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O atual secretário de Educação de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), está sendo apontado como um dos principais nomes cotados para assumir o comando do Ministério da Educação (MEC). O nome de Chalita, no entanto, não é consenso entre o partido do vice-presidente Michel Temer e o PT, que também pleiteia a vaga. 

Caso seja confirmado pela presidente Dilma Rousseff (PT), Chalita será o primeiro peemedebista a comandar o MEC desde que ela assumiu o governo. De 2011 para cá, Cid Gomes (PROS), que pediu demissão do cargo na semana passada, foi o único não petista que comandou a pasta. Antes dele, Dilma colocou à frente do MEC os correligionários: Fernando Haddad, Aloizio Mercadante e Henrique Paim. 

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O Ministério da Educação é considerado o principal do Governo Federal, por ter o maior orçamento da Esplanada, e a eventual ida de Gabriel Chalita para a chefia dele poderia ser o “algo a mais” que os cientistas políticos apontam como o atual desejo do PMDB para minimizar as crises e divergências.  

Chalita e Michel Temer já conversaram sobre a indicação, na última sexta-feira (20). A maior expectativa agora é se a presidente vai bater o martelo na escolha do seu vice ou seguirá as indicações das fileiras petistas. O escritor Mário Sérgio Cortella e o educador Renato Janine Ribeiro são dois nomes ventilados por líderes da legenda para comandar o MEC. 

Desde que bateu boca com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no plenário da Casa e acabou demitido pela presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro da Educação Cid Gomes (PROS) mantém-se recluso em seu apartamento em Fortaleza. Mas seus aliados avaliam que a repercussão do episódio, considerada positiva, especialmente nas redes sociais, para a imagem do ex-ministro, pode levá-lo a "voos maiores". Já existe em seu grupo quem acredite que Cid poderá repetir trajetória do irmão Ciro Gomes e ser candidato à Presidência da República em 2018.

"Cid se cacifou para voos políticos maiores", diz o deputado estadual Wellington Landim (PROS). "A sociedade pede mudança e renovação e o Cid pode falar para eles." Ciro Gomes foi candidato pelo PPS à Presidência em 1998 e em 2002.

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Para os aliados do ex-ministro, Cid saiu do ministério com a imagem de que tem coragem de falar a verdade e que não está disposto a qualquer atitude para ter cargos públicos. "Se a condução dele no ministério mostrou sua grandeza como gestor, a atitude o fez maior ainda, pois isso demonstrou desapego", defende o prefeito de Sobral, berço político da família Gomes, Clodoveu Arruda (PT).

Na quarta-feira passada, 18, Cid foi ao plenário da Câmara convocado pelos deputados para explicar declaração de que a Casa tinha "de 300 a 400 achacadores", feita há quase um mês num evento fechado em Belém. A sessão transformou-se em intenso bate-boca e o ex-ministro chegou a apontar Eduardo Cunha e dizer que preferia "ser acusado de mal educado do que ser como ele, acusado de achaque". Do Congresso, Cid foi diretamente ao Palácio do Planalto, de onde saiu já fora do cargo de ministro.

No dia seguinte, o ex-ministro da Secretaria dos Portos no primeiro governo Dilma Leônidas Cristino (PROS-CE), aliado dos Gomes, publicou artigo na imprensa local em que disse que a sociedade deveria "agradecer" a Cid: "As instituições republicanas e a própria democracia devem agradecê-lo pela atitude", escreveu. "Antes de ser interpretada como um ato de arrogância, afronta ou petulância, a forma como agiu na sessão representa muito mais um alerta ao Poder Legislativo."

Cid Gomes ganhou o apoio nas redes sociais após o bate-boca no Congresso. Simpatizantes se organizam para defender a renúncia do presidente da Câmara em protestos convocados pela internet para o dia 12 de abril. A convocação está sendo feita pela página "Eu exijo a renúncia do Eduardo Cunha", compartilhada por Ciro Gomes na última sexta-feira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os últimos sete dias foram intensos para a política nacional e local. Fatos como os protestos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); o lançamento do pacote anticorrupção; a demissão do ministro da Educação, Cid Gomes (PROS); a rejeição do requerimento que criaria a Frente Parlamentar de Cidadania LGBT na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e a deflagração de uma nova fase da operação Lava Jato tiveram destaque nesta semana. 

O Portal LeiaJá listou alguns assuntos que foram destaque na conjuntura política. Confira:

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Manifestação pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT): Milhões de pessoas foram às ruas do país no último domingo (15) pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). No Recife, 8 mil eleitores insatisfeitos fizeram uma passeata pela orla da Avenida Boa Viagem pedindo o “fora Dilma” e “fora PT”. Eles defendiam uma maior punição aos investigados pela Operação Lava Jato, a inclusão da presidente nas averiguações e a reforma política. 

Durante o ato, por inúmeras vezes, foram proferidas vaias a Dilma e aplausos ao ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), falecido em agosto de 2014. 

Apesar do apartidarismo pregado pelo ato, alguns parlamentares participaram da manifestação e destilaram críticas à presidente. Entre eles, os deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB), Raul Jungmann (PPS) e Bruno Araújo (PSDB), este líder da oposição na Câmara Federal. 

Um novo ato pedindo o impeachment da petista já foi agendado pelo movimento Estado de Direito. A nova mobilização vai acontecer no dia 12 de março, às 14h, em Boa Viagem. Segundo eles, “não vão sair das ruas até Dilma sair do Planalto”. 

Resposta de Dilma e pacote anticorrupção: Após ser criticada por enviar os ministros para se pronunciar em nome do Governo Federal sobre as manifestações, no último domingo (15), a presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu falar abertamente sobre os protestos após a sanção do Novo Código de processo Civil, na segunda-feira (16). Ela falou sobre a economia do país, a corrupção e assumiu os erros cometidos no governo. 

“Longe de mim achar que não cometemos erro nenhum. Mas não posso aceitar ser responsabilizada por decisões que se não tomadas a situação seria pior. Temos que aceitar que as vozes são diferentes em um País complexo como esse. Mas tem que haver responsabilidade quando se trata de instituição”, afirmou na ocasião. 

Ainda como resposta às ruas, a presidente lançou, na última quarta-feira (18), um pacote anticorrupção, composto por uma série de propostas que foram encaminhadas ao Congresso Nacional para combater práticas ilícitas no poder público e evitar a impunidade.

A iniciativa foi apoiada pela base aliada. O senador Humberto Costa (PT), por exemplo, afirmou que a correligionária deu uma "forte demonstração de comprometimento". Já o líder da oposição na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB), afirmou que a proposta é requentada

Rejeição da administração da presidente: Um levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) feito em parceria com o Instituto de Pesquisa MDA, revelou uma rejeição quanto à administração da presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com os dados, 70% dos entrevistados desaprovam a gestão petista.

A amostra também questionou, entre outras coisas, se o governo de Dilma seria bom, regular ou ruim. Entre as opiniões dos entrevistados 13% avaliaram como bom e 59% como ruim. Outros 28% consideraram regular e 1% não responderam.

Além da administração em geral, o levantamento também aferiu a satisfação dos brasileiros quanto os programas educacionais. Iniciativas como o Prouni, Fies e Pronatec foram aprovadas pela população, apesar do pouco conhecimento sobre eles. As mudanças do governo quanto ao Fies, por exemplo, foram reprovadas pelos brasileiros que não confiam nas promessas da petista para a área.

Rejeição da Frente LGBT: Por dois votos a Assembleia Legislativa de Pernambuco não aprovou a criação da Frente Parlamentar de Cidadania LGBT. O requerimento para a implantação do grupo externo foi apresentado pelo deputado estadual Edilson Silva (PSOL), que também seria o coordenador do colegiado, no entanto a proposta conquistou apenas 23 dos 25 votos necessários para a criação. 

Dez parlamentares foram contra a Frente, que causou, inclusive, um desconforto entre a bancada evangélica da Casa Joaquim Nabuco. Nomes como os dos deputados Cleiton Collins (PP), Adalto Santos (PSB) e André Ferreira (PMDB) travaram um debate acirrado com Edilson durante a apreciação da matéria. "Queremos políticas para todos e não para grupos específicos", disparou Collins.

Apesar do posicionamento dos pares a partir do crivo religioso, o autor do requerimento afirmou que a rejeição se deu por causa de uma manobra do presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT). Para Silva, a atitude do pedetista foi “medieval”.  

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Operação Lava Jato: Na última segunda-feira (16) foi deflagrada a décima fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF). A nova fase foi batizada pelos delegados com a indagação: "Que país é esse?". Frase utilizada pelo ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, durante a sua primeira prisão em novembro. Desta vez ele foi novamente detido pela PF. Renato Duque foi sabatinado pela CPI da Petrobras nessa quinta-feira (19), mas preferiu ficar calado.

Também envolvendo a Operação Lava Jato, deputados federais da bancada de oposição enviaram um agravo ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo para que a presidente Dilma Rousseff (PT) também passe a ser investigada por envolvimento nos casos de corrupção na Petrobras. O ministro responsável pelo caso, Teori Zawaski, afirmou que pretende analisar a matéria e conversar com o procurador Rodrigo Janot sobre a possibilidade. O Portal LeiaJá conversou com um especialista para saber quais são as possibilidades da petista ser investigada.

No quesito investigação entre parlamentares, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) se pronunciou pela primeira vez em defesa própria quanto o envolvimento nos casos da Lava Jato. Ele foi incluído, na última semana, na lista dos que serão investigados pelo STF. Bezerra é citado como o mediador de propina entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.  

Demissão de Cid Gomes: O ex-ministro da Educação, Cid Gomes (PROS) pediu demissão do cargo, nessa quarta-feira (18), após uma série de embates com deputados federais. Ele havia declarado que “uns 400 a 300 deputados federais são achacadores” e a afirmação causou um desconforto geral entre os parlamentares

Convocado para esclarecer a declaração, Cid, ao contrário do esperado, arrefeceu ainda mais o debate ao não pedir desculpas aos deputados e disparar duras críticas contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).  

Não cedendo, Gomes saiu da Câmara Federal e seguiu direto para o Palácio do Planalto, para pedir demissão. Aceita prontamente pela presidente Dilma Rousseff. A exoneração, "a pedido", de Cid Gomes do cargo de ministro da Educação está publicada no Diário Oficial da União da quinta-feira (19)

Ciro Gomes, irmão mais velho do ex-ministro da Educação, Cid Gomes, ambos do Pros, compartilhou no seu perfil pessoal no Facebook uma página que exige a renúncia do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). A página foi criada logo após Cid ter entregado o cargo à presidente Dilma Rousseff. O movimento tem o nome "Eu exijo a renúncia de Eduardo Cunha" e contava, até o início da noite desta sexta-feira (20/03), com 3.297 curtidas. Cid está descansando em Fortaleza. Não tem aparecido em público e evita a imprensa.

"Se o Cid saiu por falar a verdade, então como pode alguém envolvido no escândalo da Lava Jato presidir a Câmara dos Deputados do Brasil", informa uma descrição curta sobre a página. Na última postagem, o gerenciador pede que compartilhem. "Já conseguimos três mil membros em menos de dois dias. Mas a página precisa atingir pelo menos 50 mil membros", conclama.

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Entre as poucas postagens, tem uma como título "As aventuras de Eduardo Cunha, dono do balcão de negócios da Câmara", que fala sobre os inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Eduardo Cunha.

Ciro Gomes também tem evitado dar entrevistas. Na manhã de quarta-feira (18/03), mesmo dia da ida de Cid ao Congresso Nacional, ele falou com o blogueiro cearense Eliomar de Lima. Antecipou a possível saída do irmão do ministério, o que aconteceria horas depois.

Ao comentar a ida do irmão, o agora ex-ministro da Educação, Cid Gomes, à Câmara dos Deputados, Ciro disse que falar a verdade no Brasil é um "preço que deve ser pago", além disso, falar a verdade "custa caro". Cid Gomes foi convocado para prestar esclarecimento no plenário da Casa, após declarar que havia "400, 300 achacadores" do governo na Câmara.

"Falar a verdade neste País, especialmente, nestes tempos, custa muito caro. Mas acho que esse preço tem que ser pago, porque quem faz história não são os pilantras que hoje dominam a cena nacional e sim os homens que não se abatem diante dos constrangimentos", afirmou, antes da demissão. Perguntado se o irmão deveria confirmar ou pedir desculpas por ter dito que havia "300,400 achacadores no Congresso", Ciro respondeu: "Eu acho que ele tem que afirmar o que disse. Explicar porque disse isso e voltar para casa serenamente".

Ciro fez duras críticas ao governo da presidente Dilma. "Qualquer governo que não queira cair tem prestar atenção com muita humildade ao recado das ruas. Não adianta separar que foi eleitor adversário - tem também - que foi eleitor da direita, da esquerda - também tem. O que é preciso entender é que jamais se viu multidões desse tamanho se movimentarem se não houver uma razão real. E essas razões reais o governo precisa ter a sensibilidade, a modéstia, a sensibilidade e a competência para entender", aconselhou.

Para ele, o pacote anticorrupção "passa longe do que importa". Na avaliação de Ciro, a economia é o ponto em questão e disse que a moeda brasileira está "derretendo" diante das moedas internacionais. "Essas razões reais o governo Dilma precisa ter sensibilidade, modéstia, humildade e a competência para entender, para evitar a repetição delas", alertou.

Ciro disse ainda que mudanças sérias na economia brasileira precisam ser realizadas e não "o lançamento de um pacote de bondades". Segundo ele, a recessão é um ameaça ao empreendedor e daqui a pouco, avançará sobre o nível de emprego do País. "A inflação está aí e isso é um quadro muito preocupante", advertiu.

A passagem-relâmpago de menos de três meses de Cid Gomes pelo Ministério da Educação (MEC) foi marcada pela polêmica restrição ao crédito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), atritos com o setor privado, além do anúncio de uma reforma do ensino médio em dois anos e cortes de orçamento na pasta, que atingiram em cheio as universidades federais. Cid também deixou para trás a promessa de adotar uma versão eletrônica do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que seria feito mais de uma vez por ano.

A presença do político cearense na equipe ministerial era vista no Palácio do Planalto como um dos trunfos da presidente Dilma Rousseff, que elegeu o lema Pátria Educadora para sua segunda gestão. De todos os ministros que atuaram na gestão Dilma, Cid foi o que passou menos tempo à frente do cargo. E foi o primeiro não petista a chefiar a Educação desde que o PT assumiu o Planalto, em 2003. Em seus primeiros dias no cargo, Cid anunciou reajuste de 13,01% no piso dos professores - de R$ 1.697 para R$ 1.917,78.

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Financiamento

Cid manteve relação tensa com o setor privado, após o MEC mudar o acesso ao Fies e a forma de pagamento às instituições - as portarias com as alterações foram publicadas na gestão de seu antecessor, Henrique Paim, mas seus desdobramentos ocorreram depois da posse do ex-governador do Ceará.

Com as mudanças, ações de empresas do setor despencaram na Bolsa de Valores. "Eu não entendo muito de Bolsa, não. Quero trabalhar pela educação, focando na questão da qualidade na educação pública", disse o então ministro em 13 de janeiro, ao defender a exigência de uma pontuação mínima de 450 pontos no Enem para obter acesso ao financiamento.

Em fevereiro, Cid cedeu à pressão e autorizou reajuste de até 6,4% nas matrículas do Fies. Os problemas com o programa ainda atingiram os estudantes, que enfrentaram dificuldades para acessar a página do programa.

Na sequência, foi a vez de o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), uma das principais vitrines do Planalto, ser alvo de críticas. Depois de vir a público a notícia de que escolas privadas não haviam recebido o pagamento previsto pelo governo, o MEC liberou R$ 119 milhões para regularizar o fluxo de caixa referente às mensalidades de 2014.

No lugar de Cid, assumiu interinamente a pasta o secretário executivo Luiz Cláudio Costa, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ele já propôs a aplicação de um Enem ao fim do primeiro ano do ensino médio. O "Enem Light" teria apenas fins pedagógicos, com adesão voluntária, sem ser requisito para ingresso na universidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O agora ex-ministro Cid Gomes (PROS) foi jogar para a plateia, querendo ser mais honesto do que o rei e se deu mal. Entra para a história como o primeiro ministro a ser defenestrado do cargo quando discursava da tribuna da Câmara dos Deputados. Discursava não, berrava.

Berrava não, soltava impropérios, dignos de uma republiqueta de bananas. Seu comportamento não surpreendeu ninguém, só os que não conhecem o DNA dos Gomes cearenses, pontilhado pela arrogância e a petulância. Cid vem da escolinha do irmão, o ex-ministro Ciro Gomes.

Para quem não se lembra, candidato à Presidência da República, Ciro inviabilizou-se, perdendo o lugar na briga de segundo turno, atropelado pela língua. Agrediu gratuitamente as mulheres brasileiras insinuando que a sua esposa só cumpria o papel de dormir com ele.

No caso de Cid, ele já chegou à Câmara dos Deputados arrotando poder, para dar explicações sobre as declarações de que a Casa tinha 400 achacadores. Fosse mais inteligente, educado e humilde, teria pedido desculpas perante o plenário e se saído muito bem.

Mas, não. Agrediu de forma virulenta o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apontando, da tribuna, o dedo em direção a ele, para carimbá-lo de achacador. Uma postura lamentável para um homem público, que governou o seu Estado e vinha ocupando uma pasta que devia educar e com o gesto deseducou o País.

É fato que o Congresso está desgastado e vive uma terrível fase, mas as agressões do senhor Cid não atingiram os deputados e sim a instituição, um poder, que tem que ser respeitado e zelado. A impressão que Cid deixou é que não estava dentro da sua normalidade, mas sob o efeito de algo que o tirou do sério.

CHORA, FLORESTA! – A prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba (PSB), caprichou nos pleitos encaminhados, ontem, ao governador Paulo Câmara. Enumerou nada menos do que 25 reivindicações, citando uma a uma no seu discurso. “No nosso município é carente de tudo e não poderíamos ter perdido a oportunidade”, disse Rorró, que acabou arrancando aplausos da plateia na medida em que lia o seu listão de pedidos.

Segurança na UTINa passagem, ontem, por Floresta, onde abriu o seminário Todos por Pernambuco em sua quarta etapa, o governador Paulo Câmara inaugurou uma delegacia regional que passa a ser uma ilha de exceção em termos de equipamentos, porque as demais da região estão um caos. Algumas, como as de Carnaubeira da Penha e Jatobá, fechadas para o balanço no turno na noite por fala de policiais.

Corte salgado– Presente, ontem, ao seminário de Floresta, o prefeito de Petrolândia, Lourival Simões (PR), fez uma grave denúncia. Relatou que seu município perderá este ano R$ 8 milhões de receitas do ICMS da geração de energia da usina de Sobradinho. “São 18 municípios prejudicados por uma decisão injusta do Governo Dilma”, afirmou, pedindo ao governador apoio para o enfrentamento junto à União.

Fla x FluDeu em Ilimar Franco, de O Globo: “A performance do ex-ministro Cid Gomes na Câmara é uma síntese da postura do governo Dilma. Um lulista define: “A concepção é a do confronto permanente, como se fosse um Fla x Flu”. Em um dia, o governo prega humildade. No outro, um ministro vira as costas para a Câmara. E lembra que, quando era possível compor, o Planalto bateu de frente com o PMDB. Agora, corre atrás do presidente da Câmara, Eduardo Cunha”.

Um aliado poderosoCom a bola cheia junto ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab, o secretário estadual de Cidades, André de Paula, soprou no ouvido do aliado que o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), precisava destravar dois empréstimos na CEF. Em menos de uma semana, a burocracia foi vencida e Geraldo vai poder contar com um total de R$ 200 milhões, R$ 120 milhões de um contrato e R$ 80 milhões de outro, ambos já liberados.

CURTAS

AVISO– Por falar em Ministério das Cidades, a assessoria do ministro Kassab lembra que vence em 13 de abril o prazo para que municípios acima de 20 mil habitantes apresentem seus projetos de mobilidade urbana. Do contrário, ficarão inadimplentes com a União para qualquer ação em mobilidade.

NA ESTRADA Após abrir o seminário Todos por Pernambuco, hoje em Afogados da Ingazeira, como etapa do Sertão do Pajeú, o governador Paulo Câmara (PDB) vai a Tuparetama inaugurar obras do FEM, mas deve vistoriar antes as obras da estrada que liga o distrito de Albuquerquené ao município de Afogados da Ingazeira.

Perguntar não ofende: Quem vai ser o próximo ministro a cair?

O líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), sugeriu à presidente Dilma Rousseff o nome da atual vice-governadora do Ceará, Izolda Cela (PROS), para substituir Cid Gomes (PROS) no Ministério da Educação (MEC). De acordo com o parlamentar, Izolda é um "grande quadro" pois tem "história e legado" na área da educação.

Ligada a Cid, Izolda foi secretária da Educação quando o ex-ministro governou o Ceará e é responsável pela implantação do Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic), criado em 2007. Bastante elogiado pelo governo federal, o programa serviu de inspiração para a presidente Dilma criar, em 2012, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).

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"O governo está avaliando, mas evidentemente o Ceará tem sugestões, e Izolda é um dos nomes que apresentei", afirmou Guimarães ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. O nome da atual vice-governadora chegou a ser cotado para assumir o MEC durante a reforma ministerial do ano passado. Na época, Cid declarava que pretendia trabalhar no Banco Mundial, nos Estados Unidos, após deixar o governo cearense.

Fontes afirmam que Cid já teria apresentado o nome da correligionária durante a conversa ontem com Dilma na qual pediu demissão. A assessoria do ex-ministro, contudo, nega a informação. Izolda é de extrema confiança de Cid e foi colocada na chapa para concorrer a vice na chapa do governador Camilo Santana (PT) por articulação do próprio ex-ministro.

Essa ligação com Cid pode gerar resistência ao nome de Izolda entre partidos da base aliada, como o PMDB - o líder da legenda no Senado, Eunício Oliveira, é adversário político do ex-ministro no Ceará. "Quem indica e demite ministro é a presidente, não é nenhum partido", ameniza Guimarães.

Os índices de desaprovação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), constatados por um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) em parceria com o Instituto de Pesquisa MDA, não surpreenderam os petistas e aliados da gestora. Na avaliação do ex-deputado federal João Paulo (PT), a gestão da presidente está sendo desaprovada por 70% dos brasileiros por culpa da “série de ataques” feitos pela oposição e pela mídia.

“Não tenho ainda uma avaliação oficial do partido, mas é normal qualquer governante tenha uma queda ao ser vítima dos ataques e de alguns erros da gestão, é claro”, admitiu o ex-parlamentar, que está em Brasília e deve se reunir com aliados do governo. 

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Questionado sobre o que Dilma Rousseff necessitaria fazer para recuperar a aprovação e confiança dos brasileiros, João Paulo disse que a petista já iniciou a reversão do quadro. “Ela já começou a dar os passos neste sentido com o projeto de corrupção encaminhado pelo governo, o encontro com o ex-presidente Lula e a negociação com a bancada do Congresso”, avaliou. “A tendência é isso ir revertendo e ela reconquistar os índices com os quais, inclusive, foi eleita”, acrescentou esperançoso.

De acordo com o ex-deputado federal, o ex-presidente Lula convocou uma reunião com as lideranças do PT para o próximo dia 30, onde eles devem discutir estratégias de apoio à presidente. “Vamos nos unir para saber como caminhar frente a essa nova conjuntura. É importante mobilizar o partido para unidos sairmos em defesa da presidente e evitar qualquer tentativa de golpe”, adiantou.

Sobre a visita de Lula e Dilma a Pernambuco pré-agendada para abril, João Paulo afirmou que com a conjuntura a vinda deles ao estado fica incerta. “Eles viriam, inclusive para inauguração da Fiat, mas com esta conjuntura nacional ainda não sei”, observou. 

Pedido de demissão de Cid Gomes

Além da reprovação nacional, o governo da presidente Dilma Rousseff também tem precisado encarar alguns imbróglios entre o Executivo e o Legislativo. O ex-ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), protagonizou um dos mal-estares com a Câmara Federal  nessa quarta-feira (18) e terminou pedindo demissão do cargo.

Ele havia declarado que “uns 400 a 300 deputados federais são achacadores” e a afirmação causou um desconforto geral entre os parlamentares. Convocado para esclarecer a declaração, Cid, ao contrário do esperado, arrefeceu ainda mais o debate ao não pedir desculpas aos deputados e disparar duras críticas contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).  

Mal-estar com Congresso ameaça cargo de Cid Gomes

A atitude do ex-ministro, na visão de João Paulo foi sensata. “Para ele não restava outra alternativa. Ele falou um pouco o que o povo estava querendo ouvir e depois que ele falou ficou sem sustentação política para se manter no cargo. Ou ele negava ou bancava e tinha que sair, foi um caminho honrado para a atitude que ele tomou”, disse. 

A exoneração, "a pedido", de Cid Gomes do cargo de ministro da Educação está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (19). A saída de Cid do Ministério ocorreu na quarta-feira (18), depois de tumultuada participação em comissão geral no Congresso.

Na ocasião, os parlamentares esperavam ouvir do então ministro pedido de desculpas por ele ter declarado haver na Casa "300, 400 achacadores" que se aproveitavam da fragilidade do governo. Em vez disso, Cid Gomes renovou as críticas e bateu boca com os congressistas. Na saída da Câmara, o ministro foi ao Palácio do Planalto pedir demissão à presidente Dilma Rousseff, que aceitou.

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O Diário Oficial não traz o nome do novo titular do MEC, mas o secretário executivo da pasta, Luiz Cláudio Costa, deve ficar no comando interinamente. Ele já vinha exercendo a função desde a semana passada, quando Cid Gomes se afastou para tratamento de saúde.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), afirmou nesta quarta-feira que seu partido, o PMDB, "não tem nenhum interesse" em indicar o substituto de Cid Gomes (Pros) no ministério da Educação. Cid foi demitido hoje do cargo após participar de uma comissão geral no Plenário da Casa, convocada para que ele desse explicações sobre sua declaração de que haveria entre os deputados "300 ou 400 achacadores".

"Não é da nossa alçada, não é da nossa conta. A presidente escolhe quem entender que é melhor para ocupar o cargo", afirmou o presidente da Câmara. Questionado sobre quem seria o próximo ministro da pasta, Cunha fez uma brincadeira: "O próximo a cair ou a ser nomeado?" Na reunião de hoje, Cid acusou Cunha de estar entre os achacadores, bateu boca com o deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ) - que o chamou de "palhaço" - e deixou o prédio do Legislativo. Instantes depois o Palácio do Planalto comunicou a saída do ex-governador do Ceará.

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De acordo com Cunha, Cid se mostrou "desqualificado" para o cargo e o governo "agiu bem" ao demiti-lo. "No momento em que um representante do Executivo vem para cá para agredir o Poder Legislativo, não poderia ter outro destino", disse o peemedebista. Outro desfecho levaria a uma consequência "desastrosa". "Seria a perda da harmonia entre os Poderes. Isso não pode ter acontecido do jeito que aconteceu".

O PMDB chegou a ameaçar deixar a base do governo caso a presidente Dilma Rousseff não demitisse o ministro da Educação, Cid Gomes, depois da participação dele na Comissão Geral da Câmara. "Não há base com a permanência dele. Não existirá base com o governo mantendo um ministro com este tipo de atitude", afirmou o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ). "O PMDB fez a mais formal das afirmações. Afirmou da tribuna da Câmara dos Deputados que deseja e que espera do Poder Executivo uma manifestação a respeito do comportamento do ministro Cid Gomes", disse.

"O ministro atacou não só toda a base do governo, como todo o conjunto da Casa, inclusive a oposição. Aqui não se trata de base ou não base. Trata-se de dar o respeito a esta Casa". Questionado sobre a ameaça, após deixar o plenário, Cid Gomes jogou a responsabilidade para Dilma. "Muito bem. A presidenta resolverá o que vai fazer. O lugar é dela, sempre foi dela e eu aceitei para servir porque acredito nela." Pouco depois, o próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou que o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, teria lhe telefonado e informado que Cid Gomes não é mais ministro.

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Após polêmicas com o Congresso Nacional, o ministro da Educação, Cid Gomes, pediu demissão nesta quarta-feira (18). A demissão foi aceita pela presidenta Dilma Rousseff. Ainda não há mais detalhes sobre a substituição de Gomes na pasta. 

"O ministro da Educação, Cid Gomes, entregou nesta quarta-feira, 18 de março, seu pedido de demissão à presidenta Dilma Rousseff. Ela agradeceu a dedicação dele à frente da pasta", diz a nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência. 

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Cid Gomes foi hoje à Câmara dos Deputados para explicar declarações que deu em evento na Universidade Federal do Pará, de que há no Congresso Nacional “400 ou 300 achacadores” que se aproveitam da fraqueza do governo para levar vantagens. Cid Gomes disse que essa não é sua “opinião pública” e que a fala foi feita a estudantes dentro da sala do reitor após ser questionado pelos estudantes sobre a falta de dinheiro para a educação.

Líderes partidários da base governista e da oposição criticaram duramente as declarações e a postura do ministro da Educação, Cid Gomes, no plenário da Câmara, e pediram a saída dele do cargo.

Minutos depois, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou no plenário que havia recebido um comunicado do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, comunicando a demissão de Cid Gomes. O líder do governo da Câmara, José Guimarães (PT-CE), confirmou que o ministro foi ao Palácio do Planalto ao sair do Congresso.

A sessão da Comissão Geral da Câmara dos Deputados da tarde desta quarta-feira (18), com a presença do ministro da Educação, Cid Gomes, transformou-se em um intenso bate-boca. Sob esse "clima pesado", correligionários do ex-governador do Ceará que acompanhavam a sessão foram retirados da galeria, a pedido do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com isso, acompanham Cid no plenário o governador do Ceará, Camilo Santana, e os prefeitos de Fortaleza, Cláudio Roberto, e de Sobral, Veveu Arruda.

Cid, que sugeriu aos parlamentares governistas mudarem para a oposição e "largarem o osso", agora ouve calado uma sequência de líderes partidários pedindo sua saída do ministério.

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O ponto alto das discussões foi quando o ministro disse que preferia ser chamado de mal-educado do que, apontando ao presidente da Casa, de achacador. "Terei e sempre tive profundo respeito pelo Parlamento, mas isso não quer dizer que concorde com a postura de alguns, de vários, de muitos, mesmo estando no governo tendo uma postura de oportunismo", acusou.

A maioria dos líderes subiu à tribuna pedindo a saída de Cid da pasta alegando que, ao dizer que há 400 achacadores na Câmara, ele perdeu a condição de permanecer no cargo.

O líder do PSC, André Moura (SE), lembrou que quando foi governador, Cid levou a sogra para viajar à Europa em jato fretado pelo governo cearense, que pagou R$ 650 mil em um show para inauguração de um hospital em Sobral, sua terra natal, e o chamou de "achacador do Estado do Ceará". "Vi que Vossa Excelência é fã de Ivete Sangalo", ironizou Moura. "O senhor me respeite", esbravejou Cid. Coube ao líder do PROS, Domingos Neto (CE), sair em defesa do ministro.

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O ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes considerou que a ida do irmão e ministro da Educação, Cid Gomes, para prestar esclarecimentos na Câmara é um "preço que deve ser pago" e que falar a verdade nos tempos atuais "custa caro".

O ministro Cid Gomes foi convocado para prestar esclarecimento no plenário da Casa após declarar que havia "400, 300 achacadores" do governo na Câmara. Até essa terça-feira, 17, estava confirmada a presença dele na sessão. Despacho publicado no Diário Oficial desta quarta, 18, traz a informação de que Cid Gomes, está oficialmente afastado do cargo no período de 10 a 21 de março para tratamento de saúde. Com isso, o comparecimento do ministro à Câmara para prestar esclarecimentos aos parlamentares previsto para hoje pode ser adiado novamente.

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"Falar a verdade neste País, especialmente, nestes tempos, custa muito caro. Mas acho que esse preço tem que ser pago porque quem faz história não são os pilantras que hoje dominam a cena nacional e sim os homens que não se abatem diante dos constrangimentos", afirmou o irmão Ciro Gomes em entrevista o blog do Eliomar, após ser questionado sobre a expectativa do depoimento de Cid. "Acho que ele tem que afirmar o que ele disse e explicar por que disse isso e voltar para casa serenamente", emendou.

Na entrevista ao blogueiro, Ciro Gomes também considerou que o pacote anticorrupção lançado hoje pela presidente Dilma Rousseff "passa longe do que importa". "O que importa é a economia. A moeda do Brasil está derretendo diante das moedas internacionais, significa que a renda média do povo brasileiro está sendo derretida. Recessão ameaça o empreendedor, daqui a pouco avançará sobre o nível de emprego do País. Tem uma situação de inflação ameaçando também o poder de compra das famílias. Tem um quadro absolutamente preocupante", ressaltou.

Para o ex-ministro, o governo precisa ter humildade para ouvir os reclames das manifestações ocorridas no último domingo em várias regiões do País. "Qualquer governo que não queira cair tem que prestar atenção com muita humildade nos recados das ruas. Não adianta separar que foi eleitor adversário, que foi eleitor da direita, da esquerda, o que é preciso entender é que jamais se viu multidões desse tamanho se movimentar se não houver uma razão real".

A intenção do governo em melhorar a relação com o Congresso Nacional pode fazer a presidente Dilma Rousseff mudar o primeiro ministro entre os nomeados para este segundo mandato. Entre os parlamentares já se fala que Cid Gomes (Educação) poderá ser substituído, após fazer declarações contra deputados.

A ofensa ocorreu durante visita à Universidade Federal do Pará, no final de fevereiro. O ministro teria dado a seguinte declaração: “Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas”.

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A afirmação causou revolta entre os deputados, que querem explicações. A Câmara dos Deputados convocou o ministro para prestar esclarecimentos em plenário, mas, por estar internado devido a uma sinusite, ele não pôde comparecer na semana passada. O comparecimento foi remarcado para esta quarta-feira (18) e segundo a assessoria de comunicação do MEC “até o momento” a presença está confirmada.

No entanto, como Cid Gomes está afastado da função até o dia 21 para tratamento de saúde, conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU), já há deputados que acreditam que ele não comparecerá nesta quarta. Nos bastidores, os parlamentares dizem que o Executivo já está pensando em outros nomes para o MEC, mas o governo nega. A substituição de Gomes teria sido sugerida pelo ex-presidente Lula em reunião com Dilma.

Esse mal-estar aumenta a crise entre governo e o Legislativo, especialmente entre os aliados. Na semana passada, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que Cid tem um "comportamento agressivo e arrogante". Sem poupar críticas ao Palácio do Planalto nas últimas semanas, ele considerou que "a ausência de um ministro de Estado convocado na data determinada implica crime de responsabilidade".

 

A assessoria de imprensa do Ministério da Educação afirmou nesta terça-feira, 17, que "até o momento" está mantida a ida do ministro Cid Gomes à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (18), apesar de seu afastamento por motivo de saúde. O ministro vai participar nesta quarta-feira de Comissão Geral marcada para as 15 horas, quando deve explicar aos parlamentares sua declaração de que haveria na Casa "300 ou 400 achacadores" que se aproveitam da fragilidade do governo.

O Diário Oficial da União de hoje trouxe despacho autorizando o afastamento do ministro para tratamento de saúde no período de 10 a 21 de março. A audiência para que Cid Gomes explicasse a declaração foi marcada inicialmente para a quarta-feira da semana passada, dia 11, mas, no dia anterior, o ministro passou mal e foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com um quadro de "sinusite, traqueobronquite aguda e pneumopatia", o que impediu o comparecimento dele à sessão.

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A ausência do ministro e o respectivo motivo foram informados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por ofício enviado pelo interino do MEC, Luiz Cláudio Costa, na manhã da quarta-feira - mesmo dia da audiência, que seria à tarde.

Na data, Eduardo Cunha chamou Cid Gomes de "agressivo e arrogante" e afirmou que, se ele estivesse realmente doente, teria a oportunidade de comparecer à Casa na próxima quarta-feira, referindo-se ao dia de amanhã, 18. Ele destacou que "a ausência de um ministro de Estado convocado na data determinada implica crime de responsabilidade".

O ministro da Educação, Cid Gomes, está oficialmente afastado do cargo no período de 10 a 21 de março para tratamento de saúde, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). Com isso, o comparecimento do ministro à Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos aos parlamentares previsto para esta semana pode ser adiado novamente.

Cid Gomes foi convocado pelos deputados para explicar a declaração de que na Casa legislativa havia "400, 300 achacadores". A audiência estava marcada inicialmente para a quarta-feira (11), mas, no dia anterior, o ministro passou mal e foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com um quadro de "sinusite, traqueobronquite aguda e pneumopatia".

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A ausência de Cid e o respectivo motivo foram informados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por meio de ofício do ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, enviado na manhã da quarta-feira - mesmo dia da audiência, que estava marcada para as 15 horas.

Na data, Eduardo Cunha chamou Cid Gomes de "agressivo e arrogante" e afirmou que, se ele estivesse realmente doente, teria a oportunidade de comparecer à Casa na próxima quarta-feira, que seria amanhã, dia 18, destacando que "a ausência de um ministro de Estado convocado na data determinada implica crime de responsabilidade".

Com o afastamento oficial, no entanto, Cid terá mais tempo de elaborar as explicações que dará - ou não - aos deputados. O ministro teve alta do Hospital Sírio-Libanês na última sexta-feira, 13.

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) vai reunir os prefeitos de todo o estado para o 2° Congresso Pernambucano de Municípios. O encontro acontece entre os dias 23 e 25 de março, no Centro de Convenções, em Olinda. A abertura do evento, no dia 23, será feita pelo governador Paulo Câmara (PSB), o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, e o presidente da associação, prefeito de Afogados da Ingazeira José Patriota (PSB). 

Durante os três dias, algumas palestras fazem parte da programação do Congresso. Nomes como o do ministro da Educação, Cid Gomes (PROS); do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski; do deputado federal, Tadeu Alencar (PSB) e do secretário estadual de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral integram a lista dos palestrantes. 

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O cenário econômico nacional, o pacto federativo, o financiamento da educação municipal e a transferência dos ativos de iluminação pública para os municípios estão entre os temas que serão abordados no encontro. Além das palestras, em paralelo também serão promovidas oficinas educativas e a feira com stands dos municípios e de instituições e empresas que oferecem serviços às gestões públicas.

A Câmara remarcou para quarta-feira (18) a comissão geral para que o ministro da Educação, Cid Gomes, explique declaração em que se referiu a deputados como "achacadores". Ele deveria ter ido à Casa na semana passada, mas foi hospitalizado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após o diagnóstico de uma sinusite, traqueobronquite aguda e pneumopatia.

A ofensa aos parlamentares ocorreu durante visita à Universidade Federal do Pará, no final de fevereiro. O ministro teria dado a seguinte declaração: “Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas”.

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A convocação do ministro atendeu ao pedido do deputado Mendonça Filho (PE), líder do DEM. Para ele, Gomes precisa se explicar já que ofendeu aos parlamentares. "Ele tem de dizer ao Brasil quem achacou, de que forma isso aconteceu e em que circunstâncias", frisou.

Cid Gomes recebeu alta na última sexta (13). Ele deu entrada na terça (10) com um quadro de febre, associada a dor muscular, cefaleia intensa, tosse e calafrios. De acordo com a assessoria do MEC, as temperaturas negativas que o ministro enfrentou em viagem aos Estados Unidos, onde participou de evento da Universidade Yale no início do mês, teriam feito com que ele já chegasse doente ao Brasil.

O não comparecimento de Gomes à Câmara na semana passada criou um mal-estar entre os deputados. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a ligar para amigos que são diretores do hospital para confirmar se o ministro estava mesmo internado na unidade. Para Cunha, as declarações de Gomes mostraram um "comportamento agressivo e arrogante".

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a ligar para o Hospital Sírio-Libanês hoje pela manhã, para verificar se o ministro da Educação, Cid Gomes, estava de fato internado na unidade. Segundo apurou o Broadcast Político, o peemedebista ligou para diretores do hospital paulistano próximos a ele e obteve a confirmação de que Cid estava de fato internado.

Mesmo com a confirmação, Cunha quer uma verificação in loco do real estado de saúde de Cid Gomes. Para isso, uma comissão formada por três deputados médicos, "sem ônus para a Câmara", deverá ir nesta quinta-feira ao Sírio-Libanês. O colegiado será composto pelos deputados André Fufuca (PEN-MA), Manoel Júnior (PMDB-PB) e Juscelino Filho (PRP-MA).

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A comissão atende a pedido do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), que apresentou hoje requerimento propondo a criação de uma comissão externa para averiguar o estado de saúde do ministro. "Se ele estiver mentindo, a Câmara tomará as providências previstas", prometeu Picciani.

Na noite desta quarta-feira, Eduardo Cunha chamou Cid de "agressivo e arrogante" e disse que ele deve explicações à Câmara pela declaração de que a Casa tem "400, 300 achacadores". "Se for verdade que ele ficou doente, ele vai ter a oportunidade de vir na próxima quarta-feira (18). (...) Até porque a ausência de um ministro de Estado convocado na data determinada implica em crime de responsabilidade", afirmou.

A ida de Cid à Câmara estava prevista para esta quarta-feira, a partir das 15h, mas ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, enviou ofício à presidência da Casa informando que ele não poderia comparecer, pois tinha sido "acometido de doença que provocou sua internação (...) sem definição a respeito da respectiva alta médica".

De acordo com a assessoria do ministro, as temperaturas negativas que Cid enfrentou em viagem aos Estados Unidos, onde participou de evento da Universidade Yale na semana passada, teriam feito com que já chegasse doente ao Brasil. Ele teria, inclusive, cancelado participação em evento em São Paulo na segunda-feira, por conta da doença.

Boletim médico

De acordo com boletim médico divulgado na tarde desta quarta-feira pelo hospital, o ministro da Educação foi diagnosticado com "sinusite, traqueobronquite aguda e pneumopatia".

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