Tópicos | Covid

A NFL e a Associação de Jogadores anunciaram, nesta quinta-feira, por intermédio de um comunicado, um acordo para que sejam interrompidos os protocolos de segurança da covid-19. O documento também mencionou que a liga respeitará as determinações das autoridades que se opõem a este acordo.

"Com base nas tendências atuais encorajadoras em relação à prevalência e gravidade da covid-19, a NFL e a Associação dos Jogadores concordaram em suspender imediatamente todos os aspectos dos protocolos de segurança da covid-19", informou o comunicado.

##RECOMENDA##

A NFL comunicou também que seguirá todas as disposições em conformidade com as leis estaduais e locais. As equipes poderão continuar com medidas de segurança para proteger seus funcionários e jogadores.

A NFL registrou 521 jogadores positivos para covid-19 somente no mês de dezembro, um recorde na liga que teve 300 casos na temporada 2020. O aumento de infecções no ano passado começou em setembro com 32 positivos, em 29 de outubro foram reportados, em novembro 82 e em dezembro 521, o que se traduziu em um em cada quatro jogadores positivos.

A NFL se torna a primeira liga profissional dos Estados Unidos a abandonar esses protocolos. Não haverá mais testes de vigilância obrigatórios de jogadores ou funcionários, independentemente do estado de vacinação.

Agora, de acordo com o comunicado da liga, se uma pessoa apresentar sintomas de covid-19 terá que informar a equipe médica do clube e precisará de um teste negativo para retornar às instalações. Jogadores ou funcionários que testarem positivo terão que se isolar por cinco dias após um teste positivo.

Na mensagem, a liga esclareceu que isso não significa que o acompanhamento de pessoas que apresentem sintomas de covid-19 no futuro seja negligenciado. "Continuaremos a priorizar a saúde e a segurança de jogadores, treinadores e funcionários, como fizemos durante a pandemia, sempre com respeito".

Estudo divulgado nesta sexta-feira (26) pela Universidade de Penn State, nos Estados Unidos, identificou uma série de medicamentos aprovados pela Food and Drug Administration (FDA), órgão regulatório do país, que reduzem “significativamente” a capacidade de a variante Delta, da covid-19, se replicar em células humanas. Os resultados foram publicados em 25 de fevereiro na revista Communications Biology.

De acordo com os pesquisadores da Penn State, a descoberta abrange medicamentos que inibem enzimas virais essenciais para replicação do SARS-CoV-2 em células humanas infectadas.

##RECOMENDA##

“As vacinas SARS-CoV-2 têm como alvo a proteína spike, mas essa proteína está sob forte pressão de seleção e, como vimos com a Ômicron, pode sofrer mutações significativas”, explicou a professora de bioquímica e biologia molecular da Penn State, Joyce Jose.

Nesse sentido, acrescentou, “permanece a necessidade urgente de agentes terapêuticos que tenham como alvo partes do vírus, além da proteína spike, que não é tão provável de evoluir”.

Segundo nota divulgada pela universidade, pesquisas anteriores demonstraram que duas enzimas SARS-CoV-2 – proteases, incluindo Mpro e PLpro – são alvos promissores para o desenvolvimento de medicamentos antivirais.

Professor de bioquímica e biologia molecular da Penn State, Katsuhiko Murakami disse que o novo coronavírus produz proteínas longas, chamadas poliproteínas, de seu genoma de RNA.

“Essas proteínas devem ser clivadas em proteínas individuais por essas proteases de maneira ordenada, levando à formação de enzimas e proteínas virais funcionais para iniciar a replicação do vírus assim que ele entra na célula. Caso você iniba uma dessas proteases, a disseminação do vírus na pessoa infectada pode ser interrompida”, detalhou.

Os pesquisadores fizeram ensaios que testaram 64 compostos – incluindo inibidores das proteases do HIV e da hepatite C; proteases de cisteína, que ocorrem em certos parasitas protozoários; e dipeptidil peptidase, enzima humana envolvida no diabetes tipo 2 (por sua capacidade de inibir Mpro ou PLpro).

“Dos 64 compostos, a equipe identificou 11 que afetaram a atividade de Mpro e cinco que afetaram a atividade de PLpro, com base em corte de 50% de redução na atividade de protease com 90% de viabilidade celular”, informou a universidade.

Em seguida, a equipe avaliou a atividade antiviral dos 16 inibidores PLpro e Mpro contra vírus em células humanas vivas, e descobriu que oito deles tinham “atividades antivirais dependentes da dose contra o SARS-CoV-2, e que alguns deles inibem a enzima Mpro, além de prejudicar a capacidade do vírus de infectar células.

Os pesquisadores descobriram também que a combinação de algumas substâncias proporcionou “efeito antiviral aditivo”, inibindo ainda mais a replicação do novo coronavírus.

Embora os cientistas tenham estudado a variante Delta, eles afirmam que os medicamentos “provavelmente serão eficazes contra a Ômicron e futuras variantes, porque visam partes do vírus que provavelmente não sofrerão mutações significativas”.

*Com informações da Penn State University.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou nesta quinta-feira, 24, a quebra do sigilo telemático do presidente Jair Bolsonaro (PL) decretada pela CPI da Covid.

Moraes confirmou a decisão liminar dada por ele em novembro do ano passado e suspendeu em definitivo a validade da medida. A devassa foi aprovada pela comissão parlamentar antes do encerramento dos trabalhos e depois que o presidente divulgou informação falsa em sua live semanal associando a vacina contra a covid-19 ao risco de infecção pelo vírus da Aids.

##RECOMENDA##

Em seu despacho, Moraes disse que os dados obtidos não poderiam ser aproveitados, já que a CPI foi encerrada.

"Não se mostra razoável a adoção de medida que não comporta aproveitamento no procedimento pelo simples fato de seu encerramento simultâneo. Não se vê, portanto, utilidade na obtenção pela Comissão Parlamentar das informações e dos dados requisitados para fins de investigação ou instrução probatória já encerrada e que sequer poderão ser acessadas pelos seus membros", escreveu.

Além disso, na avaliação do ministro, a declaração falsa do presidente não está diretamente relacionada ao objeto da investigação parlamentar e, para se debruçar sobre o tema, os senadores precisariam ter ampliado o escopo de atuação da CPI.

Moraes observou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) tem meios próprios para acessar os dados caso julgue necessário. A fala do presidente já é objeto de inquérito no STF.

A cúpula da CPI da Covid chegou a entrar com um recurso para tentar derrubar a liminar de Moraes. A comissão argumentou que o requerimento foi aprovado quando as investigações ainda estavam em curso e que a medida 'integra-se organicamente' ao relatório final produzido pelos senadores. O documento sugere o indiciamento do presidente por nove crimes.

A rainha Elizabeth II cancelou os compromissos previstos para esta terça-feira (22) devido a sintomas "leves" de coronavírus, informou o Palácio de Buckingham.

A monarca de 95 anos ainda sofre "sintomas leves similares a um resfriado" depois de testar positivo para Covid no domingo, mas "continuará com tarefas simples" de sua agenda, afirmou um porta-voz.

##RECOMENDA##

Elizabeth II, que acaba de celebrar o 70º aniversário de seu reinado, testou positivo para Covid-19 no domingo. A rainha se encontrou em 8 de fevereiro com seu filho e herdeiro, o príncipe Charles, dois dias antes de ele testar positivo.

A notícia do exame positivo da rainha para Covid alimentou a preocupação com a saúde da monarca, que em outubro do ano passado foi internada em um hospital por uma noite.

Desde então, suas aparições foram reduzidas, mas ela retomou as atividades públicas para a celebração de 70 anos de reinado, um recorde para a monarquia britânica.

A participação da rainha nos compromissos agendados para os próximos dias será decidido no momento oportuno, afirmou o palácio.

De acordo com a imprensa britânica, a rainha, que completará 96 anos em abril, recebeu três doses da vacina contra a Covid, assim como seu filho e a esposa deste, Camila, que também foi infectada pelo coronavírus.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nessa segunda-feira (21), a suspensão do sigilo de nove das dez petições instauradas na Corte para dar continuidade às investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Os processos foram abertos em novembro do ano passado a pedido da PGR, que, diferentemente do habitual, não tomou as decisões de praxe de arquivar ou denunciar os indicados pelo relatório da CPI.

Em nota divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF), Aras justificou a necessidade de retirar o segredo de justiça das investigações, ainda em fase de petição, porque a ocultação da tramitação prejudicaria "o acesso da sociedade, dos investigados e da imprensa às providências investigativas já adotadas, dificultando o acompanhamento" do resultado da CPI da Covid.

##RECOMENDA##

Na manifestação ao Supremo, o procurador-geral ponderou ser necessário manter sob sigilo os "elementos de prova, porventura existentes, que tenham sido obtidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito sob reserva de jurisdição". No dia 9 deste mês, a cúpula da CPI se reuniu com o presidente do Supremo, Luiz Fux, para pedir a conversão das petições de Aras em inquéritos públicos.

As petições de Aras encaminhadas ao Supremo se tornaram um dos pilares da disputa entre os senadores e a PGR após o encerramento das atividades da CPI da Covid. As ações propostas pelo procurador-geral da República foram prontamente classificadas como sigilosas e distribuídas a seis ministros diferentes. Deste modo, nem mesmo os senadores envolvidos na investigação puderam ter acesso aos desdobramentos do processo.

Os ex-membros da CPI chegaram a especular a apresentação de pedido de impeachment contra Aras no Senado por não tomar providências e não agir com transparência em relação ao relatório da comissão. Ainda nesta segunda, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, que autorize a abertura de investigação contra o procurador-geral da República para apurar eventual crime de prevaricação em relação aos indiciados pela CPI.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que deixou a liderança do governo em dezembro, fez um desagravo ao procurador-geral da República, Augusto Aras, após senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid pressionarem pela análise do indiciamento do presidente Jair Bolsonaro e ameaçarem apresentar um pedido de impeachment contra o procurador.

A manifestação foi apoiada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Bezerra classificou a atuação dos senadores da CPI como "intimidação" à Procuradoria. Senadores da CPI ameaçam protocolar um pedido de impeachment contra Aras se a PGR não encaminhar uma decisão sobre o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro e de outras autoridades denunciadas pela comissão.

##RECOMENDA##

"O Ministério Público possui independência funcional por força da nossa Constituição. Essa independência dos membros do Ministério Pública é uma garantia para a instituição e principalmente para a sociedade brasileira, que deve contar com o pleno exercício de suas atividades a ser norteado não por pressões de qualquer natureza mas, unicamente, pelo respeito às leis e à Constituição", disse Bezerra em discurso no plenário do Senado.

Um pedido de impeachment depende de autorização do presidente do Senado. No plenário, Pacheco manifestou apoio à defesa de Bezerra e defendeu Aras, aprovado pelos senadores para ocupar o cargo na PGR. "Externo, de fato, a confiança no bom trabalho da Procuradoria-Geral da República e na qualidade técnica, profissional e humana do doutor Augusto Aras", disse o presidente do Senado.

Flávio Bolsonaro aciona Conselho de Ética contra Randolfe

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou nesta quinta-feira, 17, que vai protocolar uma representação contra o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no Conselho de Ética do Senado. Randolfe pressiona o procurador-geral da República a avançar com as investigações contra Jair Bolsonaro após as denúncias encaminhadas pela CPI da Covid.

Diferentemente do presidente da França, Emannuel Macron, e do chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, o presidente Jair Bolsonaro pôde se sentar ao lado do presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a reunião bilateral desta quarta-feira, 16. A diferença no tratamento ocorre porque o brasileiro aceitou as condições do Kremlin e passou por um teste de Covid-19 nesta manhã (pelo horário de Brasília).

Bolsonaro testou negativo para o coronavírus hoje cedo, em seu hotel em Moscou, atendendo a um pedido do Kremlin, sede do governo russo.

##RECOMENDA##

Já Macron e Scholz preferiram não se testar para a Covid-19 em território russo com receios de clonagem de material genético. A imagem de Macron em uma "mesa gigante" para manter o distanciamento social de Putin tornou-se meme na internet.

Segundo apurou a reportagem, é nessa mesma mesa que Putin e Bolsonaro vão almoçar após o encontro bilateral reservado - mas sem a necessidade de tanto distanciamento, devido ao teste negativo de Bolsonaro.

Sede do governo russo e do encontro entre os presidentes, o Kremlin tem rígidos protocolos sanitários em função da Covid-19. Bolsonaro diz não ter se vacinado contra a Covid-19 e costuma colocar a importância da imunização sob dúvidas. Já Putin tomou três doses da vacina russa Sputinik V.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que aguarda a entrega de provas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid para dar andamento aos pedidos de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro e demais autoridades com foro privilegiado.

Senadores da comissão ameaçam protocolar um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Augusto Aras, se a PGR não encaminhar uma decisão sobre o indiciamento até o carnaval.

##RECOMENDA##

A PGR afirmou que aguarda a entrega de novos documentos, conforme acordo feito com senadores na semana passada, "para que a equipe que atua nos casos possa avançar na análise de cada imputação feita aos 12 indiciados com prerrogativa de foro no Supremo Tribunal Federal, de acordo com a legislação."

Além disso, a PGR reforçou que deu andamento a todos os indiciados apontados pela CPI. No Congresso, senadores da comissão pressionam a Procuradoria e veem alinhamento com Bolsonaro na condução das investigações.

Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid ameaçam protocolar um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Augusto Aras, no Senado se a Procuradoria não encaminhar uma decisão sobre o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro e de outras autoridades denunciadas pela CPI.

Ao concluir as investigação no ano passado, a comissão encaminhou à PGR o indiciamento de Bolsonaro acusando o presidente da República de ter cometido crimes de atos e omissões na pandemia de Covid-19. Cabe à Procuradoria denunciar ou não o presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em caso de crimes comuns.

##RECOMENDA##

Desde então, os senadores da CPI pressionam a PGR a tomar uma decisão, avançando com a investigação ou mesmo dizendo que vai arquivar a denúncia. Na semana passada, emissários de Aras se reuniram com parlamentares e pediram um detalhamento maior das acusações relacionadas a cada autoridade indiciada, procedimento que os parlamentares afirmam já ter feito.

A cúpula da CPI concordou em encaminhar um novo desmembramento dos arquivos levantados pela comissão, mas espera uma decisão da PGR até o carnaval para protocolar um pedido de impeachment contra Aras. A decisão sobre o afastamento de um procurador-geral cabe ao Senado. Um processo como esse só avança se houver uma decisão do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

"A jurisdição sobre a fiscalização dos seus trabalhos (da PGR) cabe ao Senado Federal e nós vamos ter que exercer isso, haja o que houver, sob pena de não estarmos dando o encaminhamento necessário que a Constituição manda que nós façamos", disse o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que foi relator da CPI, durante a inauguração do memorial criado pelo Senado em homenagem às vítimas da covid no Brasil.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão, afirmou que, se a PGR não encaminhar uma decisão até o carnaval, vai protocolar um pedido de impeachment contra Aras no Senado. De acordo com Randolfe, aproximadamente 10 senadores estariam dispostos a apoiar o requerimento cobrando o afastamento do procurador-geral da República.

"Não só está cogitado, mas é uma possibilidade que está no radar do observatório da pandemia, que é o herdeiro da CPI da Pandemia", disse Randolfe. "Vou acreditar na boa vontade da PGR, mas tem algo que pressiona a nossa paciência, que são mais de 600 mil mortos. A memória deles paira como fantasma sobre cada um de nós."

Questionado sobre as declarações, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que os senadores esperam um desfecho das investigações da CPI, mas evitou se comprometer com uma medida mais dura contra Aras. "Evidentemente que o Senado pode sim acompanhar a tramitação desta investigação, inclusive, para ter ciência dos seus desdobramentos, sem pretender fazer qualquer tipo de pressão porque, obviamente, nós respeitamos a autonomia, a independência das instituições", disse Pacheco. "Ninguém quer um desfecho que seja indevido, apenas se quer um desfecho e uma solução."

A Prefeitura do Recife informou que 42.137 crianças, entre cinco e 11 anos, foram vacinadas contra a Covid-19. A campanha de imunização infantil começou no dia 15 de janeiro e já atingiu 26,41% do público.

Para ampliar a cobertura vacinal da faixa etária, a Secretária de Saúde (Sesau) lançou a ação itinerante "Parquinho da Vacina" na última sexta (11). A iniciativa ergue um mini parque de diversões inflável em comunidades durante os fins de semana para aplicação em crianças e não cobra agendamento.

##RECOMENDA##

A expectativa era que 500 crianças fossem vacinadas no primeiro dia da ação, mas 642 participaram da imunização oferecida pelo Parquinho no bairro da Iputinga, Zona Oeste da cidade.

A Sesau reforça que os menores também podem ser imunizados nos centros exclusivos localizados na sede do Sest/Senat, no Porto da Madeira; na UFPE, na Cidade Universitária; na Faculdade Universo, na Imbiribeira e na Unicap, na Boa Vista. 

A vacina é aplicada de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30, e precisa do agendamento no site ou no aplicativo Conecta Recife.

Uma nova análise genética do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz-PE) apontou que a variante Ômicron ainda é predominante em Pernambuco. Conforme o estudo apresentado neste sábado (12), dos 244 genomas analisados, 243 indicaram uma linhagem da variante, uma incidência equivalente a 99,6%.

A mutação BA.1 da Ômicron foi identificada em todas as amostras. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), não houve indícios de infecção pela BA.2, apontada como mais transmissível que a versão original.

##RECOMENDA##

Também foi verificada a presença da variante Delta na amostra de um morador de Cabrobó. As coletas foram realizadas entre os dias 12 e 27 de janeiro deste ano. 

"De forma homogênea, em todo o Estado, ainda estamos com um cenário com indicadores preocupantes por causa da variante ômicron. Por isso, a importância da intensificação da vacinação nas cidades, principalmente quanto à dose de reforço e no público infantil para todos que estão elegíveis nesse momento", pontua André Longo.

O Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, recebeu nessa quarta-feira (9) o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. O documento acusa o presidente Jair Bolsonaro de nove crimes no âmbito da pandemia, incluindo epidemia com resultado de morte e crime contra a humanidade.

O Tribunal de Haia atua quando as cortes nacionais não conseguem ou não desejam realizar processos criminais. Sendo assim, a tramitação de ações nesse foro internacional geralmente se justifica como um último recurso, e a corte só atua se o processo não estiver sendo julgado por outro Estado.

##RECOMENDA##

O TPI costuma aceitar somente o julgamento de crimes internacionais considerados muito graves, incluindo genocídio, crimes de guerra e contra a humanidade. O tratado que estabeleceu o tribunal, o Estatuto de Roma, foi adotado a partir de julho de 1998 por mais de cem países, incluindo o Brasil.

Em entrevista ao Estadão durante os trabalhos da CPI da Covid, Sylvia Steiner, única juíza brasileira que já atuou na corte (2003-2016), disse acreditar que há "prova abundante" contra o chefe do Executivo. Segundo ela, ficou demonstrado pela comissão que o problema no País não foi somente de má gestão ou ignorância. "Porque má gestão e ignorância, infelizmente, não são crimes", disse. A ex-juíza assina o relatório de juristas coordenado por Miguel Reale Jr. que aponta diversos crimes cometidos por Bolsonaro na pandemia, incluindo contra a humanidade.

Desde 2019, a corte internacional recebeu três comunicações contra o chefe do Executivo. Uma delas já foi arquivada. Outra está em análise preliminar e uma terceira ainda não teve resposta.

Ex-integrantes da CPI cobram o Supremo Tribunal Federal (STF) a dar encaminhamento ao relatório. Os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), que conduziram os trabalhos do colegiado, se reuniram nesta quarta-feira com o presidente da Corte, Luiz Fux, para pedir a conversão das petições encaminhadas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, em inquéritos.

Em novembro do ano passado, Aras encaminhou ao Supremo dez petições com demandas por providências em relação ao relatório da CPI. As ações, no entanto, foram prontamente classificadas como sigilosas e distribuídas a seis ministros diferentes. Desse modo, nem mesmo os senadores envolvidos na investigação puderam ter acesso aos desdobramentos do processo.

A movimentação dos senadores ocorre na semana em que a entrega do relatório ao procurador-geral da República completou cem dias. A peça foi levada pelos parlamentares ao PGR em 27 de outubro, um dia após a aprovação do relatório na CPI.

Em nota divulgada na segunda-feira (8), a Procuradoria-Geral da República negou ter engavetado as investigações sob sua responsabilidade. "Os resultados da CPI seguem o devido processo legal, com o Ministério Público atuando juntamente com cada um dos relatores, ministros do STF, cujas diligências investigativas vêm sendo realizadas, nos termos da lei", diz a nota.

As secretarias estaduais de saúde de São Paulo e do Rio de Janeiro informaram ter detectado quatro casos da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil - dois em cada Estado. A linhagem que rapidamente se tornou dominante na Dinamarca, pode ser mais contagiosa do que a mais comum, a BA.1.

Relatório divulgado pela Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na sexta-feira, 4, mostrou que a Ômicron domina completamente o cenário epidemiológico da covid-19 no Brasil. De acordo com a publicação, enquanto em dezembro a variante Ômicron representou 39,4% de todos os genomas sequenciados, em janeiro de 2022 esse índice saltou para 95,9%, sendo encontrada em todas as regiões do País.

##RECOMENDA##

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que foram identificados dois casos do subtipo BA.2 da variante Ômicron na última semana. As amostras foram verificadas em Sorocaba e em Guarulhos. A pasta disse que os casos são leves e os pacientes não aprensentam histórico de viagem.

No Rio, desde 19 de dezembro de 2021, foram identificados por sequenciamento genômico 806 casos da variante Ômicron. Desses, dois foram causados pela subvariante. "Os casos foram encaminhados e estão em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde", informou, em nota.

A secretaria fluminense ainda destacou que ainda não há estudo que "aponte as subvariantes da Ômicron como mais transmissíveis ou agressivas".

Ambas as pastas da saúde estaduais reforçaram a importância da população completar o esquema vacinal contra a covid, além da manutenção de medidas preventivas não farmacológicas, como uso de máscara e o distanciamento social.

A linhagem BA.2 da Ômicron é uma mutação do vírus Sars-Cov-2, causador da covid-19, detectada primeiramente nas Filipinas, em novembro do ano passado. Ela tem cerca de 20 mutações diferentes com relação à BA.1, primeira identificada, e já foi detectada em mais de 50 países, mas chamou atenção particularmente na Dinamarca.

Isso porque, em território dinamarquês, desde a segunda semana de janeiro, o subtipo se tornou prevalente. Estudos preliminares do do Statens Serum Institut (SSI), principal autoridade de doenças infecciosas da Dinamarca, indicaram que a linhagem pode ser 1,5 vezes mais infecciosa que a BA.1. Porém, a análise inicial do instituto não identificou diferença no risco de internação.

Diferente da variante Ômicron com a Delta, o subtipo não apresenta mutações na estrutura genética que a distinguem de maneira relevante da linhagem identificada na África do Sul. Por isso, é considerada uma "irmã" da BA.1 e não é classificada até o momento como uma nova variante de preocupação.

Para especialistas ouvidos pelo Estadão, a aparição da subvariante mostra um comportamento esperado dos vírus, que sofrem contínuas mutações. Isso aconteceu anteriormente com outras variantes (a Delta tem mais de 120 linhagens identificadas pelos cientistas, por exemplo) e vai continuar acontecendo com a Ômicron. No entanto, não significa necessariamente que todos os subtipos vão causar um impacto na saúde pública, como causou a Gama, a Delta e, agora, a Ômicron.

Já é oficial: os austríacos de mais de 18 anos devem, a partir deste sábado (5), se vacinar contra a covid-19 sob pena de enfrentar uma forte multa, uma medida sem precedentes na União Europeia.

A lei foi adotada em 20 de janeiro pelo Parlamento e promulgada na sexta-feira pelo presidente, resultado de um processo iniciado em novembro com a propagação acelerada da pandemia.

O governo optou por tornar a vacina obrigatória, apesar das fortes críticas, ao contrário de seus sócios europeus.

"Nenhum outro país da Europa nos acompanhou com a vacinação obrigatória", disse Manuel Krautgartner, um ativista contra as regras sanitárias na cidade de Linz (norte).

Na vizinha Alemanha, um projeto parecido defendido pelo novo chanceler social-democrata Olaf Scholz, começou a ser debatido em 26 de janeiro no Bundestag (parlamento), onde ficaram expostas as diferenças políticas sobre o tema.

Até o momento, a taxa de vacinação não avançou muito na Áustria e se mantém a um nível mais baixo que os da França ou Espanha, em cerca de 70% da população.

Enquanto isso, nos centros de vacinação de Viena o fluxo é menor que o esperado.

"Estamos longe de alcançar a capacidade máxima, ficou totalmente estagnado", declarou à AFP Stefanie Kurzweil, da associação humanitária Arbeiter Samariter Bund, que supervisiona um dos centros, dias antes da entrada em vigor da lei.

Melanie, uma jovem de 23 anos que não quis revelar seu sobrenome, disse que tomou a terceira dose sem estar convencida, só para evitar o vencimento de seu certificado de vacinação.

"Eu não queria ficar trancada em casa", disse, devido ao fato de na Áustria os não vacinados serem excluídos de restaurantes, estabelecimentos esportivos e eventos culturais. E agora também serão submetidos a multas, algo que ela considera "doentio".

A lei se aplica principalmente a pesssoas maiores de idade, com exceção de mulheres grávidas, pessoas que contraíram o vírus há menos de 180 dias e outros que podem receber uma isenção por razões médicas.

No entanto, os controles começarão a ser aplicados em meados de março, com a aplicação de multas de entre 600 e 3.600 euros (685 a 4.100 dólares), que serão levantadas se a pessoa se vacinar nas duas semanas seguintes.

Na fila de espera de um centro de vacinação, alguns são a favor da vacinação obrigatória.

"Teríamos acabado há muito tempo [com a pandemia] se todo o mundo estivesse vacinado", disse Angelika Altmann, que trabalha em um escritório de advocacia.

Mais de 60% dos austríacos apoia a medida, segundo uma pesquisa recente, mas grande parte da população permanece fortemente contra.

Neste sábado (5), São Paulo terá o Dia C para estimular a vacinação infantil contra a covid-19. A ação, que ocorre em todos os 645 municípios do estado, é voltada para crianças com idade de 5 a 11 anos. Dados do Vacinômetro do governo paulista mostram que, até o momento, 1,6 milhão de crianças na faixa etária receberam o imunizante, o que corresponde a 40% desse público.

Como parte da campanha, mais de 5 mil postos estarão abertos entre 7h e 19h, conforme a programação de cada município. De acordo com o governo, a ideia é que pais e responsáveis que trabalham ou têm compromissos durante a semana possam levar os filhos aos postos. A meta é chegar a 100% de imunização com a primeira desse público nas próximas semanas. 

##RECOMENDA##

A vacinação infantil em São Paulo começou no dia 14 de janeiro, assim que o imunizante da Pfizer foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em seguida, em 20 de janeiro, a Coronavac também foi autorizada, ampliando a disponibilidade de doses. 

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram disponibilizadas 4 milhões de doses da vacina produzida pelo Butantan e 900 mil doses pediátricas da Pfizer. Crianças imunossuprimidas e com 5 anos só podem receber o imunizante da farmacêutica norte-americana. 

Pela internet, os pais e responsáveis podem fazer um pré-cadastro para a vacinação de crianças e adolescentes. Não se trata de um agendamento, mas, sim, uma forma de agilizar o atendimento, portanto, o cadastro é opcional. 

Uma liminar concedida no dia 31 pelo Tribunal de Justiça do Rio garantiu à advogada Sílvia (nome fictício), de 42 anos, a tranquilidade que buscava para imunizar seu filho de 8 anos contra a Covid-19 - o que ela fez no dia seguinte, logo de manhã. O pai do menino é contrário à vacinação e havia enviado à ex-mulher uma notificação extrajudicial dizendo que ela não poderia tomar a decisão unilateralmente.

A advogada sabia que, como mãe, poderia entrar em qualquer posto de saúde e vacinar a criança, ignorando a notificação do ex-marido. Mas queria se precaver de eventuais retaliações e pediu a liminar.

##RECOMENDA##

A imunização infantil contra o coronavírus é segura e eficaz, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dezenas de entidades científicas. Embora não seja o grupo de maior risco para a covid, há possibilidade de agravamento da doença entre os mais novos. Além disso, a vacina ajuda a frear o espalhamento do vírus.

O mesmo dilema de Sílvia é vivido pela professora Fabiana (nome fictício), de 36 anos, de São Paulo. O ex-marido a avisou que, se a mãe vacinar o filho de 7 anos, usará isso como argumento na Justiça para obter a guarda unilateral da criança. "Ele alega coisas que não consegue provar para pedir a guarda unilateral", conta ela. "E agora está me ameaçando com essa história da vacina", acrescenta.

Fabiana explica ao filho a importância da vacinação. Mas, quando o menino volta da casa do pai, diz que não quer se vacinar porque o imunizante pode matá-lo. Especialistas têm apontado a desinformação como um dos maiores entraves ao avanço da vacinação infantil contra a covid no Brasil.

"Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a vacinação é obrigatória, mas fico sem saber o que fazer. Sinto que preciso de respaldo", diz a professora, que já procurou um advogado para orientá-la. "Não quero forçar o menino a uma situação que vai prejudicar muito a cabecinha dele; nem arriscar a perda da guarda compartilhada."

O ECA afirma, em seu artigo 14, que "é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias".

Na lei

Ouvidora do Tribunal de Justiça do Rio, a juíza Andrea Pachá, que atuou por mais de 15 anos em Varas de Família, diz que o ECA não poderia ser mais claro. "Juridicamente, é um debate inexistente; a lei diz que a vacina é obrigatória, que é um direito da criança", afirma. "A ciência está posicionada; a vacina é importante para a proteção das crianças, e também como instrumento de proteção coletiva, para o fim da pandemia."

O problema, diz, é a campanha de desinformação promovida, muitas vezes, pelo próprio governo federal, que acaba criando incertezas. O presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, fez declarações que colocam em xeque a segurança dos imunizantes e disse que não vai levar para a vacinação a filha de 11 anos.

Por isso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) recomenda que os pais busquem o respaldo judicial. Sobretudo em casos de guarda compartilhada, em que, por lei, todas as decisões relativas à criança devem ser tomadas em conjunto.

"Não recomendo vacinar a criança na marra", afirma a advogada Tawnni Barcellos Rabello, da Comissão do Direito da Família da OAB. "Para estar resguardado pela lei e não ter um problema mais na frente, o correto é colocar a decisão na mão de um juiz. Esses casos são considerados de urgência, não costumam demorar", diz.

Negacionismo

Os pais das duas crianças citadas nesta reportagem apresentaram a suas ex-mulheres argumentos parecidos para não aprovarem a vacinação dos filhos. Os dois alegam que a "vacina é experimental". Dizem também que as mortes por covid entre crianças são muito raras. Os dois pais, no entanto, se vacinaram.

"Essa decisão (do ex-marido) não é pelo bem da criança, é uma questão ideológica", avalia Fabiana. "Ele segue o que vê no WhatsApp, não procura se informar, é muito fervoroso. Mas ele mesmo se vacinou. Não tem fundamento o que ele diz", comenta.

Como no caso de Sílvia, que conseguiu a liminar, a Justiça já fechou questão: não vai acatar razões ideológicas para impedir a vacinação das crianças. O Fórum Nacional da Justiça Protetiva, que reúne juízes da Infância de todo o País, já reafirmou em comunicado nacional a obrigatoriedade da vacinar crianças e adolescentes contra a covid, com base no ECA. As penas para descumprimento são multa, advertência e, até mesmo, em casos extremos, perda da guarda.

A decisão está respaldada na ciência. As vacinas contra a covid-19 não são experimentais, diferentemente do que argumentam os pais das crianças. Elas foram desenvolvidas por cientistas, testadas em laboratório e em animais. Finalmente, foram aplicadas em humanos em três etapas - a última com dezenas de milhares de pessoas. Os procedimentos seguiram protocolos científicos internacionais.

Posteriormente, esses imunizantes foram aprovados pelas agências sanitárias de vários países, caso da Anvisa, no Brasil, e da FDA, nos Estados Unidos, entre outras. Após ser aprovada pela autoridade sanitária, a vacina não é mais considerada experimental.

A incidência da doença entre crianças é, de fato, menor do que entre os mais velhos, bem como o número de mortes. Mas não são desprezíveis. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), 1.544 crianças de 0 a 11 anos morreram de covid no País desde o início da pandemia.

"A covid matou mais crianças no Brasil do que todas as doenças do calendário de vacinação juntas, como sarampo e meningite", explica o pediatra Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da SBP. "Além disso, não vacinamos as crianças apenas para evitar mortes. Imunizamos para diminuir as internações, evitar sofrimento, interromper a transmissão do vírus na sociedade", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está oferecendo testagem gratuita para Covid-19 destinada a servidores e estudantes que estejam em atividades presenciais e com sintomas da doença. Os interessados a realizar o procedimento, devem se inscrever por formulário eletrônico e aguardar a confirmação.

Os discentes que podem realizar o exame são o que estão realizando prática profissional presencial em laboratórios, atividades em clínicas e/ou similares e estágios obrigatórios que mantém a presencialidade. A testagem é realizada a partir de coleta de material através de swab nasal ou nasofaríngeo para testagem molecular com a técnica de RT-PCR.

##RECOMENDA##

“Com apoio da gestão central, o Nupit-SG tem atuado como laboratório de campanha na testagem para a detecção da covid-19 desde o dia 26 de maio de 2020, realizando até o momento mais de 100 mil testes do tipo RT-qPCR para os municípios da Região Metropolitana do Recife e para 128 municípios do interior do estado de Pernambuco”, afirma a professora Maira Pitta, pesquisadora do núcleo, segundo assessoria de imprensa.

Em caso de resultado positivo, os servidores devem atentar para as recomendações do Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor (Nass). Quanto aos estudantes, podem solicitar acompanhamento especial aqueles que, durante o período acadêmico, desenvolvam sintomas da Covid-19 ou outra doença infectocontagiosa; ou cujo membro da família resida no mesmo espaço físico e desenvolva sintomas do Covid-19.

Uma nova remessa com 317.400 doses do imunizante da Janssen chegaram ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre em dois voos na madrugada desta sexta-feira (04), às 0h20 e 1h20.

Seguindo a recomendação do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação, estas vacinas devem ser utilizadas, na população com mais de 18 anos, como dose de reforço tanto para aqueles que tomaram a dose única do imunizante, como para quem tomou as duas doses de outros fabricantes, além de início de novos esquemas vacina.

##RECOMENDA##

Os 67 volumes recebidos estão na sede do Programa Estadual de Imunizações (PEI) para conferência e destinação aos municípios, já neste sábado (5). Após o encaminhamento para as Gerências Regionais de Saúde (Geres), os quantitativos ficarão à disposição dos gestores locais para retirada e utilização em suas campanhas. Esta é a sétima remessa do fabricante recebida no Estado.

DOSES RECEBIDAS

Do início da campanha, em 18 de janeiro de 2021, até o momento, Pernambuco já recebeu 18.650.283 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.044.420 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan; 8.138.520 da Pfizer/BioNTech; 291.300 doses da vacina pediátrica da Pfizer; 265.880 doses da vacina da Coronavac/Butantan para as crianças e 622.910 da Janssen.

Com informações da assessoria

Nesta quinta-feira (3), o Palmeiras desembarcou nos Emirados Árabes para a disputa do Mundial de Clubes, da FIFA. O Verdão já se prepara para enfrentar o vencedor do confronto entre Al Ahly e Monterrey. Além disso, o clube teve um caso de COVID-19 positivo no elenco que viajou. Confira tudo sobre a preparação aqui:

##RECOMENDA##

• Goleiros: Weverton, Marcelo Lomba e Vinicius;

• Laterais: Jorge, Marcos Rocha, Mayke, Vanderlan;

• Zagueiros: Gustavo Gómez, Luan, Kuscevic, Renan, Murilo;

• Meio-campistas: Gustavo Scarpa, Zé Rafael, Gabriel Menino, Danilo, Patrick de Paula, Raphael Veiga, Atuesta, Jailson;

• Atacantes: Breno Lopes, Dudu, Rony, Deyverson, Rafael Navarro, Wesley, Giovani.

O Procon Recife fiscalizou redes de farmácias e laboratórios que realizam testes de Covid-19, na capital pernambucana. O levantamento, divulgado nesta quarta (3), analisou valores dos principais exames e constatou uma variação do preço em até 166,70%.

Valores

##RECOMENDA##

O teste rápido de Antígeno (SWAB nasofaringe), no bairro da Tamarineira custa R$89,90. Já no Ipsep seu valor fica de R$240,00, diferença de 166,70%. Essa grande variação apareceu também nos testes RT-PCR. Em bairros como Ibura e Jordão, encontra-se por R$150,00, e por R$385,00 na Ilha do Leite, variação de 156,7%.

Onde é mais barato?

O Procon Recife disponibiliza em seu site procon.recife.pe.gov.br, a consulta sobre os estabelecimentos e valores dos testes.

Para essa fiscalização o órgão visitou 28 estabelecimentos, entre os dias 31 de janeiro e 2 de fevereiro.

Como relatar preço abusivo?

Para denúncias, o Procon disponibiliza o email: denunciaproconrecife@recife.pe.gov.br  e o telefone 0800 281 1311, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando