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O senador eleito por Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB), continua visitando as cidades do interior do estado. No último sábado (8), o socialista passou pelas cidades de Barreiros e Sirinhaém, na zona da mata sul. FBC se reuniu com prefeitos e lideranças políticas da região e se comprometeu em trabalhar por um novo pacto federativo.   

"De cada 100 reais arrecadados mais de 65 ficam concentrados na União. O restante é repassado a estados e municípios. Esta divisão é perversa e desigual, vamos para reverter este quadro", disse Fernando.

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O futuro senador agradeceu a população e as lideranças a votação que recebeu na região e falou o que espera do próximo ano. "Tivemos uma bela vitória e quero retribuir com dedicação e trabalho, trazendo recursos para o Estado. O que o povo espera é que possamos fazer as entregas, realizar os projetos. É neste sentido que vou atuar", concluiu. 

Faltando pouco menos de três meses para assumir uma vaga no Congresso, o senador eleito por Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB), começou a visitar várias cidades do estado para conversar com lideranças políticas, prefeitos, entidades de classe e sindicatos. O objetivo do senador é planejar as demandas o seu mandato. FBC começou as visitas pelas cidades de Caruaru e Bezerros, no Agreste, nesta sexta-feira (7). 

“Nosso objetivo é coletar sugestões, propostas e verificar no que podemos colaborar, para que as ações mais importantes para cada região saiam do papel. Estamos na oposição ao governo federal, mas esta definição não deve interromper ou obstruir o diálogo. Os pernambucanos nos elegeram para trabalhar pelo Estado”, disse Bezerra Coelho.

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Em Caruaru, FBC se comprometeu em lutar para defender projetos importantes para a região Nordeste e citou a adutora do Agreste, duplicação das estradas para Garanhuns e Cruzeiro do Nordeste. “Estes projetos dependem da participação Federal e quero me empenhar para que eles sejam entregues”. 

O senador eleito por Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB), cumpriu agenda em Brasília com correligionários e a bancada do senado. Ele aproveitou a passagem pelo Distrito Federal para agendar reuniões no Ministério da Integração e do Transporte. De acordo com o socialista, o encontro foi fundamental para obter informações sobre obras relevantes para o estado. “Fui em busca de informações sobre projetos importantes para Pernambuco, como a transposição do São Francisco, o canal do Entremontes, a Transnordestina e o Arco Metropolitano”, pontuou.                                                             

Segundo Fernando Bezerra Coelho, integrar a bancada de oposição não pode significar uma barreira entre o estado e o país, pois manter o diálogo com o Governo Federal é necessário para viabilizar investimentos para Pernambuco. “Nós somos oposição ao Governo Federal, mas isto não significa que você interdite o diálogo com quem está governando. Obras como estas são importantes e precisam ser concretizadas, em favor do povo pernambucano. Então vamos buscar as parcerias e trabalhar, porque é isto que as pessoas, de fato, querem”, disse despistando sobre uma possível reaproximação do executivo federal. 

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Integrantes da Frente Popular de Pernambuco realizam, nesta sexta-feira (17), uma carreata em apoio à campanha presidencial de Aécio neves (PSDB) em Petrolina, no Sertão do Estado. A mobilização, liderada pelo PSB, vai se concentrar no aeroporto da cidade e está prevista para iniciar às 14h30.

Participam do ato o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o senador eleito Fernando Bezerra Coelho (PSB), os deputados federais Fernando Filho (PSB) e Gonzaga Patriota (PSB), além dos estaduais eleitos Lucas Ramos (PSB) e Miguel Coelho (PSB). 

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Além de pedir votos para o tucano, a carreata também servirá como ato de agradecimento dos socialistas pela votação obtida na cidade. Apesar de ser gerida por Julio Lossio (PMDB), que é opositor ao PSB no estado, a legenda conquistou uma votação expressiva no local. A intenção dos socialistas agora é tentar transferir a preferência para Aécio Neves.

"Vamos nos reunir para agradecer e promover a campanha de Aécio à presidência da República. Vamos movimentar a cidade para pedir que os nossos votos também cheguem a Aécio Neves", frisou o deputado estadual Miguel Coelho.

Reunido em Brasília nesta segunda-feira (13), o PSB irá eleger a Executiva Nacional que irá dirigir o partido no triênio 2015-2017. Após desentendimentos, o então presidente, Roberto Amaral, se afastará da cúpula da legenda, por não concordar com o apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais. Ele também afirmou que os socialistas já estão negociando o comando de ministérios, caso o tucano vença nas urnas.

O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, negou. “Eu não acredito nessa hipótese, eu desconheço esse assunto. O partido vai se balizar durante esse mês na eleição, contribuindo com propostas, como já encaminhamos. Esse assunto não é para agora”, decretou. Ele também negou que haja um racha no PSB.

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“O partido está muito unido em favor do Brasil e entendeu que o momento agora é de contribuição em favor da eleição do Aécio. Outras pessoas não concordam, mas eu espero que quem tem posições contrárias respeite a posição da maioria, porque isso é o que se faz numa democracia”, disparou.

Segundo o senador eleito, Fernando Bezerra Coelho, a expectativa é de que a legenda continue crescendo. “Nesses próximos três anos, sob a presidência de Carlos Siqueira e com a chegada de novos quadros da política brasileira, como Paulo Câmara e Geraldo Julio, nós estamos certos de que o PSB continuará crescendo já a partir das eleições municipais de 2016”. Segundo ele, a proposta é que o partido também lance candidatura própria para presidente em 2018.

Também presente em Brasília para a eleição da Executiva, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, disse que não terá problema em conciliar a gestão da Prefeitura do Recife com as atividades da cúpula. Na chapa, ele deverá assumir a secretaria-geral do partido. “Eduardo e Arraes foram presidentes do partido enquanto eram governadores e eles conciliaram muito bem. A gente tem que conviver com essas atividades: as da Prefeitura, que são muito intensas, as da organização interna do partido e a política também”, frisou.

Ele negou que o PSB esteja deixando de ser um partido de esquerda. “O governo que aí está é que está aliado à direita. Isso é inquestionável. Ninguém é dono da esquerda democrática, sobretudo governando com quem o PT está governando. Nós temos as nossas posições. E nesse momento foi de botar uma candidatura do PSB para mudar o país. Nós queremos mudar o país. Aécio assumiu conteúdos programáticos importantes, que vinham da candidatura de Eduardo. Por isso, entendemos que o caminho de mudar o país, no segundo turno, é com Aécio”, salientou.

Um clã pernambucano vai assumir o comando nacional do PSB. Por um consenso, na próxima segunda-feira (13) quando acontece a eleição da nova direção, a chapa encabeçada pelo atual secretário-geral do partido, Carlos Siqueira, passará a administrar a sigla. Ele ocupará a presidência, no lugar de Roberto Amaral, o governador de Pernambuco eleito, Paulo Câmara, será o 1º vice-presidente, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, assume a vaga de Siqueira e o senador eleito, Fernando Bezerra Coelho, permanece com a 3ª vice-presidência. A 2ª vice-presidência vai ser preenchida pelo deputado Beto Albuquerque (RS), ele foi vice na chapa que disputou a presidência da República, com Marina Silva (PSB). 

Contando com Siqueira, que é de Pernambuco, o estado ocupará quatro vagas da cúpula nacional, voltando a ser protagonista na legenda dois meses após o falecimento do ex-governador Eduardo Campos. A chapa também exclui as chances de reeleição de Amaral, que se contrapôs ao posicionamento do PSB para o segundo turno da disputa presidencial. Essencialmente ligado ao PT, o presidente preferia que os socialistas estivessem neutros na corrida pelo Palácio do Planalto e não subisse ao palanque tucano, como foi preferido pela maioria. O posicionamento de Amaral o enfraqueceu dentro do PSB.

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A indicação de Siqueira para assumir a legenda também pode sinalizar uma fissura entre o PSB e a ex-presidenciável Marina Silva, que se abriga politicamente na sigla. Em agosto, ao passar de vice à candidata, Marina e Siqueira foram protagonistas de um desconforto partidário. O episódio fez com que o secretário-geral deixasse a coordenação nacional da campanha à presidência do PSB, cargo ocupado a convite de Campos. Na época, Siqueira chamou Marina de “grosseira” e disse que havia cortado relações com a ambientalista. 

Além dos pernambucanos já citados, o governador João Lyra Neto vai asumir a secretário especial, que é uma espécie de assessor do partido, e Milton Coelho permanece como secretário especial. 

Fernando Bezerra Coelho (PSB) começou com uma campanha modesta rumo ao Senado, mas que ganhou força após a morte do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O socialista pontuava 13%, na primeira pesquisa do IPMN, em seguida conquistou 19 pontos, subiu para 25 depois 32 e na última amostra, divulgada em 03 de outubro, conquistava 35% das intenções de votos. Com cerca de 60% dos votos válidos, o candidato conquistou mais de 2 milhões de votos.

Valorização do profissional da saúde e educação, repasse de pelo menos 10% dos recursos da União para a saúde, estimula a educação integral, foram algumas das propostas apresentadas pelo socialista. “Vou trazer recursos, empréstimos, financiamentos para melhorar estradas, educação, infraestrutura”, comentou o candidato em entrevista.

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Fernando Bezerra era cotado para substituir Eduardo Campos na disputa pelo governo de Pernambuco, mas Paulo Câmara venceu o páreo e os dois integraram a mesma chapa. O resultado da parceria foi à vitória da majoritária local, que conseguiu eleger o governador e senador. 

O resultado do pleito foi previsto pelo cientista político Adriano Oliveiral. Durante entrevista para portal LeiaJá, o cientista relatou a probabilidade de eleição de FBC  “No Senado, observamos uma ascendência de Fernando Bezerra Coelho e uma estabilidade de João Paulo. Diante dessa ascendência continua é possível sim que Fernando Bezerra Coelho seja eleito senador. Além disso, existem duas vantagens para Fernando Bezerra: o primeiro é o bom percentual de intenções de voto que ele conquistou na cidade do Recife, sendo assim Geraldo Julio e a força do PSB na capital devem dar condições a ele de vencer na capital, além dele ter uma boa votação em todas as regiões do estado. Também temos que levar em consideração que, geralmente, o governador eleito escolhe o senador, e como Paulo Câmara já tem uma boa vantagem sobre Armando Monteiro, certamente, Fernando Bezerra Coelho também será eleito o próximo senador”, ressaltou.

Fernando Bezerra Coelho assistiu a apuração em Petrolina, mas já se encontra na capital pernambucana para comemorar a vitória da Frente Popular ao lado de Paulo Câmara. 

 

 

A disputa entre os pernambucanos por uma vaga no Senado Federal está acirrada. A última pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), na última quinta-feira (2), apresentou uma ultrapassagem do candidato da Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB). 

Apesar de alguns levantamentos apresentarem resultados distintos, o socialista permanece confiante, pois avalia que as amostras do  Ibope e Datafolha revelam víeis de aproximação. “ Nos  fazemos algumas pesquisas internas e tem a pesquisa publicada pelo IPMN , todas elas apontam a nossa vantagem. As outras pesquisas do Datafolha e do Ibope nós respeitamos, mas elas, se vocês analisarem com cuidado, mostram víeis  de aproximação. E nós estamos muito confiante que domingo todas as pesquisas irão revelar a nossa vitória”, defendeu Fernando Bezerra Coelho. 

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Com trabalho de campo levado a efeito entre os dias 29 e 30 de setembro o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), em parceria com o portal LeiaJá e o Jornal do Commercio, realizou sua última pesquisa de intenção de votos relativa ao pleito deste ano de 2014 para senador do Estado de Pernambuco.

O candidato do PSB, Fernando Bezerra Coelho, registrou 35% de intenções de voto, seis pontos à frente do seu principal opositor do PT, João Paulo, que alcançou 29%. O resultado está fora da margem de erro de dois pontos percentuais.

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Na pesquisa anterior do IPMN, realizada nos dias 22 e 23 de setembro, cujo placar foi de 32% a 30% para o pessebista, o instituto notabizou-se por ter sido o primeiro a mostrar o ex-ministro numericamente à frente do seu principal opositor, o deputado federal João Paulo (o mesmo aconteceu nas pesquisas dos dias 8 e 9 para governador, quando o IPMN e o Datafolha detectaram, pela vez primeira, a ultrapassagem de Paulo Câmara sobre Armando Monteiro).

Enfim, nesta última semana, Fernando Bezerra oscilou positivamente três pontos percentuais e o candidato petista involuiu um.

Diferentemente de seu companheiro de chapa, Paulo Câmara, que vivenciou exponencial crescimento de manifestações de voto após a morte do ex-governador Eduardo Campos, o ex-ministro teve sempre uma evolução positiva discreta, porém contínua.

Tanto assim é que só conseguiu a proeza de ficar numericamente à frente do seu forte adversário do PT na terceira semana de setembro, conforme atestado na mencionada pesquisa anterior do IPMN.

Essa vantagem numérica de Fernando Bezerra a apenas quatro dias do pleito, aliada à trajetória persistente de crescimento de intenções de voto que vem exibindo e à exuberância da frente de votos imposta pelo seu companheiro de chapa ao senador Armando Monteiro, já permite antever, com base nesta pesquisa do IPMN, sua vitória no pleito de 5 de outubro.

 

De fato, levando em consideração apenas os votos válidos, quando são excluídos os votos brancos, nulos e indecisos, o placar favorável a Fernando Bezerra é de 54% a 44%, uma diferença de 10 pontos, segundo o IPMN.

Essa frente na pesquisa, quando cotejada com a realidade das urnas, indica que Fernando teria cerca de 2.163 mil votos válidos contra 1.763 mil votos de João Paulo. A vitória pessebista dar-se-ia, então, por uma diferença de 400 mil votos num total estimado de 4.006 mil votos válidos.  

Estes números projetados se assentam no pressuposto de que os percentuais de votos brancos e nulos e de abstenção em Pernambuco, cujo total alcançou 41% nas urnas no primeiro turno de 2010, sejam mantidos em 2014.

Pode-se especular, todavia, que essa alienação eleitoral venha a aumentar no pleito de outubro próximo, em função dos desdobramentos das inquietudes que reverberaram no país em junho do ano passado, através das quais se desenvolveu forte aversão à política e aos políticos.

Mesmo que essa descrença de fato redunde em aumento nas taxas eleitorais de indiferença (votos em branco), de protesto (voto nulo), e de desânimo (abstenção), ainda assim não haverá mudança nos resultados da eleição.

 

Com efeito, mantida, ceteris paribus, a atual configuração de números da pesquisa do IPMN, mesmo com uma taxa de alienação eleitoral na casa dos 45% a vitória de Fernando Bezerra estaria assegurada, apenas que desta feita por uma margem menor, de 382 mil votos válidos.

 

A análise do cenário eleitoral é de total responsabilidade do autor, o PHD em economia, Maurício Romão e não condiz necessariamente com a opinião do LeiaJá

O candidato ao senado da Frente Popular de Pernambuco/PSB, Fernando Bezerra Coelho, fez campanha da manhã desta quarta-feira (17) no bairro de Jardim Jordão, em Jaboatão dos Guararapes. FBC caminhou pelas ruas do bairro ao lado do Prefeito da cidade, Elias Gomes (PSDB), e militantes do partido, cumprimentando comerciantes e moradores do bairro. 

“Tenho compromisso com Jaboatão. No Senado, quero atuar ao lado de Elias Gomes e Paulo Câmara para que possamos fazer mais pela cidade, que precisa de muitos projetos”, afirmou Fernando Bezerra Coelho.    

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O candidato da Frente Popular de Pernambuco ao senado, Fernando Bezerra Coelho, afirmou nesta sexta-feira (5) ser a favor da anistia das dívidas que os agricultores familiares do semiárido do Nordeste possuem com os bancos. FBC fez a afirmação durante uma reunião que participou com quatro mil pequenos produtores em Arcoverde, no Agreste do estado. 

O candidato justificou dizendo que o Nordeste passou por uma grave seca nos último três anos, o que prejudicou os pequenos produtores. "Neste País há muitos perdões para diversos setores e não é justo que os bancos oficiais cobrem de quem já perdeu o pouco que tinha. Esta dívida deve ser apagada", disse FBC. 

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Bezerra ainda defendeu mais dinheiro para a compra de equipamentos e treinamentos para que os pequenos produtores tenham uma produção de melhor qualidade.  

O candidato ao senado pelo PT, João Paulo, continua liderando as intenções de voto em Pernambuco. Os dados são da pesquisa encomendada pelo Portal LeiaJá ao Instituto Maurício de Nassau, divulgados neste sábado (30).  

Os números mostram que o candidato petista segue com 29% das intenções de voto. Já candidato do PSB, Fernando Bezerra Coelho, aparece na segunda colocação com 19%. Albanise Pires (PSOL) e Simone Fontana (PSTU) seguem com 1%, cada uma. Brancos e nulos são 26% e não sabem ou não responderam 24%.

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João Paulo lidera em quase todas as regiões do estado, mas não chega a despontar em relação candidato pessebista. No sertão, o socialista aparece com 27% dos votos contra 17% do petista. A diferença fica ainda maior na região do São Francisco, onde Bezerra aparece com 55% das intenções de voto contra 12% do petista. No Recife, o ex-prefeito João Paulo aparece com 41%, já FBC fica com 17%. Na Região Metropolitana da Capital João conta com 36% e Bezerra 16%.

O cientista político e um dos coordenadores da pesquisa, Adriano Oliveira, acredita que o grande desafio do candidato socialista é conseguir votos no Recife e Região Metropolitana. “O grande desafio de Fernando é ganhar a eleição para João Paulo na Região Metropolitana e em particular, no Recife. Se ele conseguir um bom percentual de votos no Recife e Região Metropolitana, ele será eleito senador”, explicou Adriano.  

Maurício Romão, que também coordenou a pesquisa, afirma que ainda é cedo para analisar as pesquisas para o Senado. “A gente está precisando de mais elementos pra ver essa questão de tendência. Se você olhar pra abril, João Paulo continua exatamente onde está. A gente tem que aguardar um pouquinho pra ver esse crescimento de Fernando tem substância”, comentou Romão. 

Outras regiões: 

Na zona da Mata, o petista tem 23% das intenções de voto contra 15% do socialista, Simone Fontana (PCB) aparece com 2% e Albanise Pires (PSOL) com 1%. Já no agreste, João Paulo aparece com 27%, enquanto Bezerra Coelho não passa dos 11%, Albanise 3% e Simone se mantêm com 1%.

 

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Pernambucanos acreditam que o estado mudou para melhor

 

O candidato a governador pela Frante Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou, após uma caminhada no Alto José do Pinho, na noite desta segunda-feira (25), que "o reconhecimento" da postulação dele tem crescido e a partir de agora "acabou a brincadeira". Endossando o discurso, o socialista pontuou a participação no governo de Eduardo Campos (PSB) e as parcerias com a Prefeitura do Recife, administrada pelo correligionário Geraldo Julio.

"Temos visto, nos eventos que temos participado, que cada vez mais o reconhecimento da nossa candidatura e do nosso nome tem crescido,  assim como a convicção da nossa vitória. As pessoas tem mostrado que o que o povo quer é avançar no trabalho iniciado pelo ex-governador Eduardo Campos. Nossos adversários estão ficando nervosos. Eles sabem que a virada começou,  que acabou a brincadeira", apontou o candidato.

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Acompanhado de Geraldo Julio, Paulo Câmara reforçou o desejo de ampliar as percerias com a PCR. "Quero renovar diante de vocês o meu compromisso com o Recife. A partir de 2015, vamos continuar e ampliar as parcerias com Geraldo,  para que nossa capital tenha cada vez mais desenvolvimento e qualidade de vida", garantiu.

 

Os candidatos à presidente da República, Marina Silva (PSB-AC), e a vice, Beto Albuquerque (PSB-RS), lançaram, neste sábado (23), no Recife, a nova configuração da chapa da coligação Unidos pelo Brasil, antes liderada pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido no último dia 13, após um acidente aéreo no litoral paulista.

Durante todo o ato, que aconteceu no Clube Português, no bairro da Madalena, o legado de Campos foi lembrado. “A diferença entre o legado e a herança é que quanto mais a herança se divide, mais diminui, mas o legado, quanto mais se divide, mais ele cresce”, disse Marina ao mencionar as bandeiras defendidas pelo ex-governador. “Só queremos o bem do Brasil e de Pernambuco, não queremos o mal de ninguém. Nada é mais poderoso do que uma ideia cujo o tempo chegou”, completou a candidata.

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Marina aproveitou a ocasião para agradecer por ter acreditado em Eduardo Campos. “Quando perdi Eduardo foi a mesma sensação (da perda de Chico Mendes). E ao mesmo tempo um ato de agradecimento a Deus no que aconteceu em 4 de outubro. Foi dado um golpe contra o direito de criar um partido. Eu pensei, posso me recolher ou me candidatar em outro partido. Pensei, o que fazer para que as defesas sociais fossem discutidas. Me veio a ideia de apoiar Eduardo Campos e convenci meus companheiros”, revelou.  

Frisando que a aliança deles foi embasada em um programa de governo, Marina pontuou que Eduardo era mais do que ela pensava. “No dia da morte de Eduardo, agradeci a Deus. Ainda bem que a gente viu nele o que ninguém ainda tinha visto. Ainda bem que a gente estava ali, ombro a ombro, lado a lado”, disse. 

"Não vai ser fácil esta nossa campanha. É só 44 dias para discutir. O bom é que a gente já tem um programa, alianças e uma militância. Venho da Amazônia. Lá tem uma árvore chamada biorania, uma é branca e outra é preta, ela fica magrinha, mas experimenta bater com o machado que ela não quebra”, comparou-se.

A candidata pontuou também que não estava na disputa para derrotar Dilma Rousseff (PT) ou Aécio Neves (PSDB), mas para fazer o “Brasil vitorioso”. Citando a poesia com a qual recebeu Eduardo no dia da filiação dela, Marina disse ser uma flecha que será impulsionada pelos pernambucanos. “Buscai o melhor de mim e terei o melhor de mim”, bradou.  

O ato de lançamento da chapa foi acompanhado pelos candidatos da Frente Popular de Pernambuco a governador, Paulo Câmara (PSB), a vice, Raul Henry (PMDB), e a senador, Fernando Bezerra Coelho (PSB). Para Câmara, a ex-senadora vai atrair mais decência para o país. “Marina vai transformar o Brasil. A nova política que implementamos em Pernambuco, vamos continuar. É a nova política da decência. Ela vai lembrar de Pernambuco todos os dias”, afirmou. 

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), lembrou do ato de filiação de Marina ao PSB e disse que ela é “uma companheira de luta e de paz de Eduardo Campos”. “Naquele momento o mais importante era fazer uma quebra de forças políticas que estão instaladas no nosso país e não tem feito bem ao povo. Se juntou a Eduardo para que nós pudéssemos abrir uma nova cena política no Brasil”. Para o gestor recifense, o país tem uma infinidade de erros. “O Brasil está colecionando erros e precisa colecionar acertos a favor do povo. A gente tem uma tarefa para honrar a história de Eduardo Campos”, disse citando a eleição de FBC, Paulo Câmara e Marina.

O candidato a vice-governador da Frente, Raul Henry (PMDB), reforçou a parceria que Marina poderá fazer com o PMDB local e nacional. “Este país só será justo quando a escola do pobre for igual à escola do rico. São muitos desafios que você terá que enfrentar. O maior de todos eles é revitalizar a democracia do nosso país. Conte com o nosso PMDB. De Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos. Conte com a força da mulher de Pernambuco, representada por Renata Campos”, citou. Ao mencionar a viúva do ex-governador, ela foi ovacionada pelos presentes.  

Endossando o discurso do aliando, Bezerra Coelho disse que para os pernambucanos, Marina terá um simbolismo diferente caso seja eleita. “Toda vez que um pernambucano te ver subindo aquela rampa do Palácio, vamos enxergar a mulher do Acre, mas vamos ver dentro do seu coração a imagem de Eduardo Campos. Seja paciente e generosa com Pernambuco. Vamos pedir muito. Vou pedir pelo Arco Metropolitano, a conclusão da BR-101, vou pedir para novos investimentos no interior do estado e o maior programa de drenagem da Região Metropolitana do Recife”, prometeu o candidato a senador.

A última frase emblemática de Eduardo Campos, dita no Jornal Nacional, um dia antes de sua morte, se transformou no jingle da campanha de Marina. “Não vamos desistir do Brasil, estamos juntos com Marina”, diz a um trecho da música.

A escolha da ambientalista e o parlamentar foi confirmada na última quarta-feira (20) durante uma reunião da Executiva Nacional do PSB. De lá para cá, alguns desentendimentos internos marcaram a recepção da nova chapa. Entre eles, a saída dos coordenadores de campanha Carlos Siqueira e Milton Coelho, ambos escolhidos por Campos para compor o time. Siqueira justificou o desembarque nas atitudes da ex-senadora. Segundo ele, Marina foi "grosseira" ao propor alterações no comando da campanha. O lugar de Siqueira foi assumido pela deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP)

Mesmo o presidente do PSB, Roberto Amaral, negando as discordâncias ficou evidente a falta de consenso, não só entre os socialistas, mas também entre os partidos que compõem a chapa. Tanto que o PSL ameaçou deixar a aliança. O presidente do partido, Luciano Bivar, se sentiu inseguro com relação a Marina cumprir as promessas feitas por Campos para o empresariado. A chapa foi oficializada no início da noite dessa sexta-feira (22) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem prejuízos e quebras de acordos entre a coligação. 

Primeiro ato de campanha

Durante a manhã deste sábado, Marina e Beto percorreram as ruas do bairro de Casa Amarela, na Zona Norte. No ato, os candidatos reforçaram a importância de eleger a chapa da Frente Popular e deram o pontapé inicial da nova campanha. No local, Marina fez criticas ao governo de Dilma Rousseff (PT) e disse que, se eleita, vai governar com o PSDB de José Serra. Além disso, a candidata se mostrou adepta as bandeiras de Campos, principalmente em relação ao Nordeste brasileiro

Ao discursar após a caminhada, Marina fez duras observações quando a situação econômica nacional e disse que é necessário cortar gastos gerenciais. "Temos que controlar a nossa inflação, não adianta fazer filme bonitinho dizendo que está tudo cor de rosa, quando a inflação esta atacando o bolso dos trabalhadores", cravou.

Indagada se seria necessário extinguir programas sociais para a inflação não ultrapassar o teto, Marina negou. Para ela é preciso combater o inchaço da máquina pública. "Temos que ter a clareza que esta lógica de para não permitir que a inflação ultrapasse o teto da meta tem que cortar programas sociais, é daqueles que não querem cortar outras coisas, inclusive o inchaço da máquina pública, os desvios do dinheiro público, o privilégio para setores, como se fez desde 2008, usando o BNDES para dar dinheiro para um grupo pequeno de pessoas que não tinha a devida transparência", alfinetou. A candidata se comprometeu ainda em aperfeiçoar iniciativas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. 

De passagem pela Mata Sul, nesta sexta-feira (22), o candidato da Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou que havia chegado “a hora da virada”. O candidato tem configurado, nas últimas pesquisas, o segundo lugar e oscilado com um percentual entre 8% e 13%, atrás do postulante de oposição, Armando Monteiro (PTB). 

Meus amigos, a hora da virada chegou", bradou o socialista, durante discurso na Tribuna 40. "A gente vai ter uma bonita vitória para honrar a trajetória da Frente Popular. E vamos governar juntos com vocês", completou o socialista após uma caminhada em Palmares.

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Câmara prometeu investimentos em diversas áreas da região, caso seja eleito. "Vamos humanizar a saúde, aumentar a nossa rede e garantir que os pernambucanos, incluindo os da Mata Sul, tenham um melhor atendimento. Teremos 50 mil vagas no ensino técnico estadual. Todas as regiões terão a oportunidade de verem seus filhos qualificados", disse.

O ex-ministro Fernando Bezerra Coelho ressaltou que a Mata Sul conhece bem o compromisso da Frente Popular com os que mais precisam. O socialista lembrou que, no período em que esteve na Esplanada dos Ministérios, trabalhou para evitar que novas enchentes sejam registradas na região.

"Tive a felicidade de ser indicado por Eduardo Campos para ser ministro da Integração Nacional,representando meu partido. No ministério pude ajudar a construir a barragem de Serro Azul, que vai proteger toda a Mata Sul e milhares de pessoas do risco de novas enchentes", afirmou Fernando. Além de Palmares, os postulantes passaram pelos municípios de Xexéu e Joaquim Nabuco.

A morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), após um acidente aéreo, na última quarta-feira (13), tem sido referência, para alguns socialistas, para garantir o êxito da campanha presidencial e estadual deste ano. Até então, Campos concorreria à presidência da República, ao lado da ex-senadora Marina Silva (PSB). 

O primeiro passo foi à transformação de uma das últimas frases de Campos, como slogan da nova campanha que começa a ser estruturada a partir desta semana. Na entrevista que concedeu ao Jornal Nacional, um dia antes de falecer, ele pontuou que não desistiria do Brasil. Nos bastidores, o PSB usará os dizeres para referendar a postulação de Marina. 

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Agora com a fatalidade e a divulgação de pesquisas que trazem de volta o ativo de votos da ambientalista, eles pontuam que a morte de Campos acelerou o processo de conhecimento já esperado. 

“Hora nenhuma ele tinha dúvida que iria para o segundo turno. Ele sabia que quando as pessoas prestassem atenção ao programa de governo através da imprensa e da propaganda eleitoral ele seguramente iria ter adesão suficiente para ir ao segundo turno”, frisou o coordenador do programa de governo da coligação, Maurício Rands, antes de um encontro da Frente Popular, nesta segunda-feira (18), no Recife.

“A tragédia acelerou este processo. O Brasil acorda com a tragédia, na percepção de um projeto de futuro que foi articulado por Eduardo Campos. Vai ser agora continuado por Marina”, completou o coordenador.

A expectativa deles é que em Pernambuco o cenário tenha a mesma desenvoltura nacional, ampliando as intenções de voto para o postulante ao governo do estado, Paulo Câmara (PSB). Durante o evento de hoje, Câmara adaptou a frase de comoção nacional trazendo-a para o âmbito estadual. “Eduardo Campos disse que não ia desistir do Brasil. E eu não vou desistir de Pernambuco. É trabalho e coração”, discursou, frisando que os próximos dias serão embasados em “bons sentimentos” e referendando o desejo de Campos em elegê-lo. 

Segundo Maurício Rands, o fator principal em Pernambuco é que antes do falecimento de Campos, a população não sabia que Câmara representava a continuidade e agora sabem. “Aqui em Pernambuco isso (a ampliação dos votos) também vai acontecer com Paulo Câmara, Eduardo queria que trivesse continuidade, mas nem todos sabiam que Paulo representava esta continuidade. Agora com a tragédia conhecem”, destacou. 

Lembrando da última conversa que teve com Eduardo Campos, o candidato a senador, Fernando Bezerra Coelho (PSB), também reforçou a utilização do conhecimento tão rápido de Campos como base fundamental para endossar candidaturas. “Veja que peça a vida nos pregou. Em 48 horas o Brasil conheceu o que nós já conhecíamos. Na última vez que nos vimos, em Bodocó, ele disse ‘o jogo vai começar quando eu sentar na bancada do JN. O povo vai me conhecer’”, frisou. 

Os socialistas agora têm pouco mais de 45 dias para reformular a agenda e voltar às ruas com as campanhas estadual e nacional. No palanque estadual, a voz de Eduardo Campos vai ecoar através de um vídeo onde ele pede votos para Paulo Câmara. No âmbito nacional, o apelo pela perda do presidenciável se unirá aos votos guardados para Marina, antes direcionados como nulos ou branco em pesquisas. 

A candidata do PSOL ao Senado, Albanise Pires, disparou criticas contra os candidatos adversários durante o debate do Clube de Engenharia de Pernambuco, nesta terça-feira (29). Segundo a candidata um balanço da atuação política dos postulantes é importante para guiar o eleitor pernambucano. 

Alfinetando João Paulo (PT), Albanise afirmou que ele tem uma atuação "pífia" no Congresso Nacional como deputado. "Tenho visto uma campanha de João Paulo nas ruas até envergonhada, pois só se fala da atuação como prefeito do Recife. Estamos debatendo uma disputa federal companheiro", cravou. "Sua atuação no Congresso é pífia. Não consigo me lembrar de nenhum destaque, a atuação em uma casa legislativa exige coragem", acrescentou a candidata.

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Acalorando o debate, a psolita lembrou que Fernando Bezerra Coelho (PSB) se intitulou como "o senador das águas", no entanto retrocedeu como ministro da Integração Nacional. "Será o senador das águas ou das cisternas de plástico? Pois no semiárido se questiona isso.  Você trocou as cisternas por caixas de plástico", disparou.

Para Albanise, a polarização nacional e local não é apenas entre o PSDB e o PT, mas envolve o PSB. "Temos uma polarização clara, mas não é PT e PSDB. E sim PSDB contra o bloco composto pelo PT e PSB juntos", alertou a candidata. 

 

Na próxima terça-feira (29) os candidatos a senadores Albanise Pires (PSOL), Fernando Bezerra Coelho (PSB) e João Paulo (PT) participam do "Pernambuco Debate". O encontro, que vem acontecendo desde o último dia 22, está ouvindo todos os postulantes aos cargos majoritários em Pernambuco. O debate organizado pelo Clube de Engenharia de Pernambuco e pela Associação das Empresas de Planejamento e Consultoria Empresarial do Nordeste (ASSEMP) já ouviu os candidatos a governador Paulo Câmara (PSB) e José Gomes (PSOL). 

Um terceiro encontro já está agendado, no próximo dia 19 os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas, Jair Pedro (PSTU) e Armando Monteiro (PTB), serão ouvidos pelo grupo. As reuniões estão sendo mediadas por jornalistas do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope) e acontecem sempre às 8h no auditório do Hotel Mercure, na Ilha do Leite.

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Para o presidente de Clube de Engenharia de Pernambuco, Alexandre Santos, o objetivo dos debates é ampliar o conhecimento do eleitorado sobre os candidatos e respectivas plataformas eleitorais. Além de questioná-los em relação ao campo da engenharia.

“Nas eleições anteriores, sempre tivemos um resultado muito positivo com esses debates. Apesar de não haver um enfrentamento direto entre eles, nós, o público, temos a oportunidade de questioná-los diretamente sobre diversos temas. É papel do Clube estimular esse tipo de discussão”, pontua Alexandre.

Muitos políticos foram ao Hospital Português logo depois da notícia do falecimento do escritor Ariano Suassuna. Outras figuras públicas lamentaram pelas redes sociais a morte do dramaturgo. Ele faleceu em decorrência de um AVC nesta quarta-feira (23). 

Segundo o prefeito Geraldo Julio (PSB), Ariano era uma pessoa muito querida pelas pessoas. “A gente fica meio desnorteado para relacionar um momento de tristeza com o que ele (Ariano) construiu mas, com certeza, depois desse momento, vamos lembrar das coisas boas.  (...) Eu vivi muito intensamente essa aproximação que tive com ele, e vou carregar esses últimos momentos com muita intensidade”, disse o gestor.

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De acordo com o ex-ministro e postulante ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB), Ariano era um ícone da cultura pernambucana. “A gente perde muito. Perde um militante, um homem apaixonado pelo Brasil, um homem que tinha dentro dele uma identidade forte nordestina, e eu perco um amigo, me aproximei dele na época que fui secretário de Miguel Arraes. (...) Mas o que marca mais em Ariano é o grande analista que ele se transformou. Sempre vem a lembrança o hino do Rosarinho que ele cantou na vitória de Campos em 2006”, lamentou.

Para o deputado e candidato a vice-governador, Raul Henry (PMDB), Ariano conseguiu construir uma síntese entre o popular e o erudito. “Só os gênios criam uma nova estética, é assim na história da cultura e da arte”, afirmou o parlamentar.

Candidato ao governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), foi defensor das raízes pernambucanas. “No campo político ele também sempre esteve junto com as forças populares. As forças que estiveram juntas com Pelópidas, Arraes, Eduardo. Então é uma perda irreparável para todos nós”, relatou.

Também postulante ao Governo do Estado, o senador Armando Monteiro (PTB) lançou uma nota dizendo que “Pernambuco chora a perda de Ariano Suassuna”. “O grande, mestre das palavras e do sentimento mais profundo da alma nordestina. Com a sua partida fica o vazio intelectual, mas, sobretudo, o vazio humano, pela sua imensa capacidade de entender, traduzir e amar os pernambucanos, os nordestinos, os brasileiros. Hoje é um dia muito triste para mim", lamentou o parlamentar.

Também em nota, o senador Humberto Costa ressaltou que Ariano foi um dos mais autênticos artistas e escritores do Brasil. “Além de ser uma pessoa humana encantadora, era um homem de bem com a vida. Para todos nós, é muito triste viver esse momento. Ele que era o paraibano mais pernambucano que se poderia conhecer. Acho que o Brasil todo hoje chora essa perda porque Ariano representava uma grande unanimidade no nosso país”, declarou.

 

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Em sua primeira caminhada como candidato da Frente Popular ao Governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) reconheceu que ainda é desconhecido pelos eleitores. O ex-secretário esteve no bairro de Roda de Fogo, nesta sexta-feira (11). A declaração foi feita em conversa com a imprensa, logo depois do evento.

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“Desconhecimento faz parte, a gente tem humildade de reconhecer isso, e vamos nos apresentar. Mostrar que nossas propostas são as melhores para Pernambuco”, disse o pessebista. 

O postulante conversou com vários moradores da comunidade sempre acompanhado do prefeito Geraldo Julio (PSB), e o postulante ao Senado, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) para que seja apresentado a população. Parlamentares de outras siglas estiveram presentes no evento para apoiar Câmara. 

Em discurso, o prefeito Geraldo Julio (PSB) relatou que “não ficou ninguém do lado de lá”, se referindo ao também candidato ao Governo do Estado, senador Armando Monteiro (PSB). “Está todo mundo do lado de cá. (...) Paulo (Câmara) não é metido a ser patrão dos outros. Paulo quer que o povo seja patrão dele”, disparou. 

História

O bairro de Roda de Fogo é bastante representativo para o PSB. No ano de 1986, Miguel Arraes prometeu, em campanha para o Governo do Estado, que iria dar posse as pessoas que ocupavam a localidade. Eleito, o avô de Eduardo Campos (PSB) conseguiu a doação do terreno pelo Governo Federal. Desde então, as primeiras caminhadas do Partido Socialista Brasileiro ocorrem na comunidade. 

Campanha

Paulo Câmara relatou que a agenda da sua campanha será dividida com compromissos na Região Metropolitana do Recife e no interior do Estado. No primeiro local, o ex-pessebista realizará ato políticos e outros eventos entre as segundas e quintas-feiras, as outras partes do Estado serão visitadas entre as sextas-feiras e os domingos. 

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