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A fábrica que a Fiat está construindo em Goiana (PE) não terá como primeiro produto um carro da marca italiana. O modelo inaugural da unidade será o Jeep Renegade, que foi apresentado na segunda-feira, 4, no Salão de Genebra (Suíça).

Após muitas especulações, a informação foi confirmada por Sergio Marchionne, presidente mundial da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) - nova denominação do grupo - durante o primeiro dia de prévia do evento, que abre as portas na quinta-feira, 6, para o público. De acordo com o executivo, o utilitário começa a ser produzido em Goiana em 2015. O modelo começa este ano a ser fabricado em Melfi, na Itália, e também será feito na China, mas apenas em 2016.

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A expectativa é de que o Renegade, que tem visual retrô, passe a competir no mercado brasileiro com modelos como Honda CR-V e Toyota RAV4. O preço, ainda não divulgado, é estimado em R$ 80 mil.

Após o início da fabricação do jipe, a Fiat passará a fazer também na fábrica pernambucana um carro compacto que está em fase de desenvolvimento no Brasil. Espera-se ainda que saia das linhas de produção da unidade o utilitário que a marca prepara para concorrer com o Ford Ecosport - com porte menor que o do Renegade.

Características

O utilitário esportivo Jeep Renegade foi desenvolvido nos Estados Unidos, mas traz uma plataforma italiana, a do monovolume 500L. O modelo, importado da Itália, chegará ao mercado dos EUA apenas em 2015.

O modelo tem 16 combinações de motor e câmbio, entre eles o automático de nove marchas - inédito no segmento de utilitários compactos. Embora essa transmissão não esteja confirmada ainda para o modelo brasileiro, aqui ela poderá ser combinada com o motor 2.4 Multiair a gasolina. No mercado, comenta-se ainda a possibilidade de o jipe utilizar no País um motor 1.8 da Fiat.

O carro tem teto solar panorâmico e um sistema de tração que permite até cinco formas de ação do recurso off-road.

Rentabilidade

Em conversa com jornalistas no Salão de Genebra, Sergio Marchionne afirmou que espera que a nova fábrica no Brasil melhore a rentabilidade da montadora no mercado brasileiro até 2017.

Em 2013, enquanto as vendas da montadora no mundo cresceram 3% (incluídos os modelos da Chrysler), no Brasil, elas recuaram 7%. O fraco desempenho foi creditado, entre outros fatores, à inflação de custos e à maior competição no mercado.

As vendas mais fracas no País, o mais importante mercado da montadora, foram um dos motivos que fizeram a FCA anunciar em janeiro que espera lucros 23%menores do que os projetados inicialmente em suas operações este ano.

“Eu estou absolutamente convencido de que até 2017, que será o primeiro ano completo de produção da fábrica de Pernambuco, nós retornaremos a ter margens de dois dígitos no Brasil”, disse Marchionne.

No mês passado, 11 fornecedoras anunciaram um investimento conjunto de R$ 2 bilhões na nova fábrica da montadora. As empresas, que ficarão instaladas na área do complexo de Goiana, calculam criar 4 mil postos de trabalho.

O grupo será responsável por 40% do abastecimento de peças da fábrica. Está previsto um segundo parque de fornecedores, numa região de 20 a 30 quilômetros distante do complexo, cujas negociações estão em andamento, segundo informou um porta-voz da Fiat.

Sozinha, a montadora está investindo R$ 4 bilhões na nova fábrica, que terá 4 mil funcionários diretos. Também serão investidos R$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas de veículos novos, caminhões e ônibus no Japão apresentaram crescimento de 15% em fevereiro ante igual mês de 2013. Esse foi o sexto mês consecutivo de expansão nas vendas, com os investidores antecipando as compras de veículos para antes de abril, quando haverá aumento de impostos sobre as vendas.

A comercialização total de veículos no mercado japonês somou 336.176 unidades no mês passado, ante 292.453 unidades em fevereiro de 2013, segundo informou hoje a Associação Japonesa de Fabricantes de Automóveis.

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A Toyota vendeu 153.176 veículos em fevereiro, o que representou um incremento de 13,4% em relação ao mesmo mês de 2013. A Nissan comercializou 53.674 automóveis, com queda de 0,5% em relação a um ano antes. Já a Honda Motor viu suas vendas crescerem 39,2% em relação a fevereiro de 2014, para 39.998 unidades. Fonte: Dow Jones Newswires.

Com a entrega dos boletos do licenciamento 2014 prevista para fevereiro e a greve dos Correios acontecendo, o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) disponibiliza formas alternativas para pagar a taxa. A primeira é feita através do site, onde é possível emitir o boleto, tanto para pagamento parcelado, quanto para pagamento único. O órgão lembra que, no caso de parcelamento do seguro DPVAT, possível para motos, ônibus e microônibus, este deve ser feito em outro site.

A outra opção para emissão de boleto, parcelado ou em cota única, é nos pontos de atendimento do Detran-PE. Quando os Correios retomarem suas atividades, o boleto será enviado às residências, mas, neste caso, será exclusivamente para pagamentos parcelados.

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O licenciamento é composto pelas taxas: Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), taxa de licenciamento, taxa de Corpo de Bombeiros e multas. É necessário pagar todas as taxas do licenciamento para ter acesso ao certificado de registro e licenciamento veicular (CRVL), documento de porte obrigatório.

Prazo limite para circular com CRLV 2013, de acordo com as placas:

1, 2, 3 e 4: 30/06/2014

5, 6 e 7: 31/07/2014

8, 9 e 0: 31/08/2014

Com informações da assessoria

 

 

Um engavetamento envolvendo sete carros dificultou o tráfego de veículos na BR-101, na tarde desta quarta-feira (29). O acidente aconteceu nas proximidades da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), na via local da BR, sentido Avenida Caxangá.  

Segundo a administradora Fabiana Amorim, motorista de um dos carros envolvidos no choque, um caminhão não conseguiu frear a tempo e atingiu a traseira de um carro. Em efeito dominó, os veículos foram colidindo. No meio da confusão, o condutor de um dos veículos se identificou como policial e, armado, ameaçou de morte o caminhoneiro Claudinei Nascimento Barbosa, de 37 anos. 

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“Quando eu desci do viaduto, vinha em torno de 60, 70 km/h. Aí, de repente, um engarrafamento do ano. Brequei, mas carro carregado não tem freio, aí saiu engavetando”, afirmou o motorista. O veículo carregava material derivado de britas, segundo o condutor. A Polícia Rodoviária Federal fez o controle do trânsito que já flui normalmente no local. 

*Com informações de Juana Acioli

A montadora Ford anunciou nesta quarta-feira, 22, um recall dos caminhões Cargo 816 e 1119, modelo 2004, produzidos de 8 de junho de 2013 a 10 de janeiro de 2014. Proprietários de Cargo 816, com chassis de EBS50610 até EBS59912, e proprietários dos caminhões 1119, de EBS42873 até EBS61071, devem comparecer a um distribuidor autorizado para substituição das cintas de fixação do reservatório de combustível.

A empresa informou ter constatado possibilidade de soltura das cintas e consequente desprendimento do reservatório. Em decorrência do defeito, ocorre a parada do motor e eventual vazamento de combustível, com risco de incêndio e acidentes graves e fatais, com possíveis danos físicos aos ocupantes do veículo e terceiros. A empresa disponibiliza o telefone 0800 703 3673 e o site www.ford.com.br para mais informações.

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A fabricante de autopeças SKF inicia recall de 86,8 mil articulações axiais, componente instalado próximo à barra de direção. Há riscos de rompimento da peça, o que pode causar acidentes.

As peças foram distribuídas ao mercado de reposição e podem ser usadas em 34 modelos da Audi, Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen. Segundo fontes do mercado, esse é o segundo recall feito diretamente por uma fabricante de autopeças no País. A primeira teria sido realizada pela TRW em 2008. Normalmente, as convocações são feitas pelas montadoras.

A SKF informou que as peças foram fabricadas por uma empresa parceira do grupo, a Techsus. Também afirmou que, do lote defeituoso, 18 mil ainda estão no mercado, pois as demais já foram recolhidas.

A empresa orienta os proprietários que efetivaram algum reparo no veículo próximo à barra de direção a partir de 2 de setembro de 2013 a verificarem nas oficinas se a peça usada faz parte do lote defeituoso, de numerações 0813, 0913 e 1013. Nesses casos, a peça será substituída gratuitamente.

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Na lista de veículos que podem utilizar o componente estão modelos antigos como o 147 e o Oggi, da Fiat, e novos como o EcoSport, da Ford e Beetle, da Volkswagen. Não há dados que indiquem quantos veículos estão usando as peças defeituosas e quantas delas ainda estão nas lojas de reposição e oficinas.

Na semana passada, a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ) divulgou que, em 2013, o Brasil registrou número recorde de recalls. Foram realizadas 109 campanhas, ante 67 no ano anterior. Desse total, 58 campanhas envolviam veículos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um acidente envolvendo três veículos deixou o trânsito complicado na manhã desta terça-feira (14), na Avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Segundo informações do Corpo dos Bombeiros (CBMPE), o condutor de um dos carros, um homem de 39 anos, ficou ferido na colisão e foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ibura com suspeita de trauma na coluna.

A colisão aconteceu em frente ao Geraldão, no sentido cidade, e deixou o trânsito complicado na área. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) foi ao local para organizar o tráfego na via.

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Balanço - De 0h às 13h30, o Corpo de Bombeiros registrou 18 ocorrências, com destaque para um acidente na PE-28, sentido Gaibu, que deixou duas pessoas mortas e um acidente na UR-07, em que uma condutora de moto morreu ao se chocar com dois pedestres na descida de uma ladeira no bairro.

Será anunciada nesta sexta-feira (10) a Operação Verão 2014, nas rodovias estaduais, que acontecerá nos finais de semana de janeiro e no primeiro de fevereiro. O objetivo é proporcionar maior mobilidade e segurança aos usuários das rodovias estaduais.

Estão envolvidos nesta ação a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), o Departamento de Estradas e Rodagem do Estado (DER-PE), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros (CBMPE). Estes órgãos estão responsáveis por intensificar os trabalhos na PE-060, principal rota para as praias do Litoral Sul, e a PE-035, que dá acesso ao Litoral Norte, reforçando a segurança e a fiscalização para melhorar o tráfego e prevenir acidentes.

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Através de uma central de comunicação, que funcionará no Posto 6 do Batalhão da Polícia, na PE-060, equipes da Secretária de Defesa Social (SDS) e do DER vão fornecer boletins de trânsito, informações sobre o tráfego e reversões, quando necessárias, rotas e horários alternativos. Panfletos serão distribuídos por agentes educativos aos condutores, informando sobre as rotas alternativas à esta rodovia.

 

 

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse nesta terça-feira, 7, que o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que começou a vigorar no dia 1º de janeiro e passará por novo ajuste em junho, não deve impactar na manutenção dos empregos no setor. "Quando ocorreu a redução do IPI, o (ministro da Fazenda, Guido) Mantega pediu a manutenção do emprego e nós fizemos até mais do que isso", afirmou. "Não acredito que há ameaça ao emprego."

Segundo Moan, em maio de 2012 o setor tinha 145 mil empregados e agora possui 153,5 mil. "Não só cumprimos o acordo, como adicionamos mais de 8 mil postos de trabalho", afirmou. De acordo com os dados da Anfavea, o número de empregos diretos nas montadoras em 2013 foi 26,4% maior do que a média registrada nos últimos dez anos.

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Moan, que também é presidente da General Motors (GM), não quis comentar as recentes demissões na montadora.

De acordo com o dirigente, a redução do IPI garantiu que o setor gerasse mais de R$ 8 bilhões em impostos para o governo federal, com tributos como PIS/Cofins, IPVA e ICMS. "Eu falei isso para o Mantega, esses números ele conhece, mas houve uma decisão política por parte do governo", disse.

Moan afirmou ainda que o setor não trabalha com a hipótese de o governo voltar a reduzir o IPI. "O governo tomou a decisão dele, os decretos estão publicados e esse é o cenário que estamos trabalhando. Prefiro que a gente esteja bem do que eu tenha de pedir alguma coisa."

O Google anunciou, nesta segunda-feira (6), uma parceria com montadoras de automóveis que tem como objetivo implantar o sistema operacional Android nos carros. A sociedade é denominada Open Automotive Alliance (OAA), e se consolidou entre a fabricante de placas gráficas Nvidia e grandes marcas do automobilismo, como Audi, GM, Honda e Hyundai​. O objetivo é lançar, até o final de 2014, veículos que tenham o sistema mobile do Google incluso. 

“Milhões de pessoas já estão familiarizadas com o Android e o usam todos os dias. A expansão para os automóveis permitirá uma integração mais fácil entre a tecnologia mobile e os carros oferecendo aos motoristas uma experiência perfeita para que se concentrem na estrada”, disse o vice-presidente sênior do Android, Sundar Pichai.​

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A presidente da unidade global de consumo conectado da GM, Mary Chan, também se pronunciou e afirmou durante a CES 2014, que enxerga uma grande oportunidade do uso do Android em conjunto com o novo serviço de conectividade OnStar 4G. Esse novo serviço oferece uma loja de aplicativos com foco em notícias, previsão do tempo e música. 

As alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis e utilitários serão elevadas nos primeiros seis meses de 2014. De acordo com o Ministério da Fazenda, em julho, o governo poderá adotar novas alíquotas, variando de 4% a 13%.

De janeiro a junho, o IPI dos veículos até 1.0 vai de 2% para 3%. No caso dos carros flex de 1.0 a 2.0, a alíquota sobe de 7% para 9%. Nos movidos a gasolina de 1.0 a 2.0, de 8% para 10%. Nos utilitários e nos utilitários para transporte de carga, a alíquota sobe de 2% para 3%. Já os caminhões seguem com alíquota zerada indefinidamente.

O governo também aumentou o IPI dos móveis de 3,5% para 4%. A alíquota cheia destes produtos é de 5%. A recomposição gradual do IPI dos carros e dos móveis resultará num aumento de R$ 1,146 bilhão na arrecadação.

Clique no link abaixo e confira a tabela completa.

O vice-presidente de Relações Governamentais e Assuntos Corporativos para a América do Sul da Ford, Rogelio Golfarb, disse nesta quinta-feira, 12, que acredita no início de um novo ciclo do setor automotivo do Brasil. Se desde 2004 o mercado crescia a taxas de dois dígitos, a partir de agora o aumento deve ser bem mais modesto. Golfarb afirmou esperar para 2014 um avanço entre 1% e 2%.

Em evento da montadora de encerramento do ano, na capital paulista, Golfarb disse que é precipitado fazer projeção com variáveis em aberto, como a nova taxa do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o tributo será mantido até 31 de dezembro e que, após essa data, haverá reajuste.

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O dirigente da Ford afirmou também que é preciso esperar a definição sobre a implantação de air bag e ABS. Mantega disse nesta quarta-feira, 11, que o governo poderia adiar a entrada em vigor da medida que obrigaria, a partir do próximo ano, que 100% dos carros fabricados no Brasil tivessem esses itens de segurança. Golfarb afirmou que "ainda é cedo" para analisar o impacto das novas taxas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), anunciadas ontem. "Vamos esperar dezembro e a definição dessas variáveis para fazer projeções", disse Golfarb.

Cenário

Golfarb disse, durante seu discurso no evento, que as vendas de veículos neste anos podem não chegar ao nível de 2012. A explicação, segundo ele, está na maior cautela do setor financeiro na liberação de crédito. O dirigente da Ford afirmou também que existe um descolamento entre o volume de vendas e a produção por três razões: substituição de importados, principalmente devido ao programa Inovar-Auto, exportação de automóveis e o alto nível de estoques. Como prevê um novo ciclo para o mercado automotivo - ainda de crescimento, porém bem mais modesto -, Golfarb mostrou preocupação de que haja ociosidade nas fábricas em razão dos altos investimentos anunciados pelas montadoras no Brasil recentemente.

No mês de outubro, sete entre as dez atividades que integram o varejo ampliado - que inclui as atividades de material de construção e de veículos - na Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cresceram em volume de vendas em relação a setembro, segundo o IBGE. As vendas de veículos impulsionaram o resultado geral do conceito ampliado, enquanto as perdas dos supermercados foram mais sentidas no varejo restrito.

Em outubro, houve aumento sobre setembro no volume vendido nas atividades de Veículos e motos, partes e peças (6,2%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,0%); Livros, jornais, revistas e papelaria (1,5%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,2%); Material de construção (0,9%); Combustíveis e lubrificantes (0,6%); e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%).

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Na direção oposta, contribuíram negativamente para o resultado do varejo em outubro os segmentos de Móveis e eletrodomésticos (-0,2%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%); e Tecidos, vestuário e calçados (-0,4%).

Após vários adiamentos, a marca britânica Land Rover deve anunciar no começo de dezembro investimento de R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão em uma fábrica no Rio de Janeiro. É possível que o projeto seja anunciado em etapas.

A marca do grupo indiano Tata, que também reúne a Jaguar, é especializada na produção de utilitários esportivos premium. O modelo mais barato à venda no Brasil é o Freelander, por R$ 162 mil. O preferido dos consumidores, contudo, é o Evoque, que custa entre R$ 179,5 mil e R$ 264 mil.

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A Land Rover deve ser a terceira marca de veículos premium a anunciar fábrica no Brasil nos últimos dois meses. Em setembro a Audi anunciou unidade no Paraná (na linha da coligada Volkswagen) e em outubro a Mercedes-Benz confirmou unidade em São Paulo. No ano passado, a BMW havia escolhido Santa Catarina.

Segundo fontes do setor automotivo, a Land Rover deve optar por Itatiaia, na região onde já estão PSA Peugeot Citroën e a MAN/Volkswagen, e onde a Nissan vai inaugurar fábrica em 2014. Resende, contudo, ainda tenta conquistar o projeto.

Comenta-se no mercado que a fábrica deve ter capacidade para 20 mil a 30 mil veículos ao ano, volume similar ao das alemãs Audi, Mercedes e BMW. Os três projetos têm investimentos na casa dos R$ 500 milhões.

Ao participar na terça-feira, 12, em São Paulo, do seminário Fóruns Estadão sobre a Região Sudeste, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, Julio Bueno, esquivou-se de confirmar o projeto. “Pergunte à Land Rover”, respondeu, ao ser questionado. Recentemente, o Rio perdeu a fábrica de caminhões da marca chinesa Foton que, um mês após assinar protocolo para instalação em Itatiaia ou Seropédica desistiu do projeto e foi para Guaíba (RS).

Incentivos

Na disputa pela fábrica da Land Rover, que terá produtos de alta qualidade e tecnologia, São Paulo ainda não perdeu totalmente as esperanças. Em junho, o governador Geraldo Alckmin entrou com Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins) questionando incentivos fiscais que o Rio oferece para atrair empresas. Os processos estão no Supremo Tribunal Federal (STF).

De janeiro a outubro, a Land Rover vendeu 8.920 veículos no Brasil, todos importados do Reino Unido. O volume é 30% maior que o de 2012. A BMW vendeu 11.523 unidades, a Mercedes-Benz, 10.511 e a Audi, 5.601, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

O Brasil será o quarto país a abrigar fábrica da Land Rover. O grupo tem três plantas no Reino Unido, onde nasceu, uma na China (em construção em parceria com a Chery) e uma unidade de CKD (veículos desmontados) recém inaugurada na Índia. A tradicional marca britânica foi comprada da Ford pela indiana Tata Motors em 2008. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O volume de venda de carros na China atingiu em outubro o maior nível em nove meses em meio a sinais de que o crescimento econômico do país está encontrando um caminho mais estável.

De acordo com a associação de montadoras da China, as vendas de veículos de passageiros, como sedãs, utilitário esportivo (SUV), crossovers e minivans, totalizaram 1,61 milhão, uma alta de 24% ante o mesmo mês do ano passado. O volume de vendas de outubro foi o mais alto desde janeiro, quando as vendas de carros foram distorcidas por um importante feriado no país.

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O número combinado de vendas de veículos de passageiros e comerciais chegou a 1,93 milhões, um avanço de 20%, segundo os dados da associação.

Nos primeiros 10 meses deste ano, as vendas de veículos de passageiros subiram 15%, para 14,46 milhões de veículos na China.

Algumas marcas que estão tentando aumentar sua presença na China tiveram fortes ganhos ao longo desse período. Devido à sua linha de SUV, a Ford e seus parceiros venderam 741.818 veículos na China nos primeiros 10 meses deste ano, um aumento de 52% em comparação com o ano anterior, e superaram os 626.616 veículos vendidos em 2012.

A Dongfeng Peugeot Citroën Automobile disse que vendeu 447.198 veículos no período de janeiro a outubro, um aumento de 26% ante o ano anterior, superando os cerca de 440 mil veículos vendidos em 2012 inteiro. A joint venture pretende vender 550 mil veículos na China este ano.

No mesmo período, as vendas da Hyundai Motor na China totalizaram 840.954 veículos, um aumento de 24% em relação ao mesmo período do ano anterior, disse a empresa.

Marcas japonesas também registraram fortes ganhos em comparação com baixos resultados das vendas do ano anterior, quando uma disputa diplomática entre Pequim e Tóquio prejudicou os fabricantes de automóveis japoneses. As vendas da Honda na China em outubro mais do que triplicaram para 75.150 veículos e as vendas da Nissan mais que dobraram para 114.700 veículos. A Toyota e seus parceiros venderam 82,4 mil veículos na China, um aumento de 81% na comparação anual.

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis vai subir em 1.º de janeiro, mas não integralmente. A alíquota a ser aplicada será definida até o fim do ano. A decisão foi anunciada ontem, em São Paulo, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao presidente da Associação Nacional do Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan.

"Ficou claro que a alíquota não voltará integralmente e pedimos que seja a menor possível", disse Moan, após o encontro. "Para nós, o melhor mesmo seria manter como está hoje."

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Após passarem por duas mudanças em maio de 2012 e março, as alíquotas estão em 2% para carros 1.0, em 7% para carros até 2.0 flex e em 8% para a gasolina. As taxas antes do corte promovido no ano passado eram, respectivamente, de 7%, 11% e 13%.

Recentemente, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, havia citado estudos para uma prorrogação do corte até o fim do primeiro trimestre.

A decisão de Mantega foi anunciada no mesmo dia em que saíram os resultados das vendas em outubro. Houve crescimento de 6,6% em relação a setembro, mas queda de 3,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi o segundo melhor outubro da história, com 330,2 mil unidades, incluindo caminhões e ônibus. O recorde para o mês foi em 2012, com 341,7 mil veículos.

No ano, contudo, a soma de 3,110 milhões de veículos vendidos é 0,65% inferior ao resultado do mesmo período de 2012. Para atingir a nova meta da Anfavea, de crescimento de 1% a 2% em relação a 2012, o setor terá de vender, no mínimo, 364 mil veículos este mês e em dezembro, número alcançado somente uma vez, em julho do ano passado.

Só o segmento de automóveis e comerciais leves, beneficiado pelo IPI menor, vendeu 313,8 mil unidades em outubro, alta de 6,6% ante setembro, mas redução de 4% em relação a outubro de 2012. No ano, as vendas somam 2,641 milhões de unidades, 1,3% a menos que no mesmo período do ano passado.

O sócio-diretor da consultoria Go Associados, Fábio Silveira, não vê para os próximos meses "um ambiente econômico que favoreça o fortalecimento da indústria automobilística". Para ele, câmbio mais elevado, desaceleração da massa salarial e crédito mais caro são fatores que inibirão as vendas.

O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flavio Meneghetti, informou que o resultado de outubro é consequência, em parte, de o mês ter um dia útil a mais que em setembro.

Meneghetti aposta que a perspectiva de volta do IPI, ainda que parcialmente, deve provocar aquecimento nas vendas nos dois últimos meses do ano, "equilibrando o resultado final de 2013".

Segundo analistas do mercado, mesmo com todas as promoções realizadas em outubro, com a maior oferta de financiamentos sem juros e prazos de até 60 meses, o estoque de fábricas e lojas continua alto, próximo a 40 dias de vendas, mesmo nível do fim de setembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou, nesta segunda-feira, 21, que a produção brasileira de veículos - automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus - terá um "crescimento extraordinário, acima de 5%" em 2014 sobre 2013, após um aumento estimado em 11,9% neste ano ante 2012. Caso as estimativas sejam concretizadas, a produção deve atingir 3,7 milhões de veículos em 2013 e encostar na marca de 4 milhões em 2014, com 3,9 milhões de unidades.

Foi a primeira estimativa feita para o mercado automotivo no próximo ano pelo presidente da Anfavea. "Não tenho dúvida de que em 2014 teremos queda nas importações, que o licenciamento de veículos crescerá por causa dos veículos produzidos no Brasil e que as exportações crescerão", afirmou o presidente da Anfavea, durante o Congresso Autodata, em São Paulo (SP).

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Moan afirmou que no último dia 15 de outubro o setor atingiu 3 milhões de unidades produzidas em 2013, marca obtida no período mais curto dentro de um ano na história da indústria automotiva. Segundo a Anfavea, nos três anos passados a marca foi atingida apenas em novembro.

Para o presidente da Anfavea, a principal ação de 2014 por parte da entidade será trabalhar com o governo na elaboração do Inovar-Auto 2, já que o atual regime automotivo termina em 2017. "A indústria é madura e precisa iniciar já o planejamento para o período que terá início em 2018 e será concluído entre 2025 e 2030", afirmou.

IPI

Moan manteve o ceticismo em relação à prorrogação da alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente em veículos, que termina em janeiro, mesmo com o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, anunciando, semana passada, a possibilidade de prorrogação para março de 2014. "O que o Pimentel colocou sobre a prorrogação do IPI é desejo dele e que deve ser analisado por outro ministério que não o dele", disse. "A Anfavea não discute a prorrogação do IPI e todos os sinais que temos até agora é que o governo federal tem reduzido drasticamente as desonerações."

Moan, que segue hoje para Belo Horizonte (MG) onde participará do lançamento do programa de renovação da frota de caminhões daquele Estado, disse ainda que pretende negociar com o setor um programa nacional de renovação da frota desses veículos. "Na Fenatran (Feira Internacional do Transporte, que acontece na próxima semana), pretendo reunir as entidades e discutir um projeto único", afirmou.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse na manhã desta quinta-feira, 17, que a "tendência" é que o governo federal atenda o pedido das montadoras e prorrogue a redução do IPI dos automóveis pelo menos até o fim de março de 2014. No calendário atual, a alíquota do imposto voltaria ao patamar anterior em janeiro. Pimentel participa do lançamento de um automóvel da Hyundai na fábrica da Caoa, em Anápolis (GO).

O ministro disse que a ampliação do prazo de vigência do IPI menor está sendo analisada pelo Ministério da Fazenda, que avalia o impacto da medida na arrecadação e o cumprimento das metas fiscais, mas que "há possibilidade de o pleito ser atendido". As montadoras pleiteiam a prorrogação por causa dos grandes estoques nos pátios das fábricas e da queda nas vendas de automóveis registrada nos últimos dias.

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O vice-presidente executivo da Toyota, Luiz Carlos Andrade, apresentou nesta terça-feira, 15, ao Ministério da Fazenda propostas para incentivar a produção e venda de veículos híbridos no País. Ele se reuniu com o secretário de Política Econômica, Márcio Holland. Ao final do encontro, Andrade afirmou que não poderia dar detalhes das alternativas apresentadas pela montadora.

"Tivemos uma conversa exploratória a respeito das possibilidades de a gente vir a produzir o veículo híbrido no País", disse. "Viemos apresentar algumas alternativas e ouvir do governo como ele recebe uma iniciativa como essa. Nesse momento, eles ouviram e se comprometeram a examinar para termos uma nova conversa."

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Em julho, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) pediu ao governo a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para importação de uma cota de automóveis híbridos e elétricos até 2017. Hoje, o IPI para esse tipo de veículo é de 25%. Andrade afirmou hoje que "a ideia inicial e viável" seria primeiro importar, para depois pensar em um processo de montagem e produção.

Atualmente o veículo híbrido é produzido apenas na Ásia pela empresa - fabricado no Japão e montado na China e na Tailândia. A tecnologia híbrida inclui, por exemplo, carros com motor elétrico acoplado a motor a combustão ou mesmo aqueles que são carregados na tomada. A Toyota possui hoje três fábricas de veículos com motor a combustão em São Paulo.

A Federação nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou a lista dos veículos mais vendidos no Brasil no mês de setembro. Em comparação com agosto, foi vendido menos carros e mais motos, sendo o total de 221.421 carros e 72.540 motos. Contra 241.695 carros e 71.020 motos no mês de agosto, em todo o território Nacional.

A líder de vendas continua sendo a motocicleta Honda CG 150, seguida pelo Volkwagen Gol. Confira os cinco carros e as cinco motos mais vendidas no país:

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Motos:

1 – Honda GC 150 – 25.278 unidades vendidas, totalizando 257.098 unidades no ano.

2 – Honda Biz – 17.287 unidades vendidas, totalizando 180.820 unidades no ano.

3 – Honda CG 125 – 15.796 unidades vendidas, totalizando 154.306 unidades no ano.

4 – Honda Nxr 150 (Bros) – 12.836 unidades vendidas, totalizando 129.690 unidades no ano.

5 – Honda Pop 100 – 8.045 unidades vendidas, totalizando 75.928 unidades no ano.

Carros:

1 – Volkswagen Gol – 21.017 unidades vendidas, totalizando 187.108 unidades no ano.

2 – Fiat Uno – 13.107 unidades vendidas, totalizando 139.567 unidades no ano.

3 – Fiat Siena – 12.003 unidades vendidas, totalizando 91.482 unidades no ano.

4 – Ford Fiesta – 10.993 unidades vendidas, totalizando 93.518 unidades no ano.

5 - Fiat Strada – 10.746 unidades vendidas, totalizando 95.326 unidades no ano.

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