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O dissidente chinês cego Chen Guangcheng, pivô de uma recente crise diplomática entre Pequim e Washington, disse nesta quinta-feira que o governo chinês concordou em conceder passaportes a ele e sua família em até 15 dias.

Essa é a primeira indicação de quando Chen, de 40 anos, poderá ser autorizado a deixar a China desde que, há mais de duas semanas, saiu da Embaixada americana em Pequim, onde se abrigou por seis dias depois de escapar da prisão domiciliar em um vilarejo rural.

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Cego por uma febre na infância, Chen é um advogado autodidata que ganhou notoriedade mundial por expor esterilizações forçadas e abortos tardios sob a política do filho único da China e por usar seu conhecimento legal para auxiliar chineses a lutarem contra outras injustiças.

Desde um acordo fechado entre China e EUA, Chen vem aguardando autorização de Pequim para estudar no exterior, acompanhado de sua esposa e filhos. Em entrevista à Associated Press de um hospital na capital chinesa, no entanto, Chen disse não saber se poderá deixar a China assim que os passaportes forem liberados.

Na cidade natal de Chen, há novos relatos de que familiares seus estão sendo perseguidos pelo governo em retaliação por sua fuga. Numa entrevista à uma revista online de Hong Kong, o irmão mais velho do dissidente, Chen Guangfu, afirma ter sido torturado por homens à paisana.

Além disso, um sobrinho do dissidente e filho do irmão supostamente torturado está preso, acusado de tentativa de homicídio após ter a casa invadida por oficiais chineses. As informações são da Associated Press.

O Departamento de Estado norte-americano disse que os vistos norte-americanos para o dissidente chinês Chen Guangcheng e sua família estão prontos e que eles podem viajar para os Estados Unidos assim que Pequim der sinal verde.

A porta-voz Victoria Nuland disse nesta terça-feira que os procedimentos para a concessão do visto para Chen, sua mulher e seus dois filhos

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foram concluídos mais de uma semana atrás e que ele pode estudar numa universidade de Nova York.

O ativista cego Chen está num hospital de Pequim após ter fugido de sua casa, onde estava sob prisão domiciliar indevida, e se abrigado na embaixada dos Estados Unidos no final de abril, dando início a uma crise diplomática.

A China disse que vai aceitar o pedido de Chen para a obtenção de documentos para sair do país.

O deputado republicano Chris Smith disse que o status Chen é de "prisão domiciliar de facto", já que ele e sua família não podem receber visitas ou sair do hospital. As informações são da Associated Press.

Um deslizamento de terra após forte chuva e granizo em uma região montanhosa no noroeste da China deixou 44 mortos, informaram autoridades neste domingo. O Ministério de Assuntos Civis disse que 26 pessoas estão desaparecidas e que a energia elétrica e as telecomunicações ficaram interrompidas em Minxian, Zhangxian e Weiyan, na província de Gansu.

O ministério informou que cerca de 150 mil pessoas foram retiradas do local e precisaram de assistência médica, após a tempestade atingir a região na quinta-feira e causar um desmoronamento de terra em um dos locais mais pobres da China.

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Equipes de resgate levaram cobertores e roupas à região. O governo central disse que vai providenciar recursos para o trabalho de socorro e de reconstrução. As informações são da Associated Press.

Líderes de Japão, China e Coreia do Sul concordaram hoje, em um encontro em Pequim, em continuar a integração da parceria econômica entre as nações, mas conversas bilaterais separadas com o primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, mostraram que assuntos controversos permanecem como um abismo persistente entre as potências do nordeste asiático.

"Decidimos lançar negociações rumo a um Tratado de Livre-Comércio (TLC) este ano, o que é uma importante decisão estratégica", disse o premiê chinês, Wen Jiabao, em uma entrevista à imprensa junto com Noda e com o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak. "O TLC vai dar vitalidade econômica à região e impulsionar a integração econômica" do nordeste da Ásia, afirmou Wen.

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Os três líderes também assinaram um acordo de investimento trilateral, o qual Wen descreveu como "o primeiro documento legal importante" entre as economias dos três países.

Sobre o lançamento de um míssil em abril e a ameaça de um teste nuclear pela Coreia do Norte, Noda disse que os três países concordaram em continuar trabalhando juntos para "evitar a possibilidade de outro ato de provocação".

Entretanto, em conversas bilaterais entre Noda e Lee e entre Noda e Wen, tanto a Coreia do Sul quanto a China mencionaram assuntos sensíveis que no passado levaram a uma suspensão das relações diplomáticas entre eles. As informações são da Dow Jones.

A dupla Juliana e Larissa começou bem o segundo Grand Slam da temporada 2012, realizado em Pequim, na China e válido pelo Circuito Mundial de vôlei de praia 2012. As brasileiras venceram dois jogos, nesta quarta-feira (9), pelo grupo C da competição. Primeiro, a equipe nacional superou as suíças Goricanec e Graessli e em seguida bateu a parceria formada por Arvaniti e Tsiartani, da Grécia.

Na primeira partida, Juliana e Larissa venceram por 2 sets a 0, com parciais de 21/11 e 21/14. “Enfrentamos uma parceria que superou o qualifying, mas aplicamos o nosso ritmo e superamos sem grandes problemas”, explicou Larissa.

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Já no segundo duelo, diante das gregas, as brasileiras ganharam pelo mesmo placar, mas com parciais de 21/19 e 21/12. “Tivemos mais dificuldade no primeiro set, mas conseguimos vencer e na segunda etapa a maturidade da nossa equipe ajudou no triunfo”, comentou Larissa.

As brasileiras voltam à quadra nesta quinta-feira (9), quando vão encarar a dupla austríaca Doris e Stefanie Schwaiger. Uma vitória dará a Juliana e Larissa o primeiro lugar isolado do grupo e a classificação para as oitavas de final da disputa.

Até o momento, a dupla brasileira ainda não subiu no ponto mais alto do pódio neste Circuito Mundial. Juliana e Larissa ficaram com a prata na etapa de Sanya, na China, após perder a final para as conterrâneas Maria Elisa e Talita. No primeiro Grand Slam do ano, também realizado em solo chinês, na cidade de Xangai, as hexacampeãs ficaram com o bronze.

A Lenovo lançou  na China sua linha de smart TVs, a K-series, que marca sua estreia em um segmento com alto potencial de crescimento. Os aparelhos vêm com o sistema operacional Android 4.0 “Ice Cream Sandwich”, acesso a vídeos sob demanda e compatibilidade com mais de mil aplicativos.

Protótipos dos aparelhos foram apresentados em janeiro, durante a Consumer Electronic Show - a maior feira de tecnologia do mundo – e, segundo a fabricante, foram desenvolvidos por cinco anos. Dois modelos serão comercializados: um de 42 polegadas e outro de 55 polegadas, ambos com chip Qualcomm de 1.5Ghz e dois núcleos.

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O lançamento ocorre em um momento que o mercado ainda tenta entender o que público deseja das TVs conectadas. Empresas como Samsung e LG já dispõem de produtos do gênero e há alguns meses se especula que a Apple esteja elaborando a sua versão.

“Os consumidores querem simples complementos ou um grande catálogo de aplicativos? Há ainda muitas perguntas a serem feitas antes de encontrarmos as respostas corretas”, afirmou Bob O´Donnel, analista do instituto IDC.

Os modelos da Lenovo oferecem vídeos sob demanda de um acervo hospedado por uma empresa Chinesa, a iSmartv. A partir dele os usuários poderão reproduzir filmes e seriados em qualidade HD, além de conteúdo 3D. Mais de 300 mil horas de material está disponível.

As TVs K-series também têm mil aplicativos compatíveis, 40 dos quais já vêm instalados. Uma versão exclusiva do game Plants vs. Zombie, por exemplo, pode ser jogada com o controle remoto, que identifica movimentos assim como o Wii remote, do console da Nintendo. Ele também reconhece comando por voz e tem uma tela sensível ao toque.

De acordo com o porta-voz da Lenovo, há a intenção de lançar os aparelhos em outros mercados além do chinês, embora uma previsão para isso não tenha sido divulgada. No país asiático, os modelos de TV de Lenovo custarão de 6,5 mil yuans (2 mil reais) a 15 mil yuans (4,6 mil reais).

Antonio Wang, também analista do IDC, acredita que a fabricante terá de investir em conteúdo para suas TVs para se destacar no segmento, mas que as perspectiva são boas por causa de seus bons resultados no país.

“É enorme a oportunidade da Lenovo na China”, afirmou. “Ela possui um ótimo canal de vendas - conseguirá chegar a pequenas cidades e áreas rurais - além de ter uma marca reconhecida internacionalmente.”

De acordo com informações da Secretaria de Imprensa do Governo de Pernambuco, a partir de 2013 Pernambuco vai produzir caminhões da marca Shacman, que já possui uma central de distribuição no Recife. O anúncio acontece após visita do governador, Eduardo Campos, a uma das fábricas da estatal chinesa Shaanxi Automobile Group (SAG). Ele retorna ao Estado no próximo sábado (12). O nome Shacman resulta da parceria tecnológica firmada entre a SAG e a MAN, do grupo Volkswagen.

A fábrica será a primeira do complexo industrial automotivo para fabricação de caminhões e ônibus a ser instalada no município de Caruaru, Agreste pernambucano, às margens da BR-104. A expectativa é de que sejam gerados mais de mil empregos diretos na operação da unidade, que irá produzir cinco modelos de caminhões para toda a América do Sul - deverão ser fabricados, inicialmente, 10 mil veículos por ano. A fábrica também construirá chassis e carrocerias para ônibus. 

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O Governo do Estado concederá incentivo fiscal de 95% sobre o saldo devedor do ICMS, segundo as regras do Programa de Desenvolvimento do Setor Automotivo do Estado de Pernambuco (Prodeauto). A empresa também receberá incentivos municipais (isenção de IPTU por dez anos). 

Para o governador, a nova conquista consolida o polo automotivo de Pernambuco e ajuda a manter o crescimento da economia do Estado. "O grande trabalho é para que, em vez de só comprar produtos da China e gerar empregos aqui, a gente possa levar empresas chinesas para gerar empregos em Pernambuco”, disse Eduardo. 

SOBRE OS INVESTIDORES – A Shaanxi Automobile Group Co. possui 11 subsidiárias e está listada entre as 200 maiores empresas chinesas, ocupando o 40° lugar entre as companhias mecânicas do país. Possui mais de 13.000 empregados, sendo 2.000 engenheiros. Atualmente produz cerca de 200.000 caminhões e ônibus por ano e distribui seus produtos nos cinco continentes.

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O governador do estado de Pernambuco, Eduardo Campos, reuniu-se nesta terça-feira com o embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney, para informar que o Governo do Estado irá abrir um escritório de representação na sede da Associação Brasileira de Promoção às Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em Pequim.  

O escritório que deve iniciar as suas operações em aproximadamente 60 dias, será administrado pela AD Diper. Serão investidos cerca de R$ 6 mil mensais com locação do espaço e o pagamento de funcionários. 

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Eduardo Campos explicou que a China é hoje o maior parceiro comercial do Brasil, “por isso a decisão de ‘vender’ permanentemente nosso estado aqui. O escritório vai focar a divulgação dos setores considerados estratégicos para nossa economia como indústria automobilística, a produção de energia renovável e o setores de petróleo, gás e off shore”, explicou o governador. 

A balança comercial Brasil-China, passou de US$ 2,7 bilhões em 2000 para US$ 77 bilhões no ano passado com as exportações brasileiras, superando em US$ 17 bilhões as importações.  

Centro Cultural – Além do escritório em Pequim, Campos também informou durante o encontro na Casa Brasil que Pernambuco sediará o primeiro Instituto Confúcio do Nordeste. O Instituto é um centro de ensino da língua chinesa, de divulgação da cultura e de incentivo ao intercâmbio cultural e acadêmico com o país asiático.

A Universidade de Pernambuco (UPE) já iniciou os entendimentos com a Embaixada da China no Brasil e aguarda a indicação da instituição chinesa de ensino que será parceira na iniciativa. Uma casa já está sendo preparada para receber o Centro Cultural, presente em mais de 90 países.

Mesmo com a crise mundial e um arrefecimento no crescimento global, as trocas comerciais entre a China e o Brasil "seguem altas" e cresceram 34,5% em 2011 ante 2010, para US$ 84,2 bilhões, declarou o vice-ministro chinês do Comércio, Jiang Yaoping. "Isso demonstra o alto potencial comercial que Brasil e China possuem", disse Yaoping, após o seminário "Sessão de Apresentação sobre Oportunidades de Investimentos e de Cooperação entre a China e Brasil", que acontece na capital paulista nesta terça-feira.

Para Yaoping, os dois países possuem "complementaridades e similaridades comerciais", além de "serem grandes potências econômicas emergentes com mercados domésticos de grande escala de crescimento". Ele acrescentou que "isso só incentiva o aumento do comércio e estimula o interesse de empresários".

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No seminário, promovido pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), foram assinados protocolos de cooperação comercial entre as cidades de São Paulo e a chinesa de Macau, colônia portuguesa até 1999 naquele país, e ainda entre Brasil e China. Os protocolos visam ampliar os investimentos de empresas brasileiras na China e das chinesas aqui.

A coordenadora de área de investimentos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Maria Luisa Cravo Wittenberg, citou que a China colaborou com US$ 4,5 bilhões de um total de US$ 66,6 bilhões de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil em 2011. "A maioria do investimento chinês foi no setor automotivo", disse. "A expectativa para este ano é de que sigamos com altos níveis de atração de IED."

No evento, Guo Lei, vice-diretora do Departamento de Finanças Internacionais do Banco de Desenvolvimento da China, citou o aumento de investimentos da instituição financeira, com capital total de US$ 6 trilhões, em países de língua portuguesa. "No Brasil, o banco tem parcerias com a Petrobras, o Banco do Brasil e o Bradesco, entre outros", afirmou.

Jackson Chang, presidente do Instituto de Promoção de Comércio e do Investimento de Macau, lembrou que a região é porto livre de impostos de importação para vários produtos e "empresas locais e investidores estrangeiros têm o mesmo tratamento". Na região, o imposto de renda é de apenas 12%, segundo ele.

Citando dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), Chang afirmou que em 2011 houve um crescimento real da economia local de 20,7% sobre 2010. "De 1999 a 2011, o crescimento anual do Produto Interno Bruto de Macau foi de 14%", afirmou. Nos cinco primeiros meses do ano, o comércio entre os dois países, de acordo com ele, foi de US$ 5,8 bilhões, com o envio de suínos, aves e carne bovina pelo Brasil e exportação de têxteis para cá.

Já o secretário de Relações Internacionais de São Paulo, Alfredo Cotait Neto, falou do desequilíbrio no saldo comercial, já que os paulistanos exportaram US$ 1,4 bilhão para a China em 2011 e a importação atingiu US$ 3,2 bilhões. "Precisamos começar a equilibrar esse comércio."

A China pediu que os Estados Unidos adotem novas medidas para evitar que seus cidadãos busquem refúgio em missões diplomáticas norte-americanas, após o caso envolvendo o ativista cego Chen Guangcheng. Há temores de que as autoridades chinesas possam retaliar familiares e partidários do ativista.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Hong Lei, criticou nesta segunda-feira a forma como os Estados Unidos cuidaram do caso, dizendo que foi uma interferência nos assuntos internos do país. Os Estados Unidos devem "tomar as medidas necessárias para evitar incidentes similares e tomar ações concretas" para manter as relações entre China e Estados Unidos, afirmou o porta-voz.

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O jornal China Daily também criticou o governo norte-americano, dizendo que Washington "cometeu um erro". " Ele (o governo dos Estados Unidos) violou leis internacionais e chinesas e interferiu nos assuntos internos da China", disse o jornal, em sua página de opinião. "Por isso, os Estados Unidos devem um pedido de desculpas à China."

Apesar disso, Chen disse nesta segunda-feira que está confiante de que Pequim vai conceder a ele visto para estudar no exterior. Chen é um ativista cego e advogado autodidata que escapou da prisão domiciliar e buscou abrigo na embaixada dos Estados Unidos em Pequim, dando início a um impasse diplomático. De acordo com as negociações, ainda em andamento, anunciadas sexta-feira por Washington e Pequim, Chen deve sair do país para estudar nos Estados Unidos.

"Já que o governo chinês prometeu assegurar meus direitos constitucionais e minha liberdade e segurança, eu sinto que eles cumprirão seus compromissos porque, acima de tudo, trata-se de um acordo entre dois países", afirmou Chen.

O ativista, que permanece num hospital de Pequim, para onde foi com o objetivo de receber tratamento médico, disse que pediu aos funcionários do hospital que o ajudassem com a papelada para que ele e sua família possam obter os documentos para a viagem.

"Eu confiei ao hospital a tarefa da falar com as pessoas ou departamentos relevantes que eu pedi a eles que cuidassem disso em meu nome, porque eu estou em cima de uma cama e não posso me mover e meus amigos não podem vir me ver. Então o que eu podia fazer? Tive de pedir a eles", disse Chen.

O ativista teve três ossos do pé quebrados durante a fuga de sua vila rural, jornada que incluiu a escalada de paredes e a passagem por campos e uma floresta, enquanto era perseguido por agentes de segurança. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A China disse nesta sexta-feira que o dissidente cego Chen Guangcheng poderá pedir permissão para estudar no exterior, num sinal de que pode estar chegando ao fim a crise diplomática que azedou as relações entre Pequim e Washington nas últimas semanas.

A concessão foi oferecida em comunicado divulgado hoje pelo Ministério das Relações Exteriores chinês, enquanto Chen permanecia sob guarda em um hospital de Pequim, sem poder entrar em contato com autoridades americanas. Segundo o dissidente, os movimentos de sua esposa estão sendo monitorados e o casal e seus dois filhos se sentem ameaçados.

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"Só tenho uma coisa a dizer. Minha situação no momento é muito perigosa", disse Chen. "Por dois dias, oficiais americanos vêm tentando me ver, mas não recebem autorização para entrar."

Chen, um advogado autodidata cegado na infância por uma doença, envolveu a China e os EUA em sua mais delicada crise diplomática em anos depois de escapar da prisão domiciliar em um vilarejo rural e buscar abrigo na embaixada americana em Pequim, onde permaneceu por seis dias. Chen deixou a representação dos EUA na quarta-feira, após um acordo negociado segundo o qual o dissidente e sua família seriam deslocados para algum lugar seguro na China e ele poderia fazer um curso universitário formal de direito. O acordo, no entanto, ficou comprometido depois de Chen afirmar que ele e seus familiares querem ir para o exterior.

O dissidente, que ficou 20 meses sob prisão domiciliar, ganhou notoriedade mundial por expor esterilizações forçadas e abortos tardios sob a política do filho único da China e por usar seu conhecimento legal para ajudar pessoas a lutarem contra outras injustiças.

Ontem, Chen telefonou para uma audiência de congressistas nos EUA, a partir do quarto de hospital onde está internado, pedindo por ajuda da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que está em Pequim para conversações estratégicas de segurança. As informações são da Associated Press.

O jogador Alison pode conquistar uma marca importante no primeiro Grand Slam do ano: a de 500 vitórias. O brasileiro, que forma parceria com Emanuel, é um dos principais nomes do vôlei de praia da atualidade e um dos favoritos ao título do Circuito Mundial. Nas areias de Xangai, China, a partir desta quinta-feira (3), o atleta terá a chance de se aproximar ainda mais da marca.

Até o momento, Alison já contabiliza 496 triunfos. Recuperado de uma lesão no antebraço, o capixaba volta a entrar em quadra ao lado do parceiro. Eles estão no grupo K do grand slam chinês do Circuito Mundial e vão encarar, na estreia, os holandeses Stiekma e Varenhost. Na segunda rodada, eles terão pela frente os noruegueses Skarlund/Spinnangr. Por fim, eles se despedem da primeira fase contra os italianos Lupo e Nicolai.

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Alison conta que, mesmo pronto para voltar a atuar, ainda sente um desconforto na região da lesão. "Sinto um pequeno incômodo na hora da recepção. Por conta disso, vou atuar com uma proteção de tecido no braço para evitar inflamações. Estou com onze pontos no braço e só vou tirá-los na volta ao Brasil. Vida de atleta é assim, acontece. O que interessa é que estou pronto para continuar a competição", afirmou. O jogador se lesionou na etapa de abertura da competição, realizada em Brasília-DF.

Com 26 anos, Alison já conquistou um título mundial, um do Circuito Mundial, dois do Circuito Banco do Brasil e uma medalha de ouro pan-americana, além de duas coroas de Rei da Praia. Próximo de alcançar mais uma marca importante, ele revela que nunca imaginou consegui-la. "É uma surpresa porque pensei que tivesse um número bem menor de vitórias. De toda forma é uma honra pra mim, já que desde que iniciei nunca pensei em alcançar este número. Jogo com Emanuel, que tem mais de 1.800 vitórias. Além dele, Ricardo e o Márcio também tem grandes marcas e precisam ser lembrados sempre”, comemorou.

Além de Alison e Emanuel, Ricardo e Pedro Cunha, Márcio/Pedro Solberg e Benjamin/Bruno Schmidt serão os representantes brasileiros na disputa.

O ativista chinês Chen Guangcheng declarou que uma autoridade norte-americana disse a ele que as autoridades chinesas ameaçaram espancar sua mulher até a morte caso ele não deixasse a embaixada dos Estados Unidos.

Falando pelo telefone de um hospital em Pequim na noite desta quarta-feira (horário local), o ativista cego disse à Associated Press que autoridades norte-americanas transmitiram a ameaça, vinda do lado chinês.

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Chen, que fugira para a embaixada seis dias atrás, deixou o local após um acordo pelo qual ele receberia tratamento médico, se encontraria com sua família e teria permissão para frequentar uma universidade num local seguro. Ele disse que agora teme por sua segurança e quer sair do país.

Autoridades norte-americanas negaram ter conhecimento da ameaça, mas disseram que Chen recebeu a informações de que sua família seria enviada de volta para casa, caso ele permanecesse na embaixada.

Também nesta quarta-feira, o governo chinês pediu aos Estados Unidos que "parem de enganar a opinião pública" no caso de Chen Guangcheng, depois de a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton ter dito que Washington permanece comprometido com o ativista.

"O que os Estados Unidos precisam fazer é parar de enganar a opinião pública, parar de esconder sua própria responsabilidade e de empurrá-la para outros no que diz respeito a esse assunto", declarou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Liu Weimin. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A dupla Bruno e Benjamin se classificaram para o qualifying do Grand Slam de Xangai, na China, após vencerem, de virada, Evandro e Harley por 2 sets a 1, com parciais de 18/21, 21/19 e 16/14. Na próxima fase, os vencedores encaram duplas de outros países em busca de uma vaga na chave principal da competição.

“Acabamos de retomar a parceria e é sempre um prazer jogar com o Benjamin. Ele é como um professor e é um dos melhores jogadores em atuação. Todos os jogos do country cota são duros e sempre vencidos por 2 a 1. Cada ponto é importante, e o Benjamin fez a diferença no tie-break”, afirmou Bruno, elogiando o parceiro 15 anos mais velho.

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Os brasileiros Harley e Evandro venceram o primeiro confronto brasileiro contra Thiago e Ferramenta por 2 sets a 0, com parciais de 21/10 e 21/19. O brasiliense e o carioca, de volta às quadras, ainda venceram o primeiro set diante de Bruno e Benjamin, mas sofreram a virada, deram adeus à disputa e viram os rivais avançarem.

Benjamin e Bruno voltam à quadra na madrugada desta quarta-feira (2), para disputar o qualifying. A dupla brasileira pega, no primeiro jogo, os britânicos Lord e Miedzybrodzki. Se passarem, irão duelar com os vencedores do confronto entre Saxton e Redmann, do Canadá, e Jaani com Vesik, da Estônia.

O Brasil já sabe quem serão suas representantes no qualifying da terceira etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia 2012. Nesta segunda-feira (30), Maria Clara e Raquel superaram Ângela e Lili no country-cota (cota por país) e ficaram com a vaga na disputa, que está sendo realizada na cidade de Xangai, na China.

Maria Clara e Raquel aplicaram 2 sets a 0, com um duplo 21/17, em apenas 44 minutos de jogo. Elas iniciam a disputa do qualifying nesta terça-feira (1), visando uma vaga na fase principal da etapa.

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No qualifying, Maria Clara e Raquel terão a concorrência de 35 duplas de outros países. Ao todo, estão em jogo apenas oito vagas na próxima fase. Até o momento, o Brasil já tem três duplas garantidas na disputa principal: as hexacampeãs mundiais Juliana/Larissa; Taiana/Vivian, além da pernambucana Maria Elisa - que junto com a parceira Talita, de alagoas, conquistou a última etapa, realizada em Sanya – também na China.

As disputas da etapa principal feminina já iniciam na próxima quarta-feira (2). Já o country-cota masculino começa nesta terça-feira. Ao todo, serão quatro duplas disputando uma vaga no qualifying: Benjamin/Bruno Schmidt, Harley/Evandro, Thiago/Ferramenta e Moisés/Vitor Felipe. Três equipes do Brasil já estão garantidas na fase principal: Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha e Márcio/Pedro Solberg.

Os Estados Unidos e a China estão negociando um acordo para garantir asilo em território americano ao dissidente cego Chen Guangcheng, que fugiu recentemente da prisão domiciliar, informou nesta segunda-feira o grupo de direitos humanos ChinaAid, com sede no Texas.

O acordo poderá ser fechado antes mesmo da chegada à China da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, esta semana, segundo o ativista Bob Fu, do ChinaAid.

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"Os principais líderes chineses estão discutindo uma decisão a ser tomada muito em breve, talvez nas próximas 24 a 48 horas", disse Fu, citando uma fonte próxima aos governos americano e chinês. "Ambos os lados estão ansiosos para resolver essa questão", completou.

Cegado por uma febre na infância, Chen é um advogado autodidata que ganhou notoriedade mundial por expor esterilizações forçadas e abortos tardios sob a "política do filho único" da China e por usar seu conhecimento legal para ajudar as pessoas a lutarem contra outras injustiças. Há mais de uma semana, Chen escapou da prisão domiciliar num vilarejo rural para, segundo ativistas, ficar sob a proteção de diplomatas americanos em Pequim. A fuga gerou uma delicada crise diplomática entre a China e os EUA.

A embaixada americana se recusou a comentar sobre a situação de Chen ou conversas que envolveriam Kurt Campbell, secretário assistente de Estado para assuntos do Leste Asiático e Pacífico. As informações são da Associated Press.

Pequim, 28 - O vice-ministro de finanças da China, Zhu Guangyao, inovou ao elogiar neste sábado o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, por seus comentários "pragmáticos" sobre as relações entre China e Estados Unidos, e minimizou o criticismo das políticas de Pequim sobre o câmbio e as companhias estatais.

Zhu afirmou a jornalistas que concorda com Geithner quando ele diz que as duas economias estão muito ligadas e que o sucesso da economia americana depende dos Estados Unidos, e não da China. "O centro (desses comentários) é o de que nossas economias são altamente complementares", disse Zhu. "Nós compartilhamos dessa avaliação." Autoridades dos dois países vão se reunir no encontro de Diálogo Estratégico e Econômico EUA-China, em 3 e 4 de maio. As informações são da Dow Jones. (Filipe Domingues)

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A China aceitou empresar US$ 8 bilhões ao Sudão do Sul para o desenvolvimento de sua infraestrutura, afirmou neste sábado o porta-voz do governo de Juba, Barnaba Mariel Benjamin. O dinheiro "vai financiar projetos de estradas, pontes, hidrelétricas, agricultura e telecomunicações dentro dos próximos dois anos", declarou, falando sobre uma visita recente do presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, à China. As informações são da Dow Jones.

Pequim, 28 - O grupo de direitos humanos ChinaAid afirmou que o ativista cego Chen Guangcheng, que escapou da prisão em uma área rural da China, está sob proteção de autoridades dos Estados Unidos em Pequim. Segundo o grupo, negociações estão ocorrendo entre os países sobre esse fato.

Alguns ativistas disseram que Chen está na embaixada dos Estados Unidos, depois de escapar de uma prisão domiciliar de 18 meses na província de Shandong, nesta semana. Autoridades dos Estados Unidos e da China se recusaram a comentar o caso.

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Cegado por uma febre na infância, Chen ficou preso durante quatro anos por expor abortos forçados e fertilizações no país. Desde sua libertação, em setembro de 2010, autoridades o confinaram em casa, apesar da falta de fundamentos legais para fazê-lo.

Na tarde de sexta-feira (horário local), o ativista Bo Fu, da ChinaAid, disse que Chen Chen se encontrava "num local 100% seguro". "Agora estou livre. Mas minhas preocupações não acabaram", disse Chen em um vídeo gravado esta semana por ativistas e parcialmente reproduzido no YouTube. "Minha fuga pode dar início a uma violenta vingança contra minha família."

Chen é muito admirado entre ativistas que, liderados pelo blogger He Peironge, fizeram no ano passado uma campanha para divulgar seu caso e encorajar os chineses a ajudarem a retirá-lo do vilarejo de Dongshigu. Até mesmo o ator hollywoodiano Christian Bale tentou visitá-lo mas, como muitos outros, foi impedido pela segurança local. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)

A China vai ampliar os canais para saídas de capital e promover um papel maior de sua moeda no comércio fora do país, afirmou neste sábado o Banco do Povo da China (banco central). A instituição também repetiu promessas do passado, de continuar os esforços para promover a convertibilidade do yuan sob a conta de capitais.

"Conforme o capital estrangeiro assume um papel ativo nos mercados financeiros da China, continuaremos permitindo que o capital doméstico participe dos mercados financeiros globais", afirmou o banco central, em um resumo de seu Relatório de Mercado Financeiro Global da China 2011, divulgado no site de seu escritório em Xangai.

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"A China vai expandir mais o uso do yuan no comércio e no investimento além das fronteiras, e criar um ciclo virtuoso para fluxos da moeda além das fronteiras", afirmou o banco. O resumo não detalhou os planos do banco central, embora ele tenha dito que um texto completo seria divulgado ainda neste sábado.

O Banco do Povo da China tem repetido que quer reduzir as restrições de conversão do yuan sob a conta de capitais, embora tenha evitado dar um prazo. A China tem estimulado suas companhias a assumir um papel maior na economia global e uma as principais exigências tem sido permiti-las realizar operações de câmbio fora do país.

O banco central chinês também disse que espera uma fraca recuperação da economia global neste ano e chamou a crise da dívida soberana europeia de a maior incerteza que pode interromper a recuperação global. "As nações devem coordenar seus esforços para combater a crise e ajudar a promovê-los antes de uma recuperação estável da economia global", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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