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Após dois anos de pandemia, os jovens que ficaram em casa agora voltam a lotar bares, boates e casas de show da capital, chegando mais cedo e voltando mais tarde em busca de recuperar o "tempo perdido". O "after" depois das festas, apesar de existir há anos, também ganhou nova força diante da ansiedade para colocar o papo em dia e conhecer gente nova. A desobrigação do uso de máscaras, em março, foi o último sinal que a vida noturna precisava para voltar com toda a sua potência - ou pelo menos tentar.

"Esse tempo me fez crescer. Antes, tentava me encaixar onde ia, mas agora me entendo melhor. Troquei meus amigos, briguei com uns e me afastei de outros", lembra o bailarino Guilherme Zoboli, de 20 anos. Sua primeira balada foi em novembro, 15 dias depois de ter tomado a segunda dose da vacina, porque até então tinha medo de prejudicar a saúde dos pais de 46 e 56 anos, com quem mora em São Bernardo do Campo. "Gosto de conhecer gente nova e a pandemia me privou disso. Achei que ia morrer."

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A maioria dos jovens admite ter se sentido confortável para retomar o convívio social e a vida noturna a partir da segunda dose de vacinação. "É muito mais por saber que, agora, a população está protegida e vacinada", comenta o designer mineiro Leandro Costa, de 26 anos, que se diz "muito baladeiro desde sempre", mas reconhece que algo mudou em si e na noite de São Paulo.

"Perdi muito tempo e quero ser mais feliz. Minhas prioridades mudaram. Agora saio para curtir as minhas amigas e não para ficar com alguém", conta Maria Gentil, de 22 anos. Na noite da primeira sexta-feira de abril, ela foi ao Lions Nightclub, balada tradicional na região central, acompanhada de três amigas. Elas se conheceram no curso de publicidade da ESPM e ficaram praticamente a pandemia toda sem se ver.

A volta das baladas atiçou um hábito curioso na noite de São Paulo, observado tanto por quem frequenta quanto por quem comanda as casas de show e boates: o público tem chegado mais cedo, saído mais tarde e consumido uma quantidade maior de álcool. "Hoje quero usar meu tempo de uma forma melhor", conta o fotógrafo Gustavo Ipólito, de 33 anos. "Sempre fui uma pessoa que saía mais cedo e voltava mais cedo. Hoje, costumo voltar de manhã."

Bares do centro que serviam de ponto para o "esquenta", antes de a noite começar, agora lotam até as primeiras horas da manhã, mesmo que boa parte do público tenha de ficar em pé na rua ou na calçada. São locais na Praça Roosevelt e no Largo de Santa Cecília.

Por definição, o "after" é tudo que vem depois da festa escolhida para aquela noite e pode acontecer tanto em uma segunda balada quanto na casa de alguém ou em um bar. A ideia é que a noite não tenha fim e, para isso, basta reunir os "mais chegados".

RECUPERAÇÃO

O Estadão acompanhou o movimento ao longo de uma noite no Lions Nightclub. A casa, que abre às 23h30 na sexta-feira, já estava praticamente lotada uma hora depois, e a fila do bar impunha uma espera de quase 15 minutos. Na pista, o público dançava sem máscara e sem muitas restrições.

O empresário Cacá Ribeiro, de 59 anos e um dos sócios da Lions, investe na cena noturna de São Paulo desde 1992 e conta que agora vê algo "impensável" anteriormente: um público disposto a chegar às 21h e se misturar com outras tribos. Nas baladas, não é mais tão raro assim ver a galera do techno se misturar a fãs de pop, à galera do rap ou a quem mais apareça, fusão mais encontrada na noite carioca e que agora começa a dar as caras por aqui. "Antes, cada noite tinha suas bordas bem definidas. Essas fronteiras agora estão ficando mais tênues. Sinto aumento de consumo, de fluxo e de mistura, e maior permanência. Os públicos estão mais misturados", comenta.

Empresários do setor noturno esperam que o prejuízo da pandemia seja recuperado em, no máximo, três anos. "Acho melhor retomar o trabalho e não fazer conta do passado, viver para o futuro", observa Facundo Guerra, empresário de 48 anos responsável por casas como o Cine Jóia e a nova versão do L’Amour, que deve estrear este ano. "Tem gente que perdeu a vida. Se perdi só dinheiro e tempo, está ótimo."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um adolescente ensina na rede social TikTok a ficar "loucão" sem usar droga: segundo ele, bastaria ouvir um tipo de som em uma plataforma chamada i-doser para obter um efeito mental parecido ao de um alucinógeno. A busca na internet por essas "drogas sonoras" ou "drogas digitais" tem preocupado famílias e chamado a atenção de médicos. Não são entorpecentes. Especialistas dizem que esses áudios não trazem risco de dependência, mas recomendam cautela para não prejudicar a audição.

Mas o que são, exatamente, essas "drogas"? São áudios, com frequências e intensidades variadas, vendidos online, em sites ou aplicativos. Há também músicas do tipo gratuitas no YouTube. Elaborado com base em uma técnica conhecida como binaural beats, descoberta no fim do século 19, esse tipo de conteúdo não é novo, mas ganhou impulso com as redes sociais.

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Mensagens na internet relacionam essas plataformas de som a efeitos alucinógenos e até a overdose - o que é falso. Ainda faltam evidências científicas para descrever consequências do consumo desses sons no organismo. Não é possível dizer que um adolescente que já ouviu esses áudios tenha sofrido algum dano cerebral. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendou cuidado, no entanto, pelos riscos ao aparelho auditivo.

Adeptos das batidas binaurais dizem ouvir os sons para relaxar, trabalhar melhor ou ter experiências sensoriais novas. As batidas oferecem sons de frequências diferentes para cada ouvido - o que torna a experiência diversa da de ouvir uma música comum.

Um estudo australiano publicado no fim de março identificou, pela primeira vez, que parte das pessoas que escutam esse tipo de som busca, com a experiência, obter efeito semelhante ao de outras drogas. Na i-doser, uma das plataformas que vende as batidas, os nomes de alguns desses áudios fazem referência ao de drogas já conhecidas, como a maconha. Uma "dose" do aplicativo custa menos de R$ 7.

A pesquisa, publicada no periódico Drug and Alcohol Review, aponta que 5,3% dos entrevistados escutaram batidas binaurais para vivenciar estados alterados nos 12 meses anteriores. Desses, a maioria usou o recurso para relaxar ou dormir, mas 11,7% relataram usar os sons para simular a experiência com drogas. A pesquisa ouviu 30,8 mil pessoas em 22 países. Aqueles identificados com maior prevalência de uso das batidas foram Estados Unidos, México, Brasil, Polônia, Romênia e Reino Unido. A frequência de consumo desses sons é maior na faixa etária entre 16 e 20 anos.

A pesquisa não investigou se houve alteração cerebral entre quem relatou escutar essas batidas. "Não está claro se batidas binaurais são semelhantes em efeito às drogas psicoativas que buscam simular", ponderam os cientistas, ligados ao Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, na Austrália.

PLACEBO

Especialistas destacam que áudios - mesmo esses de frequências variadas - não são capazes de viciar como as drogas. O que pode ocorrer, no entanto, é um efeito placebo. "Cria uma experiência sensorial auditiva incomum que faz com que uma pessoa sugestionada acredite que é o efeito de uma droga, psicodélico. Mas está longe disso", explica o neurologista e neuroimunologista Thiago Taya, do Hospital Brasília, da rede Dasa.

Ele afirma que tem crescido a preocupação sobre esse tipo de consumo, mas o risco pode ser até inverso: ao experimentar essas batidas sonoras, vendidas como semelhantes a drogas, e identificar que parecem inofensivas, os jovens podem se sentir encorajados a buscar entorpecentes de verdade - esses, sim, com efeitos nocivos.

Diante do aumento da preocupação de famílias sobre as falsas drogas sonoras, a SBP divulgou este mês uma nota de alerta sobre o tema. O documento descreve o i-doser como um "fenômeno atual", disseminado em vídeos nas redes sociais. A preocupação é com danos aos ouvidos de crianças e adolescentes e com a estimulação auditiva exagerada. "A estimulação exagerada e contínua pode ocasionar a perda da neuroplasticidade e assim, afetar as conexões necessárias para o desenvolvimento cerebral e mental saudável", aponta a nota de alerta da SBP.

No vídeo publicado no TikTok, o adolescente que incentiva outros a ouvir as batidas diz que a experiência só funciona com fones de ouvido em "um volume consideravelmente alto". O documento da SBP destaca que o uso indiscriminado de fones de ouvido, em volumes acima do tolerável "vem repercutindo negativamente na audição, configurando um modismo que merece a atenção especial na era digital".

RUÍDO

A sociedade médica esclarece que o nível de intensidade de ruído de fones de ouvido varia entre 60-70 decibéis e 110-120 decibéis. Entre crianças e adolescentes, o nível seguro de ruído é de 70 decibéis. Para tentar obter o efeito alucinógeno prometido, é provável que adolescentes escutem essas batidas em níveis de intensidade superiores à recomendada. "Os adolescentes são curiosos, impulsivos, desafiam limites, e mesmo percebendo riscos vão tentar ‘esticar’ seus limites corporais", diz Evelyn Eisenstein, coordenadora do Grupo de Trabalho Saúde Digital da SBP. Outro problema é a exposição prolongada a sons intensos, o que pode levar à perda auditiva.

Segundo especialistas, a nova moda ressalta a necessidade de que as famílias acompanhem a vida digital dos filhos e o uso que fazem dos eletrônicos. "É importante que os pais tenham calma para entender que não é tudo o que dizem por aí. E que os filhos sejam instruídos e façam uso com bom senso de qualquer experiência na vida, não só do i-doser", diz Taya. A reportagem não conseguiu contato ontem com a plataforma i-doser.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A participação de Jade Picon está dando o que falar na casa mais vigiada do Brasil! Fora do confinamento, quem está segurando as pontas é o irmão da influenciadora, Leo Picon, que sempre está usando as redes sociais para falar sobre a irmã, de forma bem humorada.

Dessa vez, o empresário se pronunciou através de sua conta no Twitter, logo após o Jogo da Discórdia, e falou sobre a sua família e o comportamento de Jade na disputa pelo grande prêmio.

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"Ela é a pessoa que eu mais amo no mundo, mas eu amo zuar ela e, mesmo levando a vida a sério, não levo a vida com tanta seriedade. Muita coisa de perto assusta e de longe é engraçado. A vida é composta por vários momentos assim e a Jade está num desses, que pela primeira vez estou longe. Por isso é engraçado imediatamente. Mas são coisas que virarão aprendizados pra mim, pra ela e pra quem quiser aprender".

Em seguida, Leo citou a arrogância da irmã, um comportamento muito comentado entre os participantes e o público em geral:

"A gente vive puxando a orelha do outro pra que a gente melhore e evolua. Somos cúmplices, eternamente fiéis e conectados. A relação mais forte que eu tenho com alguém. Ser irmão mais velho de uma menina mulher é cuidar, acolher, ensinar e se conectar com uma essência mais jovem, mais impulsiva, mais delicada e mais sentimental. A Jade usa da arrogância pra blindar sua insegurança. Quantas inseguranças ela tem? Quanta arrogância a permitem?"

Vale pontuar que Jade está no paredão ao lado de Arthur Aguiar e Jessilane.

Rodrigo, segundo eliminado do BBB22, participou do Mais Você na manhã desta quarta-feira, dia 2. Em conversa sincera com Ana Maria Braga, o brother revelou que se arrependeu de seu comportamento no programa. Vale lembrar que ele foi muito criticado por estar sempre pensando em jogo.

- Eu saí muito assustado, eu sabia que meu jogo era uma linha tênue entre o erro e acerto. [...] Eu acho que eu exagerei na dose, eu não acertei no meio termo.

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Ana Maria, então, interrompe Rodrigo e dispara:

- Menino, você só pensava nisso, só falava nisso. Você falava disso o dia inteirinho. Como se aquilo fosse realmente a maior preocupação da sua cabeça.

- O que me motivava era jogar, eu adoro jogar. Eu não queria ofender as pessoas, não queria que as pessoas se sentissem ofendidas no lado pessoal. Eu queria ser reconhecido ali como um cara estratégico. Não queria ser líder nada, mas queria desafiar as pessoas a pensar em algo diferente pro jogo, explicou o brother.

Apesar de tudo, Rodrigo admitiu que chegou a pensar que poderia estar sendo chato.

- Eu pensava: meu, acho que eu estou chato, estou exagerando. Eu não entrei em conexão. As pessoas estavam buscando outras coisas primeiramente.

Vendo suas imagens na casa, ele disparou:

- Eu estou assustado comigo, não sabia que eu estava falando desse jeito.

Vida amorosa

Rodrigo também comentou sobre sua vida amorosa e a relação com as meninas na casa. Principalmente com Bárbara, já que ele foi bastante criticado por ter supostamente tentado forçar um beijo com ela:

- Eu não tive nenhuma intenção com a Bárbara. Ela estava namorando. Eu entendi que a gente tinha um carinho muito de amigo mesmo. Eu estou vendo essa imagem do palavrão pela primeira vez, é nojento é ridículo. Mas não foi na intenção de xingamento, foi coisa de amigo, soltei ali. Não foi intenção pejorativa.

Sobre Tassia, sua ex-namorada que entrou ao vivo no Bate-Papo BBB, Rodrigo comentou:

- Eu gosto dela, a gente tava ficando algumas vezes no meio do ano. A gente ficou muito mais próximo. Ficamos intensamente duas semanas antes do Big Brother. Eu fui pra jogar, não foi pra me relacionar. Eu acabei falando que gostava de alguém [na casa]. Eu to solteiro, mas tenho uma coisa de não querer machucar [a outra pessoa].

Luana Piovani usou o Instagram, na última quinta-feira (2), para fazer um longo desabafo sobre o ex-marido, Pedro Scooby, com quem teve três filhos: Dom, de nove anos de idade, e os gêmeos Bem e Liz, de seis anos.

As crianças passaram uma longa temporada com o pai e, após retornarem para a casa de Luana, que também fica em Portugal, a atriz notou alguns comportamentos nos filhos que a incomodaram.

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"Frustração/Empatia/Respeito: 1) A frustração é um sentimento associado a uma sensação de impotência e de desânimo, que ocorre quando algo que era esperado falha ou não acontece.2)A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, buscando agir ou pensar como aquela pessoa agiria ou pensaria.3) O respeito demonstra consideração, deferência; sentimento positivo por uma pessoa e também ações específicas e condutas representativas daquela estima", escreveu ela na legenda do vídeo em que fala sobre o assunto.

No vídeo, com cerca de 15 minutos, Luana deu seu depoimento e começou falando sobre Liz ter aprendido um funk impróprio, na visão dela.

"Resolvi esse vídeo para fazer esse vídeo pra desabafar porque eu estou uma angústia. (...) Fazendo um resumo da ópera: eu cheguei de viagem e as crianças já voltaram para minha casa, graças a Deus. Estava morta de saudades. Mas vamos aos acontecimentos: primeira coisa, estava abraçando as crianças, falando, dando um presentinho e de repente a Lizoca passou cantando um funk, era uma música que dizia a frase: senta aqui no pai. Não preciso nem dizer que eu quase enfartei, primeiro que na minha casa não tem funk que fala palavrão, até tem uns melodys que eu gosto e eu permito, porque eu adoro a batida do funk, acho uma tremenda de uma música, mas desde que seja respeitoso, sem expressões sujas menores", disse.

Em seguida, ela contou que os gêmeos não vão ao karatê: "Eu estou dando o jantar, na frente do meu pai e da minha mãe, e diz o seguinte: bom, como meu pai só pensa no skate do Dom, claro que ele esqueceu de levar a gente no karatê, eu só lembrei quando a gente estava no carro. Eu estou pagando o karatê porque as crianças pediram pra fazer e das três aulas que o Pedro tinha que levar, ele levou apenas em uma. O que mais dói não é nem o relapso do Pedro, mas uma criança de seis anos já ter essa consciência de se expressar dessa maneira".

Atrasos e comprometimento

A atriz também falou que os gêmeos chegam atrasados à escola todos os dias e que Bem precisa pedir desculpa na frente de todo da classe. E ainda relatou que o caçula também colocou em pauta o fato de ter pintado as unhas e ter sido questionado pela professora sobre estar fazendo algo que só meninas fazem. Luana narrou como foi a conversa com o filho sobre o assunto e disse que que não se incomoda com as unhas e que iria conversar com a professora.

"Resumindo a ópera eu vou lá amanhã ter uma conversa e explicar que os meus filhos tem uma diferença de comprometimento e educação por conta da separação dos pais e vou aproveitar e falar que não acho justo e correto falar que meu filho está fazendo uma coisa de menina, porque no conceito dela é uma coisa de menina. Para finalizar tenho que voltar na clínica de piolhos, porque eles estão coçando o cabelo. Eu sou sozinha, não sou casada. Eu tenho um santo de um namorado que vez ou outra me ajuda nas minhas demandas. Me levou para fazer as compras de supermercado, foi ele que levou o Dom para o primeiro campeonato de skate da vida dele, porque o pai estava trabalhando. Mas ele é meu namorado. Então eu sou sozinha, tenho três filhos e a moça que trabalha comigo, a santa da Andreia, vai embora às 16 horas. Para eu levar os filhos para a clínica, é uma demanda de organização imensa. Até uber para quatro pessoas é complicado, ainda mais com um monte de cadeirinha. Eu tenho que ir com os três, não pode deixar sozinho em casa", desabafou.

"Aí chega em casa com essa quantidade de demanda. Ainda assim eu tento evitar o quebra pau, pra não viver o que eu vivi quando era pequena: esse terror entre pai e mãe. E a gente já teve momentos muito fortes de terror, que foi quando nós nos separamos. Apesar disso tudo, eu ainda agradeço a Deus que ele mora do lado de casa, que gosta das crianças e que ele é uma pessoa honesta. Meu quadro poderia estar muito pior. Eu olho a metade do copo cheio, mas é muito frustrante que você teve filhos com uma pessoa que não te respeita, que não tem empatia por você, que não leva em consideração as coisas", emendou.

Ela ainda lamentou que ela e o ex-marido não agem da mesma forma e reafirmou que não está mentindo sobre seu depoimento.

"(...) Então eu estou nadando contra a correnteza. Metade do mês é meu, metade não. Como eu faço? Conversar, dialogar, eu já tentei um milhão de vezes. Eu não sei se desisto, não sei se eu converso com os professores e explico. O fato de perder a continuidade, você perde o aprendizado. (...) Engraçado que o Dom não pode deixar de treinar, um dia que perde o treino, ele perde as manobras. É óbvio que o menino fica maluco, tem nove anos, não tem discernimento próprio, ele vive o que ele escuta. Mas a Liz pode perder o canto, o Bem o karatê. Quando minha mãe foi falar do karatê pro Pedro, mas ele disse: o karatê é diversão", disse.

"Comprometimento não é uma palavra que faz parte da vida dele. Ele não vê como faz parte da vida de uma criança. Eu realmente não sei o que fazer. As frustrações desde ontem foram tão grande, ver meus filhos narrando meu deu uma angústia tão grande. Eu vim dividir com vocês me faz bem, porque me alivia saber que meu quadro não é de todos o pior. De qualquer maneira, eu acho bom a verdade. Eu sou fã da verdade, sou muito lúcida, ética e não minto a respeito de nada. Eu não sou leviana a ponto de dizer algo que não fosse a verdade. A verdade está sempre do meu lado, porque não minto. E isso me traz dignidade porque eu realmente não sei o que fazer. Amanhã as crianças não vão ao karatê, porque sozinha tenho que levar os três na clínica para tirar os piolhos. E também vou a escola e explicar as diferenças. Pra eles entenderem e terem compreensão. (...) Não sei como agir, tento fazer o melhor, tento blindar o Dom, porque já começou a trabalhar, mas esteja protegido dentro do possível. Eu não consigo fazer a parte do outro. Tão fácil, né? Ser a recreação. Fico triste de ver que meus filhos mais novos verem essa diferença", concluiu.

De segunda a sábado, faça chuva ou faça sol, a professora Claudia Carvalho, de 55 anos, sai do trabalho às 18 horas e vai para a sede da ONG Assistência sem Fronteiras, na zona sul de São Paulo, da qual é voluntária. Lá, coloca no seu carro o caldeirão de sopa quente que vai distribuir à população em situação de rua, em diversos pontos da cidade. A rotina é puxada, mas ela diz sentir-se recompensada. "Parece mágica. Muitas vezes cheguei para o trabalho voluntário com dor de cabeça, preocupações, cansaço, mas saía renovada."

Mecanismos biológicos e sociais justificam a sensação positiva vivida por Claudia nesse voluntariado. A prática de atos de generosidade ativa o sistema límbico, um conjunto de estruturas presente no cérebro que controla comportamentos ligados à nossa sobrevivência, que desencadeia a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina, ocitocina e endorfinas, explica o psicobiólogo Ricardo Monezi, pesquisador de fisiologia do comportamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Essa liberação de neurotransmissores tem efeitos em muitos sistemas. Pesquisas já comprovaram efeitos positivos, como melhora de dores crônicas, como a fibromialgia, e benefícios ao sistema cardiovascular, além da sensação de felicidade e realização", diz.

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E quanto mais se pratica o altruísmo, maior é a vontade de continuar a praticar, avisa o psicobiólogo. "Há um sistema de recompensa que deixa a pessoa 'viciada' nessa boa sensação. Por isso, ela tende a ficar cada vez mais generosa."

Quem pratica generosidade exercita a compaixão, o que proporciona o sentimento de gratidão, relata a psicóloga clínica Lina Sue, do Curso de Terapia Cognitiva do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. "E quando temos gratidão, o cérebro entende que está tudo bem, o que resulta em bem-estar", afirma.

Em seu mestrado, em 2018, Lina conduziu uma terapia em grupo com treino de habilidades de compaixão para pacientes com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (Tept), que vivenciaram ou testemunharam doenças, tragédias, violência sexual e a percepção de morte - real ou não. Ao final, houve, na média, um aumento de 22% na escala de autocompaixão, com redução dos sintomas: Tept (54%), depressão (41%), ansiedade (32%) e desesperança (34%). Além disso, diminuiu a sensação de vergonha e autocrítica.

Comportamento está ligado à evolução da espécie

Comportamentos relacionados à generosidade, à doação e à ajuda ao próximo são importantes para o ser humano como espécie, dentro de uma perspectiva evolucionista, explica a psicóloga Mayara Wenice de Medeiros, do Laboratório de Evolução do Comportamento Humano (Lech), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). "Por sermos uma espécie que vive em sociedade, esses comportamentos são importantes para a nossa sobrevivência", avisa.

Segundo ela, há estudos mostrando que bebês de poucos meses de vida já apresentam comportamentos de generosidade e preferem interagir com pessoas que fazem o mesmo. Funciona como uma moeda de troca: "É um mecanismo biológico que foi desenvolvido ao longo da história da espécie". Ela menciona também o "altruísmo recíproco", que leva uma pessoa a ajudar outra pensando na possibilidade de precisar dela no futuro. "Isso não é premeditado, mas inconsciente", explica Mayara.

Para que a generosidade proporcione bem-estar, é preciso que a motivação seja a capacidade de amar o próximo, na visão de Leila Tardivo, professora do Instituto de Psicologia da USP. "O senso comum diz que é melhor dar do que receber. Isso tem embasamento científico", afirma. "Freud dizia que a capacidade de amar e trabalhar define a saúde mental. E esse ‘amar’ não se refere somente a um parceiro, mas também a outras pessoas e ideais.

"Para ter esse amor, é preciso que a pessoa tenha obtido conquistas do desenvolvimento pessoal", explica. Ou seja, se a culpa, a vaidade ou a ansiedade forem as motivações para uma ação altruísta, pode não haver o mesmo bem-estar. "Se uma pessoa sente que não é merecedora e pratica ações solidárias para aplacar sua culpa, por exemplo, não faz bem." Leila também fala da importância de ter autoestima, se respeitar. "A ação tem de fazer sentido para quem a pratica e para quem a recebe. Como humanos, receber também é relevante quando se necessita."

Bom-humor é constante no voluntariado

Quem se voluntaria para ajudar nas ONGs e instituições nunca está de mau-humor nas ações sociais ou ambientais, na percepção de João Paulo Vergueiro, de 41 anos, um dos coordenadores do Dia de Doar, que no dia 30 de novembro promoverá mobilizações em todo o País por doações a projetos de impacto social e ambiental. "Quando uma pessoa percebe que está fazendo a sua parte, tem uma sensação de pertencimento que proporciona bem-estar", argumenta.

Atualmente, Vergueiro faz doações financeiras a cinco projetos sociais e é conselheiro de três ONGs. Além disso, faz voluntariamente o jornalzinho da paróquia do bairro onde cresceu. "Mesmo que a doação seja pequena, penso que outras pessoas estão fazendo o mesmo e que juntos estamos fazendo a diferença na vida de quem precisa de ajuda. Isso me deixa muito feliz."

COMO AJUDAR E DOAR

 

Quer começar a praticar voluntariado ou fazer doações a ONGs e iniciativas sociais? Veja alguns canais que fazem essa ponte.

Atados: Nessa plataforma de voluntariado você encontra vagas nas ONGs e projetos sociais e ambientais em todo o Brasil. Tem uma ferramenta de busca por vagas com filtros como de localidade, causa e habilidade.

BSocial: Essa plataforma tem como principal objetivo fazer a ponte entre doador e beneficiados, selecionando projetos e ONGs relevantes e de credibilidade.

Dia de Doar: O movimento mundial criado para promover a doação vai intensificar suas atividades no dia 30 de novembro. Para acompanhar e participar, vá no perfil do Instagram @diadedoar.

Drops of Action: O perfil no Instagram reúne e apresenta iniciativas sociais e ambientais com objetivo de facilitar para o público geral as doações, voluntariado e outras atitudes que ajudem quem precisa. No @dropsofaction.

VOOA: O canal Razões para Acreditar, que divulga histórias de superação, tem um site voltado a vaquinhas para apoiar as causas que eles compartilham.

Esta sexta-feira (10) é  o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A data é lembrada desde 2003 e chegou a inspirar a criação da campanha nacional Setembro Amarelo. De acordo com os dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio está entre as três maiores causas nos índices de morte de jovens entre 15 e 29 anos.Além disso, pesquisas mostram que no Brasil cerca de 12 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos.

De acordo com a psicóloga cognitivo-comportamental Rosana Cibok, existem indícios que mostram se uma pessoa possui tendência suicida ou quadros de depressão. “Pode ser reconhecido quando se observa uma pessoa que antes tinha um convívio social equilibrado e agora vive sozinha, fechada no quarto, sem apetite, sem conseguir executar suas tarefas e com choro fácil”. A psicóloga ressalta dizendo que um profissional vai saber avaliar corretamente cada paciente, ao levantar todo o histórico para saber o período e a frequência das emoções.

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Mesmo que seja possível observar esses tipos de comportamento, Rosana comenta que o ideal é oferecer ajuda para que a pessoa não sofra com casos extremos, como o suicídio. “Em alguns casos, os sintomas são silenciosos levando ao suicídio sem que a família e os amigos entendam os reais motivos. Em outros casos, as pessoas demonstram a tendência através de falas e até de comportamentos, como por exemplo a automutilação”, revela.

Como contraponto, existem medidas ao alcance de todo mundo para evitar gatilhos que proporcionem malefícios à saúde mental. “Falar o que sente e dividir as dores e anseios com o próximo ajudam a deixar a situação mais leve e evitam o disparo dos gatilhos que fazem com que as emoções fiquem entristecidas. Ao falar, também nos ouvimos e alinhamos nosso discurso. Cada vez que falamos, nos escutamos e estamos nos abrindo para as opiniões. Desta forma, temos entendimentos e perspectivas diferentes”. A psicóloga explica que apesar de cada caso ser único, a comunicação é um grande aliado na preservação da saúde mental.

Além disso, em aspectos tecnológicos, também é necessário realizar uma higiene digital. “Muitas pessoas estão insatisfeitas com suas vidas e acabam ‘vivendo’ a vida do outro e quando se dão conta da sua realidade, se entristecem e não percebem o mal que estão causando a si próprios”.  Rosana sugere que as pessoas invistam em uma espécie de “aeróbico do cérebro”, que consiste em ter uma alimentação mais equilibrada, diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas, e praticar alguma atividade que traga prazer e conforto. “Assim como a atividade física desenvolve os músculos, a atividade intelectual e social estimula o cérebro prevenindo diversas doenças”, afirma.

A importância de campanhas sociais

Para a psicóloga, a campanha Setembro Amarelo, por exemplo, é muito importante e funciona como uma espécie de alerta. “Muitas pessoas passam por momentos difíceis e não se dão conta que estão no processo de depressão. Sentem-se sem energia, apáticas e sem disposição física para realizarem as atividades do dia a dia e, quando percebem, já estão com tendências suicidas”. Rosana explica que o ato de suicídio acontece em um emaranhado de emoções, e quando a pessoa passa a ter consciência de que ela pode conseguir ajuda por meio das campanhas, o pior muitas vezes pode ser evitado.

 

De repente, o mundo de Benício, de 2 anos e meio, mudou. As visitas às casas de parentes e de outros bebês deram lugar a um só passeio: ir com a mãe ao supermercado, de carro. O menino parou de falar e voltou a usar mamadeira, enquanto os pais, com medo do vírus e do desemprego, tentavam lidar com um mundo assustador. Como Benício, não foi pequeno o número de crianças que, na pandemia, voltaram a ter comportamentos de quando eram mais novas: chorar mais, falar menos, fazer xixi na roupa.

Regressões no comportamento são sinais de que a criança está sob estresse e é uma forma que encontram de pedir aconchego. Estudo da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV) indicou que 27% das crianças de 0 a 3 anos voltaram a ter comportamentos de quando eram mais novas. A pesquisa, divulgada este mês, indica que regressões geralmente são transitórias, mas devem ser observadas com cuidado pelas famílias. "Notei que ele deixou de tentar falar. Começou a só apontar", conta a mãe de Benício, a arte educadora Heloisa Trigo, de 41 anos. Com a regressão na fala, o menino também "voltou algumas casas" na alimentação: se recusou a comer alimentos sólidos e reativou a mamadeira.

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A pesquisa da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal ouviu 1.036 famílias de todas as classes sociais. Embora a ciência já saiba que as crianças pequenas são menos atingidas de forma grave pela covid-19, pesquisadores em todo o mundo ainda tentam estimar os impactos emocionais e cognitivos do longo tempo de isolamento decorrente da pandemia e do estresse dentro das famílias. "Parte das regressões está relacionada a não conseguir manter o ambiente dentro de casa em função de variáveis externas que transbordam", explica Mariana Luz, CEO da FMCSV. Em meio a uma situação sem precedentes, todas as famílias enfrentaram dificuldades, mas, segundo o estudo, pais da classe D se veem mais sobrecarregados e tristes.

"Foram muitos lutos, a ameaça do desemprego, de não conseguir prover o sustento. Depois a falta de esperança, sem ver uma luz no fim do túnel", lembra Heloisa. O marido perdeu parentes e o emprego. Trabalhando de casa, Heloisa se sobrecarregou com rituais de limpeza que não acabavam mais para tentar se defender do vírus. "Benício também sinalizou que estava difícil para ele." De volta à escola, o espaço ekoa, na zona oeste de São Paulo, o menino voltou a comer, começa a se arriscar mais na fala e a mãe vê avanços.

Na casa de Tatiane Zanholo, de 36 anos, o vírus assustou o casal de dentistas, que teve medo de voltar ao consultório. Com duas crianças pequenas e sem ajuda de parentes ou babá, as tarefas se avolumavam. Murilo, hoje com 4 anos, respondeu com uma gagueira que nunca havia manifestado, piora na dermatite e um "choro interminável", nas palavras da mãe. "No começo não sentia tanto, mas fomos ficando cansados."

Alívio

Embora aflijam os pais, as regressões não devem ser vistas com desespero nem são sinais de que a criança terá defasagens no desenvolvimento. Muito mais do que adultos, crianças novas têm maior plasticidade cerebral - ou seja, se recuperam rapidamente quando são estimuladas e se sentem seguras.

As mães dos "bebês da pandemia" comprovam que as mudanças não demoram. "Em uma semana virou outra criança", diz a dentista Vanessa Junqueira, de 41 anos, sobre a ida do filho Rhian, de 1 ano e 4 meses, à escola após o isolamento.

O menino passou os 11 primeiros meses de vida sem contato externo. Qualquer um que não fosse mãe ou pai parecia um monstro para ele e Rhian não parava de chorar. "Só queria ficar comigo o tempo todo, muito apegado. Agora, está bem mais sociável", lembra a mãe. De volta ao Colégio Rio Branco, em Cotia, Murilo também melhorou o choro e o sono.

Para Lino de Macedo, psicólogo e integrante do Comitê Científico do Núcleo Ciência Pela Infância, regressões ou atrasos no desenvolvimento devem ser observados pela família. O acolhimento com afeto e estímulos positivos, como as brincadeiras, cria segurança e favorece o desenvolvimento. "Em boa parte dos casos, um pai mais próximo, amoroso, paciente e receptivo ajuda." Se as regressões são duradouras ou há atrasos na fala, as famílias devem procurar um especialista, que pode ser o pediatra da criança.

DICAS PARA LIDAR COM A SITUAÇÃO

1. Acolher. Regressões no comportamento são comuns em situações de estresse e uma forma de expressão das crianças. Os pais devem observar e acolher a criança. Também devem entender que a regressão tem a ver com o contexto.

2.Estar junto. O contato dos adultos com as crianças deve ser aprofundado. Embora os pais estejam mais tempo em casa, nem sempre isso significa proximidade e acolhimento.

3.Brincar. As brincadeiras podem começar desde o primeiro ano de vida, com atividades como cantar.

4. Bater papo. A conversa com a criança deve ser estimulada, mesmo que ela ainda não entenda tudo ou saiba falar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio à promoção de seu próximo disco, Girl From Rio, Anitta ganhou destaque na revista norte-americana Allure. A publicação descreve a artista como "o som e o espírito do Brasil" e traz uma entrevista na qual a brasileira fala sobre plásticas, comportamento e liberdade.

Anitta é a capa da publicação estrangeira neste mês de abril. Já no recheio da publicação, ela falou sobre diversos temas em entrevista. A começar pelas plásticas que fez ao longo da vida, que costumam ser motivo de muita polêmica. “Eu me aceito, mas eu gosto de mudar. Para mim, (fazer uma cirurgia plástica) é como mudar meu cabelo”.

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A brasileira também falou sobre seu comportamento, em cima do palco e fora dele. Ela disse que não se preocupa em ser sensual e que a Larissa, sua verdadeira identidade, tem um espírito um pouco diferente de Anitta. "Quando eu estou no palco balançando a bunda ou mostrando meu corpo, eu não estou pensando (em ser sexual). Estou pensando em liberdade. Porque tudo que eu quero é que as pessoas sejam livres para ser quem elas quiserem sem julgamento. E o jeito como meu cérebro funciona é, tipo, se eu forço os limites, se às vezes eu dou um passo além, é assim que eu quebro barreiras, mas essa é a Anitta, não a Larissa. A Larissa não é muito de rebolar a bunda."

Por Aina Bosch*

Essa pergunta pode beirar ao absurdo para alguns. Mas, calma, não estou duvidando do seu amor pelo seu cachorrinho! A questão é: será que você está impondo muitas condições para amar seu pet?

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Para refletir sobre isso, precisamos estar atentos o tempo todo para o fato de que você trouxe um animal da natureza para dentro da sua casa. Você fez essa escolha e, portanto, é toda sua a responsabilidade pelas experiências e emoções que ele vivenciará ao seu lado.

Sendo assim, o primeiro passo para garantir uma vida feliz e uma convivência saudável entre você e seu animalzinho, é entender como ele viveria se ainda estivesse no seu habitat natural e o que você pode fazer para que ele tenha a experiência mais próxima possível estando dentro de casa. E para saber o que fazer, você precisa compreender a espécie que você escolheu cuidar. Estudar sobre ela.

Quais são seus hábitos, o que gostam e o que não gostam, como se expressam e se comunicam? Em resumo: quais são os seus comportamentos naturais? De que forma ele se comportaria na natureza, sem você?

Agora, com essas informações em mãos, trace um paralelo para a forma que você está exigindo que ele viva com você.

No caso dos cachorros, o que ele costuma fazer na natureza que você está impedindo que ele expresse dentro de casa? Latir, destruir, caçar, farejar, brincar... Não estou falando que você tem que deixá-lo “comer” seus móveis!

Mas que atividades você está oferecendo para permitir que ele expresse a necessidade natural de roer, por exemplo? Vamos falar mais sobre tudo isso? No vídeo te explico melhor, vem conferir:

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*Aina Bosch é veterinária comportamentalista, formada em medicina veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (CRMV-PE 4729) e pós-graduada em Etologia Clínica pelo Instituto Qualittas de São Paulo, com estágio em Portugal no Centro Para o Conhecimento Animal (CPCA). Atua na área de comportamento há mais de 15 anos, é treinadora especialista na metodologia positiva e há 10 anos se dedica à educação preventiva de filhotes.

Contato: Instagram Aina Bosch e Aina Bosch Mentoria

A ficha cai. O mundo dá voltas. As pessoas mudam. Apesar das notícias falsas, das teorias conspiratórias ou daquela certeza infundada de que "isso nunca vai acontecer comigo", ninguém está condenado a viver eternamente na sombra do negacionismo. O problema é que, em meio ao turbilhão do nosso pior momento da Covid-19, essa tomada de consciência costuma ser alimentada pela dor.

No início da pandemia, Denise da Silva Arco, de 32 anos, nem sequer aceitava a ideia de fazer home office. "Não queria ficar em casa, não queria redução de jornada, reclamei muito. Encarei como se fosse apenas mais um vírus desses que passam e a gente nem se dá conta", confessou. Apesar das circunstâncias que a obrigaram a respeitar o isolamento, Denise esperou o primeiro alívio nos números de mortes em São Paulo para voltar à vida quase normal no ano passado. "Saí de casa, fui para bares, festas", enumerou.

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No fim de 2020, Denise recebeu a notícia da morte de sua avó, que morava no interior. O velório foi na cidade de Jales e reuniu toda a família. Naquele momento, primos, tios e sobrinhos decidiram realizar aquele que teria sido um último desejo da matriarca: uma noite de réveillon em que todos estivessem juntos. "Não pensamos nas consequências. Estávamos seguros de que o pior já havia passado", falou.

E foi o que aconteceu. Dezessete pessoas dividiram o mesmo teto na noite do dia 31 de dezembro. Entre elas, um primo que estava infectado e não sabia. O resultado é que muitos dos presentes começaram a sentir os sintomas da covid poucos dias depois da festa. De todos, três evoluíram para situações mais graves. O tio de Denise foi entubado, pegou uma infecção nos rins e, com apenas 51 anos, morreu.

"Foi angustiante. É angustiante. Agora, vem um sentimento de culpa. Queria tirar essa dor dos meus familiares com minhas mãos. O que posso fazer agora é tomar todos os cuidados, usar máscara, não compartilhar objetos, tudo o que eu puder fazer para proteger a minha família eu vou fazer", desabafou.

O empresário Cláudio Alex Aires Hermes, de 45 anos, tinha acabado de assistir ao filme O Jardineiro Fiel quando a pandemia começou. Assim como no filme, Hermes relacionou a pandemia com a principal vilã do filme, a indústria farmacêutica.

"O filme fala sobre uma manipulação do mercado, na criação de um vírus. Achei que era coisa de governo, de política mesmo. Achei que era conspiração, balela, gripezinha... Cheguei até a brigar com minha mulher e filha por causa disso. Falei muita bobagem", disse.

Despreocupado, Hermes participou de uma reunião de empresários em Balneário Camboriú, um tipo de encontro para troca de cartões e networking. "Ninguém estava usando máscara. Ninguém estava ligando para a situação. Sai de lá com um sentimento ruim", lembrou. Depois de 3 ou 4 dias, ele começou a sentir os sintomas daquilo que se confirmaria como covid-19.

"Quando a coisa pegou, eu já não levantava mais da cama. Sentia o corpo pesado, debilitado. Perdi o paladar, não tinha fome. O olfato zerou. Comecei a sentir formigamentos nos braços e pernas. Tive medo de angina. Fiquei trancado no meu quarto por 15 dias", contou Hermes.

No quarto, ele ficou deprimido, apavorado, perdeu 6 quilos e achou que ia morrer. Felizmente, sobreviveu. "Eu passei por tudo isso. Eu entendi o que é essa doença. Minha mulher e filha pegaram, mas já estão bem. Mudei completamente a minha visão. Hoje, me cuido. Hoje, cuido dos outros também", disse Hermes.

O influenciador gastronômico André Varella, de 30 anos, foi pelo mesmo caminho. No início, acreditou na teoria de que se tratava de um plano chinês para dominar o mundo. "Era mais fácil acreditar nesta baboseira do que encarar a realidade", falou. "Tive esse momento de desacreditar, de desconfiar de tudo. Achava que era muito fogo para pouco incêndio", completou.

No meio do ano passado, Varella pegou a doença. Não foi muito grave, mas o suficiente para acender um sinal de alerta. "Comecei a me cuidar. No fim do ano passado, achei que já tínhamos escapado. Mas, quando vi hospitais com mais de 100% de ocupação, hospitais particulares, eu voltei a me preocupar. Se está ruim para mim que tenho um bom plano de saúde, imagina para a maioria da população", comentou. "Agora eu entendi que a doença não é sobre mim, mas sobre os outros, sobre o cuidado que devemos ter uns com os outros", finalizou.

Segundo a empresária Maíra Bassinello Stocco, de 42 anos, o município de Santa Cruz das Palmeiras, cidade com pouco mais de 30 mil habitantes, não levava a covid muito a sério no início da pandemia. "Muitos achavam que era hipocrisia, que tudo era exagero. Tudo se manteve aberto, quase ninguém usava máscaras. Minha família mesmo levou uma vida normal por muito tempo. Até que um dia... a pandemia chegou como uma avalanche", disse.

Na cidade, começaram a morrer pessoas próximas, até três pessoas por dia. Maíra perdeu parentes, amigos próximos, amigos jovens que precisaram ser intubados. "A gente mudou de vida. Meu filho não vai mais na aula. Morreram muitas pessoas nos últimos dois meses. A incerteza tomou conta das nossas vidas", disse. "Nós temos de aprender com que está acontecendo, aprender a se colocar no lugar do próximo", completou.

O aposentado Carlos Alberto Leitão, 63 anos, era uma das pessoas que não se importavam muito. Não que ele não acreditasse na doença, mas porque era uma pessoa ativa, que fazia caminhadas, hidro, ioga... "Até que senti uma coisinha e achei que era alergia. Era tosse, rinite... A coisa só mudou quando minha filha me levou para uma UBS. Lá descobri que 50% do meu pulmão já estava comprometido", disse. "Eu não brincava com a doença, mas achei que não aconteceria comigo. Teve hospital, UTI, mas sobrevivi. Minha filha me ajudou muito. Com a covid não se brinca", completou.

Em Goiânia, o empresário Geraldo Rodrigues Patrício, de 31 anos, deixou-se levar pela onda das fake news. A descrença na gravidade da doença aumentou depois que ele mesmo pegou a covid, mas nada sentiu. "Eu não ligava para máscara, para álcool em gel .... ". Até que o tio do cunhado dele, que havia acabado de vencer um câncer no fígado, pegou covid e morreu. Depois, outros quatro amigos próximos também tiveram o mesmo fim ou estiveram muito próximos da morte. "Gente jovem, amigas médicas, com 23 e 28 anos... uma coisa muito triste. A doença não é brincadeira, mudei totalmente minha vida, passei um pente-fino no meu comportamento. Hoje, sou pela máscara, álcool em gel e distanciamento social. Enquanto não tiver vacina, temos de nos ajudar. E mudar de comportamento enquanto temos tempo", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em votação unânime, a 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter a decisão que condenou um homem a ressarcir sua ex-noiva pelos danos materiais do cancelamento do casamento. A reparação foi fixada em R$ 33,5 mil.

Após seis anos na Justiça, o caso chegou aos desembargadores depois que o homem entrou com recurso na tentativa de reverter a condenação imposta pelo juiz Cássio Ortega de Andrade, da 3ª Vara Cível de Ribeirão Preto. O julgamento foi finalizado no último dia 19.

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De acordo com os documentos do processo, o casal ficou junto por sete anos antes de decidir formalizar a união. Quando os preparativos do casamento foram concluídos, incluindo contratação do serviço de buffet e envio de convites, compra de lembranças personalizadas, alianças e vestido de noiva, o homem assumiu que mantinha um relacionamento com outra pessoa e rompeu o noivado. Àquela altura, os dois também haviam comprado um imóvel, onde moravam juntos.

A mulher então entrou com a ação, ainda em 2014, cobrando a reparação pelas despesas da cerimônia e uma indenização por danos morais. Esta última, no entanto, foi negada.

"Não se vislumbra nos autos qualquer situação que exceda os percalços ordinários do rompimento de um noivado, tais como a comunicação ao círculo social, cancelamento das festividades etc.; sendo certo que, as razões da separação não foram expostas a público, ocorrendo no nicho conjugal, e assim, não configurando dor ou humilhação desproporcionais à apelada, a ponto de justificar a condenação ao pagamento de indenização pelos danos extrapatrimoniais", observou o relator do caso, desembargador Costa Netto, em seu voto.

A indenização por danos materiais, por sua vez, foi determinada pelo magistrado por considerar que o homem não foi capaz de provar que houve repartição igualitária dos gastos para a realização do casamento e da manutenção do imóvel em que o casal morava, como tentou argumentar a defesa. O entendimento foi acompanhado pelos desembargadores Alexandre Marcondes e Ana Maria Baldy.

Uma pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), buscou entender o que motiva os jovens paraibanos no primeiro emprego. O levantamento foi publicado em um artigo no periódico acadêmico uruguaio 'Psicología, Conocimiento y Sociedad', no mês passado.

O intuito do trabalho foi determinar uma comparação entre a motivação inicial de jovens aprendizes ao começarem suas primeiras experiências de trabalho e a motivação para continuar nas atividades, segundo a pesquisadora responsável pelo estudo, Amanda Dourado, de acordo com a assessoria da UFPB. A pesquisa foi realizada por meio de dois questionários, em 2017, entrevistando 30 jovens na faixa etária entre 18 e 23 anos que estavam, há no máximo seis meses, trabalhando como assistente administrativo enquanto jovem aprendiz em instituições da cidade de João Pessoa (PB).

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O resultado observado foi que a motivação do jovem para ir em busca do primeiro emprego tinha alta influência salarial e familiar. “Tratando-se de jovens em vulnerabilidade social, eles precisam trabalhar para suprir necessidades e ajudar com as despesas da casa, então o salário foi fonte de motivação”, afirmou Dourado, segundo a assessoria da UFPB. Enquanto entre os assistentes administrativos, a motivação dos jovens para continuar no trabalho tinha mais a ver com a necessidade de reconhecimento. “Eles falaram muito sobre sentir orgulho, de serem vistos como bons naquilo que fazem. Depois de uma necessidade básica ser alcançada – ter salário e ajudar em casa –, surge outra necessidade, a de buscar essa realização pessoal, que é característico do ser humano”, assegura Amanda.

A Band aposta nas madrugadas sensuais para aquecer a audiência e até mesmo o clima entre os telespectadores do período. Após voltar a exibir o sucesso "Cine Privé" durante a pandemia, a emissora paulista criou um pós-filme interessante para quem estiver empolgado e acordado no horário. Na madrugada deste sábado (17) para o domingo (18), o canal estreia o programa "SexPrivé Club".

Com apresentação da jornalista e cineasta Krishna Mahon, da modelo Erica Vieira e da influenciadora pornô Maru Karv, a atração é uma parceria da Band com o canal adulto SexPrivé. O programa vai trazer a interação, sem maiores pudores, das apresentadoras com a audiência por meio das redes sociais. No estúdio, além do trio que vai abordar diversos temas relacionados ao sexo, as edições seguintes terão convidados especiais para contarem os segredos das experiências mais íntimas.

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Durante o programa, que vai ao ar às 3h, quadros como o "Dicas da Erica" indicam sugestões práticas para apimentar o sexo. Já Maru Karv, além de trazer as revelações mais quentes de sua vida sexual ativa, também recomendará contos eróticos, filmes adultos e derrubar tabus que ainda insistem em tornar a sexualidade algo anormal.

"A forma como o sexo é visto passou por muitas transformações na história da humanidade. Entre a proibição e a liberdade, já teve de tudo. Como sexo é uma coisa natural, a gente vai falar sobre isso sem vergonha, sem medo e, aos poucos, quebrando tabu", declara a apresentadora Krishna, que, após 20 anos nos bastidores como executiva premiada de TV, fez sucesso na frente das câmeras no canal SexPrivé.

Desmamar e desfraldar a filha de 2 anos e 10 meses em meio à pandemia do novo coronavírus e ao isolamento social é algo que preocupa a corretora de seguros Kemelly Oliveira, de 41 anos. Desgastada física e emocionalmente com a situação, ela sente que o momento não é adequado para realizar os processos. Em uma pesquisa realizada pelo site de maternidade Trocando Fraldas, a pedido do Estadão, mais da metade das famílias afirmou que está adiando desmame, desfralde e o adeus à chupeta.

Os questionários sobre os temas foram respondidos por cerca de 2 mil pessoas, que se dividiram nos três temas. A faixa etária média das crianças que mais estão tendo os processos adiados é a dos 2 anos. Em relação ao desmame, 53% das pessoas afirmaram que adiaram o processo. Sobre adiar o desfralde e a retirada da chupeta, foram 54% e 59%, respectivamente.

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"A gente percebeu que os pais têm medo de fazer uma mudança. Tem muita criança que ia para a creche e a mãe pensava que tirou do convívio dos amigos, da rotina e, se tirar o peito ou a chupeta, vai ser um estresse grande", avalia Patricia Amorim, fundadora do site. "Essa situação mudou a rotina não só das crianças, mas das mães que ficam estressadas por trabalhar em casa e de alguns pais que perderam o emprego."

Kemelly pretendia fazer o desmame da filha Cecília, mas mudou de ideia. O desfralde tinha sido iniciado na escola, não avançou e as tentativas em casa desaceleraram. "Minha dificuldade é o controle emocional. Além de estar muito desgastada e cansada, fico imaginando a casa suja de xixi e cocô. Sem falar em ficar correndo atrás dela para tratar deste assunto."

Ela já trabalhava em home office, mas o trabalho mudou e as tarefas aumentaram durante o período. "Como a criança requer atenção, pede para brincar, para mamar, tem a alimentação, preciso ficar parando. É muito diferente. Tenho minha enteada de 16 anos também. Ela ia para a escola, inglês, curso e mal ficava em casa. Agora, com todos em casa, tudo aumentou. Mais ida ao fogão, mais mercado, mais sujeira. E o trabalho no meu ramo aumentou também por causa da pandemia, porque teve muita procura por convênio médico." Por isso, o aleitamento materno foi mantido.

A inspetora escolar Suyane Ferreira, de 28 anos, desfraldou o filho Miquéias Augusto, de 1 ano e 11 meses, há três meses e diz que não teve dificuldades. Mas o desmame, que tinha sido iniciado, vai ficar para outro momento. "Estava iniciando o desmame antes da pandemia, porque ele sentia muita falta do peito quando ficava com outra pessoa. Com a pandemia, ficou mais difícil. Quando estava trabalhando longe, ele só mamava para dormir. Agora, com esse convívio, porque estou trabalhando em casa e as escolas não estão funcionando, ele fica querendo mamar a toda hora."

Ela sente que o filho está mais apegado e mudou a rotina para poder dar mais atenção para a criança. "Trabalho em uma escola para adultos e participo de reuniões. É complicado, porque ele quer ficar no colo. Às vezes, tenho de adiar as reuniões ou trocar os dias. Tem dias que vou dormir às 3h30 para deixar tudo adiantado. Como ele dorme cedo, acorda cedo e, quando está acordado, eu me dedico totalmente a ele."

Tempo com as crianças

Pediatra do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Moises Chencinski diz que a pandemia também pode ter mudado o olhar das famílias sobre esses processos e, com a observação dos filhos e a possibilidade de estar perto deles, a decisão de realizar o desmame e o desfralde com mais calma e adiar o adeus à chupeta acaba sendo tomada. "Como estamos em casa com mais frequência, estamos acompanhando mais de perto o desenvolvimento da criança. Estamos olhando e aprendendo a respeitar o seu tempo de desenvolvimento e o seu momento de prontidão. O que se tinha pressa para fazer antes, não se tem agora."

Para exemplificar, Chencinski cita os dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), do Ministério da Saúde. "Até os 4 meses, temos cerca de 60% dos bebês em aleitamento materno. Até os 6 meses, cai para 45%. Isso porque as mães voltam ao trabalho, muitas trabalham em serviços informais. O que as estatísticas mostram é que temos 15% de abandono. Se a criança está em casa e a mãe precisa sair, isso favorece o desmame. Se estão trabalhando em casa, elas amamentam."

Para a amamentação, o pediatra diz que a recomendação é manter o aleitamento materno até os 2 anos ou mais e que a orientação não mudou por causa da pandemia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou em documento científico publicado em junho que mesmo mães infectadas ou com suspeita de infecção devem amamentar, tendo em vista que os benefícios da amamentação superam os possíveis riscos de infecção pelo vírus. Até o momento, segundo a entidade, a transmissão pelo leite materno ainda não foi detectada.

Sobre a chupeta, ele é direto. "A chupeta não precisa colocar e, se a criança usar, deve ser tirada o quanto antes, porque causa problemas de oclusão dental, respiratórios e mastigatórios."

Chencinski orienta que, no caso do desfralde, o processo não ocorre de maneira imediata e a criança precisa alcançar habilidades para que consiga deixar de usar fraldas. "É necessário que a criança passe por três fases: reconhecer que sujou a fralda, saber que está fazendo, segurar e querer saber o que deve fazer. Isso acontece por volta dos 2, 3 anos. O desfralde precoce pode resultar em prisão de ventre e, no caso das meninas, infecção urinária de repetição."

Mãe de Pedro, de 3 anos, a engenheira de alimentos Fernanda Veiga, de 33, está no grupo de pais que desfraldaram durante a pandemia. "Quando ele estava perto dos 2 anos, começou a pressão por parte de familiares e amigos para eu conduzir o desfralde. Mas eu estava muito tranquila e convicta de esperar ele mesmo sair das fraldas. E foi com 3 anos e 3 meses. Foi muito tranquilo, sem briga, sem quadro de recompensa, sem pressão. Ele simplesmente amadureceu, tanto fisiologicamente quanto psicologicamente. Fiquei muito feliz por respeitar o tempo dele e com a consciência tranquila de não ter causado nenhum trauma."

'Estresse tóxico'

Professora associada sênior do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), Maria Beatriz Linhares diz que o período em que esses processos costumam ocorrer nas crianças, até por volta dos 3 anos, é o momento da vida em que elas têm relação ainda de grande dependência dos pais.

Segundo ela, é quando se forma a base segura para o desenvolvimento, responsável pela criação de vínculo afetivo e segurança para conviver com pessoas que não são familiares.

Diante da pandemia, os pais estão vivendo uma situação de estresse e as crianças acabam sendo afetadas. "No nosso momento atual, o nível de estresse está alto. É um momento de estresse tóxico, ansiedade, medo, falta de planejamento. O ambiente de trabalho se misturou com o de casa. As mães e pais estão tendo de lidar com um ambiente mais caótico, cujo desafio está virando uma ameaça para o desenvolvimento. A criança percebe que alguma coisa mudou e há troca de ansiedade entre os pais e as crianças", diz Maria Beatriz, que também é consultora da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

Quando isso ocorre, os pais podem detectar alterações no comportamento, mudanças na alimentação, no sono e nas aprendizagens. Mas ela pondera que não é possível prolongar a amamentação, o uso da fralda e, principalmente, a chupeta por muito tempo, mas que a retirada deve ser feita apenas se todos estiverem aptos emocionalmente para isso.

"É preciso ter muita clareza de como está o desenvolvimento da criança e se os pais estão inseguros, eles devem pensar que, em momento de estresse, não se toma decisão drástica. Se está muito sobrecarregado e não vai ter paciência, tem de saber que é um processo, não vai ser do dia para a noite. Se fizer essa aprendizagem permeada por estresse, agressividade e punição, vai ser um problema", ressalta a consultora.

Ela recomenda ainda que os pais utilizem o período de tanta proximidade, criado pela quarentena do novo coronavírus, para criar memórias afetivas positivas. "Não podemos ficar com a memória só do estresse", diz.

Maria sugere pegar fotos antigas, conversar com a criança, fazer um livro de histórias. Dedicar um horário para o seu filho para oferecer uma dose de atenção e afeto. "Os pais têm de aproveitar isso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ato de se vestir, é primeiramente cultural, sendo também, na sociedade contemporânea, uma forma de individualidade e pertencimento, considerando as tribos culturais e sociais das quais as pessoas fazem parte. As roupas que as pessoas escolhem usar podem facilitar uma possível leitura de personalidade e estilo.

"A vestimenta reflete nossa essência, nossos gostos e nosso estilo pessoal, que pode se desenvolver baseado nos segmentos da moda ou apenas por livre e espontâneo gosto’’, explica o estilista Gux Woop.

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Entre as questões envolvidas para escolher uma roupa, que deve ser prática e utilitária para enfrentar as questões diárias, o humor e as sensações do momento são fatores que influenciam  decisão.

"Vestir-se, hoje, está muito ligado a como cada um quer se apresentar para outras pessoas, como querem ser vistos e reconhecidos e principalmente: como podem ser aceitos pelas outras pessoas e a sociedade’’, diz a psicóloga Ana Carolina Boian.

Ela afirma que a escolha de cada look está relacionada à auto estima de cada um e declara que o fator "vestir-se" se refere ao "sentir-se bem", ressalvando que, ao escolher uma roupa, deve estar clara a necessidade de suprir apenas as expectativas de quem a usa.

Para realizar essa escolha de forma mais consciente, Woop sugere pesquisar sobre a psicologia das cores e como elas influenciam no humor e quem as insere. "A partir desse estudo básico, você consegue montar looks e ornar mais as cores no seu guarda-roupas, de acordo com o tipo de ocasião", ensina. 

Estudantes universitários do Alabama, nos Estados Unidos, fizeram uma festa com uma competição que premia a primeira pessoa infectada pela Covid-19. O "vencedor" da disputa recebe um valor em dinheiro arrecadado com as entradas da festa. A Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, deixou cerca de 521 mil mortos em todo o planeta - um quarto nos EUA. Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia, com 128 mil mortes e 2,73 milhões de pessoas contaminadas.

O registro da festa foi feito pela rede de televisão americana CNN e ocorreu na cidade de Tuscaloosa, que tem cerca de 100 mil habitantes. Os relatos indicam que os participantes eram convidados por outros amigos e conhecidos para tentarem pegar o vírus o quanto antes possível.

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"No início, pensamos que eram rumores. Mas fizemos algumas investigações, médicos confirmaram e o Estado também confirmou que tinha a mesma informação", disse Sonya McKinstry, uma vereadora da cidade.

Nesse tipo de festa, a pessoa que for infectada primeiro com o coronavírus recebe o dinheiro pago pelas entradas na festa. As autoridades afirmam que a região teve várias festas semelhantes nas últimas semanas. "Não é apenas irresponsável, você pode ainda contrair o vírus e levá-lo para a casa, para os seus pais, seus avós", reclamou McKinstry.

A porta-voz do Departamento de Saúde Pública do Alabama, Arrol Sheehan, afirmou à rede ABC News que a lei vigente obriga pessoas infectadas com covid-19 a permanecerem duas semanas em casa. "Suspeitas de violações da quarentena devem ser relatadas à polícia e ao departamento de saúde local", recomendou. O valor para quem violar a lei é de US$ 500 (R$ 2.672)

De acordo com um levantamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins, o Alabama registrou 995 mortes decorrentes da covid-19 e aproximadamente 39 mil contaminações. A cidade de Tuscaloosa determinou o uso obrigatório de máscara esta semana e intensificou as investigações para acabar com esse tipo de evento. Os EUA tiveram nesta semana mais de 50 mil contaminações pelo segundo dia seguido, os maiores registros desde o início da pandemia.

A partir de 1º de junho, Pequim proibirá uma série de comportamentos considerados "não civilizados" para melhorar a higiene em locais públicos em meio à pandemia de coronavírus, informou a prefeitura da capital chinesa.

A China, com oficialmente cerca de 82.000 casos de infecção e 4.632 mortes por Covid-19, foi o primeiro país afetado pela pandemia.

Espirrar ou tossir sem tapar o nariz ou a boca e não usar uma máscara em público em caso de doença fazem parte da nova lista de infrações na capital chinesa.

Os cidadãos também terão que "vestir-se adequadamente" em público e não poderão passear pela cidade com torso nu - uma aparente referência à prática conhecida como "biquíni de Pequim" quando, no verão, muitos homens costumam passear de barriga a mostra e camisa enrolada.

O novo regulamento também prevê demarcações para manter o distanciamento social em locais públicos.

Pequim, com seus mais de 20 milhões de habitantes, já pune uma série de comportamentos "não civilizados", como cuspir em público, jogar lixo na rua, passear com cães sem coleira ou fumar em locais onde é proibido.

Mas, na prática, as proibições nem sempre são respeitadas e alguns hábitos não desapareceram completamente.

As últimas regras - adotadas na sexta-feira - pedem à polícia que denuncie violações graves, pois podem afetar o "crédito social" de uma pessoa.

Nos últimos anos, a China começou a introduzir diferentes sistemas de "crédito social" que atribuem pontos a cidadãos "bons", mas podem impedir que cidadãos "ruins" entrem em um trem, avião ou até reservem um hotel.

O metrô de Pequim anunciou em maio do ano passado que havia começado a remover pontos de passageiros que comiam dentro das estações.

Com o passar dos anos o comportamento vai se moldando através das "tribos" (grupos sociais com identidade própria) que ganham espaço culturalmente, no mundo das artes e principalmente na moda é onde essas mudanças são primeiramente enxergadas e consequentemente atingidas. Por isso, o LeiaJá fez a lista de cinco tribos que mudaram a moda e o comportamento.  

Os Clubbers 

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Foto: Reprodução/Instagram

A comunidade surgiu em meados dos anos 1990 no Reino Unido com a popularização da música eletrônica. No Brasil, especificamente em São Paulo, a tribo ganhou força graças a casas como Madame Satã, Nation e Massivo, que foram palco para muitas personalidades que foram responsáveis por introduzir o neon na moda e humanizar a figura da Drag Queen, o que perpetua até os dias de hoje.

 

Os riquinhos Preppies

Foto: Wikimedia

O termo surgiu entre 1970 e 1980 e as grifes como Tommy Hilfiger e TOD’S especificam muito bem esse estilo dos garotos ricos de colégios estadunidenses. O estilo ficou muito famoso entre os adolescentes privilegiados de Nova York e é sensivelmente retratado na série de televisão "Gossip Girl". Tricôs, meias ¾ e saias plissadas são alguns dos elementos básicos desse estilo.

 

A vanguarda hippie

Foto: Pixabay

Nos anos 1970, a comunidade hippie surgiu como contracultura e espalhou sua ideologia de "paz e amor". O festival de música Woodstock foi o marco dessa comunidade, que logo infiltrou seu estilo nos desfiles de moda através do estilo boho chic, com materiais como penas, redes, pedraria e artesanato. O estilista francês Jean Paul Gaultier foi um dos pioneiros a enxergar a revolução hippie.

 

A galera Hip-Hop

Foto: Pixabay

Dentes de ouro ou diamantes, correntes e ostentação. Essa era a marca principal da tribo que nasceu nas comunidades periféricas do Bronx, em Nova York, e logo atingiram a ilha de Manhattan. Através de sua grife Yeezy, o cantor Kanye West levou o estilo ao que conhecemos hoje como street style (moda de rua) e nas coleções masculinas da Louis Vuitton, Virgil Abloh tem a assinatura do estilo despojado.

 

A dramaticidade e melancolia Punk

Foto: Pixabay

Os moicanos chamativos e coloridos, muito couro, correntes, unhas pintadas independente do gênero e um estilo de vida questionável. Os punks surgiram em meados dos anos 1980 como reação ao otimismo exacerbado dos hippies e carregam uma ideologia niilista e agressiva.

<p>Nesta sexta-feira (31), o cientista político Adriano Oliveira fala em seu podcast sobre o comportamento do presidente Jair Bolsonaro em relação aos seus subordinados. Oliveira comenta que o mandatário máximo da nação trata as questões internas com dois pesos e duas medidas. &nbsp;</p><p>Outro destaque analisado é o permanente embate de Bolsonaro com Sérgio Moro, chegando a criar arestas entre o presidente e o ministro. Adriano também dá ênfase ao recente esvaziamento da Casa Civil e o processo de &ldquo;fritura&rdquo; do ministro-chefe da pasta, Onyx Lorenzoni, através do entrevero criado pelo assessor que usou um avião da FAB de forma particular. O cientista político comenta que vários ministérios tem perdido eficiência por conta de perda de tempo com agendas que não produzem nada, como por exemplo, a questão de ideologias. Oliveira reforça que as atitudes do presidente de tratar os auxiliares de forma humilhante e sem tratativas positivas dificulta a montagem das pastas e ministérios. &nbsp;</p><p>O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.&nbsp; Confira mais uma análise a seguir:</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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