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No fim da manhã desta terça-feira (4), um atentado a uma pré-escola da cidade de Saudades, em Santa Catarina, deixou quatro pessoas mortas, sendo três crianças e uma professora. De acordo com declaração do delegado Jerônimo Marçal Ferreira, o autor do crime, que tem 18 anos, teria invadido a creche por volta das 10h, portando um facão.

"A única coisa que a gente não tem é exatamente o motivo que o levou a fazer isso. A gente vai tentar descobrir. Nossa maior preocupação é confirmar que foi um fato isolado. Porque é provável que seja, mas a gente precisa descartar a possibilidade que tenha mais alguém pensando em fazer uma coisa dessa", disse o delegado Jerônimo Marçal Ferreira, em entrevista à Globo.

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O acusado foi preso ainda no local do crime, quando tentava desferir golpes em si mesmo, e encaminhado para atendimento médico no Hospital Beneficente de Pinhalzinho, cidade vizinha. Em entrevista ao G1, a secretária de Educação de Saudades, Gisela Hermann, que esteve no local do crime após o ataque, descreveu o ambiente como uma “cena de terror”, e disse estar “em choque”. A creche Aquarela atende crianças de seis meses a dois anos de idade, conforme informou a secretária.

No Twitter, a hashtag #forçasaudades está sendo usada para repercutir o caso. A Chapecoense, por exemplo, compartilhou uma mensagem à cidade. "Estamos extremamente consternados com a notícia da tragédia que acaba de acontecer no município de Saudades. Faltam palavras para mensurar a dor que estamos sentindo diante de tamanha atrocidade", postou o clube.

A deputada federal Carla Zambelli também se manifestou. "Absolutamente chocada com a barbárie hedionda que acaba de ocorrer no município de Saudades no Oeste de Santa Catarina. Minha solidariedade às vítimas e seus familiares. O Brasil está de luto", escreveu no Twitter.

Também por meio das redes sociais, o Cortinhians prestou solidariedade às famílias e amigos das vítimas. "O Corinthians se solidariza com o município de Saudades, em Santa Catarina, ante o horror da manhã desta terça-feira. O clube se une às famílias das vítimas na dor desse episódio incompreensível", escreveu.

Moradores do Córrego do Deodato, no bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife, lutam há 13 anos pela construção de uma creche para atender a primeira infância na comunidade. Uma casa, desapropriada pela Prefeitura do Recife em 2010, está abandonada, servindo como ponto de lixo, garagem e propiciando o consumo de drogas. 

A luta pela creche começou em 2008, no último mandato de João Paulo (PT) na Prefeitura do Recife, quando os moradores votaram para que fossem construídas uma escola e uma creche por meio do Orçamento Participativo. Depois de aprovadas as construções, a Escola Alda Romeu recebeu prioridade e foi inaugurada em 2010, no primeiro mandato de João da Costa (PT).

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No entanto, mesmo com a casa - onde a creche deveria ser construída - desapropriada, o projeto não saiu do papel e atualmente o espaço, que fica ao lado da escola, segue sendo degradado pelo tempo e pelas pessoas. Fiação, janelas e tudo o que poderia ter sido levado e vendido não existem mais no local.

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Em 2019, quando o Prefeito Geraldo Júlio (PSB) visitou a comunidade do Alto Santa Terezinha, que fica próxima ao Córrego do Deodato, para inaugurar a Upinha do Alto do Pascoal, integrantes do Coletivo Fala Alto - que estão na luta pela construção da creche - entregaram uma carta ao chefe do Executivo municipal, que se comprometeu em analisar a situação. Nada foi feito.

Na época, o LeiaJá perguntou ao prefeito sobre essa dificuldade enfrentada pelos moradores, mas Geraldo se limitou em responder que a creche Zacarias do Rego Maciel, no Alto Santa Terezinha, estava suprindo as necessidades de vagas para as crianças de até 3 anos. O então prefeito do Recife ainda reforçou: "é natural o pedido por creches, já que no Brasil inteiro existe uma carência muito grande de creches".

Segundo informado pela estudante de Direito e integrante do Coletivo Fala Alto, Carolina Barros, 24 anos, ao menos 600 crianças da comunidade estão sem creche. A falta da creche no Córrego do Deodato ocorre em contraposição à Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional, que no artigo 29 estabelece a necessidade da educação infantil, na primeira etapa da educação básica, que tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança, até os cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

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Prefeitura se posicionou

Em resposta ao LeiaJá, a Secretaria de Educação do Recife informou que a prefeitura tem como prioridade a ampliação das vagas nas creches e atualmente 12 unidades de ensino estão em processo de construção e ampliação. 

Destas, cinco são creches, sendo duas em construção e três em ampliação, nos bairros Santo Amaro, Coelhos, Coque e Jordão Alto.

Com relação ao Córrego do Deodato, a Secretaria de Educação informa que está "realizando uma avaliação estrutural do prédio para verificar a possibilidade de recuperação e com previsão de conclusão no final do mês de março. A pasta pontua também que está no seu planejamento a implantação de uma nova creche, que irá contemplar a comunidade do bairro de Água Fria e região".

Foi preso, no último sábado (24), um homem idoso de 74 anos, pela prática de estupro de vulnerável contra uma menina de oito anos de idade, na época dos fatos. O acusado e sua esposa eram proprietários de uma creche, no bairro Mathias Velho em Canoas, Rio Grande do Sul, onde cuidavam de algumas crianças.

Na época, o conselho tutelar recebeu uma denúncia de que uma menina de oito anos estaria sendo abusada pelo “Tio da creche”. Procurada pela conselheira, a vítima relatou que o “Tio da creche” a abraçava com muita força e enfiava a mão dentro da sua calcinha, mexendo com os dedos em suas partes íntimas.

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A criança disse ainda que quando o “Tio da creche” se irritava com ela, dizia que não iria mais brincar e mandaria todos para o inferno.

Durante o processo judicial, o indivíduo fugiu para a cidade de Nova Santa Rita, onde passou a se esconder, residindo em afastada área rural, junto com a família. Diligências foram efetuadas a fim de encontrá-lo, contudo, sem êxito.

Após investigações da Polícia Civil, os policiais encontraram o foragido na área rural da cidade de Gravataí, em local de difícil acesso, e cumpriram o mandado da prisão condenatória.

Com informações da PC-RS

O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, disse nesta sábado (24), em São Paulo, que as aulas nas escolas estaduais paulistas devem ser retomadas presencialmente a partir de julho -  e de forma gradual e escalonada A ideia consta do Plano SP, de reinício das atividades no estado. Elas serão detalhadas no dia 8 de maio.

As aulas na rede estadual paulista estão suspensas desde 23 de março como medida de controle à propagação do coronavírus.

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Segundo o secretário, o cronograma de aulas das redes estadual e municipal será regionalizado e só vai entrar em vigor após autorização do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, que prevê a atuação do estado com base nos dados disponíveis sobre o total de casos e de óbitos e sua disseminação. 

Por isso, a data de retorno das aulas deve variar dependendo da região do estado onde esteja o aluno – dependendo também da situação da pandemia no local onde ele vive.

A ideia também é que as aulas sejam retomadas com redução do número de alunos por turma. “Estamos trabalhando a volta em forma de rodízio (no ensino fundamental, médio e superior)”, disse o secretário. 

“Não retornaremos com todos os estudantes no mesmo dia. Uma parte irá em um dia; outra parte, em outro”, acrescentou.

Para alunos de creches e unidades de educação infantil, o retorno pode ser antecipado. As atividades na educação infantil só serão retomadas uma vez que as regiões estejam autorizadas pela Secretaria Estadual da Saúde. 

“A educação infantil, que tem atendimento de creche, será priorizada pensando especialmente nas mães que trabalham fora e nas demais configurações de famílias que necessitam de cuidados integrais para os filhos, para que retornem ao trabalho”, explicou o secretário.

Segundo ele, a ideia é que, na primeira semana de retomada, os alunos sejam avaliados sobre os prejuízos de aprendizagem durante a quarentena e suspensão das aulas. As primeiras semanas serão utilizadas também para que os professores planejem estratégias de reforço e recuperação.

São Paulo antecipou o período de férias e o recesso escolar. As aulas a distância que contarão como dias letivos recomeçam no dia 27 de abril, por meio do Centro de Mídias da Educação de São Paulo (CMSP).

A plataforma vai permitir que estudantes da rede estadual tenham acesso a aulas ao vivo, videoaulas e outros conteúdos pedagógicos durante o período de quarentena. Ele conta com dois aplicativos, disponíveis em sistemas Android e IOS, e voltados para o ensino fundamental e a educação infantil. As aulas também tem transmissão da TV Cultura, por meio do canal digital 2.2 – TV Univesp e do canal 2.3 – TV Educação.

Os professores da Rede Municipal de Educação do Recife decidiram pela deflagração de uma greve por tempo indeterminado após a realização de uma assembleia do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere). A categoria exige da Prefeitura do Recife o pagamento do Piso Salarial do Magistério (que implica em um aumento de 12,84%), estabelecido por lei, com retroativo a janeiro tanto para quem tem salários abaixo do valor do piso, quanto o reajuste para os demais. 

De acordo com Claudia Ribeiro, coordenadora geral do Simpere, na última segunda-feira (9) a prefeitura apresentou uma proposta de parcelamento do percentual em três vezes a partir do mês de outubro (duas parcelas de 4,5% em outubro e novembro e uma de 3,80% em dezembro), sem retroativo. A proposta foi recusada, levando à greve da categoria. “A Prefeitura do Recife gastou R$ 1 bilhão com serviços de terceirização em 2019. É difícil acreditar que não têm dinheiro para pagar nosso piso com retroativo a janeiro”, afirmou a coordenadora do Simpere.

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Crédito: Simpere

Outras demandas

Além da campanha salarial, ainda há outras pautas de reivindicação dos professores municipais do Recife. Segundo Claudia, atualmente há um déficit de 1000 professores na rede municipal, enquanto a prefeitura só pretende realizar um certame com 100 vagas. O quantitativo, de acordo com ela, não chega nem perto de suprir as necessidades educacionais da cidade. 

A falta de creches, segundo a coordenadora do sindicato, é outro problema que afeta o sistema de educação do Recife. “Há menos de 80 creches em toda a cidade do Recife”, afirmou Claudia. Na opinião dela, a realização das matrículas exclusivamente pela internet também é um problema, pois afasta a comunidade das creches ao não permitir a matrícula de forma direta e carece de mais transparência quanto ao número de vagas disponíveis e sua localização. 

A estrutura das escolas, segundo Claudia, também é um problema que gera grande desconforto e cria um ambiente insalubre para professores, alunos e funcionários devido ao calor. “Nós chamamos as salas de sauna de aula” afirmou a sindicalista, que criticou o que classifica como uma propaganda enganosa promovida pelo marketing da prefeitura sobre a estrutura das escolas municipais. “A prefeitura gastou R$ 25 milhões em publicidade sobre escolas em 2019 e R$ 3 milhões até março para mostrar escolas que não correspondem à realidade”, disse ela. 

Ameaça ao direito de organização e greve

Outra queixa feita pela categoria dos professores é uma tentativa da Prefeitura do Recife de tentar coibir a realização de assembleias profissionais, direito garantido por lei e em convenções. “É uma postura muito parecida com a de Bolsonaro. Eles estão exigindo reposição das horas gastas em assembleia, mas é a administração pública quem tem que realizar a reposição das aulas para os alunos”, explicou a Claudia. 

O LeiaJá procurou a Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife para averiguar a denúncia dos professores e aguarda resposta oficial para atualizar esta matéria. 

Próximos passos

Cláudia Ribeiro afirmou que na próxima quarta-feira (11) a categoria dos professores realizará ações de conscientização sobre a greve nas escolas e comunidades do Recife, junto à população. Na quinta-feira (12), está prevista uma assembleia na Prefeitura da Cidade do Recife.

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Quatro crianças de um jardim de infância em Heinsberg, na Alemanha, foram atingidas pelo novo coronavírus, anunciou neste sábado uma porta-voz desta cidade no oeste do país.

O estado das crianças, cujas idades não foram especificadas, não inspira preocupação no momento. Eles têm "sintomas de resfriado", segundo a porta-voz de Heinsberg.

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As crianças frequentaram o centro infantil onde trabalha uma mulher contaminada pelo marido, o primeiro caso detectado nessa região densamente povoada da Alemanha.

Esta cidade da Renânia do Norte-Vestfália, com cerca de 60 casos detectados nos últimos dias, tornou-se em pouco tempo o foco principal do novo coronavírus no país.

Milhares de pessoas desta cidade devem permanecer em suas casas, enquanto as escolas estão fechadas até segunda-feira, assim como as administrações.

A medida foi adotada depois que o primeiro casal afetado participou do último final de semana no carnaval.

Uma menina, de dois anos, foi entregue por engano a uma desconhecida pela creche municipal Armilinda Locatelli de Macedo, em São José dos Campos, no Interior de São Paulo. De acordo com a mãe da criança, a babá que levou sua filha não percebeu o erro e ficou com a criança por cerca de 1h15, nessa quarta-feira (19).

Ao ir buscar a filha, Rosângela Oliveira foi informada que ela já havia sido levada. "Somente eu e minha mãe temos autorização para buscar minha filha, mas quando cheguei lá, me disseram que alguém já tinha levado ela. Eu entrei em desespero, comecei a procurar ela em todos os lugares e só então eles perceberam que tinham cometido um erro e entregue a minha filha para uma desconhecida", relatou ao G1.

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Após tomar conhecimento da confusão, a creche ligou para a babá, que demorou cerca de 40 minutos para devolver a menina. "Eu fiquei sem saber o que fazer e só chorava. Fiquei tão atordoada que não consegui nem pensar em chamar a polícia. Enquanto aguardava minha filha ser devolvida, outras mães viram meu desespero, mas quando ia contar o que aconteceu, a diretora tentava minimizar o ocorrido, falando que ela já estava chegando", completou.

Rosângela registrou um boletim de ocorrência e levou a filha ao pediatra. “Eles entregaram minha filha para uma completa desconhecida, ela foi negligenciada e isso não tem justificativa. Eu preciso de uma reposta real, que as pessoas sejam responsabilizadas e punidas, algo tem que ser feito”, afirmou. Ela pretende processar a instituição e vai transferir as duas filhas.

Ao entregar a aluna, a babá alegou que foi a primeira vez que foi buscar uma criança no local e acabou não notando o engano. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) comunicou que o caso será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São José dos Campos.

O número de matrículas na creche e na pré-escola cresceu este ano na comparação com 2018, segundo dados do Censo Escolar divulgados hoje (30) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O levantamento, que foi publicado no Diário Oficial da União, traz os dados referentes ao número de alunos matriculados em escolas públicas, abrangendo todas as etapas de ensino (da creche ao ensino médio). A divulgação das informações completas do Censo Escolar está prevista para o final de janeiro.

O censo mostra um aumento de 4,24% no número de matrículas em creches (crianças de 0 a 3 anos), que passou de 2.333.277, em 2018, para 2.433.216, em 2019. Ao todo, foram abertas 98.939 vagas nesta etapa de ensino. Na pré-escola, houve aumento de 0,75% no número de matrículas na comparação entre 2018 e 2019. Foram abertas 29.636 vagas, passando de 3.915.699 para 3.945.335. A quase totalidade das matrículas no ensino infantil se concnetra em instituições municipais. 

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Fundamental e médio

Em relação aos ensinos fundamental e médio, o Censo Escolar aponta uma queda no número de matrículas em escolas públicas, fenômeno que vem se repetindo nos últimos anos. Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, foram matriculados 6.192.819 alunos no ensino médio em 2019, contra 6.462.124 no ano anterior, uma redução de 4,34%. 

Apesar da redução, houve melhora nas escolas de tempo integral, que passou de 9,2% para 10,6% do total de matrículas na última etapa do ensino básico em instituições públicas. No ensino integral, os estudantes podem, com mais tempo na escola, ter acesso a atividades culturais, esportivas, além de conteúdos de comunicação, saúde, entre outros.

No ensino fundamental, que vai do 1º ao 9º ano, o número de alunos matriculados em 2019 caiu 1,62% em relação a 2018, passando de 21.760.831 de alunos para 21.413.391. Desse total, quase 11% foram para o ensino integral.

Ampliar a educação em tempo integral nas escolas é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), lei que estabelece parâmetros para melhorar a qualidade da educação brasileira. Uma das metas do PNE é oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica até 2024.

EJA

O Censo Escolar também trouxe dados sobre o número de alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), modalidade presencial, que também diminuiu, passando de 2.878.165 de alunos em 2018 para 2.625.462 em 2019, uma redução de 9,6%.

Um incêndio em uma creche na cidade de Erie, na Pensilvânia, no domingo (11) deixou cinco crianças mortas, segundo as autoridades locais. As idades das vítimas variam entre 8 meses e 7 anos, detalhou o chefe do Departamento dos Bombeiros, Guy Santone. O proprietário do local foi hospitalizado.

As vítimas passavam a noite na fazenda que foi transformada em um centro de cuidado infantil, disse o inspetor-chefe dos bombeiros de Erie, John Widomski, ao jornal Erie Times-News.

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O incêndio foi reportado por volta da 1h15 da manhã de domingo. As chamas saíam por todas as janelas do primeiro andar do local quando os bombeiros chegaram, relatou Widomski.

Valerie Lockett-Slupski contou ao jornal que ela é avó de quatro crianças e que elas estavam na creche pois seus pais trabalham à noite. Ela ressaltou que a família utilizava os serviços do lugar durante quase um ano.

"Todos estamos tentando averiguar como isso aconteceu", disse Valerie. As autoridades estão investigando as causas do incêndio.

Segundo a Câmara Regional de Erie e a Growth Partnership, uma câmara de comércio local, o Centro de Cuidado Familiar Harris é um "serviço de cuidado infantil que opera 24 horas e 7 dias por semana, incluindo feriados".

O Escritório de Desenvolvimento Infantil e Aprendizagem Precoce do Departamento Estatal de Serviços Humanos destacou que o lugar passou a cumprir os requisitos necessários depois que foi realizada uma inspeção no dia 28 de dezembro de 2018.

Mas durante uma revisão em 3 de janeiro de 2019 foi notada a presença de "cinzas e pontas de cigarro" em "um espaço de cuidado infantil, área de jogos e de preparação de alimentos".

O centro respondeu à nota dizendo que o local seria limpo, com a garantia que ele permaneceria assim. O departamento, então, qualificou o problema como resolvido.

Outra nota emitida na mesma data destacou que seria necessário "colocar tampas de proteção nas tomadas que estejam ao alcance de crianças menores de cinco anos", ao que o centro respondeu: "As tomadas estão fechadas. Garantirei que permaneçam assim quando não estiverem em uso". O problema passou a constar como resolvido.

A Prefeitura de Votuporanga, no interior de São Paulo, decidiu afastar cinco funcionárias do Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Valter Peresi, após análise de documentos. A escola infantil está sendo investigada por suspeita de dopar crianças. Ainda não há informações, no entanto, de que as servidoras tenham envolvimento no episódio. Os afastamentos são preventivos e vão ocorrer até o término do processo.

O município abriu sindicância em 3 de maio, após exames feitos em bebê de 11 meses detectarem o medicamento Clonazepam no sangue e na urina da criança.

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Segundo publicação no Diário Oficial, após oitiva das testemunhas e verificação dos documentos juntados pelas mesmas, ficam afastadas de suas funções, de 13 de junho de 2019 e até fim da conclusão dos trabalhos, em razão das provas colhidas e da gravidade dos fatos apurados.

Com seis meses, Hector (nome fictício) começou a frequentar o Cemei Valter Peresi. Menos de um mês depois, foi entregue desacordado nos braços do pai. "Dos 6 aos 11 meses, foi um pesadelo. Meu filho passava mal. Ele ficava com a boca torta, olhar longe, vomitava muito e até desmaiava. Fazia exames e não dava nada", conta a mãe, a educadora infantil Keli Antoniolo, de 35 anos.

O episódio mais grave ocorreu em 5 de outubro de 2018. A criança chegou bem ao Cemei, brincou e se alimentou normalmente. No meio da tarde, as educadoras perceberam que o corpo da criança estava mole. Depois, o bebê vomitou e ficou desacordado. Com dificuldade em descobrir qual era a doença, os médicos diagnosticaram virose. Depois de três dias, Hector teve alta e retornou para a escola.

Em 18 de outubro do ano passado, a criança apresentou os mesmos sintomas. "Desconfiei que estavam dopando meu filho", diz Keli. Ela fez boletim de ocorrência. O resultado saiu seis meses depois, detectando o medicamento Clonazepam no sangue e na urina da criança. O material biológico do menino foi coletado logo após a denúncia, mas há demora na conclusão do laudo por causa da necessidade de passar por mais de um órgão de análise antes de chegar a um resultado final.

"Meu bebê estava sendo dopado na creche. Meu sentimento é de revolta e de angústia. De impotência, por não descobrir antes", disse a mãe. Em 22 de outubro, ela conseguiu transferir o filho para outra escola. "Desde que o meu bebê começou a passar mal, comecei a fazer tratamento para ter apoio psicológico."

Outros casos

Além de Keli, outras oito mães suspeitam que seus filhos tenham sido dopados no Cemei. Todos, agora já estão matriculados em outras creches, apresentaram os mesmos sintomas. Esses relatos existem desde 2017.

Carlos (nome fictício), de 2 anos, é filho da funcionária pública Fernanda Oliveira, de 33 anos. Em 26 de abril de 2017, quando tinha apenas seis meses, o menino passou mal no Cemei. "Fazia 15 dias que estava indo ao berçário. Eu o peguei desacordado. Disseram que chorou muito e dormiu. Aí ficou dois dias na UTI. Fizeram ressonância e exames, mas não detectaram nada", lembrou Fernanda. A criança foi mais um dia à creche e voltou a apresentar os sintomas. Depois disso, Fernanda optou por pagar uma babá para cuidar do filho. "Podiam ter matado meu filho".

Prefeitura

Em 3 de maio deste ano, a prefeitura de Votuporanga abriu sindicância investigatória. Segundo a portaria no Diário Oficial do Município, a apuração foi necessária por causa da "gravidade das denúncias".

Ainda de acordo com a pasta, todos os profissionais que atuam na educação sabem que nenhum medicamento deve ser administrado nas escolas, com exceção das crianças com receita médica. Além disso, os pais ou responsáveis devem enviar a medicação junto com a receita, informando horário e dosagem.

Em 13 de junho, portaria publicada no Diário Oficial do Município divulgou o afastamento de cinco servidoras. Veja aqui.

Riscos

De acordo com a pediatra Maria Cecília Hyppolito, o medicamento Clonazepam - que tem entre os nomes comerciais o Rivotril - só pode ser utilizado com prescrição médica azul, em casos de alterações neurológicas e síndrome do pânico, por exemplo. "É preciso descobrir quem deu o medicamento à criança e quem prescreveu a droga, que pode provocar até dependência química", explica. A depender da dosagem, o uso pode causar sonolência, irritabilidade e, mais grave, distúrbios neurológicos.

Segundo o neurocirurgião Alexandre Meluzzi, a droga tem efeito hipnótico e apaga a memória. "Hoje é usada em pacientes com ansiedade e em casos de síndrome de West, crianças que têm um quadro de epilepsia muito grave. O medicamento tem ações sedativas, anticonvulsivantes e tranquilizantes. Dar esse medicamento sem prescrição médica é crime". Para as crianças em que há suspeita do uso do remédio, acrescenta, é necessária a avaliação de um especialista. "É preciso verificar se não ficaram sequelas."

O que os pais devem observar quando a criança começa a ir para o berçário?

Observe se a criança chega feliz à escola. Ela pode chorar, mas somente por alguns minutos.

Fique atento às mudanças comportamentais: sonolência, irritabilidade e ânimo.

Qualquer alteração precisa ser verificada, por mais simples que seja.

Ninguém melhor que a mãe para conhecer a criança.

O Centro de Assistência Social Sandra Moraes, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), está fazendo uma campanha de arrecadação após ficar inundada com a chuva da quinta-feira (13). Houve perda de móveis, eletrodomésticos e alimentos.

A instituição é uma creche classificada como Organização da Sociedade Civil (OSC), sem fins lucrativos. Materiais didáticos para as crianças também foram destruídos pela água. 

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Segundo a coordenação, os itens mais importantes no momento são arroz, feijão, açúcar, sal, fubá e produtos de limpeza. O ponto de arrecadação fica no Centro Cultural João Batista, localizado na Rua Treze de Maio, 15, no Carmo, Sítio Histórico de Olinda. O telefone de contato é o (81) 988742926.

Com seis meses, Hector (nome fictício) começou a frequentar o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Valter Peresi, em Votuporanga, cidade do interior de São Paulo. Menos de um mês depois, foi entregue desacordado nos braços do pai. "Dos 6 aos 11 meses, foi um pesadelo. Meu filho passava mal. Ele ficava com a boca torta, olhar longe, vomitava muito e até desmaiava. Fazia exames e não dava nada", conta a mãe, a educadora infantil Keli Antoniolo, de 35 anos.

O episódio mais grave ocorreu em 5 de outubro de 2018. A criança chegou bem ao Cemei, brincou e se alimentou normalmente. No meio da tarde, as educadoras perceberam que o corpo da criança estava mole. Depois, o bebê vomitou e ficou desacordado. Com dificuldade em descobrir qual era a doença, os médicos diagnosticaram virose. Depois de três dias, Hector teve alta e retornou para a escola.

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Em 18 de outubro, apresentou os mesmos sintomas. "Desconfiei que estavam dopando meu filho", diz Keli. Ela fez boletim de ocorrência. O resultado saiu seis meses depois, detectando o medicamento Clonazepam no sangue e na urina da criança.

O material biológico do menino foi coletado logo após a denúncia, mas há demora na conclusão do laudo por causa da necessidade de passar por mais de um órgão de análise antes de chegar a um resultado final. A prefeitura de Votuporanga abriu sindicância no dia 3 de maio deste ano para apurar o caso. Reforçou ainda que os educadores são orientados a dar às crianças só remédios enviados pelos pais, com receita médica.

"Meu bebê estava sendo dopado na creche. Meu sentimento é de revolta e de angústia. De impotência, por não descobrir antes", disse a mãe. Em 22 de outubro, ela conseguiu transferir o filho para outra escola. "Desde que o meu bebê começou a passar mal, comecei a fazer tratamento para ter apoio psicológico", contou.

Outros casos

Além da Keli, oito mães suspeitam que seus filhos tenham sido dopados no Cemei. Todos, que agora já estão matriculados em outras creches, apresentaram os mesmos sintomas. Não fizeram exame toxicológico, mas têm prontuário médico com quadro clínico semelhante.

"Após a divulgação do laudo do filho da Keli, outras mães me procuraram. Esses relatos existem desde 2017. A Secretaria da Educação deveria ter comunicado às autoridades competentes imediatamente", disse o advogado das mulheres, Hery Kattwinkel.

Carlos (nome fictício), de 2 anos, é filho da funcionária pública Fernanda Oliveira, de 33 anos. Em 26 de abril de 2017, quando tinha apenas seis meses, o menino passou mal no Cemei. "Fazia 15 dias que estava indo ao berçário. Eu o peguei desacordado. Disseram que chorou muito e dormiu. Aí ficou dois dias na UTI. Fizeram ressonância e exames, mas não detectaram nada", lembrou Fernanda.

A criança foi mais um dia à creche e voltou a apresentar os sintomas. Depois disso, Fernanda optou por pagar uma babá para cuidar do filho. "Podiam ter matado meu filho".

Sindicância

Em nota, a prefeitura de Votuporanga informa que abriu sindicância investigatória. Segundo a portaria no Diário Oficial do Município, a apuração é necessária por causa da "gravidade das denúncias". A comissão do município vai acompanhar também o inquérito policial. No fim de 2018, segundo a prefeitura, a secretaria relatou o caso à procuradoria do município após ser procurada pelos pais da criança.

"No entanto, na época não havia exames médicos ou qualquer outro material com embasamento legal que determinasse providências administrativas", afirmou a prefeitura. Ainda segundo a pasta, todos os profissionais que atuam na educação sabem que nenhum medicamento deve ser administrado nas escolas, com exceção das crianças com receita médica. Além disso, os pais ou responsáveis devem enviar a medicação junto com a receita, informando horário e dosagem.

Riscos

De acordo com a pediatra Maria Cecília Hyppolito, o medicamento Clonazepam - que tem entre os nomes comerciais o Rivotril - só pode ser utilizado com prescrição médica azul, em casos de alterações neurológicas e síndrome do pânico, por exemplo. "É preciso descobrir quem deu o medicamento à criança e quem prescreveu a droga, que pode provocar até dependência química", explica. A depender da dosagem, o uso pode causar sonolência, irritabilidade e, mais grave, distúrbios neurológicos.

Segundo o neurologista Alexandre Meluzzi, a droga tem efeito hipnótico e apaga a memória. "Hoje é usada em pacientes com ansiedade e em casos de síndrome de West, crianças que têm um quadro de epilepsia muito grave. O medicamento tem ações sedativas, anticonvulsivantes e tranquilizantes. Dar esse medicamento sem prescrição médica é crime", enfatiza.

Para as crianças em que há suspeita do uso do remédio, acrescenta, é necessária a avaliação de um especialista. "É preciso verificar se não ficaram sequelas."

Cuidados

Os pais devem observar o comportamento da criança quando ela começa a ir para o berçário ou creche. É importante verificar se a criança chega feliz à escola. Ela pode até chorar, mas somente por alguns minutos.

É necessário estar atento a mudanças comportamentais: sonolência, irritabilidade e o ânimo da criança. Qualquer alteração precisa ser verificada, por mais simples que seja. Ninguém melhor que a mãe para conhecer a criança.

A creche municipal Abdala Mehde Rezek, localizada no município de Barretos, em São Paulo, foi alvo de críticas após pais de crianças compartilharem vídeos nas redes sociais mostrando banheiro unissex para os alunos. 

Utilizado por crianças de 0 a 5 anos, o banheiro possuía duas entradas que davam no mesmo canto. Os vídeos causaram polêmica na internet por ter sido associado a uma prática de “ideologia de gênero”.   

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“Olha como é aqui dentro. Tem as pias, chuveiros, as privadinhas deles. Aí, para minha surpresa, banheiro masculino. Eu estou aqui no mesmo banheiro. Entro pelo feminino e saio pelo masculino” diz a mulher que filmou o banheiro. 

A Secretária de Educação Valéria Mauro Rego disse ao portal de notícias G1 que o estilo do banheiro foi adotado na direção anterior e que, até o vídeo ser compartilhado nas redes sociais, não tinha conhecimentos de reclamações.  

“A obra sempre foi dessa forma porque nunca ninguém viu nenhuma maldade nisso. Elas [crianças] sempre eram acompanhadas por seus educadores ou seus professores”, reafirmou Valéria Mauro Rego. 

Após a repercussão negativa, a prefeitura já iniciou uma obra emergencial para separar o banheiro de meninos e meninas.  

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Uma coordenadora de uma creche em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte-MG, foi chamada de 'vadia' em uma faixa colocada nas proximidades do seu local de trabalho. Colegas de trabalho saíram em defesa da mulher compartilhando postagens de apoio.

Dizia a mensagem na faixa: "Cuidado mães que deixam seus maridos buscarem seus filhos na creche, pois [nome da funcionária] está se oferecendo para meu marido, já fiz a denúncia na secretaria de educação, se não resolver vou quebrar a cara dela toda. Viu, vadia?". A faixa foi retirada no mesmo dia, segundo o jornal Extra.

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A mensagem viralizou nas redes sociais. Não houve outras denúncias de assédio a pais de crianças. Colegas da funcionária saíram em sua defesa na internet.

"Eu trabalho na creche José Alves Pinto, conheço muito bem a nossa coordenadora. Ela é uma pessoa de boa índole e nós funcionárias estamos arrasadas por essa mentira e difamação que está circulando nas redes sociais, ela está sendo vítima de um ato cruel é de uma maldade sem tamanho e infelizmente a pessoa que fez isso não teve nem coragem de mostrar a cara. Nós funcionárias afirmamos que é mentira para ferir uma pessoa muito querida e respeitada pelo grupo de funcionários e pais de alunos. É triste saber que nós mulheres estamos perdendo o respeito sendo colocadas em situações como essa! Deixo aqui minha indignação com esse ato cruel de uma pessoa covarde e muito maldosa e meu total apoio a nossa coordenadora", escreveu uma funcionária da creche no Facebook.

Uma ação de repúdio também foi realizada na unidade. Cerca de 30 pessoas usaram camisas com o lema da campanha, #EstamosTodasJuntas.

A Prefeitura de Betim informou estar tomando todas as medidas cabíveis. Um boletim de ocorrência foi registrado. A diretora da creche também saiu em defesa da subordinada, chamando a colocação da faixa de 'ato perverso'.

Uma creche municipal de Cajuru, localizada na Região Metropolitana de Ribeirão Preto, em São Paulo, foi acusada de negligência ao deixar uma criança de dois anos ir sozinha para casa nessa terça-feira (2). A prefeitura informou que um processo administrativo será instaurado.

De acordo com a mãe, o menino de dois anos saiu sem ser notado e caminhou aproximadamente um quilômetro do centro educacional até a residência. "Fiquei com muita raiva pela falta de respeito porque elas sequer me ligaram para falar que meu filho tinha sumido da creche", declarou ao G1.

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Ela relembra a surpresa com a chegada do filho enquanto lavava roupas. "Achei que fosse meu marido chegando, aí quando eu vi meu filho veio correndo. Falando 'mamãe, mamãe'. Eu falei 'filho, com quem você veio? Ele falou assim: eu vim. Saí aqui fora, não tinha ninguém", relatou.

Diante do ocorrido, ela foi ao centro educacional para verificar o fato. "Elas simplesmente entraram, viraram as costas, depois veio outra moça e disse que meu filho tentou abrir o portão três vezes", antes de conseguir sair. Com o descaso, ela contou que vai procurar a Polícia Civil para investigar o caso.

Em virtude do feriado de 12 de março, 484º aniversário de Olinda, todas as repartições públicas, postos de saúdes e escolas municipais estarão fechadas nesta terça-feira. A Prefeitura de Olinda informa que apenas os serviços essenciais serão garantidos à população.

Quem precisar de atendimento de saúde pode contar com o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) de Peixinhos, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da PE -15 e o Hospital Tricentenário, em Bairro Novo. Todos funcionarão com plantão 24h.

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As unidades de ensino, assim como as creches, estarão fechadas na terça (12) e retornam ao seu funcionamento normal na quarta-feira (13).

 

*Da assessoria

 

Em outubro, faltando menos de um mês para Zoe nascer, Sabrina Sato e Duda Nagle realizaram um chá de bebê. Na festa, o casal arrecadou brinquedos para doar a uma creche em São Paulo por meio da Instituição Sabrina Sato. Nessa quarta-feira (12), o ator entregou os presentes ao lado da sogra Kika Sato. 

"Tivemos a oportunidade de canalizar um pouquinho da energia positiva que recebemos com a gravidez e nascimento da Zoe. Fizemos a entrega dos presentes  arrecadados no nosso chá de bebê e doados por outros parceiros através do Instituto Sabrina Sato na Creche do Moinho em São Paulo, e foi demais. Muito gratificante e emocionante", declarou Duda, ao publicar fotos da ação. 

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Seguidores do pai de Zoe não economizaram nos elogios. "Parabéns por converter o evento do 'Chá da Zoe' em presentes que trouxeram alegria na vida dos pequeninos", comentou um dos internautas.

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Pelo menos 14 crianças, entre 3 e 5 anos de idade, ficaram feridas nesta sexta-feira (26) após uma mulher realizar um ataque com faca em um jardim de infância em Chongqing, sudoeste da China. De acordo com a polícia, a suspeita, identificada como Liu Mou, 39 anos, entrou na creche, localizada no distrito de Banan, carregando uma faca de cozinha, enquanto as crianças brincavam no parquinho. A agressora foi presa no local.

As vítimas, cuja gravidade dos ferimentos é desconhecida, foram levadas para o hospital local, enquanto as autoridades investigam as causas do ataque. A imprensa chinesa informou que Mou tem problemas contra o governo. Nas redes sociais circula um vídeo que mostra crianças feridas sendo socorridas por uma equipe de resgate. O episódio ocorreu por volta das 9h30 (horário local).

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O crime violento é relativamente raro na China. No entanto, o país enfrentou uma série de ataques com facas nas escolas e creches nos últimos anos. Eles geralmente têm sido realizados por pessoas que buscam vingança contra funcionários ou indivíduos, ou que estão sofrendo de problemas de saúde mental. Um dos casos mais graves aconteceu em abril, quando um jovem de 28 anos matou com uma faca nove pessoas e feriu outras dez em um colégio do norte do país.

Da Ansa

Duas ex-funcionárias de uma creche de Ribeirão Preto (SP) terão que indenizar em R$ 200 mil a mãe de um garoto morto por asfixia após ingerir leite regurgitado. Além disso, elas pagarão pensão mensal correspondente a 2/3 do salário mínimo, desde a data em que a criança completaria 14 anos até a data em que faria 25, e, a partir de então, 1/3 do salário mínimo até o momento em que atingiria 65 anos de idade. As informações foram divulgadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

O caso aconteceu em 2010. A decisão foi dada pela 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), em apelação de uma das acusadas, que pleiteava a redução do valor da indenização e alteração na forma de arbitramento da pensão.

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A desembargadora Marcia Dalla Déa Barone, relatora, afirmou que a sentença "deu correta solução ao caso, o que impõe sua manutenção". "Com efeito, a morte prematura do filho da autora, em tenra idade, causada por acidente que poderia ter sido evitado caso tivessem sido observados os cuidados mínimos exigidos ao se supervisionar um menor, causou danos psicológicos à autora, que devem ser indenizados e dispensam comprovação", escreveu.

Além da relatora, participaram do julgamento os desembargadores Rosangela Telles e José Joaquim dos Santos. A votação foi unânime.

Economistas que assessoram o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) preparam um plano para ampliar vagas em creches, que prevê ensino religioso para crianças de 0 a 3 anos. Direcionado para famílias pobres, com renda per capita de até um salário mínimo, pretende universalizar o acesso à creche para essa faixa. Segundo o documento ao qual o Estado teve acesso, para alcançar essa meta, o governo repassaria dinheiro para instituições não governamentais, como igrejas, e para pais que optarem por escolas particulares.

Hoje, há creches conveniadas às prefeituras, mas as instituições sem fins lucrativos precisam provar que já trabalham com educação. O projeto cita que "serão estipulados indicadores da qualidade dos serviços", com punição de descredenciamento para as instituições que não cumprirem os requisitos. A proposta não detalha, porém, como será a seleção das entidades.

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Segundo apurou o Estado, a ideia em análise prevê que convênios com escolas privadas sejam feitos por meio da política conhecida como vouchers, alinhada com o projeto liberal do economista Paulo Guedes, que coordena boa parte do plano de governo de Bolsonaro. Por esse sistema, o governo repassaria dinheiro às famílias pobres para que elas paguem creches privadas. O presidente americano Donald Trump deu ênfase aos vouchers. Mas o sistema ainda é controverso por lá. Estudos sobre estados americanos que adotaram a política não indicam melhora na qualidade do ensino.

Verbas

No Brasil, só 30% das crianças de 0 a 3 anos estão em creches. O Plano Nacional de Educação prevê que o atendimento seja de 50%. Pesquisas têm mostrado que a educação infantil de qualidade é crucial para o desenvolvimento.

O custo do projeto seria de R$ 49 bilhões, o equivalente a metade do orçamento atual do Ministério da Educação (MEC). Os cálculos foram feitos por Alexandre Ywata e Adolfo Sachsida, ambos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), uma fundação pública vinculada ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Eles têm papel de destaque nas discussões do programa de Bolsonaro e atuam na campanha em suas horas vagas.

A proposta prevê que o governo federal repasse R$ 7 mil por aluno ao ano e projeta vagas para cerca de 6 milhões de crianças que estão fora das creches. "É interessante a ideia de priorizar as vagas para os mais vulneráveis, mas não consigo saber de onde vai sair tanto dinheiro", diz a especialista em financiamento da educação Mariza Abreu. Segundo ela, a previsão é que o MEC destine este ano R$ 13,6 bilhões para todo o ensino básico, que inclui creches, pré-escolas, fundamental e médio, por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). "Difícil usar quase quatro vezes esse valor só para creche."

Os desembolsos começariam em 2019. No primeiro ano, seriam R$ 12 bilhões, para famílias com renda de até um quarto de salário mínimo per capita. O montante seria elevado gradualmente até chegar a R$ 49 bilhões. A elevação de gastos seria compensada pelo fim de desonerações tributárias - isenções dadas a empresas, que tiveram o pagamento de tributos reduzido temporariamente. O programa de Bolsonaro considera como "fundamental" a redução das renúncias fiscais.

O problema é que o mesmo programa fala em zerar já em 2019 o déficit nas contas públicas. Como ele já prometeu que não irá aumentar impostos, a equipe de Guedes terá de promover um expressivo corte de despesas. A elevação de gastos significaria, no mínimo, um esforço maior de cortes em outras áreas.

Legislação

Creches com ensino religioso também são vistas com ressalvas. Segundo a lei, ele pode ser oferecido só no ensino fundamental (1.º ao 9.º ano) e "com respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo". Em 2017, no entanto, o Supremo Tribunal Federal declarou que não era inconstitucional oferecer ensino confessional - direcionado a uma religião.

"A pedagogia não pode estar submetida à orientação religiosa. A escola é um lugar de diversidade, ainda mais a educação infantil, que é a primeira instituição da criança", diz a professora da Universidade Federal de Minas Gerais Monica Baptista. Ela defende que a ampliação se dê com creches públicas e parâmetros de qualidade já definidos.

Apoio a mais vagas

No programa de Fernando Haddad, a ampliação de vagas em creche também aparece como prioridade, mas a estratégia é outra. O ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo propõe apoiar "fortemente os municípios" para a criação de vagas "com qualidade".

O programa afirma que o cuidado com a primeira infância - período que vai do nascimento da criança até os 6 anos - será "uma diretriz estratégica do governo, de caráter transversal, com ações de proteção integral, em todas as áreas". Haddad também defende políticas voltadas para a pré-escola. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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