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A derrota para o Sampaio Corrêa por 2 a 0, neste sábado (24), em São Luís, fez o Paysandu cair duas posições na tabela da Série B do Campeonato Brasileiro. Mesmo a seis jogos sem vencer, agora na sétima posição, com 49 pontos, o time bicolor ainda confia no retorno ao G4.

“A ansiedade atrapalhou”, disse o técnico do Paysandu, Dado Cavalcanti, ao fazer uma análise do desempenho da equipe nas últimas partidas. O Papão se desviou do foco, apontou o treinador, quando a possibilidade de acesso à Série A tornou-se algo alcançável.

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Nem mesmo a semana de treinamentos fechados, com entrevistas à imprensa restritas e acesso da torcida à Curuzu vetado, a atenção da equipe foi retomada. O time repetiu os erros de finalização e de posicionamento na defesa. No estádio Castelão, foi o Sampaio Corrêa que criou as melhores oportunidades de gol.

A seis jogos do final da Série B, o Paysandu aposta todas as fichas na partida do próximo sábado, contra o CRB-AL, em Belém. E a diretoria do clube paraense já começou a convocar a torcida pelas redes sociais. Um novo tropeço no Mangueirão seria fatal para as pretensões bicolores.

Desafio - Matematicamente, de acordo com dados do site Chance de Gol, o Paysandu precisaria vencer os próximos seis jogos, chegando aos 46 para garantir o acesso – em caso de perda de pontos, teria que torcer por uma improvável combinação de resultados.

Serão mais três jogos em Belém - além do CRB-AL, Luverdense-MT e Criciúma. Mas o maior desafio será arrancar ponto dos adversários fora de casa: América-MG – terceiro colocado, com 54 pontos -, o praticamente rebaixado Mogi Mirim e o Oeste, que ainda luta para não cair para Série C. “Se fizermos por merecer o acesso, ele acontecerá”, resignou-se Dado Cavalcanti.

Com informações de Mateus Miranda 

Sem esbarrar na cautela característica do esquema tático adversário, a Seleção Brasileira venceu a Venezuela, por 3x1, nesta terça-feira (13), na Arena Castelão, no Ceará. Absoluto em campo, o meia Willian, o nome do duelo, foi o autor dos dois primeiros gols do time verde-amarelo, enquanto o terceiro tento foi assinalado pelo centroavante Ricardo Oliveira. Com o resultado, o time comandado por Dunga somou os primeiros três pontos nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, assumindo, pelo menos temporariamente, a 5ª colocação - a manutenção do posicionamento depende do resultado da partida entre Peru e Chile, ainda em andamento ao término do jogo da Canarinho.  

Se um nome é capaz de resumir o contexto do primeiro tempo, é o de Willian. Com passes rápidos e longos, além de intensa movimentação - caindo pelos dois lados do campo -, o meia mandou na partida até o decreto do intervalo. Logo aos 36 segundos de jogo, ele já carimbou sua assinatura. Após desarme feito por Luiz Gustavo, na intermediária, a bola sobrou para o artilheiro do confronto, que avançou pela ponta direita e soltou o pé, estufando as redes venezuelanas.

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Logo depois da abertura do placar, a Venezuela deu sinais de que pressionaria a defesa brasileira. Mas a ameaça não passou de um esboço materializado através de poucas bolas alçadas na área. O fato é que o Brasil não encontrou entraves no esquema de jogo adversário. A retranca que Dunga esperava enfrentar pouco funcionou.

Ainda no ritmo de jogadas ofensivas, aos 12 minutos, Willian deu enfiada para Filipe Luís, que cruzou, para que Ricardo Oliveira apenas completasse. Mas o centroavante desperdiçou. Depois, aos 30, Oscar ganhou pelo meio e deixou Douglas Costa sozinho. Com excesso de companheirismo, o atleta do Bayern de Munique tentou tocar de volta, perdendo a oportunidade clara. Finalizando, aos 41, Willian voltou a marcar. Pela esquerda, Filipe Luís deixou dois para trás e mandou na área, onde Oscar fez o corta-luz para o parceiro de Chelsea arrematar, evidenciando ainda mais a inércia venezuelana.

No segundo tempo, a Venezuela não se mostrou tão inofensiva, em relação ao que vinha fazendo anteriormente. Os visitantes chegaram até a reduzir a vantagem brasileira, aos 19 minutos, com gol marcado pelo meio-campista Christian Santos. Mas a noite era da Canarinho. Aos 28, Douglas Costa, logo antes de deixar o campo para a entrada de Kaká, cruzou na área. A bola quicou no chão e, bem posicionado, Ricardo Oliveira cabeceou para fechar o placar final. 

FICHA DO JOGO

BRASIL

Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Elias, Oscar (Lucas Lima), Willian e Douglas Costa (Kaká); Ricardo Oliveira (Hulk). Técnico: Dunga. 

VENEZUELA

Boroja; Rosales, Vizcarrondo, Amorebieta e Cichero; Tomás Rincón, Alejandro Guerra (Jhon Murillo), Luis Seijas (César González), Christian Santos e Ronald Vargas (Figuera); Rondón. Técnico: Noel Sanvicente. 

Competição: Eliminatórias da Copa do Mundo 2018. 

Local: Arena Castelão, no Ceará.

Data: 13/10/2015

Gols: Willian, aos 36 segundos e aos 41 minutos do 1º tempo, e Ricardo Oliveira, aos 28 minutos do 2º tempo (Brasil); Christian Santos, aos 19 minutos do 2º tempo (Venezuela).

Cartões amarelos: Douglas Costa (Brasil); Vizcarrondo e Rosales (Venezuela).

A expectativa continua sendo de bom público no Castelão na partida da noite desta terça-feira da seleção brasileira contra a Venezuela pela segunda rodada das Eliminatórias Sul-Americanas à Copa de 2018. Mas os organizadores já trabalham com a possibilidade de a casa não estar totalmente cheia. A CBF não revelou a carga de ingressos colocados à disposição - o estádio tem capacidade para 63 mil pessoas - nem divulgou balanço parcial de vendas. Ainda assim, o cálculo é que o jogo seja assistido por 50 mil torcedores.

No início da tarde, uma fila de cerca de 100 metros de pessoas que buscavam ingressos pode ser observada numa das duas bilheterias do Castelão que ficarão abertas momentos antes do início da partida. Os demais pontos de vendas espalhados por Fortaleza tinham fechamento previsto para as 14 horas.

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O Castelão será aberto ao público três horas antes da partida, que tem início marcado para as 22 horas. Antes de a bola rolar vão ser realizados dois shows musicais: com a dupla mineira Lucas e Diogo e com a banda Conde do Forró, que faz bastante sucesso no Ceará.

Dunga só divulgará a escalação da seleção uma hora antes do início da partida. Mas é possível que Filipe Luís entre no lugar de Marcelo e Lucas Lima tome a posição de Oscar. Também há possibilidade de uma terceira alteração: Ricardo Oliveira no comando do ataque, com Hulk indo para o banco.

A derrota para o Ceará por 1 a 0, nesta segunda-feira (7), no Castelão, pode deixar o Náutico até na 9º colocação da Série B. Em má fase e acumulando resultados ruins, o técnico Lisca assumiu a responsabilidade por mais este insucesso e ainda reconheceu estar tentando alternativas para tirar o Timbu desta situação.

“Estamos tentando de tudo e não está dando resultado. A responsabilidade é do treinador. A diretoria e os jogadores estão fazendo tudo certo, o técnico é que não está achando a solução. A responsabilidade é minha porque não estou encontrando a equipe”, assumiu o comandante alvirrubro.

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Na análise da partida, Lisca lamentou as chances desperdiçadas no primeiro tempo e considerou justa a vitória do Vozão. “Acho que nós fizemos um primeiro tempo bom até os 30 minutos, mas nos faltou força ofensiva, que já é corriqueiro. O Ceará foi melhorando e terminou o primeiro tempo parelho. Com a perda do Fabiano (Eller), ficamos vulneráveis. O Marcelo Cabo foi colocando atacantes e numa bola área, na presença de um fazedor de gols, o Rafael Costa marcou. Pelo segundo tempo, o Ceará mereceu a vitória”, resumiu o treinador.

Lisca ainda voltou a lamentar a falta de força ofensiva do Náutico e reclamou da falta de atitude do time no segundo tempo. Contudo, colocou-se novamente como escudo do elenco e assumiu a culpa por esses problemas da equipe alvirrubra.

“Falta efetividade no ataque, mas a responsabilidade nisso é do treinador. Aceitamos a pressão, tentamos. Faltou um pouco de atitude nossa e a responsabilidade é minha. Não estou encontrando a solução”, finalizou.

Única equipe com 100% de aproveitamento na Série B, o Náutico entra em campo neste sábado (30), às 16h30, contra o Sampaio Corrêa, no Castelão, para defender a sua invencibilidade. O Timbu é o líder da competição com nove pontos, ainda não sofreu gols, mas terá um adversário complicado pela frente. A equipe maranhense está na terceira colocação com sete pontos e sonha em terminar a quarta rodada na liderança.

De volta ao comando do time à beira do campo, após cumprir suspensão contra o Flamengo, o técnico Lisca promoveu três mudanças para o confronto. O zagueiro Ronaldo Alves e o meia HIltinho, que não podem jogar pela Copa do Brasil, voltam à equipe nas vagas de Flávio e Rogerinho. Enquanto Pedro Carmona, ainda sem condições de atuar os 90 minutos, será substituído por Bruno Alves.

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Sampaio Corrêa

O técnico Léo Condé tinha apenas uma dúvida na escalação da equipe para enfrentar o Timbu. No entanto, na véspera da partida, o atacante Pimentinha se recuperou de uma lesão muscular e está confirmado no jogo. Sendo assim, o Sampaio Corrêa vai com a força máxima em busca da liderança. Dois ex-alvirrubros estarão em campo pelo Tubarão: o zagueiro Edvânio e o lateral esquerdo Raí.

Depois de três meses de disputa, acontece nesta quarta-feira (29), às 22h, a final da Copa do Nordeste de 2015. A maior competição regional do país chega a sua decisão com Ceará e Bahia como finalistas. A partida será disputada no Castelão, em Fortaleza, e tem o time cearense em vantagem após a vitória por 1 a 0 no primeiro jogo.  O campeão do torneio, além de receber o prêmio de R$ 1,5 milhão, assegurará uma vaga na Copa Sul-Americana.

O Ceará vai em busca do inédito título do Nordestão, o clube teve sua melhor chance em 2014 quando terminou a competição na segunda colocação. Na briga pela taça o Vovô vai contar com apoio máximo da sua torcida que esgotou os ingressos que foram colocados a venda, mais de 50 mil torcedores estarão no estádio. Já o Bahia, tem a difícil missão de reverter a desvantagem na casa do rival, um alento para o técnico Sérgio Soares e que ele poderá contar com todos os jogadores do elenco para a partida. O capitão do Bahia, o zagueiro Titi acredita que apesar de difícil, não é impossível derrotar o adversário em solo cearense e confia na força do elenco baiano. “Acredito muito nesse grupo que foi formado e no trabalho que realizamos nos últimos quatro meses. Sabemos da confiança que existe entre nós, a diretoria e a comissão técnica. Temos o apoio do nosso torcedor. É nisso que nos apoiamos para consegui inverter o resultado ruim que tivemos dentro de casa”, declarou

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A semelhança entre as duas equipes no torneio impressiona, ambas tiveram campanhas praticamente idênticas. Enquanto o Ceará tem seis vitórias, o tricolor de aço possui cinco na competição. Os baianos somaram 13 gols a seu favor contra 14 dos alvinegros. O Ceará sofreu 11 gols, já o Bahia sofreu apenas nove. Os dois times chegam a final depois de sofrerem derrotas nas finais dos seus estaduais. O tricolor perdeu por 3 a 0 para o Vitória da Conquista, os cearenses foram derrotados por 2 a 1 no clássico contra o Fortaleza.

O jogo também marca uma disputa pessoal entre os atacantes dos dois times, Kieza e Magno Alves chegam ao último jogo da Copa do Nordeste com cinco gols cada e vão em busca da artilharia do torneio. Atualmente ela pertence a Max do América-RN, que marcou seis gols, o time do Rio Grande do Norte foi eliminado do regional desde as quartas de final.

O Ceará deve ir a campo com: Luis Carlos, Samuel Xavier, Charles, Gilvan e Fernandinho; Sandro Manoel, Uillian Correia e Ricardinho; Wescley, Assisinho e Magno Alves.

Já o Bahia deve ser escalado com: Jean, Tony, Thales, Titi e Bruno Paulista; Wilson Pittoni, Souza e Tiago Real; Maxi Biancucchi, Kieza e Léo Gamalho.

Depois de enfrentar três dos quatro primeiros colocados, praticamente em sequência, o Santa Cruz terá mais um confronto direto. Na próxima sexta-feira (24), no Castelão, em Fortaleza, o Tricolor enfrentará o Ceará, 5° colocado da Série B. Mais uma partida que motiva o técnico Oliveira Canindé, que enxerga uma grande chance de se aproximar do G4.

“Cada jogo é uma oportunidade para crescer. Esse é o momento que sabemos quem é grande. Precisamos ter cacife para bancar os desafios. Vamos mostrar que temos capacidade para conquistar as vitórias. Nós somos parâmetro, até porque temos uma grande torcida. O importante é se impôr”, afirmou o treinador coral.

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Após a importante vitória sobre o Vasco, por 1 a 0, o pensamento de Oliveira Canindé já estava no Ceará. E mesmo se tratando de um complicado duelo e ainda fora de casa, o comandante coral acredita que sua equipe tem condições de superar mais um adversário.

“Penso jogo a jogo e temos que eliminar de um por um. Preciso de descanso para depois trabalhar o time. Vamos fazer a diferença em cima do nosso conjunto. Somos um grande clube do Nordeste e representamos uma grandiosa torcida. É necessário que nossa equipe seja sempre capaz e aguerrida. Precisamos honrar com nossos compromissos”, concluiu.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) modificou a data do jogo entre Santa Cruz e Ceará, pela 32ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O jogo seria realizado no dia 25 de outubro. 

Após a mudança, a disputa ocorrerá no dia 24, às 21h50, no estádio Castelão, em Fortaleza. A medida foi tomada para atender a grade da televisão fechada que transmite as partidas da segunda divisão da competição nacional. 

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Antes de enfrentar o Ceará no Castelão, a equipe pernambucana tem mais cinco jogos pelo Brasileiro. O primeiro será realizado nesta terça (7), contra o Joinville. Em seguida, o time tricolor encara a Ponte Preta, Bragantino, Vasco da Gama e Vila Nova. 


O empate do Santa Cruz diante do Sampaio Corrêa por 0 a 0 terminou sendo um bom resultado para o goleiro Tiago Cardoso. “Ponto fora de casa é bom. Sempre buscamos a vitória, até porque o professor nunca pediu para segurar empate. Infelizmente não é toda partida que consegue vencer fora de casa, mas o ponto é importantíssimo pela situação.”

O capitão tricolor trabalhou muito no Castelão e garantiu um ponto para o time pernambucano. De acordo com o camisa 1, mesmo com a equipe mais ofensiva, o time não obteve grandes chances na partida. “Nossa proposta é sempre entrar para vencer partida. A gente teve chances no primeiro tempo ainda. Em um campo como esse, sabíamos que precisaríamos marcar forte. Tínhamos uma linha de quatro na defesa e mais dois volantes. O time deles não é bobo e eles chegaram bem para finalizar”, explicou.

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Apesar de ter sido bem na partida diante dos maranhenses, Tiago Cardoso vinha sofrendo alguns questionamentos sobre sua atuação nas últimas partidas. “Eu não sei da onde tiraram isso. Não sei se é de torcedor ou da imprensa. Não minha visão não tomei nenhum gol na Série B que pudesse fazer algo. Sou crítico comigo, vou revoltado para casa até quando erro tiro de meta. Faço meu trabalho no dia a dia e sempre faço o meu melhor”, revelou. 

As dimensões do estádio Castelão, no Maranhão, parecem deixar os jogadores do Santa Cruz preocupados para o jogo desta terça-feira (19), contra o Sampaio Corrêa. Além da força ofensiva dos adversários, o volante tricolor Danilo Pires chamou atenção sobre as condições do campo. “Jogar no Castelão é um jogo complicado. É um estádio grande e difícil para quem não está acostumado a jogar lá”, afirmou o atleta.

Mesmo com a partida acontecendo em sua terra natal, São Luís, Pires destaca outro aspecto diante do confronto. Segundo ele, as duas últimas vitórias consecutivas para o Santa Cruz não podem ser encaradas como vantagem para cima do Sampaio Corrêa, que vem de três rodadas sem vitória.

O jogador coral considera que o Sampaio vai tentar dominar o ritmo do jogo. “Sabemos da dificuldade do campo e da torcida, mas temos que impor o nosso ritmo de jogo desde o começo e tocar a bola para que eles não explorem isso em cima da gente. A gente vai fazer o contrário e ir atrás do resultado positivo”, destacou o jogador. 

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> Formação ofensiva para encarar o Sampaio Corrêa 

Após falha na defesa nos últimos jogos, o técnico Sérgio Guedes fez quatro mudanças no time tricolor buscando adotar uma postura mais ofensiva. “Quem esperava que a gente ia chegar  aqui com um time defensivo, porque a maioria dos times quando vem jogar aqui é defensivo e se complica, o professor fez uma formação ofensiva. Esperamos que dê certo e a gente consiga um grande resultado fora de casa”, conluiu Danilo Pires.

 

 

Após bom desempenho contra o Náutico, no sábado (9), a volta do atacante Keno já era prevista por Sérgio Guedes para a partida desta terça-feira (19), contra o Sampaio Corrêa, no estádio Castelão, em São Luiz, pela 17ª rodada da Série B. O treinador tricolor também resolveu mexer no meio e na defesa da equipe antes de pisar em solo adversário. 

Detalhista, o técnico estudou o Sampaio Corrêa com cautela para fazer mudanças em relação à última formação tricolor que encarou o Santa Rita, pela Copa do Brasil. No ataque, Keno, que ficou de fora por ter defendido o Paraná pela Copa do Brasil, volta entre os titulares. No meio de campo, Guedes busca uma equipe mais ofensiva e utilizará Danilo Pires no lugar de Everton.

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Quem também volta é o zagueiro Renan Fonseca. Fora da equipe por quatro jogos, o defensor vai ocupar a vaga deixada por Marllon. 

Músicas, gritos e a vontade de empurrar o Brasil para próxima fase da Copa do Mundo de 2014. Dos pulmões e gargantas cearenses veio todo o estímulo sonoro que embalou a vitória da seleção brasileira por 2 a 1 contra a Colômbia nas quartas de finais do mundial, em jogo realizado no Castelão. Em outro ritmo, agora mais acelerado do que nas fases anteriores, o time do técnico Luiz Felipe Scolari enfrentará a Alemanha, em Belo Horizonte, na fase semifinal.

A torcida brasileira estava diferente em Fortaleza. Calou-se e respeitou o hino adversário e cantou a plenos pulmões o cantou à capela o brasileiro, assim como fez pela primeira vez na Copa das Confederações do ano passado. Apresentou canções novas que reverenciam Pelé e Romário e ao mesmo tempo critica Maradona. Os cearenses também aproveitaram para mostrar que aprenderam com os mexicanos, na primeira fase, a xingar o goleiro adversário durante os tiros de meta. 

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O gol e o desabafo

O que era choro virou um desabafo de “aqui é Brasil” bradado pelo capitão Thiago Silva após fazer de joelho o gol que abriu o placar. A massa amarela das arquibancadas, que não parava de cantar desde o hino brasileiro, conseguiu algo ainda mais surpreendente: aumentar o volume do estádio cearense.

O Brasil ainda não jogava ao som de música, mas os berros dos jogadores, uns com os outros dentro de campo, ditavam o ritmo do time. Quando a torcida ameaçava se calar, um dos onze mastros vestidos de amarelo dentro de campo regia os arredores. A frenquencia sonora crescia.

Não precisava de muito para ter o nome gritado pela torcida. Júlio César saia do gol, em uma bola fácil, e caia nas graças do torcedor. David Luiz era aclamado por sair jogando de forma desordenada, com mais vontade do que técnica. E o Hulk tinha o nome repetida seguidas vezes a cada chute a gol que dava, mesmo sem conseguir muitas coisas.

Um não era o bastante. Quem estava na arquibancada queria repetir o grito de gol do início do primeiro tempo. 

Vitória no grito

Iniciou o segundo tempo e começou o som de xingamentos e vaias. O alvo não era nenhum atleta de Brasil ou Colômbia. O que estava tirando a paciência dos espectadores era as inúmeras falhas do árbitro espanhol Carlos Velasco Carballo. Brasileiros chiavam pela não marcação de faltas e os colombianos bufaram após terem um gol anulado.

Sem lamentações veio o segundo gol do jogo. O companheiro de defesa do autor do primeiro gol, também queria fazer os torcedores voltarem a ter um momento de histeria. O silêncio de expectativa durou o tempo que a bola demorou para sair dos pés de David Luiz até encontrar o ângulo esquerdo do gol de Ospina. O segundo gol brasileiro no placar veio acompanhado do grito de “o campeão voltou”.

O barulho da euforia deu lugar aos leves sons de suspiros de aflição a partir do momento que o goleiro brasileiro cometeu pênalti que foi convertido por James Rodríguez. O som desejado pelos torcedores donos na casa era o dos ponteiro do relógio e se possível de uma forma bem acelerada.

Nem após o apito final as bocas calaram. OS gritos agora são de alegria e de certeza que falta pouco para o objetivo. A seleção brasileira deixa o Ceará com a promessa de entregar o grito de "hexacampeão", no dia 13 de julho, no Maracanã.

FICHA DO JOGO

BRASIL

Júlio César; Maicon, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Fernandinho, Paulinho (Hernanes) e Oscar; Hulk (Ramires), Neymar (Henrique) e Fred. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

COLÔMBIA

Ospina; Zúñiga, Zapata, Yepes e Armero; Sánchez, Guarin, Ibarbo (Ramos) e Cuadrado (Quintero); James Rodríguez e Gutiérrez (Bacca). Técnico: José Pekerman.

Arbitragem: Carlos Velasco Carballo (ESP)

Assistentes: Roberto Alonso Fernandez e Juan Yuste (ESP)

Local: Arena Castelão (Fortaleza)

Gol: Thiago Silva e David Luiz (Brasil)

CartõesAmareloz: Thiago Silva e Júlio César (Brasil), James Rodrígues (Colômbia)

Horário: 17h

 

Já se foi o tempo que a Colômbia era apenas um fraco adversário brasileiro na América do Sul. O time comandado pelo argentino José Pékerman está sendo considerada uma das gratas surpresas da Copa do Mundo de 2014. A velocidade e a habilidade do time que venceu todas as partidas deste mundial será confrontada contra os donos da casa, nessa sexta-feira, na Arena Castelão, as 17h.

A seleção brasileira só apresentou um futebol convincente na competição quando goleou por 4 a 1 a fraca equipe de Camarões. A classificação obtida de forma dramática contra os chilenos inspira desconfiança dos torcedores e uma maior precaução do time comandado por Luiz Felipe Scolari.

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Mesmo confiante com o título da seleção no Brasil, Felipão sabe que terá uma equipe difícil pela frente, mesmo demonstrando um clima de cordialidade entre as duas equipes. “É uma questão técnica, a Colômbia é melhor do que o Chile. É um futebol mais jogado, diferente do que acontece com Chile, Uruguai e Argentina. Nesses jogos são guerras”.

O capitão do Brasil,Thiago Silva, espera que os colombianos não fiquem fechados na defesa esperando pelo ataque brasileiro. Na opinião do defensor o jogo mais aberto do adversário pode favorecer os donos da casa. “Para mim como zagueiro é bom que a equipe deles venha pra cima. A Colômbia joga com a bola no pé e é diferenciada nesse aspecto”.

A partida desta sexta-feira é esperada também por ser o encontro entre dois jovens craques do futebol mundial. De uma lado está o já badalado Neymar, craque da seleção brasileira e do Barcelona. Do outro estará James Rodríguez, jovem revelação do futebol colombiano que está fazendo deste mundial sua grande plataforma para o estrelato.

Os dois jogadores têm 22 anos e carregam o número 10 na camisa amarela de seus times. O colombiano leva vantagem no número de gols marcados nesta Copa: Cinco, um a mais do que Neymar. O técnico brasileiro reconhece o bom momento do Rodríguez, mesmo assim garante que não haverá marcação especial no atleta.

Entre os colombianos, o atacante brasileiro preocupa sim. Conhecido por ser uma lateral que apoia muito o ataque, Camilo Zuniga sabe que Neymar vai jogar muito pelo lado direito da defesa adversária, setor que é de sua responsabilidade. “Como defensor sempre digo que tenho que ajudar a seleção a manter o zero no placar, mas sei que vai ser difícil, pois eles têm jogadores no ataque que fazem a diferença”. 

 

FICHA DO JOGO

BRASIL

Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Fernandinho, Paulinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

COLÔMBIA

David Ospina; Camilo Zúñiga, Cristian Zapata, Mario Yepes e Pablo Armero; Carlos Sánchez, Abel Aguilar, Víctor Ibarbo e Juan Guillermo Cuadrado; James Rodríguez e Teófilo Gutiérrez. Técnico: José Pekerman.

Arbitragem: Carlos Velasco Carballo (ESP)

Assistentes: Roberto Alonso Fernandez e Juan Yuste (ESP)

Local: Arena Castelão (Fortaleza)

Horário: 17h

Esperava-se o técnico Lisca chateado, na entrevista coletiva, após o empate por 2 a 2 contra o Ceará, no Castelão. Mas não foi isso que aconteceu. Com tranquilidade, o comandante alvirrubro analisou os motivos que levaram a sua equipe a tomar o empate e apontou dois fatores primordiais para que isso acontecesse.

“O Sérgio Soares foi feliz nas substituições e conseguiu neutralizar nosso time, mesmo com um jogador a menos. Também cansamos um pouco e isso tem sido uma frequência nossa devido à falta da pré-temporada. A parada da Copa do Mundo será importante para dar uma homogeneizada na equipe”, analisou o treinador.

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Ainda de acordo com Lisca, o clima nos vestiários foi de tranquilidade. Nada de reclamação com os atletas, mesmo depois de abrir 2 a 0 e sofrer o empate.

“Não posso brigar com os jogadores. Eles foram guerreiros. Perdemos dois pontos, mas, no final, ganhamos um. Pelas circunstâncias, claro, fico um pouco triste. Mas o time tem dado a resposta e não dá para lamentar muito”, finalizou.

A justificativa dos jogadores do Náutico após tomar o empate do Ceará foi a mesma: faltou atenção. O atacante Marinho, irritado por não ter conquistado a vitória, e o volante Elicarlos, mais contido, tiveram a mesma impressão sobre o jogo. E lamentaram a perda dos dois pontos fora de casa.

“Demos espaço onde não devia. Então, infelizmente, aconteceu o empate. Faltou atenção, estávamos marcando bem e por um momento falhamos. É ruim, mas continuamos somando na competição”, ponderou o volante Elicarlos.

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Bastante irritado, Marinho não poupou críticas. “O resultado não foi bom para nós. Fizemos o resultado, ficamos com um a mais e deixamos empatar. E ainda levamos perigo de tomar o terceiro. Isso não pode acontecer”, disse.

“Foi uma desatenção total. Com 2 a 0 não podemos tomar dois gols de jeito nenhum. É inadmissível o que aconteceu no final. Erro nosso, os caras não poderiam ter feito dois gols”, completou o atacante.

O Náutico estava vencendo o Ceará por 2 a 0, neste sábado (3), no Castelão, e com um jogador a mais. Até que aos 21 minutos, Ricardinho cobrou uma falta, Alessandro falhou e o Vozão diminuiu o placar. O gol animou os cearenses que buscaram o empate no final. Ciente da falha no momento crucial, o goleiro alvirrubro explicou como aconteceu o lance.

“Parecia que havia tido um desvio mesmo, mas não foi. A bola fez uma curva, tentei colocar o corpo e a saiu de mim. Acabou entrando”, disse o camisa 1 do Náutico, reconhecendo a falha.

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Porém, o goleiro não levou apenas para si a culpa pelo empate. “O jogo estava ganho e demos mole. Infelizmente a equipe deles cresceu e não conseguimos segurar o resultado que era ótimo, até então”, pontuou.

A campanha de cartilha do técnico Lisca está sendo bem aplicada. Mas poderia ser melhor do que o esperado. O Náutico vencia o Ceará por 2 a 0 e tinha um jogador a mais. Não conseguiu segurar e tomou o empate: 2 a 2. O resultado, neste sábado (3), no Castelão, deixou o Timbu na 4° colocação com cinco pontos. Já o Vozão é o 9º com quatro pontos.

Com um bom primeiro tempo, Raí abriu o placar e deixou o Alvirrubro na frente. Logo no início da etapa complementar, de pênalti, Elicarlos ampliou a vantagem. No entanto, mesmo com um a menos, o Ceará foi buscar o empate e conseguiu com os gols de Ricardinho, de falta na falha de Alessandro, e de Gil, aos 40 minutos.

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Na próxima terça-feira (6), às 21h50, o Timbu entra em campo pela Copa do Brasil, na Arena das Dunas, contra o América-RN. Na Série B apenas no sábado (10), às 16h20, diante do Joinville, também fora de casa. Enquanto o Ceará pega a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, no mesmo dia e horário.

Melhor em campo, Timbu sai na frente com golaço de Raí

Aquele time que apenas se defendia e tomava pressão fora de casa ficou no Pernambucano. Na Série B, o Náutico tem outra postura. Mesmo diante do Ceará, com uma forte linha frente, o Timbu não abdicou de jogar. Nos primeiros 20 minutos foram dois lances perigosos com Marinho e Careca. Mas, o gol só saiu aos 25. Raí cobrou uma falta com perfeição e a bola foi morrer no fundo das redes no canto direito do goleiro Luís Carlos.

O Ceará o tempo todo teve mais posse de bola, porém, o Náutico foi mais perigoso. No entanto, isso não impediu que Alessandro salvasse os pernambucanos de tomarem o empate. Tadeu driblou William Alves e na hora do chute foi travado pelo goleiro alvirrubro. Com o atacante Gil na vaga do meia Souza, antes do intervalo, o Vozão se jogou mais ao ataque e deu espaços na defesa para o Timbu, que não conseguiu aproveitar.

Náutico amplia, fica com um a mais e leva o empate

Parecia que a equipe do técnico Lisca voltaria mais precavida, recuada. Porém, o segundo tento alvirrubro saiu logo aos seis minutos. Dê lançou para Rodrigo Careca que invadiu a área e foi derrubado por Anderson. O árbitro marcou pênalti e expulsou o zagueiro cearense. Na cobrança, Elicarlos mandou com categoria no canto esquerdo e aumentou a vantagem do Timbu.

Mesmo com um jogador a menos, o Ceará se aproveitou do cansaço dos alvirrubros e conseguiu diminuir o placar. Aos 21, de longe, Ricardinho cobrou uma falta com força e efeito. Alessandro falhou e a bola entrou. O jogo que estava nas mãos do Náutico ficou dramático. O Vozão aumentou a pressão no adversário. Tentando segurar o resultado, nos minutos finais, Lisca tirou o atacante Marinho e colocou o volante Rodrigo Possebon. Não adiantou. Aos 40, Gil deixou tudo igual.

Ficha do jogo

Ceará 2

Luís Carlos; Samuel Xavier, Sandro, Anderson e Vicente; João Marcos, Ricardinho e Souza (Gil); Felipe Amorim, Magno Alves e Tadeu (Alex Lima). Técnico: Sérgio Soares

Náutico 2

Alessandro; Jackson, Leonardo Luiz, William Alves e Raí; Dê, Yuri, Elicarlos e Zé Mário (Paulo Júnior); Marinho (Rodrigo Possebon) e Careca (Vinícius). Técnico: Lisca

Local: Arena Castelão (Fortaleza)

Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)

Assistentes: Márcio Luiz Augusto e Anderson José de Moraes Coelho (Ambos de SP)

Gols: Raí (aos 25 do 1°T); Elicarlos (aos 6° do 2°T),  Ricardinho (aos 21 do 2ºT) e Gil (aos 40 do 2ºT)

Cartões amarelos: Sandro e Ricardinho (Ceará); Leonardo Luiz, Zé Mário, Marinho e Dê (Náutico)

Cartão vermelho: Anderson (Ceará)

Volta e meia o técnico Lisca cita o termo ‘campanha de cartilha na Série B’. Que para o comandante alvirrubro é vencer em casa e conquistar pontos fora. Assim, o time alvirrubro conquistará o acesso. Depois de empatar fora contra o Bragantino e vencer o Vila Nova, na Arena Pernambuco, o Náutico enfrentará o Ceará, no Castelão, pela terceira rodada. No duelo da tarde deste sábado (3), às 16h20, o Timbu busca - no mínimo - um ponto para manter a cartilha imposta pelo treinador.

Estudioso do time adversário, Lisca já elencou as principais peças do Ceará e quais jogadores os alvirrubros terão de ter mais cuidado. Além de citar as características coletivas da equipe comandada por Sérgio Soares.

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“Eles têm um toque de bola muito bom e temos que marcá-los forte, mas não podemos abdicar de jogar”, disse. “Felipe Amorim se adequou bem ao time. E Magno Alves também é um jogador de muita movimentação e experiente”, completou o comandante alvirrubro.

O poderio ofensivo do Ceará preocupa e um desfalque só piora a situação de Lisca. Com uma lombalgia, Flávio está fora do jogo e será substituído por William Alves.  O restante da equipe será a mesma que venceu o Vila Nova. Na mesma postura tática com o trio de volantes Elicarlos, Dê e Yuri, além da dupla de ataque Marinho e Careca.

Ceará

O vice-campeão da Copa do Nordeste tem dois desfalques, um retorno e uma dúvida para enfrentar o Timbu.  O volante Leandro Brasília segue no Departamento Médico e está vetado para o jogo. Enquanto Magno Alves, recuperado de lesão, pode enfim estrear pelo Vozão na Série B. A única indefinição de Sérgio Soares é no ataque. Gil e Tadeu disputam a vaga de Bill que não foi relacionado depois de passar dois dias sem treinar.

Ficha do jogo

Ceará

Luís Carlos; Samuel, Sandro, Anderson e Vicente; João Marcos, Ricardinho e Souza; Felipe Amorim, Magno Alves e Gil (Tadeu). Técnico: Sérgio Soares

Náutico

Alessandro; Jackson, Leonardo Luiz, William Alves e Raí; Dê, Yuri, Elicarlos e Zé Mário; Marinho e Careca. Técnico: Lisca

Local: Arena Castelão (Fortaleza)

Horário: 16h20

Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)

Assistentes: Márcio Luiz Augusto e Anderson José de Moraes Coelho (Ambos de SP)

Por um tempo na temporada, o Náutico teve uma campanha melhor fora do que em casa. Ultimamente esse número equilibrou, mas jogar longe da Arena Pernambuco continua sendo bom para o Timbu. E apostando nisso, o atacante Marinho espera que a equipe alvirrubra mantenha a boa fase contra o Ceará, neste sábado (3).

“Não adianta chegar num estádio como o Castelão e se intimidar. Temos um retrospecto muito bom fora de casa e precisamos continuar jogando pra cima, sempre buscando a vitória. Só se defender contra uma equipe qualificada como o Ceará não tem como”, alertou o atacante alvirrubro.

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Pelo segundo jogo seguido, Marinho formará a dupla de ataque com Careca, autor de dois gols contra o Vila Nova. “Espero dar continuidade com essa parceria, que eu possa ajudá-lo a continuar fazendo gols e auxiliando a equipe” disse.

“Temos jogadores de qualidade lá na frente. Tanto o Careca quanto o Marcelinho, caso seja acionado, têm potencial para fazer o seu melhor e buscar a vitória em Fortaleza”, completou Marinho.

PROGRAMAR PARA QUARTA-FEIRA, PELA MANHÃ

Um hiato de quase quatro anos tem tudo para ser quebrado nesta quarta-feira (9). Acostumados a comemorar títulos, os rubro-negros não são campeões desde o dia 5 de maio de 2010. A última foi no Pernambucano, diante do Náutico, na Ilha do Retiro. A competição, agora, é outra, assim como o adversário e o palco da decisão. Mas o desejo é o mesmo: gritar “é campeão”. Após vencer em casa por 2x0, o Sport enfrenta o Ceará, às 22h, no Castelão, no segundo confronto da final da Copa do Nordeste.

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A vantagem do Leão é que pode perder por um gol de diferença. E caso marque um, nesta noite, obriga o adversário a marcar quatro. Pelo lado do Vozão, a superioridade será nas arquibancadas. A expectativa é de que 50 mil torcedores lotem o Castelão e empurrem o Ceará no duelo decisivo.

Sport mais experiente para a final

Ter jogadores acostumados a levantar troféus ajuda no momento das decisões. É sob essa premissa que o técnico Eduardo Baptista promoveu a entrada de Wendel no lugar do lesionado Ananias. Aílton e Felipe Azevedo completam a linha de três jogadores à frente dos volantes Ewerton Páscoa e Rodrigo Mancha.

Com o time definido, o comandante rubro-negro espera ter mais posse de bola e uma marcação efetiva. Assim, a probabilidade da conquista do título é grande de acordo com Eduardo Baptista, que quer dar esse prêmio aos rubro-negros. 

“A torcida merece esse presente. Vamos trabalhar e lutar com todas as nossas forças para sair como campeões. A vontade é muito grande e a concentração também. Todos estão focados para entrar e buscar esse título nos 90 minutos”, garantiu Eduardo Baptista.

Ceará com desfalques e indefinido

A primeira partida da final, na Ilha do Retiro, não foi ruim para o Vozão apenas pelo resultado. Além de ser derrotado por 2x0, a equipe do técnico Sérgio Soares perdeu o zagueiro Sandro, machucado, o volante João Marcos e o atacante Bill, suspensos. Para a vaga do primeiro, o substituto será Michel. Enquanto no meio-campo, o treinador optou pela experiência de Michel e no ataque Tadeu. 

A única dúvida de Sérgio Soares é a mesma do último jogo na final. Fora de casa, o treinador optou por Rogerinho. Desta vez, atuando no Castelão, a alternativa pode ser o atacante Assisinho. No entanto, a confirmação só virá momentos antes da partida.

Ficha do jogo

Ceará

Luís Carlos; Samuel, Gabriel, Anderson e Vicente; Michel, Ricardinho e Souza; Assisinho (Rogerinho), Tadeu e Bill. Técnico: Sérgio Soares

Sport

Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Ewerton Páscoa, Rodrigo Mancha, Wendel, Aílton e Felipe Azevedo; Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista

Local: Arena Castelão (Fortaleza)

Horário: 22h

Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)

Assistentes: Adson Marcio Lopes Leal (BA) e Ailton Farias da Silva (SE)

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