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Um fotógrafo americano registrava imagens da família com um drone, nas proximidades de New Smyrna Beach, na Florida, quando percebeu que um tubarão se aproximava dos filhos. Ele alertou as crianças com gritos e conseguiu salvá-las, nesse domingo (30).

Dan Watson, de 35 anos, publicou as imagens nas redes sociais, na qual aparece a silhueta do animal perto de um grupo de cinco crianças que brincava no raso. Dentre elas, estavam seus três filhos Landon, de cinco, Jônatas, de seis, e Grace, de nove.

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Todas saíram do mar após os gritos do fotografo. "Dan estava voando por diversão e decidiu tirar algumas fotos quando ele gritou: Tira-os [nossos filhos] da água!!! Tubarão!", revelou a esposa Sally no Facebook. 

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Uma denúncia de assédio acabou se transformando em um perfil contra o fotógrafo Cesar Acosta, de Florianópolis, que supostamente teria assediado mais de 200 mulheres. O movimento começou a partir da publicação do relato da modelo e estudante Anny Alves, na última terça (11). A partir daí, a jovem recebeu tantas mensagens que contavam histórias a respeito de Cesar que decidiu criar o novo perfil.

Anny contou, em entrevista à Revista Marie Claire, que contratou Cesar para fazer um ensaio sensual e durante as fotos ele teria tocado seu corpo de maneira indevida. Após a sessão de fotos, ele também chamou a garota para sair. "Ele encostava em mim onde não devia, o tempo todo. Puxava conversa sobre a vida dele tentando forçar uma intimidade. Estava com medo de expor tudo mas ele (seu namorado) me incentivou e eu decidi fazer vídeos sobre o caso".

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Após a publicação dos vídeos, Anny recebeu diversas mensagens de outras garotas que passaram pelo mesmo. "São casos de estupros, extorsão e até pedofilia. Outras meninas alegaram ainda terem sido humilhadas por ele por serem 'fora do padrão' de corpo que ele mostra nas suas redes sociais". Foi aí que a modelo decidiu criar um perfil para compartilhar os relatos. "Tenho mais de 200 casos e nem consigo postar tudo, alguns são muito pesados. Quero me juntar com outras mulheres e fazer um BO coletivo, fui orientado por uma advogada a fazer isso. As meninas estão com medo, eu também", disse.

Na última quinta (13), Cesar Acosta publicou um vídeo em seu perfil pedindo desculpas e dizendo que havia mudado. Porém, Anny não voltou atrás na decisão de levar os casos à justiça. "Chorei de raiva quando vi o vídeo de desculpas dele. Ele foi muito hipócrita, falou sobre os casos antigos, disse que mudou, mas sabemos que não. Fui abusada há poucos dias".

 

O fotógrafo Fred Jordão lança no próximo dia 7 de maio o livro "Recife" (Editora CEPE). Resultado de uma pesquisa desenvolvida ao longo de 30 anos, a publicação reúne 175 fotos do cenário urbano da cidade: casas, prédios, paredes, bares e ruas. 

A obra reflete sobre as mudanças sofridas pela cidade ao longo do tempo através de imagens realistas, sem filtros e correções. “O livro é um inventário sentimental, o registro do surgimento de uma nova cidade, que se sobrepôs ao Recife de Lula Cardoso Ayres e de Alcir Lacerda”, diz o autor. As imagens ainda retratam a decadência de construções e o contraste entre a extrema pobreza e arranhas-céus da avenida Boa Viagem.

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Serviço

Lançamento do livro "Recife" (R$90,00)

Bar Central (Rua Mamede Simões, 144, Santo Amaro)

7 de maio, às 18h

Por André Filipe

O repórter fotográfico chinês Lu Guang, vencedor de vários prêmios no exterior, foi detido na região muçulmana de Xinjiang e está desaparecido, anunciou sua mulher.

Xu Xiaoli, que se encontra nos Estados Unidos, explicou por telefone à AFP que não tem notícias do fotógrafo desde 3 de novembro, quando ele viajava como turista em Xinjiang.

Esta região está sob estrita vigilância policial e, de acordo com várias organizações, as autoridades chinesas criaram uma rede de campos de internação para lutar contra o islamismo. Pequim, no entanto, afirma que os locais são centros de formação profissional.

Lu Guang, conhecido por suas reportagens sobre o desrespeito ao meio ambiente na China, tem visto de residente nos Estados Unidos, de acordo com sua esposa.

Um fotógrafo francês tirou algumas fotos surpreendentes usando uma lente de câmera que ele fez com gelo. Mathieu Stern viajou para a Islândia, onde esperava encontrar a matéria-prima mais clara possível para seu experimento nada convencional.

Ele então moldou pedaços de gelo para que eles pudessem caber dentro de uma forma que ele imprimiu em 3D. O problema é que o material durava apenas um minuto antes de derreter. Mesmo assim, Mathieu Stern conseguiu tirar uma série de fotos e fez até vídeos.

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Cada lente levou cerca de 45 minutos para ser moldada e, por sorte, o gelo derretido não chegou a danificar a máquina do fotógrafo. Ele disse à BBC que achou as imagens perfeitas, apesar de estarem um pouco borradas.

"Algumas pessoas podem dizer que as fotos estão borradas, mas para mim foi mais um experimento artístico e poético do que uma maneira científica de recriar lentes modernas, porque meu objetivo nunca foi criar lentes perfeitas com gelo. Isso é impossível porque o gelo derrete o tempo todo. Mesmo que as fotos não estejam perfeitas, para mim elas estão", disse à rede britânica.

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Se é verdade que uma imagem vale mais do que mil palavras, como diz a expressão popular, o fotógrafo brasileiro Rodrigo Villalba, 41 anos, conseguiu atingir isso com perfeição. Villalba é autor da foto que marcou a Copa do Mundo 2018. Em Moscou, ele fez um clique que emocionou povos de diversos locais do planeta: um polonês estendendo a mão para um senegalense se levantar.

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Rodrigo contou detalhes do momento em que conseguiu a imagem rara, falou sobre sua trajetória profissional e comentou com empolgação a felicidade de estar presente na Rússia, um país que já admirava. O fotojornalista relatou que no dia 19 de junho, no jogo entre a Polônia e Senegal, no momento em que os jogadores estavam entrando em campo, percebeu a singularidade dos poloneses e senegalenses.

“Na hora que eu entrei no estádio, no gramado, os times entraram e eu vi muito contraste de tom de pele e de tamanho, estrutura física, fiquei imaginando a diversidade, como é que pode, só mesmo a Copa do Mundo para juntar duas pessoas tão diferentes assim, dois atletas tão diferentes com ideologias diferentes e criações locais diferentes”, contou. 

Rodrigo percebeu ali a oportunidade de deixar um recado para o mundo: a união dos povos. “Pensei que precisava registrar em algum momento algo que marcasse tudo isso que eu vi, que demonstrasse o momento de união, pensei em um abraço, mas tinha que ser algo mais forte, que mostrasse bastante a garra e a união mesmo eles sendo muito adversos porque é tudo muito diferente, língua, pensamento, criação, alimentação, praticamente tudo”, relembrou.

Por meio de sua lente de 400 mm, ele ficou aguardando a foto que entraria para a história da Copa do Mundo. “Eu fiquei esperando a situação acontecer. Na primeira tentativa, o jogador estava usando uma segunda pele verde, não ficou boa. Então, eu esperei o momento da segunda, fiquei bem atento, aí um caiu e o outro rapaz foi levantar. A princípio, o senegalês não quis, mas depois estendeu o braço com força e eu registrei o clique. Foi quando fiz a foto e postei no meu Instagram. Eu estava no momento certo, na hora certa e com a ideia certa e eu sabia que era uma foto tecnicamente perfeita dentro da minha concepção”.

A foto mostra os braços de Mané, o jogador mais famoso de Senegal e que atua no Liverpool. O outro é o brasileiro naturalizado polonês Thiago Cionek e que joga no SPAL da Itália. A FIFA publicou a imagem na conta oficial do Instagram da Copa. Também foi muito compartilhada no Twitter: a conta @HistoriaenFotos compartilhou a fotografia em 20 de junho e foi retuitada mais de 19 mil vezes em quatro dias. 

Com uma sensibilidade aguçada, Rodrigo Villalba tinha conseguido o objetivo. “A foto representa a união de todos desde o atleta até os torcedores em uma competição mundial que representa união dos povos do mundo. Não tem nem como falar muito, a foto fala por si. Ela é muito abrangente em todas as mentes, as pessoas cada uma vê uma coisa, cada uma sente uma coisa, mas não imaginava que teria toda essa repercussão. Fiquei muito feliz pela categoria dos fotojornalistas brasileiros e por todas as pessoas que se sentiram tocadas ao ver a foto”. 

Villalba diz não se importar com quem afirma que a foto é montagem ou coisas do tipo. “Não preciso explicar nada para essas pessoas, eu acho que o mundo é bem democrático, cada um pensa o que quiser, eu sei o que é a foto, não preciso provar para as pessoas que duvidam nada, porque a minha categoria onde estão os melhores fotojornalistas do planeta, a opinião deles e das pessoas que foram tocadas, é o que importa, mas isso acontece, é natural, a gente tem que aceitar o pessoal inventando esses factoides”. 

Admirador da cultura russa, Rodrigo se sente realizado. “É um país que sempre admirei e que sempre gostei da história e da cultura, É muito gratificante estar aqui, quando eu cheguei aqui eu tentei fazer o meu máximo. Depois da foto nem tenho o que falar da Rússia, não tem como agradecer esse pais, esse povo, essa terra que me proporcionou fazer essa imagem para o mundo”, ressaltou. 

Com uma extensa carreira na área, Rodrigo Villalba se especializou no setor do esportes, já fotografou duas copas e fez diversos trabalhos para as agências e veículos mais renomados do país. Também é proprietário de uma agência de assessoria comercial e de mídia, em Campinas, no interior de São Paulo. 

Lamenta o fato de que, às vezes, falta a valorização profissional. Contou que trabalhou no Guarani Futebol Clube por dois anos, mas que ainda não recebeu pelo trabalho. “Não recebi ainda, está na Justiça. Falo sem pudor porque as pessoas não valorizaram o trabalho que implantei lá não só como fotógrafo, mas também de assessoria de mídia, por isso tem que ter muito sentimento e amor sim, tem que gostar mundo porque nenhuma adversidade vai tirar isso de mim”, concluiu. 

A Câmara de Vereadores do Recife é alvo de mais uma polêmica, após concluir uma licitação para contratar fotógrafo, supervisor e operador de imagens e assistente técnico. O custo anual para contratar a equipe que vai atender ao órgão chama a atenção: R$ 3,1 milhão de reais.

O que gera ainda mais repercussão é o fato de que a contratação não inclui nenhum equipamento técnico, como era de se esperar abrangendo apenas o fornecimento de mão-de-obra para operação da TV Câmara e canais institucionais nas redes sociais. 

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Ao Blog de Jamildo, nesta quarta-feira (4), sob reserva, um vereador teria duvidado da necessidade de um custo tão alto com a equipe apenas para atender aos componentes da Casa. Ele ainda teria contado que não se pronunciaria publicamente por medo de represálias. A vencedora da licitação foi a empresa JASERVICE SERVIÇOS e o primeiro secretário da Câmara, Marco Aurélio (PRTB), homologou a licitação no último dia 29 de junho. 

Essa não é a primeira vez que a Casa se envolve em uma polêmica. Em maio passado, a notícia de que seria comprado um imóvel no bairro da Boa Vista, especificamente o antigo Hotel São Domingo, no valor de R$ 12 milhões para abrigar os vereadores causou tumulto e o processo foi cancelado.

Shakira disse basta. Segundo informações do jornal espanhol La Vanguardia, a cantora fez uma denúncia à polícia da Catalunha alegando que estava sendo constantemente perseguida por um paparazzi. Ela diz que o fotógrafo, que já foi identificado, a persegue há cerca de dois anos e que a situação chegou a piorar nos últimos meses, já que o profissional parecia não se importar se estava de dia ou de noite.

Shakira ainda afirmou que o paparazzi aparecia sempre que ela saía de sua casa na Espanha. Mas o fotógrafo não persegue somente a ela, mas também a seus dois filhos, Milan e Sasha. A artista contou que as crianças chegaram a chorar de medo uma vez.

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- Shakira diz viver sendo observada e que o fotógrafo chegou até a vasculhar seu lixo. Além disso, a presença dele também incomoda os vizinhos da região. Por isso, ela pediu uma ordem de restrição contra ele, comentou o advogado da cantora.

Uma audição será feita nesta sexta-feira, dia 30, no mesmo local onde Shakira vive com a família. Nela, o paparazzi terá a chance de se explicar.

Uma mulher que seria madrinha de casamento desistiu de participar da cerimônia após descobrir que o noivo é fã do deputado federal e pré-candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL). É o que conta o fotográfo de Vila Velha (ES), Ciro Rocha, em postagem viral no Facebook anunciando a venda do vestido que a mulher usaria.

Segundo a publicação de Rocha, a roupa comprada pela mulher custa R$ 1,8 mil e está sendo vendida por R$ 950. "Motivo da venda: A madrinha convidada descobriu que o noivo é eleitor de Bolsonaro e decidiu boicotar o casamento. Achei digno. Interessou? Agende uma prova de ajustes comigo!", escreveu o fotógrafo. Em segunda postagem sobre o tema, ele escreveu "fascistas não passarão".

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A publicação no Facebook rendeu uma enxurrada de comentários. Até a tarde deste sábado, a postagem ultrapassava os 250 compartilhamentos, com pessoas tanto defendendo quanto criticando o deputado. Alguns também acusam a história de não ser verdadeira, visto que não foram dados maiores detalhes. "Com este vestido, vê-se logo que é eleitora de Lula. Fosse eu o noivo, ficaria agradecido por ela ter desistido. Além de ignorante e estúpida, ainda é cafona e brega", escreve um usuário. "Que bom, uma pessoa de princípios", analisou uma usuária sobre a madrinha.

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Outro grande nome da fotografia do mundo da moda, Bruce Weber, foi acusado de abuso sexual envolvendo um modelo masculino, de acordo com um processo aberto em Nova York na última sexta-feira (1º).

Weber, 71 anos, que trabalhou para a Vogue e ajudou a consolidar a imagem de marcas como Calvin Klein, Ralph Lauren e Abercrombie & Fitch, é acusado de ter abusado sexualmente de Jason Boyce em dezembro de 2014, durante uma sessão de fotos realizada no estúdio do fotógrafo em Manhattan.

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Segundo a denúncia feita na sexta-feira, Weber disse a Boyce, na época com 28 anos, para se despir, enquanto começou a acariciá-lo e beijá-lo forçadamente.

"Se você tivesse autoconfiança, você realmente iria longe", teria murmurado Weber. "O quão longe você quer ir? O quão ambicioso você é?", continuou.

A advogada do modelo, Lisa Bloom, contou à AFP que desde que o processo foi aberto ela vem recebendo outras ligações com relatos contra o fotógrafo similares ao de seu cliente.

Após o ocorrido em 2014, Boyce se mudou para a Califórnia e desistiu da carreira de modelo.

"O Sr. Boyce se sentiu intensamente apreensivo ao pensar em (seguir) uma carreira de modelo na qual alguém como o Sr. Weber era considerado por muitos como um renomado fotógrafo admirado por modelos homens", informou o documento.

Jason Boyce busca uma indenização moral e material pela "angústia emocional" sofrida e a perda de oportunidade econômica ao largar sua possível carreira de modelo.

Além de Weber, o processo cita nomes como os da agência de modelos Soul Artist, para qual Boyce trabalhava, e o seu chefe, Jason Kanner.

Em outubro, o fotógrafo Terry Richardson, conhecido por suas fotos provocativas e acusado por anos de explorar suas modelos sexualmente, foi excluído pelos grandes nomes da moda, como Vogue, Vanity Fair e outras publicações da Condé Nast.

Richardson trabalhou por anos com Yves Saint Laurent, Marc Jacobs e Tom Ford.

O trabalho do fotógrafo Bob Wolfenson foi reunido em um livro lançado pela editora Terra Virgem na Galeria Millan, em São Paulo, na última segunda-feira, dia 6. O profissional, que tem 50 anos de carreira, já fotografou diversas famosas nuas como Maitê Proença, Luiza Brunet, Laura Neiva e muitas outras.

Os cliques mais significativos foram agrupados no livro Bob Wolfenson, com edição e curadoria de Roberto Linsker, texto do escritor Reinaldo Moraes e direção de arte de Pedro Mattos. Linsker comentou em seu perfil no Instagram como foi o processo para juntar as imagens certas em meio a tantas fotografias marcantes.

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Foi em outubro de 2016 quando comecei a vasculhar os arquivos de @bobwolfenson. Editar essa diversidade me tomou um certo tempo. Afinal eram cinco décadas de fotografia. E não foi somente a edição, precisávamos contatar as atrizes, modelos etc para conseguir as autorizações de cada uma e dos veículos, tudo antes de entrar em gráfica. Demorou. Um ano se passou. O livro finalmente está pronto.

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A youtuber Nikki Perkins e o fotógrafo Jamie Perkins poderiam passar como um casal normal, caso não usassem as suas redes sociais para combater o racismo. Ela é negra e ele branco, e, como várias pessoas em relações interraciais, eles sofrem comentários racistas na internet.

Ao falar um pouco sobre a sua história, o casal conta que tiveram que lutar pelo direito de serem respeitados. “E nós ainda, infelizmente, lutamos contra o racismo e a negatividade devido ao nosso amor”, dizem em uma das postagens.

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Jamie também expôs que uma das maiores razões pela qual decidiram produzir vídeos para o Youtube foi para compartilhar a diversidade da família. “Foi para mostrar ao mundo como os casais interrraciais são, porque sentimos que estamos tão mal representados nos meios de comunicação social”, desabafou.

E uma das formas de combate ao preconceito mais usadas pelos dois são as declarações de amor nas postagens. “Tão incrivelmente orgulhoso desse homem. Eu tenho o melhor marido do mundo, ele tem um espírito tão amável”, se declarou.

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Jamie também retribui em seu Instagram. Ao homenagear Nikki pelo seu aniversário, ele escreveu: “Nós estivemos em tantas aventuras. Eu sou tão abençoado por ter uma incrível esposa e melhor amiga”, escreveu.

Nesta segunda-feira (18), seis concursos públicos abertos no Brasil oferecem oportunidades para a área de comunicação social. Destinadas a quem é formado nos cursos de jornalismo, publicidade e propaganda ou fotografia, as vagas contam com salários que variam de R$ 1 mil a R$ 7,5 mil. 

Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), por exemplo, há duas vagas para a função de jornalista com salário de R$ 4.180,66. As inscrições devem ser feitas até o dia 20 de setembro, por meio do site da empresa organizadora do concurso. A taxa de inscrição é de R$ 100. Confira o edital completo

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Outra vaga também para jornalista é na Universidade Federal do Ceará (UFC). Com uma remuneração de R$ 4.638,66, o profissional contratado vai atuar na assessoria de imprensa da instituição durante 25 horas semanais. Os interessados em se candidatar a vaga terão até o dia 24 de setembro para se inscrever, pelo site da coordenadoria de concursos da UFC. A taxa de participação é de R$ 120, podendo ser possível solicitar a isenção. Saiba mais informações no edital

Já na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), as vagas são para os cargos de publicitário e fotógrafo, sendo uma para cada categoria. Segundo o edital, o salário para a primeira função é R$ 4.180,66, e para a segunda é de R$ 1.945,07. No site da UFMT é possível fazer a inscrição para participar do processo seletivo até o dia 29 de outubro.

No Mato Grosso do Sul, as vagas são para Câmara de Campo Grande. Estão sendo oferecidas duas oportunidades para jornalista e publicitário com salários de R$ 2.833,33. Para se inscrever, os interessados precisam acessar o site Fapec até o dia 22 de outubro e realizar o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 110. O edital do processo seletivo já está disponível.

O Comando da 5ª Região Militar (5ª RM) do Exército Brasileiro, também está com inscrições abertas para o seu processo seletivo. De acordo com o edital do processo seletivo, entre as vagas para o nível superior há oportunidade para jornalismo, porém o quantitativo das vagas só será informado em janeiro de 2018.  

Os interessados podem se inscrever até o dia 29 de setembro, no site da 5° RM. A remuneração prevista é a maior dos concursos aqui citados, chegando a R$ 7,5 mil e não há cobrança de taxa de participação. Quem for selecionado, vai atuar em quartéis e organizações militares do Paraná e Santa Catarina como Aspirante a Oficial. 

Para conferir outros concursos abertos, acesse a página de concursos do LeiaJá

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A conectividade e o advento das redes sociais fazem com que jovens e crianças que já nasceram no século XXI se interessem cada vez mais cedo por tecnologia e produção de conteúdo midiático. O manuseio e a utilização de equipamentos profissionais e semi profissionais de captação de imagens e som, no entanto, nem sempre é algo simples de aprender por conta própria, o que torna a realização de cursos uma opção viável para a aprendizagem. 

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) abriu as inscrições para o curso de fotógrafo mirim para atender ao público de 7 a 14 anos de idade. O objetivo é alcançar o público juvenil interessado em aperfeiçoar os conhecimentos em fotografia.

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Durante o curso, que tem 10 dias de duração com quatro horas de aula por dia, os alunos aprenderão a fotografar com celulares e com uma câmera profissional, que será fornecida pela instituição. De acordo com o professor do curso, Élvio Luiz, o aprendizado se dará de forma lúdica e descontraída durante as aulas. “O intuito é oferecer uma atividade diferente e descontraída, uma diversão entre as crianças. Na sala de aula e nos pátios do Senac, os alunos poderão ter uma noção de formas, luz e movimento”, explica ele.

O curso custa R$ 180 e as inscrições devem ser realizadas na Central de Atendimento Senac, que fica na avenida Visconde de Suassuna, nº 500, em Santo Amaro, até a data de início ou enquanto houver vagas.

*Com informações do Senac

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Na noite desta quarta-feira (26), ao sair de uma igreja em Beverly Hills, Justin Bieber atropelou acidentalmente um fotógrafo com sua caminhonete. Segundo o Los Angeles Times, o cantor prestou socorro ao paparazzi e esperou até que uma ambulância chegasse ao local, saindo de carona com um amigo só depois de prestar depoimento à polícia e ser liberado. 

Os policiais informaram ao jornal que o homem de 57 anos atingido sofreu ferimentos na parte inferior do corpo, e foi hospitalizado com lesões sem muita gravidade, mas não corre nenhum tipo de risco.

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Essa não é a primeira vez que Bieber atinge um paparazzi sem querer. Em 2013 o cantor tentava sair com seu carro numa rua cheia de fotógrafos, e um deles se machucou levemente quando o cantor acelerou o veículo e foi embora sem perceber que tinha machucado alguém.

O vídeo abaixo pegou o momento exato em que o homem foi atingido e a reação do cantor:

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Um caso está chamando a atenção pela intolerância. Rennan Peixe, fotógrafo olindense, postou uma foto com o visto para visitar Cuba em um projeto profissional e postou nas redes, em tom de brincadeira, que está visitando o país caribenho 'porque coxinha manda'. A surpresa foi grande quando a publicação atingiu mais de mil comentários, em grande parte ofensivos, vindo de pessoas que Rennan não conhece. 

É ponto comum associar a política cubana ao modelo socialista visto que o próprio país se considera assim desde a revolução em 1959. O problema é que o país sofreu, e ainda sofre, com diversos embargos econômicos, o que levou a economia a uma situação complicada. Não é de se estranhar que os ditos seguidores de direita (conservadores) utilizem o arquipélago como referência de um 'fracasso' de organização social. Enquanto que os eleitores de esquerda enxergam preconceito em tal pensamento e rebatem os ataques. É nesse contexto que se iniciou um show de intolerância e ofensas no Facebook.

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O fotógrafo Rennan Peixe está visitando Cuba por razões profissionais e não esperava que diversos desconhecidos iriam tomar sua página pessoal com ataques preconceituosos e alguns bem ofensivos ao olindense. Confira a publicação:

Os amigos celebravam o momento, mas apareceram diversos comentários negativos que atacavam não só Cuba, mas também o fotógrafo. "Aproveita e fica por lá, comunista de m...", disse um internauta. "Muito bem, esquerdista. Aproveite e leve com você os viados e sapatões que tanto simpatizam", disparou outro. 

Publicada na sexta-feira (30), a foto já ultrapassa os mil comentários e reações. Ivana Driele, conhecida de Rennan, publicou um texto externando sua indignação com a repercussão. A publicação dela também foi bastante comentada, mas com mensagens de apoio e carinho dos amigos. Veja o desabafo, na íntegra:

"Desde que vi os comentários na postagem de Rennan Peixe que tento estancar a sangria, mas a sangria da internet não estanca. É um cano estourado com esgoto jorrando. Me dói muito constatar o ódio que temos que enfrentar. 

Rennan antes de tudo é meu irmão de cor e classe. Dividimos muitas lutas desde que nos conhecemos e é terrível saber que sempre existem as hienas a nos rondar. Elas nos rondam em todos os lugares. Quando a gente entra nos lugares públicos, quando a gente anda nas ruas, na universidade, nos baculejos q já presenciei ele levando.

Rennan é um menino da favela que conseguiu entrar em mais de três universidades publicas. Pós- graduado e todo esse paranauê que dizem q a gente tem que fazer. Hoje tem três profissões, mas nem por isso esqueceu de onde veio. Tudo que ele consegue é transformado em instrumento e assim creio que seguirá sendo. A maioria dos amigos dele tombaram frente a "criminalidade" e era esse o lugar que vocês queriam que ele estivesse. Se ele tivesse num presídio vocês nem se lembrariam da existência dele, né? 

Rennan, assim como muitos de nós, luta diariamente pelos seus irmãos e irmãs. Pelos que, infelizmente, estão numa situação pior do que a da gente. Ele e a galera do Bongar Xambá foram pra Cuba e levaram um pouco de todos nós. Vocês não suportam isso, né?

Sou estourada, quero logo partir pra cima. Rennan é calmo e segue. O enfrentamento dele é fazer muito e falar pouco. Talvez por isso tanto ódio de vocês. Entre tudo o que foi escrito a maioria dos comentários não são a respeito de discordâncias ideológicas. Desde de manhã que tentam agredi-lo chamando de gay, maconheiro, marginal. Mal sabem q não tão conseguindo. Lógico que não faltaram os comentários racistas contra dele e os machistas contra mim, afinal, a primeira coisa que fazem quando querem agredir uma mulher é chama-la de puta, né? As putas, as que cobram por sexo merecem todo meu respeito, vocês não.

Rennan não está só, viu? Além dos encantados que ele tanto cita existem um batalhão de irmãos e irmãs a postos.Vou responder no finalzinho como ele faria: "O axé do meu povo, ninguém vai me segurar. Esquadra! Avante, avance, aponte o caminho, a estrada. Que Ogum é guerreiro, aquele que não tem medo de naaaaada. Vamo simbora menino com o batuque que ele não pode atrasar. A cavalaria ta armada, quem comanda é meu orixá. Ogunhêêê!!" Ou como diria Os Racionais Mcs: "Sai, Deus é mais, vai morrer para lá zica!".

Já era um começo de tarde tenso na Cracolândia, região central da capital, nesta quinta-feira, 23, por causa de um confronto entre policiais e uma multidão, quando um grupo de fotógrafos começou a gritar em desespero. Uma poça de sangue estava no chão, em uma calçada da esquina da Alameda Barão de Piracicaba com a Rua Helvétia, e era possível ver um homem sendo carregado, socorrido pelos moradores de um hotel instalado ali, ilhados entre a troca de pedras e bombas feitas por policiais militares e os frequentadores do "fluxo", a concentração de usuários de crack que caracteriza a região.

"Acertaram o fotógrafo", "acertaram o fotógrafo", gritavam os homens com câmeras na mão, andando a esmo enquanto o confronto ainda continuava.

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O homem sendo carregado era o fotógrafo Dario de Oliveira, da agência Código 19. Segundo a Santa Casa de Misericórdia, que o recebeu minutos depois, ele foi atingido por "disparo de arma de fogo" na perna. Foi atendido, passou por exames mas, até o fim da tarde, não tinha previsão de alta.

Oliveira foi o único baleado por causa da sorte de um de seus colegas. Eram para ser dois os feridos. Marcelo Chello, fotógrafo profissional que também registrava a ação, foi atingido na mesma hora que Oliveira. A diferença é que a bala que acertaria sua perna parou no celular, no bolso esquerdo de sua calça jeans. A peça de roupa ficou furada. O celular, destruído. Mas Chello estava bem.

"Deve ter ficado sim", disse, ao ser questionado se a perna estava roxa. Ele ainda não tinha visto. Estava preocupado com a câmera, instrumento de trabalho, que parecia quebrada. E um tanto atônito. Pediu para dois colegas avisarem sua mulher que estava bem.

Chello contou que não sabia de onde havia vindo o disparo. Ele não sabia dizer se era do fluxo e suspeitava de um segurança que havia visto instantes antes. Afirmou não saber se poderia ser da PM, também, mas acreditava que não.

"A gente infelizmente está sujeito a esse tipo de coisa quando trabalha", lamentou o fotógrafo, enquanto conversava com os colegas de TV, de rádio, de jornais e das agências de notícias nacionais e internacionais que estavam lá para relatar o conflito. Brincou ser estranho virar "personagem" -- jargão jornalístico que descreve as pessoas entrevistadas durante uma matéria.

Tiros

A conversa calma de Chello ocorreu cerca de meia hora após o fim da confusão. Quando os fotógrafos foram atingidos, no entanto, o clima voltou a ficar tenso.

O disparo de arma de fogo fez os policiais militares que atuavam na retaguarda do confronto mudar de postura. Uns desabotoaram os coldres das armas, outros ficaram com pistola na mão. Um deles ficou paralisado na frente dos carros, com uma metralhadora amparada com os dois braços. Os agentes da linha de frente, com escudos, continuavam atirando bombas de efeito moral e disparando balas de borracha para fazer a turba recuar. Conseguiram, mas depois de levarem pedradas e rojões. A multidão recuou pela Rua Helvétia, ficando mais perto da Alameda Dino Bueno do que da Alameda Barão de Piracicaba.

Os policiais permaneceram agitados. Uma policial, com escopeta na mão, gritava "tentaram acertar o tenente. O tiro era para acertar o tenente", enquanto apontava a arma para os moradores da Helvétia que, da porta das casas e de dentro dos bares viam, alguns até sentados, o confronto todo. Os moradores reclamaram de verem a arma apontada para eles.

Com o fluxo forçado a voltar para o lugar de sempre, a coisa foi se acalmando. A linha de frente de escudos de policiais recuou por volta das 14h30, e de repente correu para a Avenida Rio Branco. De lá, passado alguns instantes, foram embora, deixando apenas alguns policiais de vigilância. Os confrontos, intercalados, já duravam quatro horas.

O fluxo já estava em seu lugar "normal" e os jornalistas passavam retornos para suas redações, quando um grupo vindo do fluxo ensaiou uma aproximação. Diziam que iriam devolver celulares.

Durante o confronto, dois jornalistas tiveram seus celulares roubados. Um correspondente estrangeiro da Agence France-Presse e um repórter do portal G1. O primeiro teve o telefone roubado de dentro do bolso. O segundo, teve o equipamento levado de suas mãos enquanto ele filmava a ação.

"Vamos devolver o celular. Daqui para cá ninguém rouba ninguém", dizia um rapaz, sem camisa e de bermudas, com várias tatuagens. "O seu é o quê? É iPhone 6? É o 7?" perguntava. Pouco depois, um dos celulares apareceu. Era o do correspondente. O portal G1 ficou no prejuízo.

A entrega do telefone acalmou os ânimos. Os rapazes do fluxo começaram a dizer que assistiam a alguns dos jornalistas que estavam ali. Meninas apareceram e foram cumprimentar com beijos uma repórter da Bandeirantes. "Sou sua fã", disse uma das garotas à jovem repórter.

"E aí, acalmou?", perguntou um dos rapazes a um oficial da PM que permanecia no local. "Da nossa parte sempre está calmo. Acalmou para vocês?", devolveu o oficial. Havia acalmado.

Os frequentadores da área procuraram os repórteres para falar de pessoas feridas pelas bombas. Falaram de uma mulher, que estava grávida, que teria sufocado com os gases das bombas. Os policiais relataram sete agentes feridos. À reportagem, o tenente-coronel Alexandre Gasparian, comandante da área, confirmou cinco -- foram levados para o Hospital da Polícia Militar. Mais tarde, a Secretaria Estadual da Segurança Pública soltou nota falando de seis.

No meio da tarde, já pelas 15 horas, o fluxo --que se assemelha a um cardume de pessoas girando na esquina da Helvétia com a Dino Bueno -- já voltava à rotina. Pelas redondezas, os utilitários da Força Tática da PM ficaram circulando o bairro de vagar, esperando ver se havia acalmado mesmo.

Perto das 16h30, guardas-civis metropolitanos que também ficam na região chegaram a atirar bombas em usuários de crack da área em um princípio de novo confronto, que não se concretizou.

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) divulgou nota em que "repudia, com veemência, as agressões sofridas por dois fotógrafos que faziam a cobertura" do confronto.

Sebastião Salgado apareceu mancando e de muletas. O fotógrafo brasileiro rompeu o menisco em sua última viagem à Amazônia, onde retrata comunidades indígenas há três anos. Mas vestido de gala para receber um prêmio, sentou-se e disparou: "a fotografia está acabando".

Aos 72 anos, um dos melhores fotógrafos dos séculos XX e XXI se sente tão desconectado da tecnologia, dos celulares e aplicativos tipo Instagram quanto as tribos que está imortalizando nos últimos meses.

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"Eu não sei nem ligar um computador", confessa com um sorriso.

O homem que imortalizou a pobreza e a natureza selvagem em todo o mundo continua trabalhando como fazia antes: com negativos e impressões, que revê e toca. Mas agora produz suas fotos com uma câmera digital.

"Eu me adaptei um pouco, como os dinossauros antes de morrer", brinca diante de um pequeno grupo de jornalistas na entrega do "Prêmio Personalidade" da Câmara de Comércio França-Brasil, no Rio de Janeiro.

Mas Sebastião Salgado não tem Instagram nem "nada" disso.

"Eu não gosto. Sei que os jovens gostam, mas eu não consigo", confessa.

Às vezes, explica ele com sua voz arrastada, olha o celular de seus sobrinhos e fica horrorizado ao ver como os aplicativos para compartilhar fotos acabam servindo para "exibir toda a sua vida, para que todos a vejam".

"Olha, às vezes tem fotos interessantes, mas para fotografar você tem que ter uma boa câmera com uma lente adaptada, tem que ter uma série de condições, a luz... não pode ser um processo automatizado", explica.

A fotografia não é imagem

Autor de livros antológicos, como "Trabalhadores" (1996), "Outras Américas" (1999), "Êxodos" (2000) ou "Gênesis" (2013), Salgado acredita que a fotografia tem que passar pelo papel.

"A fotografia está acabamos porque o que vemos no celular não é a fotografia. A fotografia precisa se materializar, precisa ser impressa, vista, tocada, como quando os pais faziam antes com os álbuns de fotos de seus filhos", afirma.

"Estamos em um processo de eliminação da fotografia. Hoje temos imagens, mas não fotografias", insiste.

Salgado recorda como nas filmagens do documentário premiado sobre a sua vida "O Sal da Terra" (2014), a câmera que Wim Wenders e seu filho utilizaram era a mesma que ele utilizava em seus trabalhos.

"Uma câmera não é mais uma câmera 100% fotográfica", lamenta este fotógrafo autodidata que estudou economia.

Filho de uma geração analógica e praticamente artesanal, o brasileiro se atreve a prever uma data de expiração para a fotografia: "Eu não acredito que a fotografia vá viver mais de 20 ou 30 anos. Vamos passar para outra coisa".

Mas antes que sua profecia se cumpra, Salgado tenta contribuir com seu grão de areia.

Sua mais recente obsessão: buscar as raízes de seu país nas comunidades indígenas da floresta amazônica para que os mais jovens se lembrem através de exposições em escolas e universidades.

"O Brasil é um dos poucos países do mundo que pode conviver com sua pré-história!", diz emocionado o artista, arqueando as espessas sobrancelhas brancas.

Embora por um tempo tenha ficado deprimido com o que via através das lentes e acreditasse que não havia esperança para o homem, Salgado seguiu adiante encontrando refúgio na natureza com o seu projeto ecológico Instituto Terra.

Agora, a meio caminho entre Paris e Brasil, está animado com a Amazônia. Nem sua idade, nem o menisco rompido conseguem pará-lo.

"Depois disso, não sei o que vou fazer". Salgado faz uma pausa e sorri: "Se o outro joelho não quebrar...".

O francês Marc Riboud, que morreu nesta terça-feira, aos 93 anos, fazia parte do grupo de fotógrafos cujas imagens são mundialmente conhecidas, como a "Fille à la fleur" (Menina com flor), que mostra uma militante contra a guerra do Vietnã enfrentando as baionetas dos soldados.

Mais fotógrafo do que fotojornalista, ele gostava de capturar, em preto e branco, imagens de momentos cruciais em um mundo em mudança.

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Seu olhar era capaz de captar instantes de graça e fotos como "Peintre de la Tour Eiffel" (Pintor da Torre Eiffel) viraram ícone no século XX.

"Não tenho qualquer mérito, a não ser ter subido a pé as escadas em caracol da Torre", comentou em 2009.

Foi depois de vender o negativo desta foto à revista americana "Life", em 1953, que o até então jovem engenheiro de 30 anos, procedente de uma família da burguesia de Lyon (leste), se tornaria fotógrafo e conheceria Henri Cartier-Bresson e Robert Capa, que o convidaram a fazer parte da prestigiosa agência Magnum.

Em 60 anos de carreira, suas fotos foram publicas em inúmeras revistas, como Life, Geo, National Geographic, Paris Match e Stern.

"A maior parte do tempo, passeio, eu passeio muito", comentou certa vez, explicando sua singularidade.

"Não sou um fotojornalista, tampouco um artista, sou fotógrafo, e isso é tudo. Não sou sempre bom, mas tento", insistia.

Nascido em 24 de junho de 1923 perto de Lyon, em uma família de 7 filhos, irmão de Antoine, futuro fundador e presidente do gigante do setor agroalimentício Danone, e de Jean, que presidiria a Schlumberger (empresa de serviços petroleiros), Marc Riboud começou a fotografar aos 14 anos com uma câmera Vest Pocket preta utilizada por seu pai nas trincheiras da guerra.

O fotógrafo Victor Dragonetti, o Drago, de 25 anos, é acusado de assediar sexualmente a produtora Anne Checoli, também de 25 anos, funcionária do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP). O episódio, ocorrido no dia 4, teve desdobramentos na abertura da mostra Selvageria, na última quinta, com fotos do coletivo selvaSP, do qual Drago faz parte.

Anne foi a produtora destacada pelo museu para a montagem da exposição. Seu contato mais constante era com outro integrante do grupo. "Mas vi o Drago umas duas vezes", afirma. Na sexta retrasada, encontrou-se com ele, por acaso, em um bar próximo da Praça Roosevelt, no centro de São Paulo.

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Drago estava com sua câmera fotográfica e, segundo ela, em tom de brincadeira, fez alguns cliques da produtora. "Primeiro, ele tentou me beijar", conta. "Ele tem o direito de tentar, mas eu virei o rosto e disse ‘não’". Um pouco mais tarde, entretanto, teria havido nova abordagem. "Ele me puxou e me agarrou", diz Anne - em seu perfil no Facebook, ela publicou um texto relatando que ele teria apalpado seus seios. "Ela se sentiu invadida e assediada e está no direito dela", admite Drago. "Não tenho o direito de ultrapassar o limite do corpo do outro. E reconheço meu erro."

No dia seguinte, Anne expôs ao diretor do MIS, André Sturm, seu desejo de deixar de trabalhar na exposição. Ele preferiu excluir o fotógrafo do material de divulgação da mostra.

Entretanto, Drago compareceu à vernissage. "Não esperávamos", afirma o fotógrafo Gabriel Cabral, um dos membros do coletivo. Apesar de ele e Anne não terem se encontrado, a sua ida repercutiu mal. Foi o estopim para que a produtora decidisse divulgar o caso. Drago pede "desculpas a todos". O grupo selvaSP se disse "muito abalado" e afirmou que "rechaça qualquer tipo de atitude preconceituosa, racista, homofóbica e machista".

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