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No dia do segundo turno das eleições na Argentina, políticos governistas e de oposição estão divididos entre apoiar o libertário Javier Milei (La Libertad Avanza) e peronista Sergio Massa (Unión por la Patria) no X (antigo Twitter). A primeira-dama Janja da Silva, mostrou o seu apoio a Massa ao postar uma tirinha da personagem Mafalda, enquanto que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) defendeu a vitória de Milei como forma do País "se livrar da esquerda’.

Na manhã deste sábado, 19, a primeira-dama publicou uma foto de Mafalda, de autoria do cartunista argentino Quino, junto com a Mônica, do brasileiro Maurício de Sousa. Na legenda, Janja escreveu "Que Massa esse abraço!". O termo "massa" foi colocado com a primeira letra em maiúsculo para se referir ao candidato de centro-esquerda do Unión por la Pátria.

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Na última terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o País vizinho precisa eleger um presidente que "goste de democracia". O petista classificou a Argentina, principal parceiro do Brasil na região, e o bloco Mercosul como "muito importante" para o país e afirmou que os dois países precisam um do outro. Ao longo da sua campanha à Casa Rosada, Milei sugeriu que poderia retirar os argentinos do bloco caso seja eleito.

Outros políticos governistas também declararam os seus apoios para Massa, ou as suas rejeições ao libertário. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional, comparou Milei ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse que o peronista seria a "certeza de que a Argentina seguirá pelo caminho da democracia e da união, sem nenhuma armadilha ou aventura".

Bolsonaristas relacionam liberdade com a vitória de Milei

Flávio Bolsonaro publicou um post de apoio ao libertário, e afirmou que a Argentina tem uma oportunidade de "se libertar da esquerda, de décadas de hiperinflação e de crise econômica e social". A declaração do filho do ex-presidente faz referência ao fato de Massa ser o atual ministro da Economia do País, que registrou uma inflação de 142,7% em outubro.

O deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE) publicou uma imagem de Milei nas suas redes sociais e afirmou que o libertário está indo "rumo a vitória". "Que o povo argentino escolha o caminho da liberdade e da prosperidade", afirmou.

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), confirmou apoio ao pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, Elias Gomes, à prefeitura do município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O evento partidário aconteceu neste domingo (19), em um hotel no bairro de Piedade, próximo à orla, com a participação do presidente do Republicanos Pernambuco, Samuel Andrade.

Estiveram presentes demais correligionários, como o ex-deputado federal Silvio Costa, pai do atual ministro, a prefeita de Camaragibe, também na RMR, Dra Nadegi, os deputados estaduais João Paulo (PT), Doriel Barros (PT), Mario Ricardo (Republicanos), o deputado federal Carlos Veras (PT-PE), além de representantes de outros partidos, como o Rede e o PCdoB.

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Elias Gomes foi prefeito de Jaboatão por dois mandatos consecutivos, de 2009 até o final de 2016, quando ainda era filiado ao PSBD. Sucedido por Anderson Ferreira (PL), o agora petista vai pleitear o cargo nas eleições de 2024 contra o atual prefeito da cidade, Mano Medeiros (PL), que assumiu o cargo quando Ferreira se lançou candidato ao governo do estado em 2022.

O campo conservador pode ficar congestionado na disputa pela Prefeitura de São Paulo na eleição de 2024. Ex-ministro da Educação no governo Bolsonaro, Abraham Weintraub (PMB-SP) deseja se candidatar ao cargo. "Se o partido me der o número, eu vou", afirmou.

Weintraub reconhece que sua eventual candidatura vai brigar por votos com a do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que também foi ministro de Jair Bolsonaro (PL), mas não vê problemas neste cenário. A diferença entre os dois é que Weintraub rompeu com o ex-presidente, enquanto Salles tem recebido acenos de Bolsonaro e dos filhos. A bronca do ex-ministro da Educação é com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que caminha para apoiar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB).

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"O Tarcísio é meu inimigo. Ele é da patota do Temer, do Kassab e de tudo que é errado no país. Ele é Centrão na veia", declarou Weintraub. "O Bolsonaro me enganou. O Lula nunca me enganou e o Tarcísio também não. Eu sempre soube quem eles eram".

O Estadão entrou em contato com o governador, que não quis comentar. Tarcísio ainda não declarou oficialmente seu apoio a Nunes, mas o prefeito disse na quarta-feira, 15, que o chefe do Executivo paulista já declarou, em conversas privadas, que o apoiará. Ambos demonstraram alinhamento durante a inauguração de um templo evangélico na zona Leste de São Paulo.

O governador foi criticado por Bolsonaro, seu principal aliado e cabo eleitoral, por ter feito gestos à esquerda e ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista à rádio Gaúcha, o ex-presidente disse que "não está tudo certo’ na relação e que Tarcísio é "um baita gestor", mas que politicamente escorrega.

Já Weintraub rompeu com o bolsonarismo no início do ano passado, já fora do Ministério da Educação, após criticar a aliança do ex-presidente com o Centrão. Em abril de 2022, ele renunciou ao cargo de diretor executivo do Banco Mundial, para o qual foi indicado por Bolsonaro, para disputar a eleição para deputado federal. Ele teve 4.057 votos e não conseguiu se eleger.

Em sua nova peça de campanha, o candidato peronista Sergio Massa faz questão de dizer que "ama o papa". Não só porque Francisco é argentino, mas também porque ele virou um personagem do segundo turno das eleições depois de ser alvo de ataques do libertário Javier Milei - o que pode ter lhe custado um eleitorado importante em um país de maioria católica.

Segundo pesquisa feita em 2019 pelo Conselho Nacional de Investigações Científicas (Conicet), ligado ao Ministério da Ciência, quase 63% dos argentinos se identificam como católicos - uma queda em relação a 2009, quando 76,5% se identificavam com a Igreja. Mas significa que 28 milhões ainda se importam com o papa.

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Para além dos números, o fato de Francisco ter sido o primeiro papa argentino é motivo de orgulho nacional, e suas respostas sobre preferir Messi ou Maradona repercutem na sociedade. "Temos um papa que influencia, queira ou não, na política argentina", afirma Cecilia Sturla, diretora do Instituto da Família e Vida João Paulo II, da Universidade Católica de Salta. "Francisco tem um peso político na Argentina, para o bem ou para o mal."

Mesmo sabendo disso, Milei disse que o pontífice era "comunista" e "a encarnação do maligno". Um conselheiro chegou a sugerir o rompimento das relações com o Vaticano. Francisco nunca respondeu diretamente, embora tenha lançado alertas que pareciam aludir ao libertário.

"Todos já fomos jovens sem experiência e, às vezes, meninos e meninas se apegam a milagres, ao Messias, para que as coisas se resolvam de forma messiânica. O Messias é apenas um, que nos salvou de todos. Os demais são todos palhaços do messianismo", disse o papa em entrevista à agência Télam, antes do primeiro turno.

Diferentemente do Brasil, onde o voto religioso tem um peso importante nas eleições e há uma bancada religiosa no Congresso, na Argentina a Igreja não costuma se posicionar em eleições, embora historicamente tenha uma aproximação com o peronismo. No entanto, as palavras duras de Milei provocaram a reação de padres e bispos.

Resposta

Em setembro, um grupo de padres de vilas e bairros de Buenos Aires, conhecidos como "curas villeros", realizou uma missa em resposta a Milei. "Acaba-se por perguntar se alguém com esse distúrbio emocional, que não consegue encontrar alguém que pensa diferente sem gritar ou insultar, consegue suportar as tensões inerentes ao cargo a que aspira", disseram.

A alta cúpula da Igreja argentina também respondeu dizendo que não apoiava ninguém, mas expressou "princípios úteis para refletir o futuro do povo que amamos e servimos".

Considerada uma das cidades mais católicas da Argentina, Salta se tornou o maior exemplo do impacto da cruzada de Milei contra o papa. Na província de mesmo nome, no noroeste argentino, 76% da população se diz católica. Igrejas, catedrais e conventos fazem parte da paisagem saltenha, sendo a placa de boas vindas na cidade acompanhada por uma cruz.

Nas discussões sobre aborto, em 2020, todos os congressistas de Salta votaram contra a proposta, consolidando sua visão conservadora do tema.

O ápice da religiosidade de Salta é visto em setembro, quando milhares de peregrinos viajam quilômetros, muitos a pé, para festejar a Fiesta del Milagro, que celebra o milagre ocorrido no século 16, durante a fundação da cidade, quando se crê que orações à Virgem dos Milagres fez parar um terremoto. Desde então, a festa chega a reunir 800 mil pessoas.

Mesmo com todo este histórico, Milei ganhou a maioria dos votos de Salta nas primárias de agosto, sendo a província que mais havia votado no libertário, com quase 50% dos votos. Os cartazes de Milei faziam parte da paisagem da cidade quando a reportagem a visitou, em outubro.

Andrea Zintgraff, de 36 anos, votou em Milei nas primárias e no primeiro turno, porque defende uma mudança econômica na Argentina, mas admite que as falas do libertário sobre a Igreja a incomodam. "Eu discordo de algumas coisas da Igreja, como a posição sobre o aborto, por exemplo, e me preocupam os casos de padres abusadores, por isso não sou contra o que Milei diz. Mas, neste momento, estou pensando na economia", afirma.

Vista grossa

A agente administrativa representa uma grande parte do eleitorado de Milei, que decidiu fazer vista grossa ao que diz o libertário sobre o papa porque tem outras preocupações mais urgentes, como a inflação. Mas, para o consultor político Pedro Buttazzoni, parte do eleitorado foi afetado pela briga.

"Vemos isso nas pesquisas que fizemos em Salta, as pessoas sabem das propostas de dolarização, do objetivo de tirar a casta política, eliminar o Banco Central, mas não muito mais que isso. Não citam propostas de Milei muito além dessas", afirma Buttazzoni, diretor da Droit Consultores.

Mas, no primeiro turno, em outubro, o libertário viu uma queda de apoio entre os saltenhos. Ele venceu na região com 40% dos votos, mas Massa aumentou de 24%, nas primárias, para 37%. Segundo o Centro de Pesquisa para a Qualidade Democrática, Milei perdeu 3% de seu eleitorado na província, enquanto Massa cresceu 85%.

Os motivos para o salto são dois, segundo analistas. Primeiro, a ação do aparato peronista nas províncias, que em Salta foi comandada pelo próprio governador reeleito Gustavo Sáenz. E, segundo, a Igreja.

"Achávamos que o peronismo estava muito mais debilitado antes das primárias, mas nos demos conta de que não, que estava adormecido e ativou toda sua força para ressurgir, e uma das forças do peronismo é a Igreja", disse Sturla. "A doutrina peronista se aproxima em parte da doutrina social e do pensamento da Igreja. Então, houve muita aproximação entre Igreja e partido. A partir disso, o peronismo fica muito ligado aos católicos."

Golpe

Massa soube aproveitar os ataques ao papa, embora não seja ele próprio um fã de Francisco. Nos bastidores da política argentina circula a história de que o pontífice não gosta de Massa por acreditar que ele, quando era do gabinete de Néstor Kirchner, tentou armar um golpe para tirá-lo do arcebispado de Buenos Aires por ser "muito de esquerda".

Mas em seu discurso após o primeiro turno, Massa disse que pretende ser o presidente quando o papa visitar a Argentina pela primeira vez. Desde então, citar Francisco é uma constante. Durante os debates, o peronista criticou Milei por atacar "o argentino mais importante da história".

A Milei restou a tarefa de minimizar os ataques, tendo dito que já havia pedido desculpas à Igreja, o que a instituição não confirmou. "Se Francisco, líder da Igreja, vier à Argentina, será recebido com as honras de chefe de Estado e com o reconhecimento de alguém que é o líder espiritual dos católicos. Não mudamos, apesar dos ataques", afirmou Milei, após as críticas.

Seu maior problema, porém, é convencer padres e bispos que não apoiam Massa, mas pedem cautela com Milei. "Quando Milei cresceu, o setor do 'curas villeros', que são influenciados pelo peronismo, passaram a soar o alarme", disse Sturla. "A Igreja não diz 'votem em Massa', mas diz 'não votem em Milei', o que na prática é estar a favor de Massa."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Câmara dos Deputados gastou R$ 12,9 mil para financiar a passagem e estadia de bolsonaristas na Argentina durante o primeiro turno das eleições presidenciais, em outubro. De acordo com dados do Portal da Transparência, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Rodrigo Valadares (União-SE) e Marcel Van Hatten (Novo-RS) utilizaram verbas da Casa para apoiar o candidato Javier Milei.

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo se empenhou pessoalmente na campanha do candidato libertário à Casa Rosada. Ele saiu de Brasília em 22 de outubro - dia do primeiro turno das eleições argentinas -, fez uma escala em Guarulhos, São Paulo, e aterrizou em Buenos Aires às 12h10. O trajeto, ao custo de R$ 1,7 mil, foi pago pelo deputado e reembolsado pela Câmara. Na volta, Eduardo gastou outros R$ 2,5 mil no mesmo percurso. Ao todo, foram gastos R$ 4.216,07 com as passagens de ida e volta. As informações foram publicadas pelo portal Metrópoles e confirmadas pelo Estadão.

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Eduardo chegou à Argentina já durante o transcorrer da votação. Nas redes sociais, ele publicou uma imagem com o desenho de Milei segurando uma motosserra ao lado de Bolsonaro e do ex-presidente americano Donald Trump. "Um prazer estar bem acompanhado na terra dos irmãos!", escreveu.

Marcel Van Hattem saiu de Porto Alegre em 21 de outubro com destino a Buenos Aires. O parlamentou retornou no dia 23 pela manhã, um dia após o primeiro turno. As passagens de ida e volta custaram aos cofres da Câmara R$ 4.236,19. Van Hattem solicitou reembolso pelo valor gasto.

Já no caso do deputado Rodrigo Valadares, os gastos custeados pela Câmara foram com hospedagem. O deputado do União Brasil pediu o reembolso de R$ 4.537,66 referentes a quatro diárias, entre 19 e 23 de outubro, no Hotel Hilton, em Puerto Madero, na capital Argentina.

Valadares e Eduardo foram recebidos pela vice-presidente na chapa de Milei, Victoria Villarruel. Nas redes sociais, o parlamentar postou vídeos ao lado de Victoria e em um comício da chapa de oposição a Sergio Massa, candidato peronista.

De acordo com Valadares, o deputado viajou à convite da coalização partidária La Libertad Avanza, de Javier Milei, após "denúncias de interferência do governo brasileiro na eleição presidencial da Argentina em favor do candidato Sergio Massa". Segundo o parlamentar, as agendas foram documentadas e os valores gastos são menores do que os gastos de uma viagem entre Aracaju e Brasília.

Os deputados Eduardo Bolsonaro e Marcel Van Hattem foram procurados pelo Estadão, mas não se manifestaram até a pubicação deste texto. O espaço está aberto a manifestações.

Procurada pelo Estadão, a Câmara disse que os questionamentos sobre os gastos e autorizações de viagens oficiais deveria ser feito via Lei de Acesso à Informação (LAI), instrumento que dá 20 dias para que o órgão disponibilize as informações.

Com 40 votos a seu favor, Álvaro Porto (PSDB), foi reeleito, nesta terça-feira (14), presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para o biênio 2025/26, o segundo da atual legislatura. A votação, realizada com mais de um ano de antecedência, seguiu a mudança recente aprovada na Casa, permitindo que a mesa diretora do segundo biênio já pudesse ser definida, antes do fim do primeiro. 

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Apesar de não ter obtido unanimidade dos votos, parlamentar reafirma harmonia e soberania da Casa. “Eu considero que independente da nossa votação ganhe a casa ganha os parlamentares e a gente vai continuar permanecendo com esse trabalho que a gente vem de união e de fortalecer cada vez mais e poder legislativo”, afirmou o parlamentar. 

Alepe: segundo turno decide 2º vice para o biênio 25/26  

A escolha da mesa diretora para o próximo biênio, segundo o presidente, foi feita dentro da legalidade. No entanto, o PP e o União Brasil, partidos que se posicionaram contrários à antecipação da eleição na Casa, chegaram a enviar um requerimento pedindo o adiamento da votação. 

“Aqui a gente fez tudo dentro da legalidade, como vem acontecendo em vários estados do Brasil e em vários municípios do Brasil com antecipação das eleições”, declarou Porto. A Assembleia Legislativa do Tocantins, mencionou o tucano, vem passando por um processo devido às eleições para os dois biênios da legislatura terem sido realizadas no mesmo dia, ainda em fevereiro de 2023. 

 

Após uma disputa acirrada de segundo turno da eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta terça-feira (14), o deputado Fabrizio Ferraz (Solidariedade) venceu Diogo Moraes (PSB) por 25 votos a 19. Apesar de quatro ausências na Casa e um voto nulo, o parlamentar conquistou a maioria absoluta na segunda rodada de votos. 

Ferraz já tinha pretensões de fazer parte da mesa diretora, e aproveitou a oportunidade que surgiu com a movimentação de algumas peças do tabuleiro. “Eu sabia que ia chegar a hora que a gente ia ser conduzido à mesa diretora, eu só tive que esperar um momento oportuno, que foi o de hoje”, declarou o parlamentar ao final dos resultados. O atual 1º vice-presidente, Aglailson Vitor (PSB), não poderia mais se recandidatar ao cargo, deixando a vaga aberta para a candidatura de seu correligionário Francismar Pontes, 2º vice-presidente do biênio em vigor. 

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O pleito para 2º vice foi disputado por Ferraz e Moraes, porém nenhum obteve a maioria absoluta na primeira rodada de votos. O desempate foi tomado no segundo turno, apesar da contabilização de um voto a menos, com a ausência do deputado Antônio Moraes (PP), que se retirou da plenária após o final do primeiro turno. 

O parlamentar afirmou ainda que a disputa com o psbista não afeta as relações políticas na Casa. “Esses confrontos aqui na assembleia, esses bate-chapas, não têm nada a ver com a amizade, convívio. São questões de vontades e ideologias”, declarou. 

 

Depois do manifesto ex-presidentes de direita da América Latina ao candidato Javier Milei, foi a vez de Sergio Massa receber o apoio de líderes de esquerda da América Latina e da Espanha para as eleições da Argentina. O segundo turno das eleições presidenciais ocorrem neste próximo domingo, 19, e a disputa está acirrada entre o peronista do União pela Pátria e no libertário do A Liberdade Avança.

O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não citou o ministro da Economia argentino diretamente, mas declarou em sua live semanal desta terça-feira, 14, que a Argentina precisa de alguém que "goste do Mercosul".

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"Eu não posso falar de eleição na Argentina porque é um direito soberano do povo da Argentina. Mas eu queria pedir para vocês que vocês lemnrem de que Brasil precisa da Argentina e a Argentina precisa do Brasil. Dos empregos que o Brasil gera na Argentina e dos empregos que a Argentina gera no Brasil, do fluxo comercial entre os dois países e de quanto nós podemos crescer juntos", afirmou o petista.

"Para isso é preciso ter um presidente que goste de democracia, que respeita as instituições, que goste do Mercosul, que goste da América do Sul e que pensa na criação de um bloco importante", completou no vídeo que é transmitido nas redes sociais do governo brasileiro. "Eu só queria pedir para o povo argentino, na hora de votar, pense na Argentina, é soberano o voto de vocês, mas pensa um pouco que tipo de América do Sul você quer criar, de América Latina que você quer criar".

Lula não manifesta aberta abertamente apoio a Sergio Massa, mas sempre foi próximo dos governos peronistas da Argentina. Em agosto, após as primárias eleitorais argentinas, o brasileiro recebeu o ministro da Economia argentino em um encontro para tratar da liberação de dólares para o país vizinho lidar com sua dívida com o Fundo Monetário Internacional.

Logo em seguida, a equipe de Massa ganhou o reforço em setembro de marqueteiros e estrategistas brasileiros que lideraram campanhas do PT nos últimos anos. Eles desembarcaram em Buenos Aires após as primárias para atuar na reação ao avanço do libertário e oposicionista Javier Milei.

Além disso, como revelou o Estadão na coluna da repórter Vera Rosa, Lula ajudou em uma operação para que o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) concedesse empréstimo de US$ 1 bilhão à Argentina. Com o dinheiro, o ministro Sergio Massa, candidato à Casa Rosada, conseguiu novo acordo para liberar recursos do FMI.

Os episódios causaram respostas fortes da campanha de Javier Milei, que acusa o brasileiro de interferir nas eleições. Em uma entrevista recente ao jornalista peruano Jaime Bayly, o libertário chamou o Presidente brasileiro de "comunista" novamente e disse que não se reuniria com ele, o que representaria uma quebra de tradição, já que o Brasil é o primeiro local de visita dos presidentes argentinos eleitos e vice-versa.

Em sua campanha, Sergio Massa bate na tecla de que Milei pretende romper as relações entre Brasil e Argentina, o que custaria milhões de empregos argentinos. O libertário acusa o peronista de mentir em uma campanha de medo - que diz ser encabeçada pelos marqueteiros brasileiros - já que sua proposta seria a de reduzir a presença do Estado nessas trocas comerciais e deixar os empresário e produtores dialogarem eles próprios com quem querem fazer negócio.

No domingo 5 de novembro, o PT publicou uma nota oficial na qual declara apoio à candidatura de Sergio Massa. "Não temos dúvida em apoiar a candidatura de Sergio Massa, da coalizão União pela Pátria, no nosso país irmão. Defendemos a integração regional para trazer a justiça social, a paz, a democracia e um projeto de desenvolvimento", diz um trecho da nota. O documento foi assinado pela presidente do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann, e pelo Secretário de Relações Internacionais do partido, Romênio Pereira.

Sánchez, Mujica e Obrador

Também nesta terça, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez enviou um vídeo a Sergio Massa expressando seu apoio. "No dia 19 de novembro serão realizadas eleições decisivas na Argentina. Os eleitores não vão apenas eleger um novo presidente, mas vão decidir algo muito mais importante, que é o futuro que desejam para o seu país. Os dois candidatos na disputa oferecem opções profundamente diferentes entre si. Sergio Massa representa o compromisso com a convivência democrática, com a harmonia; e oferece um projeto de unidade, solidariedade, com oportunidades para todos", afirmou.

E continuou: "Num contexto global complexo e incerto como o atual, precisamos fortalecer isso, as nossas democracias, adotar políticas que respondam às necessidades das pessoas, especialmente das pessoas mais humildes, e continuar no caminho da avanços sociais. Diante da estridência, Sergio Massa representa a tolerância e o diálogo para construir isso, uma Argentina com desenvolvimento inclusivo que não deixa ninguém para trás. Por isso, querido Sergio, envio-lhe todo o meu apoio aqui da Espanha e os meus mais sinceros votos de sucesso para as próximas eleições de 19 de novembro. Boa sorte para vencer".

Sánchez envia a mensagem em um momento de turbulência política particular. Seu partido, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e o partido independentista catalão Juntos pela Catalunha (JxC) fecharam na semana passada um controvertido acordo que abre caminho para um novo governo e anistia os condenados pela tentativa de independência catalã, em 2017. Seu futuro deve ser discutido amanhã no governo espanhol.

Quem também gravou um vídeo foi o ex-presidente do Uruguai, José "Pepe" Mujica: "Se eu fosse argentino - que vejo como mais que um irmão de coração -, dado o dilema que o povo argentino tem, e não é porque Massa seja meu amigo, mas dada a opção que existe, eu votaria nele, porque ele está repetidamente levantando a necessidade de um governo nacional. Parece-me que ele tem consciência de que a Argentina não precisa de um cataclismo, mas sim de construir a unidade nacional, porque aí terá forças para sair do drama em que está imersa".

"Portanto, se eu pudesse votar, votaria em Massa com as duas mãos, porque me parece que ele está dando um passo em direção à esperança com sua atitude aberta de diálogo e inclusão e não de desprezo e esmagamento. Sorte argentinos. Boa sorte a todos os latino-americanos. Para o povo argentino e para nós, aqueles que moramos perto da Argentina", conclui.

Já o presidente do México, Andrés Manual López Obrador, também conhecido como AMLO, ironizou em uma coletiva de imprensa o apoio dos líderes de direita ao libertário Javier Milei. "Veem agora como Fox e Calderón (ex-presidentes mexicanos) com Vargas Llosa e outros ex-presidentes de direita apoiam Milei da Argentina? Claro. Ele é até contra o Papa. Ele chama o Papa de comunista, porque o Papa é a favor da Justiça", afirma.

"Com todo o respeito ao Perón, ao (Jorge Luis) Borges; àquele grande jogador de futebol, Maradona, que para mim é melhor; Messi, fenômeno... Bem, nenhum argentino como Francisco. E esse fascista ultraconservador se lança contra ele".

Manifesto por Milei

Nove ex-presidentes de países da América Latina e o escritor Mario Vargas Llosa assinaram um manifesto em apoio ao candidato presidencial Javier Milei. A chapa A Liberdade Avança, liderada pelo candidato libertário, compartilhou nas redes sociais um comunicado agradecendo o apoio recebido.

Os ex-líderes Mauricio Macri, Iván Duque, Mariano Rajoy, Jorge Quiroga, Sebastián Piñera, Andrés Pastrana, Luis Fortuño, além dos mexicanos Felipe Calderón e Vicente Fox, assinaram o comunicado em apoio ao libertário. No texto, os signatários afirmaram que o candidato governista Sergio Massa representa a continuidade de um modelo econômico "fracassado" que jogou o país "em permanente estagnação durante décadas".

"O projeto de Massa nada mais é do que o projeto original de Néstor e Cristina Kirchner: alcançar a hegemonia política à custa do orçamento e da punição da oposição", dizem no comunicado.

"Diante desta ameaça, apresenta-se a opção de Javier Milei, um candidato novo na política, com quem sem dúvida temos muitas divergências, mas que acredita nas ideias de liberdade e tem uma visão muito acertada do diagnóstico a respeito dos problemas econômicos do país."

A poucos dias do segundo turno das eleições na Argentina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para que a população do país vizinho "pense" na América do Sul, América Latina e no Mercosul na hora de votar. De acordo com o petista, o novo presidente da Argentina precisa gostar da democracia e respeitar as instituições.

"Só queria pedir ao povo argentino, na hora de voltar, pense na Argentina, é soberano o voto de vocês, mas pense um pouco no tipo de América do Sul que você quer criar, América Latina que você quer criar e de Mercosul que você quer criar. Juntos, nós seremos fortes", comentou.

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As declarações ocorreram durante transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, denominada de Conversa com o Presidente, nesta terça-feira (14). No início da fala, Lula disse que não iria falar sobre as eleições no país vizinho "porque é direito soberano do povo", mas fez um apelo ao povo.

"A Argentina e Brasil, nós precisamos um do outro, precisamos estar juntos, sem divergências. Quando tivermos divergência, senta numa mesa, negocia a acaba com a divergência", declarou. "Queria pedir que vocês lembrem que o Brasil precisa da Argentina e Argentina precisa do Brasil."

O presidente afirmou que a relação entre ambos os países é um "exemplo de amizade" e citou a importância comercial entre as nações. "Para isso, é preciso ter um presidente que goste de democracia, que respeite as instituições, que goste do Mercosul, que goste da América do Sul e que pense na criação de um bloco importante", comentou.

"Hoje o mundo está dividido em blocos: bloco europeu, bloco asiático. Preciso criar nosso bloco para negociar comercialmente com o resto do mundo", afirmou. "Para isso, precisamos estar juntos. Se brigamos, não iremos a lugar nenhum."

A Argentina entra na sua reta final da campanha à presidência. O segundo turno das eleições está marcado para o próximo domingo (19). De um lado da disputa está Javier Milei, pelo partido La Libertad Avanza, e do outro o peronista Sergio Massa, pelo Unión por la Patria. Segundo as últimas pesquisas, eles estão empatados dentro da margem de erro.

Santa Cruz sob nova direção. Neste domingo (12), o candidato Bruno Rodrigues foi aclamado presidente do Mais Querido, após a chapa de oposição ser impugnada pela Comissão Eleitoral. Bruno será o mandatário coral para o triênio entre os anos de 2024 e 2026 e terá a árdua missão de sanar as dívidas do clube, que está em processo de Recuperação Judicial.

Diante disso, o LeiaJá separou os principais desafios de Bruno Rodrigues à frente do Executivo, tentando recolocar o Tricolor nos trilhos e lutando pelo acesso na Série D do Brasileiro.

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Vale ressaltar que esta é a segunda vez consecutiva que um presidente é aclamado no Arruda. Antes, em 2022, Antônio Luiz Neto assumiu o gabinete após a Renúncia de Joaquim Bezerra, do "Pró-Santa".

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Copa do Nordeste

Eleito, Bruno Rodrigues só será empossado no próximo dia 20. No entanto, já garantiu que não medirá esforços para formar uma equipe competitiva na Pré-Copa do Nordeste – a estreia será no dia 7 de janeiro, contra o Altos-PI. Em entrevista coletiva, ele afirmou interesse no técnico Itamar Schülle, que passou pelo clube em 2020.

“A gente tem conversado com alguns clubes do Brasil, do Nordeste e de fora também, para fazer essa parceria e trazer alguns atletas por empréstimo. Tem atletas, inclusive, na região muito bons e que temos conversado”, iniciou Rodrigues.

“Iremos correr contra o relógio. Espero anunciar tanto o nome do executivo de futebol, como também o nome do técnico até a próxima segunda-feira (20), quando efetivamente será a nossa posse. O Itamar Schülle é um grande nome, também temos outros nomes em discussão. É importante demais a gente correr contra o relógio por conta do prazo do dia 07 de janeiro. Temos a seletiva da Copa do Nordeste e sequer temos um elenco, nem técnico”, adicionou.

Salário dos funcionários

Como noticiamos no final de setembro, os funcionários do Santa Cruz caminham para árduos quatro meses de atraso salarial. Esta será uma das prioridades da nova gestão, segundo o próprio Bruno Rodrigues.

“Eu não tenho ainda os números oficiais, até porque eu ainda não tinha adentrado no clube. Mas pelo que já soube, temos entre três e quatro folhas atrasadas. Estamos buscando isso no setor privado, com alguns parceiros que sempre ajudaram o Santa Cruz e outros que estão chegando. Os funcionários serão quitados até o final de dezembro”, afirmou.

As Eleições no Santa Cruz

O pleito coral foi marcado por várias reviravoltas. Inicialmente, três chapas registraram suas respectivas candidaturas. Enquanto a chapa "Unidos pelo sucesso do Santa Cruz Futebol Clube", de Albertino dos Anjos, desistiu da candidatura para apoiar Bruno Rodrigues, a chapa “Santa Forte para Renovar”, encabeçada por Wanger Lima, foi impugnada pela Comissão Eleitoral.

Além de Bruno Rodrigues, o Mais Querido terá, a partir do próximo dia 20, Marco Benevides como vice-presidente, Victor Pessoa de Melo no Conselho Deliberativo, e Adriano Lucena na Comissão Patrimonial.

Apenas pela terceira vez na história do clube, o Náutico teve a oposição eleita para a presidência do Executivo. Trata-se do advogado Bruno Becker, que tem a jornalista Tatiana Lima como vice-presidente. Eles comandarão os lemes da embarcação alvirrubra durante o biênio 2024/2025 e serão responsáveis diretos por tentar tirar o time da Série C do Campeonato Brasileiro.

Após as Eleições deste domingo (12), o LeiaJá destaca os principais pontos da nova gestão do Timbu, abordando temas como a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) e a nova diretoria de futebol.

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 SAF

A implementação do Clube-empresa é vista como essencial para o futuro da equipe. Recentemente, o Náutico recebeu uma proposta de quase R$ 1 bilhão em investimentos por 90% das ações do clube. O projeto para a implementação do Clube-empresa é da NewCo Group, especializada em consultoria estratégica e mercado.

Para bater o martelo da SAF, é necessário que a proposta seja apreciada pelo Conselho Deliberativo, com os sócios votando. Por fim, os dois lados precisam formalizar uma proposta vinculante, gerando tarefas a serem cumpridas antes do acerto.

 "Sobre a SAF, eu já vinha tendo conversas com Luiz Filipe (Figueiredo, atual vice-presidente). A SAF é um projeto da instituição e não de uma gestão. Não é só uma realidade, mas uma necessidade do clube. Meu primeiro ato será iniciar a transição de uma forma tranquila, entender a situação do clube, colher as informações e sentar ao longo da semana para tratarmos da SAF. A gestão entregará o Náutico no mundo moderno do futebol", destacou Becker.

 Futebol profissional

 Além disso, há o futebol, carro-chefe do clube e até mais urgente que a SAF. Ainda de acordo com o novo mandatário, a nova direção do Náutico já vem ganhando corpo - e nomes -, podendo ser anunciada ainda nesta segunda-feira (13).

 "Acredito que nesta segunda-feira ou no mais tardar na terça a gente já oficialize os nomes da direção de futebol. Mas eles já vêm trabalhando há algumas semanas. Ao longo dos próximos dias a ideia é oficializar tanto a vice-presidência, quanto os diretores e os profissionais remunerados, inclusive o executivo de futebol, o treinador e acredito que também já alguns jogadores", falou Becker.

"Nesta segunda-feira já será o arbitral do Campeonato Pernambucano. Então a gente precisa trabalhar com isso. Precisamos fazer uma pré-temporada de uns 40 dias e com isso a gente precisa correr, de fato. Mas com muito critério e convicção no que está fazendo", acrescentou.

Segundo o calendário oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os campeonatos Estaduais têm início previsto para 21 de janeiro.

As eleições no Náutico

Bruno Becker e Tatiana Roma foram eleitos, neste domingo, após derrotarem o candidato Alexandre Asfora, da situação. Becker recebeu 934 votos (60,25%), enquanto Asfora, da chapa “Gestão e Paixão pelo Náutico”, que tem Diego Rocha como vice, teve 615 (39,67%). 

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A grande imprensa da Argentina em geral considerou que o ministro da Economia, Sergio Massa, se saiu melhor no debate realizado no domingo (12) que reuniu os dois candidatos que disputam o segundo turno das eleições presidenciais do país. O La Nación questionou alguns analistas, e em todos os casos o governista era visto como o de melhor desempenho, com margens variáveis frente ao candidato ultralibertário Javier Milei.

Entre os analistas ouvidos pelo jornal, Joaquín Morales Solá deu vantagem modesta a Massa, mas criticava o fato de que o atual ministro ficou com maior foco em "desestabilizar Javier Milei", uma intenção "ostensiva desde o primeiro segundo do debate".

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O analista não viu um claro vencedor, mas considerou que Massa levou com folga o primeiro bloco, com Milei "mais atrevido" no segundo e no terceiro blocos.

Já Carlos Pagni, ouvido também pelo La Nación, considerou que o ministro da Economia mostrou que preparou muito bem seus argumentos, para explicar cada tema, e buscou também traçar uma "radiografia minuciosa das fraquezas de Javier Milei".

Pagni acredita que Massa conseguiu com destreza cumprir a tarefa de, sendo membro do atual governo, ocupar a posição de questionar o opositor.

Em política externa, por exemplo, Pagni acredita que Milei "deixou claro que lhe faltou bastante preparação".

José Del Rio considerou o debate uma oportunidade perdida para debater de fato o quadro do país, ao destacar que os candidatos se centraram em questões menores, como quando Massa perguntou a Milei como foi o estágio dele no Banco Central da República Argentina (BCRA), que este agora pretende fechar, mas também deu vitória ao governista.

Gail Scriven deu vitória ainda mais clara a Massa, considerando-o "claramente mais preparado com seus ataques, dados e gestos", deixando Milei na defensiva.

Jorge Liotti também via vitória de Massa, "impondo-se claramente" ao discutir os riscos de uma eventual vitória do oposicionista.

Inés Capdevila também deu vitória ao governista, apontado como mais preparado.

No Ámbito Financiero, a avaliação era de que Massa conseguiu dominar "os tempos e os temas" do debate, enquanto o oposicionista "não cometeu erros não forçados".

O Clarín também via Massa em vantagem, "diante de um Milei que não aproveitou a enorme crise deixada pelo governo", e avaliou que o ministro conseguiu pressionar o oposicionista ao longo do evento.

Mais à esquerda, o Página 12 via Milei com "um desempenho pobre". Segundo a avaliação nesse diário, o candidato governista conseguiu impor sua agenda e marcar o ritmo da discussão.

Mais liberal, o Cronista afirmou que Massa se concentrou em "quebrar o discurso do libertário e evidenciar seus flancos frágeis", enquanto Milei "buscou se mostrar sereno, mas caiu no jogo do ministro mais de uma vez".

O candidato libertário à presidência da Argentina, Javier Milei, voltou a chamar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "comunista" e disse que não se reunirá com ele caso seja eleito. Não é a primeira vez que Milei rejeita se encontrar com Lula e já deu a entender que não pretende ter boas relações com o governo brasileiro.

Brasil e Argentina são os dois maiores parceiros comerciais da América Latina. Durante entrevista ao jornalista peruano Jaime Bayly, o adversário do peronista Sergio Massa no segundo turno da eleição presidencial, dia 19, foi questionado sobre o que pensava de Lula.

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Corrupto

Rapidamente, ele respondeu: "Comunista". O jornalista indaga: "E um corrupto?". "Óbvio, por isso foi preso", respondeu Milei. Quando questionado se teria um encontro com o brasileiro, ele respondeu que não.

Milei já havia chamado Lula de comunista logo após o convite feito à Argentina para integrar o Brics - bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e recebeu recentemente adesões de Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Egito, Irã e Etiópia. O libertário respondeu, na época, que não aceitaria a entrada, caso fosse eleito, e não se reuniria com comunistas de Brasil e China.

Interferência

Milei diz que não deseja um rompimento das relações diplomáticas ou comerciais com o Brasil, mas defende que o Estado não deve ser o regulador deste fluxo. Sua política é de deixar empresários e produtores brasileiros e argentinos conduzirem as relações. "Desde a minha posição como chefe de Estado, meus aliados são EUA, Israel e o mundo livre", afirmou Milei durante entrevista veiculada na quarta-feira.

No domingo, 6, em entrevista ao canal LN+, do jornal La Nación, Milei acusou Lula de interferir na campanha presidencial argentina. "As pessoas (apoiadores) de Bolsonaro e alguns jornalistas do Brasil denunciaram que Lula está interferindo na campanha, financiando parte dela, e dentro desse pacote há um conjunto de consultores brasileiros que são os melhores especialistas em campanha negativa", disse.

Empréstimo

Na quarta-feira, 9, o embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli, rejeitou as declarações de Milei. "O fato de um candidato dizer que não vai ter relações com Lula não me parece ter qualquer mérito, ao contrário de Sergio Massa, que exerce a melhor diplomacia, que é comercial, que pode ser aprofundada a partir de dezembro, porque conheço as relações que ele tem, não só com o Brasil, mas com a China, a outra relação bilateral que Milei tem questionado, que são os dois parceiros mais importantes da Argentina."

No dia 29 de agosto, jornais da Argentina trouxeram relatos da conversa ocorrida na véspera entre Lula e Massa, também ministro da Economia do país, no Palácio do Planalto. Candidato do peronismo à sucessão do presidente, Alberto Fernández, Massa esteve em Brasília, um dia antes, para tratar de um empréstimo de US$ 600 milhões.

O objetivo era financiar as exportações argentinas. Lula disse ao ministro que enviaria pessoas de sua equipe à Argentina, com o objetivo de ajudá-lo na campanha "para parar a direita", de acordo com as publicações argentinas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As Eleições para a presidência do Executivo no Santa Cruz ganharam um capítulo importante. Nesta quarta-feira (8), através de seu site oficial, o clube divulgou a lista de sócios aptos a votar no pleito, que acontece no próximo domingo (12), na sede social do Arruda.

Por hora, a Comissão Eleitoral aceitou o pedido de inscrição de suas chapas: a "Unidos pelo sucesso do Santa Cruz Futebol Clube", e a "Reconstrução Coral". A primeira, contudo, já anunciou a desistência, apoiando a segunda, encabeçada por Bruno Rodrigues.

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Já a inscrição da chapa "Santa forte pra renovar", que tem Wagner Lima como candidato à presidência, foi invalidada pela comissão eleitoral. O grupo entrou com um recurso nesta quarta pedindo a inscrição.

Caso a chapa seja validada, o domingo será de "bate-chapa" no Mais Querido. Senão, Bruno Rodrigues será aclamado presidente, tendo Marco Benevides como vice. A lista de sócios aptos a votar pode ser conferida clicando aqui. 

As eleições do Santa Cruz acontecem no próximo domingo (12) e os bastidores da disputa estão agitados. No fim da noite de segunda-feira (6), houve uma substituição no candidato à presidência pela chapa “Santa Forte para Renovar”. Wagner Lima, criador do “Pix Coral”, entra no lugar de Zé Neves. 

A mudança ocorreu após Zé Neves não ser reconhecido pelo clube como candidato. Já a nova formação da chapa ficará com Wagner Lima para presidência e Dirceu Cordeiro como vice. O filho de Zé Neves, João Marcelo Neves, é o nome para a presidência do Conselho Deliberativo. A chapa, no entanto, foi dado como inválida pela comissão eleitoral tricolor, mas pode apresentar recurso em 24 horas.

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Representantes da Aliança Republicana Nacionalista (Arena), um do principais partidos de oposição de El Salvador, apresentou ontem um recurso ao Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) para anular a candidatura à reeleição do presidente, Nayib Bukele. Segundo o deputado César Reyes, ela é inconstitucional.

"Estamos defendendo o nosso Estado democrático, queremos que se cumpram e façam cumprir as leis", disse Reyes. "Vimos como o TSE, com 4 votos a favor, autorizou o registro da chapa presidencial do partido Novas Ideias (NI) em clara violação à Constituição. A democracia salvadorenha está ameaçada e completamente deteriorada. O país não tem independência institucional."

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O presidente da Arena, Carlos García Saade, reafirmou que "a Constituição estabelece que é vedada a reeleição imediata" e apelou aos juízes do TSE para "serem corajosos e seguirem o juramento que fizeram à Constituição".

Sinal verde

Na sexta-feira, 3, a Justiça Eleitoral deu parecer favorável à inscrição da candidatura de Nayib Bukele para a eleição de 4 de fevereiro, apesar de a Constituição proibir a reeleição. Na releitura dos magistrados - indicados pelo presidente -, o texto constitucional se refere apenas a presidentes que estejam a 10 anos no poder.

Aos 42 anos e bastante ativo nas redes sociais, Bukele é o presidente mais popular da América Latina, com 90% de aprovação, segundo a pesquisa Latinobarómetro 2023 publicada em julho. O apoio é impulsionado por sua política de segurança pública, que impôs um regime de exceção e restrição de direitos civis, mas que devolveu a tranquilidade a comunidades aterrorizadas pelo crime organizado.

Com o regime de exceção, que permite prisões sem mandado judicial, o governo colocou atrás das grades 72,6 mil supostos membros de gangues - a grande maioria, segundo ativista, não tem qualquer relação com o crime organizado. De acordo com autoridades do governo, em torno de 7 mil inocentes foram libertados.

A fórmula, no entanto, tem apelo em vários países da América Latina, que vivem problemas semelhantes aos de El Salvador. Bukele, que comemorou a queda brusca na taxa de homicídios do país, se tornou popular em países vizinhos, como Guatemala e Honduras.

Mas nem tudo são flores. Na semana passada, Bukele foi acusado de desviar US$ 200 milhões para sua estratégia de converter o Bitcoin em moeda do país. As acusações foram publicadas pelo jornal La Prensa.

Os bastidores das Eleições do Santa Cruz seguem efervescentes. No domingo (5), o clube publicou no site oficial a lista de chapas que concorrerão ao pleito. Na verdade, chapa. Isso porque consta apenas o grupo "Reconstrução Coral", encabeçado por Bruno Rodrigues, "omitindo" a candidatura de José Neves, ex-presidente do Mais Querido. O pleito está marcado para o próximo dia 12, no Arruda. 

Insatisfeito, Zé Neves adiantou que se o erro não for corrigido a tempo, irá judicializar o caso. Segundo ele, a chapa foi inscrita no tempo hábil de maneira online, como manda o estatuto que rege o clube.

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"Nós queremos que o executivo, o presidente do clube, corrija essa falha de não ter publicado nossa chapa, que foi recebida no prazo legal. por e-mail. Então, entendo que o clube estava fechado, a chapa da atual situação a chapa deu entrada após nove horas. Depois disso o clube fechou, só podemos dar entrada eletronicamente, acredito que seja a forma correta, hoje o jurídico já se aceita toda forma que registra eletrônico, caso não seja corrigido nós vamos judicializar”, iniciou Zé, em entrevista à Rádio Clube.

“Ontem de manhã, eles publicaram uma nota oficial no clube dizendo que Albertino dos Anjos tinha retirado a candidatura, se Albertino mandou por e-mail, e eles aceitaram. Então, o nosso registro por e-mail eles não aceitam?”, adicionou.

O Santa chegou a publicar um comunicado oficial no site garantindo que a chapa "Juntos pelo Santa", encabeçada por Albertino dos Anjos, teria desistido da candidatura. Posteriormente, colocou uma errata alegando que apenas a Comissão Eleitoral tem competência para tal. 

Confira abaixo o comunicado oficial do clube

Considerando:

1 – Que, apenas, com intuito informativo, divulgamos nota sobre a notícia da retirada da candidatura encabeçada por Albertino dos Anjos.

2 – Que não compete a essa presidência receber pedidos e/ou solicitações, bem como decidir sobre questões inerente ao processo Eleitoral.

3 – Que essa nota é com caráter de divulgação/informação.

Esclarecemos:

Compete, na forma Estatutária, EXCLUSIVAMENTE, a Comissão Eleitoral formada na 7ª Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo, nos termos do artigo 28 § 1º do Estatuto do Clube, decidir sobre os registros das chapas e julgar as impugnações que houver.

Então, qualquer assunto relacionado ao processo eletivo, deve ser endereçado e tratado no canal competente.

SEGUEM AS CHAPAS:

Juntos Pelo Santa

RECONSTRUÇÃO CORAL

O candidato à presidência da Argentina Javier Milei acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "difundir medo" no país. Em entrevista ao jornal La Nación, o libertário disse que rumores de que o preço das passagens no transporte público aumentariam substancialmente em um eventual governo com ele fazem parte de uma campanha negativa por parte de seu adversário, o ministro da Economia Sergio Massa.

"Na verdade, os aliados de Bolsonaro e alguns jornalistas do Brasil denunciaram que Lula está interferindo nesta campanha financiando parte dela, e dentro desse pacote há um grupo de consultores brasileiros que são os melhores especialistas em campanhas negativas e o que eles fazem é difundir medo da sociedade", afirmou. Segundo Milei, Massa estaria realizando um ataque às instituições. "Utilizou recursos do Estado para fazer uma campanha negativa contra outros candidatos. Por outras palavras, isto tem uma enorme gravidade institucional", disse.

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As eleições para os cargos de direção e cúpula do Tribunal de Justiça de São Paulo - o maior tribunal do País, com 357 desembargadores - e da Escola Paulista da Magistratura no biênio 2024/2025 serão realizadas na próxima quarta-feira (8). A votação é exclusivamente em ambiente virtual, acessada por desembargadoras e desembargadores de qualquer computador, celular ou tablet com acesso à internet.

Dois desembargadores concorrem à presidência. Guilherme Gonçalves Strenger, atual vice-presidente, e Fernando Antonio Torres Garcia, que é o corregedor-geral de Justiça.

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Paulistano, de 1950, Strenger formou-se em Direito pela USP na turma de 1974. Ele é mestre em Direito Civil. Exerceu a advocacia até 1980. Um ano depois ingressou na magistratura e atuou nas comarcas de Limeira, Regente Feijó, Mairiporã, Osasco e São Paulo.

Strenger integrou o Tribunal Regional Eleitoral. Em 2002, chegou ao antigo Tribunal de Alçada Criminal. Em 2005, assumiu o cargo de desembargador.

Em 2010 foi eleito para o Órgão Especial do TJ. Ele presidiu a Seção de Direito Criminal no biênio 2019-2020.

Concorrência

Seu concorrente, Torres Garcia, é de 1959. O corregedor também é paulistano, formado pela Faculdade de Direito da USP, turma 1982.

Garcia iniciou sua carreira em 1983, como juiz substituto em Osasco. Atuou em Mirandópolis, Indaiatuba, Diadema e São Paulo. Chegou a desembargador em 2008. Presidiu a Seção de Direito Criminal do Tribunal entre 2018 e 2019.

O novo presidente vai suceder ao desembargador Ricardo Mair Anafe, que dirigiu a Corte nos últimos dois anos.

Em meio a um clima de serenidade e diálogo aberto com seus colegas e os 40 mil servidores do Judiciário paulista, Anafe se destacou por suas relações próximas e cordiais com os outros poderes .

A vice-presidência do TJ paulista é almejada pelos desembargadores Artur César Beretta da Silveira, Luís Francisco Aguilar Cortez e Álvaro Augusto dos Passos.

Corregedoria

Para a Corregedoria Geral da Justiça concorre o desembargador Francisco Eduardo Loureiro. O primeiro turno ocorre entre 0 e 12 horas. Haverá terminais de votação no Salão do Júri do Palácio da Justiça a partir das 9 horas. Se houver segundo turno, ele será realizado das 13 às 16 horas, pelo mesmo sistema. O anúncio do resultado será no Salão dos Passos Perdidos do Palácio da Justiça, logo após o encerramento da de votação.

O colégio eleitoral é composto por todos os magistrados do Tribunal Pleno, nos termos do edital de convocação - atualmente são 357 desembargadores. Todos os magistrados votam para a direção do Tribunal (presidente, vice-presidente, corregedor-geral). Já para os cargos de cúpula, os desembargadores votam para o presidente da Seção que integram - Direito Privado, Direito Público ou Direito Criminal.

Para vencer no primeiro turno, o candidato precisa de maioria absoluta - metade dos integrantes mais um. Para a eleição do Conselho Consultivo da Escola Paulista da Magistratura também votam todos os desembargadores do Tribunal, sendo necessária apenas a maioria simples dos votos para a vitória da chapa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O PT publicou, nesse domingo (5), uma nota oficial na qual declara apoio à candidatura de Sergio Massa à presidência da República na Argentina. "Não temos dúvida em apoiar a candidatura de Sergio Massa, da coalizão União pela Pátria, no nosso país irmão. Defendemos a integração regional para trazer a justiça social, a paz, a democracia e um projeto de desenvolvimento", diz um trecho da nota do PT.

O documento, que traz a data desta segunda-feira (6), é assinado pela presidente do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e pelo Secretário de Relações Internacionais do partido, Romênio Pereira.

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O peronista Sergio Massa é o atual ministro da Economia do governo de Alberto Fernandez, de centro-esquerda. Ele é o candidato da coalizão União pela Pátria, que tem maioria de partidos de esquerda, embora inclua também legendas de centro e de direita. No dia 19 de novembro, Massa enfrentará o libertário Javier Milei, candidato da coalizão Liberdade Avança. Massa ficou em primeiro lugar no primeiro turno, mas pesquisas indicam uma disputa apertada no segundo turno.

Economista e oriundo do mercado financeiro, Milei defende propostas liberais para a economia, como a dolarização da economia argentina, a redução dos gastos públicos e de impostos. Também prega a desregulamentação do porte de armas e a militarização das prisões.

"(...) Dois projetos de sociedade se enfrentam: um, representado pela candidatura presidencial de Sergio Massa, de perfil democrático e popular, com um programa de governo de desenvolvimento e justiça social; e outro, do candidato Javier Milei, representando a extrema-direita e o ultra neoliberalismo econômico do salve-se quem puder", diz um trecho da nota do PT

"Nós, brasileiros e brasileiras, conhecemos bem essa segunda alternativa de extrema-direita, que também governou nosso país no período anterior. Conhecemos toda a dor e o sofrimento que o descaso com a vida do povo significou para nosso país", continua o texto do partido, referindo-se ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A nota de apoio do PT neste domingo contrasta com o silêncio do principal líder da sigla, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo diante de pedidos de aliados, Lula evitou até o momento declarar formalmente apoio ao candidato peronista - o que não significa que não tenha agido para ajudá-lo. No fim de agosto, Lula reuniu-se com Massa em Brasília.

Massa argentino também foi recebido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Brasil e Argentina anunciaram na ocasião um acordo de US$ 600 milhões para garantir o financiamento das exportações brasileiras ao país vizinho, que sofre com a falta de dólares.

Como mostrou o Estadão, Lula atuou em operação para liberar um empréstimo de US$ 1 bilhão do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) à Argentina, de modo que a Casa Rosada pudesse pagar uma dívida anterior com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Além disso, profissionais do marketing político ligados ao PT também estão na Argentina atuando na campanha de Massa. Não por acaso, a campanha do peronista usa temas que o PT costuma explorar no Brasil, como o resgate da autoestima e o sentimento de unidade nacional, repetindo estratégia petista usada contra Bolsonaro. Marqueteiros brasileiros como Raul Rabelo, Otávio Antunes e Halley Arrais buscam caracterizar uma eventual gestão do direitista Milei como um "salve-se quem puder", sem regras e nem leis.

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