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O apagão que atingiu 25 estados e o Distrito Federal no último dia 15 fez com que o Brasil importasse energia elétrica da Argentina e do Uruguai para garantir o fornecimento interno. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), na ocasião, a Argentina exportou 216 megawatts-médios (MWmed), enquanto o Uruguai enviou 40 Mwmed.

As informações foram passadas durante a reunião do Programa Mensal da Operação (PMO) referente a setembro. Durante o encontro, técnicos do ONS informaram que a importação se deu em caráter emergencial, o que está previsto em acordo entre estes países. Eles declararam ainda que o Brasil tinha saldo para receber esta energia.

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Por conta das condições favoráveis de geração de energia elétrica no País nos últimos meses, o Brasil tem exportado energia elétrica a estes dois países. Essa tendência se manteve durante agosto, com exceção do dia do apagão, sobretudo com a Argentina, que chegou a receber 513 Mwmed.

O ONS reforçou que continua a estudar o caso para compreender todos os fatos que levaram ao apagão que afetou todo o Sistema Interligado Nacional (SIN). Apenas Roraima, que não está conectada a este sistema, não foi impactado.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou nesta quinta-feira, 24, que não é possível, no momento, apontar culpa, responsabilidades ou penalidades relacionadas ao apagão.

Segundo ele, o regulador irá participar da elaboração de um relatório mais detalhado sobre a ocorrência e também fará fiscalizações e inspeções locais para identificar eventuais responsabilidades.

Feitosa ressaltou que ainda não há um relatório conclusivo sobre as causas do apagão, apenas algumas análises superficiais que serão aprofundadas nas próximas semanas. Até então, o ONS identificou que a falha começou em uma linha de transmissão da Chesf, subsidiária da Eletrobras, no Ceará.

"A Aneel vai estar, neste momento, estudando o relatório, participando da elaboração do relatório e das discussões, fará fiscalizações nos agentes envolvidos. Certamente o Operador Nacional do Sistema Elétrico passará por auditoria, certamente a Chesf passará por auditoria, ou qualquer outro agente que a Aneel identifique necessidade. Neste momento, não consigo falar de culpa, responsabilidade e nem penalidade", disse após participação em audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o reajuste tarifário da Equatorial Pará.

Novo apagão no fornecimento de energia elétrica ocorreu, na madrugada deste sábado (19), na região metropolitana de Fortaleza. A falta de energia durou cerca de uma hora e meia, e o serviço começou a ser restabelecido por volta das 6h da manhã. A causa do apagão está sendo investigada. 

No início da manhã deste sábado, a falta de energia provocou transtornos no trânsito. Semáforos desligados geraram engarrafamento de veículos em diversos bairros da capital cearense. 

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De acordo com a Enel, empresa responsável pela distribuição de energia no Ceará, a interrupção foi provocada pelo desarme da linha de transmissão da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), subsidiária da Eletrobras. Em função da oscilação da rede, o sistema foi desligado, segundo a Enel.  

Em nota à Agência Brasil, a Eletrobras declarou que a falha foi provocada na parte da linha compartilhada que pertence à Enel. "O problema ocorreu no setor de 69kV, portanto, sob responsabilidade da Enel Ceara", declarou a companhia. 

Essa semana, outro apagão atingiu os moradores de Fortaleza e de grande parte do país. De acordo com apurações preliminares, a falha no fornecimento de energia ocorreu em uma linha localizada em Quixadá, no Ceará. A linha pertence à Chesf. 

Posicionamento das empresas 

"A Enel Distribuição Ceará esclarece que, após um desarme na linha da empresa transmissora que atende o Ceará, a companhia identificou um desligamento também em sua linha de transmissão de 69 KV, o que causou a interrupção no fornecimento de energia para alguns clientes nas regiões metropolitana e Fortaleza nesta madrugada. O desligamento na rede da distribuidora trata-se de processo normal de proteção do sistema elétrico, que ocorre após alguma oscilação na rede. A Enel restabeleceu a energia para todos os clientes de forma gradativa em pouco mais de uma hora, até 5h57, e trabalha em conjunto com a Chesf para apurar a dinâmica dos eventos".  

"A Eletrobras esclarece que o desligamento ocorrido neste sábado (19), às 4h28, na região metropolitana de Fortaleza, teve origem em defeito na subestação Pici II, em setor sob responsabilidade da Enel Ceará. A subestação é compartilhada entre a Eletrobras Chesf e a distribuidora Enel Ceará, no qual o setor de 69kV é de responsabilidade da Enel Ceará e o setor de mais alta tensão (230 kV), de responsabilidade da Eletrobras Chesf. O problema ocorreu no setor de 69kV, portanto, sob responsabilidade da Enel Ceará. Imediatamente após o desligamento, a Eletrobras Chesf informou a disponibilidade de todos os seus ativos ao Operador Nacional do Sistema, procedendo o restabelecimento do setor de 230kV, logo após autorização da Enel Ceará".

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deve concluir até o fim de outubro a avaliação detalhada do apagão ocorrido na terça-feira (15) que deixou consumidores de 25 Estados e do Distrito Federal sem luz. Embora já tenha indicado que o ponto de partida foi uma atuação incorreta no sistema de proteção de uma linha de transmissão no Ceará operada pela Chesf, subsidiária da Eletrobras, a instituição afirma que isso, de forma isolada, não seria suficiente para gerar tamanho impacto no sistema.

Enquanto segue nas análises, o ONS tem operado o sistema em condições "mais conservadoras", disse a instituição. O objetivo é "garantir a segurança do atendimento conforme previsto nos Procedimentos de Rede". Entre as medidas tomadas estão a redução no carregamento das linhas de transmissão e a postergação de manutenções programadas, explicou o ONS, em nota divulgada na noite desta quinta-feira (17).

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O Relatório de Análise de Perturbação (RAP), a ser concluído em até 45 dias úteis, conforme previsto em normativo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), deverá conter uma avaliação detalhada da ocorrência, da causa raiz, sequência de eventos, desempenho das proteções, dentre outras informações. Também deve incluir recomendações e providências.

Na próxima sexta-feira (25) está agendada a primeira reunião com a participação do Ministério de Minas e Energia (MME), da Aneel e dos agentes de geração, transmissão e distribuição para avaliar as informações consolidadas enviadas pelos envolvidos na ocorrência, dando início à elaboração do documento. Uma segunda reunião está previamente marcada para 1º de setembro.

O ONS informou ter publicado também nesta quinta-feira um documento técnico e inicial com informações consolidadas, denominado Informe Preliminar de Interrupção de Energia no Sistema Interligado Nacional (IPIE), que servirá de base para o diagnóstico final. O documento reitera informações divulgadas na quarta-feira, 16, quando o ONS apontou como ponto de partida do apagão a linha em 500 kV Quixadá-Fortaleza II, mas indicou que o desligamento dessa linha "refletiu desproporcionalmente em equipamentos adjacentes e ocasionou oscilações elétricas (tensão e frequência) no sistema das regiões Norte e Nordeste".

Com isso, houve o acionamento de mecanismos automáticos de proteção sistêmicas, como as Proteções de Perda de Sincronismo (PPS) e o Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC), visando a conter e minimizar a propagação da perturbação no Sistema Interligado Nacional (SIN). O acionamento do PPS resultou na "abertura controlada" de linhas que compõem as interligações Norte-Nordeste, Nordeste-Sudeste e Norte-Sul, o que resultou na separação do SIN em três áreas elétricas distintas. O termo "abertura" é utilizado quando uma linha de transmissão sai de operação. Já o ERAC determina cortes controlados de carga, que foram realizados em parte dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul.

Toda a sucessão de fatos levou à interrupção de cerca de 19 mil megawatts (MW) de cargas do SIN, ou 27% dos 73 mil MW que estavam sendo atendidos por volta das 8h30, quando a ocorrência começou.

Na análise inicial, o ONS reiterou que o sistema atuou conforme esperado, evitando um evento ainda maior.

Segundo o ONS, a recomposição das cargas foi iniciada em todas as regiões nos primeiros minutos após a ocorrência. A primeira região a ser normalizada foi a Sul, pouco depois das 9h. Meia hora depois, as cargas das regiões Sudeste/Centro-Oeste foram restabelecidas. Por volta das 13h30 todo o sistema de operação sob coordenação do ONS estava restaurado, e às 14h49 todas as cargas interrompidas estavam normalizadas pelas distribuidoras.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou, nesta quarta-feira (16), que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, cogitou solicitar investigação policial para esclarecer o apagão que atingiu a maior parte do País na manhã da terça-feira (15). "O ministro (Alexandre Silveira) cogitou eventualmente, se não tiver resposta firme, solicitar investigação policial sobre esse episódio para esclarecer", disse Costa, em entrevista ao programa Bom dia, Ministro.

Costa afirmou que o apagão foi gerado por erros e falhas técnicas e que o governo está cobrando urgência para detalhamento das causas.

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Segundo o ministro, o País vive uma realidade em que há "sobra de energia" e não há problemas de oferta e demanda como no passado.

Contratos de concessões

Rui Costa afirmou também nesta quarta-feira que o Tribunal de Contas da União (TCU) deu um roteiro para o governo readmitir contratos de concessões em que houve problemas de execução e corriam risco de serem cancelados. O Executivo havia feito uma consulta no órgão para reequilibrar contratos e admiti-los de volta.

De acordo com o ministro, a partir de agora, o Executivo vai intensificar negociações em concessões de estradas, aeroportos e portos e reabilitar contratos em que houver interesse mútuo do Estado e da iniciativa privada. Caso não haja, os contratos devem ser relicitados.

Já nas situações em que não tiver viabilidade técnica para concessão, serão realizadas Parcerias Público-Privadas (PPPs), ou seja, com aporte público do governo, disse ele.

"Junto com Renan [Filho, ministro dos Transportes], identificamos concessões que estavam com problema de execução, tiveram desequilíbrio econômico e financeiro, ou erraram na proposta", afirmou Rui Costa.

Ele explicou que a consulta ao TCU teve a finalidade de "reequilibrar contratos".

PAC

Durante a entrevista, Costa também anunciou que haverá no próximo dia 25, sexta-feira, o primeiro leilão do lote de ferrovias no Paraná, após anúncio do novo PAC.

O investimento, de acordo com ele, será de quase R$ 60 bilhões ao longo de 30 anos de concessão. O evento ocorrerá em São Paulo.

O ministro disse ainda que em setembro serão abertos editais de seleção para que Estados e municípios possam indicar projetos nos ministérios da Educação, Saúde, Cidades, Esportes e Cultura. Ele citou, como exemplo, creches e policlínicas.

Uma falha no sistema elétrico nacional provocou um apagão que atingiu 25 Estados e o Distrito Federal nesta terça-feira (15). Segundo estimativa do próprio governo, afetou um terço dos consumidores brasileiros. O blecaute, que durou cerca de seis horas em algumas cidades, foi mais intenso no Norte e Nordeste. Apenas Roraima, que ainda não está conectado ao sistema, não registrou problemas.

As causas do apagão ainda não foram determinadas oficialmente, e a informação é de que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável pela coordenação e controle dos setores de geração e transmissão de energia no País, vai apresentar relatório em até 48 horas. No entanto, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que as investigações terão a participação da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

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"A única motivação que nos leva a pedir que o Ministério da Justiça, através da Polícia Federal, também participe da apuração do ocorrido é a sensibilidade do setor elétrico nacional. Com esse setor, não podemos transigir na segurança. Não há da nossa parte apontamento leviano de responsabilidade", disse ele. No começo do ano, a PF atuou na apuração de casos de sabotagem a torres de transmissão no Paraná e em Rondônia.

Silveira disse que o apagão não tem relação com suprimento energético ou com a segurança do sistema. Ele também negou problemas de planejamento - "diferentemente do evento de dois anos atrás, no qual, por falta de planejamento, estivemos à beira do colapso do sistema elétrico brasileiro". O ministro repetiu que eventos como o de ontem são "extremamente raros", e uma contingência planejada pelo ONS conseguiu "minimizar a carga das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste para que não houvesse a interrupção total".

Eletrobras

Segundo o ministro, relatório mais recente do ONS aponta como único evento que poderia estar relacionado ao apagão o que ocorreu em linha de transmissão da Chesf no Ceará. A empresa é uma subsidiária da Eletrobras. Na entrevista, porém, Silveira não citou o nome da companhia para, segundo ele, não "terceirizar responsabilidades" - embora tenha feito várias referências à Eletrobras em outros momentos, e afirmado que a privatização da empresa fez "muito mal" para a "harmonia" do sistema elétrico brasileiro.

"Não quero terceirizar a responsabilidade às empresas privadas. A responsabilidade é nossa, de dar respostas aos brasileiros e brasileiras. O que devemos fazer é nos robustecer cada vez mais, por isso minha crítica à privatização da Eletrobras."

Ao longo do dia, especialistas levantaram a possibilidade de o blecaute estar relacionado ao aumento de fontes de geração intermitente - como solar fotovoltaica e eólica - na matriz elétrica do País. "O sistema tem de se aperfeiçoar e se adaptar às energias limpas e renováveis. Fato é que elas são fundamentais e imprescindíveis para a transição energética", afirmou Silveira.

Apagão afeta escolas, transporte e hospitais

O apagão que interrompeu ontem o fornecimento de energia em todas as regiões do País causou transtornos ao transporte público em várias capitais ao longo da manhã, onde houve também problemas no trânsito em razão do desligamento de semáforos. Escolas suspenderam as aulas e unidades de saúde e hospitais tiveram de remarcar consultas. Estabelecimentos comerciais e residências também ficaram sem energia.

Em São Paulo, um dos serviços mais afetados foi o do metrô, que teve cinco linhas prejudicadas. A Linha 4-Amarela operou, entre 8h30 e 9h25, com velocidade reduzida e maior tempo de intervalo dos trens entre as estações, o que resultou em plataformas lotadas de passageiros à espera de transporte.

"A energia foi restabelecida de forma gradual, sendo totalmente normalizada no Rio de Janeiro às 8h48 e, em São Paulo, às 9h20", informou a Enel, empresa de distribuição de energia desses Estados, além do Ceará, onde o fornecimento só foi restabelecido às 12h14.

Em Fortaleza, moradores reclamaram de semáforos totalmente apagados pela manhã. Residências e estabelecimentos comerciais também foram afetados pela falta de energia.

O apagão também afetou todo o Estado da Bahia e fez com que passageiros do metrô da capital, Salvador, e da cidade de Lauro de Freitas abandonassem as composições e caminhassem em meio aos trilhos. O sistema ficou inoperante e metade do Estado da Bahia continuou sem luz pelo menos até o início da tarde.

Amazonas

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus, algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que não têm geradores precisaram remarcar exames e consultas. Todas as 502 escolas de Manaus foram impactadas e os alunos, dispensados às 9h30.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse, nesta terça-feira (15), que o fornecimento de energia elétrica será normalizado nas próximas horas. Ele deu as declarações a jornalistas no Palácio do Planalto. Foi a primeira fala do núcleo político do governo sobre o apagão que atingiu quase todos os Estados do País.

Questionado se o Planalto está satisfeito com o trabalho do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Alckmin disse que sim.

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Silveira estava com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Paraguai quando o apagão foi constatado. Por isso, Alckmin ficou como presidente em exercício no País.

Lula e Silveira estão voltando a Brasília. O retorno do presidente da República já era previsto para o fim da manhã, desde segunda-feira.

Reação rápida

Alckmin declarou que o apagão não alterará sua agenda desta terça-feira. Ele disse que o governo reagiu rápido ao problema. E afirmou ter sido informado logo que o apagão foi constatado.

"Centro-Oeste, Sul e Sudeste, 100% normalizados. Nordeste mais de 80% normalizado. Região Norte, 40%, mas está indo bem. Se não tiver fatos supervenientes, em poucas horas pode estar recuperado o fornecimento", declarou Alckmin.

O vice-presidente disse que manteve contato com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Efrain Pereira da Cruz, responsável pela pasta na ausência de Silveira. E que não conversou com Lula sobre o tema.

A Energisa atualizou na manhã desta terça-feira (15) a situação do fornecimento de energia elétrica em suas áreas de concessão diante do apagão que afetou quase todo o País. Segundo a empresa, os Estados de Mato Grosso e Sergipe tiveram o atendimento 100% restabelecido.

Segue em andamento a retomada nas áreas atendidas por Energisa Rondônia, Acre e Tocantins.

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As regiões atendidas por Energisa Minas Rio, Sul-Sudeste, Mato Grosso do Sul e Paraíba já estavam também com pleno atendimento.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, classificou o apagão que atinge Estados do País como um "evento de grande porte". Segundo ele, a agência, o Ministério de Minas e Energia (MME), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e as empresas envolvidas estão acompanhando e tomando providências para estabelecimento rápido do serviço.

"O Ministério de Minas e Energia já comunicou a agência e aos demais agentes que instituirá um grupo para analisar e estudar as causas deste evento, que é um evento, sim, de grande porte, que envolve as regiões Norte, Nordeste e algumas áreas da região Sudeste e Centro-Oeste do País", afirmou durante reunião pública do órgão na manhã desta terça.

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Uma ocorrência no período da manhã levou a separação elétrica do Norte e Nordeste das regiões Sul e Sudeste, com abertura das interligações entre essas regiões. Segundo o ONS, pelo menos 16 mil megawatts (MW) de energia foram interrompidos, dos quais 7 mil já haviam sido recompostos até 10h09. O Operador afirmou ainda que a interrupção no Sul e no Sudeste foi uma ação controlada para evitar propagação da ocorrência, mas que o serviço já foi retomado.

Mais cedo, o MME informou que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, determinou a criação de uma sala de situação por conta da ocorrência.

Em nota, a pasta informou que a equipe do ministério está trabalhando para que a carga seja "plenamente restaurada o mais breve possível". Foi determinada também a apuração das causas do incidente.

"Tão logo nós tenhamos maiores informações, nós comunicaremos em conjunto com o MME e ONS as providências que estão sendo tomadas, como também os procedimentos e providências para que o serviço seja reestabelecido", afirmou Sandoval.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que o fornecimento de energia já foi retomado nas regiões Sul e Sudeste, depois de ocorrência no sistema que afetou o atendimento em todo o País.

De acordo com o órgão setorial, responsável pela operação em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), até às 10h09, 7 mil dos 16 mil megawatts (MW) já haviam sido recompostos.

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"Às 8h31m, houve uma ocorrência no sistema que provocou a separação elétrica das regiões Norte e Nordeste das regiões Sul e Sudeste, com abertura das interligações entre essas regiões", informou em nota.

Segundo o órgão setorial, a interrupção no Sul e no Sudeste foi uma ação controlada para evitar propagação do problema.

O ONS declarou ainda que, assim que identificou a situação, iniciou ação conjunta com os agentes para restabelecer a energia nas regiões. As causas da ocorrência ainda estão sendo apuradas.

Imagens do circuito de segurança da subestação seccionadora Várzea da Neoenergia, no bairro do Curado, na Zona Oeste do Recife, levantaram a hipótese de que o incêndio, na noite dessa quarta (9), foi causado por uma tentativa de furto de cabos de energia. 

As câmeras registraram o momento em que pelo menos duas pessoas invadem a unidade. A entrada dos suspeitos ocorreu à tarde e, por volta das 18h20, o Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o incêndio.

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A corporação atuou no local até às 20h40. Não houve registro de feridos.

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A Neoenergia reforça que apenas "profissionais capacitados e autorizados pela distribuidora podem ter acesso às subestações" e informou que "as imagens serão enviadas para as autoridades policiais e devem ajudar nas investigações".

Um fio de alta tensão, que ligava vários prédios na Avenida Conde da Boa Vista, caiu sobre motos que estavam estacionadas na Praça Machado de Assis na tarde desta terça-feira (6). Três motos pegaram fogo, uma ficou completamente queimada e as outras duas tiveram o assento derretido.

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Alguns comerciantes da Avenida Conde da Boa Vista relatam que foram afetados e ficaram sem energia por volta de uma hora antes de voltar ao normal. Já os prédios da Praça Machado de Assis seguiam sem luz até a publicação desta matéria.

Um representante da Neoenergia que estava presente no local contou ao LeiaJá que não houve nenhuma vítima e que o fogo foi rapidamente controlado pelo Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros enviou uma nota sobre o ocorrido. Confira na íntegra:

"Na tarde de hoje (06/06), por volta das 12h15, o Corpo de Bombeiros foi acionado para debelar chamas em motos, que estavam estacionadas na Praça Machado de Assis, no bairro da Boa Vista, no Recife. Foi enviada uma viatura de combate a incêndio, que devido a rápida atuação, controlou as chamas, tendo sido atingidas somente três motos. Não houve vítimas. Ocorrência encerrada por volta das 13h40."

Fotos: Mariana Ramos/LeiaJá

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a 70.849 megawatts médios (MWmed) ao final de junho, avanço de 3,5% em relação ao mesmo período de 2022, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente Programa Mensal da Operação (PMO). O montante considera os impactos dos sistemas de Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) no sistema.

Neste mês, o Operador estima um crescimento na carga de três dos quatro subsistemas do SIN, em comparação com o mesmo período do ano passado: no Sudeste/Centro-Oeste, maior centro de carga do País, espera-se aumento de 2,2% na carga, a 39.818 MWmed. No Nordeste, a expectativa é de alta de 5,3%, alcançando 11.549 MWmed. Já no Norte, o ONS projeta aumento 16,4%, para 7.245 MWmed. Por outro lado, para o Sul, a estimativa é de queda de 0,4% na carga, a 12.237 MWmed.

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Geração

Em relação às condições para geração de energia, o ONS estima que a Energia Natural Afluente (ENA), quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas para se transformar em energia, alcance 89% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste, considerado a caixa dágua do sistema elétrico do País. Caso a previsão se confirme, os reservatórios da região terminarão o mês com 86,3% da capacidade.

No Sul, a ENA deve ficar em 61% da média, com a quantidade de água armazenada em 88,1%. No Nordeste a estimativa é que a ENA fique em 48% levando o armazenamento para 48%, enquanto no Norte a quantidade de água que chega aos reservatórios deve terminar o mês em 87% da média, e o armazenamento em 93%.

Para a semana operativa de 03 a 09 de junho, o Custo Marginal da Operação (CMO) permanece em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh). O CMO é o valor gasto para se produzir 1 MWh para atender ao SIN.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu nesta segunda-feira, 29, a retomada da compra de energia da Venezuela pelo Brasil para abastecer Roraima. "Queremos recuperar nossa relação energética com a Venezuela. Aquele linhão de Guri tem que ser colocado em funcionamento. Não se justifica Roraima ser o único Estado fora da matriz energética brasileira, funcionando na base da termelétrica", disse o petista ao lado do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

De acordo com Lula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vai conversar com sua contraparte venezuelana para dar andamento à pauta.

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Maduro respondeu dizendo que está "pronto" para se conectar energeticamente com o Brasil via Roraima.

A declaração se dá em meio a estudos no governo brasileiro sobre se a exportação de energia da Venezuela ao Brasil poderia ser utilizada para abater a dívida da nação de Maduro com o País.

Em agenda realizada em Brasília nesta terça-feira (23), a governadora Raquel Lyra dialogou sobre as possibilidades de captação de recursos para o desenvolvimento de Pernambuco. Em encontro com líderes do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), a chefe do Executivo estadual conversou sobre a prospecção de projetos em áreas como segurança hídrica, energia, infraestrutura rodoviária e mobilidade urbana. 

“Estive em Brasília, em conversa com o Banco Mundial, para buscar recursos em projetos capazes de melhorar a condição de vida dos pernambucanos, além de elevar a competitividade do Estado”, destacou a governadora Raquel Lyra. 

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No encontro, a chefe do Executivo também tratou sobre dois projetos já pré-aprovados pelo Banco Mundial. Um deles foi o Programa de Saneamento Rural do Estado de Pernambuco (Prosar), que tem o objetivo de realizar projetos e obras voltadas para o aumento e melhoria do abastecimento de água da população rural de regiões do Estado.

E o outro foi o Pernambuco Agroecológico, que visa transformar os sistemas produtivos dos agricultores familiares do Estado em sistemas agroecológicos e orgânicos.

Acompanharam a governadora na agenda os secretários estaduais Fabrício Marques Santos (Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional) e Diogo Bezerra (Projetos Estratégicos). O Banco Mundial esteve presente com a equipe formada por Johannes Zutt, diretor do Brasil para o Banco Mundial; Sophie Naudeau, gerente de Operações; Luis Alberto Andres, líder setorial de Infraestrutura, e Renato Nardello, líder Escorial do desenvolvimento sustentável.

*Da assessoria 

Em outubro de 2022, a cantora Iza anunciou o fim do seu casamento após quatro anos. Alguns meses depois, a artista engatou um relacionamento com o jogador Yuri Lima, e deu o que falar entre os internautas.

Em recente entrevista à Marie Claire, a cantora falou sobre o relacionamento e a vida sexual:

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- Não posso desperdiçar minha energia sexual com qualquer pessoa. Se for para gozar, gozo bem sozinha.

Considerada ícone de beleza atualmente, Iza confessou que era impensável ser vista como padrão de beleza:

- Para uma mulher retinta como eu, ser vista como padrão de beleza era impensável. Quando você não se enxerga nos lugares, é difícil sonhar com este lugar.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (16), que é preciso aprimorar a política de relação externa do Brasil, ressaltando o acordo com o Paraguai para a construção da Itaipu Binacional. Segundo ele, o Brasil tem que ter responsabilidade de que outros países cresçam juntos, para que possamos viver em um continente de paz e tranquilidade e evitar conflitos entre os povos.

Como o maior país da América do Sul, o presidente pontuou que o Brasil deve ser "humilde" e combinar crescimento econômico com o de seus parceiros, em um aceno ao fortalecimento das relações com os países vizinhos. Com isso, Lula reiterou o compromisso de fortalecer o Mercosul e a Unasul e se comprometeu a reconstruir a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Em sua avaliação, o País se encontra mais maduro e consciente.

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"Acordo entre Paraguai e Brasil para construção e na administração é um acordo civilizatório, é como se fossem medidas as proporções da construção de uma União Europeia. Provamos que é possível fazer acordos binacionais; estabeleceu uma regulação que permite que os dois povos ganhem, que os dois países ganhem e que a gente possa efetivamente viver num mundo de tranquilidade", disse durante a posse do novo diretor-geral de Itaipu.

O presidente afirmou que o novo diretor-geral brasileiro, Enio Verri, assume a responsabilidade de que, em Itaipu, é representante do Brasil e, portanto, não deve colher os frutos apenas de olho na usina. "Precisa ajudar com que o governo tente resolver os problemas do povo brasileiro e Itaipu pode contribuir com um grão dessa área", disse, destacando a importância política da usina para Brasil e Paraguai.

Lula afirmou que hoje não seria possível construir o empreendimento como foi feito no começo de 1970, pontuando os avanços das questões climáticas na atualidade.

O presidente ainda mencionou a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, que estabelece as bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade da hidrelétrica. As negociações vão envolver os governos do Brasil e do Paraguai e, segundo a empresa, devem começar em agosto deste ano.

"Tenho certeza de que nós iremos fazer um tratado que leve muito em conta a realidade dos dois países e o respeito que o Brasil tem que ter por seu aliado, nosso querido Paraguai", disse Lula, citando que a usina deve contribuir com o desenvolvimento tanto do Brasil quanto do Paraguai.

A Neoenergia Pernambuco, em operação conjunta com a  Polícia Civil e o Instituto de Criminalística, realizaram, na última quinta-feira (9), o flagrante de furto de energia elétrica em Petrolina. Os locais suspeitos eram o Deskontão Atakarejo e a Fazenda Canal Verde, que não apresentavam um consumo condizente com as atividades desenvolvidas. Segundo informações da Neoenergia, o montante de energia recuperada está sendo calculado pela empresa.

No Deskontão Atakarejo foi constatado um desvio de energia elétrica embutido através de ligação clandestina conectada direto, sem passar pelo medidor de energia. A perícia realizou a substituição do ramal alterado para normalizar o consumo de energia no estabelecimento. De acordo com a investigação, essa é a segunda vez que o comércio é flagrado furtando energia, tendo a primeira ocorrido em fevereiro de 2022.

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Já a Fazenda Canal Verde foi flagrada fazendo ligação direta na rede de distribuição da Neoenergia Pernambuco, sem passar por medidor para calcular o quantitativo e o valor a ser cobrado. O arrendatário da fazenda foi conduzido à delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado para responder em liberdade.

A Neoenergia informou que será feito um cálculo retroativo da energia consumida e não cobrada, havendo possibilidade da cobrança ser contada a partir de 2020. A empresa também vai acompanhar as localidades para evitar novos furtos.

A redução de impostos e o maior volume de chuvas, fatores que impactam diretamente na produção de energia mais barata no País, levaram a um alívio no bolso dos consumidores de energia em 2022.

Dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) apontam que a tarifa residencial teve uma redução média de 20%, considerando preços até outubro ante uma variação do IPCA (inflação) de 4,7% no mesmo período.

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Após os brasileiros amargarem os impactos da grave crise hídrica nas contas de luz em 2021, uma série de fatores contribuiu para atenuar as tarifas no ano passado, entre os quais a Abraceel destaca a redução da carga tributária e a melhora no cenário hidrológico.

Com os reservatórios cheios, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mantém a bandeira verde, ou seja, sem cobrança adicional nas contas, desde abril do ano passado. Antes, por causa da dificuldade para gerar energia, estava vigente a chamada bandeira escassez hídrica, que representava custo de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh).

Tributação

Medidas discutidas no Congresso também trouxeram alívio. A pressão dos parlamentares para conter os altos reajustes das tarifas em ano eleitoral resultou na aprovação de uma lei que previa a devolução integral dos créditos de PIS/Cofins aos consumidores, o que já vinha sendo feito pela agência reguladora. Também foi aprovada pelo Congresso uma lei que reduz a alíquota de ICMS, imposto estadual, aplicado sobre o serviço de energia.

No entanto, de acordo com o estudo, sem a desoneração tributária e a manutenção da bandeira verde, a tarifa residencial teria não uma redução, mas uma elevação de 9% em 2022 e aumento de 131% entre 2015 e 2022, mais que o dobro da inflação do período, de 58%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No dia 1.º de janeiro deste ano, a única usina térmica do País alimentada pelo gás do pré-sal deveria ter começado a entregar energia. Era isso, pelo menos, que estava previsto no contrato firmado com a termoelétrica Marlim Azul, um projeto de R$ 2,5 bilhões construído em Macaé, no litoral do Rio.

Para tirar a usina do papel, a Mitsubishi Hitachi criou um consórcio com o Pátria Investimentos e a Shell - a empresa Marlim Azul Energia -, e iniciou as obras em julho de 2020. O BNDES também entrou no negócio, financiando R$ 2 bilhões (80% do total).

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Com capacidade para gerar 565 megawatts com uma única turbina, o suficiente para atender a mais de 2 milhões de domicílios, a usina foi a primeira - e única até hoje - a vencer um leilão para explorar o gás do pré-sal brasileiro.

Tudo corria dentro do cronograma até que, segundo a empresa, surgiu a pandemia da covid-19. Nas contas da empresa, a pandemia prejudicou o cronograma da obra em 206 dias, incluindo nesse balanço desde ordens estaduais e municipais de fechamento das cidades até os lockdowns internacionais, que teriam comprometido seus fornecedores de equipamentos.

Por causa desse atraso, o compromisso de iniciar a geração a partir de 1.º de janeiro foi, agora, alterado para 25 de julho. Ainda em maio do ano passado, a empresa bateu na porta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para pedir que o prazo de 206 dias fosse estendido, sob o argumento de que a pandemia tinha comprometido os planos. Ocorre que nenhum dos argumentos convenceu a área técnica da agência, que não concedeu nenhum dia de adiamento.

Com a negativa da área técnica, a empresa reagiu, apresentou novos argumentos em dezembro de 2022 e pediu a revisão dos atos. Na semana passada, o material foi encaminhado para nova análise técnica. A decisão final sobre o assunto cabe à diretoria colegiada da Aneel, que não comenta o caso pelo fato de estar em tramitação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira, 17, que não é possível afirmar que os recentes ataques a torres de transmissão de energia têm motivação política e estão ligados aos atos de vandalismo em Brasília no último dia 8. Segundo ele, a Polícia Federal está conduzindo inquéritos sobre as ocorrências contra as instalações do setor elétrico e sinalizou que haverá um aperfeiçoamento para reforçar a segurança.

"Não podemos fazer essa afirmação", disse o ministro ao ser questionado se houve identificação de motivação política aos ataques, após reunião com representantes da PF, da Polícia Rodoviária Federal, do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e das empresas de transmissão.

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"O que podemos dizer é que, pelo fato de vários eventos convergirem na sua ação, entendemos por bem ser proativos e nos adiantarmos a possíveis problemas mais graves usando todos os instrumentos de vigilância. E, a iniciativa privada se colocou de forma muito colaborativa no sentido de contribuir para que tecnologias avançadas fossem implementadas de forma muito rápida de modo a dar segurança a rede de transmissão", disse.

Até segunda-feira, 16, foram registradas sete ocorrências de atos contra as instalações de transmissão. No total, quatro torres foram derrubadas em Rondônia e no Paraná. Também foram registradas atos de vandalismo, sem quedas de torres, em São Paulo e no Paraná. A situação vem sendo monitorada por um gabinete de acompanhamento conjunto desde a última semana. O ministro ressaltou que os ataques não causaram problemas ou interrupção no serviço à população.

Segundo o ministro, a reunião também serviu para discutir questões fundamentais sobre a segurança do sistema de transmissão nacional e que haverá uma busca para aperfeiçoar o monitoramento. As medidas, segundo ele, ainda serão divulgadas.

"A situação está sob controle, as ações estão sendo tomadas. A sociedade brasileira pode contribuir muito na vigilância desse patrimônio e tudo aquilo que pode ser feito pelo Poder Público será feito com todo vigor e rigor que requer o caso", disse, afirmando que está seguro que a sociedade brasileira estará protegida e que o governo não pode ser em nenhum momento passivo na situação.

As empresas que atuam no setor, segundo Silveira, também devem contribuir para medidas de segurança. "Há uma boa vontade muito grande de todos os players desse sistema, com implementação de vídeomonitoramento, de vigilância via drone e outros instrumentos muito modernos e esse evento está servindo como oportunidade para que a gente avance na segurança desse grande patrimônio", disse, citando o uso de câmeras nas torres e drones para monitoramento da preservação do patrimônio.

O ministro reforçou que quem paga pelo sistema de transmissão são os usuários de energia elétrica. Segundo ele, os culpados pelos ataques irão pagar legalmente e também ressarcir os danos causados. Silveira ressaltou ainda a participação dos órgãos de segurança dos Estados e afirmou que acionou governadores.

"Estamos completamente seguros de que é plenamente possível apurar os fatos pontuais e seguir a vida normal, para que a gente possa aperfeiçoar o sistema elétrico e dar resposta a tantas demandas", disse. "Há uma busca de um aperfeiçoamento da segurança no sistema de transmissão, isso ficou muito claro. E há uma pronta resposta do Estado Brasileiro com relação a esses atos que indignam todos nós, por se tratar de um ataque à soberania nacional."

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