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Leandro Seabra, que é fiscal de segurança da UNAMA - Universidade da Amazônia há nove anos, começou a treinar boxe aos 22 anos de idade e hoje, com 38, alcançou o tão almejado cinturão do Peso Médio. Ele conquistou o título brasileiro do Conselho Nacional de Boxe (CNB), categoria 72 kg, ao derrotar Felipe Pedroso, o "Gaúcho", por nocaute, no sétimo assalto. A luta foi disputada no Rio Grande do Sul. "Eu almejei isso durante muito tempo, minha vida toda praticamente. Eu nunca pensei chegar onde eu cheguei", afirmou o atleta.

Esse não é o primeiro título de Leandro Seabra. Em 2005, o lutador foi campeão paraense de boxe amador. Ele disse que dedicação e persistência foram cruciais para alcançar o título. "Treino de segunda a sábado. Quando estou próximo de lutar, até aos domingos. Hoje em dia treino com o grande treinador Ulysses Pereira. Na academia tem cinco campeões brasileiros, incluindo eu, agora", disse Leandro.

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Leandro ganhou uma bolsa integral para estudar Educação Física na UNAMA. O presente foi dado pela reitora da Universidade, Betânia Fidalgo. "Através do boxe eu estou conseguindo realizar sonhos", disse o lutador.

Betânia Fidalgo parabenizou o atleta. "Um colaborador nosso, da área da segurança, que ajuda a UNAMA a crescer cada vez mais, está conquistando o seu sonho, que é ser campeão brasileiro de boxe. Estamos muitos felizes com o Leandro. Vamos intensificar cada vez mais o apoio a ele, nos cursos que podem apoiar, como Fisioterapia, Psicologia, Nutrição e Educação Física, principalmente", disse a reitora. 

Para o treinador Ulysses Pereira, Leandro é motivo de orgulho e admiração. "Foi uma satisfação o Leandro ter se tornado campeão brasileiro, até porque ele não era atleta meu, ele era de uma outra academia. Lutou contra um atleta da minha academia e perdeu por nocaute. Após essa luta esse teve a humildade de vir pedir para treinar no meio da gente, comigo. Ele queria um treinamento diferenciado e ganhou confiança da minha equipe", disse o treinador.

O título trouxe alegria para Ulysses Pereira. "Eu já ganhei com Popó, com Isaque e o título brasileiro do Leandro teve o mesmo valor. Ele é uma pessoa de superação. É um cara dedicado, não bebe, não fuma, não sai para a balada nem nada. Para mim, é uma satisfação ter o Leandro na equipe", concluiu.

 

O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 24, manutenção nas projeções para o resultado primário em 2018. A relação entre o déficit primário e o Produto Interno Bruto (PIB) este ano seguiu em 1,80%. No caso do próximo ano, a expectativa de rombo das contas públicas caiu de 1,50% para 1,45%. Há um mês, os porcentuais para cada um dos anos estavam em 1,90% e 1,50%, respectivamente.

Já a expectativa para a relação entre déficit nominal e PIB em 2018 continuou em 7,00%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2019, passou de 6,50% para 6,39%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 7,15% e 6,65%, nesta ordem.

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O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Um fiscal que presta serviço para a Eletrobras foi esfaqueado por tentar suspender o fornecimento de energia de uma residência em Teresina, no Piauí. O fato ocorreu na tarde da quinta-feira (5). As informações são do veículo de notícias CidadeVerde.com.

A vítima, identificada como Antônio Wellington, trabalha no setor de cortes de energia. A faca utilizada no crime ficou cravada no abdome de Antônio. 

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O fiscal foi encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina e já recebeu alta. O suspeito do crime não teve o nome revelado. Segundo o CidadeVerde.com, a Eletrobras denunciou o caso à Polícia Civil. 

Werner Mauss, um ex-agente secreto de 77 anos apelidado de "James Bond alemão" pela imprensa local, foi condenado nesta quinta-feira (5) a dois anos de prisão com sursis por uma "milionária" fraude fiscal.

Também terá de doar 200 mil euros para uma instituição de caridade.

O tribunal de Bochum (oeste) considerou o réu culpado de sonegar milhões de euros ao Fisco alemão entre 2002 e 2011. A quantia não foi especificada.

A pena é inferior à pedida pela Procuradoria, que queria seis anos e três meses de prisão por ocultar grandes valores em contas offshore em nome de laranjas, em especial nas Bahamas. Julgado desde setembro de 2016, Mauss rejeitou as acusações.

A corte alegou ter optado por uma sentença relativamente "clemente", em reconhecimento à sua "impressionante" carreira profissional.

Werner Mauss, que começou como um detetive particular, fez várias missões para o governo alemão ligadas à libertação de reféns.

Entre outras proezas, teria ajudado a deter em 1976 na Grécia Rolf Pohle, um membro do grupo de extrema esquerda Fração do Exército Vermelho (RAF).

Muito ativo na Colômbia, o "James Bond" alemão negociou em nome de empresas de seu país para obter a libertação de empregados sequestrados por guerrilheiros.

O nome de Mauss também apareceu no escândalo dos chamados "Panama Papers", mas o ex-agente negou qualquer fraude fiscal.

A deterioração do cenário macroeconômico nos últimos anos obrigou as empresas, sobretudo as pequenas e médias, a escolherem entre o pagamento de fornecedores ou o recolhimento de impostos. Na opinião do economista Juarez Rizzieri, professor sênior da Faculdade de Economia e Administração da USP, a decisão geralmente pende para o lado da sonegação.

"Normalmente, a empresa para de pagar os impostos municipais e estaduais e tenta ao máximo pagar as dívidas com a Receita Federal, onde ela sabe que a punição é rápida e maior. Mas essa busca pela sobrevivência vem destruindo a segurança jurídica do ambiente corporativo", diz o especialista.

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No caso de Humberto Gonçalves, dono de uma indústria de forja e estamparia há 24 anos na cidade de São Paulo, a recessão levou à suspensão completa de pagamento de impostos. "Os últimos quatro anos estão críticos. Teve um mês em que eu não consegui pagar o ICMS de 18%. No outro mês eu estava, portanto, devendo o novo mês, o mês passado e mais 20% de juros pelo atraso. Daí para frente, a situação se desenrolou como uma bola de neve", conta ele, que contabiliza uma dívida de mais de R$ 1 milhão em impostos.

Para Marcio Morgado, da rede de franquias Nat Fruit Ice, as dívidas com o Fisco resultaram na perda de crédito com os fornecedores. "Eu vivo de revender produtos para os franqueados e da cobrança dos royalties sobre a receita deles. Mas parei de cobrar royalties, se não eles quebram, tenho de comprar tudo à vista. Se pagar os impostos, não tenho o que vender."

Setor

Por ramo de atividade, a pesquisa do Ibracem e da FGV-SP aponta as empresas de comércio como líderes em irregularidades - só 4% dos empreendimentos não têm pendências. O ramo industrial vem na sequência, com 91,83% de negócios irregulares, empatado com o setor de serviços. O problema atinge até empresas de auditoria e contabilidade, que teoricamente têm no controle da burocracia e do pagamento de impostos sua atividade principal.

Quase 90% delas têm hoje algum tipo de irregularidade, incluindo as multinacionais de auditoria, como a americana Grant Thornton. A empresa tirou uma certidão negativa em novembro, com validade de seis meses. No entanto, consta em seu registro uma pendência na prefeitura de São Paulo.

"Nós temos um parcelamento na prefeitura e, em virtude disso, não é possível fazer a emissão da certidão de maneira online", diz o sócio da área de tributos da empresa, Murilo Pires. "É por esse motivo que temos uma certidão válida e, na medida em que está para vencer, é preciso levar ao conhecimento do órgão, apesar de ele já ter essa informação, mostrar todos os documentos que estamos honrando com o pagamento para que seja possível a emissão de uma nova certidão", explica Pires, que faz um paralelo do ambiente de negócio do País com o da Índia. "Sem dúvida, (o Brasil) é um País complexo."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A alta de impostos voltou a ser avaliada pelo governo como uma alternativa, ao longo deste ano, para elevar a arrecadação e garantir o cumprimento da meta fiscal. Nesta terça-feira (7) a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas do País) do quarto trimestre de 2016 e o saldo de todo o ano passado servirá de base para a definição do planejamento orçamentário de 2017.

A auxiliares, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vem repetindo que fará o corte "que for necessário" no orçamento para garantir a meta deste ano, um déficit de R$ 139 bilhões. Por enquanto, a alta de impostos é apenas uma possibilidade e não deve ser incluída nos cálculos de receitas e despesas do governo.

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Mas, se for necessário, a equipe econômica não hesitará em lançar mão, ao longo do ano, da medida mais drástica de alta de tributos para fechar as contas.

Nesta terça, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o saldo das contas nacionais de 2016 que, pelas expectativas do mercado, foi negativo em 3,6%, conforme pesquisa feita pelo Projeções Broadcast com 48 instituições financeiras.

Apesar disso, o governo aposta que a retomada econômica começou agora, no primeiro trimestre, e se consolidará a partir do segundo trimestre, o que seria o primeiro indicador do fim da recessão.

Será esta a linha mestra das participações do ministro Henrique Meirelles e do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, no G-20, em Baden Baden, na Alemanha, na semana que vem. Dois trimestres consecutivos de resultados positivos é a premissa básica para atestar o fim de um período recessivo. Mas, somente no final de maio será conhecido o resultado oficial do primeiro trimestre.

Saldo

Meirelles já instruiu sua equipe a balizar os cálculos orçamentários de 2017 sem abrir mão, em nenhum centavo, do saldo previsto para o resultado primário. O anúncio do corte orçamentário será feito no próximo dia 22, com o envio ao Congresso do relatório de avaliação de receitas e despesas. Há pressão da ala política do governo para que seja incluída no relatório uma previsão de crescimento do PIB mais otimista, o que permitiria um corte menor.

"Não há dúvida que vamos cumprir a meta fiscal", disse uma fonte da equipe econômica. O ministro Meirelles orientou a equipe a não fazer estimativas de corte antes da revisão definitiva do PIB.

O Orçamento foi elaborado com projeção do crescimento do PIB de 1,6% e, no fim do ano passado, a projeção oficial da Fazenda estava em 1%. Outro problema para o governo é o impacto negativo da queda mais acelerada da inflação nas receitas que também terá que ser administrado. Já se sabe que a previsão de receitas com concessões e venda de ativos vai cair. As últimas previsões apontam para uma queda de R$ 10 bilhões.

O governo, no entanto, espera uma boa performance da segunda etapa do programa de repatriação de recursos não declarados ao exterior, muito semelhante a do ano passado. A parte que coube à União com o programa foi de R$ 23 bilhões. A Fazenda também conta com o reforço do leilão de áreas de petróleo no pré-sal no fim do ano e do regime de regularização tributária.

A preocupação da área econômica é de que este início de retomada alimente uma pressão política para um corte menor no Orçamento, como ocorria no governo Dilma Rousseff, quando as estimativas de receitas eram superestimadas para acomodar as despesas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Eu tomei uma injeção e doeu. Doeu demais, mas fui convencido pelo médico de que era necessário e agora já estou me sentindo muito melhor", disse o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, para explicar como o governo vai tentar convencer a sociedade brasileira da necessidade das reformas previdenciária e trabalhista. De acordo com o ministro, a Previdência não tem como se sustentar se não mudar. "Estamos propondo essas medidas com coragem, sem pensar em popularidade, e queremos apoio para que a Previdência possa pagar seus compromissos", afirmou.

O ministro disse defender pessoalmente que o governo vá à televisão explicar as mudanças propostas, consideradas de difícil aprovação no Congresso. "Eu até defendo que isso entre na propaganda institucional do governo, de forma clara, mostrando o governo fazendo a sua parte, conversando com sua base parlamentar e pedindo apoio à sociedade. Não há outra maneira", disse.

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Segundo Geddel, o texto da reforma previdenciária tem pontos definidos, como a proposta de 65 anos de idade e de igualar todos os aposentados a um projeto só, tanto da atividade pública como da privada, além de estabelecer regras de transição "que não prejudiquem absolutamente ninguém".

"Ainda estamos ouvindo algumas pessoas e vamos levar à apreciação do presidente da República", disse. "Se vamos aprovar (a reforma previdenciária)? Creio que sim, mas quem vai decidir isso são as pessoas, os homens e as mulheres, através dos parlamentares que os representam", comentou.

Prioridade zero. O ministro afirmou que não há pretensão de votar a reforma antes do processo eleitoral e que não sabe se conseguirá votar o texto ainda este ano por conta do rito do parlamento, que não dá para ser atropelado. Segundo ele, junto com a PEC que limita o teto dos gastos públicos, que é a "prioridade zero" do governo, há um interesse claro de fazer da reforma da Previdência uma de suas prioridades, como também a questão da rediscussão e de reformas de leis trabalhistas.

Classificando como uma herança a ser enfrentada, Geddel reconhece que a situação fiscal do Brasil "é muito grave", mas acredita que já há "sinais iniciais da recuperação da economia, ainda muito tênues", mas que podem deixar a possibilidade de criação de impostos como última alternativa.

Com as finanças em situação de calamidade, o Estado do Rio de Janeiro receberá uma missão técnica do Tesouro Nacional para desenhar uma estratégia de saída da crise e evitar o colapso das contas estaduais. O acerto foi fechado pela secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, e o governo estadual, segundo o secretário estadual de Fazenda, Gustavo Barbosa. Essa é mais uma tentativa de evitar o agravamento do quadro fiscal e a necessidade de novo socorro da União, que poderia abrir mais um flanco de insatisfação entre os outros governadores que passam também por dificuldades financeiras e reivindicam mais recursos.

Os técnicos do Tesouro vão se debruçar sobre os dados do Estado e buscar alternativas para aumentar as receitas, que deem fôlego de curto e médio prazos. Na prática, esse monitoramento in loco significa uma ingerência mais forte do governo federal, como funcionam as missões do Fundo Monetário Internacional (FMI) nos países que pedem socorro ao organismo multilateral e são obrigados a desenhar um plano de ajuste.

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O programa de trabalho da missão ainda não foi definido e Barbosa prefere não adiantar se o Rio precisará ou não de nova injeção de recursos federais para sobreviver. "Não posso falar que não estou esperando mais dinheiro do governo federal", disse. A União já repassou R$ 2,9 bilhões ao Estado para garantir a segurança durante os Jogos Olímpicos.

Nos bastidores, o discurso do governo fluminense tem sido ou aporte, ou intervenção federal, diante da situação catastrófica das contas. A possibilidade de intervenção sempre foi colocada na mesa pelo Estado e nunca foi totalmente descartada. O déficit estadual previsto para este ano - já minimizado pelo aporte da União - está estimado em R$ 16 bilhões.

O Palácio do Planalto monitora o quadro do Rio, mas a equipe econômica já avisou que não tem mais dinheiro para repassar. Para os analistas, uma nova ajuda poderá abrir uma crise federativa, ampliando os riscos fiscais em 2016 e 2017.

'Boca do caixa'

A situação é tão delicada que a Secretaria de Fazenda do Rio tem feito a gestão do dinheiro disponível na "boca do caixa". "Estamos trabalhando com o caixa diário. Infelizmente, é a pior situação para um gestor financeiro, mas é a realidade. É atrasar pagamento de fornecedor, que é o que vem ocorrendo", disse Barbosa.

A missão do Tesouro não tem ainda data para desembarcar no Rio - os técnicos federais estão em greve por questões salariais - nem prazo de conclusão do trabalho.

Uma das esperanças do Rio para melhorar a situação no curto prazo é obter receitas extraordinárias com a venda de ativos. A maior aposta é a concessão da operação de distribuição da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

O governo estadual já enviou carta ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pedindo a inclusão da empresa no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), mas ainda há indefinição sobre como - e se - a desestatização será levada adiante. Embora o governador em exercício Francisco Dornelles seja defensor da medida, o governador licenciado Luiz Fernando Pezão é contra.

"Não vai se privatizar não. O governador Pezão é arcaico e contra, e ele está voltando. Isso não vai para frente", disparou o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, colega de partido de Pezão. Procurado, o governador licenciado preferiu não se pronunciar sobre as críticas. A assessoria do governo do Rio, por sua vez, informou que os estudos estão em andamento, e a intenção do Estado "é analisar várias propostas para que esse objetivo seja atingido". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Facebook anunciou, nesta quarta-feira (27), que seu lucro líquido trimestral soltou para US$ 1,5 bilhões, ante os US$ 512 milhões registrados no mesmo período de 2015. A receita da empresa também subiu, chegando a US$ 5,8 bilhões de faturamento no período entre janeiro e março de 2016, um crescimento impressionante de 51%.

O número de usuários ativos mensais subiu para 1,65 bilhões, um aumento de 15%, se comparado ao mesmo período de 2015. Outro resultado impressionante foi o crescimento na quantidade de pessoas que usam a rede social através de dispositivos móveis. Segundo relatório enviado a investidores, 989 milhões de inscritos acessam a plataforma por meio de smartphones e tablets.

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“Estamos focados não no que o Facebook é hoje, mas sobre o que ele pode ser, e o que ele precisa ser para a nossa comunidade. Isso significa investir em áreas como a distribuição de conectividade, a construção de inteligência artificial e desenvolvimento de realidade virtual e aumentada”, afirmou o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, em comunicado.

“Enquanto ajudar a conectar o mundo será sempre a coisa mais importante que eu faço, há desafios mais globais que eu sinto a responsabilidade de ajudar a resolver - como ajudar a curar todas as doenças, até ao final deste século, atualizar nosso sistema de ensino e proteger nosso ambiente de mudanças climáticas”, complementou.

Para isso, o conselho do Facebook está anunciado uma proposta de criação de uma nova classe de ações que permitirá a empresa atingir todos seus objetivos. Nos últimos dois anos, o Facebook gastou pelo menos US$ 2 bilhões para se tornar um líder na realidade virtual. Em março, a companhia começou a vender por US$ 599 o aparelho Oculus Rift.

O Facebook também está se tornando um player importante na pesquisa de inteligência artificial - Zuckerberg prometeu inventar um assistente pessoal para ajudar a cuidar de sua casa e apoiá-lo no trabalho. A empresa também está construindo drones movidos a energia solar para distribuir internet em áreas inóspitas do mundo.

Uma boa notícia para quem pensa em comprar um aparelho eletrônico nos próximos dias. O Tribunal Regional Federal (TRF) concedeu liminar para suspender os efeitos da MP 690, que revoga a alíquota zero de PIS/Cofins dos bens de informática e telecomunicações, de acordo com a Lei do Bem.

A ação, movida pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), está fundamentada na tese de que a revogação ocorrida por força da MP 690 foi feita de forma ilegítima, uma vez que o benefício da alíquota zero tinha prazo para acabar apenas em 31 de dezembro de 2018.

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Com o acordo do TRF, está autorizada a aplicação da alíquota zero nas vendas de produtos das empresas associadas da Abinee ao consumidor final, realizadas diretamente ou pelo varejo. A decisão refere-se tanto à MP 690 quanto à sua Lei de Conversão, nº 13.241/2015.

A revogação da isenção fiscal, em dezembro de 2015, resultou num aumento médio de 13% no preço de produtos eletrônicos, segundo pesquisa do site comparador Zoom. Alguns smartphones chegaram a apresentar uma alta de 80% no seu valor.

Um agente de saúde da Vigilância Epidemiológica Municipal foi agredido com golpes de enxada quando fiscalizava uma residência na zona oeste de Presidente Prudente, nesta quarta-feira, 13. Como o dono do imóvel já havia impedido a entrada dos agentes em outras ocasiões, a equipe compareceu ao local com um mandado judicial.

Na casa foram encontrados criadouros com larvas do mosquito Aedes aegypti e, ao ser informado que seria multado, o dono da casa pegou a prancheta da mão do agente e rasgou o mandado judicial. Em seguida, muniu-se de uma enxada e atacou o fiscal, que teve um ferimento no nariz.

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Os agentes pediram apoio à Polícia Militar para concluir a vistoria no imóvel. O agressor, de 55 anos, foi levado à delegacia da Polícia Civil e autuado por lesão corporal e desobediência à ordem judicial. O homem foi liberado depois de prestar depoimento.

Foi dessa forma que ele justificou a proposta de fechar as contas da União deste ano com um saldo negativo de até R$ 60,2 bilhões, o equivalente a quase 1% do PIB. Ele vai propor ao Congresso a adoção de um mecanismo chamado banda de flutuação do resultado fiscal.

Funciona assim: o governo vai trabalhar para terminar o ano com saldo positivo de R$ 24 bilhões (0,39% do PIB), como foi decidido no ano passado. Mas poderá obter um resultado menor, ou até negativo, caso a arrecadação fique abaixo do esperado. Ou caso seja necessário ampliar gastos com investimentos ou na área de saúde.

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A banda vai admitir que as receitas diretamente administradas pela Receita Federal fiquem até R$ 30,5 bilhões abaixo do esperado. Admite também que os recursos arrecadados com concessões, dividendos e venda de ativos fiquem até R$ 41,7 bilhões menores do que o previsto. Há ainda folga para quitar até R$ 9 bilhões em restos a pagar de investimentos e mais R$ 3 bilhões para a Saúde.

Para tentar não usar a banda, o governo anunciou ontem um corte de R$ 23,4 bilhões nas despesas deste ano. E informou que pretende reduzir o pagamento de decisões judiciais (precatórios) em R$ 12 bilhões para reforçar o caixa.

O contingenciamento e a banda de flutuação são medidas para ajustar as contas no curto prazo. Mas, ao criar a banda, o governo dá um sinal que as coisas podem piorar. Barbosa argumentou que é melhor admitir essa possibilidade logo no início do ano do que fazer ajustes em dezembro, como ocorreu em anos anteriores. "Mas precisamos evoluir do ajuste fiscal para a reforma fiscal", disse o ministro. Ele falou em dar um horizonte para as contas públicas no longo prazo.

Barbosa apresentou uma proposta de estabelecimento de um limite máximo (teto) para os gastos públicos. A ideia é que o valor seja fixado a cada ano. Caso a evolução das despesas indique estouro do teto, o governo pode, no limite, cortar até o reajuste do salário mínimo.

No mercado, as medidas foram consideradas bem-vindas, mas insuficientes para o tamanho do problema. "São medidas louváveis mas, infelizmente, se tornam pequenas diante do tamanho do desafio fiscal imposto especialmente por uma trajetória demasiado expansionista da dívida pública", disse Jose Roberto Afonso, pesquisador do Ibre/FGV. O economista Amir Khair disse que o governo poderá fechar o ano com déficit maior do que 1% do PIB mesmo com o corte.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) mandou indenizar por danos morais uma monitora de Zona Azul na cidade de Atibaia, no interior paulista, que, ao notificar o proprietário de uma Toyota Hilux por estacionamento irregular, foi agredida com xingamentos, palavrões e ameaças. O caso ocorreu na tarde de 7 de março de 2013.

Fabiana da Silva, a vítima das ofensas, receberá R$ 5 mil, acrescidos de juros e correção monetária, conforme decisão da 1.ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP, que reafirmou sentença de primeira instância.

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O acusado, ex-vereador Odair Bedore, também terá de arcar com as custas, despesas processuais e honorários advocatícios de 15% sobre o valor da condenação. Fabiana da Silva alegou que o motorista da Toyota Hilux ficou "muito alterado" após ser autuado por não utilizar o cartão da Zona Azul. Testemunhas confirmaram as agressões.

O ex-vereador de Atibaia recorreu ao TJ contra a condenação. No curso da apelação, ele afirmou que "não ofendeu" a monitora da Zona Azul, que não compareceu à audiência no Juizado Especial Criminal, impugnando a ocorrência de dano moral e o valor da indenização, pleiteando a improcedência da ação ou a redução do valor da condenação.

No entanto, o relator do recurso, desembargador Alcides Leopoldo e Silva Júnior, entendeu que ficou caracterizada a ofensa à honra por injúrias, em via movimentada, sendo devida a indenização. E manteve o valor da condenação fixado pela 2ª Vara Cível de Atibaia.

"O apelante (Odair Bedore) afirmou que não ofendeu a autora e que por ela foi ofendido. Todavia, não foi isso que restou comprovado, sendo convincente e suficiente o depoimento da testemunha Haidi dos Santos Rosa, de que o réu estava alterado, articulando e gritando palavrões para a apelada, devido ao fato dela ter colocado a notificação da Zona Azul em seu carro, por estar sem o cartão", assinalou o desembargador. "A Constituição Federal garante a inviolabilidade da honra, assegurando o direito à indenização por dano material ou moral decorrente de sua violação."

Para o relator, "caracterizou-se a ofensa à honra pelo maltrato em via movimentada com injúrias, por meio de palavrões e ameaças, sendo devida a indenização civil que é independente da transação feita pelo recorrente".

"No tocante ao dano moral, sua fixação deve observar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, considerando-se a gravidade, a natureza e repercussão da lesão, o sofrimento e a posição social do ofendido, bem como o dolo ou a culpa do responsável, sua situação econômica, a reparação espontânea e sua eficácia e a duração da lesão."

Os desembargadores Luiz Antonio de Godoy e Rui Cascaldi também integraram a turma julgadora e acompanharam o voto do relator.

O advogado Alisson Bedore, que representa o ex-vereador de Atibaia, preferiu não se manifestar. "Como a decisão (do Tribunal de Justiça) saiu no início do recesso (em 15 de dezembro) e ainda há tempo para ingressarmos com um possível recurso ao Superior Tribunal de Justiça não vou comentar nada sobre o caso", disse o advogado. Em sua avaliação, o caso "é um grande equívoco".

Os fiscais acusados de extorquir empresas devedoras de ICMS em São Paulo só negociavam o valor da propina pessoalmente, sem usar o telefone, e exigiam que os pagamentos fossem feitos em dinheiro e em locais públicos. Foram usados restaurantes, dois shoppings na capital paulista e um em Guarulhos, na Grande São Paulo, postos de gasolina em Sorocaba e até em um flat em Barueri, alugado pelos próprios agentes.

Segundo a investigação do Ministério Público Estadual (MPE), o imóvel na cidade da Grande São Paulo foi reconhecido pela advogado Daniel Sahagoff, apontado como intermediário entre a empresa Prysmian Energia Cabos e Sistemas do Brasil S/A e os fiscais, e pelo doleiro Alberto Youssef, encarregado de fazer os pagamentos. Nesses locais, os agentes teriam arrecadado, apenas dessa empresa, cerca de R$ 17 milhões.

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A investigação mostra também que os dez fiscais que chegaram a ser presos - três respondem em liberdade hoje - movimentaram "expressivas quantias de dinheiro por meio de contratos" envolvendo escritórios de advocacia, empresas próprias de administração de bens imobiliários - usadas para lavagem de dinheiro -, e empresas com registros em paraísos fiscais no exterior, como nas Ilhas Virgens Britânicas.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O "sucesso" do esquema de cobrança de propina no caso envolvendo a empresa Prysmian Energia Cabos e Sistemas do Brasil S/A teria rendido uma promoção ao fiscal José Roberto Fernandes dentro da delegacia regional tributária de Sorocaba, no interior paulista. Ele foi preso no dia 24 de julho pela Operação Zinabre com outros quatro agentes acusados de integrar a máfia do ICMS em São Paulo. A defesa nega.

O relato foi feito aos promotores criminais que investigam a atuação da suposta quadrilha no Estado pelo advogado Daniel Sahagoff, apontado como intermediário da Prysmian na negociação com os fiscais da Receita paulista. De acordo com a investigação do Ministério Público Estadual (MPE), a empresa pagou cerca de R$ 17 milhões em propina aos fiscais nas filiais de Sorocaba, Jacareí e Santo André entre 2006 e 2013.

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"Ressalte-se ainda que o advogado Daniel Sahagoff, que seria o intermediário entre a empresa vítima e os fiscais, reconheceu por fotografia o ora paciente, inclusive declarou ter ouvido do mesmo que, em razão do sucesso da empreitada criminosa, o paciente foi promovido ao cargo de supervisor dos fiscais", aponta trecho do processo contra o fiscal, que corre em segredo de Justiça.

Segundo dados da investigação a que a reportagem teve acesso, foi o primeiro pagamento de propina da Prysmian recebido por Fernandes, no valor de R$ 1,2 milhão, que teria rendido a promoção ao fiscal. De acordo com o Diário Oficial do Estado, Fernandes foi nomeado inspetor fiscal na delegacia de Sorocaba em abril de 2007. O cargo é responsável por supervisionar as equipes internas e externas de fiscalização e fica abaixo apenas do delegado na hierarquia local. Ele foi afastado da função no dia 24 de julho, quando foi preso no setor de embarque do aeroporto de Natal (RN).

Para o MPE, os altos valores cobrados de propina pelos fiscais e a promoção interna de agentes suspeitos de corrupção reforçam os indícios da participação de servidores que ocupam cargos superiores no esquema. Essa suspeita já levou a Justiça a proibir, a pedido dos promotores, que a Secretaria Estadual da Fazenda faça novas fiscalizações na Prysmian. Para a juíza, as ações poderiam configurar "retaliação" e "intimidação" de vítimas da quadrilha.

O advogado Jaime Rodrigues de Almeida Neto, que defende Fernandes no processo, negou que o fiscal tenha sido promovido por causa do suposto esquema de propinas. "Tudo isso parte de uma única pessoa.

São declarações que não condizem com a realidade dos fatos e a versão do José Roberto será apresentada no momento oportuno da defesa dele no tribunal", afirma.

Em nota, a Secretaria da Fazenda informou que o fiscal não ocupa o cargo de inspetor desde 24 de julho. "O servidor é alvo de processo que corre em segredo de Justiça e a Fazenda colabora com as investigações do Ministério Público de São Paulo e da Corregedoria-Geral da Administração (CGA)", diz.

A Prysmian afirma que é vítima dos fiscais e que também contribui com a investigação. Sahagoff não foi localizado na terça-feira, 8.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Às vésperas do lançamento da nova versão do Windows, a Microsoft revelou nesta terça-feira (21) os resultados do seu relatório fiscal relativo ao seu último trimestre, que se encerrou no dia 30 de junho. Nesse período, a empresa teve um prejuízo líquido de US$ 2,1 bilhões relacionados à aquisição da Nokia, por US$ 7,5 bilhões, além de um encargo de reestruturação interna que custou US$ 780 milhões.

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Combinados, esses itens totalizaram uma conta de US$ 8,4 bilhões. Não fosse por isso, os negócios da empresa teriam totalizado lucro de US$ 6,4 bilhões e receitas na casa de US$ 22,2 bilhões. No entanto, nem todas as contas da Microsoft estão no vermelho. O destaque positivo vai para a área de smartphones.

Isso porque a Microsoft vendeu 8,4 milhões de unidades de seus smartphones Lumia, um crescimento de 10% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. No entanto, as receitas diminuíram, porque a empresa manteve-se focada nos modelos de entrada, que oferecem uma rentabilidade baixa.

O que está dando lucro, segundo a empresa, são os produtos Surface, Xbox, Bing, Office 365, Azure Dynamics e CRM Online. Todos eles apresentaram crescimento de pelo menos dois dígitos, revelou o CEO da Microsoft, Satya Nadella. "E o lançamento do Windows 10 irá criar novas oportunidades para a Microsoft e esse ecossistema", prevê o executivo. 

A Apple teve um lucro líquido 38% maior, a 10,7 bilhões de dólares no terceiro trimestre de seu defasado exercício fiscal entre abril e junho, segundo resultados publicados nesta terça-feira (21), mas suas previsões para os próximos três meses e suas vendas de iPhones decepcionaram.

O grupo espera um volume de negócios entre 49 e 51 bilhões de dólares no quarto trimestre, embora a previsão dos analistas tenha sido acima disso. A companhia anunciou a venda de 47,5 milhões de iPhones entre abril e junho, enquanto os analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam vendas de 48,8 milhões de aparelhos. A ação da Apple teve queda superior a 6% nas operações posteriores ao fechamento de Wall Street.

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O grupo não deu resultados detalhados sobre as vendas do novo relógio conectado Apple Watch, lançado em abril. O diretor-geral da Apple se contentou em dizer somente que teve um ótimo começo. O item denominado como "outros produtos", que inclui o relógio e o iPod, teve um aumento de 49% no volume de negócios em relação ao ano anterior e de 56% no trimestre, a 2,6 bilhões de dólares.

Quem tem algum tipo de pendência na área fiscal ou contábil pode ter atendimento gratuito oferecido pela Faculdade Estácio do Recife. O Núcleo de Práticas Jurídicas da instituição vai realizar atendimento gratuito para a comunidade, das 17h às 18h30, todos os dias úteis. De 10 a 31 de julho, o Núcleo entrará em recesso, retomando as atividades no primeiro dia útil de agosto. 

Serão prestados serviços como escrituração de organizações sem fins lucrativos, orientação contábil e fiscal para empresas de pequeno porte, orientação para Micro Empreendedor Individual (MEI) e orientação de gestão financeira, entre outras atividades. Os interessados devem realizar agendamento pelo número (81) 987432705, com o coordenador Rone Cesário.

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Serviço

Atendimento gratuito nas áreas fiscal e contábil

Local: Núcleo de Práticas Contábeis da Faculdade Estácio do Recife 

Endereço: Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, 1678 no Prado

Horário:de segunda a sexta-feira, das 17h às 18h30

Contato para agendamento: 987432705 (Rone Cesário)

O gabinete do prefeito Fernando Haddad (PT) cassou a aposentadoria de um ex-auditor-fiscal da Secretaria Municipal de Finanças que teria relação com a Máfia do Imposto Sobre Serviço (ISS) e outros esquemas de corrupção.

A cassação de Nadim Youssef El Joukhadar foi publicada em um despacho do prefeito no Diário Oficial da cidade desta quinta-feira, 25, e segue manifestação do Departamento de Procedimentos Disciplinares (Proced).

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Joukhadar pediu aposentadoria da Prefeitura depois que o escândalo da máfia do ISS foi deflagrado, com a prisão de quatro servidores, em outubro de 2013. Segundo o site de Transparência da Prefeitura, ele ganha R$ 22.301,60 mensais de aposentadoria -- é o valor que deve perder. O benefício foi concedido em agosto do ano passado, quando ele já integrava a lista de servidores suspeitos de enriquecimento ilícito. Mesmo aposentado, a Controladoria-Geral do Município (CGM) abriu procedimento contra ele em março deste ano.

Segundo investigações da Controladoria e do Ministério Público Estadual, o servidor antecedeu os integrantes da Máfia do ISS na cobrança de propina de incorporadores que faziam lançamento de imóveis na cidade.

Uma testemunha protegida, representante de uma construtora, contou em depoimento prestado ao MPE em outubro do ano passado que Joukhadar exigia valores das empresas para que "os procedimentos tivessem andamento no setor" que liberava os imóveis, enquanto a máfia costumava cobrar para dar desconto no ISS devido.

O fiscal com a aposentadoria cassada, no entanto, é lembrado por ter menos "agressividade" que os membros da máfia ao exigir valores. "Os valores exigidos por Nadim (Joukhadar) eram menores do que os praticados por Amilcar (José Cansado Lemos, fiscal já denunciado à Justiça) e dependiam de cada caso. Recorda-se ainda que Nadim exigia entre R$ 20 mil e R$ 30 mil para que houvesse andamento do processo", disse a testemunha.

Defesa

O advogado Adriano Salles Vanni, que representa Joukhadar em seu procedimento na Prefeitura, avaliou que a cassação da aposentadoria "foi uma injustiça". Isso porque, segundo Vanni, "a cassação se baseia no depoimento de uma única pessoa, o fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, pessoa cujas notícias recentes colocam tudo o que disse sob suspeita".

O advogado refere-se à prisão em flagrante do fiscal, ocorrida no dia 22, em que ele recebia R$ 70 mil de outro servidor da Prefeitura, também investigado, para que Magalhães não o entregasse. O flagrante foi relaxado dois dias depois pelo juiz Marcos Vieira de Morais, do Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo).

"O depoimento do empresário que cita meu cliente foi dado ao Ministério Público. Não à Prefeitura, que conta apenas com o testemunho de Magalhães para decidir pela cassação", completa o defensor. Vanni afirmou que vai recorrer à Justiça para garantir o benefício de Joukhadar.

O juiz Marcos Vieira de Morais, do Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo) do Tribunal de Justiça de São Paulo, relaxou a prisão em flagrante do ex-auditor fiscal da Prefeitura Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, preso após receber um pacote com R$ 70 mil de outro servidor público.

Para Morais, o flagrante da prática de extorsão por Magalhães só ocorreria caso ele fosse pego no momento em que pedia dinheiro. Como ele foi preso depois, recebendo o dinheiro, o juiz decidiu que o crime de extorsão não foi flagrado, mas sim a consequência desse crime. Assim, ele determinou, na tarde desta sexta-feira, 19, relaxamento da prisão.

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"A doutrina e a jurisprudência amplamente majoritária adotam entendimento no sentido de que a extorsão é crime formal, ou seja, consuma-se no momento em que o agente pratica o verbo, conduta núcleo do tipo penal, independentemente da obtenção de vantagem indevida", escreveu o juiz.

Assim, a interpretação de Morais ao determinar a soltura do fiscal foi que "a prisão em flagrante nos crimes formais deve ter como referência a prática do verbo descrito no tipo penal, e não a ocorrência do resultado (o recebimento do dinheiro)".

Reação

"O teor da decisão é o sonho de qualquer corrupto desse País", disse o promotor de Justiça Roberto Bodini, um dos responsáveis pela investigação que resultou na prisão de Magalhães.

"A decisão é um recado: tome cuidado ao pedir dinheiro, mas pode recebê-lo em praça pública", disse o promotor Bodini. "No dia em que a Justiça Federal do Paraná prende os maiores empresários do País, a Justiça de São Paulo entende que um dos maiores corruptos da cidade receber R$ 70 mil em dinheiro para não prejudicar um colega não constitui crime."

Magalhães já havia sido transferido para o Centro de Detenção Provisória 3 de Pinheiros, na zona oeste, local com capacidade para 572 presos, mas que nesta tarde abriga 1442 pessoas - contando com ele.

O advogado de Magalhães, João Ramacciotti, por outro lado, afirmou que "o juiz agiu dentro da lei" e que Magalhães vai prestar todos os esclarecimentos sobre o caso no decorrer do processo. Segundo o advogado, o ex-fiscal havia declarado que sua prisão havia sido "uma armação".

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