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Em mais um ataque às medidas de enfrentamento da pandemia recomendadas por cientistas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira que não houve casos de internação de crianças em UTI por covid-19.

A afirmação, no entanto, não corresponde à realidade. Só em janeiro, pico de transmissão da variante ômicron, as internações de crianças e adolescentes em leitos de UTI por coronavírus no Estado de São Paulo aumentaram 61,3%.

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"Para a garotada do Ensino Fundamental, se dependesse de mim teríamos aula. Não tivemos notícia, ao longo da pandemia, de necessidade de UTI para criança acometida de covid", declarou o presidente em solenidade alusiva à criação da Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica e à celebração de acordo com o Google para a concessão de ferramentas tecnológicas de forma gratuita.

Bolsonaro ainda declarou que mexer com a educação no Brasil "é como manobrar um transatlântico".

Uma das cantoras mais requisitadas do ciclo junino vai precisar ficar de molho durante as festas. Elba Ramalho testou positivo para Covid-19 e cancelou toda sua agenda. A artista comunicou aos fãs sobre sua condição de saúde através de seu perfil no Instagram.

No comunicado, Elba explica que descobriu a contaminação após realizar testes de rotina. Com o resultado positivo, ela precisou suspender sua agenda em pleno ciclo junino. A primeira ausência da paraibana foi no Arraial da Arara, em São Paulo, na última terça (14). “Gostaria muito de participar hoje do Arraial da Arara, mas nesse momento não será possível. Nos vemos no baile ano que vem! Estou em isolamento e farei testes regulares para poder retomar as atividades com segurança, assim que possível”, lamentou”

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Elba está apenas com sintomas leves. A cantora tem 70 anos e vai ficar em isolamento, repetindo os testes, e deve voltar aos palcos assim que estiver negativada. 

A partir deste domingo (12) não haverá mais obrigatoriedade de que viajantes internacionais, vacinados ou não, apresentem um teste com resultado negativo para a Covid-19 para entrar nos Estados Unidos por via aérea. O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos avaliou que as restrições não são mais necessárias. A medida será reavaliada após três meses.

Apesar do fim da obrigação, a testagem seguirá sendo recomendada. Até o momento, o exame precisa ser feito na véspera da viagem.

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O relaxamento foi autorizado após uma forte pressão das companhias aéreas e da indústria de viagens há meses. A expectativa é que as viagens internacionais aumentem com a mudança.

A Associação de Viagens dos Estados Unidos, um grupo comercial, projeta que a eliminação da exigência de testes trará 5,4 milhões de visitantes internacionais adicionais ao país norte-americano e US$ 9 bilhões em gastos adicionais com viagens até o final do ano.

O requisito de teste foi introduzido pela primeira vez em janeiro de 2021, quando menos de 10% dos americanos estavam vacinados e novas infecções estavam atingindo níveis recordes.

A pré-candidata à Presidência da República pelo MDB, senadora Simone Tebet (MS) foi diagnosticada nesta quinta-feira, 9, com Covid-19, informou sua assessoria. Segundo nota, a parlamentar está com sintomas leves e já tomou três doses da vacina.

Hoje, a Comissão Executiva Nacional do PSDB aprovou a formalização da aliança com o MDB em torno da pré-candidatura presidencial da senadora.

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promove o seminário “Experiências e desafios no enfrentamento a emergências em saúde pública: o que aprendemos e temos a ensinar?”, nos dias 20 e 21 de junho, das 8h às 17h, visando dar suporte às preparações nos três campi para o retorno das atividades presenciais. 

O evento acontecerá de forma presencial, no Centro de Ciências Exatas da Natureza (CCEN) e também terá transmissão ao vivo no canal oficial da UFPE, no Youtube.  

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No seminário serão abordados, em mesas de debate, temas como a responsabilidade coletiva e as lições do contexto sanitário para a educação superior, tendo como convidados representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Secretaria Estadual de Saúde e do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). O seminário também servirá para compartilhar experiências de outras universidades no combate à covid-19 

Durante o evento, será lançado o aplicativo UFPE Saúde Digital, com diretrizes institucionais e orientações de prevenção da saúde da comunidade e ferramentas disponíveis na Universidade, auxiliando o monitoramento para os comunitários. Para participar, é necessário se inscrever através do formulário virtual. Serão emitidos certificados pela participação. 

O Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Covid da UFPE (CT Covid), organizará o seminário, que contém diversos especialistas da Universidade, nas áreas de infectologia, epidemiologia, enfermagem, segurança do trabalho, entre outros setores, além das entidades representativas de docentes, técnicos e estudantes.  

Para a professora Vilma Macêdo, do Departamento de Enfermagem, representando a comissão organizadora, “a lição mais importante de todas diante do trabalho desenvolvido no Grupo Técnico Covid-19 e que vamos compartilhar nesses dois dias é que a comunidade científica é capaz de se envolver e dar respostas rápidas, eficazes quando se investe em recursos humanos", afirma a professora. 

Em suas atividades, o GT Covid busca a interlocução com autoridades sanitárias, pesquisadores e iniciativas voltadas à promoção e preservação da saúde e combate a agravos, com a coordenação do vice-reitor Moacyr Araújo. 

Confira a programação completa abaixo.  

20/06 (manhã) 

8h – Mesa de Abertura 

8h30-10h – Mesa: Experiências exitosas das universidades no retorno presencial das atividades acadêmicas e administrativas 

Marcus David – presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior 

Joana Guimarães – reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) 

Alfredo Gomes – reitor da UFPE 

Moderação: Luiz Alberto Mattos – diretor do Centro de Ciências Médicas (CCM)/UFPE 

10h-10h30 – Intervalo 

10h30-12h – Panorama sanitário: contexto atual da saúde pública e cenários emergentes 

George Dimech – Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES/PE) 

Paulo Sérgio Araújo – chefe do Serviço de Doenças Infecto-Parasitárias do HC/UFPE 

Bernadete Perez – docente do Centro de Ciências Médicas (CCM/UFPE) 

Moderação: Mardonny Chagas – vice-chefe do Núcleo de Ciências da Vida/UFPE 

20/06 (tarde)  

14h-15h30 – Diretrizes institucionais para o retorno integral na UFPE 

Bruno Almeida – coordenador do Serviço de Saúde e Segurança do Trabalho/UFPE 

Danylo Palmeira – presidente da Sociedade Pernambucana de Infectologia 

Breno Caldas – representante do GT de Enfrentamento à Covid/UFPE 

Moderação: Delaine Melo – docente do Departamento de Serviço Social (CCSA)/UFPE 

15h30-16h – Intervalo  

16h-17h – Diagnóstico e monitoramento de variantes do SARS-CoV-2 na UFPE 

Michelly Pereira – coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Inovação Terapêutica Nupit-SG 

Valdir Balbino – chefe do Laboratório de Bioinformática e Biologia Evolutiva (CB)/UFPE 

Moderação: João Alves Neto – Coordenação do Diretório Central dos Estudantes (DCE) 

21/06 (manhã)   

8h30-10h – Educação em saúde: perspectivas na proteção de si e do(s) outro(s) 

Eduardo Jorge – Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) 

Vilma Macêdo – docente do Departamento de Enfermagem (CCS)/UFPE 

Fernando Menezes – coordenador da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CCM)/UFPE 

Moderação: Lívia Souza – docente do Núcleo de Saúde Coletiva (CAV)/UFPE 

10h-10h30 – Intervalo 

10h30-12h – Recursos tecnológicos para teleatendimento, monitoramento e apoio à saúde na UFPE 

Magdala Novaes – coordenadora do Núcleo de Telessaúde (Nutes) da UFPE 

Marco Aurélio Bennedetti – superintendente de Tecnologia da Informação (STI)/UFPE 

Bruna Melo– coordenadora do GT de Saúde Mental da UFPE 

Moderação: Erlene Ribeiro – Diretoria da Associação dos Docentes (Adufepe/UFPE) 

21/06 (tarde) 

14h-15h30 – Serviços e ações na UFPE de promoção e apoio à recuperação da saúde, no ensino, pesquisa e extensão 

Luciana de França – coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (Nase)/UFPE 

Zuleide Araújo –coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor (Nass)/UFPE 

Cinthia Kalyne – diretora do Centro de Ciências da Saúde (CCS)/UFPE 

Moderação: Vera Facundes – coordenadora de Apoio Acadêmico (Prograd)/UFPE 

15h30-16h – Intervalo   

16h-17h30 – Lições das emergências em saúde para a educação superior 

Clarissa Etienne – Diretoria da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas 

Socorro Gross – representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil 

Nísia Trindade – presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) 

Moderação: Moacyr Araújo – vice-reitor da UFPE  

17h30 – Encerramento

Por orientação do Ministério da Saúde, o Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação ampliou o público elegível para a 4ª dose de vacina contra a Covid em Pernambuco. A partir desta segunda-feira (6), a população de Pernambuco a partir dos 50 anos e os trabalhadores da saúde, de qualquer idade, que já tenham recebido a terceira dose do esquema vacinal há quatro meses - podem buscar os locais de vacinação de suas cidades.

A decisão leva em consideração a amplificação da resposta imune ofertada com as doses de reforço de vacinas contra a doença.

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Para a aplicação da quarta dose (segundo reforço) devem ser utilizados os imunobiológicos da Pfizer, Astrazeneca/Fiocruz ou Janssen, conforme orientação do órgão de saúde federal. Os gestores municipais devem analisar seus estoques e a população já vacinada para informar ao Programa Nacional de Imunizações (PNI-PE) os quantitativos que necessitam para aplicação da quarta dose.

“Está prevista para esta terça-feira (7) a chegada de pouco mais de 600 mil doses de vacinas da Pfizer que serão destinadas ao Estado para aplicação de doses de reforço. Para o segundo reforço, estamos com apenas com 35,9% de cobertura vacinal e isso é muito pouco frente à proteção que a vacina oferece para adoecimentos graves e óbitos. Temos que levar em conta ainda que circulam no país variantes do vírus e outras podem surgir com o passar das semanas também”, alerta o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Profissionais de saúde

Em relação aos trabalhadores de saúde, foi levada em consideração ainda a importância da proteção vacinal devido ao maior grau de exposição à Covid-19, que provoca maior risco de adoecimento e, consequentemente, absenteísmo e impacto no atendimento à população.

Entre elas estão os indivíduos que trabalham em serviços de saúde, a exemplo de hospitais, clínicas, ambulatórios, Unidades Básicas de Saúde (UBS), laboratórios, farmácias e outros locais.

“Na lista também estão os agentes comunitários de saúde, agentes de combate às endemias, profissionais da vigilância em saúde e os trabalhadores de apoio, como recepcionistas, seguranças, trabalhadores da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias, gestores e etc”, salienta a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina.

A gestora acrescenta ainda que os profissionais que atuam em cuidados domiciliares também estão inseridos no grupo que irá receber o segundo reforço: programas ou serviços de atendimento domiciliar.

Em Pernambuco, a população estimada de trabalhadores da saúde é formada por 294.100 pessoas. A cobertura vacinal para o primeiro reforço deste grupo está em 78,90% (232.055 doses aplicadas).

Com informações da assessoria

Pequim anunciou neste domingo (5) o levantamento de várias restrições contra a covid-19 após um surto epidêmico que começou há um mês e gerou temores de um novo confinamento para seus 22 milhões de habitantes.

No fim de abril, a capital chinesa registrou um ressurgimento do vírus, com mais de 1.900 casos positivos, um número alto para a China, que aplica uma política severa de covid zero.

Para frear os contágios, escolas, comércios não essenciais e lugares públicos fecharam suas portas no início de maio.

Os restaurantes continuaram funcionando, mas somente com serviço de entrega ou para viagem, e os moradores, submetidos quase cotidianamente a testes de covid, foram solicitados a trabalhar de maneira remota.

Após uma pequena flexibilização das restrições nos últimos dias, a prefeitura anunciou o retorno progressivo ao trabalho presencial e a reabertura normal dos restaurantes a partir de segunda-feira. As escolas, por sua vez, voltarão a abrir em 13 de junho.

Os transportes públicos funcionarão com normalidade a partir de amanhã, mas os usuários deverão apresentar um teste de covid negativo de menos de 72 horas.

Dois distritos da capital manterão as restrições, assinalou a prefeitura, que registrou no domingo 19 casos positivos.

A China aplica uma estratégia de covid zero, que consiste em impor quarentenas ou confinamentos após o surgimento de poucos casos.

Essa política evitou mortes, mas representa um baque econômico para as empresas do país.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a situação sanitária na Coreia do Norte está piorando diante de uma onda de covid-19 e lamentou a falta de informação e cooperação das autoridades de Pyongyang, que asseguram que há cada vez menos casos de "febre".

"Atualmente, não podemos avaliar corretamente a situação no terreno. Partimos do princípio de que as coisas estão piorando e não melhorando", disse Michael Ryan, chefe de situações de emergência da OMS, durante uma entrevista coletiva em Genebra.

"É muito difícil comunicar uma análise correta ao resto do mundo se não tivermos os dados necessários", insistiu, explicando que a OMS tem as mesmas informações que o resto do mundo: as publicadas pelo governo norte-coreano.

Segundo Maria van Kerkhove, responsável pela gestão da resposta à pandemia de covid-19 dentro da organização, a Coreia do Norte registrou 3,7 milhões de casos de covid, embora as autoridades se refiram oficialmente a uma "febre".

Na sexta-feira, a agência pública norte-coreana KCNA afirmou que o número de casos de "febre" caiu pelo sétimo dia consecutivo, com 100.000 novos casos reportados no dia em comparação com 390.000 relatados diariamente no início de maio. O saldo oficial até 27 de maio era de 69 mortes.

"Muitos casos de cura foram anunciados, mas as informações que nos chegam do país são limitadas", enfatizou Van Kerkhove.

Os 25 milhões de norte-coreanos não estão vacinados e o sistema de saúde do país é muito deficiente.

Ryan explicou que a OMS "ofereceu ajuda em várias ocasiões" às autoridades norte-coreanas, incluindo vacinas, "três vezes". "Continuamos a oferecer assistência", enfatizou.

Divulgada nesta quinta-feira (19), a nova edição do Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz reforça a preocupação com a estagnação do crescimento da cobertura vacinal na população adulta, além da desaceleração da curva de cobertura de terceira dose.

A análise aponta que, na população acima de 25 anos, a cobertura no território nacional para o esquema vacinal completo é de 80%. No entanto, em relação às faixas etárias, os dados mostram que a terceira dose nos grupos mais jovens segue abaixo da média considerada satisfatória.

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A análise aponta cobertura de 63,9% na faixa etária de 55 a 59 anos, 57,9% na de 50 a 54 anos, 52,8% de 45 a 49 anos. O percentual diminui gradualmente: a partir de 40 a 44 anos é de 49,8%, de 35 a 39 anos é de 44,7%, de 30 a 34 anos é de 40,3%, de 25 a 29 anos é de 35,5%, de 20 a 24 anos é de 30,4% e de 18 a 19 anos é de 25,2%.

Referente às Semanas Epidemiológicas (SE) 18 e 19, período de 24 de abril a 14 de maio, o Boletim sinaliza que, em relação à quarta dose, na faixa etária de 80 anos e mais é de 17,7%, de 75 a 79 anos é de 12,4%, 70 a 74 anos é de 12%, de 65 a 69 anos é de 6,4% e de 60 a 64 anos é de 3,4%.

O estudo indica que 14 unidades da Federação apresentam mais de 80% da população vacinada com a primeira dose e 18 apresentam mais de 70% com a segunda dose. Piauí e São Paulo têm se destacado por uma alta cobertura da vacinação desde a primeira dose.

Os pesquisadores  do Observatório, responsáveis pelo Boletim, destacam ainda que a cobertura em todos os estados brasileiros continua bastante heterogênea.

“É importante reconhecer que a ampliação da vacinação, priorizando especialmente regiões com baixa cobertura e doses de reforço em grupos populacionais mais vulneráveis, pode reduzir ainda mais os impactos da pandemia sobre a mortalidade e as internações”, afirmam.

Em relação à terceira dose, nas faixas etárias acima de 65 anos, a cobertura está acima de 80%. A quarta dose dos imunizantes foi aplicada em 17% da população com mais de 80 anos. Nas crianças entre 5 e 11 anos, 60% tomaram a primeira dose e 32% estão com esquema vacinal completo.

Casos e óbitos

O Boletim informa que, nas últimas três Semanas Epidemiológicas (SE), período de 24 de abril a 14 de maio, foram registrados cerca de 16 mil casos e 100 óbitos diários, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 0,7%, alcançando os menores valores estáveis desde o início da pandemia.

Elevação das taxas de positividade

“O cenário atual ainda é motivo de preocupação. A ocorrência de internações tem sido consistentemente maior entre idosos, quando comparados aos adultos. Além disso, o surgimento de novas variantes, que podem escapar da imunidade produzida pelas vacinas existentes, constitui uma preocupação permanente”, explicam.

O Boletim alerta que, diante da falta de incentivo do uso de máscaras como medida de proteção coletiva e a não obrigatoriedade do uso do passaporte vacinal, a discussão sobre a vacinação torna-se ainda mais importante, uma vez que esta estratégia se tem colocado atualmente como o único recurso de proteção contra a Covid-19 no país.

Por Lidiane Nóbrega e Regina Castro, da Agência Fiocruz de Notícias

Neste sábado (14), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou 392 novos casos da Covid-19. Desses, dois (0,5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 390 (99,5%) são quadros leves.

Assim, o estado chega a 930.803 casos confirmados da doença, sendo 58.571 graves e 872.232 leves. Foram identificadas ainda mais três óbitos antigos, ocorridos entre os dias 18 e 27 de fevereiro. Com a atualização nos dados, Pernambuco chega ao número de 21.660 mortes causadas pela Covid-19.

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mandou servidores destruírem com marreta e furadeira um HD externo que armazena documentos sigilosos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Ele acatou uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Não há registros recentes de descartes de acervos de investigações do Congresso.

Entre abril e outubro do ano passado, a CPI apurou as ações e omissões do Palácio do Planalto e do Ministério da Saúde, pasta então comandada pelo general Eduardo Pazzuello, na pandemia que matou 664 mil brasileiros. "Estou aqui há 11 anos e (a destruição) é inédita", afirma Leandro Cunha Bueno, coordenador de Comissões Especiais Temporárias e Parlamentares de Inquérito da Casa.

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A destruição do HD está prevista para a tarde desta sexta-feira, 6, numa sala fechada do Senado. Os dados e as informações que serão destruídos envolvem a empresa OPT Incorporadora Imobiliária e Administração de Bens Próprios Ltda. e o site Brasil Paralelo, apoiador do governo Bolsonaro. Nenhuma das duas empresas foi citada no relatório final da CPI da Covid e seus representantes podem participar do ato.

Por ser uma prática que nunca ocorreu, ao menos na última década no Senado, os servidores precisaram "desenhar um método" para garantir a destruição do material, relatou Cunha Bueno. A Polícia Federal e a Secretaria de Tecnologia da Informação do Senado (Prodasen) foram consultados. "Todo o ato de destruição será filmado para evitar questionamento futuro", afirmou. "As imagens serão mantidas sob sigilo."

Guardado pela Secretaria de Comissões do Senado, o HD contém todos os documentos sigilosos que só podem ser acessados pelo ex-presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM). Os dados que não foram atingidos pela ordem de destruição de Gilmar Mendes serão retirados e colocados em outro HD.

Os documentos que Pacheco irá destruir estão guardados em um HD na sala cofre do Senado. Com a extinção da CPI, segundo a Casa Legislativa, a decisão sobre documentos passa a ser de competência do presidente do Senado. "Oficie-se à Presidência do Senado Federal para que proceda à imediata destruição dos documentos, dados e informações", determinou Gilmar Mendes, em duas decisões no dia 17 de fevereiro, às quais o Estadão teve acesso.

Em ambas, o ministro se baseou em uma lei de 1996 que regulou um trecho da Constituição. Segundo a legislação, "a gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada".

A decisão do ministro foi tomada em dois mandados de segurança do site Brasil Paralelo e da OPT. As duas empresas não foram citadas no relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL), aprovado pela CPI da Covid em outubro do ano passado.

O parecer de Calheiros pediu 80 indiciamentos, dentre eles o do presidente Jair Bolsonaro (PL), por nove infrações, e de três filhos do mandatário após cerca de seis meses de investigação. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foram acusados por incitação ao crime.

Em agosto do ano passado, o portal e a empresa tiveram as quebras de sigilo telefônico, fiscal, bancário e telemático aprovadas pela CPI da Covid. Na ocasião, os senadores Renan Calheiros, relator da CPI, e Humberto Costa (PT-PE), afirmaram que o Brasil Paralelo era suspeito "de integrar uma rede de mídias" que disseminavam fake news sobre saúde pública. Já a OPT, segundo Calheiros, autor do requerimento, tinha "grande correlação" com a Precisa Medicamentos - então intermediadora da vacina Covaxin para o Ministério da Saúde e investigada pela comissão.

Após a decisão da CPI, as empresas recorreram ao Supremo. Gilmar Mendes limitou a decisão da comissão, suspendendo algumas quebras de sigilo e o período de interceptação. Determinou, à época, que os dados sobre as duas empresas, obtidos pela CPI, fossem mantidos sob a guarda do presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM), e compartilhados com o colegiado "apenas em reunião secreta e quando pertinentes ao objeto da apuração".

O relatório final foi entregue pelos senadores da CPI ao procurador-geral da República, Augusto Aras, no dia 27 de outubro, um dia após a aprovação do relatório por parlamentares da Comissão.

O Estadão procurou as duas empresas, mas ainda não obteve contato. Ambas argumentaram ao Supremo que os dados são sigilosos e que deveriam ser destruídos após o fim das investigações da CPI. O espaço está aberto para manifestações.

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado no início da noite de hoje (30) mostra que o Brasil registrou, em 24 horas, 15.194 novos casos de covid-19.

No total, o país contabiliza 30.448.236 registros da doença. Destes, 265.535 (0,6%) seguem em acompanhamento, ou seja, são casos ativos da doença.

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As secretarias estaduais de saúde registraram 87 mortes por covid-19. No total, a pandemia resultou em 663.497 óbitos no país.

O número de recuperados é de 96,9% do total - 29,5 milhões de brasileiros são considerados curados.

O informativo mostra que houve 48 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos últimos 3 dias. Há também 3.202 óbitos por SRAG em investigação, e que ainda necessitam de exames laboratoriais confirmatórios.

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (168.223), Rio de Janeiro (73.437), Minas Gerais (61.296), Paraná (43.101) e Rio Grande do Sul (39.294).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.002), Amapá (2.130), Roraima (2.148), Tocantins (4.153) e Sergipe (6.343).

Até esta quarta-feira (5), foram aplicadas 414,3 milhões de doses, sendo 174,8 milhões com a 1ª dose e 154,750 milhões com a 2ª dose. Outros 75,1 milhões já receberam a dose de reforço.

A megacidade chinesa de Guangzhou cancelou nesta quinta-feira (28) centenas de voos e ordenou testes em 5,6 milhões de pessoas depois de detectar um caso suspeito de Covid-19, no momento em que o país luta contra um surdo de coronavírus.

Guangzhou, um importante polo comercial e de produção no sul da China, começou a testar quase um terço de seus 19 milhões de habitantes após detectar um resultado "anômalo" no aeroporto, onde os voos foram cancelados.

A China enfrenta o surto mais grave de coronavírus desde a primeira onda de 2020, com dezenas de mortes diárias na cidade Xangai e bairros inteiros isolados na capital Pequim, onde alguns casos foram detectados.

Com sua política de 'covid zero', a China impõe confinamentos, testes em larga escala e restrições de viagens para erradicar os contágios.

A estratégia enfrenta problemas com a variante mais contagiosa ômicron, que não é contida pelos controles sanitários.

As semanas de confinamento para quase todos os 26 milhões de habitantes de Xangai afetaram consideravelmente a economia chinesa.

O centro de tecnologia de Hangzhou, perto de Xangai, ordenou testes a cada 48 horas em 9,4 milhões de habitantes do centro da cidade, que tem população total de 12,2 milhões, para que estas pessoas tenham acesso a espaços públicos e meios de transportes.

"A meta é que o vírus não tenha onde se esconder ou se estabelecer", afirmou o governo da cidade em um comunicado, o que provocou temores de mais restrições em uma cidade que abriga algumas das maiores empresas do país.

A China registrou nesta quinta-feira 11.367 novos contágios, um número pequeno para um país de 1,4 bilhão de habitantes e também em comparação com a maioria das grandes economias.

Mas isto é suficiente para deixar em alerta as autoridades do país, o primeiro a detectar o coronavírus em 2019 e que há alguns meses praticamente não registrava números expressivos de contágios.

A China registrou nesta terça-feira (19) mais sete mortes provocadas pela Covid-19 na cidade de Xangai, o maior foco de contágios no país e que que está confinada há várias semanas.

As novas mortes foram anunciadas depois que Xangai registrou na segunda-feira as primeiras três mortes por coronavírus desde o início do confinamento, em março. Apesar do surto da doença, a cidade notificou apenas 10 óbitos até o momento.

A Comissão Municipal de Saúde de Xangai afirmou que as sete vítimas tinha entre 60 e 101 anos de idade e todas apresentavam comorbidades, incluindo doenças cardíacas e diabetes.

Nenhuma das sete pessoas estava vacinada contra a Covid-19, afirmou Wu Qianyu, funcionário do Departamento de Saúde da cidade.

Os pacientes "ficaram gravemente doentes depois que foram internados no hospital e morreram após esforços de emergência sem sucesso", acrescentou.

A comissão também registrou 20.000 novos casos de coronavírus nesta terça-feira, em sua maioria assintomáticos.

A China insiste na política de 'covid zero', o que inclui confinamentos rígidos, testes em larga escala e quarentenas prolongadas, o que permitiu evitar as crises sanitárias que afetaram outros países.

Alguns analistas, no entanto, questionam os números oficiais, pois a população de idade avançada da China apresenta baixos níveis de vacinação.

As autoridades de saúde de Xangai admitiram no domingo que menos de dois terços dos moradores de mais de 60 anos receberam duas doses da vacina contra a covid e que menos de 40% tomaram a dose de reforço.

Hong Kong, onde a população idosa também apresenta reduzido índice de vacinação, registrou quase 9.000 mortes provocadas pela Covid-19 desde janeiro, quando a cidade foi atingida em cheio pela variante ômicron.

Grande parte dos 25 milhões de moradores de Xangai estão em confinamento desde março, quando a cidade começou a registrar mais de 25.000 casos diários de contágios.

O número é pequeno para os padrões internacionais, mas elevado para a China.

Muitos moradores usam as redes sociais para denunciar a falta de alimentos e as condições ruins dos locais reservados para a quarentena. Também circularam imagens de protestos, algo raro na China.

As autoridades chinesas trabalham para conter surtos de coronavírus em várias regiões, causados pela variante ômicron.

Na segunda-feira, quase 350 milhões de pessoas em pelo menos 44 cidades estavam sob alguma forma de confinamento na China, segundo as autoridades.

A CPI da Prevent Senior da Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem, por unanimidade, o relatório final que propõe o indiciamento de 20 pessoas, entre executivos e médicos. Os irmãos Eduardo e Fernando Parrillo, proprietários do plano de saúde, estão entre os alvos do pedido de indiciamento. Durante as investigações da comissão, eles não compareceram nas três ocasiões em que foram convidados a prestar esclarecimento.

Cópias do documento serão enviadas a 15 órgãos, entre eles: Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), Polícia Civil de São Paulo e Tribunal de Contas do Município. O relatório redigido pelo vereador Paulo Frange (PTB) aponta ocorrência de cinco crimes: homicídio e tentativa de homicídio, perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de socorro, crime contra a humanidade e falsidade ideológica.

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Aos Parrillos foi atribuído o crime de omissão de socorro. Segundo o relatório, os irmãos negaram o devido atendimento médico a milhares de pacientes que buscaram tratamento contra a Covid-19 ao oferecerem medicação ineficaz contra a doença. Além disso, a CPI também pediu indiciamento de Eduardo Parrillo por crime contra a humanidade, previsto no Tribunal Penal Internacional de Roma, por distribuir medicamentos sabidamente ineficazes e promover pesquisas em seres humanos.

Aos outros 18 médicos citados no documento foram atribuídas a participação na elaboração do protocolo de manejo clínico e na colaboração de distribuição de medicamentos ineficazes contra a Covid-19 e a elaboração de pesquisas em seres humanos sem a devida observância das normas legais.

O grupo ainda destacou o fato de que os hospitais da empresa apresentaram taxas de letalidade elevadas entre os pacientes hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda.

A Prevent Senior disse, em nota, que "contesta o relatório" e "reafirma ter total interesse em que investigações técnicas, sem contornos políticos, possam restabelecer a verdade dos fatos".

A China registrou neste domingo 13.146 casos locais de covid-19, o maior número em dois anos para apenas um dia, enquanto a variante ômicron se propaga pelo país, informou a Comissão Nacional da Saúde (CNS).

"São 1.455 pacientes com sintomas, 11.691 casos assintomáticos e nenhuma morte relatada", afirmou a CNS em um comunicado.

No centro financeiro de Xangai, epicentro do foco mais grave de coronavírus no país, quase todos os 25 milhões de habitantes estavam em confinamento nesse sábado (2), em um esforço para conter a propagação.

As restrições em Xangai ameaçam afetar a cadeia de abastecimento mundial. O grupo naval Maersk afirmou na sexta-feira que alguns depósitos da cidade permanecem fechados e os serviços de transporte rodoviário podem ser afetados pelo confinamento.

A China, onde o coronavírus foi detectado pela primeira vez em 2019, é um dos últimos países que mantém a política de "covid zero", com medidas restritivas severas para erradicar o mínimo foco da doença.

Nesta terça (29), primeiro dia de liberação do uso das máscaras individuais em Pernambuco, a população recifense saiu às ruas um tanto dividida. No centro da capital pernambucana, muita gente ainda ostentava o equipamento de segurança mesmo com a liberação ao lado de algumas poucas já ‘libertas’ dele. A maioria, ostentava o item abaixo do queixo, como que preparados para lançar mão dele a qualquer instante.

A liberação do uso das máscaras no Estado foi anunciada na última segunda (28) pelo governador Paulo Câmara (PSB). Em pronunciamento publicado nas redes sociais, ele explicou que a decisão só foi possível em virtude da queda nos índices da Covid-19 em Pernambuco, bem como pelos baixos patamares de óbitos e solicitações de vagas em UTI. Câmara também fez questão de mencionar o comportamento da população pernambucana desde o início da pandemia. “Essas importantes medidas só estão sendo possíveis pela atitude de cada pernambucano e cada pernambucana que, desde março de 2020, compreendeu que só chegaríamos ao ponto atual respeitando as recomendações sanitárias e levando a sério a prevenção”, disse.

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Alguns pernambucanos, porém, ainda não se sentem seguros em circular de ‘cara livre’ pelas ruas. “Ele (o governador) que fique sem máscara para lá, eu não”, disse em tom de brincadeira a ambulante Márcia Lourenço da Silva, de 51 anos, durante entrevista ao LeiaJá. A vendedora contou ter perdido a mãe de 82 anos para a Covid e que ela própria foi vítima da doença, apesar de ter seguido todas as normas de segurança previstas. Vacinada com as três doses, ela garante que continuará fazendo uso da máscara pois, apesar de trabalhar em área livre, na rua, costuma ter bastante contato com outras pessoas durante as vendas. “O vírus ninguém vê”, afirmou.

Márcia e Josias. Foto: LeiaJáImagens

Com opinião semelhante à de Márcia, o também vendedor ambulante Josias de Lima, de 39 anos, disse que continuaria usando a máscara - embora estivesse momentaneamente sem ela para tomar um cafézinho antes do início de mais um expediente. “Olha a minha máscara aqui”, falou puxando o item do bolso. Para Josias, ainda é arriscado expor-se sem a devida proteção: “Pode ter alguém doente do meu lado e eu não saber”. 

Iasmin Wislene - Foto: LeiaJá Imagens

Já para Iasmin Wislene, de 21 anos, o momento é de livrar-se do incômodo causado pelo equipamento. “Fica aquele negócio incomodando no nariz e como eu trabalho falando com as pessoas, pra mim é melhor sem (máscara)”. A jovem promotora de vendas, no entanto, disse que em alguns momentos ainda se sente insegura mas, vacinada - e no aguardo de uma eventual quarta dose que ela frisou que tomaria se houvesse -, disse que ficará sem usar as máscaras, pelo menos nas ruas, já que agora assim é permitido.

Pernambuco registrou, neste sábado (19), 2.298 casos de Covid-19. Dos casos confirmados, 98% apresentam sintomas leves e os 1,6% são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Assim, agora o estado totaliza a 879.622 casos confirmados da doença, sendo  58.099 graves e 821.523 leves.

Enquanto ao número de mortes, o estado registrou 11 óbitos entre os dias 28 de junho de 2021 e 11 de março deste ano, período de quase 9 meses. Com isso, o Pernambuco chega a 21.273 mortes pela Covid-19, desde o início da pandemia. Ao logo do dia a Secretaria Estadual de Saúde. (SES-PE), divulgará mais detalhes epidemiológicos.

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O ex-presidente americano Barack Obama anunciou neste domingo (13) que testou positivo para a Covid-19 após ter apresentado sintomas leves, mas disse que se sente "bem".

"Acabo de testar positivo para a covid", tuitou o ex-presidente. "Senti a garganta áspera durante alguns dias, mas no mais me sinto bem".

Sua esposa, Michelle Obama, testou negativo, acrescentou. "Michelle e eu estamos agradecidos por estarmos vacinados e por termos recebido uma dose de reforço", acrescentou o ex-presidente democrata, que pediu para a população americana se vacinar "embora os casos estejam caindo" no país.

O número de contágios detectados por covid-19 caiu drasticamente nos Estados Unidos nas últimas semanas, com cerca de 40.000 casos diários nos últimos dias contra 700.000 no pico da onda ômicron, em meados de janeiro.

O número de óbitos também está caindo, o que levou as autoridades sanitárias americanas a relaxarem as recomendações sobre o uso de máscaras no fim de fevereiro.

Após um ano e dois meses de hospitalização, por conta de sequelas da Covid-19, Eva Rodrigues, cantora de Manaus (AM), pôde finalmente voltar para casa. Ela recebeu alta na última sexta (11) e dará continuidade ao tratamento em sua residência, ao lado do marido, Sol Petrus, e dos três filhos do casal. O mais novo, Ethan, nasceu no dia em que ela foi internada em uma unidade de saúde, em janeiro de 2021.

Eva pegou Covid quando estava grávida do terceiro filho, no início do último ano. Ela foi hospitalizada no dia três de janeiro de 2021, às 38 semanas de gestação. O parto ocorreu no mesmo dia. Em seguida, ela foi transferida para o Hospital Samel, em Manaus, onde chegou a passar 16 dias intubada. A cantora também sofreu duas paradas cardíacas, teve 20% dos pulmões comprometidos e uma série de infecções que deixaram sequelas pulmonares e neurológicas.

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Reprodução/Instagram

Durante todo esse tempo, o marido de Eva, Sol Petrus, vinha atualizando o seu estado de saúde para os amigos e familiares através do Instagram. Na última sexta (11), ele anunciou a notícia esperada há mais de um ano: a alta da cantora. Agora, ela continua o tratamento médico em casa. "Vou dormir com a Eva de conchinha", brincou em um vídeo nos stories.

Segundo o boletim médico divulgado por Sol, Eva está traqueostomizada, com sonda gástrica, dependente de oxigênio e necessitando de fisioterapia, fonoaudiologia e visita periódica de médicos. A lista de medicamentos que a cantora necessita também é extensa, sendo assim, o marido pediu ajuda disponibilizando um número de PIX para quem puder fazer doações: solpetrus@gmail.com.

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