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O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou hoje (15) o texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que irá orientar os currículos da educação básica e estabelecerá conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da educação infantil e do ensino fundamental. O texto foi aprovado por 20 votos favoráveis e três contrários e os conselheiros debatem agora os detalhes do texto final.

A BNCC estava em discussão no CNE desde abril, quando foi enviada pelo Ministério da Educação, e passou por diversas modificações desde então, após o recebimento de propostas e a realização de audiências públicas. O documento foi alvo de diversos questionamentos e polêmicas, e um grupo de entidades chegou a pedir a suspensão da sua votação na semana passada.

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Aprofundamento

Na sessão de hoje, as três conselheiras que pediram vista conjunta do processo de votação na semana passada criticaram a pressa com que o texto está sendo votado e o pouco tempo para análise do mesmo, além do processo de debate com a sociedade e a exclusão do ensino médio da base curricular. Elas defenderam um aprofundamento das discussões e a melhoria do “Compete a esse órgão de Estado tratar adequadamente as políticas públicas do país sem açodamento. Infelizmente, a opção do CNE foi pela celeridade em detrimento da discussão aprofundada, como requer a matéria, e isso ficará registrado como uma afronta a esse órgão, sobretudo se o entendermos como um órgão de Estado e não de governo”, destacou a conselheira Aurina de Oliveira Santana.

Um dos relatores da proposta, o conselheiro Joaquim José Soares Nato, destacou que todas as contribuições colhidas nas audiências públicas foram cuidadosamente analisadas e muitas propostas foram incorporadas ao documento.

Referências

Uma das mudanças apresentadas hoje foi o destaque para um artigo que esclarece qual a função da BNCC, determinando que as escolas deverão organizar seus currículos “de acordo com a legislação e normas educacionais, bem como com suas concepções pedagógicas, agregando ou expandindo os objetivos de aprendizagem da BNCC, incluindo outros objetivos que contemplem as diferenças regionais e as necessidades específicas das comunidades atendidas”.

“Isso é essencial para a compreensão de que base não é currículo, é um conjunto de referenciais sobre o qual os processos crítico e criativo das escolas haverá de elaborar sua proposta curricular”, explicou o conselheiro César Callegari.

A base deverá ser implementada pelas escolas brasileiras até o início do ano letivo de 2020 e será revisada a cada cinco anos. Segundo o documento, as escolas podem ampliar os conteúdos e outros que não estejam estabelecidos na BNCC, respeitando a diversidade social e regional de cada localidade. Depois da sua aprovação no Conselho Nacional de Educação, a BNCC deverá ser homologada pelo ministro da Educação e publicada no Diário Oficial da União para começar a valer.

O documento aprovado hoje não estabelece as diretrizes para os currículos das escolas de ensino médio. A base curricular para o ensino médio deverá ser enviada pelo Ministério da Educação ao Conselho Nacional de Educação (CNE) no início do ano que vem.

Com auditoria na oferta de vagas, mudança do limite de distância para as matrículas e readequação de espaços pedagógicos, a Prefeitura afirma ter conseguido zerar a fila na cidade de São Paulo para a pré-escola, que atende as crianças de 4 e 5 anos. Segundo o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, com as três medidas foram criadas 10.548 vagas nos últimos cinco meses.

Em 33 das 558 escolas da rede municipal, salas de informática e de leitura, brinquedoteca e espaços multiúso foram transformados e resultaram na abertura de 74 turmas de pré-escola, com 2.077 novas vagas. A secretaria também fez uma auditoria nas vagas disponíveis das escolas e ajustou o sistema de localização das famílias e, com isso, garantiu a criação de mais 7.599 vagas. Outras 872 crianças foram matriculadas em escolas que ficam a mais de 2 quilômetros de distância de suas casas e passaram a receber o transporte escolar.

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"Fizemos um trabalho de formiguinha para conseguir matricular todas as crianças. Agora, temos só 40 na fila de espera. Mas esse é um número flutuante, como ocorre no ensino fundamental", disse Schneider.

Salas cheias

Das 7 mil turmas de pré-escola da rede, 77 estão com mais alunos do que prevê a norma municipal - ampliada na gestão Haddad para 35 por sala. Segundo a secretaria, 75 turmas têm 36 crianças e duas, 37. Parâmetros de qualidade do Ministério da Educação (MEC) indicam limite de 20 alunos.

Schneider afirmou que a secretaria está preparando um plano de obras para a construção de novas escolas de educação infantil nas áreas com maior demanda. A pasta está avaliando o número de unidades a serem construídas e em quais regiões da cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na maior parte do tempo que passam na escola, elas ficam no parquinho, no pátio, na biblioteca e na quadra. Em vez de assistir às aulas sentadas em carteiras, formam rodas no chão e aprendem correndo e passeando pelo ambiente escolar. Em algumas escolas de educação infantil de São Paulo, a brincadeira está presente em todas as atividades.

Esse tipo de proposta pedagógica segue a recomendação de especialistas em educação e saúde que defendem a brincadeira como fundamental e principal forma de desenvolvimento na infância. O modelo pedagógico também já adianta o que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) - documento que definirá o que as escolas devem ensinar em cada série - coloca como "eixo estruturante" para as aulas na educação infantil (crianças de 0 aos 6 anos): o brincar e as interações.

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"A brincadeira ensina o tempo todo. O brincar é a forma como a criança se comunica, explora e conhece o mundo", diz Tatiana Duarte, diretora do Colégio Eduque, na zona sul da capital. Na unidade, os professores mudam os recursos do parquinho toda semana para estimular a criatividade das crianças e dão preferência para brincadeiras tradicionais, como pega-pega e amarelinha.

"Essa é a fase de maior curiosidade e temos de aproveitar. Quando a criança brinca no parque, está em contato com conteúdos de Ciências, Matemática, Geografia. O professor aproveita esse momento para instigar o aprendizado formal e estimular habilidades sociais, emocionais e motoras", afirma.

Apesar da importância da brincadeira ser um consenso entre especialistas, esse reconhecimento ainda não existe entre a maioria dos pais. Uma pesquisa encomendada pela marca OMO mostrou que 51% dos pais brasileiros consideram os trabalhos escolares mais importantes do que o brincar para o sucesso das crianças. O levantamento foi feito com 12 mil pessoas em dez países, entre 2016 e 2017.

Por isso, Maria Veima de Almeida, diretora da escola Tarsila do Amaral, no Tucuruvi, zona norte da capital, diz começar as reuniões de pais sempre com brincadeiras ao ar livre. "Aqui, deixamos bem claro para os pais que o brincar é essencial na educação. As crianças não sentam para fazer pontilhado de números, repetição das letras ou decorar cores. Elas vão para o parque e lá contam as folhas da árvore que caíram no chão, aprendem que as flores têm tonalidades diferentes."

Estímulo

Para especialistas, escolas com proposta pedagógica mais tradicional também precisam ter aulas com abordagem lúdica e espaço para brincadeiras. Apesar de definir o brincar como um dos eixos dessa etapa, a BNCC prevê que o processo de alfabetização se inicie já na educação infantil. Segundo a base, até 5 anos e 11 meses, os alunos devem, por exemplo, ser capazes de fazer "registros de palavras e textos, por meio da escrita espontânea".

Segundo o psicólogo e membro do Núcleo da Ciência pela Infância (NCPI) Lino de Macedo, o brincar ao ar livre e com outras pessoas é fundamental e precisa ser estimulado na escola, já que as crianças têm cada vez menos essa possibilidade em casa.

Mas não é o que ocorre na maioria das escolas brasileiras. Segundo o Censo Escolar 2016, 41,3% das creches brasileiras não têm parquinho. O porcentual é ainda maior (58,4%) nas unidades com pré-escola (alunos de 4 e 5 anos). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em 2015, das 10,3 milhões de crianças brasileiras com menos de 4 anos, 25,6% (2,6 milhões) estavam matriculadas em creche ou escola. Entretanto, 74,4% (7,7 milhões) não frequentavam esse tipo de estabelecimento nem de manhã, nem à tarde.

Desse contingente de 7,7 milhões de crianças que ficavam em casa, 61,8% de seus responsáveis demonstravam interesse em matricular na creche, o que representa 4,7 milhões dos casos. O interesse do responsável em matricular a criança crescia com o aumento da idade, passando de 49,1% em crianças com menos de 1 ano e atingindo 78,6% entre as crianças de 3 anos.

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As informações constam do suplemento Aspectos dos cuidados das crianças de menos de 4 anos de idade, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, divulgado hoje (29) no Rio de Janeiropelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, o percentual de crianças de menos de 4 anos cujos responsáveis tinham interesse em matriculá-las em creche ou escola diminuía nas classes de renda média domiciliar per capita mais altas.

“Nas classes sem rendimento a menos de ¼ do salário mínimo, essa proporção era de 61,5%, crescendo até a classe de ½ a menos de 1 salário mínimo (63,9%). A partir da classe de 1 a menos de 2 salários mínimos, verificava-se redução da proporção, com estimativa de 60,1%, chegando a 54,4% na classe de rendimento domiciliar per capita de 3 ou mais salários mínimos”, informa o documento.

Das 4,7 milhões de crianças de menos de 4 anos não matriculadas em creche ou escola, mas cujos responsáveis tinham interesse em fazê-lo, em 43,2% (2,1 milhões) dos casos os responsáveis tomaram alguma ação para conseguir uma vaga. Dentre as medidas adotadas, as mais recorrentes foram o contato com a creche, a prefeitura ou secretaria para informações sobre existência de vagas (58,7%) e a inscrição em fila de espera para vagas (37,3%).

A assistente administrativa Dayse Fernandes Bezerra Arruda, de 39 anos, busca uma vaga em creche municipal para seu filho de 6 meses desde o ano passado para poder voltar a trabalhar. Ela recorreu à Justiça para que a prefeitura do Rio de Janeiro matricule seu filho em uma creche.

“Estou com processo em andamento e até agora nada. Fiz a inscrição em cinco creches em bairros próximos de casa, mas ele não foi sorteado. Eu não tenho com quem deixá-lo. Meu marido trabalha. Uma creche particular é inviável, a mais barata está na faixa de R$ 1,5 mil. Vivemos de aluguel, é complicado pagar uma creche”, disse Dayse.

Plano Nacional de Educação

O Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em 2014, estabelece na sua primeira meta a universalização da educação infantil na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos até 2016 e a ampliação da oferta de educação em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até 2024.

Segundo o IBGE, os dados de 2015 da Pnad mostram que a taxa de frequência de crianças de 4 a 5 anos na pré-escola está em 84,3%. No caso das crianças com menos de 4 anos, apenas 25,6% estavam em creches.

O PNE estabelece metas e estratégias para melhorar a qualidade da educação até 2024. As metas vão desde a educação infantil até a pós-graduação e incluem valorização dos professores e melhorias em infraestrutura.

Perfil das famílias

A Pnad 2015 estimou que os 10,3 milhões de crianças com menos de 4 anos no país correspondem a 5,1% da população brasileira. A presença de crianças desse grupo etário foi registrada em 13,7% dos domicílios.

Segundo a pesquisadora do IBGE Adriana Araújo Beringuy, o aspecto mais distintivo entre os domicílios foi o rendimento domiciliar per capita: a presença de crianças de menos de 4 anos é maior nas classes menos elevadas. “Quase 74% dos domicílios com crianças até 3 anos estavam nas faixas de rendimento domiciliar per capita até um salário mínimo. É perceptível que as crianças desse grupo etário estão em domicílios de renda mais baixa”, disse.

Cerca de 90 mil alunos da rede municipal de ensino do Recife voltaram às aulas nas 309 escolas, creches e creches-escolas da cidade, nesta sexta-feira (7). O tema escolhido para o ano letivo de 2017 foi "Duzentos anos de Revolução Pernambucana: Recife em cena da cultura popular", em comemoração à Revolução Pernambucana de 1817. 

Além das unidades de ensino que continuam recebendo os kits de material escolar dos alunos, as 28 creches-escolas, 51 creches e 156 escolas da Prefeitura do Recife que têm turmas de Educação Infantil (atendem crianças de 0 a 5 anos) também começaram a receber livros paradidáticos para incentivo à leitura, jogos de raciocínio lógico do Programa Mente Inovadora e brinquedos para os parquinhos.

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Neste ano, a Prefeitura adquiriu 480 brinquedos para os parquinhos das unidades de educação infantil, com o objetivo de promover o desenvolvimento das crianças através das brincadeiras, além de estimular a socialização e a criatividade.  E ainda está entregando mais de 17 mil kits de jogos de raciocínio lógico para as turmas dos grupos 4 e 5 da educação infantil e para os 8º e 9º anos do ensino fundamental.

 

Escolher a primeira escola do filho nem sempre é uma tarefa fácil. Até porque, o colégio é o primeiro ambiente que a criança vai passar horas longe dos pais e do convívio familiar. São coleguinhas, professores, brinquedos e espaços totalmente novos. Devido a tantas descobertas, normalmente, o primeiro dia de aula da criança é marcado por choro - dos filhos - e insegurança dos responsáveis.

Os responsáveis precisam pesquisar, avaliar e elencar aspectos importantes para uma escolha mais assertiva. Durante esse desafio, vários fatores devem ser considerados pelos pais de ‘primeira viagem’, como a abordagem metodológica, estrutura física, socialização, tradição e a experiência vivida por eles.

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O casal Nathália e Fernando Vita, pais do pequeno Davi, de um ano e nove meses, está passando por esse processo. Para o engenheiro Fernando, o que foi levado em consideração foi a experiência vivida na escola em que estudou, porém, sua esposa foi bem além. “Quando pensei em colégio recorri ao que frequentei, mas Nathália observou nuances que nunca tinha imaginado”, contou.

De acordo com a advogada Nathália, a procura iniciou, praticamente, seis meses antes e para tomar a decisão, ela visitou quatro escolas diferentes. “É um momento delicado! Temos que começara a pesquisar o quanto antes porque há poucas vagas e a demanda é grande”, lembrou.

“Para começar, busquei, primeiramente, as indicações dos amigos e conhecidos. Afinal, a melhor orientação é de quem vive a experiência da escola. Então, sempre quando via uma criança coma a farda de algum colégio, perguntava a opinião dos responsáveis e foi com isso que escolhi as escolas”, disse.

Mesmo depois de ‘garimpar’ as indicações, a mãe de Davi se deparou com várias dúvidas e a indecisão, que resultaram em mais critérios para a seleção. “Quando visitei os espaços, observei a localização, a proposta pedagógica e, principalmente, se o meu filho iria se sentir à vontade, uma vez que este último ponto é muito importante para uma boa adaptação e a sua socialização. Por isso, sempre o levava comigo”, considerou.

Para Nathálaia, a escolha foi difícil porque a ideia era encontrar uma escola que fosse a extensão da educação do filho. “Quero que ele aprenda brincando, que seja uma experiência única e que ele goste de ir ao colégio, como eu gostava, Tive muito cuidado porque Davi também tem algumas restrições alimentares e o lanche coletivo não poderia ‘segregar’ por essa especificidade dele”, falou.

A analista de acomunicação Ericka Farias (foto à direita) está planejando colocar a filha Maitê na escola apenas em 2018, mas já começou a pesquisar. A antecipação da procura se deu devido à quantidade mínima de crianças por sala, no maternal. “As turmas de maternal costumam ser pequenas e em algumas escolas se esgotam muito rápido. Estou visitando algumas escolas e analisando o que cada uma oferece. Não quero ter a surpresa e acabar não tendo vaga para minha filha, por isso pretendo bater o martelo e reservar a vaga dela até o meio de 2017”, afirmou.

Para escolher a escola, Ericka falou que está analisando bastante a estrutura e o acolhimento de cada instituição. “A estrutura que a escola oferece é fundamental quando a criança é pequena. Fujo de ambientes improvisados. Tudo tem que ser muito seguro e voltado para crianças de dois anos. Além disso, são importantes o acolhimento das professoras e funcionários, e a relação deles com as crianças. O ambiente precisa ser amigável para que a criança sinta vontade de estar na escola. Dou preferência a metodologias que integrem e estimulem o trabalho em grupo”, opinou. Quanto à expectativa, Erika revelou que espera uma experiência agradável e que ela possa evoluir bastante e construir amizades.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, a pedagoga Shirley Monteiro falou da expectativa dos pais nessa fase e deu algumas dicas para a escolha. “A procura pela primeira escola é um momento de muitas expectativas, às vezes, gera até ansiedade nos responsáveis, pois todos idealizam que será a decisão de uma vida”, disse a especialista. Entendendo a importância desse momento, a pedagoga indicou alguns pontos que precisam ser avaliados.

1 - Avalie os ambientes de aprendizagem, a estrutura humana e física da escola. Visitar a escola em pleno funcionamento pode oferecer uma visão geral da realidade desse cotidiano.

2 - Observe as concepções ideológicas da instituição, pois a criança se torna aluno, e os pais parceiros da escola. Essa relação alicerça o desenvolvimento da criança.

3 - Fique atento à organização de sala, relação dos profissionais e as crianças, além do quantitativo de alunos em sala de aula, a manutenção do ambiente físico, higiene e as adequações da estrutura a cada faixa.

4 - Avalie o material do mobiliário. Se muito pesado, facilmente gera acidente, lembrando que eles devem ser sem pontas, ou seja, boleada.

5 - Analise a abordagem metodológica de cada instituição e escolha a que você considera mais apropriada para o seu filho. Entre as existentes, os pais podem optar pela Construtivista, Montessori,  Sócio-interacionista, tradicional, entre outras. É imprescindível compreender que o resultado final é uma consequência da caminhada do processo de ensino aprendizagem.

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O prazo de matrícula nas escolas da rede municipal de Olinda foi ampliado até o próximo dia 27 de janeiro, a fim de preencher 2500 vagas que ainda restam na Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para se matricular, os alunos, pais ou responsáveis devem comparecer à unidade com histórico escolar ou transferência provisória, certidão de nascimento, duas fotos 3x4, cartão do NIS para alunos atendidos por programas do Governo Federal e cartão de vacinação para crianças da Educação Infantil (0 a 5 anos) e Ensino Fundamental I (6 a 10 anos).  

No caso de não haver vaga na escola escolhida, os interessados na matrícula devem se dirigir à Secretaria Executiva de Políticas e Programas Educacionais, na Av. Sigismundo Gonçalves, número 515, no bairro do Carmo, para que seja dado encaminhamento para o colégio mais próximo com vagas disponíveis. 

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As matrículas para as escolas da rede municipal do Cabo de Santo Agostinho estão abertas. Os responsáveis pelos alunos que forem permanecer na mesma escola devem fazer a renovação até o dia 3 de janeiro. Alunos novatos e desistentes que queiram retomar os estudos e também alunos da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) devem ser matriculados de 4 a 13 de janeiro, respeitando o quantitativo de vagas de cada escola.

Para os alunos beneficiários do Programa Bolsa-família, do Governo Federal, no ato da matricula o responsável deve informar o NIS (Número de Identificação Social) dos filhos no momento de renovação/efetivação das matrículas escolares. Todas as matrículas devem ser realizadas nas próprias escolas. As crianças devem ser matriculadas nos Centros de Educação Infantil (CEIs) e nas escolas de acordo com a oferta de vagas. 

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Educação Especial

A educação especial para alunos com deficiência e necessidades especiais será em classes de ensino regular ou especial, de acordo com o quantitativo de vagas estabelecido na resolução municipal 001/2015. 

Guarulhos possui mais de 8.200 crianças na lista de espera para creches da rede municipal. Dessas, 2.998 sãoo para Berçário I (crianças até 1 ano de idade), 2.998 são para Berçário 2 (crianças entre 1 e 2 anos) e 3.547 são para o Maternal (crianças entre 2 e 4 anos). Os dados são da própria Prefeitura e estão disponíveis no portal de transparência da Educação (http://portaleducacao.guarulhos.sp.gov.br/ite/escola).

Existem 113 escolas infantis ou creches que atendem a pouco mais de 43 mil alunos no município. Com previsão de aumento de 5,6% no orçamento de 2017, Neide Marcondes Garcia, secretária de Educação da cidade, disse que, ainda durante a atual gestão, serão entregues mais 27 creches com 15 salas cada, atendendo cerca de 21 mil crianças.

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Os recursos para construção dessas novas unidades vêm de fundos e programas de fomento nacionais e municipais, apoio à creches, salário-educação e repasses do Governo Federal. Durante seu discurso, a secretária destacou que o foco dos investimentos será a melhoria do acesso à educação, tanto das crianças que aguardam por vagas, como de jovens e adultos inscritos nos programas de alfabetização da Prefeitura. Parte dos investimentos também será destinado à ações educativas que visam garantir o fornecimento de alimentação saudável e adequada.

Com uma receita de mais de R$ 840 milhões, as contas dos gastos com a estrutura da Secretaria de Educação fecham em pouco mais de R$ 500 milhões, restando assim R$ 340 milhões para o investimento citado. Estima-se que em 2017 haja R$ 42 milhões a mais para investimentos, permanecendo as despesas neste patamar. A reportagem do portal LeiaJá SP entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação, que não informou em que bairros serão construídas as novas creches.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foi autorizado a transferir recurso financeiro para a manutenção de novas matrículas em novas turmas de educação infantil de 59 municípios brasileiros. As vagas são destinadas à creches e pré-escola. 

O repasse será feito para cidades nos estados do Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiânia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Ao todo serão abertas mais de 2000 novas matrículas. O repasse contabiliza mais de R$ 1.500 milhão. Mais informações podem ser vistas na portaria emitida pela Secretaria de Educação Básica. 

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O III Seminário de Educação Infantil será realizado nos dias 8 e 15 do próximo mês, no Colégio Apoio, instituição responsável pela organização do evento. “Currículo” e “Rotina Diária da Educação Infantil” são os temas a serem trabalhados, além da temática “a importância de brincar”.

Um dos objetivos do seminário promover reflexão entre os educadores, através de propostas pedagógicas. De acordo com o Apoio, serão apresentadas maneiras de como trabalhar os principais conteúdos das áreas de conhecimento mais significativos à idade cultural e cognitiva das crianças.

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As inscrições para o evento podem ser feitas no Colégio, localizado na Rua Conselheiro Nabuco, 44, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. Também é possível se inscrever através do e-mail cpap@colegioapoio.net.

O investimento no seminário é de R$ 270. Segundo o Apoio, os participantes receberão certificados. Mais informações podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3441-5015.

Um local exclusivo para o ensino de crianças na primeira infância foi construído em Jardim Prazeres, localizado em Jaboatão dos Guararapes. O Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Professora Maria de Fátima da Silva recebeu um investimento de mais de R$ 1,5 milhões, e tem salas de aula, solário, refeitório, área de lazer, sala multiuso e biblioteca para os pequenos. O local oferece vagas para cerca de 240 crianças entre 3 e 5 anos de idade.

Serviço

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Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Professora Maria de Fátima da Silva

Endereço: Rua Itaítuba, s/n – Jardim Prazeres

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quinta-feira (5) os valores que serão repassados em 2015 para manutenção de unidades públicas de educação infantil que ficaram fora do censo escolar e que, por isso, ainda não podem, legalmente, receber os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Os valores estão definidos em portaria publicada no Diário Oficial da União. O valor anual a ser repassado a municípios e ao Distrito Federal passa a ser R$ 2.971,24 por aluno de creche pública, em período integral; R$ 2.285,57 por aluno de creche pública, em período parcial; R$ 2.971,24 por aluno de pré-escola pública, em período integral, e R$ 2.285,57 por aluno de pré-escola pública, em período parcial.

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Antes de abril de 2013, até que as escolas fossem incluídas no censo, tinham de usar recursos próprios para manutenção de novas turmas. A iniciativa é consequência do lançamento do Programa Brasil Carinhoso, parte do Plano Brasil sem Miséria, que beneficia famílias com crianças até 6 anos.

Segundo o MEC, com o repasse, os municípios e o Distrito Federal terão condições de iniciar as atividades com recursos recebidos diretamente do governo federal para pagar salários e atender a outras despesas, até que passem a ser contemplados pelo Fundeb.

 

Esta quarta-feira (26) é o último dia de inscrições para a Pós-Graduação lato sensu em Docência na Educação Infantil, oferecido de forma gratuita e presencial. A qualificação é uma realização do Centro de Educação e do Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e terá aulas aos sábados.

São oferecidas 120 vagas direcionadas para professores, coordenadores, diretores de creches e pré-escolas da rede pública, além de equipes de educação infantil em exercício nas escolas públicas de Pernambuco. De acordo com o CEEL, os candidatos passarão por uma seleção e o resultado deverá ser divulgado no dia 9 de dezembro. A duração do curso é de 18 meses.

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Interessados em participar do processo seletivo devem levar a ficha de inscrição preenchida, até às 19h de hoje, no CEEL, localizado no Campus Recife da UFPE, na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. Mais informações podem ser obtidas pelo site do CEEL.

A Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC) autorizou o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a transferir recursos para manutenção de matrículas em estabelecimentos de educação infantil construídos com recursos do governo federal. São instituições de 23 municípios nos estados da Bahia, de Goiás, Santa Catarina, Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, do Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Tocantins.

Os recursos vão para matrículas nas creches parcial e integral e pré-escolas parcial e integral. A portaria que define a transferência de recursos está publicada na edição dessa quinta-feira (9) do Diário Oficial da União. A portaria especifica que os recursos são destinados às instituições em atividade e com matrículas que ainda não tenham sido contempladas com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

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A imaginação infantil é repleta de criatividade, porém, incentivar a leitura nem sempre é uma tarefa fácil. Na sala de aula, principal local de aprendizado dos pequenos, também não fácil, em alguns momentos, praticar o gosto de ler. E para incentivar a iniciação da leitura, algumas escolas do Recife apostam em projetos educativos através de histórias em quadrinhos, os famosos gibis.

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A partir da linguagem utilizada pelas historinhas, além da leitura há vários aspectos cognitivos que são trabalhados em salas de aula. “Os educadores abordam a identificação das características dos personagens e a partir daí elas são contextualizadas para o dia a dia das crianças”, ressalta a coordenadora e pedagoga, Patrícia Brito. Além disso, a educadora também exemplifica como são realizadas as dinâmicas com os gibis.

“Jogos da memória são utilizados para a matemática, os fantoches e os ‘dedoches’ - pequenos bonecos que se acoplam nos dedos - se transformam em personagem para ilustrar as histórias criadas pelos próprios alunos. Através desse trabalho, os estudantes são estimulados de diversas formas”, explica Patrícia.

Com uma biblioteca de aproximadamente mil exemplares, formada por livros e gibis, o ambiente é um dos cenários para o imaginário infantil. Em entrevista ao Portal LeiaJá, as professoras da turma do infantil II da Escola Encontro, Micheline Ferreira e Josiane Lima, falam sobre o projeto com os gibis e como acontece o desenvolvimento cognitivo das crianças. Assista a entrevista em vídeo:

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 O projeto, que foi idealizado há oito anos pela escola, tem duração de dois meses e é realizado nas turmas do infantil II e do terceiro ano. Segundo a educadora Josiane Lima, no final do ano letivo é possível observar a evolução dos aspectos cognitivos trabalhados. “Eles obtêm o conhecimento da importância da higiene, através do Cascão, por exemplo, a diferenciação e conhecimento das frutas e principalmente a identificação dos seus nomes com os dos personagens”, esclarece a professora. “A partir daí eles desenvolvem o interesse pela leitura”, conclui

Gestores de cinco municípios do nordeste estarão reunidos, esta semana, em Olinda. Eles participam do 2º Encontro de Formação Itinerante do Projeto Paralapracá, que visa estimular o aprendizado de forma lúdica de alunos da rede pública. O projeto, em parceria com o Instituto C&A, atende crianças de 0 a 5 anos das cidades participantes.    

Além do administrador de Olinda, Renildo Calheiros (PC do B), participarão do encontro os prefeitos de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB); Maceió (AL), Rui Palmeira (PSDB); Natal (RN), Carlos Alves (PDT); de Maracanaú (CE), José Firmo (PR); e de Camaçari, Ademar Delgado (PT).

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Um dos locais do encontro será a sede da prefeitura de Olinda, o Palácio dos Governadores. O evento acontece entre os dias 13 e 15 de agosto.

O município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, lançou, nesta terça-feira (15), o programa Busca Ativa - que tem como objetivo universalizar a educação de crianças entre 4 e 5 anos. O projeto é nacional e procura matricular na educação infantil, até 2016, crianças que estão fora da escola. 

O lançamento foi realizado na Faculdade Guararapes, no bairro de Piedade. No próximo dia 24, haverá o dia da mobilização, no qual agentes capacitados irão identificar e orientar crianças e pais para investir na educação.

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O bairro do Poço da Panela, Zona Norte do Recife, ganhará um novo berçário no próximo mês. Idealizado pelas empresárias Riviany Maciel e Valquiria Barros, o Arte de Crescer Berçário e Hotelzinho receberá crianças de quatro meses a três anos de idade. 

Serão disponibilizadas atividades específicas para cada faixa etária, com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar especializada em educação infantil. Além disso, serviços de fonoaudióloga e nutricionista, recreação com atividades lúdicas e pedagógicas também são oferecidos. O lactário, espaço exclusivo para aleitamento materno ou desmame e plantão psicológico para atendimento são espaços voltados aos pais.

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O Arte de Crescer Berçário e Hotelzinho funcionará a partir de abril na Rua Oliveira Goes, 123, das 7h às 19h, com serviço de hotel também funcionando aos sábados, das 8h às 12h. Para outras informações, ligue para (81) 3423.5972.

Brasília - O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (23) os valores que serão repassados em 2014 para manutenção de unidades públicas de educação infantil que ficaram fora do censo escolar e que, por isso, ainda não podem, legalmente, receber os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Os valores estão definidos na portaria publicada hoje (23) no Diário Oficial da União. O valor anual a ser repassado a municípios e ao Distrito Federal passa a ser de R$ 2.629,27 por aluno de creche pública em período integral; R$ 1.618,01 por aluno de creche pública em período parcial; R$ 2.629,27 por aluno de pré-escola pública em período integral e R$ 2.022,51 por aluno de pré-escola pública em período parcial.

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Antes de abril de 2013, até que as escolas fossem incluídas no censo tinham de usar recursos próprios para manutenção de novas turmas. A iniciativa é consequência do lançamento do Programa Brasil Carinhoso, que integra o Plano Brasil sem Miséria, com meta de beneficiar 2 milhões de famílias com crianças até 6 anos.

Segundo o MEC, com o repasse, os municípios e o Distrito Federal terão condições de iniciar as atividades com recursos recebidos diretamente do governo federal para pagar salários e atender a outras despesas, até que passem a ser contemplados pelo Fundeb.

 

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