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O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Claudio Costa, anunciou, nesta quinta-feira (21), que “inserções indevidas, como deboches e brincadeiras” devem ser punidas nas redações do próximo edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, conforme informações do Portal IG, haverá alterações no modelo de correção dos textos.

As redações, como as divulgadas esta semana, em que os candidatos escreveram 'receita de miojo' e 'hino do Palmeiras' não serão corrigidas. De acordo com Costa, é necessário que os deboches sejam punidos em respeito aos candidatos que realizam a prova de forma séria. Em depoimento ao IG, o presidente do Inep disse que a correção “vai dar mais trabalho aos corretores, claro, mas estou convencido de que será necessário”.

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Atualmente, o edital do Enem não tem como previsão a eliminação de estudantes que mantêm o raciocínio no contexto geral da redação. Segundo Costa, boa parte dos “feras” faz o exame sob pressão, e, no universo pedagógico, esquecimentos ou desvio do tema podem acontecer. “Mas o que coloca deliberadamente esse tipo de coisa tem de ser penalizado. A correção não é feita ao acaso. E elas foram tão corretas que as notas foram parecidas”, completa o presidente, conforme informações do IG. Dados do Inep mostram das 4,1 milhões de redações corrigidas, apenas 300 tiveram informações inseridas indevidamente.

Técnicos do Inep ainda farão, em trabalho conjunto com organizadores das provas do Enem, o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da UnB (Cespe) e a Cesgranrio, um debate sobre a os padrões de correção das redações. Os editais do exame aceitam deslizes feitos pelos estudantes durante o texto, como por exemplo, erros de concordância ou grafia, porém, isso não desqualifica os textos bons.

Sendo assim, segundo informações do IG, casos como os divulgados pelo jornal O Globo em que textos nota 1000 (a escala varia de 0 a 1000) apresentavam erros de grafia das palavras, como “trousse”, podem ocorrer. De acordo com o Inep, somente 1,7% das redações do Enem alcançaram mais de 900 pontos, e dessas, 2 mil receberam nota máxima.

Com informações do Portal IG  



Nesta quarta-feira (20), o deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) apresentou requerimento na Comissão de Fiscalização e Controle Financeiro da Câmara dos Deputados pedindo informações ao Ministro da Educação, Aluizio Mercadante, sobre os critérios utilizados na correção da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O documento se remete a correção das redações do exame que está sendo questionada após denúncia da imprensa de que textos com erros grosseiros receberam nota máxima.

O parlamentar declarou que é intolerável a correção dos textos da forma que foi divulgado na mídia. “É inadmissível que a avaliação das redações do Enem fique sujeita a julgamento subjetivo e até mesmo ideológico. Isso gera insegurança para os estudantes e abre espaço para atos de favorecimento e até corrupção”, afirmou o democrata.

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Mendonça também comentou que uma denúncia dessa gravidade, que segundo ele, compromete a vida de milhares de jovens no País, não pode ser tratada pelo ministério com uma nota considerando que a redação pode ter pontuação máxima, mesmo apresentando erros na competência avaliada. O deputado criticou, ainda, o fato o Governo do PT. “O Governo tem que ter compromisso e retirar aqueles examinadores que não agiram corretamente”, disparou. 

Requerimento - O documento de informações deve ser votado na próxima quarta-feira (27), na sessão da Comissão de Fiscalização. Se for aprovado, o ministro terá de informar os critérios utilizados na correção das provas em relação aos pontos retirados dos candidatos atribuídos a erros na norma culta e os pontos atribuídos à compreensão e ao desenvolvimento do tema dentro dos limites estruturais do texto. A solicitação pede ainda, que o ministro informe os pontos impostos aos argumentos e à defesa do ponto de vista abordados pelo aluno, os pontos aplicados à utilização dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação e os pontos atribuídos à conclusão e às propostas de intervenção ao problema abordado

A partir do próximo ano, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) realizará seleção para cursos de graduação apenas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação (MEC). O Conselho Universitário da instituição de ensino tomou essa decisão nessa terça-feira (19), com 40 votos a favor, dois contra e duas abstenções.

Agora, o vestibular será substituído totalmente pela prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O exame é utilizado como primeira fase do vestibular desde o ano de 2011. “A gente vem acompanhando as provas do Enem e verificando a compatibilidade entre o nosso vestibular e o Enem. Foi uma decisão amadurecida. A seleção pelo Enem é bastante democrática”, disse o reitor da UFMG, Clélio Campolina, conforme informações do MEC.

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Anualmente, o processo seletivo da UFMG oferece 6.670 vagas de graduação, e, hoje, existem 52 mil alunos matriculados na instituição, em que desses, 32 mil estão na graduação, 8,5 mil no mestrado e doutorado, além de 7 mil nas especializações. A instituição também possui alunos de educação indígena e do campo.

Cotistas – De acordo com informações do MEC, o reitor da universidade garantiu que o sistema de contas não será alterado com o fim do vestibular. “A UFMG adota a Lei das Cotas na íntegra. Em 2013, 12,5% das vagas foram reservadas para as cotas. No próximo ano, serão 25% e por fim, 50%”, relatou Campolina, conforme informações do Ministério.    

O Enem 2012 já passou, mas não sem causar polêmica. Na última edição do exame, um candidato escreveu na redação como preparar um macarrão instantâneo no meio do texto, que deveria atender ao tema "Movimento imigratório para o Brasil no século 21". O estudante recebeu a nota 560, de um total de 1.000 pontos. As informações são do jornal O Globo desta terça-feira.

Nos dois primeiros parágrafos, o vestibulando até chega a tratar do tema. No trecho seguinte, no entanto, o candidato começa a escrever sobre o Miojo. "Para não ficar muito cansativo, vou agora ensinar a fazer um belo miojo, ferva trezentos ml’s de água em uma panela, quando estiver fervendo, coloque o miojo, espere cozinhar por três minutos, retire o miojo do fogão, misture bem e sirva" (sic). No parágrafo final, o aluno retorna ao tema proposto. Das 24 linhas escritas, quatro são dedicadas à receita.

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a presença da receita foi detectada pelos corretores e considerada "inoportuna" e "inadequada", o que provocou uma "forte penalização" ao autor do texto.

O Ministério afirma que as competências mais prejudicadas foram as de número 3 e 5, que, entre outras coisas, mediam o poder que o candidato tinha para selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista e também elaborar uma proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural. Cada uma das cinco competências avaliadas pelo MEC possui a pontuação máxima de 200 pontos. Nas citadas, o candidato obteve 100 e 40 pontos, respectivamente.

O MEC diz ainda que, em sua totalidade, o candidato não fugiu ao tema e não feriu os direitos humanos. Segundo a pasta, é preciso considerar que a análise de texto é feita sobre o todo, com foco no conjunto do texto, e não em cada uma de suas partes.

Para Rogério Chociay, professor aposentado do Departamento de Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e especialista em redação de vestibular, a análise do conjunto foi justamente o que faltou para que o texto fosse mais penalizado. "No momento em que o estudante opta por inserir a receita no meio do seu texto, ele quebra o processo argumentativo e o princípio da dissertação e não configura um texto como um todo", diz. Segundo o professor, se o mesmo ocorresse nos vestibulares das principais universidades públicas no País, o aluno teria seu texto severamente punido ou então reprovado.

O Banco do Brasil fechou mais de 80 mil contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) este ano com alunos de faculdades particulares que não têm como pagar seus cursos. Com isso, o total de financiamentos contabiliza R$ 11,3 bilhões desde que o BB passou a operar o Fies, em agosto de 2010.

Os dois agentes financeiros do Fies são o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Juntos, já promoveram a assinatura de 760 mil contratos, com um investimento total aproximado de R$ 25 bilhões até o fim de 2012.

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O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) passou a ser o agente operador do Fies em 2010. Na época, foram estabelecidas novas regras, que impulsionaram a procura pelo financiamento estudantil, como a redução dos juros para 3,4% ao ano e o aumento do prazo de carência (18 meses) e de amortização (três vezes o período financiado, acrescidos de 12 meses).

Candidatos — Podem requerer o financiamento os estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) oferecidos por instituições de educação superior participantes do Fies. Os candidatos ao benefício devem ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O programa financia de 50% a 100% dos encargos educacionais, de acordo com a renda familiar mensal bruta e com o comprometimento dessa renda com os custos da mensalidade. Apenas estudantes com renda familiar mensal bruta de no máximo 20 salários mínimos podem requerer o financiamento, de acordo com as normas estabelecidas na página do Fies.

*Com informações do Portal MEC

Instituições privadas de ensino superior e escolas privadas de educação tecnológica já podem aderir ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) por meio da oferta de bolsas de estudos para cursos de ensino técnico e formação inicial e continuada. As bolsas poderão ser oferecidas nos cursos que constam no catálogo do Pronatec. A medida foi definida em portaria publicada nessa quinta-feira (7), no Diário Oficial da União.

A seleção dos alunos será feita, inicialmente, pela nota do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Caso haja vagas ainda disponíveis, serão chamados os inscritos no Cadastro Online do Pronatec e, posteriormente, no caso de vagas remanescentes, cada instituição será responsável pelo próprio sistema de seleção.

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Até a publicação da portaria participavam do Pronatec apenas instituições federais e do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac). Agora, as instituições interessadas devem se registrar no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional (Sistec).

A portaria também republicou as regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) Técnico, para adaptar as condições à inclusão das particulares no Pronatec. No Fies Técnico, poderão requerer o financiamento empresas e estudantes. As empresas deverão se habilitar no programa por meio do Sistec para ter direito ao crédito, em seguida procurar uma das 350 escolas já habilitadas e criar uma turma. Os cursos poderão ser de ensino técnico (mínimo de 160 horas) ou formação inicial e continuada (mínimo de 800 horas).

Para o Fies Técnico individual, o interessado deve procurar uma das escolas habilitadas e se inscrever em um dos cursos de ensino técnico de nível médio, depois solicitar o financiamento. O estudante terá 18 meses de carência para começar a amortizar o financiamento e prazo de três vezes mais 12 meses para quitar o valor devido. Tanto empresas quanto estudantes individuais terão taxas de juros de 3,4% ao ano.

O Fies técnico era uma das medidas previstas no Pronatec lançado em abril de 2011.







Estudantes de graduação e pós-graduação interessados em estudar inglês podem se inscrever na plataforma de ensino online do Programa Inglês sem Fronteiras. Nessa terça-feira (5), a plataforma na internet entrou no ar e, na própria página, é possível preencher um formulário. Ao todo, na primeira etapa do programa, serão distribuídas 2 milhões de senhas de acesso. As aulas são uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com o objetivo desenvolverem o nível de proficiência dos estudantes para ingressar no Programa Ciência sem Fronteiras.

Podem concorrer estudantes de universidades públicas e particulares que tenham alcançado no mínimo 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em qualquer edição posterior a 2009. Assim que o perfil do inscrito for comprovado pela Capes, ele receberá a senha para acesso ao curso. O programa oferece diferentes tipos de apoio à aprendizagem do idioma inglês. O módulo online é elaborado pelo setor educacional da National Geographic Learning em parceria com a Cengage Learning.

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O Inglês sem Fronteiras foi anunciado pelo ministro Aloizio Mercadante em dezembro do ano passado. O ministro disse que a ideia é ampliar a oferta do curso de inglês pela internet aos estudantes do ensino médio e, posteriormente, incluir alunos do ensino fundamental. De acordo com o MEC, a meta é distribuir cerca de 5 milhões de senhas.

Segundo o MEC, a Mastertest, empresa credenciada no Brasil pela Educational Testing Service (ETS), fará a aplicação de 500 mil testes para verificar o nível de inglês dos alunos das universidades brasileiras. No Brasil, existem 250 mil testes prontos. Eles aguardam a finalização do sistema de inscrição para serem aplicados.

A partir do diagnóstico do nível de conhecimento do idioma, os alunos que alcançarem melhor resultado podem ser selecionados para cursos presenciais. Para auxiliar nesta etapa, o MEC prevê a vinda de 200 professores de várias regiões dos Estados Unidos. A expectativa é que, no primeiro momento, 20 mil alunos sejam atendidos.

Conforme dados divulgados no fim de 2012, Portugal é o principal destino dos estudantes brasileiros de graduação, bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras. A barreira do idioma é um dos motivos pelos quais os estudantes preferem Portugal a outros países. De 12.193 alunos incluídos no programa, praticamente 20% optaram por cursar parte do ensino superior em uma instituição lusitana.

Desde que deixou de ser apenas uma avaliação e se tornou uma das portas de acesso à educação pública superior, em 2009, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado pelo Ministério da Educação (MEC), provocou mudanças na prática pedagógica das escolas e de educadores. Agora, com a exigência interdisciplinar dos conteúdos, as instituições de ensino estão adotando um currículo mais articulado com as necessidades dos jovens que estão cursando o ensino médio.

No caso da escola de ensino público Liceu Nóbrega, a Secretaria de Educação de Pernambuco conseguiu, através do MEC, os conteúdos que geralmente caem na prova do Enem para que os professores pudessem planejar o método de ensino e discutir entre eles o que será abordado em sala de aula.

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De acordo com a coordenadora pedagógica da instituição, Fabíola Diniz, “foi preciso que tivéssemos acesso às questões que são abordadas no Enem para que os professores soubessem que ponto enfatizar com os alunos para assim, familiarizá-los com questões que envolvem mais interpretação”, explicou.

Ao todo, a escola conta com quatro turmas do terceiro ano. Para que os educadores do Liceu Nóbrega reforcem o conteúdo com os alunos, eles intercalam nas provas questões que estão no seu planejamento de ensino com o que o Enem aborda. “Já em relação à realização de aulões, aí vai da iniciativa de cada professor, pois esses intensivos não estão no cronograma da instituição”, declarou a coordenadora.

“A base que a escola oferece, mesmo com suas dificuldades, nos fez ter bons resultados e nossos alunos conseguiram ingressar em faculdades públicas com boas notas. Quem faz a escola é o aluno. Vai do que ele absorve na escola paralelamente com o que ele busca fora da instituição”, completou.

Já, no método de ensino do colégio particular Americano Batista, foi preciso unificar as turmas do terceiro ano para que o conteúdo fosse apresentado de forma igual para todos.

Segundo o coordenador do ensino médio da instituição, Idalmir Nunes, antigamente, o colégio dividia as turmas de terceiro ano em grupos de Exatas, Humanas e Saúde. Porém, após que o Enem tornou-se fator determinante de ingresso nas faculdades de ensino público superior, não foi mais necessária a escola prosseguir com o mesmo método. “Como os quesitos do Enem envolvem diversas disciplinas em uma só questão, foi preciso que nós abolíssemos essa divisão, visto que avaliação é a mesma aplicada para todos. Só após o Enem é que as turmas são divididas, pois é na segunda fase que as específicas são reforçadas”, disse.

Para que os professores se moldassem aos conteúdos abordados pela avaliação e, assim, planejar o método de ensino, o coordenador explicou que foi preciso apenas realizar reuniões para discutir algumas adaptações. “Como cada professor já domina bem a sua área, não foi preciso de uma capacitação específica e sim, uma adaptação para reajustar os assuntos que o Enem aborda com o cronograma de ensino dos educadores da escola. Cada professor traz a sua parte sobre o mesmo assunto para cada aluno criar vários ângulos sob um mesmo tema”.

“Por exemplo, a água pode ser vista na física como um meio de produzir energia, já a química pode tratar questões de polaridade. No caso da biologia, a água pode ser vista como principal meio de proliferação dos microorganismos, e assim vai. Cada professor tem algo a acrescentar sobre um mesmo assunto de acordo com o que ele sabe”, enfatizou Nunes. 

Ainda de acordo com o coordenador, são realizados “aulões” e simulados para intensificar e preparar mais os alunos para o tão concorrido exame. “A partir do segundo ano, já começamos a reforçar o conteúdo com aulões e avaliações que deem uma ideia do que é o Enem, até para os alunos se familiarizarem e se sentirem mais preparados para a avaliação, já que agora ele é fator importante para a entrada numa faculdade de ensino público superior. Nós temos a meta de fazer com que o aluno conclua o ensino médio tendo visto tudo o que é abordado pelo Enem, tanto é que já aconselhamos aos alunos que ainda estão no primeiro ano do ensino médio a fazer o exame por experiência, até para já ter uma noção mesmo”, declarou.

Para que os alunos se preparem psicologicamente para as provas, visto que o Enem desperta muita ansiedade e nervosismo entre os estudantes, o Americano Batista promove palestras com psicólogos e atividades anti-estresse algumas semanas antes da avaliação. “Tiramos um dia da semana e fazemos uma espécie de ‘retiro’ com os alunos. Proporcionamos para eles um dia num clube, em Aldeia, com direito a banho de piscina, cachoeira, caminhadas e jogos esportivos. Além disso, convidamos psicólogos para fazê-los entender a importância do Enem, mas sem tanta pressão”, contou.

Até o momento, o Colégio Americano Batista consta 23 alunos aprovados através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e da Universidade de Pernambuco (UPE). Ano passado, a escola obteve cerca de 70 alunos aprovados nas universidades públicas do Estado, o que equivale a aproximadamente 38% do percentual de alunos do ensino médio. “Agora, estamos esperando a divulgação do resultado da UFPE, que só sairá daqui para o fim de fevereiro. Sempre tivemos bons resultados e isso nos deixa bastante orgulhosos. Sinal de que estamos no caminho certo”, finalizou.

*Crédito das fotos: Cleiton Lima/LeiaJáImagens e Líbia Florentino/LeiaJáImagens

 

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicita à Corregedoria Nacional do Ministério Público a abertura de sindicância para apurar a conduta do procurador da República, Oscar Costa Filho, do Ministério Público Federal do Ceará. A AGU questiona a atuação do procurador ao propor ações judiciais contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A AGU também pede que Costa Filho seja afastado da atuação em assuntos jurídicos referentes a área de educação.

De acordo com a AGU, de 2010 a janeiro de 2013, Costa Filho propôs 11 ações judiciais. Seis delas após a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2011 pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A AGU diz que "pelo menos duas dessas ações judiciais tinham objeto já tratado pelo ajuste, caracterizando violação ao TAC celebrado pelo MPF e pelo Inep".

No documento, a AGU destaca que a maior parte das ações ajuizadas pelo procurador foram extintas, deferidas ou remetidas a juízos diversos. "Apesar do grande número de demandas relativas a questões educacionais, o reclamado veiculou informações que se distanciavam da realidade".

Costa Filho diz que este não é o primeiro registro que solicita seu afastamento. Em 2011, o Conselho Nacional do Ministério Público decidiu pelo arquivamento do inquérito disciplinar. Para o procurador, suas ações, tanto antes quanto agora, apoiam-se na independência funcional, que garante que não haja sujeição hierárquica entre membros e o chefe da instituição e que os membros não sejam responsabilizados por equívocos de atuação no exercício das funções.

O procurador disse que defende maior transparência tanto no Sisu quanto no Enem. "Esse ato esconde interesses de quem não deseja ver questionamentos sobre a lisura do concurso. Não por acaso, a representação é divulgada no dia em que os alunos passam a ter acesso às correções das provas do Enem".

O Grupo de Apoio Preparatório (GAP), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), está com inscrições abertas para novas turmas. A ideia é preparar os estudantes para processos seletivos como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e concursos públicos.

Os interessados em participar do preparatório devem se inscrever até o dia 6 deste mês, na sede do GAP, no horário das 16h às 18h. O local fica no endereço da Praça de Casa Forte, 365, no bairro de mesmo nome, no Recife. Podem participar da ação estudantes oriundos de escolas públicas e de baixo poder aquisitivo.

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No ato da inscrição, o aluno deve apresentar documento de identidade e pagar uma taxa no valor de R$ 15. Os inscritos serão selecionados por meio de um questionário socioeconômico, além de uma prova objetiva, no dia 7 deste mês, às 14h ou ás 19h. De acordo com a UFPE, o resultado do processo seletivo será divulgado no dia 13 deste mês e os aprovados deverão realizar as matrículas no dia 14. No dia 18, também deste mês, será feita a aula de abertura, das 19h às 21h.

O GAP tem as seguintes modalidades: o Pré-Enem vai até outubro, com aulas nas segunda, quartas e sextas-feiras, das 15h30 às 18h ou das 19h às 21h30. O Pré-Concurso terá aulas até dezembro, nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 19h às 21h30. As aulas das disciplinas isoladas serão ministradas nas terça e quintas-feiras, das 14h às 18h e a Pré-Pós-Graudação vai até setembro com aulas nas terça ou quintas-feiras, no horário das 16h às 18h. Outras informações sobre a oportunidade podem ser obtidas pelo telefone (81) 3265-3913.

As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni) serão abertas no dia 17 de janeiro. De acordo com edital publicado, hoje (10), no Diário Oficial da União, as inscrições serão feitas em uma única etapa e exclusivamente pela internet. O prazo vai até às 23h59, de 21 de janeiro.

O processo seletivo será constituído de duas chamadas. Os resultados dos estudantes pré-selecionados estarão disponíveis no portal do ProUni na internet, no dia 24 de janeiro, para a primeira chamada e no dia 8 de fevereiro, para segunda.

O estudante pré-selecionado deve observar os prazos para comparecer à instituição de ensino superior em que pretende fazer seu curso, para que sejam conferidas as informações prestadas na ficha de inscrição. No caso da primeira chamada, a conferência vai de 24 a 31 de janeiro. Na segunda chamada, de 8 a 19 de fevereiro.

Os candidatos não selecionados podem ter uma segunda chance, por meio da lista de espera. Para participar, o estudante deve manifestar interesse no portal do programa nos dias 24 e 25 de fevereiro. A lista terá duas chamadas, uma no dia 28 de fevereiro e outra em 8 de março.

Para concorrer às bolsas do ProUni, o aluno deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012, entre outros pré-requisitos. De acordo com as novas regras do programa, o estudante precisa ter obtido a nota mínima de 450 pontos, correspondente à média aritmética de todas as provas do exame. Anteriormente, a pontuação mínima exigida era 400.



Criado em 2004, o ProUni concede bolsas de estudo integral e parcial em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Dados do Ministério da Educação indicam que o ProUni atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do segundo semestre de 2012, a mais de 1 milhão de estudantes, sendo 67% com bolsa integral.

A Faculdade Salesiana está com inscrições para vestibular agendado para os cursos de administração, ciências contábeis, direito e educação física. A seleção será feita pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As datas das provas poderão ser agendadas através do telefone (81)2129.5991 ou pelo site.

Outras informações como descontos ou bolsas também poderão ser obtidas  através do site.



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Numa coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (8), O ministro da Educação Aloizio Mercadante confirmou o ataque por DDOS no sistema de consulta de notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)

Segundo o ministro, o site recebeu mais de 30 milhões de tentativas de acesso por segundo. "Foi um ataque de grande porte, porém não houve nenhuma consequência aos dados. Devido a essa situação, resolvemos passar o processo de computação em nuvem". 

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DDOS é um tipo de ataque cibernético em que pessoas ou grupos de usuário configuram computadores para acessarem simultaneamente um mesmo endereço para sobrecarregá-lo e diminuir sua segurança a invasões. 

Computação em nuvem (ou cloud computing) utiliza máquinas interligadas na web, dividindo memória e processamento fora de servidores locais. 

Sisu 

O ministro da Educação aproveitou a ocasião para negar que tenha havido vazamento ou alteração de dados de candidatos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

“Nos primeiros minutos da abertura, quatro a cinco estudantes entraram na página que dava acesso a alguns dados. Não pode alterar nada, não tem nenhuma implicação ou desdobramento e foi imediatamente corrigido. Tudo andou com toda segurança e estabilidade, já são mais de 470 mil inscritos em apenas 12 horas de abertura do sistema”, afirmou o ministro. 

Nos instantes iniciais das inscrições do SISU, candidatos relataram em redes sociais uma falha que permitiu acesso a dados pessoais e a notas do ENEM de outros estudantes. Segundo Mercadante, o ocorrido "foi um pequeno problema na abertura do processo de acesso, sem nenhuma implicação”.

 

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abre as inscrições, a partir desta segunda-feira (7) até a próxima sexta-feira (11), para estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao todo, o sistema oferece 129.279 vagas em 3.751 cursos oferecidos em instituições públicas de ensino superior. A inscrição deve ser feita através do site.

Podem concorrer às vagas todos os alunos que fizeram o Enem e tiveram nota maior que zero na redação. Cada estudante pode selecionar até duas opções de cursos, especificando a ordem de preferência, o nome das instituições e o turno. Além disso, será possível também escolher a modalidade de concorrência. O Sisu se adequará à Lei de Cotas, de agosto de 2012.

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O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 14 de janeiro e o da segunda chamada, dia 28 de janeiro. As matrículas serão feitas nos dias 18, 21 e 22 de janeiro para a primeira chamada e dias 1º, 4 e 5 de fevereiro para a segunda.



O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o processo seletivo que utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como única fase para o ingresso de novos alunos nas instituições públicas de ensino superior. O Sisu foi desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) e visa o preenchimento de vagas com base nas notas obtidas no Enem. Só poderão concorrer as vagas os estudantes que participaram do Enem 2012 e obtiveram nota na redação acima de zero.

Em 2011, o número de inscritos ultrapassou 1 milhão. Os cursos de medicina da Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel), foram os mais concorridos do sistema.

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As inscrições estarão abertas desta segunda-feira (7) e 11 de janeiro pela internet. A oferta 2013 chega a 129.279 vagas, em 3.751 cursos. Ao longo do processo seletivo o candidato poderá alterar dados. A primeira chamada está prevista para 14 de janeiro, e o período das matrículas será entre 18 à 22 do mesmo mês.

Segundo Sergio Fônseca, que cursa Licenciatura em Computação na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) a importância do Sistema de Seleção unificada está na inclusão educacional, e uma oportunidade a mais de estudar em uma Universidade Pública. Sergio ressaltou a importância da leitura e da informação para obter uma boa nota no Enem.

Ao todo, 101 instituições públicas de educação superior selecionarão novos estudantes através do sistema. As inscrições serão encerradas às 23h59 do dia 11 de janeiro. Mais informações sobre o Sisu podem ser adquiridas no portal.

O Ministério da Educação (MEC) encaminhou nesta sexta-feira (4) recurso ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região contra a decisão liminar da Justiça Federal do Ceará de determinar que seja divulgado imediatamente a correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. O previsto pelo MEC é que os espelhos das redações corrigidas estejam disponíveis a partir do dia 6 de fevereiro. O ministério aguarda parecer do tribunal.

Os estudantes podem usar a nota do Enem para concorrer às vagas oferecidas em universidades e nos institutos federais de ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O Sisu abre as inscrições entre 7 e 11 de janeiro e os estudantes reclamam que terão acesso às redações após já terem se inscrito no processo.

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Nessa quinta-feira (3), a Justiça Federal no Ceará determinou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilize de imediato para os alunos que fizeram o Enem 2012 as provas de redação corrigidas e acompanhadas das justificativas da pontuação. A decisão acatou pedido do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará e em Alagoas, que apresentou a ação motivada pelas queixas dos alunos.

O MEC informa que o recurso ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região foi apresentado levando em conta o Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o MPF no ano passado que determina que, a partir do Enem de 2012, os candidatos passam a ter acesso à correção da redação, mas apenas para fins pedagógicos, sem o direito de pedir uma nova avaliação. O ministério ainda reitera que o edital do Enem não prevê pedidos de revisão de notas.

Na decisão, a Justiça ordenou ainda que a decisão seja cumprida no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil a ser paga pelo Inep, além de multa diária no valor de R$ 5 mil, a cargo do agente público que de qualquer modo dificultar a execução.

Mais três estudantes conseguiram nesta quinta-feira ordens da Justiça Federal do Rio de Janeiro para ter acesso à correção da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pedir revisão, caso considerem necessário. Agora já existem pelo menos quatro decisões nesse sentido no país: quatro no Rio de Janeiro e uma no Rio Grande do Sul. A advogada Isadora Girão, que na quarta-feira (2) já havia obtido a primeira decisão em favor de uma estudante no Rio, também foi autora desses outros três pedidos atendidos no Estado.

As quatro decisões foram emitidas pelo juiz federal Marcel Correa. Ele ordenou que no prazo de até 48 horas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão que organiza o Enem, permita aos estudante que vejam suas provas corrigidas. Após ter acesso à prova, os estudantes terão 24 horas para pedir revisão. Caso haja esse pedido, a revisão deverá ser feita pelo próprio Inep até o fim do prazo para a inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), por meio do qual as universidades públicas oferecem vagas a quem fez o Enem, que vai de 7 a 11 de janeiro.

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"Todos os alunos têm histórico muito bom em redação, sempre tiraram notas altas, e consideram ter feito boas provas no Enem. Por isso, imaginam que a correção foi injusta e querem ter acesso à prova. O Inep prevê acesso a ela em fevereiro, mas o prazo para fazer a inscrição no Sisu é de 7 a 11 de janeiro. Então esses estudantes precisam ter a nota revista até esse período", diz Isadora, que representa o escritório Rezende de Almeida Advogados.

O Ministério Público Federal no Ceará ajuizou, nesta quinta-feira, ação civil pública, em caráter de urgência, para que a Justiça determine ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, o Inep, a disponibilização, de forma imediata, e acesso às provas de redação do Enem 2012 devidamente corrigidas e não somente no dia 6 de fevereiro de 2013 como está previsto. A medida foi tomada após denúncia feita por um grupo de candidatos do Exame do Ensino Médio - Enem 2012.

Além disso, o procurador da República Oscar Costa Filho, autor da ação, também solicita que as reclamações sejam preservadas, a partir do direito dos candidatos, de terem as reclamações recebidas, processadas e, por fim, respondidas motivadamente, diante da incompatibilidade entre as notas atribuídas nas redações e os critérios de correção, previamente estabelecidos.

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Segundo o procurador na ação, o Inep tem o dever jurídico de receber, processar e responder motivadamente às reclamações dos que se sentirem prejudicados, em razão das respectivas notas atribuídas não refletirem o espelho dos critérios de correção.

"O material que institui a peça vestibular contém CD-R com aproximadamente oito mil assinaturas de candidatos inconformados com o fato de as notas atribuídas não obedecerem aos critérios de correção eleitos na cláusula editalícia, e em razão da absoluta impossibilidade de conferir eficácia à verificação da disciplina de avaliação da redação, posto que a disponibilização e o acesso às provas corrigidas dar-se-ão, pelo calendário oficial, somente no dia 6 de fevereiro de 2013, para fins meramente pedagógicos e sem direito a qualquer recurso", explica o procurador da República Oscar Costa Filho na ação civil pública.

Uma estudante do Rio de Janeiro conseguiu nesta quarta-feira uma ordem da Justiça Federal para ter acesso à sua prova de redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pedir revisão, se considerar a nota injusta. Essa seria a primeira decisão judicial no País garantindo vista e revisão da prova a estudante que se submeteu ao último Enem.

A ordem emitida pelo juiz federal Marcel Correa determina que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão que organiza o Enem, permita à estudante que veja sua redação em até 48 horas a partir do momento em que for notificado. Ao ter acesso à prova, a estudante vai ter 24 horas para pedir revisão, que será feita pelo próprio Inep. Por enquanto a estudante não quer se identificar, segundo sua advogada, Isadora Girão.

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"O Inep foi notificado hoje à tarde, por meio eletrônico, então o prazo já deve ter começado", diz Isadora. "O Inep permite que os estudantes vejam a prova, mas apenas em fevereiro. Só que o Sisu (Sistema de Seleção Unificada, por meio do qual as universidades públicas oferecem vagas a quem fez o Enem) aceita inscrições somente de 7 a 11 de janeiro. Então, se minha cliente considera a nota injusta e precisa se inscrever até 11 de janeiro, como vai esperar até fevereiro para ver a prova?", questiona a advogada, que atua no escritório Rezende de Almeida.

"Professores da minha cliente viram o rascunho da redação dela e concordaram que a nota é injusta. Além disso, no Enem de 2011ela estava no 2º ano (do Ensino Médio) e teve nota maior do que no exame deste ano, quando está mais preparada, ao menos em teoria. Acreditamos que há uma injustiça, daí a medida judicial", diz Isadora.

Um grupo de 60 estudantes fez manifestação, na terça-feira (1°), no Centro do Rio de Janeiro, pedindo revisão das provas de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os jovens querem também a antecipação do "espelho" das provas, para que possam contestar o resultado a tempo das inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que começam em 7 de janeiro e terminam no dia 11.

Com cartazes e nariz de palhaço, os manifestantes saíram da Praça XV em direção ao Ministério Público Federal (MPF), a poucos metros de distância, onde fizeram uma representação contra o Ministério da Educação (MEC). "No ano passado, tirei 800 na redação (a nota máxima é 1.000 pontos). Este ano, preparei mais e tirei 540", disse Vanessa Sandall, de 18 anos, que está tentando Direito. Ela contou ter tirado, este ano, 8 em 10 no exame de redação da PUC-Rio, e 17 em 20 no teste da Universidade Estadual do Rio (Uerj).

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O MEC informou que o espelho das provas só vai ser divulgado em 6 de fevereiro. "Até lá, já terminou o prazo para as principais inscrições", reclamou Mayra Luiza, de 17 anos, que quer ser geóloga. Os estudantes chamaram a prova de "RedaSENA", em alusão a, segundo eles, àquilo que consideram ter sido uma "loteria" que foi a correção das provas.

No MPF, os jovens entregaram uma cópia da petição online com mais de 9.400 assinaturas, de todo o Brasil, que pede a divulgação do espelho rapidamente. "O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, órgão do MEC responsável pelo Enem) não aceita pedidos de vista ou revisão de provas em tempo hábil para participação efetiva no Sisu", afirmam os estudantes na petição.

Segundo o MPF, após a representação feita na terça-feira (01), o processo será distribuído para um procurador e um procedimento será aberto para apurar o que pode ser feito.

Procurado para se manifestar sobre as queixas dos estudantes, o MEC divulgou nota explicando os critérios de correção das provas. Segundo o Ministério, a avaliação leva em conta cinco itens, como domínio da norma padrão da língua escrita, compreensão da proposta de redação e capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

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