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Um professor está sendo investigado pela Polícia Civil suspeito de ter agredido um bebê de um ano e 11 meses em uma creche municipal de Estrela, no Vale do Taquari, interior do Rio Grande do Sul. De acordo com a polícia, as agressões começaram após a criança chorar.

"Ele gritou com a criança para ela parar de chorar, mas ela não parou. Aí, em um primeiro momento, ele pegou a criança no colo e apertou um pouquinho para ver se a criança parava de chorar. Como a criança não parou, ele pegou ela, levantou para cima, bem alto, e caminhou pela sala, para lá e pra cá, sacudindo", explicou o delegado José Romaci Reis em entrevista ao portal G1.

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Testemunhas contaram à polícia que após isso, o professor levou a criança até uma sala para trocar a fralda e a roupa. Ao chegarem no local, as monitoras viram que a sala estava escura e encontraram o homem debruçado sobre a criança, abafando o choro dela. As funcionárias afastaram a criança do agressor e, no dia seguinte, a família levou o menino até Porto Alegre, onde ele passou por um exame de corpo de delito. 

De acordo com a mãe do bebê, o comportamento dele mudou. "De noite, ele chora bastante, acorda no meio da madrugada e chora muito. Às vezes, a gente não consegue acalmar ele. Ele chora, às vezes, por uma hora até que a gente consegue acalmar ele", contou a mãe em entrevista ao G1.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o professor foi afastado e demitido. Ele trabalhava para o município há quatro anos e dava aula para cerca de 500 crianças em sete escolas. Segundo familiares do docente, esse não é o comportamento habitual dele e, recentemente, ele foi diagnosticado com transtornos mentais. Ainda de acordo com a família, o homem está internado para tratamento.

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, levou um tombo ao visitar, nesta segunda-feira, 17, a creche Alecrim, na Cidade Estrutural, nos arredores de Brasília.

Com uma criança no colo, Alckmin perdeu o equilíbrio ao entrar na brinquedoteca da creche, quando outras crianças se enroscaram em suas pernas. Ele tropeçou e foi ao chão de joelhos. Ninguém se machucou.

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O tombo de Alckmin, registrado por fotógrafos, ocorre no momento de crise na campanha tucana. Nesta terça-feira, por exemplo, dirigentes do Centrão -- bloco formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade -- vão se reunir com o ex-governador de São Paulo para cobrar mudanças na propaganda eleitoral.

"É um grande risco para o Brasil ficar no segundo turno com PT e Bolsonaro", disse Alckmin nesta segunda, em uma referência ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas. "Temos de evitar que isso ocorra. O Brasil vive uma situação muito difícil, muito grave e precisamos ter grande empenho para poder tirar o País dessa crise e avançar".

Divulgada hoje, a pesquisa do instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostrou Bolsonaro com 28,2% das intenções de voto. O candidato do PT, Fernando Haddad, aparece em segundo lugar, com 17,6% das preferências. Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro, com 10,8%. Por esse levantamento, Alckmin está na quarta posição, com 6,1%, tecnicamente empatado com Marina Silva (Rede), com 4,1%.

A tensão no comitê tucano aumentou desde a semana passada, quando sondagens eleitorais indicaram que Alckmin não está conseguindo reagir.

Na creche comunitária, mantida por doações, o tucano disse que quer ser "o presidente da primeira infância" e procurou minimizar o desempenho aquém das expectativas, após pouco mais de duas semanas de propaganda na TV.

"Eleição é só no dia 7 de outubro. Vamos ter muita oscilação até lá e acho que vamos chegar ao segundo turno. Intenção de voto é por ondas, como nas eleições anteriores. As grandes ondas vão ser bem próximas do processo eleitoral. Acho que lá na frente caminharemos para a racionalidade", afirmou o candidato do PSDB, insistindo no discurso de que o voto em Bolsonaro é um "passaporte" para o retorno do PT ao poder.

A Prefeitura de Guarulhos abriu as inscrições para creches e pré-escola da rede municipal para 2019. As matrículas vão até 5 de setembro. As vagas são destinadas para crianças nascidas entre abril de 2015 a julho de 2018 (creche), e de abril de 2013 a março de 2015 (pré-escola).

Para se inscrever é necessário apresentar RG do responsável, comprovante de residência, certidão de nascimento ou RG da criança.

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Após escorregar e ficar com o pescoço preso numa grade de proteção, segundo consta no boletim de ocorrência, um bebê de 5 meses de vida foi encaminhado em estado grave para a Santa Casa de Poços de Caldas, Minas Gerais. O caso aconteceu na última segunda-feira (9), na creche onde o bebê ficava; a instituição nega o que consta no boletim e alega que se tratou de um mal súbito. 

Segundo apurado pelo G1 de Minas, a mãe havia deixado a criança na creche municipal por volta das 8h30 da segunda (9), quando o bebê foi colocado no carrinho. Às 9h40 a berçarista viu que ele havia escorregado e estava preso pelo pescoço na grade de proteção; ele já foi visto desacordado. Transferido em estado grave para o hospital, a criança deu entrada na unidade com sufocamento e parada cardiorespiratória. O bebê está em coma, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Santa Casa, em estado gravíssimo.

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A mãe informou ao site que o seu filho estava há 15 dias na creche, ainda em período de adaptação. A prefeitura da região informou por meio de nota que está prestando apoio à família e que a Secretaria Municipal de Administração e Gestão de Pessoas vai apurar o ocorrido. 

Uma caminhonete invadiu uma sala de aula de uma creche em Chapecó, no oeste de Santa Catarina, e deixou ao menos sete crianças feridas - duas delas em estado grave - na tarde desta terça-feira, 24. De acordo com a Polícia Militar, o motorista, de 53 anos, estava embriagado e foi preso em flagrante.

O caso aconteceu por volta das 16h40 no Centro de Educação Infantil (CEI) Municipal Pequenos Heróis, que atende crianças de 4 a 6 anos. Segundo a PM, o condutor de um Chevrolet Montana preto colidiu na creche após ter perdido o controle da direção na Rua Quilombo, no bairro Efapi, próximo ao Colégio Municipal Diogo Alves da Silva. O veículo só parou ao bater em uma mureta e no vidro da sala de aula.

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Sete crianças feridas foram socorridas e levadas ao Hospital materno-infantil. Dessas sete, duas estavam em estado grave e foram encaminhadas ao Hospital Regional do Oeste pelo helicóptero do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A PM afirmou ainda que outros sete alunos da creche foram conduzidos pelos pais à Unidade de Pronto-Atendimento Efapi e estão bem.

O teste do bafômetro constatou embriaguez. O condutor foi detido e levado à Central de Plantão Policial.

Guarulhos possui 8.500 crianças na lista de espera por uma vaga em uma das creches da rede municipal. A unidade com a maior demanda é a Escola Álvaro Mesquita, localizada no Jardim Munira, com 505 crianças na fila. Em segundo lugar está a Escola Martins Pena, no bairro dos Pimentas, com aproximadamente 400 crianças.

A prefeitura afirmou que há previsão de inauguração de três novas creches, mas não informou nenhuma data para as unidades serem entregues a população. A administração do prefeito Guti (PSB) disse que iniciou a gestão em janeiro de 2017 com um déficit de 9 mil e que encerrou o ano com 2.854 crianças na lista de espera.

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Em relação às mais de 8 mil crianças que aguardam por vaga neste ano, a prefeitura alegou apenas que é uma questão que diz respeito ao índice de natalidade, além da migração de muitas crianças do ensino privado para o público.

Enquanto brincava na creche, uma criança de apenas 2 anos prendeu a cabeça nas grades que fazem a divisão do local, sendo solta apenas com a chegada do Corpo de Bombeiros. O acidente ocorreu na manhã desta quarta-feira (14), na região de Uberaba, Minas Gerais.

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Segundo apurado pelo site Estado de Minas, não foi preciso serrar a grade em que a menina ficou presa por cerca de 27 minutos. O bombeiro, com a ajuda de um afastador, conseguiu alargar o espaço entre as barras e soltar a menina. 

A garota não sofreu ferimentos graves e nem precisou ser encaminhada para o hospital. Foi acalmada pelos funcionários da creche e pela equipe dos bombeiros, que informaram da necessidade de isolar locais com aberturas grandes, como o que a criança ficou presa.

O diretor de uma creche-escola em Teresina, no Piauí, foi preso nesta sexta-feira (26) por suspeita de estuprar três crianças. De acordo com o delegado à frente das investigações, os abusos ocorriam dentro da própria sala do diretor, que também é dono da escola.

O acusado tirava as crianças da aula e as chamava para sua sala, diz o site de notícias local CidadeVerde.com. Em coletiva de imprensa, o delegado Jetan Pinheiro não deu detalhes de como os abusos eram feitos, mas definiu os relatos das vítimas como "fortes". O delegado ressaltou que não houve conunção carnal nos crimes.

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As crianças tinham 8, 9 e 12 anos. Abaladas, elas foram retiradas da escola pelos pais. Os professores da escola alegaram desconfiar dos abusos, mas afirmaram ser coagidos pela direação a não falar no assunto com os pais.

Conforme o CidadeVerde.com, o diretor negou ter praticado os abusos e disse estar sendo vítima de um complô feito por algumas mães. Computadores, celulares e tablet da escola e do diretor foram apreendidos para perícia.

Uma professora, que não teve o nome divulgado, foi presa, na última sexta-feira (12), suspeita de tentar asfixiar uma criança de dois anos. A creche fica localizada na cidade de São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul. 

A agressão foi gravada pelas câmeras de segurança da instituição, que mostram a mulher pressionando um travesseiro sobre o rosto da menina. A ação só foi interrompida quando outras funcionárias entraram na sala.

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A criança, que frequentava a creche há quatro dias, já apresentava sinais de desconforto e chorava ao ir para a instituição. Os maus-tratos foram flagrados por uma funcionária, que informou a direção da escola. Após a denúncia, a diretora verificou as imagens das câmeras de segurança e registrou a agressão na delegacia.

Os pais da menina foram surpreendidos com a notícia. Em entrevista ao G1, o pai pede para que a professora seja punida para que mais crianças não venham sofrer agressões. "Só quero que a justiça seja feita, que isso não fique impune. Porque assim como aconteceu com ela, pode ter acontecido com mais crianças, porque ela já estava lá há um ano", conta.

A acusada foi demitida e teve a prisão preventiva decretada. O delegado responsável pelo caso, Marcos Eduardo Pepe, vai ouvir a professora, antes de decidir por qual crime ela será indiciada.

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Criminosos invadiram uma creche, no Ipiranga, na zona sul de São Paulo, neste fim de semana, depredaram a escola e levaram panetones que seriam distribuídos às crianças.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública, o Centro de Educação Infantil (CEI) Vila Carioca não possui câmeras de segurança e a Polícia trabalha para identificar e prender os suspeitos dos crimes.

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Segundo Rosimeire Aparecida Lima, Diretora da CEI, há menos de um mês ladrões invadiram o local e levaram computadores e outros pertences da escola. "No roubo deste fim de semana, eles entraram na cozinha, quebraram ovos no chão, comeram alimentos, fizeram muita sujeira e levaram os panetones que iríamos dar de lanche às crianças", lamentou Rosimeire.

Em nota, a Polícia Militar (PM) informa que vai reforçar o policiamento nas imediações da instituição de ensino. O caso está sendo investigado como furto qualificado no 17º DP (Ipiranga).

A instituição também informou que o trabalho em conjunto das polícias resultou na prisão de 139 pessoas e apreensão de sete armas de fogo no bairro entre janeiro a outubro deste ano.

A polícia chinesa abriu uma investigação sobre uma creche particular em Pequim após queixas de pais que afirmam ter encontrado "marcas de injeções" nos filhos.

Os pais se reuniram para protestar nesta quinta-feira (23) diante da RYB Education New World. Alguns também afirmaram que os filhos foram obrigados a tomar remédios não identificados.

A escola pertence a uma empresa que administra diretamente ou em sistema de franquia 250 centros de educação em toda a China. O grupo passou a ter cotação na Bolsa de Wall Street em setembro.

A empresa pediu desculpas nas redes sociais e afirmou que os professores incriminados foram demitidos.

De acordo com a revisa Caixin, oito crianças de duas turmas com alunos entre dois e seis anos mostravam marcas de injeções.

"Eu perguntei a meu filho depois que ouvi o que os outros pais falaram. Ele disse que eles tomaram duas pílulas brancas depois do almoço e que depois todos dormiram", afirmou um pai ao canal estatal CCTV.

O novo escândalo acontece uma semana depois de outro caso de maus-tratos em uma creche que pertence ao grupo on-line de viagens Ctrip.

Três funcionários da creche, que fica na sede do grupo em Xangai, foram detidos após a divulgação de imagens que mostravam as crianças sendo maltratadas e obrigadas a ingerir mostarda, segundo os pais.

A Polícia Civil investiga um caso de maus tratos em uma creche do município de Restinga, em São Paulo. A professora e uma estagiária são acusadas de colocar crianças desobedientes de três e quatro anos dentro de sacos de lixo. 

Através de câmeras de segurança, a polícia conseguiu confirmar as denúncias. Segundo o G1, a professora negou ter agredido os alunos. Ela foi afastada da função. Já a estagiária, de 17 anos, foi desligada do cargo.

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Nas imagens obtidas pela polícia, a professora e a estagiária aparecem colocando um menino dentro de um saco de lixo preto. Enquanto uma coloca o garoto em pé em cima do saco, outra puxa e tenta fechá-lo. Em outro momento, uma criança parece se debater dentro do saco. A estagiária também aparece com uma raquete e o saco nas mãos.

O caso foi denunciado pela mãe de uma das vítimas, um menino de três anos. Ela procurou o conselho tutelar e registrou um boletim de ocorrência após o filho se recusar a frequentar a creche, conta o G1. Ainda de acordo com o G1, a adolescente não quis gravar entrevista, mas os pais disseram que ela está assustada e que apenas seguia as orientações da professora.

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A auxiliar de professora Geni Oliveira Lopes Martins, de 63 anos, é a 11ª vítima fatal do incêndio provocado pelo segurança de uma creche em Janaúba, no norte de Minas Gerais, no dia 5 de outubro. Ela estava internada no Hospital Municipal João XXIII, em Belo Horizonte, e faleceu na madrugada desta segunda-feira (6). A informação foi confirmada pela Prefeitura de Janaúba.

Além de Geni, a professora Helley Batista, nove crianças que estudavam na escola e o homem que ateou fogo na sala de aula - Damião dos Santos, de 50 anos -, morreram. Outras vítimas permanecem internadas em hospitais de Belo Horizonte e Montes Claros.

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Com uma atuação focando a área da educação com o projeto “Raio X das Escolas”, o vereador do Recife André Régis (PSDB) lamentou um episódio que presenciou, nesta quarta-feira (25), junto com a sua equipe. O parlamentar publicou uma foto na qual as crianças de uma creche, localizada no bairro de Dois Unidos, assistem a um filme por meio do celular do estagiário do estabelecimento por falta de uma televisão. 

“Durante fiscalização da nossa equipe, olha só o que encontramos na creche Tia Emília, no bairro de Dois Unidos. Com a única TV da unidade quebrada há 6 meses, as crianças assistem aos filminhos no celular do estagiário”, contou.

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André Regis disse que esse era “um pequeno detalhe” diante dos inúmeros problemas que a rede municipal de ensino enfrenta. “Infelizmente, a realidade é bem diferente da apresentada nas propagandas da prefeitura”, criticou. 

O projeto “Raio X das Escolas”, de acordo com o parlamentar, visa realizar um trabalho de fiscalização das unidades públicas de ensino da capital pernambucana. Por meio do site www.raioxdasescolas.com.br, qualquer cidadão pode consultar, por exemplo, como está a situação de uma determinada escola. Segundo Régis, a plataforma tem ajudado a melhorar o sistema escolar. “Não estão apenas jogando informações, mas informando a instituição fiscalizadora por excelência, que é o Ministério Público, para que ela tome as providências cabíveis”, explicou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga a ameaça de um novo incêndio em uma creche de Janaúba, na região norte de Minas Gerais. Na quinta-feira (19), Luiz Carlos Mendes Moreira, de 52 anos, foi detido no distrito de Quem Quem, zona rural do município, depois de ter supostamente afirmado a familiares e amigos que queimaria a creche Cantinho Feliz por não ter recebido pagamento por serviços prestados a uma empreiteira contratada pela Prefeitura. Luiz Carlos dizia há pelo menos uma semana que faria "igual aconteceu em Janaúba".

Segundo a Polícia Civil, o homem foi liberado após prestar depoimento, em que negou as ameaças. A corporação não encontrou testemunhas que comprovassem a declaração, que foi denunciada à Polícia Militar pela diretora da creche Cantinho Feliz.

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No dia 5 de outubro, o vigia Damião Soares dos Santos, jogou líquido inflamável e colocou fogo na creche Gente Inocente, em Janaúba, matando nove crianças e uma professora. O vigia também morreu no incidente. A Polícia Civil investiga o caso. As apurações da corporação apontaram para crime premeditado, depois de agentes terem encontrado galões utilizados para guardar gasolina na casa do vigia.

Um homem foi preso após ameaçar atear fogo em uma creche no distrito de Quem Quem, na zona rural de Janaúba, em Minas Gerais, nesta quinta-feira (19). No dia 5 de outubro, um vigia incendiou uma escola infantil e matou 11 pessoas, a maioria crianças, na mesma cidade. Luiz Carlos Mendes Moreira, de 52 anos, teria prestado serviços para uma empreiteira contratada pela prefeitura e os pagamentos estariam atrasados.

Os familiares e pessoas do convívio de Moreira confirmaram que ele estaria há pelo menos uma semana dizendo que atearia fogo na creche Cantinho Feliz, "igual aconteceu em Janaúba", se não recebesse o valor referente ao serviço de pavimento de vias que prestou à prefeitura. Ele não é funcionário público e nem trabalha na creche, informou a assessoria de comunicação da Polícia Militar de Minas Gerais.

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No final desta quinta-feira, a diretora da instituição educacional acionou a PM, que encaminhou ao local uma equipe do 51º Batalhão da PM. O homem foi preso em flagrante pela ameaça.

Vinte e seis alunos da creche Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, incendiada em Janaúba (MG) no dia 5 deste mês, voltaram às aulas nesta quinta-feira (19). Eles foram direcionados ao prédio da Unidade de Atendimento Infantojuvenil do município e terão aulas ali até que a creche seja reconstruída.

Na terça-feira (17) e ontem (18), o local foi apresentado aos funcionários da creche e aos pais dos alunos. Além disso, segundo a prefeitura de Janaúba, todas as famílias têm recebido assistência psicológica e social.

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Na manhã do dia 5 de outubro, o vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, entrou na creche, onde trabalhava, e ateou fogo em crianças e nele mesmo. Foram 11 os mortos - nove crianças, a professora Heley Abreu Batista, de 43 anos, e o autor do ataque, além de 48 pessoas feridas.

A reconstrução da creche Gente Inocente será financiada por um grupo de empresários de Janaúba e Montes Claros e a previsão de retomada das aulas no local é no início de 2018.

O Hospital de Pronto-Socorro João 23, em Belo Horizonte (MG), deu alta hoje, 12, a mais uma criança vítima do incêndio na creche Gente Inocente, ocorrido em Janaúba, norte de Minas, na quinta-feira, 5. Conforme boletim médico divulgado há pouco pela unidade de saúde, que não revela os nomes dos pacientes liberados, a alta de hoje é de uma menina de cinco anos.

Permanecem internadas no mesmo hospital seis vítimas do incêndio, que foi provocado pelo vigia da creche, Damião Soares dos Santos. Segundo o boletim médico, das seis vítimas que seguem no hospital quatro são crianças. Duas têm quadro grave e duas, estável. Os outros dois pacientes são mulheres em estado grave.

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Em Montes Claros, também no norte do Estado, continuam internadas oito vítimas da tragédia: seis crianças e dois adultos. Com a alta de hoje em Belo Horizonte, sobe para cinco o número de feridos na tragédia que puderam voltar para casa. Das liberações, quatro ocorreram em Belo Horizonte e uma em Montes Claros.

Conforme informações divulgadas nesta quarta-feira, 11, pelo Hospital Odilon Behrens, na capital, instituição de saúde que também recebeu vítimas do incêndio, existe previsão de liberação de uma criança para os próximos dias.

Segundo informações de funcionários da creche e de acordo com as investigações da Polícia Civil, o vigia chegou à creche pela manhã, jogou líquido inflamável nas crianças, em si próprio e ateou fogo. Onze pessoas morreram no incêndio: nove crianças, uma professora e o autor do crime.

Cerca de 200 pessoas compareceram na manhã desta quarta-feira, 11, à missa de sétimo dia em homenagem às vítimas do incêndio na creche Gente Inocente, em Janaúba, cidade do norte de Minas Gerais. A cerimônia foi realizada em frente ao Hospital Regional da cidade, unidade que prestou o primeiro atendimento às vítimas da tragédia que deixou 11 mortos até o momento - sendo nove crianças, de 4 e 5 anos, além da professora Heley de Abreu, de 43, que lutou com o agressor, e do vigia Damião Soares dos Santos, de 50, autor do crime.

A missa durou cerca de uma hora e meia e foi celebrada pelo padre Carlos Alves dos Anjos em clima de forte comoção. Estiveram presentes o diretor do hospital, médicos, enfermeiros, moradores da cidade e parentes das vítimas. No fim da celebração, funcionárias, bastante emocionadas, trouxeram bexigas brancas para o púlpito improvisado. O padre segurou os balões e os soltou, um de cada vez, dizendo o nome das crianças e da professora, sob aplausos da multidão.

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"Quando meu filho estava internado em Montes Claros eu queria acariciar o seu rosto, seu corpo, mas ele estava num estado que isso não era possível", afirmou Valdirene Santos, mãe do menino Matheus Felipe Rocha dos Santos, que teve a morte confirmada na madrugada de segunda-feira, 9, no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.

A fala arrancou lágrimas dos presentes. "Só pude tê-lo em minhas mãos, tocar seu rosto e beijá-lo quando ele já não estava entre nós, mas isso me deu algum conforto."

Ajuda

Vestido com roupa azul, de paciente, o embalador Elton Batista de Oliveira, de 47 anos, recebeu permissão para assistir à missa mesmo ainda estando com acesso de soro na veia. Ele foi uma das pessoas que ajudou no resgate às vítimas do incêndio na creche.

Na quinta-feira, Oliveira vinha de bicicleta do bairro de Santa Terezinha quando ouviu gritos de socorro. Era uma funcionária da creche pedindo ajuda.

Ao avistar a fumaça, Oliveira correu para ajudar no resgate de crianças e professoras, a maioria queimada ou intoxicada pelo incêndio provocado pelo vigia na unidade de ensino, por volta das 9h30. Ele diz ter carregado de quatro a cinco crianças por vez. Pedreiros que trabalhavam em uma obra na rua da creche também auxiliaram no socorro, conta Oliveira.

"Teve uns que a gente jogava pelo janela, pelo muro. Os bichinhos pulavam no meu pescoço querendo sair de lá. Tinha um colchão no meio do caminho. Depois fiquei sabendo que quatro criancinhas estavam lá embaixo, mortas", afirmou.

Segundo Oliveira, foi ele quem tirou o agressor de lá. "Eu o arrastei e o tirei de dentro da creche, não sabia que era ele que tinha feito tudo isso."

Oliveira precisou ser internado por ter inalado fumaça durante o resgate das vítimas. Pai de duas moças, uma de 18 e uma de 16, disse que só parou de entrar e sair da creche, tentando tirar as crianças, quando já não tinha forças e caiu no chão, exausto, e intoxicado pelo derretimento do teto de PVC.

Na missa, ficou afastado em um canto, sozinho, observando de longe a celebração. Começou a chorar quando o padre soltou os balões brancos representando cada uma das crianças e a professora Heley. Ele não tem previsão de receber alta.

"Em nenhum momento tive dúvidas de entrar lá e tentar salvar as crianças. Fiz o que todo pai faria no lugar", diz.

Hoje, Oliveira se ressente de ter machucado algumas crianças na hora, por causa da rapidez com que as atirava para fora da escola, e lamenta não ter salvado o menino Luiz David Ferreira, de 4 anos, uma das vítimas. "Eu o tirei de lá, carreguei nos meus braços mas, infelizmente, não resistiu."

Teve alta nesta terça-feira, 10, em Belo Horizonte uma das crianças vítimas do incêndio na creche em Janaúba, região norte de Minas Gerais. A informação consta em boletim médico divulgado pelo Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde a vítima estava internada. O hospital não revela o nome dos pacientes. A criança é a primeira das vítimas do incêndio transferidas para a capital a ter alta.

Ainda segundo o boletim, outras duas crianças deixaram o centro de terapia intensiva (CTI) nessa segunda-feira, 9. O hospital recebeu os casos mais graves de vítimas do incêndio, provocado pelo vigia da creche, Damião Soares dos Santos na quinta-feira, 5. Nove crianças, uma professora e o autor do crime morreram no incêndio.

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No João XXIII também seguem em estado grave dois adultos e duas crianças. Outra criança está em estado estável. Outras duas crianças internadas no Hospital João Paulo II, na capital, também têm quadro estável.

Crime

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, duas vítimas da tragédia estão internadas em Janaúba e outras nove em hospitais de Montes Claros, cidade próxima. Segundo relato de funcionários, o vigia chegou pela manhã à creche, jogou líquido inflamável nas crianças, em si mesmo e, em seguida ateou fogo.

Investigações da Polícia Civil apontaram que o crime foi premeditado. Um dos indícios é que galões para guardar combustível foram encontrados na casa do vigia.

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