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Quase um quinto da população brasileira com mais de 18 anos sofreu algum tipo de agressão psicológica, física ou sexual entre 2018 e 2019. Além disso, 12% desse grupo deixou de realizar atividades do cotidiano em função disso. A estimativa consta da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgada nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população brasileira maior de idade era composta por 159,17 milhões de pessoas em 2019. Segundo a PNS - que se baseou em uma amostra de 108 mil domicílios em todo o País - 29,1 milhões de pessoas com 18 anos ou mais (equivalente a 18,3%) foram vítimas de algum tipo de agressão nos 12 meses anteriores à entrevista. Desse grupo, 27,6 milhões sofreram violência psicológica, 6,6 milhões violência física, e 1,2 milhão, sexual.

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O levantamento apontou que, entre as vítimas, mulheres são a maioria. Pessoas que se declararam pretas e pardas também estiveram entre as maiores vítimas de agressão. Os dados revelam ainda que a maior parte dos agressores são pessoas conhecidas.

A PNS também perguntou aos entrevistados com 18 anos ou mais se eles já haviam sofrido algum tipo de violência sexual em algum momento da vida - 8,9% das mulheres responderam afirmativamente. O questionário que embasou a PNS perguntou aos entrevistados pela primeira vez sobre sintomas ou diagnósticos médicos de doenças transmissíveis, incluindo infecções sexualmente transmissíveis (IST).

Os pesquisadores estimam que 0,6% da população maior de idade (cerca de 1 milhão de pessoas) tiveram diagnóstico de IST nos 12 meses anteriores à entrevista. Ainda segundo a PNS, a estimativa é de que 2,6 milhões de pessoas com 18 anos ou mais sofreram algum acidente de trabalho entre 2018 e 2019. Dessas, 68,7% eram homens, e 31,3%, mulheres.

Além disso, quase metade (49%) das pessoas ocupadas com 15 anos ou mais estavam expostas a fatores que poderiam afetar sua saúde. Eram riscos oferecidos por ruído, materiais radioativos, resíduos urbanos ou material biológico, entre outros.

Outro dado que chamou a atenção fala da rede de amparo familiar - ou da falta dele. De acordo com o estudo, quase 3 milhões de pessoas não o têm. Desse grupo, 603 mil são idosos.

Em maio, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) abrirá inscrições para 79 oportunidades em cursos de mestrado e doutorado, nas áreas de arquitetura e urbanismo, enfermagem, filosofia e física. As candidaturas serão realizadas por meio do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa) da instituição, durante o período indicado pelos editais de cada processo seletivo.

Atualmente, a instituição recebe inscrições para 82 vagas nos cursos de engenharia elétrica e engenharia mecânica.

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Nos editais, há a possibilidade de conferir o número de vagas para cada curso, para ampla concorrência e cotas; se há ou não taxa de inscrição, e caso haja, o período para solicitar a isenção do pagamento; documentação exigida; e áreas de concentração e linhas de pesquisa às quais os projetos devem atender; assim como também constam detalhes sobre as etapas das seleções; critérios para aprovação e classificação; prazos para recursos; datas de divulgação dos resultados e de matrícula; entre outras informações.

É possível acessar aos editais clicando no nome de cada programa de especialização a seguir.

Vagas que serão abertas:

Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

Cursos: mestrado e doutorado

Número de vagas: 24

Período de inscrições: 10/05 a 21/05;

 

Programa de Pós-graduação em Filosofia

Cursos: mestrado

Número de vagas: 25

Período de inscrições: 14/05 a 13/06;

 

Programa de Pós-graduação em Física

Cursos: mestrado e doutorado

Número de vagas: 18

Período de inscrições: 04/05 a 21/05;

 

 

Programa de Pós-graduação em Enfermagem

Cursos: doutorado

Número de vagas: 12

Período de inscrições: 03/05 a 07/05.

 

 

Vagas abertas atualmente:

Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica

Cursos: mestrado

Número de vagas: 24

Período de inscrições: até 31 de maio;

 

 

Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica

Cursos: mestrado e doutorado

Número de vagas: 58

Período de inscrições: até 30 de setembro.

Com informações da página oficial da UFPB.

 

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Física foi uma das matérias cobradas neste domingo (7), segundo dia da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao analisarem o corpo da prova, professores aprovaram a distribuição de conteúdos, bem como identificaram que, na comparação com o Enem impresso, o modelo digital apresentou quesitos mais objetivos.

Para Isaac Soares, professor de física, o Enem Digital manteve o mesmo objetivo do Exame tradicional, que é associar assuntos da disciplina com o cotidiano dos estudantes. Entretanto, a prova digital, para Soares, foi mais objetiva em suas questões.

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“O Enem Digital manteve o nível da prova e trouxe temas bem relevantes do nosso cotidiano. Questões que já aparecem muito, como associação de resistores. Pude perceber questões mais diretas, como uma de ecolocalização, que os morcegos e golfinhos utilizam”, comentou o professor.

Também docente da matéria de física, Gustavo Bruno aprovou a construção da prova e reiterou a ideia de um Enem mais objetivo em seus quesitos. “Foi notada uma boa distribuição dos conteúdos, com questões sobre circuito elétrico, fenômenos ondulatórios, calorimetria, além de questões de forças em trajetórias curvas. Uma prova bem mais objetiva que a impressa, questões com poucos textos e mais diretas. No geral, foi uma prova tranquila”, finalizou.

Além de física, os candidatos enfrentaram, neste domingo, quesitos de biologia, química e matemática. No dia 31 de janeiro, primeira etapa do Enem Digital, foram cobradas disciplinas das áreas de Ciências Humanas e Linguagens, além da redação. O resultado do Exame está previsto para 29 de março.

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Quem está se preparando para o Sistema Seriado de Avaliação (SSA) 1 e 2, da Universidade de Pernambuco (UPE), poderá conferir gratuitamente, a partir desta terça-feira (26), uma revisão para o vestibular, ministrada pelo professor de física Isaac Soares. Os aulões também acontecerão nos dias 27 e 28 de janeiro no canal “Estude Mais Física”, no YouTube.

Os candidatos que realizarão o SSA 1 poderão conferir as revisões a partir das 19h, já os inscritos no SSA 2 poderão assistir aos aulões a partir das 20h. Para participar, os interessados devem seguir os requisitos listados na foto promocional publicada na página do Instagram do professor e entrar no grupo do WhatsApp para receber o link das aulas e concorrer a algumas bolsas para a plataforma de estudo preparatório em 2021.

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Entre os assuntos que serão revisados estão movimento uniforme, uniformemente variados e circular, as leis de Newton, trabalho e energia, espelhos, refração e lentes, entre outros. As provas do SSA 1 e 2 serão aplicadas nos dias 31 de janeiro e 1° de fevereiro.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (24), trouxe questões de Ciências da Natureza e matemática. Ao analisar o processo seletivo, o professor Isaac Soares aprovou as abordagens da matéria de física.

Segundo Soares, o Enem conseguiu contemplar bem os assuntos de física neste segundo dia de provas impressas. “Ela (a prova) foi bem justa, contemplando todo o ensino médio, passeando também pelo edital, pelos conteúdos. Teve uma base de interpretação com a aplicação do conteúdo”, comentou o docente.

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Para o professor, o Exame associou, mais uma vez, a física ao cotidiano dos estudantes. Dessa forma, o docente acredita que o ensino da disciplina se torna mais agradável. “Isso é muito bom porque torna a física mais prazerosa. O Enem está trazendo uma prova mais prazerosa, tanto para os alunos quanto para os professores”, observou.

Cinemática, aplicação sobre pressão, calorimetria, circuito elétrico, processos de eletrização, fenômenos ondulatórios aplicados a tecnologia e eletromagnetismo foram os assuntos cobrados na prova de física. Além da matéria, os candidatos enfrentaram questões de química, biologia e matemática.

Passado o primeiro dia de provas da versão impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, os participantes voltam suas atenções para a próxima etapa. Neste domingo (24), os inscritos responderão às questões de matemática e Ciências da Natureza (física, química e biologia). Como ponto preocupante, existe pandemia de Covid-19 em plena ascensão de casos e mortes, junto a uma aplicação com recorde de abstenção (51,5% de faltosos) e relatos de alunos impedidos de fazer a prova mais importante para o ensino superior do País por lotação de salas. 

Em meio a relatos preocupantes e aglomerações na entrada e saída de pontos de aplicação do Exame pelo país, as expectativas de estudantes e professores às vésperas do último dia de Enem impresso neste ano são as mais variadas. Lucas Alves tem 20 anos, veio de Petrolina (PE) para o Recife no ano de 2014 e há dois anos está estudando para entrar no curso de medicina. O jovem conta que gostou das questões e da redação no primeiro dia de provas e se sente animado para a próxima etapa. 

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“O conteúdo eu consegui ver, pois os professores fizeram um trabalho maravilhoso, a assistência deles foi incrível. Eu pequei um pouquinho na revisão, mas vi os assuntos. Eu sinto um pouco de ansiedade para colocar em prática aquilo que eu me esforcei tanto para aprender, e um pouquinho de insegurança também por não ter me preparado tão bem como gostaria, por conta dessa confusão toda”, disse o estudante. 

No que diz respeito à pandemia, o distanciamento e necessidade de estudar remotamente atrapalharam, mas não impediram a conclusão dos conteúdos nem abalaram a confiança do aluno. “Embora seja um ano atípico, com bastante adversidades, deu para aprender bastante coisa. Tem gente que vive numa situação bastante confortável, mas não é o meu caso. É cachorro latindo, irmã fazendo barulho, mãe pedindo para fazer as obrigações da casa, fim de namoro e um vestibular de medicina para dar conta”, disse ele.

A insegurança sobre a saúde, no entanto, foi inevitável para Lucas. “Embora tenha uma abstenção de 51,8%, ainda assim são milhões de pessoas realizando a prova e faltaram alguns métodos de prevenção à doença. Na minha sala ninguém mediu a temperatura de ninguém, não teve detector de metais e deixaram as cadeiras a critério de quem foi fazer a prova. Fiz em São Lourenço da Mata, numa escolinha chamada Hermínio Moreira Dias”, relatou. “O Enem deveria ser realizado num momento mais calmo, mais seguro, após a vacinação”, acrescentou .

André Luiz Vitorino é professor de biologia e espera que a prova da disciplina seja “a mais acessível” dentre as questões de Ciências da Natureza. “Que os alunos possam caminhar por ela de maneira tranquila. Que seja como vem sendo, que tenha muitas questões de ecologia, citologia, genética, saúde e biotecnologia, que são os conteúdos que mais caem. Tenho essa expectativa de uma prova tranquila, serena e com bom nível de conteúdos”. 

Apesar de otimista com a elaboração da prova, o professor também afirma estar apreensivo com a realização do Enem durante a pandemia e o alto número de abstenções que esse fato ocasionou no primeiro dia de provas. “Me surpreendeu a abstenção do primeiro dia. Eu achava que ia ter menos gente, agora teve ‘menos demais’. Foi uma surpresa nacional. As pessoas estão muito assustadas, com interrogações, todo mundo com medo de tudo e isso interferiu. Eu acredito que o segundo dia vai ser mais tranquilo. Os alunos que chegarem à prova vão fazer com tranquilidade, que vai ser mais tranquilo que o primeiro”, disse André.

Já Carlos Bravo, que ensina biologia há cerca de 35 anos, espera uma prova que aborde os temas que costumam cair tradicionalmente no Enem. No que diz respeito aos participantes, ele acredita que a abstenção, já recordista no primeiro dia, cresça ainda mais. 

"Deve ter muitas faltas nesse segundo dia. Não nas proporções do primeiro, mas vai ter porque é normal o aluno que não se deu bem no primeiro não ir mais no segundo. E as notícias da pandemia estão cada vez piores, isso pode afastar alguns alunos da presença neste segundo dia. Se você tem uma abstenção monstruosa dessa, imagine o prejuízo financeiro para o País”, afirmou o professor.

Niedja Carneiro, 27, tem muitos anos de experiência fazendo a prova do Enem e deseja entrar no curso de direito da Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A estudante afirma que não se sente pressionada para obter uma pontuação muito alta no segundo dia de provas devido ao sistema de pesos utilizado na seleção de alunos pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

“Por conta do meu curso e da faculdade que escolhi, o segundo dia é praticamente para ‘cumprir tabela’, já que o segundo domingo de prova corresponde a apenas 20% da minha nota geral de acordo com os pesos. Então acredito que vai ser bem mais tranquilo, já que não vai haver a pressão de não poder negligenciar nenhuma questão”, contou ela. 

A estudante também fez críticas à estrutura da prova. “Na minha opinião, o Enem é uma prova que não faz muito sentido. Não é com relação ao nível da prova, mas sim, a forma como ela é aplicada, como precisa ser feita. Se é uma prova para medir conhecimento, não precisa ser uma prova traumática e tão cansativa. Porque é isso que acaba sendo: traumática e cansativa!”.

No que diz respeito à data em que a prova está sendo realizada e ao quadro crítico da pandemia no Brasil no início deste ano, Niedja afirma que não se sente tranquila com a realização do Enem agora. “Acho que qualquer pessoa que tenha o mínimo de bom senso coletivo sabe que essa situação não é propícia para estar dentro de uma sala com dezenas de desconhecidos por horas e horas. Essa aplicação do Enem, em meio à pandemia de Covid-19, é um verdadeiro desastre. Se o exame sempre foi elitista, esse ano então... é indiscutível! Os dados oficiais sobre a abstenção estão aí para comprovar isso”, afirmou ela.

Na avaliação do professor de física Nilson Lourenço, “a prova de domingo, pelo retrato da prova passada, deve ter o mesmo estilo de prova, ou seja, textos longos e muito cálculo” por reunir questões de física, química e matemática em um só dia. Nilson criticou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) que organiza o Enem, por não ter pensado em meios de adaptar a prova à realidade de pandemia.

“Na Unicamp, na prova da primeira fase são 90 questões gerais, ela reduziu para 72. Tirou os textos e colocou textos menores para que o aluno fizesse a prova mais rápido e saísse do ambiente mais rápido. O Inep não se preocupou com isso”, disse o professor. 

Questionado sobre a segurança sanitária da aplicação, Nilson afirma ver mais problemas fora do que dentro dos locais de aplicação. “O aumento do número de casos não vai ser por causa da prova. É pelo transporte, porque o aluno vai se deslocar para lá e a gente sabe que a maioria é de escola pública e depende do transporte. Tem gente que se desloca por duas para chegar ao local de provas. Pode aumentar o número de contaminados? Claro que pode, mas acho que por causa do transporte”, afirmou o professor.

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Igor de Angeli tem 21 anos, mora em Vitória (ES) e faz as provas do Enem desde 2016. O jovem atualmente cursa medicina em uma faculdade privada e deposita no Enem a esperança de mudar para uma universidade pública. 

“Pelos gabaritos extraoficiais, fui muito bem na prova do primeiro dia, e isso deu ainda uma maior motivação para a prova deste próximo domingo! Minha expectativa é que a prova venha bem conteudista, ao perceber que os anos anteriores ficaram bem mais elaboradas as provas de Natureza e Matemática, mas estou muito confiante”, disse o estudante.

Apesar da confiança quanto aos estudos, Igor se sente inseguro no que diz respeito à organização da prova, devido a problemas que ocorreram ao longo do processo de inscrição, no primeiro dia de aplicação e no Enem 2019.

“Durante o período das inscrições, eu mesmo participei de um grande movimento na internet chamado ‘Cadê o Beto', pois eu e milhares de outros estudantes não recebemos o boleto! Graças a Deus, deu certo. Meu medo é que haja novamente problemas com a correção e rodagem dos TRI’s por causa de confusão na correção dos gabaritos igual no Enem 2019. Espero que corra tudo dentro da normalidade”, declarou.

A pandemia de Covid-19 em alta também preocupa muito o estudante, que sente medo de se contaminar com o vírus durante o Enem. “Realmente, a situação voltou a ficar insustentável e há muito medo e tristeza acerca de tudo que a pandemia de coronavírus deixou no Brasil. E para nós, estudantes de maneira geral, é uma sensação de impotência, pois a prova do Enem é a única porta de entrada para inúmeros candidatos. E a realização dela neste momento, acende até mesmo para o risco a pessoas com comorbidades, como câncer, asma, bronquites e etc. Ou seja, acabou que o sonho de milhões de pessoas. Fiquei muito sentido pelo enorme número de abstenções, eu fui morrendo de medo”, contou Igor.

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Na reta final de preparação para o segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio, o LeiaJá e o Vai Cair No Enem realizam, nesta quinta-feira (21), às 20h, mais uma live. Os conteúdos podem ser vistos por meio do Instagram e no youtube.com/vaicairnoenem.

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O professor Francisco Coutinho preparou uma aula de química com foco em radioatividade. Já o docente de física Guilherme Amblard traz dicas voltadas a resolução de questões. A apresentação da live fica a cargo da produtora Thayná Aguiar.

No próximo domingo, os candidatos do Enem enfrentarão questões de Ciências da Natureza e a tão esperada prova de matemática. No dia 17 deste mês, eles responderam questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação.

Candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) enfrentarão, no domingo (24), o segundo dia de provas. Na ocasião, o processo seletivo trará questões de Ciências da Natureza e matemática. Prestar atenção a dicas de professores, nesta reta final, é importante.

Nesse sentido, o LeiaJá e o Vai Cair No Enem transmitem, nesta quarta-feira (20), uma live repleta de conteúdo. O professor de matemática Edu Coelho falará de interpretação e como ela pode levar o candidato a um grande resultado. Já Gustavo Bruno, de física, escolheu o tema ondulatória. Assista no Instagram e no youtube.com/vaicairnoenem:

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A apresentação das aulas fica a cargo da produtora Thayná Aguiar. Para mais informações sobre o Exame, siga o Instagram do projeto Vai Cair No Enem.

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 começaram no dia 17 deste mês, em sua versão impressa. No dia 24, as provas de Ciências da Natureza, que costumam assustar muitos alunos que temem matérias como química e física, serão aplicadas no segundo dia do processo seletivo.

Conhecer bem a estrutura da prova pode ajudar tanto estudantes que têm dificuldades com as disciplinas em questão como os mais familiarizados com os conteúdos a direcionar melhor os seus esforços de aprendizado para assuntos que têm mais chance de aparecer nas questões. Uma boa ferramenta para entender melhor os assuntos a priorizar em cada prova é a Coletânea Enem, estudo realizado pelo Sistema de Ensino Poliedro. 

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No estudo, quando se trata da prova de Ciências da Natureza, 35% das questões costumam ser de química, 33% de biologia e os 32% restantes são questões de física. Analisando apenas essa última matéria, “oscilações, ondas, óptica e radiação” são temas frequentes. Temos ainda “movimento, equilíbrio e a descoberta das leis da física”, seguidos por “fenômenos elétricos e magnéticos”.

Há ainda outros assuntos frequentes, como “o calor e fenômenos térmicos”, “energia, trabalho e potência” e, por fim, “mecânica e o funcionamento do universo”. Segundo o professor Ítalo Costa, as questões de física do Enem são muito diversificadas. “É comum encontrar questões envolvendo gráficos, questões puramente teóricas e também algumas com um apelo matemático, como as de mecânica”, explicou ele.

Além disso, há questões que exigem do aluno um conhecimento de mais de um assunto. Para ilustrar melhor essa realidade, o professor resolveu em vídeo uma questão de mecânica que já caiu no Enem e também envolve energia e quantidade de movimento. Confira: 

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Passado o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, é hora de revisar os assuntos que podem cair nas provas de matemática e Ciências da Natureza. Para auxiliar os estudantes, o Vai Cair no Enem e o LeiaJá realizará lives com professores de todas as matérias desta segunda-feira (18) até o próximo sábado (23). E no dia do processo seletivo, temos várias transmissões ao longo do dia.

As transmissões serão realizadas a partir das 20h, de segunda a sexta-feira, e às 17h30, no sábado. por meio do Instagram @vaicairnoenem e do canal do Vai Cair No Enem no YouTube. A primeira live contará com a presença dos professores Ricardinho Rocha, de matemática, revisando probabilidade, além de Carlos Bravo e João Tavares, de biologia, abordando temas de ecologia e agressões ao meio-ambiente. 

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Na terça-feira (19), será a vez do professor Alberto Cesar, de matemática, resolvendo questões de probabilidade, e do professor de química Berg Figueiredo, que abordará oxirredução e eletroquímica. Na quarta-feira (20), o professor de física Carlos Júnior trará questões sobre energia e suas transformações, enquanto o professor de matemática Edu Coelho trará dicas de interpretação de enunciado para auxiliar os estudantes a entender e resolver os quesitos do Enem.

Na quinta-feira (21), o professor de química Francisco Coutinho fará uma revisão de radioatividade, enquanto o professor Guilherme Amblard resolverá questões de física. A sexta-feira (22) terá o professor de química Valter Júnior revisando conceitos de massa e matéria, termoquímica e reações orgânicas, além dos professores de biologia André Luiz e Leandro Gomes falando sobre ecologia, citologia e programas de saúde. 

A última live antes da prova, no sábado (23), será especial e contará com a pedagoga Erica Viana, o professor de matemática Sandro Curió, direto do Rio de Janeiro, os professores de biologia Leandro Gomes, André Luiz e Fernandinho Beltrão, além do professor de física Guilherme Amblard e de química Walter Júnior, com as últimas dicas e apoio motivacional para os seguidores do Vai Cair no Enem. 

Confira a programação completa: 

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Com o objetivo de ajudar os estudantes que irão realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o professor de física Guilherme Amblard promove cinco quadros preparados exclusivamente para os feras. A iniciativa conta com tópicos como física das coisas, física da teoria, resolvendo física, fica a dica, física da experiência 

 “Em ‘física das coisas’ irei mostrar que a física está diretamente vinculada ao nosso dia a dia. Já em ‘resolvendo física’, irei trabalhar as questões que já foram cobradas no Enem, baseada nas competências e habilidades”, comenta o professor. Os interessados não precisam realizar inscrições, já que os conteúdos serão publicados no perfil do Instagram.

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O primeiro vídeo da série de conteúdos será publicado nesta terça-feira (12), às 18h, abordando física das coisas. A programação segue no mesmo horário durante esta semana. 

No quadro ‘física na teoria’, será discutido pontos teóricos que é preciso ter em mente durante a prova do Enem. Já o quadro ‘fica a dica’, será passado técnicas para ajudar a resolver mais rápido as questões. Em física na experiência, o professor irá compartilhar uma visão mais ampla da disciplina.

Vale pontuar que a prova do Enem 2020 está marcada para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa); e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital).

Começam no próximo dia 23 e seguirão até 26 de fevereiro de 2021 as inscrições para a seleção de mestrado e doutorado em física, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os cursos são oferecidos no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Física do Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN).

No total, existem 20 vagas para o mestrado e 20 oportunidades no doutorado, além de duas vagas adicionais para servidores da UFPE. Segundo a instituição de ensino, as linhas de pesquisa disponíveis são ‘Física da Matéria Condensada e de Materiais’; ‘Óptica’; ‘Dinâmica Não linear’, ‘Caos e Sistemas Complexos’; ‘Física Teórica e Computacional e Física Aplicada’.

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As candidaturas poderão ser feitas por correspondência, conforme orientações do edital da seleção, na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Física, Departamento de Física – CCEN. O endereço é Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária. A taxa de participação custa R$ 50.

Análise de documentos e avaliação curricular estão entre as etapas do processo seletivo. A previsão do cronograma do certame é que o resultado final, com os nomes dos aprovados, seja anunciado no dia 26 de março de 2021.O início das aulas, porém, ainda não foi definido.

As aulas serão realizadas no Campus Recife da UFPE. Outros detalhes informativos podem ser obtidos pelo e-mail selecao.pgfisica@ufpe.br.

As ganhadoras do Prêmio Nobel até o momento - o de física, na terça, e o de química, nesta quarta-feira - desejam que sua premiação inspire outras mulheres a embarcar em pesquisas científicas, cujas distinções permanecem, sobretudo, atribuídas aos homens.

Nesta quarta-feira, a geneticista francesa Emmanuelle Charpentier, distinguida com sua colega americana Jennifer Doudna pelo desenvolvimento da "tesoura molecular", disse esperar que o prêmio traga "uma mensagem muito forte" às jovens pesquisadoras.

"As mulheres cientistas também podem ter um impacto nas pesquisas que realizam", disse a pesquisadora, cuja idade, 51, também contrasta com a geralmente canônica dos laureados.

Jennifer Doudna destacou, por sua vez, "o sentimento de muitas mulheres de que, independentemente do que façam, seu trabalho nunca será considerado como seria se fossem homens", durante uma entrevista via Zoom. Ela considerou seu prêmio "um passo na direção certa".

"Estou muito satisfeita por poder servir de modelo para mulheres jovens que planejam entrar neste campo", disse Andrea Ghez, pioneira na pesquisa de buracos negros e coganhadora do Nobel de Física, à AFP na terça-feira.

A questão é que, especialmente nas categorias de ciências exatas, como Física e Química, as mulheres permanecem singularmente sub-representadas.

"Momento histórico"

"Este é um momento histórico na história do Prêmio Nobel, porque nunca foi atribuído antes a duas mulheres (ao mesmo tempo) em Química, Física, ou Medicina", sublinhou Pernilla Wittung Stafsheden, integrante da Real Academia Sueca de Ciências.

Os números são, no entanto, teimosos. Desde a atribuição dos primeiros Prêmios Nobel em 1901, o de Física distinguiu apenas quatro laureadas de um total de 216 (1,9% de mulheres) e apenas sete de 186 (3,8%) para a Química. Medicina (5,4%) e Economia (2,4%) não vão muito melhor.

Para alguns, a explicação está na composição dos comitês do Nobel, que elaboram uma lista inicial de potenciais laureados. As mulheres representam menos de um quarto dos membros do comitê em 2020, considerando-se todas as disciplinas combinadas. Algumas disciplinas estão ainda mais distantes da paridade, como Física, com apenas uma mulher, Eva Ollson, entre seus sete integrantes.

Ela garantiu à AFP que "o trabalho dentro da comissão não é afetado" por esse desequilíbrio. Para o secretário-geral da Real Academia Sueca de Ciências, Göran Hansson, cuja instituição fornece a maioria dos membros dos comitês de Física, Química e Economia, o problema está em outro lugar.

"Perseverar, perseverar"

Já em 2017, ele negou a existência de qualquer "chauvinismo masculino substancial nos comitês de seleção do Nobel". No mês passado, disse à AFP que a prioridade era "melhorar as condições, as oportunidades para as mulheres (...) de estudar ciências e fazer carreira".

Para participar desse esforço, sua organização nomeou mais mulheres acadêmicas e tem o cuidado de não deixar de fora candidatas valiosas. Quanto aos prêmios, nada pode "mudar o fato de que ainda há muito menos mulheres do que homens na ciência".

Na França, uma pesquisadora que atua na mesma disciplina de Emmanuelle Charpentier, aclamou o merecido prêmio, vendo-o também como uma prova de um "esforço" para reconhecer o lugar da mulher na ciência.

A diretora de Pesquisa do CNRS no Laboratório de Estrutura e Instabilidade dos Genomas, Carine Giovannangeli, observa, porém, "que nos laboratórios vemos que as mulheres são muito menos consideradas do que os homens", disse à AFP.

Ela também coloca essa situação em um contexto mais amplo, o do "teto de vidro" ainda existente para mulheres em muitos ofícios. "Quando você olha para os critérios de visibilidade, ou responsabilidade, há muito menos mulheres, mas não é só a pesquisa que precisa ser mudada", sustenta. Recentemente premiada com a medalha de ouro do CNRS, a astrofísica Françoise Combes passou sua mensagem às jovens pesquisadoras: "perseverar, perseverar".

O britânico Roger Penrose, o alemão Reinhard Genzel e a americana Andrea Ghez foram anunciados nesta terça-feira (6) como os vencedores do Prêmio Nobel de Física de 2020 por suas pesquisas sobre os buracos negros".

Metade do prêmio foi atribuída a Penrose, de 89 anos, por demonstrar "que a formação de um buraco negro é uma previsão sólida da teoria da relatividade geral", enquanto a outra metade será dividida entre Genzel, de 68, e Ghez, de 55, pela descoberta de um "objeto compacto e extremamente pesado no centro de nossa galáxia", explicou o júri do Nobel.

Andrea Ghez é a quarta mulher a vencer o Nobel de Física, a categoria com o maior predomínio masculino entre as seis que integram o prêmio.

Os buracos negros supermassivos são um enigma da astrofísica, sobretudo, pela maneira como se tornam tão grandes. Sua formação é objeto de muitas pesquisas. Os cientistas acreditam que devoram, a uma velocidade sem precedentes, todos os gases emitidos pelas galáxias muito densas que os cercam.

Como são invisíveis, os buracos negros podem ser observados somente por contraste, com a análise dos fenômenos que geram a seu redor. Uma primeira imagem revolucionária foi revelada ao mundo em abril de 2019.

A astrofísica e a física quântica, que se concentra no estudo do infinitamente pequeno, eram consideradas favoritas para o Nobel de 2020.

Comumente, em todas as matérias, há assuntos considerados mais fáceis e outros classificados como mais difíceis. A forma como o aluno estuda o conteúdo também é importante para a apreensão que ele terá da matéria, pois se estudar de forma errada não conseguirá ter o melhor rendimento.

Nesta reportagem do LeiaJá, você irá conferir a opinião de professores de física sobre os assuntos mais difíceis da disciplina que caem no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O professor Eduardo Peres classificou três assuntos como os mais difíceis da área: leitura de gráficos de cinemática, movimento harmônico simples e eletromagnetismo.

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Já o docente Isac Soares comenta que não é fácil falar sobre o assunto mais difícil de física, pois se o aluno se empenha na disciplina e pratica o assunto, ele desenvolverá os conteúdos com facilidade. No entanto, os assuntos que trabalham com noções de vetores e precisam de trigonometria terminam gerando uma certa dificuldade para o fera. “Geralmente, o assunto que costuma ter um nível um pouco elevado é o conteúdo que carrega como resolução uma parte matemática. Então, geralmente os conteúdos que envolvem noções de vetores e que precisam de trigonometria acabam sendo um pouco complicados para o estudante, mas nada que uma boa prática não resolva”, explica.

Eduardo Peres destaca que a melhor forma de estudar esses conteúdos é compreendendo os conceitos e os fenômenos por meio da leitura de livros sobre o assunto. “O que ocorre é que o aluno estuda física de forma errada, querendo apenas decorar fórmulas. A forma correta de se estudar qualquer assunto de física é entendendo os conceitos e os fenômenos através de leitura com livros didáticos e lembrando que se deve fazer muitos exercícios, pois a repetição leva à perfeição”, orienta. Sobre a mesma questão, Isac comenta que a maneira ideal de estudar qualquer assunto da disciplina é lendo a teoria, como é feito no estudo de uma matéria da área de Humanas. “Entender o fenômeno envolvido é de suma importância. Após esse entendimento, o aluno pode começar a praticar matematicamente”, afirma ele.

Acerca do que o estudante não deve fazer quando for estudar esses conteúdos, Eduardo Peres conta que o erro mais comum é tentar decorar fórmulas. “Como são conteúdos que possuem um número grande de fórmulas, o aluno deve achar que tem que saber todas, portanto, o principal erro do fera é perder tempo tentando decorar as fórmulas. As fórmulas, o fera irá aprender fazendo exercícios, com a repetição”, assegura o professor.

Isac, por sua vez, alerta para que o estudante evite fazer exercícios mais complexos sem a resolução. “O estudante não deve pegar questões mais sofisticadas sem a resolução. A melhor maneira de iniciar é pegando questões com a resolução e ir fazendo até realizar a questão sozinho e entendendo todo o fenômeno envolvido”, comenta ele. Segundo Eduardo, entre as técnicas que podem ajudar o fera caso ele tenha dificuldade na apreensão dos assuntos, uma delas é iniciar a resolução de questões a partir das mais fáceis e ir aumentando, aos poucos, o nível de dificuldade.

“Primeiramente, o fera deve saber que nenhum conteúdo é tão difícil que ele não possa aprender, o segredo é: muita leitura e entendimento dos conceitos e fenômenos, começar a resolução dos exercícios pelos mais fáceis e aumentando gradativamente o grau de dificuldade, e deve se lembrar que perfeição e autoconfiança são frutos de prática de leitura e resolução de exercícios”, afirma.

A respeito da mesma questão, Isac diz que a criação de um mapa mental pode ajudar, inicialmente. “Um bom mapa mental para o início é o ideal. Após estudar a teoria, o aluno pode escrever, com suas palavras, o mapa mental”, indica o docente.

Neste sábado (15), das 9h às 12h, será realizado o aulão virtual ‘Física Completa e Humanas Total’, totalmente gratuito.. O evento está sendo promovido pelo professor de física Eduardo Peres e pretende aplixar os assuntos termodinâmica e Revolução Industrial. P

Para participar, os estudantes devem entrar no grupo do WhatsApp e seguir o perfil do Instagram do Aulão da Virada ou Humanas Total. Além de Peres, o professor Gustavo Bruno revelará dicas de física, enquanto que a parte de Humanas ficará com os professores Mardock, de história, Antônio Júnior, de filosogia, e Dino Rangel, de geografia.

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“O Aulão tem o objetivo de manter os feras motivados com aulas de qualidade. A escolha dos temas tem o intuito de promover a interdisciplinaridade, pois é dessa forma que é cobrado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)”, afirmou Eduardo Peres. Ele ainda acrescentou que, em breve outros aulões serão promovidos. Transmissão é destinada para estudantes que irão realizar o Enem e outros vestibulares.

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Entre os dias 18 a 22 de maio será realizada a maratona de aulas on-line “HighClass”, com conteúdos voltados para a disciplina de física. As transmissões serão ministradas pelo professor Alan Soares. Serão cinco dias abordando os principais conteúdos que caem nos concursos militares da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) e Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx). 

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o próximo sábado (16), através de formulário disponibilizado na internet. Além da transmissão em tempo real, a maratona contará com um grupo no aplicativo de mensagens Telegram, onde serão compartilhados aulas já gravadas, materais em PDF, simulado, além da possibilidade de tirar dúvidas com o docente. 

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“O enfoque será para os concurseiros das carreiras militares. Contudo, nada impede da galera do Enem e de outros vestibulares participarem”, comenta o professor. Não há limite de participantes.

Grande parte dos que desejam a tão sonhada aprovação na universidade, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), sabe que a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias pode ser um desafio para quem não tem afinidade com números. Pensando nisso, o LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem (@vaicairnoenem), entrevistou os professores de física Hugo Souza e Isaac Soares para explicar os assuntos que mais caíram nos últimos processos seletivos e como os alunos podem otimizar seu tempo de estudo.

O professor Isaac Soares explica como os alunos podem otimizar seu tempo, separando os conteúdos da disciplina que mais aparecem no Enem. “Podemos separar as áreas como: mecânica, que contempla cinemática, dinâmica, estática, hidrostática e hidrodinâmica; ondulatória, que abrange acústica e ondas; eletromagnetismo, que aborda elétrica e magnetismo; termologia, que inclui calorimetria e termodinâmica; e por último, óptica.”

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O docente Hugo Souza alerta os candidatos sobre conteúdos de física que merecem atenção. “É importante o aluno ter um bom conhecimento na parte de mecânica, pois ela fornece uma base sólida para a compreensão de outros conteúdos. É importante estudar as áreas de eletrodinâmica e ondulatória que vêm caindo bastante”, orienta Souza. 

Hugo ainda diz que, em 2019, houve um maior aparecimento dos conteúdos de óptica e termologia, assuntos que nos anos anteriores não tinha aparecido. Ele explica que “cinemática e dinâmica estão presentes todos os anos, em compensação, ondulatória e eletrodinâmica, que são conteúdos que caíram muito nos últimos exames, foram deixados um pouco de lado na prova do ano passado”, conclui.

O que estudar em cada área?

Segundo o levantamento do professor Isaac Soares, nos últimos cinco exames, o maior número de questões é na área de mecânica. Conforme o educador, nessa área os quesitos que mais aparecem trazem como tema principal energia mecânica e os movimentos uniforme e uniformemente variados.

O educador Hugo Souza explica o assunto: “Dentro de mecânica, teremos os conteúdos de cinemática e dinâmica, que compõem a base da mecânica clássica. Dentro desses conteúdos, é muito importante estudar os tipos de movimento, MRU, MRUV e movimento circular. Além disso, saber interpretar corretamente os gráficos cinemáticos é um ótima sacada.”

Conforme a pesquisa de Isaac, eletromagnetismo é o segundo assunto que mais cai nas provas do Enem. Hugo esclarece que “a área de eletromagnetismo é subdividida em eletrostática, eletrodinâmica e magnetismo".

"O conteúdo de eletrostática nunca aparece de forma isolada, porém, eletrodinâmica é um conteúdo que devem direcionar seu estudo para associação de resistores e circuitos residenciais", acrescenta o educador.

O levantamento ainda aponta que, nas últimas cinco provas, o assunto de termologia caiu bastante no Enem, ficando em terceiro lugar. Devido a isso, o professor Hugo Souza alerta que “dentro da área de termologia, é extremamente importante estudar os conteúdos de calorimetria e dilatação térmica, assim como, estudar a teoria cinética dos gases, conteúdo de termodinâmica relacionado a química”. Ele alerta que termologia pode aparecer na prova de história na parte de revolução industrial".

Dentro de óptica, segundo o professor Hugo, “é muito importante estudar o assunto de óptica da visão, que aparece frequentemente, além disso, é bom entender os fenômenos ópticos para tirar uma boa nota no Enem.”

De acordo com a pesquisa, ondulatória é o quinto assunto que mais cai no Exame. E para concluir, o educador Hugo Souza diz o seguinte: “Precisamos entender, principalmente, os fenômenos ondulatórios juntamente com a equação fundamental da ondulatória, e dentro do conteúdo de acústica, entender os fenômenos fisiológicos do som, efeito doppler, tubos sonoros e cordas vibrantes”, conclui.

O professor Isaac Soares enviou um vídeo ao projeto Vai Cair No Enem, produzido em parceria com o LeiaJá, resolvendo uma questão do Enem 2019 e dando algumas dicas. Confira:

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Devido à pandemia do coronavírus, escolas e cursos preparatórios tiveram que suspender suas atividades presenciais como medida preventiva à doença. Apesar das dificuldades, esse pode ser o momento ideal para os estudantes que desejam ingressar em uma instituição de ensino superior em 2021, aprimorar seus conhecimentos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) através de conteúdos on-line.

Com o objetivo de ajudar os candidatos que estão em isolamento domiciliar, o professor de física Isaac Soares lançou um site com conteúdos gratuitos da matéria para os estudantes. "A ideia do site surgiu no início dessa quarentena quando o governo suspendeu as aulas”, revelou o docente. Ele conta que a ideia é criar uma rotina para os alunos neste período atípico. “Diante de diversas plataformas digitais e videoaulas soltas, os alunos ficam sem saber que sequência didática devem seguir. Por isso a ideia do site foi criar um planejamento e estruturar as aulas divididas por conteúdo”, comentou Soares.

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O professor acrescentou que no site os alunos do ensino médio vão conseguir encontrar um planejamento para 15 dias contendo videoaulas. "Depois inserir mais conteúdos como fichas de exercício, simulados e um tira dúvidas virtuais", contou.

Candidatos que desejam consultar os conteúdos disponibilizado pelo professor com explicações em videoaulas podem acessar o site ou entrar em contato através do Instagram @prof.isaacsoares.

A anulação de uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), anunciada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), pegou muitos participantes de surpresa. Diante do ocorrido, é comum que os estudantes se perguntem se há a possibilidade de mais questões da prova serem anuladas. 

O LeiaJá procurou professores para analisar a prova do Enem e os gabaritos oficiais para saber se há questões passíveis de contestação. Na prova de ciências da natureza, o professor de física Carlos Júnior apontou um problema na questão 111 na prova azul - que corresponde à questão 113 no caderno rosa, 107 na prova amarela e 118 no caderno cinza. A questão apresenta um tijolo de 2,5 kg em queda livre atingindo um capacete e pede ao estudante que descubra a força impulsiva média do impacto. O enunciado ainda solicita que o aluno diga a quantos tijolos iguais, em peso, essa força equivale. Segundo o professor, a questão tem um enunciado mal feito e possibilitou erros ao desconsiderar um princípio físico. 

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“Quando se fala de força resultante não se trata apenas de uma única força e sim da soma de todas no sistema. Tratar força impulsiva como sinônimo de resultante, ficaria a pergunta, ‘qual força não é impulsiva?’. Se a questão assumir o valor de 2p poderia assumir o valor das outras alternativas. Como um tijolo cai de uma altura de 5 m, ele irá atingir o capacete com velocidade de 10m/s. Se considerarmos apenas uma dimensão, ocorrerá que certo momento a velocidade relativa tijolo-capacete será nula ou seja não importa o tipo de colisão, o "X" da questão está no tempo de colisão, pois, tal tempo, não seria possível desprezar a força peso. Nesse caso, teríamos como força normal média o valor de 75 N. Então, a razão entre a força normal média com peso daria uma mínima equivalência de 3 tijolos ou mais”, disse o professor. 

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Já na prova de ciências humanas, a professora de filosofia e sociologia Cristiane Pantoja apontou a redação do enunciado da questão 69 da prova branca como problemática por poder levar os estudantes à dúvida. De acordo com ela, o texto apresenta a relação entre ser humano e natureza e questiona a respeito de qual corrente filosófica essa característica remete. O problema, segundo a professora, é que tanto o materialismo dialético quanto o racionalismo cartesiano, que é a resposta correta, estavam entre as alternativas e discutem a relação humana com a natureza. 

O LeiaJá também ouviu os professores José Carlos Mardock (história), Benedito Serafim (geografia e atualidades), Diogo Xavier (linguagens), Ricardinho Rocha (matemática), Gustavo Holanda (química) e André Luiz (biologia). Todos eles afirmaram não ter encontrado nenhuma questão passível de contestação nas provas. 

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