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A polícia da capital filipina informou na manhã deste domingo que o autor do ataque em um cassino em Manila, capital das Filipinas, na sexta-feira, é um homem altamente endividado e viciado em jogos, confirmando as suspeitas de que o incidente não se tratava de um atentado terrorista.

Na sexta (2), um homem armado foi filmado entrando em um cassino em Manila, atirando para o alto e queimando mesas com gasolina. O ataque matou pelo menos 38 pessoas, em um complexo que reúne hotéis, restaurantes e lojas. O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo incidente, mas autoridades disseram que o ataque não aparentava ser terrorista. Além das dezenas de mortos, mais de 70 pessoas tiveram ferimentos leves na tentativa de fugir do local.

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A família do homem identificado como autor do atentado confirmou sua identidade como sendo a de Jessie Carlos, casado, pai de três filhos e ex-empregado do Departamento de Finanças do governo filipino. O pai de Carlos disse a repórteres que o filho não tinha conexões com organizações terroristas.

Em 2014, jornais filipinos informaram que Carlos havia sido demitido do governo das Filipinas por "má conduta grave e negligência de dever", devido a ele ter deixado de declarar a posse de uma casa em Manila, um automóvel SUV Toyota e outros negócios. Autoridades e empregados do governo do país são obrigados a entregar estas informações anualmente.

Carlos foi encontrado morto horas depois do ataque, no quinto andar de um hotel do complexo. A polícia informou que ele atirou em si mesmo e ateou fogo no quarto que havia invadido. (Fonte: Associated Press).

Durante um encontro que exaltou a memória do torcedor rubro-negro, na tarde deste domingo (21), o ex-zagueiro Marco Antônio concedeu entrevista exclusiva ao LeiaJá. Em 1987, ele marcou de cabeça o gol que deu o título do Brasileiro daquele ano ao Sport. A conquista, porém, é alvo do Flamengo, que tenta dividir a vitória, mas empaca em perdas judiciais. Na época, o time carioca se recusou a jogar contra a equipe pernambucana e até hoje tenta, pelas vias da Justiça, se sagrar campeão ao lado do Leão.

Marco Antônio comentou a polêmica. Para ele, o assunto já deveria ter sido encerrado há muito tempo, devendo apenas prevalecer a comemoração da torcida do Sport. Em 2017, o título de campeão brasileiro de 1987 completa 30 anos e se mostra um dos maiores motivos de orgulho da torcida do Leão.

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“Essa polêmica sempre vai existir. O Flamengo não cansa de perder na justiça e toda vez está recorrendo. A gente só pode lamentar, porque ganhamos dentro de campo. Acho que isso já deveria ter sido resolvido há muito tempo”, opinou o ex-zagueiro, em entrevista ao LeiaJá

De volta ao Recife após 25 anos, Marco Antônio elogiou a iniciativa do Sport em reunir os jogadores da época, promovendo um encontro com os torcedores. “Tenho o Sport como o time do coração. Estou sempre acompanhando, torcendo, e esse convite foi importante para mim. Sem dúvida nenhuma é uma satisfação, ficou marcado na história do Sport”, disse, relembrando não apenas o título do Brasileirão, mas também a conquista do Pernambucano, disputa da Libertadores e o vice-campeonato da Copa do Brasil em 1989.

O autor do gol do título de 87 também afirmou que acompanha o Sport sempre que pode. Questionado quem é o zagueiro que mais se destacou nos últimos tempos com a camisa rubro-negra, Marco Antônio respondeu sem dúvidas. “Acredito que o Sport teve vários zagueiros. Mas realmente o Durval é o ídolo da torcida e mantém o mesmo nível de atuação. Com certeza, é um dos maiores ídolos da história do Sport”, respondeu. 

O atirador que matou um policial ontem na avenida mais famosa de Paris, a Champs-Élysées, foi interrogado pela polícia em fevereiro por suspeita de que ele era uma ameaça à segurança pública, disseram policiais nesta sexta-feira (21).

O atirador, identificado por autoridades como Karim Cheurfi, de nacionalidade francesa, foi condenado por ter atirado em um policial em 2001, informou a polícia. Ele foi recentemente sinalizado às autoridades como uma possível ameaça, mas foi liberado após ser interrogado em fevereiro devido à falta de provas, disseram. Cheurfi foi morto ontem, após realizar o ataque.

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Com a França chegando às urnas no domingo para uma eleição presidencial fortemente disputada, a capacidade de Cheurfi de escapar da rede de segurança é um forte lembrete dos desafios enfrentados pelas autoridades europeias, enquanto eles fazem uma triagem através de uma série de dados inteligência.

Nesta sexta-feira, a polícia interrogou três pessoas próximas a Cheurfi depois de realizar buscas em sua casa, segundo um policial. O ataque foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. Fonte: Dow Jones Newswires.

O comitê russo que investiga o atentado contra o sistema de metrô de São Petersburgo divulgou o nome do suposto terrorista. Trata-se de Akbarzhon Jalilov, um jovem de 22 anos nascido na ex-república soviética do Quirguistão.

Segundo a polícia, o quirguiz deixou uma mochila com um explosivo na estação Ploschad Vosstaniya. Em seguida, embarcou no terceiro vagão de um trem e detonou uma bomba entre as paradas Sennaya Ploshchad e Tekhnologichesky Institut, matando pelo menos 14 pessoas.

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Ainda não se sabe os motivos do ataque, mas há muitos nativos da Ásia Central combatendo ao lado de milícias rebeldes e grupos terroristas na Síria, onde a Rússia luta ao lado do presidente Bashar al Assad.

O comitê que investiga a explosão na rede de metrô de São Petersburgo, segunda maior cidade da Rússia, confirmou nesta terça-feira (4) que o suposto autor do ataque foi identificado. Contudo, seu nome permanece sob sigilo para "ajudar" o inquérito.

Os restos mortais foram encontrados no terceiro vagão do trem atingido pelo ataque, o que confirmaria a hipótese de um ato suicida. "Especialistas do comitê investigativo russo, trabalhando com a FSB [agência de inteligência] e o Ministério do Interior, estabeleceram que o artefato explosivo pode ter sido detonado por um suspeito masculino cujos restos fragmentados foram achados dentro do terceiro carro", disse a porta-voz do órgão, Svetlana Petrenko.

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Mais cedo, fontes dos serviços de inteligência da ex-república soviética do Quirguistão haviam dito à imprensa local que o terrorista era um cidadão russo de origem quirguiz. No entanto, na noite da última segunda-feira (3), um site de São Petersburgo chegou a divulgar que o agressor era originário do Cazaquistão, país que também fazia parte da União Soviética.

O atentado ocorreu entre as estações Sennaya Ploshchad e Tekhnologichesky Institut, na linha azul, que percorre a cidade no sentido norte-sul, e deixou ao menos 14 mortos, segundo o último balanço do Ministério da Saúde. Apesar da explosão, o condutor ainda levou o trem até a parada Tekhnologichesky Institut para facilitar o resgate.

Inicialmente, falou-se em duas bombas, mas logo ficou claro que apenas uma havia explodido, provavelmente no terceiro vagão da composição. Pouco depois, um artefato contendo 1 kg de TNT foi achado em outra estação da cidade, mas o explosivo foi desarmado pelas forças de segurança. O material deve ter sido igual à aquele utilizado na bomba detonada.

Nesta terça, um novo alarme fechou novamente a estação Sennaya Ploshchad, mas nada foi encontrado. Há diversos grupos que teriam interesse em atacar a Rússia, a começar pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI), que é alvo de bombardeios de Moscou, aliada do presidente Bashar al Assad, na Síria. Se essa hipótese se confirmar, terá sido o primeiro ataque da milícia em solo russo.

O EI reivindica o abatimento de um avião da Rússia que voava entre Sharm el Sheikh, no Egito, e São Petersburgo. Sua queda ocorreu na península egípcia do Sinai, em outubro de 2015, e deixou 224 mortos. Rita Katz, diretora do "Site", portal que monitora a atividade de extremistas na internet, relata que os canais ligados ao Estado Islâmico estão "relativamente quietos" e com pouca comemoração.

Hipóteses mais "tradicionais" apontariam para uma explosão causada por terroristas da Chechênia e do Daguestão, repúblicas russas que abrigam movimentos separatistas. Grupos dessas duas regiões já cometeram atentados nas principais cidades da Rússia, como Moscou e São Petersburgo, inclusive contra o sistema de transporte público. 

A Casa Fernando Pessoa, que está localizada na capital de Lisboa, em Portugal, disponibilizou via internet a biblioteca pessoal do poeta. São mais de 1140 volumes incluindo a coleção de ensaios e poemas que foram deixados por Fernando Pessoa. 

No site é possível consultar as obras do acervo por título, data, gênero, anotações, dedicatórias, selos e estudos. Todas as obras foram digitalizadas e disponibilizadas para consulta página a página, com a possibilidade de fazer download.

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Alguns dos últimos livros que fazem parte da biblioteca foram de publicações de 1935 e são encontradas, no acervo, em oito línguas: espanhol, francês, galego, grego, inglês, italiano, latim e português.

Para ter acesso as obras do autor, Fernando Pessoa, acesse o site.

As autoridades da Turquia identificaram o autor do atentado na boate Reina, em Istambul, como Iakhe Mashrapov, 28 anos, natural do Quirguistão, informou a TV estatal "TRT" nesta terça-feira (3). As autoridades ainda não confirmaram a informação.

Com imagens do passaporte, que também estão circulando nas redes sociais, é possível ver que ele saiu de seu país no dia 21 de outubro, um mês antes de dar sua entrada, ao lado da mulher e de dois filhos, na Turquia. O rosto do suposto terrorista coincide com as imagens divulgadas por Ancara em um vídeo de 45 segundos.

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A esposa de Mashrapov foi presa nesta terça, segundo o jornal turco "Haberturk", na província de Konya, onde vivia ao lado do marido e dos filhos.

"Soube do ataque pela TV. Não sabia que meu marido era um simpatizante do Daesh [Estado Islâmico]", teria dito a mulher aos policiais, de acordo com a publicação. O grupo terrorista assumiu que estava por trás do ataque nesta segunda-feira (2) e disse que a ação, que deixou 39 mortos um dia antes, era uma resposta aos ataques do governo turno no território sírio.

De acordo com o "Hurriyet", o terrorista e sua família foram para Ancara e, no dia 22 de novembro, se estabeleceram em Konya.

Lá, ele adiantou três meses de aluguel para o proprietário da casa onde moraram.

Agora, as autoridades investigam se o homem teve alguma participação na célula do EI que efetuou um atentado no aeroporto de Ataturk, em junho do ano passado, também em Istambul. Naquela ação, mais de 40 pessoas morreram

Na manhã da última segunda-feira, dia 7, o autor da novela Sol Nascente, Walther Negrão, teve alta do hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde esteve internado desde a última semana.

A informação foi confirmada ao pela assessoria de imprensa do hospital. Sem revelar os detalhes da internação, a assessoria também disse não ter autorização para revelar o estado de saúde do autor, que esteve internado no mesmo local em maio deste ano após sofrer um AVC. Em junho, o autor teve alta do hospital e conseguiu dar continuidade a seu trabalho na novela das seis da Globo.

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Além disso, quem também segue afastada da trama é Laura Cardoso, que vive a personagem Dona Sinhá. Após uma infecção urinária, a atriz teve a recomendação de se recuperar em casa e ainda não há previsão de retornar para a trama, conforme informou a assessoria de imprensa da novela na última segunda-feira, dia 7. Procurada anteriormente, a assessoria ainda informou que os autores Júlio Fischer e Suzana Pires continuarão escrevendo a trama e que, assim que recuperado, Negrão irá continuar auxiliando o trabalho dos colegas.

"Será um flashback", disse à AFP o argentino Lalo Schifrin, compositor da música tema de "Missão impossível", que receberá uma homenagem esta semana na França.

SOL SOL - bSI DO SOL - SOL - FA FA# SOL - SOL: essas dez notas do início do tema principal da série "Missão Impossível", tocadas em um ritmo ousado em 5/4, tornaram mundialmente famoso Lalo Schifrin, que vive em Los Angeles desde os anos 1960.

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Esta semana, o pianista-compositor-orquestrador de 84 anos que assinou numerosas trilhas sonoras de filmes de Hollywood é homenageado na França em quatro eventos: uma retrospectiva na Cinemateca Francesa, uma homenagem no Festival de cinema e música de La Baule, com o lançamento de um box pela Universal e a entrega da insígnia de Comendador das Artes e das Letras pela ministra da Cultura, Audrey Azoulay.

"Quero ir a Paris, não sei se eu mereço isso, mas vou para receber tudo isso. É uma grande honra e vou receber com prazer" essas homenagens, disse ele, entusiasmado, à AFP, em muito bom francês, desde sua casa em Beverly Hills.

Paris e a França são muito caras para o músico, nascido em 1932 em Buenos Aires. Ele passou quatro anos na capital francesa, de 1952 a 1956: de dia estudava no Conservatório e tinha aulas com Olivier Messiaen, que muito influenciou sua escrita; de noite, tocava em clubes de jazz.

"Antes de ir para a França, estudei em uma escola onde a cultura francesa era muito importante", diz ele, cujo pai era primeiro violino na Orquestra Sinfônica de Buenos Aires. A "cultura francesa sempre me fascinou, quando eu era criança, meu livro favorito era Os Três Mosqueteiros".

"Então, quando cheguei em Paris, quando visitei o Louvre, Notre Dame, foi incrível para mim", acrescenta aquele que compara esta primeira estadia na França aos 20 anos ao "segundo movimento de uma sonata ou uma sinfonia".

Após retornar a Buenos Aires, Lalo Schifrin montou uma banda de jazz. O trompetista Dizzy Gillespie, em turnê, apaixona-se por sua música. "Quando Dizzy me disse: 'Você quer vir para os Estados Unidos?' Eu não pude acreditar!"

Tudo se encaixou como em um sonho: tornou-se o pianista de Dizzy e, em seguida, um dos jovens compositores de trilhas sonoras para a MGM, onde operou uma síntese de suas diversas influências.

Jazz e sinfonia

"Eu não sei se foi uma revolução, mas com a geração de compositores da qual fiz parte, com Jerry Goldsmit e John Williams, cada um se recusou a continuar a velha tradição de Hollywood", disse ele.

Após o sucesso de "Missão: Impossível", exibido como série de tv pela primeira vez há 50 anos, Lalo Schifrin assinou muitas trilhas sonoras de filmes de ação e de espionagem: "Perseguidor implacável", "Bullitt", "Rebeldia Indomável", "Operação Dragão"...

Nestas obras, uniu o jazz e a sinfonia a ritmos eletrônicos, acústicos e latinos. Lalo Schifrin também era mestre em justapor instrumentos antigos e contemporâneos - flauta e teclados, baixo elétrico e violinos, sinos e buzinas - para criar paisagens sonoras.

"É um dos melhores 'cozinheiros' das cores. Seus ambientes estressantes, sibilantes, são únicos", afirma o músico francês Mederic Collignon, que retoma em seu último disco "Moovies" muitos dos seus temas.

"Eu estava muito interessado no contraponto áudio-visual", diz este amante da ópera. "A ópera é o filme antes do filme: há ação, roteiro, música".

O argentino também tem extenso conhecimento da música popular no mundo. "Isso me permitiu fazer a música para 'Operação Dragão', onde sei as cores e características da música chinesa", observa ele.

Para ele, "não há diferença entre o jazz, Carmen de Bizet, música brasileira ou canto religioso". Ele lançou uma série de discos batizado: "Jazz meets the symphony".

Celebrado autor infantil e infantojuvenil, presente na infância e adolescência de milhares de brasileiros, Pedro Bandeira realizará na próxima segunda-feira (19) uma sessão de autógrafos na Livraria Cultura do Paço Alfândega, no Recife, a partir das 20h. 

Na ocasião, ainda serão relançadas oito de suas obras reeditadas, todas pela Editora Moderna: Alice no país da mentira, Brincadeira mortal, Gente de estimação, O grande desafio, Descanse em paz meu amor..., Prova de fogo, Mariana menina e mulher e Histórias apaixonadas. Algumas delas foram lançadas pela primeira vez há mais de vinte anos, em 1996.

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Conhecido por clássicos como A Droga da Obediência (1984), o primeiro da série de mistério “Os Karas”, A Marca de Uma Lágrima (1985) e O Fantástico Mistério de Feiurinha (1986), o autor brasileiro infantil de 74 anos tem mais de 80 obras publicadas e é um dos mais vendidos no país: até 2012, mais de 23 milhões de exemplares já haviam sido vendidos.

Serviço

Sessão de autógrafos e lançamento de novas edições de Pedro Bandeira 

Segunda-feira (19) | 20h

Livraria Cultura Paço Alfândega (Rua Madre de Deus, s/n - Bairro do Recife)

Gratuito

Informações: 2102-4033.

Em 2010, como repórter da Bloomberg, o jornalista americano Alex Cuadros recebeu a incumbência de se mudar para o Brasil para fazer um levantamento dos bilionários do País e entrevistá-los. "Era um tema que nunca havia me atraído. Mas, aos poucos, me vi registrando detalhes que eu sabia que já seriam para um livro." Entre os perfilados, para citar alguns, nomes conhecidos da cultura empresarial brasileira, como Jorge Paulo Lemann, Abilio Diniz e Eike Batista, à época o oitavo homem mais rico do mundo.

Mais do que se ater à biografia dos endinheirados, em Brazillionaires: Wealth, Power, Decadence, and Hope in an American Country (lançado em julho e ainda sem tradução para o português) Cuadros lança uma tentativa de compreensão do Brasil, abordando aspectos da cultura e relações entre o poder econômico e o político no País. "Os bilionários servem quase como uma forma de enganar o leitor", diz o jornalista. "Como se eu dissesse: a gente vai falar de riqueza e luxo, mas o livro acaba abordando também uma história mais séria."

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Há algo capaz de caracterizar os bilionários brasileiros?

Vi muito mais similaridades entre os bilionários ao redor do mundo do que diferenças. A essência dos bilionários, onde quer que estejam, é o impulso por criar impérios. E isso define a visão deles de mundo. No geral, os bilionários parecem acreditar que não estão apenas ganhando dinheiro, mas fazendo algo que é bom para o país, para o mundo. E isso é capaz de justificar tudo o que eles fazem. Eles têm uma retórica parecida e também uma visão do mundo sinceramente similar.

O sr. aborda a trajetória de empresários emblemáticos na cultura corporativa brasileira, caso de Jorge Paulo Lemann. Mas a maior parte do livro - de longe - é dedicada ao Eike Batista. Por quê?

Fiquei obcecado pelo Eike. É uma palavra forte, mas é verdade. Em certo ponto do livro, eu comecei a sonhar com o ele. E ainda sonho. E nos meus sonhos ele está riquíssimo ainda. (risos) O que me fascinou nele foi a grandiosidade em tudo. Talvez mais do que qualquer outro bilionário que eu tenha pesquisado, ele realmente era um megalomaníaco. Muitas pessoas diziam que o Eike era um vendedor de sonhos, um cínico. Até acredito que tenha alguma dose de cinismo, mas ele realmente acreditava nas próprias ambições.

E a derrocada?

Muita gente era cética sobre o império dele - inclusive eu, às vezes. Mas quando tudo começou a desabar, era difícil de acreditar. Era impossível acreditar no fato de um homem ficar tão rico em tão pouco tempo e perder tudo em um tempo menor ainda.

Como foi a escolha dos nomes? Alguns empresários de peso ficaram de fora.

Tem algo de intuitivo e de irracional nas escolhas. Deixei muita gente de fora para que seja uma narrativa, não um catálogo. Desde o início, o que eu mais gostei ao cobrir os bilionários é que eles servem quase como uma forma de enganar o leitor. Como se eu dissesse: a gente vai falar de riqueza e luxo, mas também vou levar o leitor para uma história um pouco mais séria, que me interessa muito mais.

O sr. aborda em vários momentos a relação dos bilionários brasileiros com o governo. Como o sr. enxerga essa ligação?

A relação entre poder econômico e poder político é muito mais forte e extrema no Brasil, mas acho que é a relação natural que se forma entre dinheiro e governo em quase qualquer país. É uma diferença apenas de intensidade, que tem muito a ver com o peso do Estado na economia brasileira, já que as possibilidades de negócios com o poder público ficam muito maiores.

Como isso se dá nos EUA, por exemplo?

Como os bilionários mantêm o poder e defendem patrimônio? Eles usam o dinheiro para influenciar o sistema político. Acho talvez que a forma de se relacionar com a política mais parecida à brasileira nos Estados Unidos se encontra em Wall Street. A partir dos anos 80 e 90, ela começou a financiar tanto democratas e republicanos, porque o que ela quer é acesso ao poder.

O sr. pegou um período simbólico: o auge da economia brasileira e, depois, uma reversão fortíssima. Como foi acompanhar esse processo?

Quando cheguei, havia um sentimento de que o Brasil estava mudando de forma fundamental, deixando para trás os ciclos de boom e queda. Agora, há a morte desse sonho de prosperidade. Nunca vi tantas pessoas falarem que vivem em uma República das Bananas. É muito triste ver a autoestima nacional chegar a esse ponto.

Em um trecho do livro o sr. cita as diversas palavras no Brasil para designar tramoia, maracutaia, jeitinho brasileiro... Diante de todas as denúncias de corrupção que temos enfrentado, essa constatação é especialmente desanimadora.

Não acho que cultura seja destino. Quando leio sobre os EUA no século XIX, parece que se trata do Brasil de hoje. Quando você lê sobre os grandes empresários americanos do século XIX, a propina era a regra. Havia propina pra absolutamente tudo. Para comprar uma licença, para construir tal ferrovia... Mas se tinha uma tensão entre essa corrupção endêmica e a vontade da sociedade de não permitir que os ricos e poderosos dominassem a política pública. Por conta dessa pressão, instituições de controle se desenvolveram no país. Nunca se supera isso completamente, mas é uma situação muito melhor obviamente do que no Brasil hoje. Mas acho que isso começa a mudar por aí.

Na sua avaliação, a Lava Jato pode ser um ponto de inflexão?

Acho que o Brasil talvez esteja vendo uma mudança na impunidade que pode levar a uma forma diferente de fazer política e de fazer governo. É muito cedo para dizer, mas me encoraja muito o fato de ninguém ter conseguido parar a Lava Jato até agora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia francesa identificou o autor do ataque em Nice, na França, que deixou 84 mortos e 18 feridos em estado crítico: trata-se de um franco-tunisiano de 31 anos, residente na cidade e que tinha passagens pela polícia por violência a mão armada, mas não por radicalização jihadista.

O atentado aconteceu por volta das 22h45 de quinta-feira (14), na Promenade des Anglais, no coração do balneário turístico de Nice, onde dezenas de milhares de franceses e estrangeiros acabavam de acompanhar os fogos de artifício dos festejos públicos da festa nacional de 14 de Julho, Dia da Bastilha. Entre as vítimas ainda em atendimento, estão crianças, a maior parte com traumatismo craniano e fraturas graves.

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Um brasileiro radicado na França, Anderson Happel, está entre os feridos, mas não corre risco. Segundo e embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, cônsul-geral do Brasil na França, não há informações até aqui sobre outros brasileiros entre os feridos e mortos, mas o monitoramento continua, já que há vítimas ainda não identificadas e desaparecidos. "Estamos em contato constante com a célula de crise do Ministério das Relações Exteriores da França e até o momento não há registro de cidadãos brasileiros vitimados. Tampouco recebemos contatos de brasileiros na região de Nice", confirmou ao Estado a embaixadora.

Os mortos e feridos foram atingidos por um motorista, que invadiu uma área fechada à circulação de veículos e acelerou um caminhão de mais de 15 toneladas contra o público, deixando mortos e feridos por um trajeto de mais de dois quilômetros. Ao término do percurso, abordado pela polícia, o motorista foi abatido pelas forças de ordem, após troca de tiros. O terrorista estava armado de uma pistola Browning 7.65, mas outros armamentos encontrados no interior do veículo, entre os quais fuzil e granadas, eram fictícias.

Uma batida foi realizada pelas autoridades na residência do criminoso. Segundo Pólo Antiterrorismo do Ministério Público de Paris, que coordena as investigações, o autor do crime não era fichado pelos serviços secretos por terrorismo ou radicalismo. Por outro lado tinha antecedentes por violência a mão armada, roubo e agressão, além de agressão conjugal.

Em Paris, uma reunião do Conselho de Defesa, órgão de interministerial coordenado pelo presidente francês, François Hollande, foi realizada nessa manhã. Na saída, o primeiro-ministro, Manuel Valls, confirmou que um projeto de lei será enviado ao Parlamento para prolongar o Estado de Emergência, o regime de medidas de exceção para combate ao terrorismo, será prolongado por mais três meses - ele vigoraria apenas mais duas semanas.

"A França mais uma vez foi atingida por um ano terrorista covarde", afirmou Valls. "O terrorismo, nós advertimos há um bom tempo, é uma ameaça que pesa há muito na França, e que ainda pesara por bastante tempo. Estamos enfrentando uma guerra."

Grande intelectual italiano, o escritor Umberto Eco, que morreu na noite de sexta-feira aos 84 anos, era um estudioso, linguista e filósofo, que alcançou a fama em todo o mundo com um romance medieval e erudito, "O nome a rosa".

Filósofo de formação, ficou famoso tarde, quando estava próximo de completar cinquenta anos, tendo conseguido um enorme feito com seu primeiro romance, publicado em 1980. "O nome da Rosa" vendeu milhões de cópias e foi traduzido para 43 idiomas.

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O livro foi adaptado para o cinema, em 1986, pelo francês Jean-Jacques Annaud, com Sean Connery no papel do monge franciscano Guillaume de Baskerville, o ex-inquisidor encarregado de investigar a morte suspeita de uma freira em uma abadia do norte da Itália.

Salpicado com latin, o suspense deste renomado semiólogo foi ainda alvo de edições piratas, incluindo uma em árabe sob o título de "Sexo no convento".

Outra consequência, significativa para a mercado editorial italiano, "O nome da rosa reviveu o romance na Itália e a literatura italiana no exterior. Os escritores italianos voltaram a ser traduzidos", ressalta o escritor e crítico italiano Alain Elkann.

Eco, neto de um editor da pequena burguesia, contou que começou a escrever aos dez anos de idade histórias que ele mesmo editava.

Nascido em Alessandria, no norte da Itália, em 5 de janeiro de 1932, Umberto Eco estudou Filosofia na Universidade de Turim e dedicou sua tese ao "problema estético em Tomás de Aquino".

Este especialista em história medieval, que traduziu Nerval em italiano e que conhecia de cor Cyrano de Bergerac, também trabalhou para a rádio-televisão pública italiana RAI, uma oportunidade que lhe serviu para estudar o tratamento da cultura pela imprensa.

Poliglota, casado com uma alemã, Eco lecionou em várias universidades, especialmente em Bolonha (norte), onde ocupou a cadeira da semiótica até outubro de 2007, quando se aposentou.

Eco explicou que demorou para embarcar no gênero da ficção porque "considerava a escritura romanesca como uma brincadeira de criança que ele não levava a sério".

Homem de esquerda

Depois de "O nome da rosa", ele ofereceu aos seus leitores "O Pêndulo de Foucault" (1988), "A Ilha do Dia Anterior" (1994) e "A Misteriosa Chama da Rainha Loana" (2004). Seu mais recente romance, "Número zero", publicado em 2014, é um thriller contemporâneo centrado no mundo da imprensa.

Ele também é o autor de dezenas de ensaios sobre temas tão diversos como a estética medieval, a poética de Joyce, a memória vegetal, James Bond, a história da beleza ou da feiura.

"A beleza se situa dentro de certos limites, enquanto a feiura é infinita, de modo mais complexo, mais variado, mais divertido", explicou em uma entrevista em 2007, acrescentando que sempre "teve afeição por monstros".

Afirmando que "escrevia para se divertir", Il Professore - de olhos maliciosos e uma barba branca - também era bibliófilo e possuía mais de 30.000 títulos, incluindo edições raras.

"Eco era o primeiro da turma, muito inteligente, muito erudito. Ele encarnou a figura do intelectual europeu. Sentia-se tão a vontade em Paris ou Berlim quanto em Nova York ou no Rio de Janeiro", afirma Alain Elkann.

Militante de esquerda, Eco não foi um escritor trancado em sua torre de marfim, sua abertura não o impediu de ter um olhar crítico para com a evolução da sociedade moderna.

Após a vitória eleitoral de Silvio Berlusconi em 2008, dedicou um artigo ao retorno do espírito dos anos 40, lamentando "ouvir discursos semelhantes aos da 'defesa da raça', que não só atacava os judeus, mas também ciganos, marroquinos e estrangeiros em geral".

Sua última luta foi conduzida juntamente com outros escritores, incluindo Sandro Veronesi (Chaos calma), para proteger o pluralismo das editoras na Itália após a aquisição da RCS Libri pela Mondadori, propriedade da família Berlusconi.

Umberto Eco e outros grandes nomes da literatura italiana decidiram então se juntar a uma editora nova e independente batizada "La nave di Teseo" (o navio de Teseo, o mítico rei de Atenas), liderada por Elisabetta Sgarbi, ex-diretora da Bompiani, florão do grupo RCS, editora na Itália de Umberto Eco, mas também do francês Michel Houellebecq.

Sue Klebold, de 66 anos, mãe do garoto que protagonizou um dos piores assassinatos em massa na história dos Estados Unidos, confessou que não viu sinais de desordens mentais no filho - em sua primeira entrevista televisionada desde o massacre em 1999.

Dylan, então com 17 anos, e seu melhor amigo Eric Harris, com 18, chegaram ao Instituto Columbine, onde estudavam, em 20 de abril de 1999, vestidos com capas de chuva pretas e carregando quatro armas. Abriram fogo, matando 13 pessoas e deixando 24 feridos, e se suicidaram.

Em entrevista ao programa 20/20 do canal ABC, quase 17 anos depois da tragédia, Klebold afirmou que, desde então, sente-se culpada e pediu desculpas por tudo que aconteceu. "Lamento muito pelo que meu filho fez, ainda que eu saiba que só dizer desculpas é uma resposta inadequada a todo este sofrimento", afirmou.

"Não há um único dia em que eu não pense nas pessoas que Dylan feriu", desabafou. Sue admitiu que "é muito difícil viver com o fato de que alguém que você amou e criou" foi capaz de matar "pessoas brutalmente, de uma maneira horrível".

"Os últimos momentos de sua vida foram de violência, sadismo. Você sabe, ele foi cruel e estava cheio de ódio, e eu tenho de reconhecer isto", completou. Esta mãe afirmou que, se um jovem houvesse atirado contra seu filho, ela mesma teria culpado os pais imediatamente.

"Gostamos de acreditar que nosso amor e compreensão são protetores e que, se houver algo de errado com nossos filhos, nós saberemos. Mas eu não sabia. Eu não fui capaz de evitar que machucasse outras pessoas. E não fui capaz de evitar que machucasse a si mesmo", declarou.

Não havia sinais das tendências criminosas de Dylan. "Se tivesse reconhecido que estava passando por problemas mentais reais, ele não estaria ali. Ele teria recebido ajuda", frisou.

A entrevista de Klebold coincide com o lançamento de seu livro "A Mother's Reckoning" ("O balanço de uma mãe", em tradução livre), no qual conta sua experiência. Ela informou que o dinheiro arrecadado com as vendas será revertido para instituições beneficentes dedicadas a pessoas com problemas mentais.

O jovem americano acusado de crimes racistas pela morte de nove negros em uma igreja de Charleston em junho passado poderá se declarar culpado em troca de não ser condenado à morte, disse nesta quarta-feira seu advogado, informaram meios locais.

William McGuire, advogado de Dylan Roof, informou em uma audiência na Carolina do Sul (sudeste dos EUA) que seu cliente "está disposto a se declarar culpado de todos os crimes se receber uma sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional", informou o canal WCSC.

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Dylan Roof, de 21 anos, é acusado de ter matado no último 17 de junho nove fiéis que estavam na igreja emblemática da comunidade negra, a Emanuel African Methodist Episcopal Church (AME), em Charleston, no que constituiu a pior matança racista da história recente dos Estados Unidos.

A promotora da Carolina do Sul encarregada do caso de Roof, Scarlett Wilson, havia dito que pedirá a pena de morte. "Foi um crime extremo e a justiça de nosso estado exige um castigo capital", disse Wilson no início de setembro. Roof é processado a nível estadual e a nível federal.

Em 31 de julho, Roof se declarou inocente, diante de um tribunal federal, de nove assassinatos, três tentativas de assassinato e crime racista, em virtude da lei sobre os crimes motivados por ódio em função da raça ou da religião.

Seu julgamento estadual, no qual ele poderá ser condenado à morte, está previsto para começar em julho do ano que vem. Até o momento desconhece-se quando o julgamento federal vai se iniciar e qual pena os promotores vão pedir.

O autor George R. R. Martin publicou na internet um novo capítulo de sua saga literária "Crônicas de Gelo e Fogo", que deu origem à série "Game of Thrones, a poucos dias da estreia da aguardada quinta temporada do programa, marcada para o dia 12 de abril. O escritor americano continua deixando os fãs na expectativa, já que o último livro foi publicado há mais de quatro anos e a data de publicação do sexto, "Os ventos do inverno", ainda não foi comunicada.

O capítulo exclusivo, publicado pelo autor em seu site, retoma a história de Alayne, nome usado por Sansa Stark, que fugiu junto com o manipulador Littlefinger após a morte do odiado Rei Joffrey, envenenado no dia de seu casamento. Desde a publicação de seu primeiro livro, em 1996, a saga teve grande sucesso mundial e seu autor, George R. R. Martin gosta de surpreender os seus leitores, sobretudo matando seus personagens principais.

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A adaptação para a televisão desta saga literária foi lançada em 2011 no canal HBO, mas nem os atores nem os roteiristas conhecem a história desse sexto livro. Em um universo obscuro e fantástico, as intrigas de "Game of Thrones" são repletas de violência e sexo.

A quinta temporada, que começa a ser transmitida nos Estados Unidos no dia 12 de abril, sem dúvida contará com assassinatos, alianças e complôs fomentados por um grande número de personagens que desejam se sentar no trono de ferro e comandar os sete reinos.

Uma luta pelo poder com um desfecho incerto. O próprio Martin disse que ainda não decidiu qual será o final da saga que começou a escrever há quase 20 anos.

Nascido no ano de 1927 em Nossa Senhora das Neves (atual João Pessoa), o escritor Ariano Vilar Suassuna foi um dos principais escritores da literatura nacional. Dono de um estilo literário único, ele ocupava a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras. Ainda criança se mudou para o sertão e, posteriormente, seguiu para o Rio de Janeiro, onde seu pai foi assassinado por motivos políticos, causando assim a volta da família para a Paraíba. Idealizador do movimento Armorial, ele morreu nesta quarta-feira (23) em decorrência de um AVC.

Em 1942, Ariano passou a morar no Recife. Na capital pernambucana ele terminou seus estudos secundários e iniciou a Faculdade de Direito. Na academia ele conhece Hermilo Borba Filho e juntos fundam o Teatro do Estudante de Pernambuco, escrevendo Uma Mulher Vestida de Sol, sua primeira peça teatral, já em 1947. Os anos seguintes foram bastante produtivos, com uma média de um espetáculo por ano, ele se viu obrigado a retornar a Taperoá devido a problemas pulmonares em 1950.

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Dois anos depois, já de volta à 'Veneza brasileira', Suassuna passa a se dedicar à advocacia, mas não deixa de lado sua paixão pelo teatro e escreve algumas de suas principais obras. Em 1955 escreveu o Auto da Compadecida, sua obra mais conhecida e considerada um dos textos mais populares das artes cênicas nacionais. Ainda durante a década de 1950, ele passou a lecionar na Universidade Federal de Pernambuco, instituição em que trabalhou até o ano de 1994.

Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura em 1967. Na década de 1970 iniciou o Movimento Armorial, que incentivava o desenvolvimento e o conhecimento das formas de expressão populares nordestinas tradicionais. Desde 1993 integra a Academia Pernambucana de Letras e em 2000 entrou para a Academia Paraibana de Letras.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou na tarde desta terça-feira, 10, que vai representar junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o juiz de direito Marlon Reis pelo livro "O Nobre Deputado", que inspirou uma reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, sobre corrupção no Legislativo e compra de votos.

Alves leu em plenário uma nota repudiando o conteúdo da matéria veiculada no último domingo e afirmou que as denúncias não dizem respeito às atividades do Congresso Nacional. "Ele (Reis) vai responder pelas suas calúnias", avisou o peemedebista. Com o apoio de todos os líderes partidários, Alves afirmou que os exemplos de corrupção veiculados "não podem, de modo algum, ser atribuídos ao Congresso Nacional" e que cabem ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral investigarem.

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O presidente da Câmara disse repudiar as denúncias "genéricas, sem individualização ou indicação de nomes", uma vez que o livro se baseia na história fictícia de um político chamado de Cândido Peçanha, personagem que foi utilizado na matéria jornalística.

"Frise-se, ainda, que as diversas alusões a um deputado fictício e à suposta prática de atos ilícitos por ocupantes de cargos eletivos em geral associadas a repetidas imagens do Plenário da Câmara dos Deputados e do Palácio do Congresso Nacional traduzem exercício impróprio do direito de informar, na medida em que, sem possibilitar o exercício do direito de defesa, vilipendiam a imagem desta Casa e a do Congresso Nacional", afirma a nota lida por Alves.

Por causa da veiculação da matéria, os deputados tiraram de pauta a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo, que obriga o Executivo a executar as emendas parlamentares. O primeiro item da pauta desta noite é o projeto que regulamenta o Direito de Resposta.

Dez anos depois do aclamado O caçador de pipas (que ganha em 2013 edição comemorativa pela Globo Livros), o escritor afegão Khaled Hosseini volta à cena literária com O silêncio das montanhas. O romance, que chega às livrarias nesta terça (21) pela Editora Globo Livros, traz como protagonistas os irmãos Pari e Abdullah, que moram em uma aldeia distante de Cabul, são órfãos de mãe e têm uma forte ligação desde pequenos. Assim como a fábula que abre o livro, as crianças são separadas, marcando o destino de vários personagens.

Paralelamente à trama principal, Hosseini narra à história de diversas pessoas que, de alguma forma, se relacionam com os irmãos e sua família, sobre como cuidam uns dos outros e a forma como as escolhas que fazem ressoam através de gerações. Assim como em O caçador de pipas, o autor explora as maneiras como os membros sacrificam-se uns pelos outros, e muitas vezes são surpreendidos pelas ações de pessoas próximas nos momentos mais importantes.

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Autor dos best-sellers O caçador de pipas e A cidade do Sol, Khaled, Khaled foi nomeado Representante Voluntário do Alto Comissariado de Refugiados das Nações Unidas (UNHCR), a Agência de Refugiados da ONU, em 2006. 

Serviço

O silêncio das montanhas, de Khaled Hosseini

352 páginas

R$ 39,90

 

A Proposta de Emenda à Constituição 179/12, do deputado Roberto de Lucena (PV-SP), está sendo analisada pela Câmara. A proposta prevê a permissão de acumulação de cargo de policial federal ou estadual com a de cargo público de professor ou cargo público privativo de profissionais de saúde. As informações foram divulgadas nessa semana, pela Agência Câmara de Notícias, que também informou que a acumulação dessas funções será permitida, ainda, aos guardas municipais.

De acordo com a agência, atualmente, a Constituição só permite a acumulação de dois cargos públicos de professor, de um cargo de professor com outro técnico ou científico, ou de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde.

A ideia do deputado Roberto de Lucena é garantir o aumento de renda mensal dos policiais, e que também será expandida a oportunidade de maior integração dos alunos com a atividade de segurança, além de proporcionar uma melhor integração entre o policial e a comunidade. “Essa interação seria boa para a escola, muito boa para o policial e excelente para a toda a sociedade brasileira”, argumenta o autor, segundo informações da agência.

Ainda conforme a Agência Câmara de Notícias, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania vai analisar a admissibilidade da PEC. Se houver aprovação, a proposta receberá análise de uma comissão especial, e, em seguida, será encaminhada ao Plenário para votação em dois turnos.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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