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O vestibular do Instituto Militar de Engenharia (IME) terá uma correção, ao vivo, feita pelos professores do curso Poliedro. A correção será realizada neste domingo (11), às 21h, pelo canal TV Poliedro, no YouTube.

Farão parte da correção os professores de química Guilherme Jorge; de física Robson Júnior; de matemática João Marcos; e o coordenador da turma ITA, Francisco Markan. De acordo com os organizadores, a correção completa das questões também estará disponível no site Poliedro Resolve.

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Segundo o cronograma, a prova do IME também será realizada amanhã (11). A avaliação conta com 40 questões de matemática, física e química na primeira fase, além de prova discursiva de português e de inglês.

Estão abertas as inscrições para o vestibular 2021 do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Os interessados podem se inscrever até o dia 15 de setembro por meio do site da instituição.

Ao todo, estão sendo ofertados 150 vagas em cinco cursos de engenharias, sendo 31 delas voltadas à carreira militar. O vestibular será composto por uma prova de múltipla escolha com 60 questões e a segunda com 30 questões dissertativa e redação.

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Quem deseja concorrer a uma das vagas precisa custear uma taxa no valor de R$ 150. Além disso, ainda precisa atender alguns requisitos como ser brasileiro nato, não completar 5 anos até o dia 31 de dezembro e ter concluído o Ensino Médio. Os treineiros não precisam atender a esses requisitos, mas se eventualmente classificado, não poderá compor a vaga. 

A primeira fase do exame será realizada no dia 22 de novembro e os aprovados passarão para a segunda fase que está prevista para ser realizada nos dias 8 e 9 de dezembro. O estudante selecionado ainda será submetido ao exame médico. Mais informações podem ser obtidas no edital.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) lançou o edital de seleção 2021 do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção do Campus Agreste, que fica no município de Caruaru. As inscrições serão abertas no dia 10 de agosto e poderão ser feitas até 9 de outubro. O resultado deve ser divulgado no dia 27 de novembro. 

São ofertadas 23 vagas para o público em geral e há ainda uma vaga institucional, específica para servidores da UFPE. As linhas de pesquisa do programa, segundo a universidade, são Gestão de Sistemas de Produção e da Informação e Otimização de Processos.

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Para concorrer, é pré-requisito ter graduação em engenharia de produção ou áreas afins. Análise curricular é uma das etapas da seleção.

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O campus Serra, do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), está com inscrições abertas para o preenchimento de 26 vagas para o curso de mestrado em Engenharia de Controle e Automação (Propecaut). Interessados podem se candidatar até o dia 31 de junho por meio de um formulário eletrônico.

A oportunidade é gratuita e sem encargos financeiros no que se refere a mensalidades ou taxas de matrícula. Além disso, ela está sendo destinada às pessoas com formação superior em qualquer área.

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As aulas serão realizadas presencialmente e estão previstas para o segundo semestre de 2020. Quem deseja participar ainda deve custear uma taxa de R$ 100.

O processo seletivo inclui proposta de pesquisa de mestrado e análise de currículo. Há duas linhas de pesquisa disponíveis: Sistemas de Controle e Automação (SCA) e Sistemas Inteligentes (Sint). Mais informações podem ser obtidas no edital ou através do e-mail propecaut.selecao@ifes.edu.br.

A Faculdade UNINASSAU Belém, por meio das graduações em engenharia,  confecciona máscaras face shield utilizada por profissionais de saúde. Uma equipe de professores reveza-se, no Laboratório de Engenharia Mecânica, na unidade Quintino Bocaiúva, na produção do primeiro lote com 200 unidades. A expectativa é que o equipamento de proteção individual (EPI) fique pronto até o dia 25 de maio.

A iniciativa, chamada "Projeto Atitude 3D", atende a uma demanda local pela escassez de EPIs, principalmente nas unidades básicas de saúde. A haste de encaixe do equipamento foi projetada para uma impressora 3D. Cada impressão dura 20 minutos e são produzidas, em média, 30 unidades ao dia.

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O modelo do protótipo foi adquirido na internet, gratuitamente, e readaptado pelo engenheiro e professor da UNINASSAU Rodrigo Galvão. "Nós utilizamos alguns softwares para otimizar o tempo de fabricação. O que era feito em 40 minutos, reduziu para 20 minutos. Um custo que era de R$ 36,00 ficou em R$ 3,50 a unidade. Assim, seguimos ajudando, na certeza de que embora a doença possa tirar vidas, ela não remove a nossa responsabilidade e esperança com o próximo", disse Rodrigo.

A máscara face shield é um dos itens essenciais dentres os EPIs. Ela funciona como primeiro isolamento físico nos profissionais de saúde. Os equipamentos barram qualquer possível contato com gotículas de pacientes contaminados, lançadas durante a fala ou tosse, por exemplo. Com a proteção, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos da saúde ficam mais protegidos de contaminações, principalmente, por meio dos olhos, boca e nariz.

Em uma segunda etapa, os estudantes da UNINASSAU vão ajudar nas montagens das viseiras de acetato e nas colocações de elásticos. Segundo o coordenador das graduações em engenharia, Luis Tadaiesky, a comunidade acadêmica está engajada na atividade de responsabilidade social. "Neste momento difícil, o papel dos cursos de Engenharia é, dentro de suas competências, ajudar a população. A gente sabe que é um momento complicado e que necessita de empatia. Nós estamos, de certa forma, retribuindo a ajuda que os profissionais da saúde exercem frente à pandemia do novo coronavírus", falou o gestor.    

Por Rayanne Bulhões/Ascom UNINASSAU.

 

O grupo Ser Educacional promove, nesta segunda-feira (4), congressos para qualificar pessoas durante o período de quarentena, ocasionada pela pandemia do coronavírus. As conferências oferecem certificados aos participantes, desde que o mesmo realize inscrições através do site do grupo, de forma gratuita. 

Como estratégia para educar e informar sobre o coronavírus, a instituição disponibiliza debates que abordam os aspectos da pandemia em diversas áreas do conhecimento, como saúde; direito; arquitetura e urbanismo; engenharia, entre outros. Os interessados poderão frequentar os encontros mediante a inscrição, recebendo em até 48 horas um certificado com registro de 3 a 12 horas aulas. 

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A reunião é aberta a toda sociedade civil e não há cobrança de taxas para participar. A iniciativa, em parceria com o LeiaJá, será transmitida pelos canais do YouTube do LeiaJá e do YouTube do Vai Cair na OAB

A semana de congressos on-line inicia com profissionais debatendo os efeitos da Covid-19 na área da nutrição e educação física, além de compartilhar dicas para manter equilíbrio e bem estar neste período. O primeiro encontro, que aconteceu pela manhã desta segunda (4), está disponível neste link. O segundo encontro será realizado às 19h, também nesta segunda (4), pelo YouTube.  

Outros congressos serão transmitidos ao vivo pelo canal, com até duas horas de duração. Confira o cronograma:

Terça-feira (5)

Congresso de Psicologia, às 10h, através do YouTube do LeiaJá.

Quarta-feira (6)

Congresso de Direito, em dois horários, pela manhã, às 10h, e a noite, às 19h, transmissão através do YouTube do Vai Cair na OAB.

Quinta-feira (7)

Congresso de Arquitetura e Urbanismo será pela manhã, às 10h, com transmissão pelo YouTube do LeiaJá. E a noite, às 19h,  será realizado o congresso Engenharia Civil e Ambiental, também pelo YouTube do LeiaJá.

Medicina, direito, engenharia, pedagogia e licenciaturas estão entre as carreiras mais procuradas por estudantes de 15 anos em 41 países. No Brasil, quase dois a cada três estudantes pretendem seguir as dez profissões mais citadas no questionário do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2018 por aqueles que fizeram as provas. 

Os resultados estão no estudo “Empregos dos sonhos? As aspirações de carreira dos adolescentes e o futuro do trabalho”, divulgado hoje (22) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A publicação analisa, entre outras, as respostas à pergunta: “Qual profissão você espera ter aos 30 anos de idade?”, feita aos participantes do Pisa. O levantamento analisa ainda os resultados dos países que participaram da edição do exame em 2000 e em 2018. 

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“As aspirações profissionais dos jovens são importantes”, diz o estudo. “As aspirações de carreira dos adolescentes são um bom preditor dos empregos que os alunos podem ocupar quando adultos”, observa. A intenção é mostrar também como essas aspirações mudaram ao longo do tempo.

Ranking por gênero

Os rankings das profissões mais desejadas variam de acordo com o gênero dos estudantes. Entre as mulheres, tanto em 2000 quanto em 2018, medicina, direito, pedagogia e licenciaturas, enfermagem, psicologia, administração e veterinária estão entre as top 10. 

Em 2000, profissões como jornalista, secretária e cabeleireira completavam o ranking. Em 2018, elas saíram e deram lugar às ocupações de designers, arquitetas e policiais. 

Entre os homens, as profissões mais procuradas em 2018 foram engenheiro, administrador, médico, advogado, profissional de educação física, arquiteto, mecânico automobilístico, policial e profissional de tecnologia da informação e comunicação. As profissões são as mesmas desejadas em 2000, apenas mudaram de lugar no ranking. Engenharia, que ocupava a terceira posição entre os meninos, passou a ser a mais buscada. 

“De maneira esmagadora, são mais frequentes os meninos que esperam trabalhar em ciência e engenharia do que as meninas, mesmo quando meninos e meninas têm o mesmo desempenho no teste científico do Pisa, mas esse nem sempre é o caso. Além disso, em muitos países, o nível de interesse das meninas por essas profissões é maior do que o dos meninos”, diz o estudo. 

No Brasil, 63% dos estudantes de 15 anos querem seguir essas carreiras. O índice só é superado pela Indonésia, com 68%. França e República Tcheca têm o  menor percentual, 36%.

Futuro das profissões

O estudo analisou também os riscos de as profissões escolhidas pelos estudantes não existirem mais no futuro devido ao uso de robôs e de inteligência artificial para substituir trabalhadores. 

De acordo com o texto, a maioria das carreiras mais populares entre os jovens, como profissionais de saúde e sociais, culturais e legais, tende a ter baixo risco de automação.

No entanto, fora do ranking das profissões top 10, “muitos jovens selecionam empregos com risco muito maior de automação. Ao todo, 39% dos empregos citados pelos participantes do Pisa correm o risco de ser automatizados dentro de 10 a 15 anos”. 

O estudo mostra que o risco de automação varia entre países. Na Austrália, Irlanda e no Reino Unido, cerca de 35% dos empregos citados pelos estudantes correm o risco de automação. Na Alemanha, Grécia, Japão, Lituânia e Eslováquia, mais de 45% desses empregos estão em risco.

Pisa 2018

O Pisa é aplicado a cada três anos e avalia estudantes de 15 anos quanto aos conhecimentos em leitura, matemática e ciências. Em 2018, o Pisa foi aplicado em 79 países e regiões a 600 mil estudantes. No Brasil, cerca de 10,7 mil estudantes de 638 escolas fizeram as provas. 

Engenharia civil está entre os dez cursos mais concorridos na lista do Sisu 2018, ocupando a 9ª colocação no ranking. De acordo com um estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os profissionais formados nas diversas áreas de engenharia estão entre os mais bem pagos do País. A remuneração inicial na área chega a cerca de R$ 6 mil. Ao todo, existem mais de 30 tipos de especialização em engenharia.

De acordo com dados divulgados pelo Catho - site brasileiro de classificados de empregos, em 2015, as sete engenharias com melhor remuneração são: engenharia ambiental e do petróleo; engenharia civil; engenharia elétrica e de automação; engenharia de produção; engenharia mecânica e metalúrgica; engenharia de transportes; e engenharia química. Na visão do analista de engenharia e professor da UNINABUCO, Luiz Pereira, além das áreas destacadas pelo estudo da Catho, outras ramificações da área são muito promissoras para os engenheiros de modo geral.

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"As engenharias, ao longo do tempo, vêm passando por diversas transformações de mercado. Hoje, se tem um grande problema de poucos conseguirem ser contratados para o cargo de engenheiro, devido ao fato de as empresas não quererem pagar o piso. Porém algumas áreas vêm se destacando, como a de projetos industriais. Cada vez mais é um mercado seletivo e restrito, contudo muito necessário para o desenvolvimento da engenharia de forma geral. Projetos são também a bola da vez na criação da indústria 4.0", explica.

Para Luiz, Gestão de Times também é uma área que merece a atenção dos profissionais. "É muito comum os engenheiros com um tempo de carreira serem colocados em postos de liderança/supervisão. Então é uma área que o engenheiro precisa se preparar para conseguir resultados. Aprender a liderar pessoas é fundamental", diz.

“Automação industrial é um mercado bem aberto e que profissionais com conhecimentos na área e soluções para indústria conseguem grande destaque no mercado. A indústria 4.0 exigirá demais esse tipo de profissional”, destaca.

Outra área promissora, na visão do professor, é o setor comercial. Segundo Luiz, o âmbito de vendas técnicas têm ganhado cada vez mais espaço no mercado. “Muitas empresas optam por engenheiros pelo seu know how - conjunto de conhecimentos práticos -,  técnicos para assim poder entregar a solução mais adequada ao seu cliente e não só vender por vender”, completa.

Confira a lista divulgada pela Catho das sete engenharias mais bem pagas:

Engenharia química

Engenheiro Químico Júnior: R$ 5,2 mil

Engenheiro Químico Industrial: R$ 5,3 mil

Engenheiro Químico de Processos: R$ 5,4 mil

Diretor de Engenharia Química: R$ 25,7 mil

Engenharia civil

Assistente de Engenharia Civil: R$ 2,3 mil

Engenheiro Civil de Planejamento: R$ 6,7 mil

Engenheiro Calculista: R$ 6,6 mil

Coordenador de Obras: R$ 8,1 mil

Engenharia Mecânica e Metalúrgica

Engenheiro Metalúrgico: R$ 4,5 mil

Engenheiro Mecânico: R$ 6,2 mil

Coordenador de Engenharia: R$ 8,2 mil

Diretor de Engenharia Mecânica: R$ 20,6 mil

Engenharia Elétrica e Automação

Engenheiro de Controle e Automação R$ 6,2 mil

Engenheiro Eletricista: R$ 6,4 mil

Engenheiro de Automação Industrial: R$ 7,9 mil

Coordenador de Engenharia: R$ 8,1 mil

Engenharia Ambiental e do Petróleo

Engenheiro do Meio Ambiente Sênior: R$ 8,7 mil

Engenheiro de Petróleo: R$ 9,5 mil

Diretor de Engenharia do Meio Ambiente: R$ 21,5 mil

Diretor-geral de operadoras de óleo e gás: R$ 60 mil

Engenharia de Produção

Engenheiro de Produção Pleno: R$ 6,7 mil

Engenheiro de Produção Sênior: R$ 7,4 mil

Diretor Industrial: R$ 16,6 mil

Diretor de Engenharia de Produção: R$ 23,3 mil

Conteúdo originalmente publicado em https://www.uninassau.edu.br/

Um campo minado ativo. É o que os documentos obtidos com exclusividade pela Agência Sportlight de Jornalismo Investigativo através da Lei de Acesso à Informação revelam sobre o terreno conhecido como “Camboatá”, em Deodoro, subúrbio da Central, local escolhido para construção do novo autódromo do Rio de Janeiro.

Nem mesmo a “operação de descontaminação mecanizada e manual” realizada pelo “1º Batalhão de Engenharia de Combate” (RJ) em 2014 e 2015, quando se realizou a “detecção, varredura, limpeza e neutralização de artefatos” é capaz de assegurar risco zero e total ausência de tais artefatos.

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Trechos do “Relatório Final da Força Tarefa Camboatá”, elaborado pelo “1º Batalhão de Engenharia de Combate” (RJ) e encaminhado ao “Comando Militar do Leste”, citam um impressionante número de “167.000 (cento e sessenta e sete mil) artefatos e estilhaços de granadas e explosivos” localizados e neutralizados no “imóvel Camboatá” no período dessa varredura de 2014 e 2015.

Mas a grande revelação que pode colocar Lewis Hamilton e a trupe da Fórmula 1 em risco vem em três linhas sem maior destaque em meio ao relatório: em decorrência de limitação do material e da técnica necessária para execução da tarefa, a varredura não foi realizada em todo o terreno. A lacuna na varredura que impede assegurar risco zero para o pretendido futuro autódromo está assim descrita no documento verificado pela reportagem:

“Conforme consta do Relatório Final da Força-Tarefa Camboatá, elaborado pelo 1º BE CMB (ES) e encaminhado ao Cmdo do CML, as áreas permanentemente alagadas e os cursos d’água não foram objeto de varredura, levando-se em conta a limitação do material e da técnica para execução da tarefa”. (Ver trecho na arte abaixo):

De acordo com especialista ouvido pela reportagem e que preferiu não se identificar, nem mesmo na área em que foi realizada a varredura é possível 100% de garantia.

A área de 2 milhões de metros quadrados onde pretende se construir o autódromo pertencia ao exército e foi para a prefeitura do Rio, tendo passado antes por uma transação de reversão para o Ministério do Esporte, que pagou cerca de R$ 120 milhões ao exército, como mostrou reportagem deste site em 17/10 .E foi usada durante décadas como área de treinamento militar e paiol de armas, e por isso sujeita a existência de artefatos.

Acertada a transferência, estabeleceu-se o “Termo de Execução Descentralizada 72/2014”, assinado em 5 de dezembro de 2014, no qual o Ministério do Esporte financiou a “Operação de descontaminação mecanizada e manual” para o Exército, transferindo a quantia de R$ 12.575.802,77 (doze milhões, quinhentos e setenta e cinco mil, oitocentos e dois reais e setenta e sete centavos).

Ao fim de 2015, os mais de R$ 12 milhões pagos pelo Ministério do Esporte para o Exército pela tarefa foram ampliados no valor: em 28/12, foi assinado o aditivo de R$ 6.931.392,75 (seis milhões, novecentos e trinta e um mil, trezentos e noventa e dois reais e setenta e cinco centavos). Ficando um total de R$ 19.507.195,52 (dezenove milhões, quinhentos e sete mil, cento e noventa e cinco reais e cinquenta e dois centavos).

 

O temor por uma tragédia na área de Camboatá acompanha o imaginário da cidade desde o século passado. O próprio relatório da força-tarefa se refere a necessidade de remoção dos artefatos usando como referência a histórica explosão de 1958 citando “um imponderável ocorrido em 1958 e amplamente noticiado à época”.

O “imponderável ocorrido em 1958”, além de nem tão “imponderável” por se tratar de área com milhares de artefatos explosivos, na verdade foram dois e não um. Na noite de 1º de agosto de 1958, o pânico tomou conta da cidade com a explosão do ‘Depósito de Material Bélico do Exército” ali situado e composto por 45 paióis. O “Correio da Manhã”, relevante jornal da época, descreve dois dias depois do ocorrido, citando “explosões sucessivas, seguidas de tremores de terra…e estrondos com efeito de verdadeiro terremoto”.

O pânico em bairros vizinhos resultou em diversos feridos. Diversos bairros vizinhos além de Deodoro, entre eles Marechal Hermes e Ricardo de Albuquerque foram evacuados, em episódio singular na história da cidade. A reportagem diz ainda que a explosão foi sentida até em bairros da zona sul, como Leblon e Jardim Botânico.

A dimensão da tragédia pode ser medida pela presença de autoridades no local depois das explosões. Do presidente da República, Juscelino Kubitschek, morador da ainda capital federal, a ministros e todo alto comando do exército. A reportagem cita dezenas de feridos mas não fala em mortes.

O então chefe do Estado-Maior, general João Urahy Magalhães, se pronunciou logo depois para dizer que não havia mais perigo de novas explosões. Não era bem assim. Dois meses depois, no dia 2 de outubro, a manchete do Correio da Manhã relatava a repetição da tragédia: “Nova catástrofe em Deodoro leva o pânico à população suburbana”.

Dessa vez o jornal fala em 4 mortes e pânico ainda maior, evacuação, caminhões do exército levando moradores da redondeza para o estádio do Maracanã. Campo de Santana e Central do Brasil também receberam milhares de moradores. Para completar o caos, o dia seguinte, 3 de outubro, era data de eleições gerais. O jornal estima que cerca de 100 mil eleitores ficaram sem votar. Naquelas eleições foram eleitos Carlos Lacerda para governador do Rio e Leonel Brizola no Rio Grande do Sul, entre outros nomes da vida nacional.

A construção do Autódromo de Deodoro e conseqüente mudança do GP de Fórmula 1 saindo de São Paulo para o Rio é questão da agenda encampada como compromisso de Jair Bolsonaro. Uma série de atos ao longo do ano tem marcado as cartas do jogo que se desenrola nos planos federal, estadual e municipal.

No último dia 8 de maio, em cerimônia no Aterro do Flamengo de comemoração do Dia da Vitória na 2ª Guerra Mundial, ladeado por militares, o presidente afirmou que “a Fórmula 1 do ano que vem será realizada no Rio”, mesmo sem um prego batido para a construção do autódromo.

Dia 20 de maio, doze dias depois do tal discurso que parecia descolado da pauta presidencial e perdido numa cerimônia de homenagem aos pracinhas, saiu o resultado do vencedor da concorrência para a construção do novo complexo.

Para surpresa geral, uma empresa absolutamente desconhecida arrebatou a concessão de 35 anos, no valor de R$ 697.400.000,00 (seiscentos e noventa e sete milhões e quatrocentos mil reais), para explorar o autódromo a ser construído por ela em Deodoro. O espanto se justifica: a vencedora Rio Motorpark Holding S.A. foi constituída pouco tempo antes, em 17 de janeiro deste ano. Exatos 11 dias antes da abertura da licitação, no dia 28 de janeiro de 2019, como mostrou reportagem do G1, de Felipe Grandin e Gabriel Barreira.

Tendo como acionista JR Pereira. Um sócio misterioso com histórico de representar empresas em negócios de milhões nas Forças Armadas brasileiras, como está na reportagem da Agência Sportlight em 25/7.

No último dia 29/11, o “Blog do Berta, de Ruben Berta, mostrou que o Rio Motorpark Holding recebeu isenção fiscal da prefeitura mesmo com a construção ainda sendo uma incógnita.

Em cima dessa renúncia fiscal, que chega a R$ 302 milhões nos dois primeiros anos, a empresa de JR Pereira fez lance de R$ 270 milhões pelos direitos da prova, muito acima das possibilidades de São Paulo no leilão, reportagem de Julianne Cerasoli e Demétrio Vecchioli no UOL na última segunda-feira.

Encampado por Jair Bolsonaro como projeto prioritário em sua agenda e pelos militares, o Rio parece avançar no leilão para realização do Grande Prêmio de Fórmula 1.

Será preciso saber se Lewis Hamilton e companhia, o famoso circo da Fórmula 1, com seus pilotos superstars e equipes poderosas estarão dispostas a se instalar por uma semana em meio aos fantasmas de 1958. E sobre áreas em que o exército já garantiu risco zero de explosões por uma vez e dois meses depois foi pelos ares. Muito mais do que isso: sobre áreas que “não foram objeto de varredura” até aqui.

Outro lado

A reportagem enviou no dia 4 de dezembro para o Comando do Exército (CEX), através da assessoria de imprensa da instituição, questão sobre o terreno onde existiu a “Área de Instrução de Camboatá” e a garantia de risco zero para a existência de minas terrestres, granadas ou qualquer tipo de explosivo. Não houve resposta por parte do CEX.

Via Agência Sportlight

A equipe de automação naval e submarina Nautilus, formada em sua maioria por alunos de engenharia da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Poli-UFRJ), viaja nesta terça-feira (23) para os Estados Unidos, onde vai representar o Brasil na Robosub 2019. O campeonato internacional de Veículos Submarinos Autônomos (AUVs, do nome em inglês) será realizado entre os dias 29 de julho e 4 de agosto, na cidade de San Diego, Califórnia. Esta é a terceira vez que o evento receberá a equipe da UFRJ, que é também o único grupo da América Latina a participar do certame.

O professor do curso de Engenharia de Automação e Controle da Escola Politécnica, também coordenador da equipe, Cláudio Miceli, disse à Agência Brasil que, no ano passado, a equipe ficou entre as 20 melhores da competição. “A gente tem todas as condições de repetir o desempenho do ano passado em termos de projeto e do robô mesmo e até buscar um resultado melhor”.

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O objetivo da equipe Nautilus este ano é ficar entre as 15 melhores, repetir o resultado de melhor equipe da América Latina e buscar algum prêmio adicional, seja em termos de projeto ou apresentação. Miceli admitiu que é um desafio muito grande, porque o orçamento, frente aos concorrentes, é muito limitado. 

Apoio

Atualmente, a equipe não tem apoio financeiro, mas apenas suporte de peças e recursos computacionais, cedidos por empresas. A maior parte do apoio vem da Escola Politécnica; da Marinha, que cede o espaço para a realização de testes do robô; e dos próprios alunos que economizam para poder participar do evento. “Nossa luta é buscar patrocínio”, disse Miceli, que já está conversando com algumas empresas potenciais para financiar a iniciativa.

Somente os gastos com as inscrições na Robosub 2019, passagens, alimentação e hospedagem dos integrantes da Nautilus, além do pagamento de sobrepeso nos aeroportos devido ao tamanho do robô, chegam a R$ 80 mil. Miceli acrescentou que para manter o projeto ao longo do ano, incluindo compra de materiais, são necessários R$ 200 mil. O montante é inferior ao orçamento disponibilizado por algumas equipes estrangeiras, que atingem até US$ 200 mil.

Visando a participação em 2020, a Nautilus está adotando uma estratégia mais cautelosa este ano, para melhorar o que já foi conquistado e, no ano que vem, tentar uma estratégia mais inovadora e robusta, ressaltou o professor. 

Incentivo

O capitão da equipe Nautilus, Henrique Ferreira Júnior, aluno do 7º período de Engenharia de Controle e Automação da Poli-UFRJ, ressaltou que a Robosub é a maior competição de AUVs do mundo, e destina-se a incentivar o interesse de estudantes de engenharia no campo dos AUVs. Da equipe completa participam 40 estudantes de ambos os sexos de vários cursos da UFRJ, além de engenharia, mas apenas nove viajarão para os Estados Unidos, incluindo uma estudante.

Nos primeiros cinco dias da competição, ocorrem as etapas classificatórias e, no sábado (3), as semifinais. No domingo (4), dia de encerramento do concurso, acontece a grande final. No ano passado, a equipe vencedora recebeu prêmio no valor de US$ 7 mil.

A competição reuniu, em 2018, 50 equipes de 10 países. Este ano, foram efetivadas quase 60 inscrições. As provas apresentam desafios como lançamento de torpedos e manipulação física de objetos, que exigem que as partes mecânica, eletrônica e computacional do robô estejam funcionando em perfeita harmonia.

Na disputa de 2018, a Nautilus teve um problema com o Departamento de Segurança dos Estados Unidos devido ao tamanho do robô. Este ano, os estudantes vão levar as peças do robô separadas, que serão montadas no local da competição. 

Aplicações

Segundo o capitão da equipe Nautilus, que se forma engenheiro no final de 2020, são muitas as aplicações que um veículo submarino autônomo (AUV) pode ter na indústria, desde a área militar de desarmamento de minas submarinas, até a indústria de petróleo, para inspeção de dutos submarinos. “O AUV traz um ganho enorme”, afirmou. Os estudantes estudam a criação, depois de formados, de alguma empresa para desenvolvimento de projetos de AUVs.

 

A UNAMA – Universidade da Amazônia e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (CREA-PA) firmaram parceria com objetivo de criar um Escritório Técnico de Arquitetura e Engenharia Social, buscando oferecer serviços à população e experiência de mercado para os alunos. A assinatura do convênio ocorreu na quarta-feira (26).

Betânia Fidalgo, reitora da UNAMA, disse que o escritório técnico é um projeto inédito e inovador. "Estamos construindo uma outra forma de acesso à engenharia civil. No escritório técnico de engenharia social as pessoas de baixa renda ou de baixa visibilidade social, que não têm acesso aos meios comuns da engenharia, vão poder regularizar suas obras, ter orientação e formalizar a sua planta e assim poder dar entrada no CREA para ter a sua ART (Anotação de Responsabilidade Técnica, documento comprobatório de registro da obra)”, disse Betânia.

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Renato Milhomem, presidente do CREA-PA, destacou a importância da aproximação da comunidade com o projeto. “Essa iniciativa da UNAMA, uma instituição privada, mostra o comprometimento com a sociedade. O CREA-PA é parceiro da UNAMA e também vai abraçar esta causa e naquilo que for competência estaremos juntos fazendo esse trabalho social”, comentou Renato.

Mike Pereira, integrante do Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA, relata como será o funcionamento do escritório técnico. “Todo o projeto e obra de engenharia tem que ser registrado no conselho. Essa é uma forma de legalizar e dar uma segurança aquele determinado projeto. O convênio vai oferecer essa aproximação entre o CREA-PA, o curso de engenharia e os projetos sociais da unama”, finalizou.

Participaram da cerimônia de assinatura, também, a professora Rachel Abreu, do Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA, e Cinthia Canto, assessora jurídica do CREA-PA.

Por Bruna Braz.

 

 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) acrescentou, nesta quarta-feira (19), mais um curso na lista de graduações que passaram por mudanças nos pesos e notas mínimas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no âmbito do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Agora, os cursos de engenharia também foram alterados.

Nas graduações em engenharia, todas as notas mínimas passaram por alteração. Já as mudanças em relação aos pesos foram nas área do conhecimento de matemática e Linguagens, que agora obtêm carga de quatro e um, respectivamente.

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No Campus Recife, houve mudança um 15 cursos. São eles: biomedicina, ciências atuariais, ciências biológica (bacharelado), ciências biológicas/ênfase em ciências ambientais (bacharelado), ciências contábeis, ciências sociais (licenciatura e bacharelado), direito, medicina, nutrição, pedagogia (licenciatura), engenharias CTG (Centro de Engenharias e Geociência), serviço social, sistemas da informação e turismo. 

O campus Agreste da instituição tembém teve uma alteração. O curso de Comunicação Social, que envolve as habilitações de jornalismo, rádio e tv, e publicidade de propaganda, teve peso e nota mínima alterados em duas das cinco áreas de conhecimento. Os detalhes da lista com as graduações que passaram por mudança podem ser conferidos no site da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad), no menu Sisu. O documento também pode ser conferido aqui.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, nesta sexta-feira (26), que estuda junto ao Ministério da Educação (MEC) destinar para outras áreas os investimentos que hoje são destinados para faculdades de cursos da área de humanas, como filosofia e sociologia. Na ótica dele, o governo deve investir em profissões que “gerem retorno imediato ao contribuinte”.

“O Ministro da Educação Abraham Weintraub estuda descentralizar investimento em faculdades de filosofia e sociologia (humanas). Alunos já matriculados não serão afetados”, observou o presidente. “O objetivo é focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como: veterinária, engenharia e medicina”, acrescentou.

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De acordo com Bolsonaro, esses são cursos que geram renda e melhoram a sociedade. “A função do governo é respeitar o dinheiro do contribuinte, ensinando para os jovens a leitura, escrita e a fazer conta e depois um ofício que gere renda para a pessoa e bem-estar para a família, que melhore a sociedade em sua volta”, escreveu no Twitter.

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Mesmo não explicitando o argumento, o presidente deixa a entender que com a medida ele reforçará a crítica exposta no início de março de que o ambiente acadêmico “vem sendo massacrado pela ideologia de esquerda que divide para conquistar e enaltece o socialismo e tripudia o capitalismo” e esquecido “a formação dos cidadãos”.

A Safira Energia, localizada na cidade de Barueri, Região Metropolitana de São Paulo, está selecionando estudantes que tenham interesse em participar do seu programa de estágio. As inscrições terminam dia 13 de março e devem ser realizada pela internet. A seleção inclui dinâmica de grupo e entrevista com recursos humanos e gestores.

A empresa atua no ramo de comercialização de energia e faz consultorias estratégicas de mercado. A companhia está buscando discentes dos cursos de administração, sistemas de informação, gestão de TI, matemática, física, engenharias, economia, estatística, marketing, publicidade, design, além de pessoas das áreas de Middle, Operações, Inteligência de Mercado, Varejo, Corporate, Financeiro, Marketing e Administrativo.

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O diretor executivo da energética, Mikio Kawai Junior, explica que a Safira busca profissionais específicos para cada posição. “Entretanto, todos os candidatos devem ter o domínio do inglês e das ferramentas de produtividade do Office, serem dinâmicos, proativos e gostarem de ambientes e situações desafiadores”, adiantou o diretor.  

Para candidatar-se é preciso que os alunos estejam nos dois últimos anos da graduação. Os aprovados em todas as etapas da seleção vão passar por uma fase de treinamento, que incluir workshop específico para o campo de atuação.

O contrato tem duração de um ano e entre os benefícios estão vale refeição, auxílio transporte, plano de saúde e a bolsa estágio. A previsão para o ínico dos novos estagiários é 22 de abril.

A Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas Gerais, está com inscrições abertas para o Vestibular 2019 de Engenharia. A taxa de inscrição é R$ 100 e os interessados podem se inscrever até o dia 16 de janeiro.

Ao todo, 56 vagas são ofertadas para os cursos de Engenharia de Controle e Automação; Engenharia de Produção; Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica. Metade das vagas disponíveis são destinadas a candidatos cotistas, oriundos de escolas públicas, com renda de até 1,5 salário mínimo per capita e autodeclarados pretos, pardos ou indígenas.

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Candidatos de baixa renda inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) podem solicitar a isenção da taxa de inscrição até a próxima sexta-feira (04). O resultado das solicitações será divulgado no dia 11 de janeiro.

O vestibular será realizado no dia 27 de janeiro na cidade de Itajubá (MG), das 13h às 18h. As provas serão formadas por 50 questões objetivas envolvendo assuntos das disciplinas de matemática, física e química, além de redação. Os locais de prova serão disponibilizados no dia 25.

A divulgação do resultado do vestibular está prevista para ocorrer no dia 15 de fevereiro. os aprovados devem realizar sua matrícula nos dias 18 e 19 seguintes. Outras cinco chamadas serão feitas pela Unifei, porém as datas ainda não foram informadas.  

A Precon Engenharia anunciou que está com inscrições abertas para seu programa de estágio 2019. São 20 vagas destinadas a estudantes do 5º a 8º período, dos cursos de engenharia civil ou engenharia de produção civil. Os selecionados receberão bolsa-auxílio no valor de R$ 1.010,00, com aumento progressivo e benefícios.

Os selecionados atuarão na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O estágio terá de 12 a 14 meses de duração, com oportunidade de efetivação. O estagiário da empresa poderá atuar em diversas áreas, como obras, fábrica, planejamento, orçamento, qualidade, suprimentos, projetos, pesquisa e desenvolvimento.

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As etapas do processo seletivo não foram detalhadas. Os interessados devem realizar inscrição por meio de cadastro no site Vagas.com ou enviando currículo atualizado para o seguinte e-mail: curriculos@preconengenharia.com.br.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia realizou o III Congresso Nacional de Engenharia, de 25 a 27 de outubro, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. No evento foram realizadas 13 palestras sobre as engenharias: Civil, Ambiental e Sanitária, Produção, Elétrica e Mecânica.

O engenheiro e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Maurício Pina, falou sobre lajes planas de concreto. “Para a gente é uma oportunidade muito bacana porque, às vezes, a gente faz muita coisa na universidade, só que esse conhecimento fica muito restrito a quem está na pós-graduação. Essa é uma oportunidade interessante de trazer essas coisas e dividir com a sociedade para que, de repente, elas possam ser aplicadas”, disse o professor.

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A palestra abordou um sistema estrutural que está muito popular no Brasil. “A gente tem trabalhado bastante na universidade sobre o tema e conseguimos desenvolver até uma patente apresentando um novo produto para o mercado. Agora estamos numa fase de transferir isso para a indústria, para que vire um produto comercial”, disse Maurício.

Fouad Zahalan, estudante do sétimo semestre de Engenharia Civil, na UNAMA, disse que quer ser professor e o congresso é importante para ele adquirir os conhecimentos que precisava. “Pretendo entrar em congressos, apresentar meus artigos. E quero entender mais como isso funciona. Eu, sinceramente, estou achando muito interessante”, concluiu.

(Com apoio de Wesley Lima).

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A Henkel, atuante no ramo de tecnologia, está com as inscrições abertas para o Programa de Estágio 2019. As vagas são para as cidades paulistas de Itapevi, Jundiaí e São Paulo, destinadas a estudantes que estejam no penúltimo ano de graduação nos cursos de administração, engenharia, química, economia, relações internacionais, marketing, comércio exterior e áreas afins.

Além de inglês intermediário ou avançado, é exigido dos participantes disponibilidade para estagiar entre 20 e 30 horas semanais, divididas em quatro ou seis horas diárias e conhecimentos em informática. Os selecionados receberão bolsa auxílio compatível com o mercado, vale-transporte ou ônibus fretado, vale-refeição, assistência médica, assistência odontológica, seguro de vida e décima terceira bolsa auxílio.

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O programa de estágio tem duração de dois anos e as contratações tem início previsto para janeiro de 2019. Os estagiários selecionados passarão por treinamentos e avaliações anuais de desempenho. As inscrições são realizadas até o dia 31 de outubro no Cia de Estágios.

O paraense Rodrigo Silva Ferreira, estudante do curso de Engenharia Civil, na Universidade da Amazônia (UNAMA), foi aprovado para uma das duas vagas disponíveis de estagio na instituição global International Finance Corporation (IFC), parte do Grupo Banco Mundial, em São Paulo. Ele começa a estagiar ainda em agosto.

Para conseguir uma vaga de estágio na IFC o aluno precisa estar cursando a partir do 5º semestre do nível superior e ter média mínima, geral, de oito pontos na graduação. Também precisa ter domínio oral e escrita na língua inglesa, comprovada por certificado, além de domínio da língua portuguesa, em sua norma culta.

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Rodrigo conta que foram quase quatro meses de processo. Começou com a análise de currículo, seguida de eliminação e classificação, entrevista e provas que envolviam língua portuguesa e raciocínio lógico, entre os demais temas abordados. “Depois da última fase, que consistiu em quatro, eu recebi a notícia que fui aprovado. Foi um dia bem feliz”, conta o estudante.

O aluno ressalta a importância de os alunos estarem atentos para as oportunidades de grandes estágios, em empresas de peso, intercâmbios e projetos para não ficarem de fora das boas oportunidades. “Aproveitem os intercâmbios, os estágios, aproveitem os professores que estão no mercado de trabalho e podem ajudar vocês”, disse.

Rodrigo falou também da importância que a família teve durante todo o processo. “Fui fazendo as fases, controlando a ansiedade, fazendo passo a passo, aos pouquinhos. Minha família me ajudando, e no final deu tudo certo e agora é comemorar”, disse Rodrigo.

O programa de estágio tem a duração de três a quatro meses durante este ano letivo e visa ajudar no desenvolvimento e promover a inclusão social dos futuros profissionais.

Por Rosiane Rodrigues.

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) inicia, nesta quarta-feira (1º), as inscrições para o seu novo processo seletivo. Segundo publicação no Diário Oficial da União (DOU), são oferecidas 110 vagas para formação em engenharia. Pela primeira vez, o vestibular reserva vagas para o sistema de cotas.

Com a separação de oportunidades para candidatos cotistas, do total de vagas disponibilizadas, 22 são exclusivas para estudantes negros, conforme normas estabelecidas no edital. Os aprovados, que devem comprovar o ensino médio completo, irão estudar na cidade de São José dos Campos, em São Paulo.

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O processo seletivo terá duas fases, em que na primeira, os candidatos serão submetidos a uma prova de múltipla escolha com 60 quesitos das áreas de inglês, português, matemática, química e física. Já na outra etapa, serão 30 questões dissertativas entre as disciplinas de redação, química, física e matemática. Entre as cidades onde os testes serão realizados estão Recife, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro e Natal.

Depois das fases de avaliação educacional, os candidatos ainda passarão por exames médicos. De acordo com o calendário do vestibular, a primeira etapa educacional será realizada no dia 23 de novembro, enquanto que a segunda fase está prevista para os dias 10 e 11 de dezembro. A relação com os nomes dos aprovados deverá ser anunciado no dia 21, também de dezembro.

Os interessados em participar do vestibular do ITA devem se inscrever, por meio do site da seleção, até 15 de setembro. A taxa de participação custa R$ 140. Outras informações sobre o processo seletivo devem ser obtidas no Diário Oficial da União.

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