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A primeira fábrica de carros de luxo da nova leva de investimentos nesse segmento no Brasil inaugurou oficialmente suas operações na quinta-feira,09, em Araquari, Santa Catarina, resultado de um investimento de 200 milhões de euros, cerca de R$ 600 milhões pela cotação atual. As instalações da alemã BMW estão ainda incompletas, apenas com a linha de montagem que agrega componentes trazidos em grande parte da Alemanha.

Áreas como as de carroceria e pintura só serão concluídas ao longo do próximo ano, quando também entrarão em produção outros quatro modelos da marca. O 320i (versão do Série 3) inaugura a linha de montagem e depois virão, na sequência, X1, Série 1, X3e Mini Countryman. Entre os poucos componentes locais que estão sendo fornecidos para a fábrica estão bancos, da Lear, e a montagem do sistema de motor, transmissão e suspensão, feitos pela Bentler.

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O preço do modelo nacional não deve ser, por enquanto, inferior ao da versão importada, vendida a R$ 134,9 mil, informa Arturo Piñero, presidente da BMW do Brasil. "Já somos beneficiados pela redução do IPI dentro do Inovar Auto", justifica o executivo, referindo-se ao desconto de 30 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados para marcas que estão investindo na produção local. O modelo nacional também deixa de recolher 35% de Imposto de Importação, mas a explicação do setor costuma ser a de que é preciso recuperar parte dos investimentos realizados.

Mercado

A inauguração da fábrica da BMW, a primeira do grupo na América do Sul, ocorre num momento em que o mercado brasileiro de veículos está em queda, inclusive no segmento de carros de luxo, que até meados do ano ainda mostrava forte fôlego. "Lamentavelmente, o mercado premium não vai crescer do jeito que vinha crescendo; ainda vai crescer neste ano e no próximo, mas não com o mesmo dinamismo", diz Piñero.

Até junho, as vendas das três principais marcas de carros de luxo que estão construindo fábricas no País - BMW, Audi e Mercedes-Benz - cresciam a um ritmo de 40% em relação a 2013, e hoje essa evolução está na casa dos 20%, ainda assim muito acima do mercado de automóveis e comerciais leves como um todo, que está caindo 9% na comparação com o mesmo período do ano passado.

As marcas premium trabalhavam com a expectativa de vendas de 100 mil unidades em 2017, mas esse volume está sendo revisto, segundo Piñero, em razão da atual situação do mercado brasileiro.

"A economia não está se expandindo e há uma grande incerteza entre os consumidores", diz o executivo, que espera por uma pequena melhora após as eleições presidenciais. Ele lembra, ainda, que o investimento do grupo é para o longo prazo e que sempre haverá momentos de expansão e contração da economia.

Arturo Piñero prevê para este ano vendas de cerca de 49 mil a 50 mil veículos de luxo no País, ante 45 mil em 2013, incluindo números da Land Rover, que também terá uma fábrica brasileira, e das marcas de super luxo, como Ferrari. Até setembro, os licenciamentos da BMW somam 10.714 unidades, 3% a mais que no ano passado, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Produção

A fábrica terá capacidade para 32 mil veículos ao ano, mas, em 2015 devem ser produzidos no máximo de 12 mil a 15 mil, diz Gleide Souza, diretora de relações governamentais. Entre 2018 e 2020 toda a produção será destinada ao mercado brasileiro, mas o grupo conta com medidas que possam melhorar a competitividade do carro nacional para iniciar exportações ao menos para a América do Sul. A unidade emprega atualmente 500 funcionários e pretende chegar a 1,3 mil até 2016.

Em seu discurso na cerimônia de inauguração, o presidente da BMW para as Américas, Ludwig Willisch, afirmou que a América do Sul é estratégica para o grupo, que também está abrindo fábricas no México e na China. "A fábrica sela nosso compromisso com o mercado brasileiro e nosso apoio ao País." O projeto foi anunciado em outubro de 2012 e a fábrica foi construída em dez meses.
Também em seu discurso, o ministro do Desenvolvimento, Mauro Borges, aproveitou para mandar um recado aos críticos da atual política econômica. "Uma empresa como a BMW não investiria em um país que estivesse à beira de um colapso. Não estamos à beira de um colapso, mas à beira de um novo ciclo de expansão." Ele creditou ao programa Inovar Auto - lançado em outubro de 2012 e que dá incentivos à produção local e taxação maior aos carros importados - a decisão de vários fabricantes de se instalarem no País.

Mas Gerald Degen, vice presidente responsável pela fábrica, citou a burocracia que é abrir uma empresa no Brasil. "Inicialmente, foram pedidas 50 licenças que depois se transformaram em 150", brincou. Entre os órgãos que tiveram de ser consultados para dar aval ao projeto ele citou, por exemplo, o Ibama, a Funai e o BNDES. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas de autos e comerciais leves somaram 282.519 unidades em setembro, baixa de 3,88% sobre as 293.916 unidades emplacadas em igual mês do ano passado e aumento de 9,02% sobre o total de 259.141 veículos de agosto, informou nesta quarta-feira (1°) a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No acumulado do ano, foram comercializadas 2.404.032 unidades de autos e comerciais leves, baixa de 8,88% sobre o acumulado de janeiro a setembro de 2013, quando haviam sido comercializados 2.638.302 veículos.

Em setembro deste ano, as vendas de caminhões e ônibus atingiram 13.801 unidades, alta de 3,42% em relação às 13.345 unidades de agosto e recuo de 13,31% sobre setembro de 2013. No acumulado de 2014, as vendas desses veículos atingiram 122.388 unidades, queda de 13,78% sobre as 141.955 unidades de igual período de 2013.

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Se forem somados motocicletas, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros veículos emplacados, o total de veículos comercializado em setembro de 2014 chegou a 436.885 unidades, alta de 8,08% sobre as 404.224 unidades de agosto e recuo de 2,92% sobre os 450.037 veículos de setembro de 2013. No acumulado de 2014, os emplacamentos totais de veículos somaram 3.769.987 unidades, 7,99% inferiores às 4.097.493 unidades de igual período de 2013.

Os financiamentos de veículos no Brasil em agosto somaram 513.948 unidades, sendo 243.766 novos e 270.182 usados, segundo dados do Sistema Nacional de Gravames (SNG), operado pela Cetip. O volume representa uma queda de 4% em relação a julho e retração de 12% na comparação com agosto de 2013. No acumulado do ano, foram financiados 4,085 milhões de veículos, baixa de 8% ante igual período de 2013.

"A expectativa de recuperação do ritmo de vendas financiadas de veículos após a Copa do Mundo acabou não se confirmando em agosto", disse Marcus Lavorato, gerente de relações institucionais da Unidade de Financiamentos da Cetip. "A estagnação da renda e o baixo nível de confiança do consumidor parecem ditar o rumo do mercado este ano", acrescentou.

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Os dados de agosto ainda mostram que os financiamentos de automóveis leves novos apresentaram uma queda de 9% em agosto ante julho, enquanto os usados recuaram 0,2%. Porém, agosto teve dois dias úteis a menos em comparação ao mês anterior. Se considerados os valores médios por dia útil, as vendas a prazo de autos leves novos diminuíram 0,4%, enquanto os usados cresceram 9,3%.

Em agosto, o tíquete médio de financiamento por tempo de uso dos autos leves novos e usados apresentou um aumento de 2,4%, na comparação anual, e passou de R$ 24,556 mil para R$ 25,143 mil. O prazo médio se manteve praticamente estável para os automóveis leves usados. Já as unidades novas apresentaram uma queda do prazo médio de financiamento de 40 meses em agosto de 2013 para 37 meses em agosto deste em 2014.

Um leilão online da Prefeitura do Recife vai colocar à venda 47 lotes de veículos e sucatas de equipamentos considerados inservíveis ou de recuperação inviável para o uso da cidade. Ao todo, estarão à venda 41 veículos  e seis lotes de equipamentos eletrônicos e mobiliário.

Interessados em adquirir algum produto deve acessar já pode acessar o site da empresa responsável pelo leilão. Quem não quiser realizar a compra pela internet pode optar pela sessão presencial, que será realizada no dia 16 de setembro, no 5º andar do edifício-sede da Prefeitura do Recife, localizado no Cais do Apolo. Os bens leiloados estarão disponíveis para visitação presencial nos dias 14 e 15 de setembro, das 8h às 13h, no pátio de veículos de Prefeitura.

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Os participantes também devem estar com seu CPF/CNPJ em situação regular junto à Receita Federal, bem como com seu endereço atualizado ou em processo de atualização no Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadoria e Serviços (Sintegra).
 



 

Os resultados ruins apresentados este ano pelas fabricantes de automóveis - queda de 16,8% na produção, de 7,6% nas vendas internas e de 35,4% nas exportações no primeiro semestre - vêm puxando para baixo o desempenho de toda a cadeia automotiva. Setores que têm dependência forte das montadoras, como os de plásticos, siderurgia e, claro, autopeças, também apresentam desempenho negativo no ano.

De abril a junho, a indústria de componentes plásticos, por exemplo, demitiu 3.133 trabalhadores. Com isso, o segmento encerrou o semestre com saldo negativo de 158 postos. Embora pareça pouco, foi a primeira vez, em 15 anos, que o número de vagas ficou negativo.

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O recuo dos pedidos da indústria automobilística, responsável por cerca de 10% das encomendas das fabricantes de produtos plásticos, foi um dos principais responsáveis pelo fraco desempenho do segmento, que caiu 1,9% na primeira metade do ano em comparação ao mesmo período de 2013.

"Começamos o ano prevendo um crescimento de 5% a 6% em nossas atividades, mas agora prevemos zero de crescimento ou até mesmo resultado negativo de 1,5% a 2%", diz José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). "Estamos operando com 67% a 70% de nossa capacidade, quando o normal é de 75% a 80%."

O segmento industrial, como um todo, é um dos mais afetados pelo desempenho mais fraco das montadoras. Dados do IBGE mostram que, no primeiro semestre, o setor industrial registrou queda de 2,6% na comparação com igual período de 2013, com "comportamento predominantemente negativo nos setores de veículos e autopeças", diz André Macedo, gerente da Coordenação da Indústria do IBGE.

Além da atividade de veículos automotores, de janeiro a junho a fabricação de peças e acessórios caiu 15,4% ante 2013. A área de metalurgia recuou 5%. "É uma cadeia cujo efeito multiplicador é muito maior do que em outros setores importantes do PIB, como alimentos e bebidas", diz Ricardo Pazzianotto, sócio da PriceWaterhouseCoopers (PwC).

Pior ano

O efeito mais imediato recai sobre o setor de autopeças, que engloba também outros segmentos, como plásticos e químicos. As montadoras compram 70% das autopeças feitas no País. O faturamento das fabricantes caiu 7,6% até junho e 12 mil postos de trabalho foram eliminados no período.

As demissões devem se acentuar a partir deste mês, com a aproximação do dissídio coletivo dos metalúrgicos. "Esperávamos uma reação do mercado, mas, como isso não ocorreu, as empresas devem acelerar as demissões", afirma o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Butori.

A previsão do Sindipeças para o ano é de queda de 8% a 9% no faturamento ante 2013, de 50% nos investimentos e de cerca de mais 5 mil demissões até dezembro. Além disso, o setor deve registrar déficit recorde de US$ 11 bilhões na balança comercial. "Dos 30 anos que estou no setor, este talvez seja o pior", avalia Butori.

A produção de aço teve redução de 1% neste ano, queda que só não foi maior em razão do religamento de um forno da ArcelorMittal, informa Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr). As vendas internas caíram 6% e as externas, 11,6%.

Lopes já dobrou para 5% a previsão de queda da produção neste ano, antes prevista em 2,5%. O setor tem 22% das vendas voltadas ao setor automotivo e também opera com elevada ociosidade. "Só em aço bruto, nossa capacidade é de 48,9 milhões de toneladas ao ano, para uma demanda prevista de 28,2 milhões de toneladas."

O presidente do IABr ressalta ainda os problemas comuns a toda a economia brasileira, como os altos custos com energia, falta de infraestrutura e alta carga tributária, "cuja consequência é a dificuldade descomunal para competir com produtos importados e para exportar".

As fabricantes de pneus, que vendem 25% da produção para as montadoras, esperavam crescer 2% neste ano, mas hoje preveem repetir os números de 2013, de 68,8 milhões de unidades. O número representará uma ociosidade de 20% a 25%, diz Alberto Mayer, presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip). "Além de tudo, a falta de vendas de pneus novos hoje comprometerá as vendas para o mercado de reposição no futuro."

O quadro não é diferente para a indústria do plástico, cuja dependência das montadoras vem crescendo. "Hoje, de 30% a 50% do custo de um automóvel é produto químico", diz a diretora de economia e estatística da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fátima Giovanna. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As exportações em valores do setor automotivo brasileiro somaram US$ 1,023 bilhão em julho, alta de 19,7% na comparação com junho e recuo de 32,2% ante julho de 2013, divulgou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesta quarta-feira, 06.

As exportações acumuladas de janeiro a julho movimentaram US$ 7,028 bilhões, queda de 24,5% ante igual período de 2013. Os valores consideram as exportações de autoveículos e máquinas agrícolas.

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O mês de julho encerrou com total de 34.233 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus exportados, alta de 40,2% na comparação com junho e retração de 36,7% ante julho de 2013. No acumulado de janeiro a julho deste ano foram exportadas 204.411 unidades de automóveis, comerciais leve

A Ford Motors reportou nesta quinta-feira, 24, lucro líquido de US$ 1,31 bilhão no segundo trimestre de 2014, aumento de 6% ante o US$ 1,23 bilhão obtido em igual período do ano passado. Segundo a empresa, o incremento se deve a um trimestre recorde na América do Norte, aos resultados firmes na Ásia e ao primeiro lucro trimestral na Europa em três anos. Por ação, o lucro trimestral foi de US$ 0,32.

A receita caiu 1%, para US$ 37,4 bilhões no período. O lucro operacional antes de impostos atingiu US$ 2,59 bilhões entre abril e junho deste ano. Analistas ouvidos pela Thomson First Call previam lucro de US$ 0,36 por ação.

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O lucro antes de impostos da Ford na América do Norte, seu maior mercado, subiu para um recorde trimestral de US$ 2,44 bilhões, ante US$ 2,32 bilhões um ano antes. A Ford disse que custos menores ajudaram a melhorar os resultados na região.

Na Europa, o lucro de US$ 14 milhões antes de impostos ocorreu graças à redução de custos e às taxas de câmbio favoráveis, disse a Ford.

Na Ásia-Pacífico, a empresa assinalou que o lucro antes de impostos de US$ 159 milhões foi recorde para o segundo trimestre, principalmente por causa de um forte crescimento na China. A Ford tem expandido a linha de produtos na China, com aumento de 26% no volume de vendas de veículos ante o segundo trimestre de 2013.

O maior problema para a Ford foi a América do Sul, onde as operações da companhia passaram de um lucro antes de impostos de US$ 151 milhões no segundo trimestre de 2013 para um prejuízo de US$ 295 milhões agora. Segundo a Ford, o volume de vendas caiu, e perdas cambiais contrabalançaram o efeito de preços mais altos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os executivos do setor automotivo preveem um segundo semestre melhor, em termos de vendas, em razão de fatores sazonais e do maior número de dias úteis. Mesmo assim, os representantes das montadoras que participam do seminário Revisão das Perspectivas 2014, promovido pela Autodata, se mantêm cautelosos.

"As vendas vão ficar um pouco melhor, algo em torno de 2%, 3%, no segundo semestre (na comparação com o mesmo período do ano passado). Eu tenho uma convicção muito forte de que não faltam clientes, o que há é uma conjuntura de fatores que está impedindo esses clientes de comprar", comenta Marcos Munhoz, vice-presidente corporativo da GM. Entre esses fatores, ele cita a alta da taxa básica de juros (Selic) e a maior seletividade dos bancos na concessão dos financiamentos.

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Para Olivier Murguet, presidente da Renault, julho ainda terá números ruins, mas os meses subsequentes serão melhores. "Eu ficaria satisfeito se agosto e setembro tivessem as mesmas vendas do ano passado", afirma. Já Fabrício Biondo, diretor de marketing da PSA Peugot Citroën, diz que o mercado passa por um ajuste natural em meio à desaceleração da economia, e após crescer bem por dez anos seguidos. "É um ajuste, no longo prazo nós vamos continuar investindo", garante.

Entre as principais preocupações do setor estão as exportações para a Argentina, que caíram fortemente no primeiro semestre, mas devem melhorar após um acordo entre os governos argentino e brasileiro. "Os exportadores estão sendo muito prejudicados pela situação na Argentina, espero que agora melhore", diz Antônio Megale, diretor de assuntos governamentais da Volkswagen.

No caso da Renault, onde as exportações respondem por quase 25% das vendas, Murguet não se mostra muito otimista com a crise do país vizinho. "O segundo semestre deve continuar fraco, ainda não temos uma visão muito clara".

A Volkswagen manteve conversas com donos da Fiat Chrysler sobre a compra da montadora italiana, informou nesta quinta-feira, 17, a revista mensal alemã Manager Magazin em seu website, sem citar fontes específicas. Os donos da Fiat estariam interessados em investir na marca Ferrari e deixar o tradicional negócio automotivo.

As ações da Fiat chegaram a saltar cerca de 5% ontem depois da divulgação da notícia, enquanto o papel da montadora alemã operava em baixa. As duas empresas soltaram notas que desmentiam o negócio.

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O interesse da Volks pela Fiat teria como foco principal a rede de distribuição da Chrysler nos EUA, mercado onde as vendas da alemã estão fracas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil é o 7º maior produtor mundial de automóveis, mas é o 21º em exportações. Apenas cerca de 15% dos veículos fabricados no País são exportados. Para completar, nos últimos anos, uma parcela desproporcional vai para a Argentina. As tarifas de importação de automóveis incentivam as montadoras estrangeiras a estabelecer linhas de montagem no Brasil para criar empregos locais.

No entanto, na avaliação do Instituto Global McKinsey, essa abordagem não ajuda o Brasil a se integrar em cadeias globais de valor, o que leva a indústria automotiva brasileira a perder produtividade em relação a seus pares. No médio e longo prazos, a perda de produtividade pode ameaçar até os empregos que se tenta preservar.

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O México, que optou por desenvolver uma indústria de classe mundial, extremamente conectada às redes globais, segue caminho inverso. Tem ganhos de produtividade. Suas plantas produzem praticamente o dobro das brasileiras.

Na avaliação de Letícia Costa, diretora do Insper e especialista em mercado automotivo, é complexa e polêmica a discussão sobre a exposição do setor à economia internacional. Ela lembra que a produção de veículos representa cerca de 20% do setor industrial do País. Qualquer mexida pode ter impacto na geração de riqueza e de emprego - para o bem ou para o mal.

"Pessoalmente, sou a favor do livre-comércio, mas na forma como as indústrias estão organizadas qualquer abertura depende de discussões políticas e vai demandar uma janela de tempo", diz Letícia. "Não pode ser feita abruptamente, sob pena de repetir os efeitos negativos que vimos nos anos 90."

Para recordar

No início da década de 90, o setor permanecia fechado e o consenso geral era que estava estagnado. Para dinamizá-lo, indústrias, trabalhadores e governo firmaram um acordo automotivo, com metas de modernização, expansão e exportação. Com ele, foi possível elevar as unidades brasileiras a um novo patamar de produção, investimento e gestão. Entre 1991 e 1993, os investimentos somaram quase US$ 1 bilhão - valor similar ao de toda a década de 80. Na sequência, os investimentos na ampliação das unidades, de quase US$ 20 bilhões até o fim da década, desconcentraram e diversificaram o setor.

Mas há o outro lado da moeda. O número de empregos ficou abaixo do esperado, porque parte das novas linhas adotou robôs. As empresas de autopeças, por sua vez, sofreram um baque. O setor era formado por um número grande de empresas brasileiras que não tiveram tempo, dinheiro e agilidade para fazer frente à concorrência das estrangeiras.

Um fator decisivo foi o câmbio. Expostos à sobrevalorização do real, perderam margem de lucro, enquanto as estrangeiras foram favorecidas a elevar as importações. Várias empresas quebraram ou foram compradas por gigantes globais.

"Proteger a indústria automotiva não é uma exclusividade do Brasil - historicamente ela é protegida no mundo", diz Letícia. Um dos argumentos que sustentam a necessidade dessa proteção é que o setor tem alta capacidade de inovação, um trunfo em um mundo cada vez mais movido a novas tecnologias. No entanto, segundo Letícia, o Brasil não tem sido eficiente em aproveitar o caráter inovador do setor. "O Brasil não consegue fazer acontecer justamente no que se refere à inovação porque as políticas criadas para o setor exigem pouco das montadoras nesse item." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A montadora Chrysler relatou um prejuízo líquido de US$ 690 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante um lucro líquido de US$ 166 milhões no mesmo período do ano anterior. Na mesma comparação, a receita trimestral cresceu 23%, para US$ 19 bilhões, e as vendas mundiais cresceram 10%, para 621 mil unidades.

Excluindo-se os encargos, a Chrysler teria lucro líquido de US$ 486 milhões. A montadora confirmou a sua previsão de ganhos para o ano de 2014, incluindo um resultado líquido entre US$ 2,3 bilhões e US$ 2,5 bilhões e embarques mundiais de 2,8 milhões de veículos.

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O resultado do trimestre foi influenciado por despesas pontuais relacionadas com a amortização de dívidas e o pagamento de mais uma parcela do acordo de aquisição da companhia pela montadora italiana Fiat, concluído em janeiro deste ano.

Na semana passada, a Fiat reportou um prejuízo líquido 319 milhões de euros, por conta das perdas causadas por custos pontuais ligados ao pagamento para a United Auto Workers referente à compra da Chrysler e também pelos resultados ruins na Venezuela. No mesmo dia, a montadora italiana revelou um ambicioso plano de cinco anos para expansão das fábricas nos EUA e na Itália e a consolidação da icônica marca Jeep, da Chrysler, em um player verdadeiramente global.

O resultado reportado hoje é o primeiro desde que a Chrysler foi totalmente adquirida pela Fiat, criando a sétima maior fabricante de automóveis do mundo sob um novo nome, a Fiat Automobiles Chrysler. Apesar da transação, a Chrysler vai continuar a reportar seus balanços separadamente por conta de seus contratos de dívida.

O presidente da Fiat, Sergio Marchionne, também confirmou na semana passada que a nova empresa deve listar suas ações na Bolsa de Nova York ainda este ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

Única entre as oito principais fabricantes de caminhões do País que até agora não havia adotado medidas para reduzir a produção, a Volvo informou, na segunda-feira, 28, que também dará férias coletivas ou folgas aos funcionários da fábrica de Curitiba (PR) nas próximas semanas. Número de pessoas e período de dispensa ainda não foram definidos.

A decisão foi anunciada após análises que indicam queda de 14% no segmento de veículos de grande porte, em que a Volvo atua. A previsão é de um mercado total de 90 mil unidades, ante 105 mil anteriormente, informa um porta-voz da Volvo.

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Incluindo todas as categorias de caminhões, dos leves aos extrapesados, a projeção de queda nas vendas varia de 3% a 10%. Até janeiro, a projeção era de crescimento de 5% a 7% ante as 154,5 mil unidades vendidas em 2013. No primeiro trimestre, os negócios caíram 11,3% em relação ao mesmo período de 2013.

O setor sinaliza para uma recuperação a partir deste mês, após medidas de aceleração da liberação de financiamentos pelo Finame, mas não serão suficientes para salvar o ano. "Trabalhamos com uma previsão de queda de 10% para o mercado total neste ano", informa o presidente da Mercedes-Benz, Philipp Schiemer.

A empresa abriu este mês um programa de demissão voluntária na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e, segundo o executivo, 700 funcionários já se inscreveram. O grupo afirma ter excedente de 2 mil trabalhadores, de um total de 12 mil.

"Já tínhamos um plano de renovação na fábrica, para torná-la mais eficiente, mas esperávamos que poderíamos resolver com o crescimento do mercado, mas, como as vendas estão caindo, tivemos de recorrer ao programa", afirma Schiemer, que ontem participou em São Paulo do V Fórum da Indústria Automobilística.

Outro grande problema, segundo ele, é a queda das exportações para a Argentina. "Exportávamos cerca de 10% da nossa produção, participação que deve cair à metade neste ano".

A fábrica do ABC está operando quatro dias por semana e deve cortar um turno de trabalho, além de dar férias a um grupo de funcionários. Na unidade de Juiz de Fora (MG) os 450 trabalhadores estão em férias coletivas. Também adoram cortes na produção MAN, Scania, Ford, Iveco, Agrale e International.

No segmento de automóveis e comerciais leves, quase todas as grandes fabricantes, entre as quais Volkswagen, Fiat e General Motors anunciaram medidas para reduzir a produção.

Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que o governo estuda medidas de estímulo às vendas de veículos. O setor espera um pacote de medidas para destravar o crédito para os financiamentos.

Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores afirma que "a questão do crédito foi o grande ponto que apontamos (ao governo) como restrição ao consumo interno".

Nesta terça-feira, 29, Moan se reúne com representantes dos governos do Brasil e da Argentina para definir uma linha de financiamento às compras de veículos brasileiros pela Argentina. Colaborou Gabriela Lara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O incentivo à demanda do mercado de automóveis por meio da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) tem efeito a curto prazo, mas não a longo prazo, afirmou na tarde desta terça-feira, 15, o presidente mundial da Renault e da Nissan, Carlos Ghosn. O executivo lembrou da tendência de esses incentivos serem antecipados pelos consumidores.

"Se todo mundo antecipa, o incentivo perde efeito (após um tempo). Os incentivos são mais para pilotar as vendas no curto prazo", afirmou Ghosn, em entrevista coletiva após a inauguração do complexo industrial da Nissan, em Resende, no lado fluminense do Vale do Paraíba. No longo prazo, o potencial de crescimento é marcado pela taxa de motorização. Segundo Ghosn, hoje o Brasil tem cerca de 175 carros por mil habitantes, em comparação com 500, na média da Europa.

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A velocidade do crescimento até esse nível de motorização, porém, tende a ser marcada pela carga tributária incidente sobre os automóveis. Ghosn citou que a carga de impostos sobre um carro pode ficar entre 40% e 45%, dependendo do cálculo. "Não tem nenhum país que eu conheça com essa carga tributária. A longo prazo, seria bom que essa carga fosse mais baixa", completou o executivo, destacando ainda a importância de haver melhorias na infraestrutura para impulsionar esse crescimento na taxa de motorização.

As vendas de veículos, incluindo caminhões e ônibus, caíram 2,1% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2013, revertendo uma alta de 4,6% verificada nos primeiros dois meses do ano. Diante desse quadro, a maioria das montadoras tem adotado medidas de corte de produção, como férias coletivas e suspensão temporária de contrato de trabalho de parte dos funcionários.

De janeiro a março foram vendidos 812,8 mil veículos, em comparação aos 830,4 mil em 2013. Só em automóveis e comerciais leves foram 775,5 mil unidades, uma queda de 1,6%. O segmento de caminhões caiu 6,8%, para 29,9 mil unidades.

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Na média de vendas por dia útil foram contabilizados 13.547 veículos nesse primeiro trimestre (com 60 dias úteis), em comparação a 14.075 no de um ano atrás (59 dias úteis), segundo fontes do mercado que fazem os cálculos com base nos números de licenciamentos do Renavam. A redução é de 3,7%.

Só no mês de março as vendas recuaram 15,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, para 240,8 mil unidades, e 7,1% menor que os números de fevereiro. Foi o pior março em vendas desde 2008 e o menor resultado mensal desde fevereiro de 2013.

Para o economista Fabio Silveira, da GO Associados, "os consumidores estão mais cautelosos em tomar crédito" por causa da recente alta dos juros e da inadimplência no ano passado. Cerca de 70% das vendas de veículos são feitas por meio de financiamento.

Os estoques também estão elevados, mas os números serão divulgados só na sexta-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Foram os estoques elevados que levaram a General Motors a anunciar férias coletivas de 14 dias para todos os trabalhadores da linha de produção de carros da fábrica de São Caetano do Sul (SP) - de 4,8 mil a 5 mil pessoas, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos local - e de 20 dias para cerca de 400 trabalhadores da unidade de motores em São José dos Campos (SP).

A MAN, fabricante de caminhões Volkswagen em Resende (RJ) vai suspender os contratos de trabalho por cinco meses de 200 trabalhadores, medida já adotada por outras montadoras.

"Estou bastante temeroso pois não é comum dar férias e lay-off (suspensão temporária) nesse período do ano", diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Aparecido Inácio da Silva.

Segundo ele, a GM abriu recentemente um programa de demissões voluntárias com a meta de obter 600 adesões, mas conseguiu apenas 348.

Cenário

Parte dos executivos do setor já teme uma piora a partir de julho, quando está previsto uma nova alta da alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que vem sendo recomposta em três etapas.

Jaime Ardila, presidente da GM América do Sul, vê, contudo, um cenário econômico menos preocupante para o segundo semestre, o que deve ajudar nos negócios automotivos. "A recente valorização do real é uma boa notícia porque mostra confiança dos investidores internacionais no Brasil."

De acordo com ele, também está entrando capital estrangeiro no País como resultado dos juros mais altos. "Embora seja de curto prazo, mostra alta confiança no Brasil comparado com os outros países emergentes."

Silveira também aposta em melhora de quadro na segunda metade do ano, e mantém previsão de crescimento de 1,7% nas vendas de veículos este ano. A Anfavea projeta alta de apenas 1,1%, para 3,8 milhões de unidades em comparação a 3,76 milhões no ano passado - que foi 0,9% menor que em 2012, a primeira queda após dez anos de crescimento no setor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Durante quatro dias, o Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, será palco de exposição com as principais novidades do trade nacional de veículos. De 10 a 13 de abril, acontecerá a segunda edição do Nordeste Motor Show, única feira da região que abrange os segmentos carros, motos e veículos náuticos. 

Mais de cem marcas estarão com produtos à venda e a estimativa é de que 45 mil pessoas compareçam ao local. O lançamento do evento aconteceu nesta quarta-feira (26), em um restaurante na Zona Sul do Recife. De acordo com o diretor do evento, Rodrigo Rumi, a principal diferença desta nova edição da feira é o aumento na oferta de produtos. “Acreditamos que haverá um acréscimo de 10% no número de expositores, o que também vai atrair mais público”, afirmou. 

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Com a proposta de se firmar como uma importante vitrine para a economia de veículos na região, novos lançamentos de automóveis, motocicletas e barcos serão apresentados em primeira mão na feira. Segundo o vice-presidente da Reed Exhibitions Machado Alcântara (empresa organizadora do evento), Paulo Octavio Almeida, já existe uma cultura estabelecida de visitação de salões de veículos em Pernambuco. 

“A escolha do Recife é simplesmente por ser o coração econômico do Nordeste, isto não há dúvida. Apesar de sediado aqui, a feira atrai pessoas também de outros estados. A estimativa, nesta edição, é que 60% do público sejam de Pernambuco e 40% de outras localidades do Nordeste”, garantiu Almeida. 

Harley Davidson, BMW, Honda, Yamaha, Shineray, Ford e Shark Boats são algumas das principais marcas presentes ao Nordeste Motor Show. Apesar de ter a proposta de ser um salão de exposições, há a possibilidade de adquirir os produtos expostos. Segundo Paulo Octavio Almeida, no mínimo, o lucro gerado pelo evento está na faixa dos R$ 30 milhões.

Os apaixonados por automóveis podem garantir seus ingressos através do site do evento. Os preços para quem comprar antecipado estão R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada). Distribuidores locais, interessados em expor produtos na feira, também ainda podem se inscrever, entrando em contato com a organização do salão. 

Os 96 veículos apreendidos na cidade de Paulista podem ser leiloados em breve. A Secretaria de Mobilidade e Transporte do município estuda a possibilidade de realizar o evento, pois o depósito onde os automóveis estão guardados está próximo de seu limite de armanezamento. 

Segundos dados divulgados pela prefeitura, do início desse ano até o final da primeira quinzena de março já foram apreendidos 63 motocicletas e 33 carros na cidade. Entre os veículos apreendidos encontram-se duas motos novas ainda sem emplacamento e um carro com débitos que chegam a um valor de mais de R$ 6 mil, valor referente ao atraso do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automores (IPVA) e infrações de trânsito. 

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Outras irregularidades que levaram a apreensão dos veículos foi o uso de sandálias e a ausência de capacete por parte dos motociclistas. No entanto, o condutor tem o direito de comparecer ao local da infração para o automóvel seja liberado. Caso isto não ocorra, o veículo é recolhido.  

Com informações da assessoria  

 

 

 

Começa nesta segunda-feira (17) um Mutirão do Seguro Obrigatório Contra Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). A ação segue até a sexta-feira (28), no Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra.

Os atendimentos acontecem das 8h às 12h e das 14h às 17h30, e a previsão é que sejam realizadas 220 audiências. Quem coordena o mutirão é a juíza Luzicleide Vasconcelos, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

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A produção de automóveis apresentou recuo de 18,2% em janeiro, na comparação com janeiro do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado puxou a queda de 5,4% na produção de bens duráveis no período.

A redução na fabricação de automóveis pode ser já um reflexo da diminuição nas exportações brasileiras para a Argentina, mas ainda não é possível mensurar esse impacto, avaliou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

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"A gente não sabe exatamente o quanto isso foi impactado (pela redução nas exportações para a Argentina). A questão de nível de estoque é algo importante, isso leva a um ritmo de produção mais moderado do setor, tentando regular a produção corrente com o estoque existente", justificou Macedo.

Na direção oposta, a fabricação de caminhões teve um aumento de 8,7% em janeiro, em relação a janeiro de 2013. "Caminhões vão na contramão desse resultado de automóveis", apontou o gerente do IBGE.

Como resultado, o setor de bens de capital teve expansão de 2,5% em janeiro ante janeiro do ano passado. "A categoria de bens de capital cresce há 13 meses. A produção cresceu durante todo o ano de 2013, mais em janeiro de 2014", lembrou o pesquisador.

Obras para a mobilidade urbana, ruas sendo fechadas para uso exclusivo de pedestres, estações de aluguel de bicicletas. Mesmo com tantas ações com o objetivo de minimizar os impactos do trânsito, 26,1% dos recifenses ainda pretendem adquirir um automóvel. Os dados são de um levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). 

Do total de 624 entrevistados, 93,9% já tem carro quitado ou ainda em pagamento. Ainda assim, mais de 20% se organizam para comprar um novo automóvel em até um ano. Dos que pretendem adquirir um novo automóvel, 47,2% confirmaram que investirão em carros novos, dado que mostra a contínua demanda para os fabricadores de veículos. 

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Sobre a forma de pagamento, os recifenses se dividem entre o financiamento (41,7%) e à vista (31,9%). Os principais polos de venda de carros lembrados pela população foram a Avenida Caxangá (28,2%), Shopping do Automóvel, em Olinda (16,6%) e a Avenida Mascarenhas de Morais (14,1%). 

Seguros – O aumento na procura por veículos também reflete em mais investimento nas empresas de seguro; 69,3% garantiram que vão adquirir automóveis com seguro. Outro dado relevante é que a maioria (32,1%) não sabe o valor da despesa mensal que terá com o carro.

Em relação à pesquisa anterior de demanda de automóveis, feita pelo IPMN em novembro de 2012, há um crescimento de 6,1% no número de indivíduos interessados em comprar um veículo. 

A empresa automobilística Carlsson apresentou nesta sexta-feira o primeiro carro coberto de ouro, no Salão do Automóvel de Genebra.

A empresa alemã usou cerca de mil lâminas de ouro para cobrir a metade da carroceria do veículo, uma Mercedes S500, parte de uma de uma edição especial exclusiva, com somente 25 exemplares.

O volante e parte do painel também são cobertos de ouro, e o assentos são de couro. Cada veículo demorou 14 dias para ficar pronto, e o ouro usado em cada um deles tem um valor de €12.000, segundo a empresa.

O modelo se chama "Carlsson CS50 Versailles", em homenagem ao Palácio de Versalhes, castelo erguido nas proximidades de Paris pelo rei absolutista francês Luis XIV (1638-1715), conhecido como "Rei Sol" pelo luxo em que vivia.

O veículo apresentado em Genebra custa € 359.000 (cerca de U$ 500.000). Dez modelos já foram reservados, principalmente por empresários chineses.

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