Tópicos | Festival de Inverno de Garanhuns

Na última sexta-feira (29), o prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB), pronunciou-se contrátrio a apresentação da peça 'O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu', que traz uma atriz trans no papel de Jesus,  durante a programação do Festival de Inverno de Garanhuns. Mesmo com garantias do Secretário de Cultura, Marcelino Granja, diante da pressão, o evento foi cancelado.

Diante do imbróglio, um grupo de artistas e produtores culturais iniciaram uma mobilização por meio das redes sociais e financiamento coletivo online. A proposta é angariar o equivalente a R$ 6 mil, até o dia 10 de julho, para custear passagens, hospedagens e alimentação da equipe do espetáculo.

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Joesile Cordeiro, um dos organizadores da campanha, em entrevista ao LeiaJá, explicou que a iniciativa partiu do descontentamento com algumas instituições, Prefeitura de Garanhuns, Governo do Estado, entre outras, contrárias a vinda do espetáculo. "Nós estamos nos articulando com os responsáveis pelo espetáculo e todos estão reforçando a campanha, compartilhando nas redes sociais. Estamos em comunicação diária com eles", comentou Joesile.

Em um evento no Facebook, o espetáculo já tem data marcada, dia 28 de julho. No entanto, o grupo ainda está na escolha do lugar para a apresentação. "A gente ainda está em busca de um espaço. Há muitas pessoas que ofereceram um local, chegaram até a oferecer casa, se fosse o caso e necessário. O lugar só será divulgado no dia da apresentação por questão de segurança”, aponta.

Procurada pelo LeiaJá, a produção do espetáculo foi categoria diante da discussão. “Nosso posicionamento é a favor da liberdade de expressão e do Estado democrático”, afirma.

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O Governo do Estado de Pernambuco decidiu cancelar a apresentação da peça O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, na Mostra de Teatro Alternativa do Festival de Inverno de Garanhuns de 2018. Diante das polêmicas geradas em relação à presença da montagem na grade do festival, a gestão decidiu pelo seu cancelamento embora o secretario de cultura Marcelino Granja tenha afirmado, em entrevista ao LeiaJá, que o cronograma seria mantido. 

Ao ser anunciada como uma das atrações desta edição do FIG, a peça encenada pela atriz transgênero Renata Carvalho, gerou polêmica. O prefeito da cidade de Garanhuns, Izaías Régis, afirmou que se molizaria junto a entidades religiosas locais para não ceder o Centro Cultural de Garanhuns para a apresentaçao da montagem. Em entrevista a uma rádio, ele declarou: "Nós somos uma cidade cristã, (a peça) é uma coisa que atinge o cristianismo, que atinge às pessoas, atinge a religião". 

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O secretário de cultura do Estado, Marcelino Granja, chegou a garantir que nada impediria a realização do espetáculo. Em extrevista exclusiva ao LeiaJá, Granja afirmou que o prefeito Régis estaria "usando a questão religiosa para fazer oposição política ao governo" e que cancelar a peça seria um ato de censura. Porém, neste sábado (30), a Secretaria de Cultura voltou atrás e optou pelo cancelamento da apresentação. Por meio de uma nota, o órgão informou que esta escolha foi feita "diante da polêmica causada e da possibilidade de prejuízos das parcerias estratégicas e nobres que viabilizam" o festival. 

Confira a nota na íntegra:

O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, decidiu cancelar a apresentação "O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu"  da Mostra de Teatro Alternativa do Festival de Inverno de Garanhuns de 2018, diante da polêmica causada pela atração e da possibilidade de prejuízos das parcerias estratégicas e nobres que o viabilizam. O Festival de Inverno de Garanhuns foi criado para unir e divulgar nossas expressões culturais e não para dividir e estimular a cultura do ódio e do preconceito. O Governo de Pernambuco também repudia todas tentativas de exploração eleitoreira feitas do episódio.

Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco.

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Após o prefeito de Garanhuns, Izaías Régis, afirmar que vai vetar a encenação do espetáculo 'O Evangelho segundo Jesus, Rainha do Céu' no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), o secretário estadual de Cultura, Marcelino Granja, se posicionou sobre o tema. Em conversa com o LeiaJá, o gestor afirmou que o chefe do Executivo municipal "está usando a questão religiosa para fazer oposição política ao governo".

Questionado sobre haver a possibilidade da retirada da peça da programação por conta da postura do prefeito, Granja explicou que a programação do festival "é feita por uma curadoria. Há um edital público, a avaliação de uma comissão. Não sou eu como secretário ou Márcia Souto como presidente da Fundarpe ou mesmo o governador quem decide o que é apresentado no FIG". Para ele, o cancelamento do espetáculo seria um ato de censura.

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O secretário afirma que nenhuma liderança religiosa e que Izaías Régis teria dito a ele também não ter sido procurado, mas soube do conteúdo da peça teatro através das redes sociais. Para Granja, o prefeito está "usando a fé do povo baseado numa informacão equivocada de que a peça é anticristã".

Ele diz ainda que o horário previsto para a encenação é às 23h e o espetáculo será apresentado em um espaço alternativo, com apenas 70 lugares. E que ninguém é 'obrigado' a assitir: "É do livre arbítrio das pessoas irem ou não".

Para Marcelino Granja, os que querem impedir a realização do espetáculo  "São pessoas que são contra a liberdade. E Liberdade é exatamente o tema deste do FIG deste ano". "Eu espero bom senso de todo mundo", conclui.

Petição

A diretora de 'Jesus Rainha do Céu', Natalia Mallo, iniciou a coleta de assinaturas para uma petição pela participação do espetáculo no Festival de Inverno de Garanhuns. Em postagem no Facebook, ela afirma que o caso é "Mais um episódio de transfobia, de censura às artes, de ignorância no país que vivemos."

Segundo Mallo, é necessário garantir a encenação para que as pessoas "tenham acesso ao espetáculo para, só então, tirar suas próprias conclusões". Confira a postagem:

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O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que teve sua programação divulgada na última quinta-feira (28) e já contestada pela cantora Maria Rita, se envolve agora em mais uma polêmica. A peça de teatro 'Jesus Rainha do Céu', que traz Jesus como uma mulher trans e está prevista para ser encenada no dia 26 de julho, desagradou ao prefeito Izaías Régis (PTB). 

Ele afirmou, em entrevista a uma rádio local, que se mobilizará junto a entidades religiosas da cidade para não ceder o Centro Cultural de Garanhuns, impedindo assim a apresentação da peça. O motivo, de acordo com ele, é que “nós somos uma cidade cristã” e a realização desta peça “é uma coisa que atinge o cristianismo, que atinge as pessoas, que atinge a religião”.

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“Quero o apoio da sociedade e das igrejas para que possamos impedir a peça. A maioria do povo não quer a peça então vamos trabalhar para que ela não aconteça no Centro Cultural", afirmou o prefeito.

Na mesma entrevista, o prefeito afirmou que conversou por telefone com o secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, Marcelino Granja. Segundo o prefeito, o secretário afirmou que se “os moralistas” entrarem na justiça com uma liminar para impedir a peça, o governo conseguiria derrubá-la, como já aconteceu anteriormente em outros lugares por onde a peça passou gerando polêmica. Ainda segundo o prefeito, Marcelino Granja afirmou que se o centro cultural não for cedido, a peça seria realizada mesmo assim. 

“Ele disse que isso é coisa dos moralistas, que não tem nada demais, que a peça cristã, mas eu independentemente de qualquer coisa quero pedir à sociedade, quero pedir também o apoio da Igreja Católica, das igrejas evangélicas, para que nós possamos juntos fazer isso porque o prefeito sozinho não tem autoridade para isso, a única autoridade que eu tenho é fechar o Centro Cultural para que a peça não seja apresentada lá, mas o secretário de Cultura disse que não tinha problema, que apresentava a peça no meio da rua”, afirmou o Izaías.    

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Nesta quarta-feira (26), sétimo dia de realização do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), a Catedral da cidade recebeu SaGRAMA e Yamandu Costa. Esperados com muita expectativa pelo público que lotou o local, os músicos encantaram com sucessos já consagrados e melodias de vários artistas, como Chico Buarque.

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Quem abriu a apresentação foi SaGRAMA, um dos grupos instrumentais mais importantes da Nordeste. O grupo, que foi criado em 1995 pelo professor, compositor e flautista do Conservatório Pernambucano de Música Sérgio Campelo, levou para o FIG a influência do Movimento Armorial e dos ritmos tradicionais da região. 

Logo após a maestria do grupo, a Catedral abriu espaço para Yamandu Costa, violonista virtuoso e espirituoso. Ao final, todos se apresentaram juntos, levantando o público presente. Um dos pontos altos foi o momento em que os músicos tocaram o frevo 'Madeira que cupim não rói', de Capiba.

A moradora da cidade Fernanda Tavares falou da importância do Festival. "Todo ano espero com expectativa esses grandes artistas e este ano não foi diferente. Eles são maravilhosos", contou, entusiasmada, ao LeiaJá. A recifense Maria de Fátima da Silva, que veio para Garanhuns com a família, destacou a diversidade dos polos. "Aprecio muito a música instrumental, mas o FIG se torna ainda mais especial porque consegue reunir todos os ritmos. 

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O músico Lucas Santanna, no Palco Mestre Dominguinhos do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), nesta terça-feira (25), criticou a forma como o artista Ney Matogrosso foi criticado após dizer que não é 'gay, mas ser humano' em uma entrevista. Depois do show, em entrevista ao LeiaJá, Lucas falou que algumas pessoas quiseram se aproveitar da situação para aparecer.

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"As pessoas esqueceram que, por muito tempo, acredito em uma das épocas mais difíceis, Matogrosso levantou a bandeira da minoria e com o seu estilo e performance artística foi rotulado pelo sistema. Quando Ney falou que não era gay, e sim ser humano, ele não quis ofender ninguém", afirmou.

No final do show, Lucas cantou uma música em homenagem a Ney Matogrosso.

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As atrações musicais do Palco Mestre Dominguinhos, na noite desta terça-feira (25), eram as mais esperadas pelo público alternativo. No mesmo palco, se apresentaram Lucas Santana, da Bahia, o grupo Eddie, que contou com a participação da Orquestra Henrique Dias, e BaianaSystem.

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Representando a cidade considerada Patrimônio Histórico da Humanidade e a única pernambucana da noite, a banda Eddie ganhou espaço e mais uma vez conquistou o público presente. No palco do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), os músicos, que já estão na estrada há 28 anos, se destacaram e fizeram a multidão cantar e exaltar o município de Olinda, cantando alguns frevos e a música popular urbana já conhecida.

Com a presença da tradicional Orquestra Henrique Dias, o grupo fez uma homenagem ao artista Erasto Vasconcelos - irmão de Naná Vasconcelos - que faleceu no final de outubro de 2016. Segundo o vocalista da banda Fábio Trummer trazer o 'Carnaval' de Olinda para Garanhuns é uma alegria.

"É simplesmente inexplicável conseguir resumir a honra de estar no mesmo palco com a Orquestra Henrique Dias, trazer o Carnaval de Olinda e homenagear Erasto Vasconcelos. Todos eles foram de fundamental importância para o nosso entendimento e do Frevo", exaltou. 

Além disso, para o músico poder estar entre os grandes grupos baianos, que tocam na noite, comprova que o FIG não privilegia as músicas do mercado, mas sim, o conteúdo. "O Festival dá destaque ao que realmente tem de valor a qualidade da cultura de conteúdo e não de mercado", disse.

Ainda em entrevista, o vocalista Fábio pediu doações de instrumentos musicais para a escola profissionalizante Henrique Dias. O espaço atende crianças e adolescentes da cidade que tenham o interesse de ingressar na carreira de música. "Essas crianças são os futuros músicos que vão levar e manter a alegria nas ladeiras de Olinda", concluiu.

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Se a 'prova de fogo' era se apresentar pela primeira vez no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), o grupo musical BaianaSystem 'colocou para correr' o frio e esquentou o público, durante sua apresentação no Palco Mestre Dominguinhos, nesta terça-feira (25). Antes da banda, tocaram Eddie e Lucas Santanna.

Os ritmos da mais nova espécie soteropolitana - como eles se intitulam -, tomaram conta do espaço e conquistaram os pernambucanos. E não poderia ser diferente, a energia contagiante e a presença de palco dos integrantes da banda espalhavam a sua diversidade musical, recebida com empatia instantânea do público.

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E a 'guitarra baiana' - que deu o nome do grupo -, parece que conseguiu reunir toda a energia soteropolitana com a pernambucana. Em vários momentos do show era difícil distinguir a participação dos fãs e do vocalista Russo Passapusso, que não conseguiu disfarçar o entusiasmo.

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O grupo baiano consegue misturar várias expressões como samba-reggae, chula, samba duro, axé, pagode, reggae, dub, rap e seus derivados em ritmos contagiantes. Para o show em Garanhuns, o guitarrista Roberto Barreto falou que tudo foi feito de forma única.

"A expectativa estava muito grande e quando percebemos o show tomou uma proporção incrível e apresentamos algo novo", disse o músico. Ainda em entrevista, Roberto relatou que o FIG é especial pela energia e por ser na terra de Dominguinhos. "Duas coisas estavam mexendo muito com a gente, a primeira era de tocar na terra do mestre Dominguinhos e a segunda de conhecer e sentir o que é o Festival, e sinceramente, estou sem palavras, é incrível e uma responsabilidade imensa", contou. 

Barreto diz que a arte está estreitando cada vez mais a relação entre Bahia e Pernambuco. "Eddie sempre toca lá e nós sempre somos bem recebidos e além disso, é muito mágico, com isso, estamos ficando ainda mais próximos", concluiu.

Entre as músicas tocadas pela banda, estiveram presentes 'PlaySom', 'Invisível', 'Dia da Caça' e 'Terapia'. Confira parte do show:

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Quando se fala de festival, normalmente, o público já espera uma grande diversidade de atrações. No Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) não é diferente. Com uma programação intensa de apresentações, exposições e intervenções artisticas, a 27ª edição do evento já atraí milheres de visitantes, nesta terça-feira (25), no Agreste de Pernambuco.

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No Parque Euclides Dourado, localizado no centro de Garanhuns, é possível se deparar com várias atrações e uma em especial tem chamado a atenção de quem passeia no local. A 'novidade', ou melhor, a curiosidade, é a hipnose. Natural da própria cidade, Marcelo Zarathustra chama o público através de suas sessões.

Formando vários grupos e fazendo algumas intervenções, o hipnotizador conta que a prática funciona para tratar males. "Com as sessões é possível curar doenças emocionais e tudo que estiver ligado à psique, inclusive a depressão", conta. 

Observando o filho ser hipnotisado, a senhora Cleide Silva, de 44 anos, ficou impressionada com o que viu. "Eu pensei que não iria acontecer nada. Até meu filho Cleiton falou que não conseguiria ser hipnotisado, mas acabou ficando", disse a moradora de Garanhuns que acompanhou todo o processo.

Segundo Marcelo, as sessões de hipnose custam de R$ 1.000 a R$ 1.500, porém, nesta terça-feira, estavam sendo oferecidas gratuitamente. Ele atenderá o público durante o FIG e depois voltará ao Moto Grosso do Sul, região que ele mora há dez anos. Ainda de acordo com Zarathustra, as técnicas foram aprendidas na Índia há dez anos.

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Considerado pela imprensa europeia como a “oitava maravilha do mundo”, o cantor brasileiro Edson Cordeiro é autor do álbum 'Contratenor', indicado ao  Grammy Latino de 2006 na categoria de melhor música clássica. Neste fim de semana, ele se apresenta no Festival de Inverno de Garanhuns, mais especificamente no Virtuosi, no dia 28 de julho, levando ao interior de Pernambuco toda sua amplitude vocal para se apresentar ao lado da Orquestra Jovem de Pernambuco.

O contratenor é conhecido pela sua versatilidade, pois consegue transitar entre a música clássica e outros gêneros como jazz, rock, pop e dance music. Quando criança, dos 6 aos 16 anos, costumava a cantar na igreja da cidade de Santo André, interior de São Paulo. Foi nesse ambiente que Edson Cordeiro descobriu o quanto era apaixonado pelo canto. Já mais velho, chegou a se apresentar em paradas gays tanto na capital paulista quanto em Berlim, capital da Alemanha, país onde atualmente reside. Hoje, aos 50 anos, ele mais uma vez se apresenta em uma igreja, e mostra excelência ao circular entre públicos tão distintos.

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“Quando sou convidado como cantor lírico, eu vou como cantor lírico. Eu estudo pra isso, encaro uma partitura. Mas se você me convida pra cantar numa parada gay, eu tenho meu repertorio pra parada gay [...] Se me chamar, subo até em trio elétrico tipo a Daniela Mercury no Carnaval”, avisa Edson, em entrevista ao LeiaJá. “Sou um artista que consegue trafegar entre esses mundos tão diferentes e me entregar bem a cada trabalho. Sei separar bem as coisas e que cada apresentação exige um repertório e preparação específica”, completa.

O objetivo do Virtuosi é levar a música erudita ao público popular. Questionado sobre a acessibilidade e popularidade desse estilo, o contratenor foi categórico: “A conotação ‘inacessível’ mudou depois da internet, já não devíamos usar mais. Nada é inacessível”. Ele afirma que é possível ter acesso a tudo hoje em dia, bastando apenas vontade e incentivo. “A música clássica não faz parte da tradição brasileira, não faz parte do currículo, da educação normal da escola nem do nosso cotidiano, infelizmente. Falta difusão”, conclui.

Segundo conta, na cidade de Lübeck, onde mora, há muitos jovens interessados no estilo musical, inclusive estudando para serem profissionais na área. “A Alemanha é um dos países que mais apoiam essa música. [No Brasil] não tem esse contato todo. A gente tem essa falta de costume. Já lá [na Alemanha], essa música é a canção de ninar das crianças, então elas ouvem desde cedo”, diz.  

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O circo é uma das atrações do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste de Pernambuco. Não só isso: é a segunda área mais procurada do festival, perdendo apenas para o Mestre Dominguinhos, palco principal do evento.

Mesmo os ingressos começando a serem distribuídos às 10h, por volta das 7h30 as pessoas já começam a formar fila, que toma grande parte do Parque Euclides Dourado, onde está instalada a lona.

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No primeiro dia, no sábado (22), 1002 pessoas estiveram presentes para assistir às apresentações. "A cidade tem uma grande capacidade de aglutinação para o circo, uma emoção, um olhar voltado para o circo", comenta Carminha Lins, coordenadora circense do FIG.

"O circo é lúdico, é alegria, é magia', continua Carminha, 'é um encontro de teatro, dança, música, artes plásticas, tem toda uma cenografia e é agregador e família. A gente vê grandes famílias aqui, tios, primos, avós. O circo tem um poder de chamamento muito grande".

A dona de casa Márcia Braga, de 36 anos, chegou antes das 11h deste domingo (23) para comprar o ingresso - ou seja, menos de uma hora da abertura da bilheteria -, mas já estava esgotado. "Vim buscar ingressos para minha família, as crianças gostam, mas não tinha mais", comenta. Ela é moradora de Garanhuns e tentará chegar mais cedo da próxima vez.

Maciel Salú foi uma das atrações deste sábado (22) do Palco Mestre Dominguinhos, o principal polo do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste de Pernambuco. Durante o show, ele pediu para que a cultura pernambucana fosse mais valorizada.

Em coletiva com a imprensa após o show, o filho do Mestre Salustiano e neto de João Salustiano voltou a cobrar que sons como maracatu e a ciranda fossem melhor tratados. "Fazer maracatu não é fácil, montar fantasia é muito investimento. É preciso zelar pelos mestres", alerta.

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Famoso com a rabeca, Maciel Salú realiza um projeto social na Mata Norte de Pernambuco levando mestres antigos do maracatu para as escolas, para ensinar o ritmo e contar suas histórias. "Tem que se respeitar a cultura do terreiro, porque muito se bebe dela", completou.

E Salú acrescentou: "Várias bandas não têm oportunidade de mostrar seu trabalho na rádio, vários CDs de cavalo marinho, ciranda, maracatu, por que não tocam? A mídia de massa precisa dar mais espaço. A gente precisa ter o mesmo tratamento no camarim que os outros artistas, tem que ter a mesma estrutura de palco", pontuou, destacando que o FIG é um exemplo de democracia cultural. 

O Palácio Celso Galvão, sede da Prefeitura de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, é palco de orquestras durante o festival de inverno (FIG). Desde 2015, o "Orquestrando no FIG" é uma atração que acontece nos dias do FIG, mas é criada pela própria prefeitura.

A rua em frente à prefeitura é interditada para que as pessoas acompanhem as orquestras. O grupo base é a Orquestra Manoel Rabelo, do próprio município, mas outras orquestras de municípios da região são convidadas a participar. Uma estrutura semelhante é montada nos períodos de Natal.

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O prefeito de Garanhuns, Izaías Regis (PTB), era um dos que prestigiava o evento neste sábado (22). Ele aproveitou para elogiar o festival. "Está excelente, é um festival consagrado já, que traz muitos turistas e cada vez tem mais gente", disse. Muitas pessoas 

O gestor ainda destacou que o festival é importante para a população conhecer artistas diferentes. "A juventude não conhece Baby do  Brasil, que eu conheci como Baby Consuelo", analisou. Baby do Brasil é uma das atrações do FIG neste sábado.

A 27ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns conta com uma programação especial para os fãs da sétima arte. Até 28 de julho, o Cine Eldorado receberá a 13ª Mostra de Cinema do FIG, que é gratuita e exibirá cinco filmes pernambucanos, além de uma série inédita, longas e curtas-metragens e sessões com acessibilidade.

Entre os destaques está o horário dedicado ao público infanto-juvenil. Sempre às 14h serão exibidos filmes voltados para as crianças. A continuidade da parceria com o Toca o Terror segue firme com a III Mostra de Curtas Nacionais de Horror.

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A coordenadora de Audiovisual da Secretaria de Cultura de Pernambuco, Milena Evangelista, destaca também a presença de Marcelo Gomes, responsável pela direção de ‘Joaquim’, e os diretores de ‘Martírio’, que estarão acompanhados de um dos porta-vozes dos guarani-kaiowá, Genito Gomes, filho do cacique Nísio Gomes.

Vale ser ressaltada também a parceria com o projeto VerOuvindo, que promoverá um debate com o público na quarta-feira (26), depois do longa Amigos de Risco, de Daniel Bandeira. A sessão contará com audiodescrição, libras e legendas para surdos e ensurdecidos.

A exibição inédita da série Giga é outro ponto alto da programação audiovisual do FIG. A série conta com vários atores de Garanhuns e teve sua maior parte gravada na cidade sede do festival. A produção é dirigida por Taciano Valério e trata da perversão e do suicídio de forma cômica.

Confira a programação completa:

13ª MOSTRA DE CINEMA DO FIG 2017

De 21 a 28 de julho 
Cine Eldorado (Entrada Gratuita)

Sexta-feira, 21/7
14h – Longa-metragem Infanto-juvenil
A Família Dionti (Ficção, 96 minutos, 2017, Brasil), de Alan Minas
Classificação: Livre

18h20 – Longa-metragem Pernambucano + Debate
Câmara de Espelhos (Documentário, 76 minutos, 2016, Brasil), de Dea Ferraz
Após a exibição do filme haverá uma conversa com a equipe do filme
Classificação: Livre

Sábado, 22/7
14h – Longa-metragem Infanto-juvenil
O que queremos para o mundo? (Ficção, 65 minutos, 2016, Brasil), Igor Amin
Classificação: Livre

18h20 – Longa-metragem Pernambucano + Debate
Joaquim (Ficção, 97 minutos, 2017, Brasil), de Marcelo Gomes
Após a exibição do filme haverá uma conversa com o diretor do filme

Domingo, 23/7
14h – Longa-metragem Infanto-juvenil
A Família Dionti (Ficção, 96 minutos, 2017, Brasil), de Alan Minas
Classificação: Livre

18h20 – Longa-metragem Pernambucano + Debate
Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos (Documentário, 79 minutos, 2017, Brasil), de Sérgio Oliveira
Após a exibição do filme haverá uma conversa com o diretor do filme

Segunda-feira, 24/7
14h – Longa-metragem Infanto-juvenil
O que queremos para o mundo? (Ficção, 65 minutos, 2016, Brasil), Igor Amin
Classificação: Livre

18h20 – Lançamento da Série Giga 1ª Temporada + Debate
Giga (Ficção, 90 minutos, 2017, Brasil), de Taciano Valério
Após a exibição do filme haverá uma conversa com a equipe do filme
Classificação: 16 anos

Terça-feira, 25/7
14h – Longa-metragem Infanto-juvenil
A Família Dionti (Ficção, 96 minutos, 2017, Brasil), de Alan Minas
Classificação: Livre

18h20 – Longa-metragem Pernambucano + Debate
Martírio (Documentário, 160 minutos, 2017, Brasil), de Vincent Carelli
Após a exibição do filme haverá uma conversa com a equipe do filme.
Classificação: 12 anos

Quarta-feira, 26/07
14h – Exibição de Longa-metragem com Acessibilidade Comunicacional
Parceria com o Festival VerOuvindo
Amigos de Risco (Ficção, 88 minutos, 2007, Brasil), de Daniel Bandeira
Após a exibição do filme haverá uma conversa sobre Acessibilidade Comunicacional.
Classificação: 16 anos

18h20 – Longa-metragem Nacional
Divinas Divas (Documentário, 110 minutos, 2017, Brasil), de Leandra Leal
Classificação: 14 anos

Quinta-feira, 27/7
18h20 – Longa-metragem Nacional
Era o Hotel Cambridge (Drama, 99 minutos, 2017, Brasil), de Eliane Caffé
Classificação: 12 anos

Sexta-feira, 28/7
18h20 – Sessão Especial
III Mostra de Curtas Nacionais de Horror
Classificação: 16 anos

“Ultima Puella” (Dir: Jota Bosco, 8 min)
“Pray” (Dir: Claudio Ellovitch, 15 min)
“O Presente de Camila” (Dir: Ivo Costa, 13 min)
“Andale!” (Dir: Petter Baiestorf, 4 min)
“A Menina Só” (Dir: Cíntia Domit Bittar, 10 min)
“Quarto para alugar” (Dir: Enock Carvalho e Matheus Farias, 21 min)
*Filme surpresa

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Emocionou o público o tributo especial a Belchior na 27ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), nesta sextra-feira (21). Participaram da homenagem Ednardo, Angela Ro Ro, Lira, Catatau, Isaar, Juvenil Silva, Renata Arruda, Cida Moreira e Gabi da Pele Preta.

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Também estavam presentes no evento familiares de Belchior. Eles subiram no palco e agradeçaram a homenagem. Após o momento, a família ficou na área de público reservado acompanhando a apresentação e cantando cada música.

O show durou cerca de 1h30, enquanto os músicos se alternavam no palco. Os grandes sucesso de Belchior foram lembrados, como "Sujeito de Sorte", na voz de Catatau, e "Como nossos pais", por Renata Arruda. Em diversos momentos, o público gritava "Fora, Temer" e artistas como Catatau, Juvenil e Lira apoiavam o coro ou criticavam o governo.

Nas versões de Catatau, as músicas sempre ganhavam uma guitarra marcante, ou eram explosivas ao som de Juvenil ou perfomáticas com Lira. Cida Moreira fez uma versão intimista da música "Hora do Almoço" e recebeu uma resposta calorosa do público.

Por fim, todos os integrantes cantaram juntos a música A Palo Seco. A Praça Mestre Dominguinhos estava lotada para o evento.

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Mundo Livre S/A foi uma das atrações desta sexta-feira (21) no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste de Pernambuco. A banda aproveitou para lançar na cidade seu DVD Mangue Bit Ao Vivo, gravado em 2014 em São Paulo, que celebra os 30 anos de carreira do grupo.

A banda aproveitou para tocar os sucessos mais antigos, "da época das garagens em Candeias", como disse Fred Zero Quatro. Entre as canções mais velhas, o grupo tocou "Computadores fazem arte", que foi regravada por Chico Science e Nação Zumbi. 

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A Mundo Livre S/A também não se esquivou das mais famosas como Melô das Musas e Meu Esquema. Assim como Fred Zero Quatro não evitou puxar o "Fora Temer", entoado pelo público.

Após o show, em coletiva com a imprensa, o músico reforçou suas críticas políticas. "Houve uma alimentação de ódio ideológico, de classe, social, regional. Situação muito triste a que se chegou. Mas vamos levantar a cabeça, continuar lutando e estou muito ansioso pela próxima visita de Lula em Pernambuco", finalizou. 

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Confira o repertório do show:

Carnaval na obra

Free world

Mistério do samba

Expressao exata

Ela é indie

Meu esquema 

Mexe mexe

Melô das musas

A bola do jogo

Computadores fazem arte

Lourinha americana

James Browse

Livre iniciativa

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Na época do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste pernambucano, os hotéis e pousadas sobem o preço da diária. Nem todos que querem prestigiar o festival têm condições de arcar com tais custos, ou apenas entendem que não é preciso gastar tanto. Mesmo com o frio de 18ºC e a chuva incessante, muitos decidem se estabelecer na Rodoviária de Garanhuns.

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Nesta sexta-feira (21), dez barracas estavam instaladas na parte de trás da rodoviária. Há mais para chegar. Em uma área dentro do próprio local, grupos também transforma em seu local de dormir.

Um grupo de quatro jovens do Recife vieram para o FIG pela primeira vez este ano. "Eu queria ver Tom Zé, só que não vai ter mais. Também quero assistir a Baby do Brasil", diz o estudante Cícero da Silva, de 22 anos. Sua amiga, Marina Alexandre, conta que não veio prestigiar uma atração específica, mas aproveitar a experiência. 

Entre as barracas, uma chamava a atenção pela sua imponência. São dois quartos e uma sala. Quase um palácio para João Paulo, de 31 anos, que decidiu trazer sua família. Além dele, dividem o espaço sua esposa Cris Silva e os filhos Alef, de 10 anos, e Pammilli, 14. 

"É aqui onde fico relaxado, que minha mente descansa", diz João Paulo inspirando e expirando vagarosamente. É a quinta vez que ele vem com a esposa e a segunda vez que vem com os filhos. "Eu quero que meus filhos vivam essa experiência do camping", ele afirma.

Quem opta por dormir no terreno da rodoviária tem que se preparar para enfrentar algumas dificuldades. Marina Alexandre, por exemplo, estava com sua tenda toda molhada, porque não trouxe lona que protegesse da chuva. O grupo dela está tomando "banho de cuia" no banheiro da rodoviária, a contragosto dos funcionários de lá. 

João Paulo, mais experiente, diz conhecer um lugar com refeição barata. O banho quente lá custa R$ 3. "Eu gosto daqui", disse timidamente Pammilli, para a alegria do pai. 

A Catedral de Santo Antônio, em Garanhuns, recebe durante o Festival de Inverno uma programação planejada pelo Conservatório Pernambucano de Música. O evento começa nesta sexta-feira (21) e vai até o dia 26 de julho.

Este ano, a programação faz uma homenagem aos artistas Heitor Villa Lobos e Tom Jobim, que terão suas músicas executadas pela Orquestra de Câmara de Pernambuco. O concerto começa às 16h30 e traz no repertório, além das canções dos homenageados, música erudita e popular brasileira. Todas as apresentações são abertas ao público.

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Programação

Sexta-feira (21)

16h30 - Orquestra de Câmara de Pernambuco. Solistas: Guilherme Calzavara, Cláudio Moura e Roberta Belo. Regente: José Renato Accioly. Convidado:  Guinga

21h – Cida Moreira

Sábado (22)

16h30 – Danilo Brito (bandolim) e Quinteto

21h – Francis Hime e Olívia Hime

Domingo (23)

16h30 – Orquestra de Câmara de Pernambuco e Coro de Câmara do Conservatório Pernambucano de Música. Regente: José Renato Accioly

21h – Concerto com Elyanna Caldas. Participação: Bozó 7 Cordas e Júnior Teles

Terça-feira (25)

16h30 – Em Casa com Luiz Eça

21h – Toninho Ferragutti e Bebê Kramer

Quarta-feira (26)

16h30 – SaGrama. Convidado: Yamandu Costa

21 h - Libertango

O Festival de Literatura Infantil de Garanhuns (FLIG) chega a sua terceira edição e passa a integrar a programação do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que será realizada de 20 a 29 de julho. Após o FIG, o evento continuará até novembro. Com o tema “Nas Entrelinhas das Imagens Narrativas”, o festival faz referência a narrativas construídas a partir de ilustrações e homenageia escritora e ilustradora Rosinha.

As ações do FLIG serão promovidas na Praça da Palavra, que contará com contação de histórias, debates e crianças, entre 8 e 12 anos. Os pequenos vão criar histórias a partir das obras da autora homenageada.

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Durante o evento, serão arrecadados livros de literatura infantil para o projeto Geladeiras Literárias, uma parceria com o Sesc Garanhuns. As pessoas podem doar livros para crianças, de 0 a 12 anos, na Praça da Palavra durante todo o FIG.

Programação

Quinta-feira (27)

Conversa com a Autora Rosinha, na Praça da Palavra | 15 h

Sexta-feira (28)

Vivência de Ilustração para Crianças de 8 a 12 anos com Rosinha, na Praça da Palavra (12 vagas) | 9 h

Mediação de Leitura sobre a obra de Rosinha, na Praça da Palavra | 15 h

Serviço

Festival de Literatura Infantil de Garanhuns (FLIG)

Praça da Palavra (Rua Doutor José Mariano, 713-823, Santo Antônio, Garanhuns)

Quinta-feira (27) | 15 h

Sexta-feira (28) | 9 h

Gratuito

Se você perguntar para algum nordestino qual música representa a Região, a resposta pode ser única. A melodia é a 'Asa Branca', do eterno ‘Rei do Baião’, Luiz Gonzaga. Essa representação não é à toa. A canção descreve o cenário do local de forma realista, através de um clima romântico, que exalta as dificuldades da seca que não dá outra solução ao povo a não ser forçar o sertanejo a migrar para outras regiões, como Gonzaga cita na canção: "Inté mesmo a asa branca bateu asas do sertão”.

É com essa riqueza de verdade e sentmentos que a música completa 70 anos em 2017 e ainda continua atual, despertando o imaginário do povo nordetino, que luta contra a seca para sobreviver. A melodia, que tem autoria do próprio Luiz Gonzaga e do médico Humberto Teixeira, foi gravada pela primeira vez nos estúdios da RCA, no Rio de Janeiro, se tornando o grande hino do nordestino, mesmo tendo sido desacreditada.

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Para celebrar a canção e a genialidade do Rei do Baião, sete músicos promovem o show inédito ’70 com 7’, em comemoração ao hino do Nordeste. A apresentação integra a programação do Festival de Inverno de Garanhuns e será realizada no dia 27 de julho. Waldonys (CE), Chambinho do Acordeon (SP), Rafael Meninão (RJ), Adelson Viana (CE), Agostinho do Acordeon (PE), Mahatma Costa (PE) e Terezinha do Acordeon (PE) são os músicos que enaltessem o legado deixado por Gonzagão.

O sanfoneiro pernambucano Beto Ortiz, que está à frente da direção musical do show, relata que a apresentação é de grande importância para o povo nordestino. “Vai ser uma noite muito especial de homenagens e músicas que exaltam a cultura e o legado deixado pelo Gonzagão”, disse o músico. Ainda de acordo com Beto, o ‘Rei do Baião’ ainda é a grande referência musical. “Não tive a oportunidade de conviver com Gonzaga, mas tive a chance de conhecer pessoas que estiveram com ele, como Dominguinos. Para mim, estar nesse projeto é cebebrar da fonte que sempre beberei”, conclui.

A sanfoneira e presidente da Sociedade dos Forrozeiros Pé de Serra, Tereza Accioly, considera que o show ’70 com 7’ vem para emocionar e exaltar a importância da maior figura musical que representa o Nordeste. “Para mim é muito importante fazer parte dessa homenagem, porque Luiz Gonzaga faz parte da minha vida desde os sete anos de idade e o legado que ele deixou me move até hoje, me motiva a fazer e perpeturar o autêntico forró”, disse.

O sanfoneiro Adelson Viana, do Ceará, relata que Luiz Gonzaga é a grande referência musical do Nordeste. “Luiz Gonzaga, não só para mim, mas para todo o povo do Nordeste, é uma representatividade única e estar reunido com grandes nomes da sanfona para homenagear ele é uma honra muito grande”, fala.

Serviço

Show 70 com 7 –  Homenagem aos 70 anos de Asa Branca

27 de julho | 21h

Palco Dominguinhos dentro da programação do 27º Festival de Garanhuns

Acesso livre

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