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A cidade de Bolonha, no norte da Itália, irá receber entre os dias 12 e 14 de abril uma feira internacional da cannabis.

O evento, que está em sua sétima edição, terá 200 estandes de fabricantes que venderão diversos itens sobre a planta, desde cremes e biscoitos até óleos e bolsas.

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Segundo os organizadores da feira, o número de barracas que serão montadas para o evento apresentou um aumento de 33% em relação à última edição. Além disso, metade dos expositores serão estrangeiros.

A feira também terá diversas iniciativas educacionais, desde aulas de culinária utilizando a cannabis até como fazer um remédio com a planta.

De acordo com os organizadores da feira, o setor da cannabis está crescendo em um ritmo acelerado na Itália. As terras que cultivam a planta no país, por exemplo, aumentaram de 400 hectares em 2013 para quase quatro mil em 2018.

Da Ansa

A Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace Esperança) realizará um workshop para prescritores em Brasília no dia 27. Nos dois dias seguintes, o Conselho Federal de Medicina (CFM) vai realizar, o I Fórum da Comissão para Controle de Drogas Lícitas e Ilícitas - Maconha medicinal e recracional e a ONG participará como ouvinte.

No evento, o Gestor de Relacionamento Médico da Abrace Esperança, Alan Costa, falou que irá explanar sobre a legalidade do tratamento. “Muitos ainda têm receio e pensam que ainda é "proibido". Vou focar na documentação de confecção para o paciente, pois a maioria dos médicos ainda estão se atualizando”, contou Alan Costa.

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Será ainda feito uma panorâmica da Entidade, mostrando os setores, as pessoas que compõem, como é feito o cultivo, armazenagem, a produção, as subespécies e linhagens que são trabalhadas na associação para produzir a base do extrato, laboratório, logísticas e canais de suporte. A Associação produz mais de dez produtos.

Durante o workshop, as pessoas poderão ainda descobrir quais as patologias atendidas pela entidade e alguns dados estatísticos. “Vamos destacar os pontos que precisam ser descritos na receita e laudo e alguns casos de pacientes associados”, acrescentou.

Também haverá participação especial de uma médica psiquiatra de São Paulo, prescritora de cannabis medicinal desde 2016, Ana Hounie. Ela falará sobre a farmacologia das substâncias presentes na planta e como atuam no corpo humano, segundo entendimento da comunidade científica e apresentará casos empíricos de seus pacientes associados a Abrace Esperança.

Essa atividade é itinerante e passará por várias regiões como São Paulo, Rio de Janeiro e Campina Grande. O workshop da Abrace acontecerá as 14 horas, no Hotel Comfort, em Brasília, e as inscrições estão abertas e podem ser feitas no site.

Já para o Fórum do CFM, as inscrições estão esgotadas, mas as apresentações poderão ser assistidas ao vivo durante o Fórum, no canal do CFM no YouTube. O Fórum será realizado no Auditório do CFM, nos dias 28 e 29.

Após a realização do Fórum, os vídeos das palestras e debates continuarão disponíveis. Será necessário apenas acessar a conta do Conselho, em no Youtube.

Da assessoria da Abrace

A Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace Esperança) realizará um workshop para prescritores em Brasília, no dia 27 de março. O evento acontecerá às 14 horas, no Hotel Comfort, em Brasília. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site. Essa atividade é itinerante e passará por várias regiões como São Paulo, Rio de Janeiro e Campina Grande.

Nos dois dias seguintes, o Conselho Federal de Medicina (CFM) vai realizar o I Fórum da Comissão para Controle de Drogas Lícitas e Ilícitas - Maconha medicinal e recreacional; a ONG participará como ouvinte.

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No workshop será feita uma panorâmica da entidade, mostrando os setores, as pessoas que compõem, como é feito o cultivo, armazenagem, a produção, as sub espécies e linhagens que são trabalhadas na associação para produzir a base do extrato, laboratório, logísticas e canais de suporte.

Durante o evento, as pessoas poderão ainda descobrir quais as patologias atendidas pela entidade e alguns dados estatísticos. “Vamos destacar os pontos que precisam ser descritos na receita, laudo e alguns casos de pacientes associados”, acrescentou Alan Costa, Gestor de Relacionamento Médico da Abrace Esperança.

Também haverá participação especial de uma médica psiquiatra de São Paulo, prescritora de cannabis medicinal desde 2016, Ana Hounie. Ela falará sobre a farmacologia das substâncias presentes na planta e como atuam no corpo humano, segundo entendimento da comunidade científica e apresentará casos empíricos de seus pacientes.

Já para o Fórum do Conselho Federal de Medicina, as inscrições estão esgotadas, mas as apresentações poderão ser assistidas ao vivo durante o Fórum, no canal do CFM no YouTube. O Fórum será realizado no Auditório do CFM, nos dias 28 e 29 de março.

*Com informações da assessoria

Entusiastas do uso da maconha de maneira recreativa costumam dizer que o consumo da erva pode estimular a excitação sexual. O discurso agora pode ganhar ainda mais força, uma vez que um estudo realizado nos Estados Unidos confirmou o fato.

Segundo a revista científica Sexual Magazine, que analisou relatos de centenas de mulheres, o uso de maconha antes do sexo dobra as chances de um orgasmo satisfatório.

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Ainda não está claro o motivo do efeito sexual da cannabis, mas algumas teorias foram levantadas. "Tem sido postulado que isso leva à melhora da função sexual simplesmente reduzindo o estresse e a ansiedade", explicam pesquisadores.

O estudo conduzido por uma equipe da Escola de Medicina da Universidade de Saint Louis revisou as respostas da pesquisa auto-relatada de 373 mulheres. "Isso pode retardar a percepção temporal do tempo e prolongar as sensações prazerosas. Pode diminuir as inibições sexuais e aumentar a confiança e a disposição para experimentar.A maconha também é conhecida por aumentar sensações como toque, olfato, visão, paladar e audição", diz ainda o estudo.

Para descobrir como o uso de maconha contribui para a satisfação sexual, os pesquisadores desenvolveram uma Pesquisa de Saúde Sexual que aborda uma ampla variedade de tópicos, incluindo desejo sexual, lubrificação e a presença de dor relacionada ao sexo.

Com informações do Daily Mail

A dona de casa Mariele Martins, de 33 anos, viaja 150 quilômetros, de Taubaté a São Bernardo, para levar a filha Laís, de 1 ano, a um neuropediatra. Após passar por quatro especialistas, finalmente encontrou um que não rejeitasse o único tratamento que diminuiu a frequência de convulsões que a menina sofria: um óleo feito de substância extraída da Cannabis, a planta da maconha.

"O canabidiol não é milagre, mas devolveu a vida pra gente. Hoje, ela reconhece todas as pessoas da casa, assiste a desenhos, interage socialmente, brinca com o irmão", conta a mãe. Foi logo após o diagnóstico de Síndrome de Aicardi, condição genética rara e congênita, que começou a saga da família para diminuir o sofrimento de Laís. As convulsões chegavam a 70 por dia - hoje não passam de 3.

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A crescente demanda de pacientes como Laís pelos produtos derivados da Cannabis, os canabinoides, pressiona a classe médica. De 2015 a 2018, o número de profissionais que prescreveram canabinoides foi de 321 para 911 (alta de 183%), segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reunidos pela Abmedcan, entidade voltada à formação de médicos sobre o tema.

Mas o total de prescritores ainda é baixo, se comparado ao de pacientes que já receberam autorização para importar o produto: 4.236, até outubro. Incertezas sobre as substâncias, dificuldades de delimitar dosagens e insegurança sobre a legalidade da prática estão entre os motivos da baixa adesão.

"Meus pacientes que me forçaram a buscar conhecimento. Fui me atualizando e chegou ao ponto em que não tinha onde ter informação. Fui para fora do País", diz o neurocirurgião Pedro de Pierro, do Centro de Excelência Canabinoide, também voltado para formação médica.

A empresa é uma das criadas no último ano para dar cursos e palestras para médicos sobre a Cannabis medicinal, tratando do passo a passo da importação e questões jurídicas da prescrição. No País, a Anvisa autoriza importar o canabidiol em associação com outros canabinoides, para tratamento de saúde, mediante prescrição de profissional habilitado. É preciso justificar a opção pelo tratamento e apontar outras terapias realizadas.

Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) delimita que só neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras podem prescrever o canabidiol para crianças e adolescentes com epilepsias refratárias (resistentes) aos tratamentos convencionais.

Profissionais de várias especialidades, como oncologistas e reumatologistas, procuram as formações e também consultoria - a ajuda pode ser até online. Segundo Carolina Nocetti, cofundadora da Abmedcan, listas de prescritores circulam na internet e há filas em consultórios desses especialistas.

"Muitos colegas dizem que não prescrevem porque têm medo. Não sabem como é a metabolização, as implicações", diz a neurologista Paula Maria Mimura, que começou a estudar o tema após um paciente perguntar sobre o tratamento. Desde então, viu colegas olharem para seu trabalho com desconfiança.

Outro gargalo é o custo. Como não é permitido plantar Cannabis no País, a maioria dos remédios é importada.

Cautela

Para Salomão Rodrigues Filho, psiquiatra e membro do CFM, o debate exige cuidado. "Sabemos os efeitos terapêuticos, mas não conhecemos os riscos (do canabidiol). Não sabemos o que vai acontecer com essa criança (submetida ao tratamento) quando for adulta." A decisão pela delimitação de especialidades que podem prescrever, diz, é técnica, pois o prescritor precisar ter conhecimento e experiência sobre a doença.

Questionada sobre a regulamentação da Cannabis para uso medicinal - o que poderia reduzir preços -, a Anvisa disse que o tema é debatido internamente e que será criado um grupo de trabalho com outros órgãos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Matteo Mantero, do partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), registrou no Parlamento um projeto de lei para legalizar o cultivo e a venda de maconha e seus derivados na Itália.

O texto, que se baseia em experiências já adotadas em outras partes do mundo, como nos Estados Unidos, propõe que cada pessoa possa cultivar até três plantas de cannabis ou se associar em grupos de até 30 indivíduos para o plantio - neste caso, o poder público precisaria ser notificado.

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Além disso, autoriza a posse de até cinco gramas de maconha fora de casa e de até 15 gramas dentro da própria residência e muda o tratamento penal dado para punir condutas ilícitas, diferenciando drogas leves de pesadas.

"A legalização da cannabis permitiria uma economia com custos ligados à repressão e absorveria boa parte dos lucros criminais do mercado negro", explicou o senador ao jornal "la Repubblica".

Segundo Mantero, a legalização seria uma forma de "proteger a saúde pública", já que "tiraria o consumo de cannabis do mercado ilegal de produtos potencialmente nocivos".

A medida, no entanto, deve encontrar resistência no Parlamento.
    O M5S, partido com a maior bancada, governa a Itália em aliança com a ultranacionalista Liga, que é contra aprovar qualquer flexibilização para o uso de maconha. Dessa forma, Mantero terá de buscar apoio na oposição.

Atualmente, o cultivo da planta é proibido na Itália até mesmo para fins terapêuticos. Apenas o Instituto Químico, Farmacêutico e Militar de Florença, ligado ao Exército, tem permissão para plantar a cannabis.

Da Ansa

Com a aprovação prévia de um comitê especializado em dezembro de 2018, a Agência Nacional de Segurança do Medicamento da França (ANSM) classificou como “pertinente” a liberação da Cannabis no tratamento de pacientes que se inserem em “certas situações clínicas” e “para aliviar sintomas”. Segundo relatos, o que justifica a escolha da maconha é o fato de a utilização medicinal melhorar o quadro de saúde dos pacientes, principalmente os que sofrem com dores crônicas.

O uso da erva na França será extremamente fiscalizado, portanto não será permitido fumá-la, levando em conta os riscos cancerígenos do tabagismo. Os especialistas ainda vão decidir questões referentes à posologia, já que a maconha pode ser administrada através de spray, por inalação, em pílulas, gotas, supositórios ou óleos.

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Será exigido um registro que avaliará os riscos e benefícios do uso da maconha. Além de autorizar os locais de distribuição, médicos e especialistas, também estabelecerão o valor e as condições para ser reembolsado pelo governo francês. Outro ponto que o país deve levar em consideração se refere aos locais de cultivo. Pois, a liberação do uso terapêutico potencializará a produção da planta, que já é cultivada ilegalmente para consumo pessoal.

 Em contraste com as terapias tradicionais que têm uma série de efeitos colaterais do ponto de vista gástrico, hepático e renal, a regulamentação francesa também deverá prever um acompanhamento detalhado dos pacientes e de suas necessidades.

Com a liberação do consumo na Suíça, muitos franceses já consomem maconha de forma medicinal, mesmo de modo ilegal. Além da Suíça, cerca de vinte países europeus legalizaram a maconha para uso medicinal, como a Croácia ou a Noruega, além de Israel, Turquia, Canadá e diversos estados americanos.

O Parlamento israelense anunciou nesta quarta-feira (26) a aprovação de uma lei que permite aos agricultores exportar cannabis para uso médico, o que vai gerar receitas significativas ao Estado.

Esta lei, aprovada na véspera, permite o cultivo de maconha para fins terapêuticos, desde que com permissão do Ministério da Saúde, da Polícia e da Autoridade de Controle dos produtores.

A exportação de maconha para fins médicos pode gerar uma receita de um bilhão de shequels (234 milhões de euros) ao ano a Israel, segundo estimativas do Parlamento.

Yoav Kisch, deputado do Likud (direita conservadora), o partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que redigiu a lei, destacou o "enorme potencial econômico" para o Estado e os agricultores, e qualificou a maconha medicinal de um "produto bendito que mitiga o sofrimento dos doentes".

Oito empresas cultivam atualmente maconha para fins terapêuticos em Israel, mas muitas mais estão esperando a autorização oficial para fazê-lo, destacou o Parlamento em um comunicado.

Em 2016, o governo israelense aprovou este projeto de lei a favor da legalização das exportações.

O uso recreativo da maconha é proibido em Israel, mas em 2017 foi aprovado um projeto de lei que descriminaliza parcialmente o consumo a favor de um sistema de multas.

Por outro lado, o uso com fins terapêuticos é legalizado e até se recomenda por um período de dez anos.

Os produtores israelenses começariam a exportar em seis meses, segundo a iCAN, empresa com sede em Israel, que promove tecnologias para o cultivo da maconha medicinal.

Saul Kaye, gerente da iCAN, saudou o que chamou de uma "decisão bem-vinda".

Até agora, vinte países legalizaram o uso da maconha com fins médicos.

A empresa Altria, dona da marca de cigarros Marlboro, anunciou que vai comprar ações do Grupo Cronos, empresa líder no mercado de maconha do Canadá. O investimento de US$ 1,8 bilhão dará à Altria 45% da produção do Cronos.

Com isso, a participação da Altria pode aumentar 55% nos próximos quatro anos, já que o acordo inclui o direito de aquisição de uma participação adicional de 10% no grupo canadense.

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Em nota, a Altria afirmou estar animada com a oportunidade de crescimento da companhia a partir do investimento no “emergente mercado global de maconha”. A empresa aposta que o mercado de cannabis terá um “crescimento rápido na próxima década”.

Na última terça-feira (27), uma comissão do Senado aprovou um projeto de lei autorizando o cultivo da cannabis sativa para uso pessoal terapêutico, desde que haja prescrição médica. A medida ainda vai passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), será votada no plenário do Senado e, depois, precisará ser apreciada na Câmara dos Deputados. Apesar disso, a decisão pode representar uma luz no fim do túnel daqueles que dependem da cannabis para ter qualidade de vida. De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), desde janeiro de 2015, quando o uso terapêutico de canabidiol foi autorizado, mais de 800 médicos prescreveram produtos derivados da maconha - chegando a um total de mais de 78 mil unidades importadas.

O uso da maconha na medicina não é novidade. Os primeiros registros são atribuídos ao imperador ShenNeng da China, que prescrevia chá de maconha para o tratamento da gota, reumatismo, malária e até para memória fraca em 2727 AC. Na Ásia, Oriente Médio e costa oriental da África, a maconha como remédio também já era utilizada antes mesmo de Jesus Cristo. Na comunidade científica mundial, o uso medicinal da cannabis ganhou interesse por volta dos anos 60, quando o Professor Raphael Mechoulam, de Israel, e outros pesquisadores descobriram que a ação dos fitocanabinóides, no Sistema Nervoso Central (SNC), se dava através de ligação específica com um receptor de membrana celular denominado CB1. Ele também constatou que apenas o THC é o responsável pela "lombra" da maconha. Anos mais tarde, em 1973, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) descobriu efeitos anticonvulsivantes no canabidiol.

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Mas se em outros países o óleo rico em canabidiol é encontrado até em supermercados, no Brasil a maioria das pessoas precisam importar e o processo não é tão simples. Primeiro, é necessário obter uma autorização da Anvisa. O processo começa com uma consulta médica e prescrição do medicamento. Em seguida, o paciente se cadastra no site da Agência e o pedido é analisado pelo órgão. Autorização concedida, é necessário desembolsar de R$ 250, podendo chegar a até quase R$ 3 mil, sem contar as taxas de transporte e importação, para comprar o medicamento. Por fim, o paciente encaminha a permissão de entrada para a Receita Federal. Hoje, de acordo com a Anvisa, mais de 4 mil pessoas já têm a autorização para importação para uso próprio.

Tanto o preço quanto os entraves burocráticos muitas vezes afastam os pacientes. Para tentar agilizar e reduzir os custos do acesso aos medicamentos à base da maconha, surgiu em 2014 em João Pessoa, na Paraíba, a Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace Esperança). Em 2017, a associação obteve na Justiça o direito ao cultivo da planta. É a única entidade que conquistou esse direito no país, mas não foi um caminho fácil. Primeiro, tentaram a autorização com a Anvisa, que negou. Recorreram, então, à Justiça. "Quando o pedido chegou na mão da juíza, ela viu que mais de cem pacientes estavam fazendo uso da substância e que estavam sem crise. Ela viu que a saúde do ser humano estava em primeiro lugar”, conta Luciano Lima, diretor executivo da Abrace.

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Atualmente, quase mil pacientes de todo o país são acolhidos pela Associação, que produz óleos e pomadas derivadas da cannabis. Luciano acredita que, muito além do papel de ajudar com os medicamentos, a associação tem auxiliado, também a quebrar o preconceito sobre a maconha. “Antigamente, as pessoas diziam: você tá dando maconha pro seu filho? tá louco? hoje, as pessoas já enxergam que as patologias estão sendo tratadas de uma forma que nenhum medicamento alopático trata e muita gente nos procura”, afirma. Para aumentar a produção e tentar atender de 10 a 15 mil pacientes, está tramitando na  Justiça um pedido de autorização de extensão do cultivo em Campina Grande, também na Paraíba, onde, segundo ele, tem um clima mais propício para o plantio.

Por dia, em média 30 garrafinhas com o óleo são produzidas na associação. O valor varia entre R$ 100 e R$ 200. Uma equipe composta por duas químicas e uma farmacêutica é responsável pela produção. Pacientes com epilepsia, fibromialgia, câncer, alzheimer e parkinson são os que mais procuram a associação na esperança de tentar diminuir os efeitos das doenças. Para conseguir ter acesso aos produtos, é preciso procurar o local pessoalmente ou através do site apresentando a prescrição médica. Em seguida, o paciente se associa à Abrace e paga uma anuidade de R$ 350, que ajuda a custear todos as despesas do local. Pessoas de baixa renda são isentas não só da taxa como também do pagamento do óleo. De acordo com a Abrace, atualmente 200 pacientes recebem o benefício.

Saiba mais sobre a cannabis medicinal:

Principais canabinóides

Tetra-hidrocanabinol (THC) é o principal componente da cannabis e é o principal agente que dá uma sensação de “alta” quando administrado. Os sentidos são intensificados e pode causar euforia e mais prazer. No entanto, se administrado numa dosagem correta, pode ser benéfico para ajustar os hábitos alimentares e de sono e amenizar, também, sintomas de algumas doenças como Mal de Parkinson, epilepsia e esclerose múltipla.

O canabidiol (CBD) é uma das 113 substâncias químicas canabinoides encontradas na Cannabis sativa e é responsável por aproximadamente 40% do extrato de cannabis. Tem a mesma fórmula química do THC; no entanto, o arranjo dos átomos é diferente para cada um. Por causa dessa ligeira variação, o THC cria um efeito psicoativo, enquanto o CBD não tem essa influência. Promove uma sensação de tranquilidade. Pode auxiliar no tratamento de epilepsias, por exemplo, e também é muito positiva na diminuição de efeitos colaterais de esclerose múltipla, autismo e do tratamento de câncer.

Diferença entre cannabis:

As plantas Sativa são conhecidas por esticar a alturas de até 6 metros quando cultivadas fora e tem períodos de vegetação de muito mais tempo - podendo levar de dez até 16 semanas para ficar totalmente maduras. Ela produzem um rendimento muito mais elevado que as estirpes indica e possuem uma porcentagem de THC maior do que a Indica. São particularmente eficazes no tratamento de problemas mentais e do comportamento, tais como o estresse, a ansiedade e a depressão.

As Cannabis Indica são curtas e robustas, chegando a cerca de 80 cm de altura, e tem tipicamente menor rendimento. Os efeitos produzido por linhagens de indica são muito relaxantes e são ideais para a dor crônica, espasmos musculares, ansiedade, náuseas, estimulação do apetite e privação do sono.

A Cannabis Ruderalis está acostumada ao clima mais frio e contém porcentagens mais baixas de THC. Pode ter até quatro metros de altura, cresce em qualquer lugar.

Fonte: Associação Brasileira de Cannabis Medicinal; Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace Esperança)

As autoridades de Saúde do México liberaram nesta quarta-feira (21) o comércio de 38 produtos com derivados da cannabis, como suplementos alimentares, bebidas e cosméticos, que poderão ser vendidos em farmácias.

A governamental Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) anunciou que sete laboratórios, quatro deles mexicanos, dois americanos e um espanhol, cumpriram os regulamentos para comercializar os produtos.

"Hoje é um dia histórico para o México, agora temos a oportunidade de dar autorização para os primeiros produtos", disse Julio Sánchez, diretor da Cofepris, em entrevista coletiva

Poderão ser comercializados suplementos alimentares com fins medicinais, cosméticos, bebidas e matérias-primas, mas todos devem ter um conteúdo de menos de 1% de tetraidrocanabinol, o principal agente psicoativo da cannabis, popularmente conhecido como maconha.

A batalha para legalizar o uso de medicamentos e produtos derivados da cannabis começou em 2015, quando os pais de Grace, uma menor mexicana que sofre de epilepsia, conseguiram que um tribunal autorizasse a importação de um medicamento derivado da maconha que contribuiu para melhorar sua saúde.

Em 2017, o Congresso mexicano aprovou o uso medicinal da maconha, mas somente agora a Cofepris emitiu a autorização, depois que o regulamento correspondente foi elaborado e as aplicações para comercializar os produtos, analisadas. Das 43 apresentadas, 38 foram aceitas.

Em 6 de novembro, o Morena, partido do presidente eleito Andrés Manuel López Obrador, apresentou uma iniciativa de lei que busca legalizar o uso recreativo da maconha.

Essa iniciativa, que deve ser aprovada desde que o Morena e seus aliados têm ampla maioria legislativa, é apresentada como uma alternativa para conter a violência ligada ao tráfico de drogas.

Mais de 200.000 pessoas morreram violentamente no México desde dezembro de 2006, quando o governo lançou uma controversa operação militar antidrogas, segundo dados oficiais que não detalham quantos casos estariam ligados ao crime.

Massachusetts se somará à lista cada vez maior de estados dos EUA onde é possível se comprar maconha legalmente, mas restrita aos maiores de 21 anos.

A Comissão de Controle da Maconha deu sinal verde nesta sexta-feira para que duas lojas - situadas em Leicester e Northampton - no oeste de Boston passem a vender a maconha na próxima semana.

"Provavelmente teremos uma multidão", disse à AFP um funcionário da loja de Northampton, que já vende maconha para uso medicinal.

"Recomendo que esperem até depois do Dia de Ação de Graças", declarou o funcionário em referência ao feriado da próxima quinta-feira nos Estados Unidos.

Segundo a lei de Massachusetts, é proibido fumar maconha ao volante e em locais públicos. A venda está restrita aos maiores de 21 anos e limitada a 28,5 gramas da erva ou cinco gramas do concentrado de maconha.

Steven Hoffman, presidente da Comissão de Controle da Maconha em Massachusetts, explicou que os locais habilitados para a venda "foram submetidos a verificações exaustivas de seus antecedentes, inspeções e testes de seus produtos para garantir a saúde e a segurança públicas".

A capital federal dos Estados Unidos, Washington, e dez estados - Alasca, Califórnia, Colorado, Maine, Massachusetts, Michigan, Nevada, Oregon, Vermont e Washington - já legalizaram a maconha para uso uso recreativo.

Na maioria dos demais estados americanos a maconha é autorizada para uso medicinal.

Uma proposta para legalizar a maconha no México foi apresentada nesta terça-feira pelo partido Morena, do presidente eleito Andrés Manuel López Obrador, que defende a descriminação das drogas como uma alternativa para pacificar um país mergulhado na violência do narcotráfico.

A autora do projeto de lei é a senadora e futura ministra do Interior, Olga Sánchez Cordero, que "propõe um modelo de regulação responsável e adequado à realidade mexicana (...) reconhecendo o momento histórico que nos instiga a fazê-lo", destaca o documento publicado no site do Senado.

A medida prevê regularizar todas as fases de produção, distribuição, comercialização, porte e consumo da maconha "para fins pessoais, científicos e comerciais".

O modelo proposto é o de "regularização legal estrita", descrito como um meio termo entre a proibição absoluta e o livre mercado, e que se caracteriza por um mercado comercial "regulado e monitorado em toda a cadeia de valor".

Para tal, está previsto a criação de um instituto de regulação e controle da maconha, que deverá gerar uma regulamentação, assim como autorizar e fiscalizar atividades, da produção até o consumo final.

Para os casos de consumo pessoal, se propõe o cultivo doméstico de até 20 plantas de maconha e uma produção anual limitada a 480 gramas, detalha o documento.

A legislação proposta também permite aos adultos produzir, consumir e vender maconha para consumo recreativo, desde que devidamente autorizados, assim como fumar a erva em espaços públicos, exceto em áreas proibidas ao tabaco.

Entre as proibições previstas estão a venda de maconha para menores e sua utilização em tarefas de comercialização do produto.

Também está proibida a promoção e publicidade da maconha e seus derivados.

A proposta de Sánchez sobre o consumo recreativo da maconha deve ser apresentada ao plenário do Senado nesta quinta-feira, informou Ricardo Monreal, coordenador legislativo do partido Morena, que junto a seus aliados tem uma cômoda maioria no Congresso.

A Suprema Corte já havia aberto o caminho descriminando o uso recreativo da maconha, em uma quinta decisão - adotada na semana passada - sobre a questão, formando jurisprudência para os tribunais inferiores.

A Comissão Federal para a Proteção Contra Riscos à Saude (Cofepris), encarregada de regulamentar as permissões para a comercialização de medicamentos, incluindo os derivados da maconha, já recebeu 615 pedidos para o consumo recreativo da droga, apesar da questão extrapolar sua competência.

Se a iniciativa for aprovada, o México se tornará o terceiro país do mundo, após Uruguai e Canadá, a legalizar o uso recreativo de maconha.

Com quatro votos a favor e um contra, a Suprema Corte do México decidiu na quarta-feira (31) qualquer cidadão que solicite uma permissão ao governo federal poderá consumir recreativamente maconha. A justiça mexicana também considerou inconstitucional a proibição absoluta do consumo recreativo de maconha, o que permitiu criar jurisprudência sobre a questão.

Com a decisão, todos os juízes devem conceder proteção às pessoas que solicitarem a utilização da maconha de maneira recreativa. Por outro lado, a medida não permite a comercialização da planta. A resolução da Primeira Sala da Suprema Corte de Justiça da Nação aponta que o direito fundamental ao livre desenvolvimento da personalidade "permite que os maiores de idade decidam - sem interferência alguma - que tipo de atividades lúdicas desejam realizar e protege todas as ações necessárias para materializar essa escolha".

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O despacho também deixa claro que "esse direito não é absoluto e que poderia regular-se o consumo de certas substâncias, mas as reações provocadas pela maconha não justificam uma proibição absoluta ao seu consumo". A Primeira Sala também ordenou que a Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) autorize os solicitantes dos amparos "consumir pessoalmente maconha, sem que isso lhes permita comercializá-la nem utilizar outros entorpecentes ou psicotrópicos".

Por Jessika Tenorio

Uma empresa americana criou um novo tipo de maconha especialmente voltada para o orgasmo feminino. Nomeada de Sexxpot, o composto tem o objetivo de "ajudar qualquer mulher a experimentar uma experiência sexual alucinante". De acordo com a marca, a composição vai contribuir para que as mulheres se sintam mais relaxadas e menos inibidas.

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Karyn Wagner, responsável pelo desenvolvimento do novo tipo de maconha, revela que o estímulo sexual ocorre pelo equilíbrio nos níveis de tetra-hidrocarbinol (THC), principal componente da erva. Enquanto a maconha normal tem 20%, esse novo tipo tem apenas 14% de THC, deixando a pessoa menos alucinada e com mais apetite sexual.

Em entrevista ao site Hypeness, Eloise Theisen, especialista nos efeitos da maconha no corpo humano, explicou que o baixo nível de THC ajuda no balanceamento dos hormônios. “As mulheres toleram menos THC. O Sexxpot vai agir em partes do cérebro responsáveis pelas sensações de dor e humor”, revela. Por enquanto, o Sexxpot só está sendo comercializado na área da baía de San Francisco, na Califórnia.

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O Canadá legalizou a partir desta quarta-feira (17) o uso recreativo de maconha. Pela lei, os canadenses podem comprar e cultivar a planta. A chegada da legalização contou com filas e até festa no país.

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A primeira pessoa a comprar legalmente maconha para uso recreativo foi acompanhada pela imprensa em uma loja na cidade de Saint John, que foi a primeira a vender devido ao fuso horário. Desde 2001, o uso da maconha era autorizado para fins medicinais.

Em Toronto, maior cidade do país, houve contagem regressiva e uma escultura simulando uma versão gigante da planta da maconha. Filas foram formadas em várias cidades canadenses. Na capital Ottawa, o ministro de Segurança Pública, Ralph Goodale, anunciou que o governo vai propor maior facilidade para o perdão judicial a pessoas condenadas por portarem quantidade de maconha autorizada para uso pessoal.

Os locais de venda ainda são poucos porque as províncias precisam regular a venda e os locais de uso. Segundo a agência de notícias Associated Press, 111 locais físicos abriram as portas nesta quarta.

Confira o que vale a partir de hoje segundo a lei:

Quem pode comprar e cultivar - Um adulto pode possuir até 30 gramas de cannabis legal em público. Será permitido cultivar nas residências até quatro plantas de maconha, exceto em Quebec e Manitoba, onde o cultivo está proibido. A idade legal para comprar cannabis está fixada em 18 anos pela lei federal, mas as províncias e territórios elevaram a 19, com exceção de Quebec e Alberta.

O que se pode comprar e o preço - Os canadenses poderão comprar cannabis seca ou fresca, óleo de cannabis ou sementes de origem autorizada. Será permitido produzir muffins, bolos ou bebidas à base de cannabis em casa. Os preços vão variar entre províncias. Cada grama deve custar entre seis e dez dólares, além de imposto de aproximadamente de 10% a 15% do preço.

Onde o consumo é permitido - Os locais aptos variam entre regiões. Em alguns locais, só será permitido fumar em casa. Em outros, será vetado apenas onde os cigarros já são proibidos.

Quem pode produzir - As licenças de produção são concedidas pelo Ministério da Saúde, que já emitiu a aproximadamente 120 empresas.

Uma pesquisa conduzida por cientistas de São Paulo e da Dinamarca investiga se o uso de canabidiol, substância presente na maconha, pode reduzir sintomas de depressão. Em ratos, a aplicação do componente apresentou efeitos considerados significativos, com remissão de sintomas de depressão no mesmo dia e a manutenção dos efeitos benéficos por uma semana.

Os antidepressivos comerciais costumam demorar de duas a quatro semanas para promover efeitos em pacientes deprimidos. Além disso, em muitos pacientes, tais drogas se mostram ineficazes.

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Apesar de extraído da maconha, o canabidiol não produz dependência ou efeitos psicotrópicos, destaca o professor Francisco Silveira Guimarães, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), envolvido com o estudo. "A substância na maconha responsável por tais efeitos é o tetraidrocanabinol (THC) e com o canabidiol ocorre o oposto, ele exerce ação bloqueadora sobre alguns efeitos do THC”, diz. O trabalho reforça estudos anteriores de que a substância tem potencial terapêutico promissor no tratamento da depressão de amplo espectro em modelos pré-clínicos e humanos.

A investigação dos efeitos visa encontrar fármacos com potencial antidepressivo que atuem mais rápido no tratamento. Os antidepressivos disponíveis obtêm resultados em cerca de 60% dos pacientes. "Isso revela a necessidade de encontrarmos novos tratamentos, com melhor potencial terapêutico", complementa Guimarães.

O experimento foi feito em linhagens de ratos e camundongos selecionadas por cruzamento para desenvolver sintomas de depressão. Foram feitos testes e analisado o comportamento de 367 animais. Os ratos foram submetidos a situações de estresse, como o teste de nado forçado.

Antes do teste, uma parte dos animais recebeu uma injeção de canabidiol em solução salina, enquanto outra parte, o grupo de controle, recebeu apenas a solução salina. Após 30  minutos, os animais foram colocados por cinco minutos em cilindros com água.

“O teste de nado forçado é utilizado para avaliar o efeito de drogas antidepressivas, uma vez que todos os antidepressivos conhecidos diminuem o tempo de imobilidade durante o teste (aumentam o tempo de nado). Portanto, a diminuição do tempo de imobilidade nesse teste é interpretada como efeito ‘tipo antidepressivo’”, explica Sâmia Regiane Lourenço Joca, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FCFRP-USP).

Além do nado forçado, os ratos também foram colocados em campo aberto, para explorar um ambiente novo, enquanto era observada sua atividade locomotora e exploratória. Para dizer que uma droga tem potencial efeito antidepressivo, ela deve ser capaz de reduzir o tempo de imobilidade (aumentar o tempo de nado) no teste do nado forçado, sem aumentar a atividade locomotora no campo aberto.

Conclusão 

O trabalho mostrou que o tratamento com canabidiol induz efeitos rápidos e sustentados, que permanecem por até sete dias após uma única administração, em animais submetidos a diferentes modelos de depressão. Os dados foram reproduzidos em três laboratórios diferentes. 

"Ao estudar os mecanismos envolvidos nesses efeitos, observamos que o tratamento com canabidiol induz rápido aumento dos níveis de BDNF [fator neurotrófico derivado do cérebro], uma neurotrofina importante para a sobrevivência neuronal e neurogênese, que é o processo de formação de novos neurônios no cérebro. Também foi observado no córtex pré-frontal dos animais o aumento da sinaptogênese, que é o processo de formação de sinapses entre os neurônios do sistema nervoso central”, resume Sâmia Joca.

Sete dias após o tratamento, foi possível observar aumento do número de proteínas sinápticas no córtex pré-frontal, que está intimamente relacionado à depressão em humanos. "Diante disso, acreditamos que o canabidiol inicie rapidamente mecanismos neuroplásticos que contribuem para recuperar circuitos neurais que estão prejudicados na depressão”, finaliza.

O governo britânico anunciou, nesta quinta-feira (26), a legalização da cannabis terapêutica, mas antecipou que não se trata de um passo para a legalização para uso recreativo.

Após uma revisão da regulamentação, o ministro britânico do Interior, Sajid Javid, decidiu legalizar o uso terapêutico da cannabis para "que esteja disponível por receita", afirmou, em um comunicado.

Uma grande quantidade de pessoas foi neste sábado (21) à região da Lagoa, em João Pessoa, participar da Marcha da Maconha. Esta foi a sétima edição da manifestação popular.

Para o diretor da Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace Esperança), Cassiano Texeira, esta foi a maior movimentação que a capital paraibana já realizou. "É a maior de todos os tempos. Nunca vi tanta gente junta lutando pela maconha no estado", afirmou.

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Abrace - É uma organização sem fins lucrativos cujo objetivos principais é dar apoio as famílias que precisam de um tratamento com a Cannabis Medicinal, além de realizar pesquisas nesses pacientes.

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Com informações da assessoria

Um jovem de 20 anos foi preso nesta quinta-feira (28) no bairro Monte Santo, em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, pelos crimes de roubo e receptação. Mas o que chamou a atenção dos policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Campina Grande (DRE/CG) foi a decoração nada convencional do quarto de Gabriel Irineu Lima, conhecido como ‘Biu Cannabis’: as paredes tinham pinturas da folha de maconha.

No momento da prisão, ‘Biu Cannabis’ também estava usando uma camiseta com desenhos da erva. A polícia chegou até o suspeito após denúncias feitas através do disque denúncia. Gabriel Irineu Lima acumula quatro processos pelos crimes de roubo e receptação. Na casa do jovem também foram apreendidas porções de maconha, além de objetos usados para o fracionamento e embalagem da droga.

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