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O repórter fotográfico Daniel Castelo Branco, do jornal O Dia, foi agredido por cerca de dez pessoas, na tarde desta terça-feira (23) enquanto trabalhava fotografando o enterro de um adolescente morto durante uma operação policial no Rio. Até a noite, ele não havia registrado o caso na Polícia Civil, mas o jornal tem imagens das agressões e divulgou nota relatando o fato.

Igor Firmino da Silva, de 19 anos, foi morto com um tiro no peito na segunda-feira (22) durante uma operação de repressão ao tráfico de drogas promovido pela Polícia Civil no Complexo da Maré, zona norte do Rio. Segundo a polícia, ele estava com uma pistola com numeração raspada e com um rádio transmissor. Igor não tinha antecedentes criminais. Os policiais suspeitos de terem disparado em direção ao adolescente prestaram depoimento à Polícia Civil e tiveram as armas recolhidas.

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O enterro ocorreu no cemitério do Caju, na zona norte da capital fluminense, e a família da vítima não queria autorizar o trabalho da imprensa.

Segundo nota divulgada pelo jornal O Dia, "Castelo Branco teve ferimentos na face, foi medicado e passa bem". "O jornal repudia a ação, como tem feito diante de todas as ocasiões nas quais grupos, organizados ou não, tentam intimidar repórteres e fotógrafos que cumprem seu dever de levar informações relevantes à sociedade. Ressaltamos que a notícia da morte do jovem Igor Firmino da Silva foi tratada com todo o respeito que a vítima merece, assim como sua família. (O fotógrafo) tem todo apoio da direção do DIA para tomar as atitudes legais que julgar cabíveis."

O Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais pediu à Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público Estadual a abertura de investigação sobre agressão sofrida pelo fotógrafo Beto Novaes, do jornal Estado de Minas, durante a cobertura da manifestação contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), domingo, 12, em Belo Horizonte.

Beto, que tem semelhanças físicas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contou ter ouvido, desde o começo da cobertura, por volta das 10h, pedidos para que deixasse o local da concentração do evento - na Praça da Liberdade, região centro-sul da capital mineira.

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"No início da tarde, ao atender solicitação de uma manifestante para que tirasse uma foto ao seu lado, fui agredido com chutes por um grupo de pessoas", contou o fotógrafo.

Depois de relatar o episódio ao comando do seu jornal, Beto retornou à redação. A ocorrência não foi registrada na polícia.

A assessoria do Ministério Público confirmou o recebimento do pedido de investigação e informou que a promotoria irá avaliar os procedimentos a serem tomados. O primeiro poderá ser um pedido de apuração policial.

Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Kerison Lopes, a agressão ao fotógrafo do Estado de Minas é o "ápice da irracionalidade". "Beto foi agredido única e exclusivamente pelo fato de se parecer com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", afirmou. Lopes disse ainda que já foi solicitada também audiência na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa para tratar do caso.

Hostilidades

Em nota conjunta, o Sindicato dos Jornalistas e a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos de Minas Gerais (Arfoc) afirmam que outros profissionais de imprensa foram hostilizados na manifestação de domingo, sem, no entanto, agressões físicas. O texto afirma que todos os relatos serão encaminhados para investigação.

Exclusão

O coordenador do Movimento Vem Pra Rua em Minas - principal organizador de protestos contra Dilma e o PT no Estado -, Daniel Dayrell, descarta que integrantes do grupo tenham participado das agressões ao fotógrafo. "Nas redes sociais, quando percebemos que alguém se altera, fazemos um pedido para que mude o comportamento. Caso não dê resultado, a pessoa é excluída do grupo", disse Dayrell.

O Estado de Minas, em nota, repudiou a agressão e destacou que "o direito de informar, sem qualquer tipo de cerceamento ou intimidação, é prerrogativa da liberdade de expressão".

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O concurso de maior prestígio do fotojornalismo, o World Press Photo, anunciou na noite desta quarta-feira que irá retirar o prêmio do italiano Giovanni Troilo, por ter recebido informações enganosas a respeito de sua reportagem sobre a cidade belga de Charleroi. "A World Press Photo soube que a imagem de um pintor trabalhando com modelos vivos foi tirada em Molenbeek", na região de Bruxelas, afirma a organização.

O fotógrafo confirmou a informação ao júri, ao contrário do que afirmou ao inscrever a foto. A série de dez fotos intitulada "A cidade negra" recebeu em fevereiro o primeiro prêmio na categoria "Problemáticas contemporâneas", e descreve uma cidade corroída pela pobreza.

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Uma das recentes adições à jogos exclusivos da Sony para o PlayStation 4 é o modo fotografia, que teve sua estréia em inFamous: Second Son, e depois foi adicionado a The Last of Us Remasterizado, versão para nova geração do aclamado lançamento da Naughty Dog. Agora, a revista americana TIME escalou o fotografo de guerra Ashley Gilbertson para retratar a história do jogo através de sua lente. O resultado foi publicado nesta segunda (15), e pode ser visto aqui.

Gilbertson comenta que se envolveu demais com o jogo, esquecendo sua função profissional e sentindo-se apenas como o protagonnista, e eventualmente pediu a alguém que jogasse por ele. O fotografo ficava do lado acompanhando o desenrolar da narrativa, e avisava quando era a hora de ativar o modo fotografia e tomando controle para capturar um momento. Entretanto, ele explica que havia outro problema, as fotos estavam ficando perfeitas demais.

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"Não era difícil fazer imagens que lembravam posteres pra um filme de guerra, ou que poderiam ser usadas em campanhas publicitárias para o próprio jogo. Estava limpo demais," explica Gilbertson. "Na publicidade as coisas estão sempre perfeitas. No jornalismo, tem sempre algo off. O que algumas pessoas vêem como fraqueza visual no nosso trabalho, eu vejo como parte do quadro."

O corpo do fotógrafo Alexandre Severo já seguiu para o Cemitério e Crematório Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).  Às 17h, os restos mortais dele e do cinegrafista, Marcelo Lyra, serão cremados. 

Alexandre Severo foi velado ao lado de Eduardo Campos e do assessor Carlos Percol durante toda a manhã deste domingo (17), na área externa do Palácio do Campo das Princesas. Ao longo do dia, o ex-governador e seus assessores receberam diversas homenagens.

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Por volta das 14h, Carlos Percol foi enterrado no Cemitério de Santo Amaro, área central do Recife. O mesmo local receberá o corpo de Eduardo Campos, que será sepultado no túmulo do avô, Miguel Arraes.

Um fotógrafo morreu nesta quinta-feira (12) durante confrontos entre combatentes curdos e insurgentes islamitas no norte do Iraque, indicaram fontes oficiais e médicas. Kamran Najm Ibrahim foi morto e 14 combatentes curdos ficaram feridos nesses confrontos, registrados a oeste da cidade de Kirkuk, de acordo com um integrante das forças de segurança curdas e uma fonte médica.

Ibrahim, um famoso fotógrafo independente, é o primeiro profissional da imprensa a morrer cobrindo a atual ofensiva do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL). Os jihadistas do EIIL avançam em direção à capital iraquiana, depois de terem conquistado amplos territórios do noroeste do Iraque, segundo várias fontes nas frentes de batalha.

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Também nesta quinta, as forças curdas assumiram o controle total de Kirkuk, 240 km ao norte de Bagdá, para tentar evitar um possível ataque dos jihadistas, segundo líderes curdos.

O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que captou com sua câmera catástrofes humanitárias e ambientais em todo o planeta, lança uma mensagem de otimismo para salvar a Terra em um filme de seu filho Juliano e do alemão Wim Wenders, que estreou nesta terça-feira (20) em Cannes. O documentário O Sal da Terra apresenta um olhar profundo e íntimo da vida e obra de Salgado, que há 40 anos percorre várias partes do globo testemunhando a fome, os êxodos, guerras e a destruição do planeta, mas também paisagens e territórios virgens, grandiosos.

Apresentado em "Um Certo Olhar", uma das duas seções oficiais do Festival de Cannes, o filme é também uma viagem pelo cérebro e pelo coração de um homem entranhável, que nasceu em 1944 em uma fazenda na cidade mineira de Aimorés, para onde retornou, semeando milhões de árvores para reflorestar a propriedade familiar e a região degradada. "Já existiam filmes sobre Sebastião, sobre sua fotografia, mas eu queria fazer um filme que nascesse de sua história, de suas experiências, de suas recordações, para chegar ao fundo daquilo que mudou Sebastião Salgado", explicou Juliano, de 40 anos, que confessou o quão "difícil" é ser filho desse grande artista, a quem viu pouco na infância e na juventude.

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"Nunca estava lá, estava sempre viajando. Havia uma grande distância entre nós dois. Mas foi graças ao filme que finalmente consegui aceitá-lo e que conseguimos nos aproximar", disse Juliano em uma entrevista concedida à AFP em um café do Palácio dos Festivais, com vista para o Mediterrâneo. O documentário dá pistas para entender a transformação de Salgado como homem e como artista, que começou depois da sua chegada a Paris, há mais de 40 anos com sua esposa Lélia, para trabalhar como economista de um grande banco internacional e deixar para trás a ditadura militar.

Um dia, uma câmera chegou às mãos de Salgado, que tirou uma foto de Lélia na catedral de Notre Dame. E sua vida mudou para sempre. Em 1973, abandonou o emprego e se lançou em uma carreira como fotógrafo, que o levaria a percorrer o mundo e lhe daria fama e glória. Mas ele também pagou um preço alto, ao testemunhar o lado sombrio da humanidade. O fotógrafo esteve no centro de alguns dos acontecimentos mais trágicos das últimas décadas, como o massacre em Ruanda, lembrou o filho.

"Um homem tímido", segundo o filho

Salgado não está em Cannes para a estreia de O Sal da Terra, e sim em Cingapura, para a abertura de uma exposição sobre sua obra. "Sebastião é um homem muito tímido, com muito pudor", explicou Juliano, que começou filmando seu pai em uma viagem que fizeram juntos em 2009 à Amazônia, para Gênesis, um dos grandes projetos do fotógrafo. Lá conviveram um mês com a tribo Zo'e, que ainda vive na era paleolítica.

"Quando voltamos, Sebastião viu as imagens e ficou muito comovido". E foi nesse momento que pai e filho decidiram fazer um filme juntos. Wim Wenders, o premiado diretor de "Paris, Texas", "Buena Vista Social Club", se juntou pouco depois ao projeto. "Wim tinha muita vontade há vários anos de fazer um filme sobre Sebatião, e nós precisávamos de alguém que tivesse um olhar de fora, distanciado".

"E Wim, além de ser um mestre da imagem, podia entender o quão difícil pode ser uma relação entre pai e filho e respeitar a intimidade do projeto", disse Juliano, que viveu durante um ano e meio em Berlim para trabalhar com Wenders na edição. Ele lembrou que Wenders, de 67 anos, ficou surpreso com a abundância de material mostrando a obra do brasileiro.

"Tínhamos 15.000 horas filmadas, que tiveram que ser reduzidas para uma hora e meia. Wim encontrou uma bela forma de uni-las e construir a narrativa", disse Juliano, autor de vários curtas-metragens e documentários para a televisão francesa. Ele disse estar "vivendo um sonho" ao estar em Cannes com este filme.

O Sal da Terra termina com uma nota de esperança: o retorno de Salgado e Lélia ao Brasil, onde criaram o Instituto Terra, que se tornou um grande projeto ecológico. "Começou na fazenda da família. Estava tudo seco, e começamos todos a plantar árvores. E depois Sebastião e Lélia disseram: 'Vamos reflorestar a selva'. E já semearam mais de 2 milhões de árvores".

"Por isso era importante terminar o filme transmitindo esta mensagem positiva sobre a vontade e a possibilidade de mudar o mundo, esta boa energia", concluiu o jovem cineasta, que já está trabalhando em seu próximo filme, um thriller psicológico "sobre a luta pela ascensão social" no Brasil, que será rodado em São Paulo.

O fotógrafo francês Robert Doisneau, um dos pioneiros do fotojornalismo e famoso por retratar a vida dos parisienses, será homenageado com uma exposição nesta quinta-feira (8), às 19h, na Aliança Francesa do Derby. Tributo a Robert Doisneau reunirá 59 fotografias, todas em preto e branco e com as mesmas temáticas presentes nos trabalhos do francês – o cotidiano.

O projeto é uma parceria da Aliança Francesa com o Pernambuco Foto Clube, e tem a fotógrafa e coordenadora do curso de fotografia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Renata Victor, como curadora. Na noite de abertura da exposição Renata e Julianna Torezani, também professora de fotografia, farão um palestra sobre a obra de Robert Doisneau. 

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Serviço

Exposição Tributo a Robert Doisneau

Quinta (08) | 19h

Aliança Francesa do Derby (Rua Amaro Bezerra, 466)

Gratuito

A regulamentação da profissão de fotógrafo foi aprovada, recentemente, em âmbito nacional pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Câmara dos Deputados. O projeto é de autoria do deputado Fernando Torres (PSD-BA) e agora seguirá para o Senado.

Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, o texto da proposta diz que "estão aptos ao exercício profissional de fotógrafo os diplomados em fotografia no ensino superior ou no ensino técnico. Os não diplomados também poderão exercer a profissão, desde que, na data de início de vigência da nova lei, tenham exercido a atividade por, no mínimo, dois anos”.

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Por meio de declaração da respectiva entidade de classe será possível comprovar o tempo de serviço do fotógrafo. Para essa comprovação também poderão ser usados recibos de pagamentos de serviços prestados, bem como declaração da empresa organizadora.

O relator do projeto, o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), foi favorável à proposta, por meio de emenda, aprimorando a técnica legislativa. Ficou excluída a regulamentação do repórter fotográfico a serviço de empresa jornalística, uma vez que esse profissional já está devidamente regulamentado.

 

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

O fotógrafo da prefeitura de Senador Canedo, situada na região Metropolitana de Goiânia, Leandro Alves, de 25 anos, foi preso neste domingo (30) em flagrante, após cortar o pescoço de uma garota de programa. Ele estaria drogado em um motel de Aparecida de Goiânia, também na região Metropolitana, e teria cortado o pescoço da prostituta com um caco de garrafa.

A vítima, uma mulher de 38 anos, disse que foi agredida porque se recusou a manter relações sexuais sem preservativo e também por que não quis consumir cocaína com o cliente, que ainda fazia uso de álcool junto com a droga. A mulher sofreu um corte profundo no pescoço.

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A garota de programa foi socorrida por um amigo do próprio fotógrafo que estava em outro quarto do motel com outra prostituta. Os gritos teriam chamado a atenção e o amigo socorreu a mulher. Levada para um hospital ela precisou de sutura no ferimento e não corre risco de morte. Leandro foi preso em flagrante.

A assessoria de Imprensa da prefeitura de Senador Canedo informou nesta segunda-feira (31) que o servidor seria exonerado ainda hoje do cargo. A prisão dele foi tratada com surpresa pelos colegas de trabalho, que alegaram uma convivência sem indícios da dependência de drogas ou de agressividade.

Estupro

Após a prisão do fotógrafo, a Polícia Civil foi procurada por outra garota de programa que reconheceu Leandro como autor também de um estupro quando ela se recusou a manter relações sem camisinha. Ela foi ouvida pelo delegado José Lindenor Chaves.

O suspeito vai responder pelo crime de tentativa de homicídio e estupro. A reportagem não conseguiu falar com o advogado dele, que não retornou ao recado gravado no celular.

Dez anos após a morte de Henri Cartier-Bresson, o Centro Pompidou, um dos mais importantes museus de arte moderna de Paris, inaugura uma grande retrospectiva sobre o fotógrafo francês, cuja obra abrange boa parte do século 20. Mais de 500 fotografias, desenhos, pinturas, filmes e documentos ajudam a fazer uma releitura sobre o trabalho do fotógrafo.

Henri Cartier-Bresson (1908-2004) foi "constantemente visto como o homem de um único tipo de foto, aquela do 'instante decisivo'", explica à AFP Clément Chéroux, representante da exposição. "Nós queríamos demonstrar que existem vários Henri Cartier-Bresson", diz Chéroux. A mostra do Centro Pompidou é a primeira retrospectiva consagrada ao artista, na Europa, desde sua morte.

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Ainda jovem, Cartier-Bresson se aventurou na fotografia e se encontrou no surrealismo. "Em seguida aparece um fotógrafo que se alia politicamente aos comunistas e se interessa pelo cinema como meio de propaganda. O fotojornalista surge apenas em 1947, com a criação da agência Magnum", conta Chéroux, curador de fotografia no Museu Nacional de Arte Moderna.

Filho de um empresário da indústria têxtil, o jovem Cartier-Bresson adora pintar e desenhar. Ele passa a integrar o atelier do pintor André Lhote, onde adquire o gosto pela composição e pela geometria, e encontra René Crevel, que o apresenta aos surrealistas. Em 1930, ele vai para a África, onde vive um ano. Deixando de lado o apelo exótico despertado pelo continente, Cartier-Bresson fotografa o ritmo de vida africano.

"Olhar sobre a vida"

De volta a França, ele compra uma câmera Leica, "o instrumento perfeito para o desenho acelerado e o exercício do olhar sobre a vida", como explicou em 1986. "Eu revirava os lugares e saía por aí com esse aparelho. Mas, além disso, eu levava comigo uma bagagem literária e visual". Após compor, intuitivamente, fotos seguindo a proporção áurea e fazer imagens surrealistas que buscam captar a "beleza convulsiva" de André Breton, Cartier-Bresson se volta para um fotografia documental. Companheiro de luta dos comunistas, ele clicou a pobreza e as primeiras folgas remuneradas.

No cinema, ele dirige diversos documentários, um deles sobre a Guerra da Espanha. Preso pelos alemães no início da Segunda Guerra Mundial, ele foge e entra para a Resistência. Cartier-Bresson fotografa a libertação de Paris, em 1944, mas também dos campos de deslocados na Alemanha, onde faz a célebre imagem de uma delatora encontrada pela mulher que ela havia denunciado.

Com David Seymour e Robert Capa, Cartier-Bresson funda a cooperativa Magnum. "Queríamos ser testemunhas da nossa época". Na Índia, ele fotografou Gandhi um pouco antes de seu assassinato. Na China, ele viu a chegada dos comunistas ao poder. Na França, cobre a independência das colônias e maio de 1968. "Chegar com passos de lobo, ser discreto (...) se forçamos as pessoas, não temos nada", ensinava Cartier-Bresson.

Um pequeno filme dos anos 1960 permite compreender melhor sua maneira de trabalhar. Vestido de forma elegante, ele se mistura à multidão parisiense diante dos painéis de cartazes, Leica em mãos. Como um gato, ele olha em torno de sua prole antes de se misturar a ela, rápido como um flash. Com ele, nada de reenquadramentos nem de retoques. Ele não gosta da cor, que não tem "a força e a abstração" do preto e branco.

Em 1970, ele abandona a reportagem fotográfica para voltar a sua primeira paixão, o desenho. Encantado com o budismo, ele faz, então, fotos contemplativas.

No dia 8 de Janeiro, é comemorado o Dia do Fotógrafo e da Fotografia. O livro Clic-Clic: A máquina biruta do Seu Olavo, do autor Maurício Veneza, conta um pouco sobre a história da fotografia e da figura do fotógrafo lambe-lambe. O livro questiona a forma como as pessoas compreendem as imagens e  promete estimular a criatividade da crianças.

Seu Olavo é um velho fotógrafo, também chamado fotógrafo lambe-lambe, tem uma máquina fotográfica muito antiga e além de velha, é meio biruta. Tão antiga que parece não funcionar muito bem e dependendo da posição da foto, surge uma imagem diferente. As antigas máquinas do fotógrafo lambe-lambe – que mostravam, pelo visor, a pessoa fotografada de cabeça para baixo – inspiraram as brincadeiras na obra.

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Um homem de jaqueta vermelha e gorro pode ser o atirador do jornal francês Liberación, que abriu fogo com uma espingarda calibre 12 contra um fotógrafo do jornal. A imagem registrada pelas câmeras de segurança do local, foi divulgada nesta terça-feira (18) pela polícia francesa.

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Para os investigadores, ele é o mesmo homem com idade entre 35 e 45 anos, que realizou um atentado contra a sede do canal de notícias BFMTV na última sexta-feira (15). O suspeito seria ainda a mesma pessoa que teria feito um motociclista de refém e disparou contra um banco na perfiferia de Paris.

 

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''Ele sacou uma arma e disparou duas vezes '' foi com esta frase estampada na capa que o jornal francês Liberación, circulou nas ruas de Paris na última terça-feira (19). A declaração é de uma das testemunhas do atentado, que deixou um fotógrafo do jornal gravemente ferido na segunda-feira (18).

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O diretor - executivo do Liberación, diz não entender as motivações do autor do ataque '' Não sei quem é esta pessoa. Não sei as suas motivações. Não quero especular o que está acontecendo. Estou olhando apenas os fatos do que está acontecendo em sua cabeça '' declarou. Para a polícia da França, o homem com idade entre 35 e 45 anos, também é suspeito de outros ataques no país.

Um homem armado com um fuzil entrou na manhã desta segunda-feira (18) na sede do jornal Libération em Paris, abriu fogo e atingiu um fotógrafo da publicação antes de fugir, informaram o jornal e a polícia. A vítima foi atingida no tórax e seu estado é considerado grave.

A brigada criminal da polícia judicial de Paris abriu uma investigação. Na sexta-feira (15) passada, um homem armado entrou na sede do canal de notícias BFMTV em Paris e ameaçou os jornalistas, antes de fugir. Até o momento, no entanto, a polícia não estabeleceu uma relação entre os dois ataques.

A Justiça da Argentina ordenou o embargo por 30 dias dos bens de Justin Bieber, depois que um fotógrafo entrou com uma ação contra ele por agressão durante a recente visita do ídolo pop canadense a Buenos Aires, declarou nesta sexta-feira (15) à AFP uma fonte alfandegária. "A Alfândega embargou por 30 dias todos os bens de Bieber no Aeroporto Internacional de Ezeiza: equipamentos de áudio, som, luzes e a roupa que usou em seu show", declarou a fonte, que pediu anonimato.

O embargo no valor de 960.000 pesos (160.000 dólares) foi ordenado pela justiça após a queixa do fotógrafo Diego Pesoa, que denunciou ter sido espancado e ter tido seu equipamento destruído por seguranças do cantor, depois de fotografá-lo na saída de uma casa noturna. "Pela primeira vez a Alfândega argentina embarga bens de um artista estrangeiro", acrescentou a fonte.

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Matías Morla, advogado do fotógrafo, declarou a jornalistas que seu cliente acusou Bieber porque "ele deu uma ordem para que o espancassem e depois entrou em sua caminhonete". Além disso, o proprietário da casa noturna Ink, no bairro de Palermo, acusou o músico de deixar o local sem pagar a conta.

A juíza María Giraudy ordenou que a Alfândega e o Aeroporto Internacional de Ezeiza "retenham os bens" do músico em aplicação de uma medida cautelar de 30 dias, até que a questão principal seja resolvida. "É decretado um embargo sobre os sistemas de computação, som, alto-falantes, equipamentos de áudio, vídeo e/ou qualquer tipo de bem existente em jurisdição aduaneira que seja de titularidade ou propriedade do Sr. Justin Bieber", afirma a decisão, à qual a AFP teve acesso.

Além disso, durante a inspeção da bagagem a Alfândega encontrou um pequeno cofre com 2.700 dólares canadenses, não declarados, razão pela qual o músico deverá pagar a taxa alfandegária correspondente, indicou a fonte.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco realiza na quinta (7), um expediente especial para homenagear o repórter fotográfico Pedro Luiz. A sessão, proposta pela deputada Terezinha Nunes (PSDB), comemora os 50 anos de atuação do fotógrafo, que transitou pelos principais veículos de comunicação do Estado e do país.

A trajetória do repórter que se mistura com a história da fotografia e a política pernambucana, começou nos anos 1960, quando ainda trabalhava como cobrador de ônibus no Recife, e ganhou de um amigo uma máquina que ele encontrou no interior de um coletivo. A partir de então despertou o desejo pelo mundo da fotografia, até que em 1966, recebeu convite para trabalhar na revista O Cruzeiro.

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As lentes de Pedro Luiz testemunharam parte da história política do Estado, registrando inúmeras imagens de personalidades como Ulysses Guimarães, Marcos Freire e Tancredo Neves. Ganhou destaque ao receber os prêmios como o Cristina Tavares, Prefeitura do Recife e da Polícia Militar, entre outros.

Pelo menos um jornalista foi preso durante os protestos da noite desta terça-feira (15), na Cinelândia, região central do Rio. De acordo com o editor do jornal on-line independente Zona de Conflito, Marco de Sordi, o repórter-fotográfico Ruy Barros foi preso no entorno da Praça Floriano, coração da Cinelândia, e encaminhado para a 37ª Delegacia de Polícia (DP), na Ilha do Governador.

De acordo com Sordi, Barros fazia a cobertura fotográfica do confronto entre black blocs e policiais para uma reportagem a ser exibida na Holanda. O repórter-fotográfico, preso em flagrante, foi autuado por incêndio criminoso, roubo, depredação do patrimônio público e formação de quadrilha ou bando. O editor do jornal on-line independete reclama que o trabalho dos advogados da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio (OAB-RJ), do Instituto de Defensores dos Direitos Humanos (IDDH) e do Zona de Conflito foi dificultado. "Mesmo os familiares conversaram com Ruy só rapidamente. Só puderam entregar uma garrafa d'água e um pacote de biscoitos, já que ele ficou muito tempo sem comer", afirmou Sordi.

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A partir de agora, segundo ele, o temor é que Barros - que teria sido levado para um presídio em São Gonçalo, no Grande Rio - fique preso por vários dias. "Como ele foi autuado em flagrante, é preciso que ele entre no sistema (prisional) primeiro, para só depois os advogados poderem entrar com pedido de relaxamento da prisão. Acho que isso pode levar uma semana", afirma.

De acordo com o editor do jornal on-line, a posição da publicação incomoda a polícia do Estado. Esta foi a segunda vez, em pouco mais de um mês, que um jornalista da publicação on-line é detido pela Polícia Militar ()M) durante protestos. "Isso não faz sentido. Ruy é primário, tem profissão, trabalho e emprego fixo", lamenta.

Com 24 anos dedicados às imagens, o fotógrafo Rafael Benevides vai para cidade de Petrolina com a exposição Luz e Poesia 2 no River Shopping. A mostra, que é composta por 50 fotografias voltada para casamentos, fica exposta até o dia 30 de setembro, das 10h às 22h. 

As fotografias, que traduzem a personalidade do artista, são emotivas e espontâneas que registram a espera, a preparação e a relação entre os personagens deste momento mágico na vida de muitas pessoas, o casamento.

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Membro da ISPWP (The International Society of Professional Wedding Photographer), Rafael Benevides vai ministrar palestras e workshops em eventos nacionais, como o Wedding Brasil (maior congresso de fotografia de casamentos da América Latina). Além disso, Benevides também é autor do livro Luz & Poesia - Inspiração na fotografia de casamentos, da editora Photos.

Serviço

Exposição Luz e Poesia 2

Até o dia 30 de setembro l 10h às 22h

River Shopping (Av. Monsenhor Ângelo Sampaio, 100 – Centro, Petrolina)

Gratuito

O Senac está com vagas abertas para os cursos de Design Gráfico, Fotógrafo, Ilustrador e Pintura em Tela.  Informações sobre horários e parcelamentos podem ser obtidas pela Central de Relacionamento e Comunicação, localizada na Avenida Visconde de Suassuna, 500, Santo Amaro, região central do Recife, ou pelos telefones 0800 081 1688 ou (81) 3413.6728/6729/6730. Os interessados podem se inscrever no local enquanto houver vagas disponíveis.

Curso de Design Gráfico - 11 vagas

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Neste curso é trabalhado o conhecimento do ambiente CorelDRAW, voltado para realização de peças gráficas, baseadas nas especificações e conceitos da comunicação adotada pelo atual âmbito do mercado visual.

Início: 14/10/13

Término: 28/11/13

Horário: 13h – 17h

Investimento: R$ 814

Curso de Fotógrafo - 20 vagas

O aluno aprenderá os conceitos, linguagens e recursos avançados dos equipamentos fotográficos e de iluminação, bem como desenvolver o processamento eletrônico digital das imagens capturadas.

Início: 08/10/13

Término: 16/12/13

Horário: 13h - 17h

Investimento: R$ 1452

Curso de Ilustrador -20 vagas

O profissional desta área trabalha nos segmentos de eventos e retratos em geral.

Início: 22/10/13

Término: 17/12/13

Horário: 8h – 12h

Investimento: R$ 582

Curso de Pintura em Tela II - 20 vagas

O objetivo do curso é desenvolver competências para elaborar, criar e pesquisar projetos visuais de pintura em tela nas modalidades de casario e floral, adequando-os aos diferentes gêneros e veículos. Também valorizar o trabalho em equipe e preservar o meio ambiente.

Início: 10/09/13

Término: 14/11/13

Horário: 18h – 22h

Investimento: R$ 444

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