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O empate em 1 a 1 entre Brasil de Pelotas e Novo Hamburgo em partida válida pelo Campeonato Gaúcho ficou para segundo plano nesse domingo (13). Na arquibancada, um homem precisou ser retirado do estádio após arrumar confusão com torcedores do Brasil por estar sem camisa, se mostrando orgulhoso por tatuagens que fazem referência ao neonazismo. 

Em vídeo publicado nas redes sociais pode se observar o homem sem camisa, debochando de outros torcedores que o recriminam por suas tatuagens, uma cruz de ferro e as palavras “Mein Kampf”. A frase, que significa Minha Luta, é o título do livro de autoria de Adolf Hitler, onde ele expressou suas ideias antissemitas, radicais e nacionalistas de extrema-direita, adotadas pelo Partido Nazista Alemão. 

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A expulsão do torcedor foi realizada para manter a integridade física não só dos outros da arquibancada, como a do próprio rapaz. Sua saída do Bento de Freitas, estádio do Brasil de Pelotas, é mais um caso de referências às ideologias nazistas em uma semana marcada pelas falas de Monark e do ex-BBB Adrilles Jorge, que repercutiram nacionalmente.

O Brasil de Pelotas publicou nota nesta segunda-feira (14) sobre o episódio e exaltou que durante seus 110 anos de história, o clube sempre foi um instrumento contra qualquer discurso ou ato de discriminação. “É por essa consciência histórica que aqueles, que se sentem representados pelos discursos de ódio infelizmente cada vez mais comuns, são e sempre serão repelidos da Baixada”, publicou o Pelotas.

Confira o vídeo do torcedor e a nota do Brasil de Pelotas:

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Confira imagens do momento em que o nazista foi expulso:

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O Governo de Pernambuco anunciou, nesta segunda-feira (7), novas medidas restritivas no estado por conta do avanço de casos de Covid-19. Os eventos em locais abertos, como os jogos de futebol, que poderiam ter até 3 mil pessoas, agora só poderão ter 500.

A medida passa a valer a partir desta quarta-feira (9) e vai afetar o Clássico das Multidões entre Sport e Santa Cruz, no sábado (12), na Ilha do Retiro. Nesta segunda, em coletiva de imprensa, o secretário de Saúde, André Longo, confirmou que os eventos em locais fechados agora estão reduzidos a 300 pessoas.

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Oito pessoas morreram esmagadas e 50 ficaram feridas na segunda-feira (24) em um tumulto fora de um estádio de Camarões onde a seleção local disputava as oitavas de final da Copa Africana de Nações (CAN), informou o ministério da Saúde.

A tragédia aconteceu quando uma multidão tentou entrar à força no estádio Olembe, com capacidade para 60.000 espectadores, para assistir a vitória de 2-1 de Camarões sobre Comores.

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"Registramos oito mortes, incluindo uma criança", afirma um comunicado do ministério.

Algumas horas antes, a televisão estatal anunciou um balanço de "seis mortos e dezenas de feridos".

O ministério informou que o tumulto aconteceu na estrada sul do estádio.

"As vítimas foram transportadas imediatamente para hospitais em ambulâncias, mas o tráfego intenso atrasou o traslado", afirmou o governo.

Um bebê foi pisoteado durante o tumulto, mas foi levado para um hospital de Yaoundé e está em condição "estável".

Cinquenta pessoas ficaram feridas no incidente incidente, incluindo duas pessoas com múltiplas lesões e outras duas com ferimentos graves na cabeça.

A Confederação Africana de Futebol (CAF) "investiga a situação para obter mais detalhes do incidente", informou a entidade em um comunicado.

A CAF convocou uma "reunião de crise" com o comitê organizador local para esta terça-feira para examinar a segurança nos estádios.

O ministro camaronês da Saúde, Manaouda Malachie, publicou no Twitter fotos de sua visita a um hospital que atendia os feridos.

No gramado, antes da divulgação da notícia do incidente do lado de fora do estádio, Camarões garantiu vaga nas quartas de final do torneio e enfrentará Gâmbia no fim de semana em Douala.

Comores fez uma grande partida contra o time da casa, depois de avançar para as oitavas de final em sua primeira participação na CAN.

Minutos após o apito final da partida não havia sinais da tragédia nas proximidades do estádio Olembe - que foi construído especialmente para a CAN.

Para evitar a propagação do coronavírus, o estádio teve a capacidade limitada a 60% de sua capacidade durante o torneio, o que aumenta para 80% nas partidas de Camarões.

Na última quarta-feira (22), a presidência do Botafogo junto à Prefeitura do Rio de Janeiro, assinaram um contrato de prorrogação com o estádio Nilton Santos, conhecido popularmente como Engenhão. Inicialmente, a parceria entre o clube alvinegro e o estádio estava prevista até 2031, porém a renovação agora permite que ambos estejam lado a lado por mais 20 anos, ou seja, até 2051.

De acordo com o presidente do Botafogo, Durcesio Mello, o clube foi responsável por cobrir parte da dívida que o estádio possui com a Prefeitura. Além disso, também foi anunciado que, a partir desta renovação, empresas podem surgir com o interesse de assumir a administração do estádio, e o valor referente ao aporte inicial está avaliado em aproximadamente R$ 40 milhões.

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A medida acontece pouco tempo depois do Botafogo ser campeão da Série B do Campeonato Brasileiro e o momento é de reestruturação, já que o Glorioso está de volta à elite do futebol brasileiro. Além disso, o clube carioca também já está classificado para a terceira fase da Copa do Brasil, competição que possui grandes premiações financeiras por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

 

 

A gestão do Maracanã anunciou nesta segunda-feira que o gramado do estádio passará por uma grande mudança para a temporada 2022. O local terá grama híbrida, uma mistura da natural com fibras sintéticas. A alteração vai começar ainda neste mês de dezembro, mantendo o estádio fechado até o fim de março.

"A decisão pela utilização da grama híbrida aconteceu após todos os esforços feitos para manter o gramado em boas condições, o maior tempo possível ao longo da temporada e depois de avaliações, baseadas principalmente na equação que envolve as características climáticas do estado do Rio de Janeiro e o número de jogos realizados por ano no estádio, disparado o mais utilizado em qualquer país para jogos de futebol", informou a gestão do Maracanã, em comunicado.

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Com a alteração, os gestores esperam manter o gramado em melhores condições até o fim da temporada. Por ser a casa de dois grandes clubes do Brasil, Flamengo e Fluminense, o estádio se tornou nos últimos anos um dos mais utilizados do País.

De acordo com a gestão, o novo sistema do gramado "sustenta mais horas de jogo por ano do que a superfície clássica que não é reforçada e é responsável não só pela drenagem, como também por regular a quantidade de água e temperatura do solo, melhorando as condições para crescimento da grama".

A instalação do novo gramado vai começar nos próximos dias, após o encerramento do Brasileirão, e vai durar 90 dias. A gestão prometeu liberar o estádio para as semifinais do Campeonato Carioca, marcadas para o período de 23 a 27 de março.

"É uma intervenção necessária, que teve como fatores principais o volume de jogos disputados no estádio e também as interferências climáticas. Serão aproximadamente três meses de trabalho para que o gramado esteja pronto o quanto antes, sem comprometer o calendário de 2022", afirmou Severiano Braga, CEO do Maracanã.

A previsão é de a troca do gramado custe R$ 4 milhões. Segundo a gestão, não haverá participação dos clubes na intervenção.

O torcedor da Fiorentina que assediou ao vivo uma jornalista italiana no último fim de semana foi banido dos estádios de futebol do país pelos próximos três anos.

A medida da polícia de Florença, na Itália, chega pouco tempo depois do homem ter pedido desculpas pelo assédio, que ocorreu no sábado passado (27), depois da vitória do Empoli sobre a Fiorentina por 2 a 1, no Estádio Carlo Castellani.

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Na oportunidade, a jornalista Greta Beccaglia, repórter da emissora regional Toscana TV, fazia o pós-jogo do Derby dell'Arno e tentava ouvir os torcedores da Viola, mas um deles caminhou por trás da profissional e passou a mão em suas nádegas.

O agressor tem 45 anos de idade e foi identificado apenas como Andrea. Natural da província de Ancona, o homem comanda um restaurante, é casado e tem uma filha.

Com a emissão da Daspo, punição que proíbe a entrada de torcedores nos estádios italianos, o agressor não poderá mais assistir aos jogos da Fiorentina dentro do Artemio Franchi até 2024.

Além de Andrea, um outro homem que também participou do episódio foi localizado pela polícia local. Ele tem por volta dos 40 anos de idade e é natural da região da Toscana.

A Fiorentina convidou Beccaglia para assistir ao duelo de hoje (30) da Viola contra a Sampdoria no Estádio Artemio Franchi, em Florença. O encontro está marcado para às 14h30 (horário de Brasília) e será válido pela 15ª rodada da Série A.

Da Ansa

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou nesta sexta-feira que vai permitir a presença de torcedores em estádios com até 50% da capacidade das arquibancadas a partir do dia 21 deste mês. Antes disso, no domingo, a secretaria municipal de saúde liberou público para o jogo entre Vasco e Cruzeiro, em São Januário, pela Série B.

A liberação de 50% da capacidade de estádios e ginásios foi anunciada no Diário Oficial, no qual a prefeitura apresenta as regras que deverão ser seguidas para permitir a presença de torcedores nestes locais. O governo municipal exigirá do público o esquema de vacinação completo, incluindo a dose de reforço para pessoas de 60 anos ou mais.

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"Considera-se o esquema vacinal completo pessoas acima de 60 anos, após 14 dias da dose de reforço, e pessoas de 15 a 59 anos, após 14 dias da segunda dose da vacina", explicou a prefeitura, no Diário Oficial. O documento não mencionou a exigência de testes PCR negativos, o que vinha sendo padrão em outras cidades e estados.

Poucas horas após a publicação do documento, o secretário de saúde, Daniel Soranz, confirmou em entrevista coletiva que a partida do Vasco no domingo terá torcida liberada ainda em caráter de eventos-teste. "Teremos outros eventos-teste na cidade. Tem o Vasco, que foi liberado hoje (sexta). Protocolou ontem mas foi liberado hoje", disse o secretário, ao lado do prefeito Eduardo Paes.

Apesar da liberação, o time carioca ainda precisa da autorização do Conselho Técnico da Série B para poder contar com torcedores no domingo. O órgão ligado à CBF se reunirá na tarde desta sexta. A confederação poderá estipular mais exigências quanto aos protocolos sanitários para aumentar o nível de segurança do jogo.

Na mesma coletiva, Paes e o secretário de saúde fizeram uma breve avaliação sobre o jogo do Flamengo com o Grêmio, na noite de quarta. A partida, disputada no Maracanã, também foi considerada evento-teste. Estiveram presentes 6.446 torcedores para assistir a novo triunfo do time carioca, pela Copa do Brasil.

"Eu tive garantias pessoais do presidente Landim de que isso seria tratado como prioridade máxima e com muita organização pelo Clube de Regatas do Flamengo, foi isso que a gente viu. Total respeito e diálogo com a secretaria de saúde, a busca permanente de atender todas as exigências, que não são simples. Que tornam para o clube realizar o jogo bem mais caro, na hora que exige teste, tem que botar mais gente, todas as determinações da secretaria de saúde encarecem o evento e não tivemos do Flamengo nenhum gesto para tentar burlar uma regra para tentar economizar, pelo contrário. Isso mostra que a gente pode ir avançando nisso, realizar outros jogos", comentou o prefeito do Rio.

No mês passado, o governo estadual do Rio vetou a volta do público por causa do aumento de casos de Covid-19, impulsionados pela disseminação da variante Delta. No entanto, a prefeitura da capital deu parecer favorável a uma proposta do Flamengo sobre o retorno de torcedores, mostrando que as duas partes possuem posições diferentes sobre o assunto.

O Fla chegou a obter liminar junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para poder ter torcedores no estádio em jogos do Brasileirão. Mas a decisão foi derrubada na madrugada de quinta-feira. O protocolo previa apenas 35% da capacidade, com os torcedores apresentando o cartão de vacinação e comprovando o recebimento de ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19.

Forte candidato a se tornar o novo clube de Lionel Messi, o Paris Saint-Germain recebeu uma boa notícia nesta segunda-feira. O clube francês poderá contar com lotação máxima no Parque dos Príncipes em seu primeiro jogo em casa nesta nova temporada europeia, no sábado, contra o Strasbourg, já pela segunda rodada do Campeonato Francês.

De acordo com o PSG, a prefeitura de Paris liberou a utilização da capacidade total, o que pode chegar a 49.700 torcedores no estádio no fim de semana. No entanto, o clube precisará tomar diversas medidas para evitar contaminações por covid-19.

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O torcedor que quiser comparecer ao jogo terá que apresentar comprovante de vacinação ou prova de que já teve covid-19 e não está mais em período de contaminação. Ou ainda um teste negativo do tipo PCR ou de antígeno realizado nas 48 horas antes do início da partida.

O comprovante de vacinação é o chamado passaporte do vírus, que é parte do plano do governo para estimular as pessoas a tomar o imunizante para reduzir o quanto antes a contaminação na França. De acordo com dados do governo, pouco mais de 36 milhões de pessoas já foram totalmente vacinadas no país (duas doses ou dose única quando for o caso), cerca de 54% do total da população.

O jogo deste sábado poderá ter importância adicional para o PSG e os torcedores porque pode ser a data de anúncio da contratação de Messi. Há até a possibilidade de o atacante argentino ser apresentado às arquibancadas lotadas neste dia.

O time da capital francesa fez sua estreia no Francês no último sábado, quando obteve uma virada sobre o Troyes por 2 a 1, fora de casa. O PSG não contou com Neymar, Marquinhos e seus principais contratados na última janela de transferências.

Com a presença das pessoas liberada quase depois de dois anos de pandemia da Covid-19 nos estádios, durante a aglomeração de torcedores europeus no estádio para ver a bola rolar na final da Eurocopa entre Inglaterra e Itália, um tumulto foi registrado e pessoas querendo entrar no estádio sem ingresso.

O caso aconteceu na tarde deste domingo (11) em Wembley. A tão esperada disputa entre Inglaterra e Itália movimentou milhares de pessoas, sem qualquer tipo de distanciamento e cumprimento das medidas restritivas de saúde para combater o novo coronavírus. Na Europa, o relaxamento das medidas ocorreu após a vacinação em massa. 

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Segundo o Daily Mail, na Inglaterra o clima foi de final da Copa do Mundo, tendo em vista o tempo de reclusão. Ainda conforme anunciado pelo site inglês, dentro do estádio o governo britânico liberou a lotação máxima de 60 mil torcedores. Ainda assim, muitos torcedores sem ingressos foram à porta do estádio para tentar pular as catracas, como mostra os vídeos que circulam na internet.

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O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho disse ter recebido o aval da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para voltar a receber público nos estádios. O anúncio foi feito durante audiência pública da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na terça-feira (6). Ele acredita que a experiência já poderia ser adotada no jogo desta quarta-feira (7) entre Afogados e Sport.

Segundo Carvalho, a entrada do público estará condicionada à comprovação de vacinação contra a Covid-19. Ele garantiu possuir o aparato tecnológico para realizar jogos com público em qualquer cidade de Pernambuco.

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"Eu havia solicitado à CBF uma autorização para realizar o primeiro jogo da América Latina com público porque nós ja dispomos da tecnologia de acreditação digital de certificação de vacinação. Eu já tenho a autorização. Já recebi a informação do meu pessoal de TI que posso realizar em qualquer cidade de Pernambuco, em qualquer estádio", disse o presidente da FPF. Segundo ele, o público teria acesso por certificação digital de vacinação com QR Code. 

Carvalho afirmou que a próxima etapa será conseguir a autorização do Governo de Pernambuco. Segundo ele, caso seja concedida a permissão, o experimento poderá ser realizado já nesta quarta-feira (7), na partida entre Afogados e Sport, em Afogados da Ingazeira. "Nós já poderíamos fazer a experiência inédita, de 100, 200, 300 pessoas, quantas o Estado definidir". Ele completa: "Nós poderíamos dar uma demonstração de capacidade técnica, de tecnologia, de organização, de trabalho do Governo do Estado e de profissionalismo de gestão." Afogados e Sport se enfrentam às 20h pelo Campeonato Pernambucano.

No dia 7 de março de 2020, um sábado, Sport e Santa Cruz se enfrentavam na Ilha do Retiro, pela sexta rodada da Copa do Nordeste. Cerca de 14 mil espectadores estiveram presentes. Poucos sabiam, mas aquela vitória rubro-negra por 1 x 0, com um gol de Elton, seria o último clássico no Recife a contar com torcedores no estádio. 

Após isso, decretos estaduais por todo o país suspenderam o futebol. O objetivo era conter o avanço da Covid-19. Quando as competições retornaram, em meados de julho, as partidas começaram a ser disputadas com os portões fechados. E vem sendo assim, desde então, deixando torcedores órfãos das arquibancadas, lugar que, para alguns, é como uma segunda casa.

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Ilha da Saudade

O rubro-negro Alberto Capela estava na Ilha, naquele 7 de março, e recorda das incertezas após o jogo. “Lembro que (a pandemia) já era um assunto. Não tinha definição sobre o futebol no Brasil, mas na Europa já tinham fechado os portões”, conta.

O rubro-negro Alberto Capela (centro) sempre vai à Ilha do Retiro e sente falta hoje

Frequentador das arquibancadas desde os quatro anos de idade, Alberto revela que a saudade de acompanhar seu time in loco está demais. “É até difícil falar. Um ano sem sequer pisar na Ilha. Sinto falta de basicamente tudo, pré jogo na sede, beber com os amigos, de ver a Treme Terra. Das filas enormes para entrar não sinto tanta falta, mas até isso faz parte”, brinca.

Para aplacar o vazio, as redes sociais ajudam um pouco. “Twitter, Whatsapp, mas não tenho me encontrado com ninguém, ainda estou seguindo o isolamento", garante. E mesmo contando as horas para o retorno do público, Alberto afirma que a cautela será a ordem da vez. “Ainda não penso em ir assim que abrir os portões. Enquanto não puder tomar a vacina, não devo voltar. E mesmo assim, tomarei o cuidado de usar máscara e não abraçar todo mundo. A não ser que tenha um gol no fim do jogo, aí não vou me conter”, diz.

Arruda querido

Após esse clássico, a torcida do Santa Cruz ainda teve mais uma chance de ver o time de perto. Cinco dias depois, em 12 de março, o clube tricolor recebeu o Botafogo da Paraíba, também pela Copa do Nordeste. Vitória por 3 x 0. O clima estava tão bom, que o torcedor Diogo Nascimento deixou o Arruda já pensando na partida seguinte. “A gente saiu falando ‘domingo, a gente vem de novo’”, relembra. Mal sabia ele, que já não teria mais ninguém nas arquibancadas do José do Rego Maciel.

O tricolor Diogo acredita que o retorno da torcida pode estar próximo

Diogo, assim como tantos, é  mais um que aplacou a saudade usando a internet. “Como uso transporte público, não me sinto seguro de ir na casa dos outros. Vi os jogos sozinho em casa, me comunicando pelas redes sociais”. Porém, nem sempre a interação virtual é suficiente. “Às vezes, o entorno do estádio é o que alimenta mais o torcedor, é encontrar as pessoas, tomar uma cerveja. Tem amigos meus que não vejo há um ano, porque só os vejo no Arruda e isso faz muita falta”, lamenta.

Diogo acredita que o retorno da torcida pode estar próximo e ele estaria presente, se for de um jeito organizado. “Se definissem um protocolo, com o clube respeitando as medidas, eu voltaria sim. No Arruda, por exemplo, espalhando o público, dava para fazer”, garante.

Aflitos distante

O último clube a jogar com torcida no Recife foi o Náutico. Resultado ruim, derrota por 3 x 0 para o Fortaleza, pela Copa do Nordeste, no dia 14 de março. Lembranças boas dessa partida nenhum alvirrubro tem, mas o torcedor Nelson Melo se recorda que a Covid-19 era assunto naquele sábado. “Já tinha o anúncio da suspensão das aulas presenciais, a partir da quarta-feira seguinte. Mas, no início, a gente não imaginava que o coronavírus teria essa dimensão”, relembra.

Nelson Melo diz que a Covid-19 já era assunto no último jogo com torcida nos Aflitos

Mesmo conectado em dia de jogo, Nelson não esquece do estádio. “Sinto falta de tudo, gosto de reclamar, gritar, cornetar. Até porque, eu vejo o futebol como uma terapia. Consigo colocar muita coisa pra fora em uma partida de futebol. Em casa, não chega nem a um quinto da emoção de uma arquibanca”, relata.

Os Aflitos, no entanto, só terá a sua presença quando houver segurança total. Se os portões fossem abertos hoje, por exemplo, Nelson não iria. “Estamos com uma das maiores taxas de mortalidade, desde o início da pandemia e a proliferação do vírus está cada vez mais forte. Só vejo um retorno prudente com a vacina e a diminuição da taxa de contágio. No momento, não vejo perspectiva de volta”, lamenta.

O hospital de campanha construído às pressas em um dos grandes estádios de Rangum se tornou, em poucos meses, um dos centros mais bem equipados do país e um raio de esperança em Mianmar em sua luta contra a pandemia do coronavírus.

Construído em setembro no estádio de futebol Thuwana, o Ayeyarwady Center agora tem capacidade para mil leitos.

Com suas 125 unidades de terapia intensiva, uma sala de controlo com equipamentos e instalações modernas e áreas de descanso para os profissionais, o centro contrasta com a maioria das infra-estruturas sanitárias do país, cujo sistema de saúde é considerado um dos mais precários do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Até agora, menos de 200 pacientes morreram neste hospital por Covid-19 dos cerca de 10.000 pacientes admitidos. Trata-se de uma taxa de sobrevivência animadora em um país com quase 130.000 casos e mais de 2.700 óbitos.

Ayeyarwady e um hospital de campanha semelhante na cidade de Mandalay (norte) também servem para treinar o pessoal médico do país.

Usando traje de proteção, o dr. Htet Ko Ko, de 30 anos, acabou um plantão de 12 horas seguidas em Ayeyarwady, em meio a um calor sufocante.

"Talvez estejamos ganhando" a batalha, afirmou. "Mas estão aparecendo novas variantes em outros países e podem entrar em Mianmar a qualquer momento", alerta.

O centro também conta com voluntários para pequenas tarefas que facilitam a internação dos pacientes, como a distribuição de pacotes enviados pelos familiares.

"Tratamos os pacientes como se fossem nossa própria família, porque sabemos que estão muito sozinhos", explica Chit Oo, um voluntário.

O número de novos casos diários tende a diminuir em Mianmar, mas a chefe "de facto" do governo, Aung San Suu Kyi, advertiu que não se pode baixar a guarda.

O país assinou acordo com a Índia para receber um primeiro carregamento de vacinas. Uma remessa da China é esperada para os próximos dias.

A prefeitura de Nápoles, na Itália, oficializou nesta sexta-feira a mudança no nome do estádio do Napoli. A arena, antes chamada San Paolo, foi rebatizada para estádio Diego Armando Maradona. A alteração acontece apenas dez dias depois da morte do ídolo argentino, o que comoveu o mundo do futebol.

"A decisão foi assinada por toda a Câmara Municipal", anunciou a prefeitura, em comunicado. "Ele foi o maior futebolista de todos os tempos e que, com o seu imenso talento e magia, homenageou a camisa napolitana durante sete anos, conquistando dois títulos nacionais e outras taças de valor, recebendo em troca da cidade um amor eterno e incondicional."

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A decisão de mudar o nome do estádio surgiu no mesmo dia em que Maradona morreu, no dia 25 de novembro. Poucas horas após o anúncio do falecimento do argentino, a prefeitura sugeriu a alteração, que foi acatada prontamente pelas demais autoridades municipais.

A "estreia" do novo nome do estádio será na próxima quinta, na partida do Napoli contra a Real Sociedad, pela Liga Europa. O time italiano precisa da vitória para avançar à fase de mata-mata da competição continental.

A homenagem se deve à contribuição de Maradona ao Napoli. Foi sob o comando do argentino em campo que o time conquistou seus dois únicos troféus do Campeonato Italiano, nas temporadas 1986-87 e 1989-90. Com ele, a equipe também faturou os títulos da Copa da Uefa (antiga Liga Europa), em 1989; da Copa da Itália, em 1987; e da Supercopa da Itália, em 1990.

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou na noite desta sexta-feira que o time não entrará mais em campo no Brasileirão se a torcida for liberada somente para os jogos disputados no Rio de Janeiro. Mais cedo, o prefeito Marcelo Crivella disse que a partida entre Flamengo e Athletico-PR, no dia 4 de outubro, terá torcedores no Maracanã.

"O Corinthians só aceita a volta do público aos estádios se todos os times da Série A tiverem a mesma oportunidade, independente do estado ou cidade. Se não forem as mesmas condições pra todos não entraremos em campo", declarou Sanchez, em seu perfil no Twitter. Oficialmente, em seus canais de comunicação, o clube não se manifestou.

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No fim da tarde desta sexta, Crivella afirmou que faria um apelo à CBF para autorizar a presença de público no duelo entre Flamengo e Athletico-PR, no dia 4 de outubro, pelo Brasileirão, no Maracanã. O objetivo do prefeito seria de que o estádio recebesse 20 mil torcedores, um terço de sua capacidade atual.

"Temos duas semanas para que a federação, os administradores do estádio e a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro se ajustem. E pronto. Maiores de 60 anos, por favor, fiquem em casa. E menores de 12 também", disse Crivella, em coletiva nesta sexta-feira. O prefeito argumentara que a liberação de torcedores nos estádios diminuiria o número de pessoas nas praias, nos finais de semana. "Estamos falando de 20 mil pessoas no Maracanã. Seriam 20 mil pessoas a menos nas praias do Rio de Janeiro", acrescentou.

Mais cedo, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) havia divulgado a possibilidade de o público poder voltar ao estádio, após reunião com "todos os órgãos com competentes". Segundo a entidade, uma nova reunião será realizada na próxima semana para discutir o assunto.

A CBF vem estudando a possibilidade de retomar a presença de torcedores nos estádios desde o início do Brasileirão, no mês passado. Oficialmente, contudo, a entidade ainda não fez qualquer anúncio sobre o tema. Sabe-se apenas que a ideia é que o retorno da torcida seja feito de forma gradual e com distanciamento social nas arquibancadas.

O estádio Ennio Tardini, em Parma, será o primeiro na Itália que vai abrir suas portas ao público depois do início da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

O clube gialloblù permitirá a entrada de até mil torcedores para o amistoso contra o Empoli, agendado para este domingo (6), às 17h30 (horário local).

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A última partida que o Parma contou com a presença de seus torcedores foi há quase sete meses, no confronto diante da Lazio.

No duelo diante do Empoli, os torcedores da equipe emiliana deverão usar máscara durante o confronto.

O Parma terminou a temporada de 2019/20 da Série A na 11ª colocação, com 49 pontos. Em 38 rodadas, somou 14 vitórias, sete empates e 17 derrotas.

Da Ansa

O Atlético-MG caminha para realizar o sonho da torcida de voltar a ter uma casa própria. As obras da Arena MRV, em Belo Horizonte, estão em andamento e, quando ficar pronto, o estádio terá capacidade para 46 mil pessoas e custará R$ 560 milhões. A previsão é de que a inauguração aconteça em 2022.

A arena está sendo construída no bairro Califórnia, região noroeste de Belo Horizonte, em terreno de 130 mil metros quadrados doado por Rubens Menin, conselheiro do clube e fundador da construtora MRV Engenharia. A fase inicial do projeto já está em andamento. A licença para instalação do canteiro de obras foi dada pela Prefeitura de Belo Horizonte em dezembro do ano passado.

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Com o documento estão autorizados procedimentos de preparação do terreno, como, por exemplo, a realização de terraplenagem. A etapa teve início em abril. Um segundo documento, um alvará necessário para início da edificação do estádio, era esperado para a sexta-feira passada, dia 14 de agosto, mas não saiu. Menin garante que não haverá atraso na obra. "O alvará deverá sair na próxima semana", afirmou em entrevista ao Estadão.

O estádio terá ainda uma esplanada com 19 mil metros quadrados, 68 camarotes, 40 bares e 2,4 mil vagas de para veículos. Os recursos para a obra vão sair da venda de metade da participação que o Atlético-MG tem em um shopping construído em terreno que pertencia ao clube, no bairro de Lourdes, zona nobre da capital, em um total de R$ 300 milhões, e de financiamento que será pago com recursos gerados da entrada do estádio em funcionamento.

A conta tem ainda R$ 60 milhões em direitos pagos pela MRV para colocar o nome no estádio. "Temos um contrato de 10 anos que pode ser renovado por mais cinco", relatou Menin. O empresário afirma que a empreiteira não terá participação na administração da arena, o que será feito por uma empresa criada especificamente para isso. Menin explica, no entanto, que participará do conselho de gestão do estádio.

O empresário conta que a ideia de ajudar na construção de um estádio para o Atlético-MG surgiu em viagem que fez a Portugal em 2013, depois de acompanhar a derrota do time no Mundial de Clubes da Fifa, no Marrocos, competição em que o time brasileiro perdeu para o clube local Raja Casablanca por 3 a 1, em Marrakesh, e não avançou para a final da disputa.

Em Portugal, Menin foi convidado para conhecer a Arena do Dragão, do Porto. "O presidente do clube mostrou a importância de se ter um estádio próprio, com todos os recursos que isso gera. Um time, se quiser ser grande, não pode ser grande sem ter um estádio próprio. Nenhum time do mundo consegue isso. A partir daí, começamos a pensar nisso", contou Menin. "O que penso é que será algo que ajudará uma entidade de 9 milhões de torcedores".

Empresário menos poderoso, mas também fanático pelo Atlético-MG, o dono do principal bar reduto de torcedores do clube em Belo Horizonte, Salomão Jorge Filho, de 50 anos, segue na mesma linha de raciocínio de Menin e avalia que o estádio vai levar o clube a outro patamar no cenário do futebol brasileiro. "Não vai ser só um lugar para partidas de futebol. Vai ter shows, outros tipos de apresentações. Isso vai aumentar os recursos do time. É um passo a mais para o time, ter um estádio ultramoderno", disse.

Ao menos parte dos jogos com mando do Atlético-MG vem sendo realizada desde 2012 no estádio Independência, que pertence ao América-MG. O outro estádio da capital, o Mineirão, também é utilizado pelo clube alvinegro, mas em maior escala pelo Cruzeiro.

O Atlético-MG já chegou a ter um estádio. Se chamava Presidente Antonio Carlos, tinha capacidade para 5 mil pessoas e ficava no terreno em que hoje existe o shopping center no qual o clube tem participação. O campo foi inaugurado em 1929. O local funcionou até 1968 e ficou obsoleto com a inauguração do Independência, que hoje tem capacidade de 23 mil pessoas.

Um dos frequentadores do estádio Presidente Antonio Carlos era o hoje bancário aposentado Braz Filizzola Neto, de 77 anos. Ostentando duas de suas principais relíquias - um álbum de figurinhas dos jogadores do clube em 1950 e uma camisa da equipe autografada por jogadores do time campeão do Campeonato Brasileiro de 1971, - Braz acredita que o novo estádio será um orgulho para o torcedor atleticano. "Vai trazer uma identidade ainda maior para o time, além de ajudar no caixa", avaliou.

As autoridades da China permitiram o retorno parcial de torcedores aos estádios de futebol. O duelo entre Beijing Guoan e Shanghai SIPG, pela liga local, será o primeiro com público desde o início da pandemia do novo coronavírus.

A imprensa chinesa informa que os organizadores do Campeonato Chinês se reuniram nesta quarta-feira (19) com as autoridades da cidade de Suzhou, em Xangai, e decretaram que o jogo receberá por volta de 1000 pessoas, com 500 torcedores de cada time.

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O jornal chinês "Beijing Youth Daily" revelou nesta quinta-feira (20) que a quantidade de torcedores aumentará para 1,9 mil, já que as autoridades também permitiram a entrada de médicos e enfermeiros que trabalharam na linha de frente na luta contra a Covid-19.

Para acessar o estádio, os torcedores deverão passar uma verificação de temperatura, apresentar um certificado que comprove o teste negativo do coronavírus Sars-CoV-2, usar máscara e manter pelo menos uma distância de um metro.

O Campeonato Chinês começou no dia 25 de julho e o jogo entre Beijing Guoan e Shanghai SIPG acontecerá neste sábado (22), pela sexta rodada da liga.

Da Ansa

O Palmeiras anunciou neste domingo (19)como pretende inserir o torcedor dentro dos jogos do time no Allianz Parque nos próximos meses. Sem poder receber público no estádio por causa das restrições para evitar a propagação do novo coronavírus, o clube vai organizar ações nas redes sociais com o envio de vídeos, instalação de bandeiras e venda de espaço para fotos em totens para compensar a ausência dos apoiadores.

No Campeonato Paulista, a equipe vai permitir que o torcedor envie mensagem aos jogadores. Com publicações e hashtags em redes sociais (Twitter, Facebook, TikTok ou Instagram), o recado será avaliado por funcionários do clube e depois, os melhores conteúdos serão reproduzidos no sistema de som da arena. A hashtag pedida pelo Palmeiras é #EuCantoEuSouPalmeiras.

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Outra forma de se aproximar do time será com o envio de bandeiras. O torcedor poderá entrar em contato com o clube e pedir para ser colocada no estádio a peça desejada, para ajudar a criar um ambiente mais próximo ao habitual. O Palmeiras tem como próximo compromisso em casa pelo Campeonato Paulista a partida contra o Água Santa, no próximo domingo.

O principal pacote para a torcida valerá para o Campeonato Brasileiro. O clube vai colocar totens nos assentos e divulgar fotos dos torcedores. Para quem está adimplente com o programa de sócio-torcedor, o valor da exposição da imagem é R$ 15. Para os demais, é R$ 40. O Palmeiras promete realizar em todas as partidas uma fotografia com alta definição para poder divulgar aos compradores a localização de cada um dos espaços comprados.

A ideia de aproximar o time da torcida nesta pandemia teve como um dos entusiastas o treinador Vanderlei Luxemburgo. Em reuniões com a diretoria, ele comentou ter ideias de ações para conseguir uma aproximação, mesmo durante um contexto de isolamento social.

Nesta sexta-feira (31), a cobertura de um complexo esportivo situado no sul de São Petersburgo desabou durante trabalhos de desmantelamento. Segundo as últimas informações da equipe de resgate, um homem ainda se encontra debaixo dos escombros da estrutura.

Neste momento, 18 veículos e aproximadamente 70 socorristas se encontram no local buscando qualquer sinal de sobreviventes.

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"Ao longo dos trabalhos de desmontagem do teto do complexo esportivo e cênico, as estruturas desabaram [...] Segundo informações preliminares, pode haver operários debaixo dos escombros", indica um comunicado dos serviços de emergência da cidade russa.

Construído entre 1970 e 1979, o complexo foi inaugurado em 19 de maio de 1980. Em agosto de 2019, foi anunciado seu fechamento para trabalhos de reconstrução.

Um vídeo do desabamento do teto foi filmado por um drone que estava no local, capturando o momento exato em que um homem salva sua vida. Nos primeiros segundos do vídeo, é possível distinguir um operário no parapeito da cobertura, que corre para conseguir a tempo ser removido por um guindaste.

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Da Sputnik Brasil

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Com o estádio Maximino Porpino, o Modelão, ainda vetado por falta de laudos das autoridades de segurança pública, Paysandu e Castanhal podem jogar sem público na terceira rodada do Parazão 2020, no domingo (2), em Castanhal. Até esta quarta-feira (29), a Federação Paraense de Futebol (FPF) só recebeu um dos quatro documentos solicitados para a liberação do estádio.

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O Castanhal tem até a sexta-feira (31) para regularizar a situação ou terá duas alternativas para cumprir a tabela: jogar de portões fechados em casa ou levar a partida para o Mangueirão, em Belém.

Na noite de segunda-feira (27), o Paysandu recebeu o Bragantino para o fechamento da segunda rodada do Campeonato Paraense. A equipe bicolor venceu o Tubarão por 1 a 0. Veja a classificação aqui.

Como já era esperado, o jogo não foi fácil. O Bragantino é a força do interior e passou a ter uma rivalidade com os times da capital, pois consegue se igualar em campo com eles.

Paysandu e Bragantino têm um longo histórico de confrontos, no Parazão e em outras competições. São sempre jogos pegados, duros.

A torcida bicolor esperava ver um time bastante ofensivo e foi assim no começo no jogo. Nicolas, aos cincos minutos, exigiu que Axel Lopes fizesse boa defesa.

Aos 17, de novo Nicolas foi para cima de Axel e o goleiro evitou o que seria o primeiro gol da noite e ainda contou com ajuda dos companheiros de equipe.

O Tubarão do Caeté chegou na defesa do Paysandu aos 27 minutos, com Wendel chutando cruzado e Gabriel Leite fazendo boa defesa. Vitinho e Vinícius Índio tiveram jogadas perigosas e levaram perigo ao gol bicolor.

Porém, somente aos 40 minutos do primeiro tempo Nicolas marcou o gol da partida. Na comemoração, o atacante fez uma linda homenagem para Jeniffer Karen, estuprada e assassinada em Marituba, na última semana.

No segundo tempo, o Bragantino passou a atacar mais o Paysandu, mas a primeira chance foi do time da casa. Com defesa milagrosa de Axel, Nicolas quase marcou o segundo, aos quatro minutos.

Depois disso o Tubarão do Caeté começou a dominar o jogo e teve diversas chances de empatar. O goleiro Gabriel Leite salvou diversas vezes o gol bicolor.

Aos 29 minutos Índio tentou cavar um pênalti sem sucesso, recebeu seu segundo cartão amarelo e foi expulso da partida.

Com o placar de 1 a 0, a equipe bicolor assumiu a liderança do campeonato até a próxima rodada.

A noite foi repleta de homenagem para as mulheres, vítimas de violência ou símbolos do Paysandu, caso da torcedora Gessica, talismã do Vandick durante a Copa Campeão dos Campeões em 2002. As Bicolindas, grupo feminino de apoio ao Papão, e torcedoras se uniram em manifestações.

Com informações de Beatriz Reis.

 

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