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O presidente Michel Temer determinou ao Ministério da Educação a liberação de recursos para a reconstrução da creche Gente Inocente de Janaúba, em Minas gerais, que foi palco de um incêndio criminoso na semana passada. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 9, pela Secretaria de Imprensa do Planalto, que não deu detalhes do quanto a pasta terá que alocar. O Planalto informou ainda que o Ministério da Saúde "enviará equipamentos ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, referência no tratamento de queimados, que recebeu feridos no incêndio".

No domingo, Temer concedeu à professora Heley de Abreu Silva Batista, que morreu no incêndio na creche de Janaúba, em Minas Gerais, a Ordem Nacional do Mérito. "A homenagem é concedida a pessoas que deram exemplos de dedicação e serviço ao País e à sociedade brasileira", escreveu em nota a Secom. "Este é o caso da Professora Heley Batista, que sacrificou sua própria vida para salvar a vida de seus alunos, em um gesto de coragem e de heroísmo que emocionou a todos", completou.

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No sábado, Temer já havia tuitado sobre a professora afirmando que Heley impediu que a tragédia na creche fosse ainda maior. "Meus sentimentos pelo falecimento da professora Heley de Abreu, que pôs sua própria vida em risco para ajudar as crianças em Janaúba (MG)", escreveu Temer em sua conta no Twiter. "Sua coragem impediu que a tragédia fosse ainda maior. Um ato que não será esquecido pelos brasileiros. Meus pêsames à família de Heley."

A professora ficou conhecida por ter conseguido salvar boa parte das crianças que estavam na creche Gente Inocente e também lutado contra o vigilante Damião Soares dos Santos, de 50 anos, homem que provocou o incêndio.

O caso de Janaúba, em Minas Gerais, onde um segurança ateou fogo em crianças, professores e si mesmo em uma creche chocou todo o Brasil, na manhã da última quinta-feira (5). Diante dos fatos, o dono de uma clínica especializada em atender portadores de feridas agudas e crônicas resolveu praticar uma boa ação em prol dessas vítimas. 

Em entrevista ao portal R7, Evandro Pereira dos Reis declarou que conseguiu arrecadar R$ 350 mil em produtos que auxiliarão no tratamento dos feridos. Como ele mesmo descreve, foram somados materiais “de primeira linha”. Não são produtos como gaze e ataduras porque esses artigos são baratos e eles já estão bem servidos desse tipo de auxílio, porém, ele se refere a materiais mais especializados cedidos por pessoas físicas e empresas. 

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A atitude do médico visou arrecadar somente produtos, nada de dinheiro, afinal, o intuito era juntar produtos para o tratamento das queimaduras. Ele ainda declarou que todas as doações foram emitidas com nota fiscal em nome dos hospitais e que nenhuma está em nome pessoal. Reis contou que através de fornecedores que ele já conhecia, foi conseguindo realizar o trabalho de arrecadação e entrega. Ele contou que em alguns casos a logística foi difícil e teve que realizar o contrato de motoboy, por exemplo. 

Para realizar esse trabalho de ajuda, ele precisou desmarcar consultas, palestras e ainda envolveu toda a sua equipe em prol da arrecadação, inclusive indo buscar materiais nos fornecedores. Diante desse desdobramento, ele ressaltou que tanto os seus pacientes quanto sua equipe entenderam o bom motivo e apoiaram a ação. Ele contribuiu com as doações e não participará do tratamento das vítimas, pois ele justificou que todos estão “nas mãos de ótimos profissionais”. 

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A creche Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, incendiada em Janaúba (MG) na última quinta-feira (5), deverá ser reinaugurada em até 80 dias. Segundo o prefeito do município mineiro, Carlos Isaildon Mendes, um grupo de empresários da região de Montes Claros e Janaúba se prontificou a fazer a reforma da creche.

“O projeto arquitetônico será apresentado na sexta-feira [13] e dentro de no máximo 80 dias, faremos a reinauguração da creche”, disse Isaildon à Agência Brasil. “Nós presenciamos duas coisas nunca vistas [em Janaúba]: tamanha consternação e tamanha solidariedade”.

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O prefeito ressaltou que a reforma e a nova mobília serão todas custeadas pelos empresários, com a parceria da Fundação Abrinq, sem impacto no orçamento público. Segundo ele, todas as vítimas deverão ser homenageadas, mas a intenção é que a creche passe a levar o nome da professora Heley Abreu Batista, de 43 anos.

Histórico

Na manhã da última quinta-feira (5), o vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, entrou na creche, onde trabalhava, e ateou fogo em crianças e nele mesmo. A professora Heley tentou impedi-lo fisicamente e também ajudou no resgate de crianças. Ela morreu com 90% do corpo queimado.

Além de Heley, o autor do ataque e nove crianças também morreram. Trinta e nove pessoas ficaram feridas, no total, algumas já receberam alta e outras seguem internadas em Janaúba, Montes Claros e Belo Horizonte.

Volta às aulas e doações

Segundo o prefeito de Janaúba, por causa do feriado de 12 de Outubro e do Dia do Professor, já estava previsto no calendário escolar que não haveria aula esta semana nas escolas do município. Na próxima semana, os alunos da creche Gente Inocente serão realocados em outras creches de Janaúba. “E toda a assistência psicológica será prestada às crianças e suas famílias”, acrescentou Isaildon.

Para quem quiser fazer doações, a prefeitura indica em seu site uma lista de materiais de que os hospitais e as famílias necessitam. A conta oficial para doações em dinheiro, que é monitorada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), é no Banco do Brasil: agência 0935-0, conta corrente (CC) 600-9, CNPJ 15.462027/0001-73.

Com 2 anos e 5 meses, Pedro Lucas Dias ainda está aprendendo a falar e conhece poucas palavras. Desde anteontem, quando recebeu alta do hospital em Janaúba, ele não para de repetir: "Escola não, mamãe, lá tem fogo. Não fui eu, não".

Quem conta é a mãe, Amanda Carolina Dias, que tem 16 anos de estava no colégio na hora do incêndio na creche. "Minhas colegas falaram que a creche tinha pegado fogo, e eu pensei era na cozinha. Fiquei com medo."

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Ao chegar no local, Amanda não encontrou o filho, que já havia sido socorrido. A cena, descreve, era de tragédia: muita correria, crianças e adultos machucados, policiais bloqueando a passagem e equipes de resgate transportando as vítimas.

"Alguém conseguiu tirar meu filho de lá de dentro, graças a Deus", diz a estudante. Segundo a mãe, o menino viu uma das colegas com os braços em chamas e, desde então, não consegue esquecer a cena. "Ele fica falando que não quer ir para a escola porque lá tem fogo."

Com quadro estável, Pedro Lucas não foi transferido para hospitais com mais estrutura e permaneceu internado na cidade. "Já rezei muito agradecendo. Se o fogo se espalha mais rápido, não sei o que ia ser..."

No berçário

No dia da tragédia, Ingrid Ribeiro completou 1 ano e 4 meses. Ela estava no berçário, que não foi atingido pelo fogo, mas inalou fumaça e acabou internada. "Uma criancinha dessa, que nem fala nem anda... Ela viveu de novo", afirma o pai, o atendente Wilson Ribeiro, de 27 anos. "Eu imaginei um fogo simples, mas quando vi o tamanho do estrago... O maior susto foi não ter encontrado ela quando cheguei na creche. Pensei que tinha falecido", diz Ribeiro, que trabalhava no supermercado ao receber a notícia.

O desespero só passou quando a família conseguiu localizar a menina no Hospital Regional de Janaúba. "Foi um alívio quando o médico falou que ela não tinha queimadura." Filha única, Ingrid agora não desgruda do pai. "Eu já era apegado. Agora, depois desse susto, cê (sic) tá doido."

Apesar do luto pela tragédia, a dona de casa Elizete Fernandes Vasconcelos, de 41 anos, estava aliviada. Mãe dos gêmeos Raíssa e Raí, de 4 anos, ela mudou os filhos de creche no início deste ano. "Eram da sala dos menininhos que morreram. Só tenho rezado, agradecendo muito por ter trocado de escola."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em um enterro que durou cinco minutos e não teve a presença de familiares, o corpo do vigilante Damião Soares dos Santos, de 50 anos, foi sepultado na tarde de sexta-feira em Janaúba, norte de Minas Gerais. Com clima de revolta na cidade, a "operação abafa" foi montada para evitar transtornos no cemitério - lá estão enterrados todos os mortos do ataque à creche municipal Gente Inocente.

Por volta das 15h30, o corpo de Damião foi retirado do carro funerário e levado para a cova logo em seguida. Naquele momento, o cemitério estava praticamente vazio por causa do velório da professora Heley de Abreu, de 43 anos, que reuniu uma multidão em outro local. Considerada heroína, foi ela quem lutou contra o vigilante.

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Apenas uma senhora, amiga da família, acompanhou o enterro. Ela reclamou de não haver nenhum representante da prefeitura por lá, já que Damião prestou serviço de segurança para o município por oito anos. O horário do enterro não foi divulgado com antecedência por nenhum órgão - ao contrário do que ocorreu com as vítimas.

A menina Thallyta Vitória de Oliveira Barros, de 4 anos, morreu na manhã de sábado, 7, no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, elevando para dez o número de mortos no ataque à creche Gente Inocente. Também ontem, 16 crianças tiveram alta e outras 13 vítimas continuam internadas em estado gravíssimo.

O Ministério Público de Minas abriu três inquéritos e um procedimento para investigar o crime. Um deles tem o objetivo de apurar se o vigilante da creche Damião Soares dos Santos, de 50 anos, tinha problemas psicológicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Dezesseis crianças, vítimas do ataque à creche Gente Inocente, em Janaúba (MG), tiveram alta médica na manhã deste sábado, 7. Com idades entre 1 e 5 anos, elas estavam internadas no hospital Fundajan por intoxicação por inalação de fumaça. Treze vítimas do incêndio permanecem internadas em estado gravíssimo.

Na manhã deste sábado, a menina Thallyta Vitória de Oliveira Barros, de 4 anos, morreu no hospital João XXIII, em Belo Horizonte. A tragédia em Janaúba teve dez mortes, oito crianças, uma professora e o vigia, que ateou fogo no corpo, nos alunos e provocou o incêndio.

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abriu três inquéritos e um procedimento para investigar o incêndio. Uma das apurações tem o objetivo de verificar se o vigia, Damião Soares dos Santos, tinha problemas psicológicos.

Por volta das 9 horas de quinta-feira, 5, o vigilante entrou na unidade, atirou material inflamável contra as crianças e no próprio corpo, e ateou fogo, que se alastrou rapidamente. Em meio ao tumulto, as pessoas tentavam apagar o incêndio com baldes de água e resgatar as vítimas das chamas e da fumaça.

Com as ruas tomadas por cortejos, Janaúba, no norte de Minas Gerais, se tornou uma cidade marcada pelo luto. Na tarde desta sexta-feira (6), enquanto a população velava e enterrava os mortos do incêndio causado pelo vigia Damião Soares dos Santos na creche Gente Inocente, o Corpo de Bombeiros confirmava mais duas vítimas. No total, sete crianças, uma professora e o autor do crime morreram. Outras 33 pessoas ficaram feridas - 13 estão internadas em estado gravíssimo.

Enfileirados, veículos acompanharam os carros da funerária que transportaram, ao longo do dia, os corpos carbonizados pelas ruas da cidade. Sob sol forte, moradores na calçada acenavam para o cortejo que seguia até o cemitério. Comerciantes, de luto, fecharam as portas.

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"Não tive coragem de abrir o estabelecimento", contou Alexandre Azevedo, proprietário de uma loja de pneus. "Clientes chegavam com o rosto inchado de chorar, ninguém aguenta."

Em todo o município, o clima é de pesar e comoção diante da maior tragédia da história da cidadezinha de 72 mil habitantes.

Ao longo do dia, a população se mobilizou para confortar parentes de vítimas e rezar pelos internados. Moradores do município e de cidades vizinhas se organizaram pelas redes sociais para recolher doações.

Por causa da tragédia, o Ministério Público de Minas abriu uma conta bancária para receber doações em dinheiro, que servirá de auxílio material às famílias das vítimas. Até o início da tarde desta sexta, o montante chegava a R$ 177 mil.

O incêndio que matou cinco crianças e uma professora na Creche Municipal Criança Inocente, em Janaúba, norte de Minas, ocorreu no meio da festa de dia das crianças, antecipada por causa do feriado na semana que vem. Com uma mochila nas costas e um pote azul nas mãos, o vigilante Damião Soares da Silva, de 50 anos, entrou no salão, fechou a porta e atraiu a atenção das crianças. "Eu vou dar picolé para vocês."

Silva atirou álcool nos alunos e no próprio corpo, depois ateou fogo. Segundo as investigações, o ato foi premeditado e ocorreu no aniversário de três anos da morte do pai do vigilante. No momento do atentado, apenas as crianças do berçário não participavam da festa. A dinâmica do crime foi relatada por testemunhas à Polícia Civil.

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De acordo com o delegado Renato Nunes Henriques, chefe do Departamento da Polícia Civil de Montes Claros, responsável pela região, Silva, de fato, fabricava picolé em casa. Por isso, ele comprava etanol, usado como insumo na produção e guardava em casa (misturado com água, o álcool mantém a temperatura mais baixa).

"A investigação, agora, é para traçar o perfil psicológico dele", afirmou o delegado. "Ele começou a demonstrar transtornos em 2014, quando foi ao Ministério Público denunciar que a mãe estava envenenando a comida dele mas era mentira." Para vizinhos da creche, o vigilante parecia uma pessoa normal. "Ele não mostrava isso para a sociedade."

Ao longo da semana, familiares relataram que Silva repetiu, ora que daria um presente a eles, ora que iria morrer.

Velório

Os corpos das vitimas começaram a ser velados por familiares, em casa, na noite desta quinta-feira, 5. Os enterros ocorrem separadamente no cemitério da cidade. A primeira criança a ser enterrada foi Ana Clara Ferreira Silva, de 4 anos, irmã gêmea de Victor Hugo Ferreira Silva, que, por estar com conjuntivite não foi para a escola no dia do crime. "Poderia ter sido os dois", disse o avô Antônio Ferreira, de 55 anos.

Ana Clara sofreu queimaduras no rosto e no corpo e não resistiu. Outras duas irmãs dela inalaram fumaça, foram internadas e transferidas para Montes Claros. O ataque causou a morte de cinco crianças e uma professora. Damião Silva também morreu em função das queimaduras.

Morreu na tarde desta quinta-feira (5) o segurança Damião Soares dos Santos, de 50 anos, identificado como responsável pelo incêndio em creche municipal de Janaúba, em Minas Gerais, que resultou em pelo menos quatro crianças e uma professora morta. O homem deu entrada no Hospital Regional de Janaúba em estado gravíssimo. 

O diretor assistencial da unidade, Helton Ricardo Mendes, em entrevista ao Jornal Extra, contou que o segurança estava com 100% do corpo queimado. As crianças com idade entre 4 e 6 anos foram transferidas para hospitais em Montes Carlos, Belo Horizonte e para o Hospital Fundajan, em Janaúba. Há mais de 30 feridos.

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Damião trabalhava desde 2008 como segurança. Ele acabava de voltar das férias e estava de licença médica. Ainda não se sabe a motivação do crime. A Polícia Militar informou que o homem colocou fogo em crianças, funcionários e no próprio corpo. 

 

A Prefeitura de Janaúba decretou Luto Oficial de sete dias. A Polícia Civil de Minas Gerais já fez uma perícia no local. Está sendo feita a necropsia no corpo das quatro crianças falecidas. Equipes foram à casa do suspeito e de seus familiares para levantar informações que possam auxiliar nas investigações. 

Ao deixar a cerimônia de assinatura do protocolo de intenções para destinar à Arquidiocese de Belém uma área de 10,8 mil metros quadrados, o presidente Michel Temer deu uma rápida declaração à imprensa na qual lamentou o incêndio intencional em uma creche do município de Janaúba, no norte de Minas Gerais e evitou responder perguntas.

Temer disse que como pai reconhece que deve ser uma perda dolorosa. "Quero expressar a minha solidariedade, lamentar esse acontecimento e esperar que essas coisas não se repitam no Brasil, porque o mundo está muito convulsionado", disse o presidente classificando o episódio como lamentável. "Foi um lamentável acontecimento, temos que repudiar com a nossa consciência e com a nossa ação", afirmou.

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Dezenas de crianças foram queimadas por chamas provocadas intencionalmente em uma creche municipal no município de Janaúba. A prefeitura da cidade confirma que ao menos quatro crianças e uma professora morreram no local. Cerca de 40 pessoas estariam feridas. Um segurança da escola é o principal suspeito de ter ateado fogo nas crianças.

Na manhã desta quinta-feira (5), pelo menos seis crianças morreram queimadas após o segurança de uma creche atear fogo contra elas, em Janaúba, Minas Gerais. Conforme informações preliminares da imprensa local, além do fogo contra as crianças, ele colocou fogo em si e encontra-se em estado grave no hospital. 

A Polícia Militar e Corpo de Bombeiros foram acionados para conter as chamas e prestar o socorro. Ainda não se sabe o número exato de pessoas atingidas, apenas que muitas crianças tiveram queimadura. Além disso, ainda não há informações da motivação do homem para praticar o ato.   

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No Twitter, um usuário publicou um vídeo com o socorro do SAMU sendo realizado às vítimas e o desespero de pessoas na rua:

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A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulga nesta segunda-feira (11) um documento com orientações para o uso de remédios em creches e escolas. Segundo os pediatras, a administração de medicamentos por educadores nas instituições de Educação Infantil deve seguir critérios de segurança para evitar prejuízos na saúde e nas atividades pedagógicas das crianças.

O objetivo é evitar o uso inadequado ou a automedicação e promover educação em saúde no ambiente escolar. Se o estado de saúde da criança for bom, de uma maneira geral, ela pode receber a medicação na própria escola, com alguns cuidados, para evitar que sua frequência às aulas fique prejudicada, se assim a instituição permitir.

Os médicos recomendam aos pais que encaminhem sempre à escola ou creche a receita médica e os remédios em suas embalagens originais, identificados com o nome das crianças para evitar enganos. Caso os pais não tenham a receita em mãos, ela poderá ser enviada diretamente pelo médico da criança à escola por fax ou outro meio de comunicação.

Os pediatras recomendam ainda que na escola seja dado o menor número possível de doses, uma vez que a instituição pode atrasar ou esquecer o horário de aplicação do medicamento. A SPB alerta que os pais devem aceitar que muitas escolas podem considerar inviável interromper a rotina de atividades para a administração de remédios com intervalo curto de tempo ou que demandem certa complexidade, como nebulizações, por exemplo.

Outra orientação é para que os pais mantenham contato permanente com a equipe escolar, principalmente se o medicamento for de uso contínuo ou em outras situações especiais. No caso dos adolescentes, eles podem se responsabilizar por sua medicação. O guia será encaminhado aos pediatras e também pode ser acessado no portal da SBP .

A Polícia Civil de Campinas (SP) abriu inquérito para apurar a morte de um bebê de quatro meses dentro de uma creche. O corpo de Emanuelle Calheiro Maciel foi sepultado nesta quinta-feira, 10, dois dias após a criança morrer ao ser entregue à mãe pela e Escola de Educação Infantil Casinha do Saber, localizada na região central da cidade.

A mãe alega que recebeu a filha já sem movimento e com os lábios roxos, no primeiro dia em que a deixou no local. E que correu até um posto de saúde próximo, mas enfermeiros não conseguiram reanimar o bebê.

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O atestado de óbito aponta como causa "broncoaspiração maciça por alimento". Um tio da criança, Devair Maciel, contou que a família deverá voltar para o Rio Grande do Sul. "Mas não vamos deixar de lutar por justiça", falou.

Vistoria: Fiscais da prefeitura estiveram na creche e constataram que ela não tem alvará, dando até segunda-feira, 14, para que regularize a situação. Por sua vez, a escola divulgou nota para dizer que a falta do documento se deve à "alteração de endereço, cujo procedimento administrativo encontra-se na fase final perante a municipalidade local".

Também citou a intervenção divina pelo ocorrido. "Por que com esse anjinho? Por que com a nossa escola? Por que com nossa equipe? Certamente, pela vontade de DEUS!", diz um trecho da nota.

Uma criança causou alvoroço nesta quarta-feira em uma creche na Alemanha ao levar uma bomba da Segunda Guerra Mundial encontrada em uma floresta, provocando a evacuação do local, segundo a polícia.

A criança havia encontrado a bomba durante uma caminhada na floresta perto da cidade de Darmstadt, no estado de Hesse, no centro do país, antes de levá-la para a escola.

Ao constatarem o "objeto estranho", os professores alertaram a polícia "e levaram as crianças para a área de lazer da creche" à espera dos serviços de emergência, segundo a polícia, que não deu mais detalhes sobre o idade ou sexo da criança.

Membros do esquadrão antibombas correram para o local e recolheram a bomba em segurança, permitindo o retorno das crianças para a escola.

Artefatos explosivos lançados pelos aliados contra a Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial ainda são encontrados com frequência em território alemão, principalmente em locais de construção, florestas e campos.

A maioria evacuação deste tipo ocorreu em dezembro de 2016, quando 54.000 pessoas tiveram que deixar suas casas em Augsburg, no sul do país.

Pelo menos sete pessoas morreram e 59 ficaram feridas após uma explosão nesta quinta-feira (15) na entrada de uma creche no Leste da China, segundo a imprensa oficial. Ainda não se sabe quais as causas do acidente. As informações são da agência de notícias EFE.

A explosão aconteceu pouco antes das 17h (no horário local, 6h em Brasília) na entrada da creche, justamente quando as crianças e suas famílias saíam do estabelecimento, enquanto outros menores aguardavam a chegada de seus parentes para pegá-los, disseram as autoridades.

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Em um vídeo publicado em redes sociais, pode-se ver uma cena caótica na entrada da creche, com diversas crianças e seus acompanhantes estirados no chão, muitos deles feridos e com a roupa rasgada.

O Tribunal Regional do Trabalho do Mato Grosso (TRT-MT) determinou que o Pantanal Shopping forneça uma creche para a guarda e assistência dos filhos das funcionárias com mais de 16 anos no período de amamentação. A decisão também é válida para funcionárias das lojas que funcionam dentro centro de compras, com exceção daquelas que recebem auxílio-creche de seus empregadores. Caso não cumpra a determinação até meados de julho, o shopping será punido com uma multa no valor de R$ 10 mil por dia.

A decisão partiu da 1ª Turma do TRT, que analisou um recurso do Ministério Público do Trabalho do Mato Grosso (MPT-MT). Em primeira instância, a vara entendeu que o shopping não era obrigado a disponibilizar creche às trabalhadoras por não haver relação empregatícia com as funcionárias das lojas. No entanto, para o desembargador Tarcísio Valente, relator do processo na 1ª Turma, a regra da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que obriga empresas com mais de 30 funcionárias com mais de 16 anos a fornecer um espaço que funcione como creche admite uma interpretação extensiva. 

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“Não prejudica o direito das empregadas o fato de os empregadores unirem-se em condomínio, (...) porque ainda assim estarão trabalhando no número albergado pela lei, em um 'estabelecimento' específico, sendo o administrador, que também se beneficia dos serviços prestados, o único apto a cumprir a obrigação, porque responsável pela gerência, disposição e administração das áreas comuns”, destaca o desembargador.

Caso prefira, o Pantanal Shopping poderá cumprir a determinação através de creches distritais mantidas por convênios ou de forma direta, com entidades públicas ou privadas, ou fornecer auxílio-creche às empregadas.

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Onze escolas das redes estadual e municipal do Recife suspenderam as aulas nesta terça-feira (21) devido ao assalto a uma empresa transportadora de valores na Avenida Recife na madrugada desta terça-feira (21), que gerou diversos transtornos devido ao nível de violência empregado no roubo, que teve veículos queimados, tiros de armas pesadas e explosões. 

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Na rede estadual de ensino, quatro escolas fecharam as portas nesta terça: Escola Estadual Senador Nilo Souza Coelho, Escola Estadual Heróis da Restauração, Escola Estadual José Mariano e Escola de Referência em Ensino Médio Mariano Teixeira. De acordo com a Secretaria de Educação do Estado, nenhuma dessas escolas foi diretamente afetada pelos tiros e as aulas serão retomadas normalmente na quarta-feira (22).

Na rede municipal, sete escolas estão fechadas devido ao medo e a dificuldades de locomoção depois do roubo da última madrugada. São elas a Creche-escola Recife do Iraque e a Creche Municipal Nosso Senhor Jesus do Bonfim no bairro da Estância, a Creche-escola Recife Tancredo Neves, no Barro, a Creche Municipal Recife 2000, no bairro de Afogados, a Escola Municipal Governador Miguel Arraes de Alencar e a Escola Municipal Santo Antônio do Caçote, localizadas no bairro de Areias, e a  Escola Municipal Hugo Gerdau, que fica em San Martin.

O LeiaJa.com apurou que os colégios Decisão e Visão, ambos privados, que ficam nas proximidades do local do roubo, estão funcionando normalmente nesta terça-feira (21).

A fila da creche subiu em 22 dos 96 distritos após quatro anos de gestão Fernando Haddad (PT). Apesar de a Prefeitura ter conseguido reduzir o déficit de crianças de zero a 3 anos fora da escola na maioria dos bairros, levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que em 23% deles a expansão não alcançou o crescimento da demanda. Há ainda na capital 133 mil crianças aguardando por uma vaga para esta fase da educação.

O cálculo tem como base os relatórios publicados pela Secretaria Municipal de Educação em setembro de 2013, 2014, 2015 e 2016. Houve aumento nas filas dos distritos de Bela Vista, Belém, Bom Retiro, Cachoeirinha, Campo Grande, Cidade Tiradentes, Guaianases, Itaim-Bibi, Itaquera, Jaçanã, Jaguaré, Lajeado, Limão, Marsilac, Morumbi, Pedreira, Sé, Vila Andrade, Vila Guilherme, Vila Maria, Vila Mariana e Vila Medeiros.

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Haddad, porém, teve desempenho melhor que o antecessor, Gilberto Kassab (PSD). Na gestão anterior, a fila da creche cresceu em 89 dos 96 distritos se comparados os números da demanda de setembro de 2009 e de 2012, primeiro e último anos do segundo governo Kassab. O ex-prefeito só conseguiu reduzir a fila nos bairros de Bela Vista, Bom Retiro, Cidade Tiradentes, Consolação, Liberdade, Perus e República.

O aumento no déficit não significa que a Prefeitura não criou novas vagas nos bairros, mas sim que a demanda continuou maior que a oferta. O maior salto proporcional aconteceu em Marsilac, extremo sul, onde o número de crianças na fila saltou de 38, em 2013, para 124, em 2016.

No Morumbi, zona sul, a fila praticamente dobrou: foi de 412 crianças, em 2013, para 726, neste ano. Hoje, são 314 crianças a mais na espera, a maior diferença em termos absolutos. Em parte, os números são reflexo do boom imobiliário da região. A Vila Andrade, por exemplo, é um dos bairros que mais cresceram nos últimos dez anos.

Proporcionar acesso universal à educação infantil é hoje um dos maiores desafios de prefeitos em todo o País - na capital, além das 133 mil crianças à espera de creche, há outras 2 mil de 4 e 5 anos aguardando vaga na pré-escola. Sem receber a prometida verba federal para erguer 243 unidades próprias, Haddad intensificou a contratação de creches privadas. O petista foi o que mais firmou convênios do tipo: foram ao menos 542 novas entidades cadastradas ao longo da gestão.

Nesse modelo, as crianças são atendidas em imóveis alugados, geridos por entidades sociais com recursos públicos. Conforme o Estado mostrou em maio, parte das creches funciona em locais improvisados e inadequados, que já foram asilos e até igrejas. Na gestão Haddad foram cancelados ao menos 98 convênios por algum tipo de irregularidade no atendimento - o que reduz o saldo final de novas creches.

O déficit de vagas na educação infantil prejudica principalmente as mulheres mais pobres que, sem recursos para pagar uma creche particular, precisam apelar a parentes, vizinhos ou mesmo deixar o emprego para ficar com os filhos.

A secretária Helena de Carvalho, de 55 anos, moradora do Jardim Guarani, zona norte, abandonou o emprego em um consultório neste ano para cuidar dos netos Maurício, de 2 anos, e Milena, de 4 meses. Foi a saída que encontrou para ajudar a filha Maria, de 32, a continuar trabalhando. "Tentamos bancar uma creche particular, mas custava R$ 520 por criança, além da perua. Era impossível." Sem emprego, ela não consegue mais pagar a faculdade do outro filho. "Estamos há mais de um ano na fila, mas parece que ela só aumenta. Há várias crianças por aqui sem vaga." A secretária mora na Brasilândia, zona norte, onde a fila tem hoje 3.723 crianças, segundo dados de setembro.

Prioridade

A Secretaria Municipal de Educação negou o aumento de demanda nos distritos, apesar de o site da pasta mostrá-lo em suas estatísticas. Em nota, afirmou que priorizou a construção de unidades e a formalização de convênios em locais com o maior número de crianças inscritas. "Mas esse critério não pode ser analisado de forma linear, isoladamente. Constatado o número de demanda por vaga, a Prefeitura tem de encontrar o terreno para construção da creche ou escola, ou para firmar o convênio com uma mantenedora".

Kassab, por meio da assessoria, afirmou que bateu o recorde de novas vagas em creches em seu segundo mandato, entre 2009 e 2012, com 104,3 mil matrículas. Em nota, disse ser "equivocado medir a eficiência de uma gestão pela demanda distrital, já que esta sofre flutuações que independem das ações do poder municipal". "Ou seja, é possível que, mesmo com criação de número expressivo de vagas, a demanda aumente na região e no período avaliado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um menino de um ano e oito meses morreu na madrugada desta quinta-feira (29) no Hospital da Restauração (HR), centro do Recife, após uma porta de vidro cair em cima dele na creche. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA).

O caso aconteceu na quarta-feira (28), no final da tarde, no Uni Infantil Berçário e Hotelzinho, localizado no bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife. O bebê estava no berçário quando a porta de vidro caiu inteira sobre ele. 

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A criança foi socorrida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, na Zona Sul, e, devido à gravidade, foi transferida ao HR por volta das 19h30. Ela morreu à 0h30 desta quinta e seu corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife.

Segundo o delegado Ademir Soares de Oliveira, gestor do DPCA, uma equipe já foi ao local para averiguar o que levou a porta a se romper. As condições estruturais da escola também serão analisadas. "Vamos verificar ainda se o local possui câmeras de segurança e a partir de amanhã vamos passar a fazer as primeiras ouvidas das pessoas que estavam presentes na hora do fato", conta o delegado.

O advogado André Pereira, que faz assistência jurídica ao Hotelzinho, resume o ocorrido como uma "fatalidade". "A gente até agora não sabe como aquilo caiu. É uma coisa que não tem explicação", conta Pereira. De acordo com o advogado, um pino superior da porta teria se soltado no momento em que um jovem a fechou. Ele também conta que a Uni Infantil possui todas as licenças necessárias para funcionar. A escola diz estar dando assistência à família da vítima. 

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