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O momento em que uma comissária de bordo da Spirit Airlines repassa as instruções aos passageiros antes da decolagem viralizou nas redes sociais. A mulher usa do humor para informar que apenas o gelo era grátis no voo.

Antes do avião sair de Dallas, no Texas, com destino a Los Angeles, na Califórnia, a funcionária se antecipou aos pedidos dos passageiros e usou os autofalantes da aeronave para explicar que nem os cobertores eram gratuitos. 

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"Não, nós não temos tomadas para vocês carregarem seus celulares porque, se tivéssemos, nós cobraríamos de vocês. Não, não temos cobertores para você porque, se tivéssemos, a Spirit iria cobrar de você", disse enquanto alguns passageiros riam. "Não, seus assentos não reclinam. Se o fizessem, novamente, a Spirit iria cobrar", continuou.

Em seguida, ela interege com os clientes: "E não, não temos tampões de ouvido para vocês porque se tivéssemos, vocês sabem que a Spirit faria o quê?". Um dos passageiros respondeu: "cobraria".  

A comissária indica que a única coisa grátis dentro do avião era o gelo e também deixou claro que a companhia não aceita pagamentos em dinheiro. "Só posso aceitar o seu dinheiro para pagar minhas contas. Prometo que, se quiser fazer isso, não vou impedi-lo. Mas para o Spirit, precisamos de cartão, Google Pay, Apple Pay. De uma forma ou de outra, só queremos que você pague", anunciou antes de pedir para os passageiros se sentassem, relaxassem e aproveitassem o voo.

Com mais de 90 destinos nos Estados Unidos, América Latina e Caribe, a Spirit Airlines é conhecida pelas passagens baratas, de acordo com o próprio site da empresa. Por isso, as comodidades dos voos são limitadas, sem que lanches e bebidas sejam distribuídos como cortesia. 

Milhares de motoristas e passageiros dos transportes públicos do Reino Unido tiveram, nesta segunda-feira (12), os seus deslocamentos interrompidos devido ao gelo e à neve, principalmente na região de Londres, onde vários aeroportos tiveram que fechar temporariamente as suas pistas.

O aeroporto de Stansted, localizado ao norte da capital britânica e usado principalmente pela companhia aérea de baixo custo Ryanair, fechou suas pistas na noite de domingo (11) enquanto limpava a neve e alertou para atrasos e cancelamentos.

No seu site, muitos voos programados para a manhã de segunda-feira permanecem cancelados, mas as pistas já estão "abertas e totalmente operacionais", informou o aeroporto em nota enviada à AFP, especificando que "alguns voos podem sofrer atrasos" devido às condições meteorológicas.

A Ryanair também informou no Twitter que "devido às fortes nevascas no Reino Unido, as pistas dos aeroportos de Stansted e Gatwick (sul de Londres) foram temporariamente fechadas durante a noite, interrompendo todos os voos programados".

Nas redes sociais, dezenas de passageiros presos nos aeroportos da capital britânica publicaram vídeos que mostravam as pistas cobertas de neve e aviões impossibilitados de decolar.

Segundo a BBC, no domingo mais de 50 voos também foram cancelados no aeroporto de Heathrow, o maior da capital, devido à névoa.

Na manhã desta segunda-feira, o tráfego ainda estava fortemente interrompido nas principais estradas de Londres, com intensos engarrafamentos devido à neve e ao gelo.

Na noite de domingo, alguns motoristas ficaram presos em seus veículos por várias horas, surpreendidos pela nevasca, pelo gelo e pela névoa, principalmente em Sussex, ao sul de Londres, onde a polícia aconselhou a "só viajar se for necessário".

Os passageiros ferroviários também enfrentaram atrasos e cancelamentos significativos na manhã desta segunda-feira, com algumas linhas do metrô de Londres interrompidas ou com atrasos.

O Reino Unido sofre com uma onda de frio particularmente intensa há vários dias, com temperaturas caindo para -10°C em algumas áreas, embora a agência meteorológica MET tenha afirmado que essas temperaturas "não são incomuns para esta época do ano".

a MET emitiu alertas amarelos para neve, névoa e geada em várias áreas, especialmente no sul da Inglaterra e no norte da Escócia.

No domingo, quatro crianças foram resgatadas com parada cardíaca e hospitalizadas em estado crítico depois que caíram em um lago congelado em Solihull, oeste da Inglaterra. Segundo testemunhas, elas estavam brincando no gelo e caíram na água.

Cerca de 200 pescadores americanos presos em uma enorme placa de gelo à deriva em um lago em Minnesota, no norte dos Estados Unidos, foram resgatados na segunda-feira (28) após uma operação complexa – informou a polícia local.

Os serviços de emergência receberam uma ligação às 11h30 para alertar que pessoas que pescavam no gelo, um esporte popular de inverno, afastavam-se lentamente da costa do Upper Red Lake, disse a polícia do condado de Beltrami no Facebook.

"O Gabinete do Xerife do condado de Beltrami e outros socorristas chegaram ao local e descobriram que grande parte do gelo" estava a pelo menos 27 metros da costa com "pescadores presos", disse o vice-chefe de polícia, Jarrett Walton, em nota.

Usando drones, os serviços de resgate detectaram um ponto de passagem mais estreito, uma espécie de istmo, onde conseguiram colocar uma ponte improvisada para permitir que os pescadores se deslocassem para uma área segura.

Preocupados com o fato de alguns dos isolados no gelo não saberem da situação, as autoridades ativaram um sistema de alerta por celular.

No final, "cerca de 200 pessoas resgatadas", anunciou a polícia em sua página no Facebook.

Ao menos seis pessoas morreram e oito ficaram feridas no deslizamento de uma grande pedaço de gelo no maciço Marmolada, nos Alpes italianos, neste domingo (3). As autoridades locais estimam que haja ainda "uma dezena de desaparecidos".

Os corpos ainda não foram removidos do local por conta das dificuldades de chegar ao ponto onde foram encontrados. Os feridos estão sendo retirados por helicóptero.

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Segundo as informações do Socorro Alpino, a enorme placa de gelo se desprendeu próxima a Punta Rocca, um ponto muito usado por alpinistas para conseguir chegar ao topo do Marmolada. Todas as equipes da organização foram mobilizadas para o local, bem como cinco helicópteros das regiões do Vêneto e do Trentino-Alto Ádige.

"Nós ouvimos um forte estrondo, típico de uma avalanche, e depois vimos descer em alta velocidade uma espécie de avalanche de neve e muito gelo e entendemos que algo de muito grave tinha acontecido. Com os binóculos, é possível ver o rompimento do maciço e é provável que mais parte caiam", disse um dos responsáveis pelo alojamento de esqui Rifugio Castiglioni Marmolada à ANSA.

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O desprendimento do bloco ocorreu um dia depois da localidade atingir neste sábado (2) seu recorde histórico de temperatura para a época, com 10°C.

Da Ansa

De acordo com os dados coletados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), subdivisão da Organização das Nações Unidas (ONU), uma cidade russa conhecida como Verkhoyansk teve temperatura recorde registrada: 38°C. Vale lembrar que este número não condiz com a temperatura média da região ártica, já que geralmente o verão proporciona uma temperatura que não passa dos 10°C.

Tal fator parece ser, segundo especialistas, mais um reflexo das mudanças climáticas que já têm mostrado consequências em diversos ecossistemas, assim como incêndios que devastam plantações, além de perda de alta quantidade de gelo marinho. Fatores como este foram recorrentes em 2020, um dos três anos mais quentes já registrados por órgãos internacionais.

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A região ártica é caracterizada por ser um local no extremo norte do planeta, que junto com o Oceano Ártico e o Polo Norte formam o Círculo Polar Ártico. Esta mesma região ainda é a fronteira de alguns países localizados no norte da Ásia, como por exemplo, cidades pertencentes à Rússia. Além deste, a região no topo do planeta também corta algumas regiões do Canadá, Groelândia, Finlândia e Noruega.

 

 

A superfície de gelo do Ártico registrou sua menor extensão para um mês de outubro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto meteorológico dinamarquês DMI.

"A superfície do gelo ártico é a menor já registrada para a temporada", disse à AFP Rasmus Tonboe, especialista do DMI.

Segundo dados de satélite preliminares, sua superfície era de 6,5 milhões de km² em 27 de outubro.

"O crescimento do gelo está mais lento que o normal", acrescentou o cientista, que fala de um mês de outubro "recorde" desde o início das medições de satélite em 1979. Para os meses de outubro, a camada glacial reduziu 8,2% em uma década.

A razão é um mar mais quente que o normal, o que impede a formação de gelo com temperaturas acima do normal de 2 a 4 graus na parte oriental do Ártico no norte da Sibéria, e de 1 a 2 graus a mais na baía de Baffin, entre Groenlândia e Canadá, segundo os dados apresentados pelo DMI em um comunicado.

Já em setembro o tamanho da superfície foi o segundo menor já registrado, depois do de 2012, com 4,2 milhões de km² em 8 de setembro.

Desde os anos 1990, o aquacimento é duas vezes mais rápido no Polo norte do que em outras partes do planeta. Ar, gelo e água interagem em um ciclo vicioso de aquecimento.

A superfície é o gelo que se forma sobre a água. Todos os anos, uma parte se derrete no verão, alcança então 5 milhões de km² e se recupera normalmente no inverno, para alcançar cerca de 15 milhões de km². Mas, com o aquecimento global, se derrete cada vez mais no verão e sua superfície também se reduz no inverno.

Os satélites observam com muita precisão essas superfícies desde 1979 e a tendência à redução é clara.

Para Tonboe, o mês de outubro estabeleceu um "recorde" nunca superado em 41 anos. "É uma tendência que constatamos nos útimos anos com uma temporada maior de água livre, o que faz com que o sol aqueça o mar por mais tempo, o que causa invernos mais curtos e o gelo não cresce tanto quanto antes", resume Tonboe.

Em setembro, o tamanho da superfície registrou um nível muito baixo com sua segunda menor superfície já registrada, depois de 2012. Em 8 de setembro, media 4,2 milhões de km, segundo o pesquisador.

Um artigo publicado na revista Cryosphere Discussions por cientistas das universidades de Edimburgo, Leeds e a University College London revela que, por conta do aquecimento global, o planeta Terra perdeu 28 trilhões de toneladas de gelo entre 1994 e 2017.

Na pesquisa, os cientistas descrevem a perda de gelo como "impressionante" e apontam que, se seguir neste ritmo, o nível do mar pode subir até um metro ao final deste século.

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Segundo o professor e diretor do Centro de Observação Polar e Modelagem da Universidade de Leeds, Andy Shepherd, um centímetro de elevação do mar é equivalente a cerca de 1 milhão de pessoas obrigadas a se mudarem de regiões mais baixas.

Shepherd relembra que outros pesquisadores já haviam analisado áreas individuais, como Antártica e Groenlândia, mas é a primeira vez que é feito um estudo que envolve o planeta inteiro. A análise do artigo equivale ao "pior cenário possível", previsto nos estudos do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

O estudo foi feito após cientistas da Universidade de Ohio constatarem o nível da queda de neve da Groenlândia, que já não consegue repor no mesmo ritmo que o gelo derrete. Deve-se destacar que a cobertura de gelo do país é a segunda maior do mundo.

Informações divulgadas pelo Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas da Europa apontam 2019 como o segundo ano mais quente já registrado. Em outro estudo divulgado pela Nasa, a última década (2010-2019) é considerada a com a maior temperatura.

Um menino de dois anos foi morto pela queda de uma escultura de gelo enquanto a família fazia compras no mercado de Natal da cidade de Luxemburgo. "A criança ficou gravemente ferida e morreu na ambulância", disse a polícia, após o acidente ocorrido no domingo (24) à noite.

Uma investigação foi aberta e, nesta segunda-feira (25), a cidade - capital do Grão-Ducado independente - disse que todos os mercados de rua ficariam fechados por um dia.

"A escultura não pode ter caído sozinha", protestou o escultor francês Samuel Girault, que foi interrogado pela polícia de Luxemburgo. Girault disse à AFP que ele tem 19 anos de experiência no trabalho com gelo e que a base da obra que caiu pesava duas toneladas.

O acidente aconteceu a poucos metros da pista de gelo na feira anual de Natal da capital, inaugurada na quinta-feira (21).

O futuro das regiões costeiras e de seus milhões de habitantes depende da massa de gelo que cobre a Antártica Ocidental e que elevará o nível dos oceanos em pelo menos três metros.

Para os cientistas, a questão não é mais saber "se" isso ocorrerá, mas "quando".

A poucos dias da publicação de um relatório dos especialistas da ONU sobre oceanos e áreas geladas, Anders Levermann, especialista em Antártica no Instituto do Clima de Potsdam, descreve para a AFP o impacto do aquecimento global na região mais fria do mundo.

P: O aquecimento global atua da mesma maneira nas calotas polares da Groenlândia e da Antártica?

R: Não. Na Antártica, 99% da perda de volume ocorre quando o gelo avança para o oceano. Não há praticamente nenhum derretimento de gelo na superfície, pois está muito frio. Na Groenlândia, metade da perda de volume é devido à água de gelo derretido que corre para o oceano.

Na Antártica, ou na Groenlândia, quando o gelo vai para o oceano e se torna uma plataforma glacial (extensão do gelo sobre o mar que se anexa ao continente), entra em contato com a superfície da água. Mesmo um décimo de grau de diferença de temperatura pode causar um desequilíbrio da plataforma.

A calota de gelo da Groenlândia é muito menor do que a da Antártica - o equivalente a 7 metros acima do nível do mar, contra 55 metros -, mas perde mais gelo. Isso ocorre porque faz muito mais frio na Antártica.

P: O que sabemos de novo sobre o papel da Antártica em termos do aumento do nível dos oceanos?

R: Dez anos atrás, os modelos antárticos não previam uma perda significativa de gelo durante este século. Houve até debates sobre um possível aumento no volume de gelo.

Hoje, todos os modelos mostram perdas de gelo a um ritmo importante. A calota de gelo do continente perdeu 150 milhões de toneladas de gelo por ano desde 2015, quase tudo na Antártica Ocidental. E isso acelera.

Não há mais dúvidas. Estudos existentes mostram que a Antártica Ocidental excedeu um ponto sem retorno. É instável e vai liberar seu gelo mais frágil no oceano, equivalente a mais de 3 metros de elevação do nível do mar. Ponto final.

P: Qual será a contribuição da Antártica para o aumento do nível do mar até o final do século XXI?

R: Um estudo que fiz com vários colegas em 2014 previa um aumento de 50 centímetros no nível dos oceanos vinculado à Antártica até 2100, um número enorme. A última avaliação dos especialistas em clima da ONU (IPCC) aponta para um máximo de 16 cm.

Em 2016, um estudo importante da revista Nature evocou uma contribuição muito mais importante, de até um metro. Ele foi fortemente criticado, e suas estimativas podem ser revistas.

P: E depois de 2100?

R: Nada irá parar em 2100. Se o Acordo de Paris for respeitado (abaixo de +2°C em relação à era pré-industrial), o aumento do nível do mar diminuirá, mas não irá parar. Se esse acordo não for respeitado, o aumento será acelerado no final do século.

P: Em quanto tempo a calota de gelo da Antártica Ocidental desaparecerá?

R: Eu acho que subestimamos o ritmo. Mas, apesar de tudo, serão necessários séculos para liberar todo gelo, mesmo que esse processo não pare.

P: Em que momento precisamos nos preocupar?

R: Ninguém deve ter medo de morrer, devido ao aumento dos níveis dos oceanos. Mas, se Nova York ficar 5 metros abaixo do nível do mar, atrás de diques, não sei se as pessoas vão querer continuar morando lá.

O impacto real será sobre o que será perdido. Hoje, Hong Kong é um farol da democracia na China, Nova Orleans é uma fortaleza cultural, Nova York, um centro cultural e de negócios. Hamburgo, Calcutá, Xangai... Perderemos todas essas cidades, devido às mudanças climáticas, se não reduzirmos as emissões de CO2.

Um fotógrafo francês tirou algumas fotos surpreendentes usando uma lente de câmera que ele fez com gelo. Mathieu Stern viajou para a Islândia, onde esperava encontrar a matéria-prima mais clara possível para seu experimento nada convencional.

Ele então moldou pedaços de gelo para que eles pudessem caber dentro de uma forma que ele imprimiu em 3D. O problema é que o material durava apenas um minuto antes de derreter. Mesmo assim, Mathieu Stern conseguiu tirar uma série de fotos e fez até vídeos.

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Cada lente levou cerca de 45 minutos para ser moldada e, por sorte, o gelo derretido não chegou a danificar a máquina do fotógrafo. Ele disse à BBC que achou as imagens perfeitas, apesar de estarem um pouco borradas.

"Algumas pessoas podem dizer que as fotos estão borradas, mas para mim foi mais um experimento artístico e poético do que uma maneira científica de recriar lentes modernas, porque meu objetivo nunca foi criar lentes perfeitas com gelo. Isso é impossível porque o gelo derrete o tempo todo. Mesmo que as fotos não estejam perfeitas, para mim elas estão", disse à rede britânica.

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O conjunto de bailarinos mais famosos do mundo, o Ballet de Moscou vai aterrissar na capital pernambucana, no dia 30 de outubro. No espetáculo, a grande escola de Ballet da Rússia faz uma união da habilidade com a espontaneidade da patinação artística.

Cinderela e o Lago dos Cisnes serão o repertório dessa exibição especial para os recifenses. A apresentação vai acontecer no Teatro Guararapes e serão vendidos na bilheteria do teatro e no site da UHUU.

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Serviço

Ballet de Moscou no Gelo

Dia 30 de outubro | 20h

Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco - (Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n)

Ingressos

Plateia A: R$ 290 (inteira) e R$ 145 (meia) Plateia B: R$ 250 (inteira) e R$ 125 (meia) Balcão: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia)

*Por Jhorge Nascimento

Um temporal que caiu na cidade de Itapetininga, no interior de São Paulo, transformou a paisagem na estrada. A chuva de granizo que caiu na tarde do sábado (15) deixou a rodovia Antonio Romano Schincariol (SP-127) coberta de gelo. 

Diversas pessoas que passavam pelo local fizeram vídeos para registrar a paisagem. "Caramba, que é isso? É Brasil?", disse um motorista. As gramas e as árvores da rodovia ficaram brancas por conta do gelo. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que apesar do granizo ter tomado conta do local, não foram registrados acidentes.

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O temporal durou pouco mais de 10 minutos. Na cidade, a chuva forte arrancou árvores e derrubou postes. Além disso, cerca de 24 mil pessoas ficaram sem energia elétrica. Mas ninguém ficou ferido.

A agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, informou que foram identificados dois polos na lua que comprovam a existência de superfícies de gelo. São áreas mais escuras, distribuídas de forma irregular e que têm características de formações antigas e distintas.

No pólo sul, a maior parte do gelo se concentra em crateras lunares, enquanto no norte é mais distribuído, embora em menor quantidade.

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O trabalho foi realizado por cientistas da Universidade do Havaí, Brown University e do Centro de Pesquisas da Nasa. A equipe é liderada pelos pesquisadores Shuai Li, da Universidade do Havaí e Brown University, e Richard Elphic, da Nasa.

Os pesquisadores utilizaram dados captados por um instrumento denominado Moon Mineralogy Mapper (M3), da Nasa, que identificou aspectos específicos sobre a existência de gelo, água e vapor.

Disposto na nave não tripulada Chandrayaan-1, lançada em 2008, o M3 foi capaz de identificar a presença de gelo sólido na lua, coletando informações que distinguem água líquida, vapor e gelo sólido.

Segundo a Nasa, a maior parte do gelo descoberto está nas crateras, do lado norte, pois ali as temperaturas são baixíssimas por causa da inclinação do eixo de rotação da lua, uma vez que a luz não chega a essa região. No caso do lado sul, a formação de gelo pode ser explicada por outros fenômenos, como o movimento do sistema solar.

Há cerca de um mês, o pagamento de uma licitação para a compra de peixes e crustáceos no valor acima de R$ 179 mil reais para o gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) deu o que falar. A abertura de mais um processo licitatório, que vai acontecer na próxima segunda-feira (18), desta vez visa o registro de preços para a aquisição de frios no valor de R$ 79.673,31 para o gabinete do governador. 

 

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As compras para o gabinete do governador não param por aí. Também está prevista a abertura de mais dois processos licitatórios sendo um para o registro de preço com a finalidade de adquirir produtos de panificação no valor de R$ 39.627,59, na próxima segunda-feira (18). O outro será para a compra de gelo no valor de R$ 20.324,00, por um período de um ano, com abertura do processo licitatório marcado já para esta sexta-feira (15). 


Os três avisos de licitação foram publicados no Diário Oficial do Estado de Pernambuco, no último 1 de junho. O edital na íntegra dos pregões eletrônicos pode ser acessado por meio dos sites www.peintegrado.pe.gov.br e www.licitacoes.pe.gov.br.

De acordo com o Portal de Licitação o registro de preço “é um sistema utilizado pelo Poder Público para aquisição de bens e serviços em que os interessados concordam em manter os preços registrados pelo ‘órgão gerenciador’. Estes preços são lançados em uma ‘ata de registro de preços’ visando as contratações futuras, obedecendo-se as condições estipuladas no ato convocatório da licitação”. 

Vale lembrar que, no início de maio deste ano, o Governo de Pernambuco anunciou no Diário Oficial um pregão para contratar uma empresa para fornecer coroas de flores e arranjo para o gabinete do pessebista no valor de R$ 78.145. 

 

Um sistema de tempestades que vai da Costa do Golfo até os Grandes Lagos atingiu a região central dos EUA com fortes ventos, chuva, granizo e neve, levando a cancelamentos de voos, piorando as condições das estradas e provocando a morte de pelo menos três pessoas.

No parte norte do Meio-Oeste, a tempestade de início da primavera provocou neve em uma região que ansiava por sol e calor. Mais de 200 voos foram cancelados no sábado no Aeroporto Internacional de St. Paul, em Minneapolis, e as condições de nevasca forçaram o aeroporto da maior cidade de Dakota do Sul, Sioux Falls, a permanecer fechado pelo segundo dia consecutivo.

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Autoridades fecharam várias rodovias no sudoeste de Minnesota, onde as viagens eram desaconselhadas, e as condições de direção eram difíceis em toda a metade sul do Estado. O Serviço Meteorológico Nacional previu que uma grande faixa do sul de Minnesota, incluindo as cidades de Minneapolis e St. Paul, teria entre 23 e 38 centímetros de neve no domingo, embora apenas alguns centímetros haviam caído na área desde o meio-dia de sábado.

As tempestades devem continuar até domingo em Minnesota, Wisconsin e Michigan antes de atingirem os Estados de Nova York e Nova Inglaterra.

Um volume de 15 a 46 centímetros de neve havia caído na manhã de sábado em todo o centro e nordeste de Wisconsin, com outra rodada a caminho. Um alerta de nevasca foi emitido para a metade norte de Wisconsin, que deve receber mais 36 centímetros até a noite de domingo. O Estado registrou ventos de até 88,5 quilômetros por hora em Green Bay.

O Serviço Nacional de Meteorologia alertou sobre possíveis enchentes ao longo do Lago Michigan. Algumas áreas no sul de Wisconsin, incluindo Fond du Lac e Sheboygan, devem ter acúmulo de gelo na manhã de domingo. Em Chicago, esperava-se que as ondas do Lago Michigan chegassem a 5,5 metros de altura, o que provocou um alerta de enchente até o domingo ao longo do lago.

Rajadas de neve e vento de 64 a 80 quilômetros por hora atingiram partes de Dakota do Sul pelo segundo dia consecutivo no sábado, causando nevasca e condições que tornavam as viagens quase impossíveis. A rodovia Interestadual 90 foi fechada na metade leste de Dakota do Sul, de Vivian a Sioux Falls, enquanto a Interstate 29 foi fechada de Sioux Falls a Summit.

Huron, uma cidade do leste da Dakota do Sul, recebeu 46 centímetros de neve. A segunda maior cidade do Estado, Rapid City, recebeu 23 centímetros. A parte sudeste do Estado deve ter de 20 a 30 centímetros de neve no domingo de manhã. Os ventos permaneceram fortes, com rajadas de 64 a 80 quilômetros por hora.

A tempestade deixou sem energia milhares de clientes em Michigan, que deve ter mais neve e gelo durante todo o fim de semana. O leste de Michigan e a península superior do Estado estavam recebendo rajadas de vento de 80 quilômetros por hora.

Uma das três mortes relacionadas com a tempestade ocorreu na sexta-feira na rodovia Interstate 80, perto de Chappell, no oeste de Nebraska, onde a Patrulha do Estado disse que um motorista de caminhão de Idaho perdeu o controle de seu semirreboque e bateu em um semitrailer que ficou encalhado. Rollo Ward, 61 anos, de Idaho Falls, Idaho, morreu no local.

Outra morte aconteceu no início de sábado no noroeste da Louisiana, quando uma tempestade derrubou uma árvore em um trailer em Haughton, matando uma menina de 2 anos. O tenente Bill Davis, do Gabinete do Xerife de Bossier Parish, disse que quatro

adultos e uma criança de 15 meses também estavam no veículo, mas

não ficaram feridos.

Uma mulher morreu em um acidente em uma estrada escorregadia no centro de Wisconsin no sábado de manhã. O Gabinete do Xerife do Condado de Columbia disse que a mulher de 30 anos, de Poynette, Wisconsin, estava dirigindo uma minivan que começou a girar e

cruzou a linha central da Highway 16 perto de Lewiston, onde foi atingida por um

SUV. Três passageiros na minivan e o motorista do SUV foram hospitalizados com lesões. A estrada estava coberta de neve, e chuva congelada caía sobre o local.

No Arkansas, um tornado atingiu a pequena cidade de Mountainburg na tarde de sexta-feira, ferindo pelo menos quatro pessoas e causando danos generalizados. A tempestade também deixou sua marca no Texas, onde pedras de granizo caíram nas áreas ao sul de Dallas e Fort Worth, disse a meteorologista Patricia Sanchez. Fonte: Associated Press.

Os ursos polares têm taxas metabólicas mais altas do que se pensava e isso explica por eles têm sido incapazes de conseguir alimentos em quantidade suficiente para suas necessidades, de acordo com um novo estudo.

De acordo com os autores, publicada nesta quinta-feira, 1, na revista Science, a pesquisa mostra quais são os mecanismos fisiológicos por trás do declínio já observado nas populações e nas taxas de sobrevivência dos ursos polares.

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"Temos documentado, ao longo da última década, o declínio nas taxas de sobrevivência, nas condições de saúde e nos números populacionais do urso polar. Ao calcular as necessidades energéticas reais dos ursos polares e observar com que frequência eles são capazes de caçar focas, esse estudo identificou os mecanismos que estão levando a esses declínios", disse o autor principal da pesquisa, Anthony Pagano, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.

Pagano explica que o declínio das populações de ursos já era associado às mudanças climáticas que estão reduzindo o habitat desses animais, forçando-os a ir cada vez mais longe para buscar comida durante o degelo. Mas a conta não fechava, porque não se sabia que os ursos precisavam de tanta energia - os estudos anteriores se baseavam em estimativas de uma taxa metabólica 50% mais baixa.

Para realizar o novo estudo, os cientistas monitoraram o comportamento dos ursos, a frequência de sucesso na caça e as taxas metabólicas de fêmeas adultas sem filhotes quando elas buscavam presas no gelo do Mar de Beaufort durante a primavera.

O monitoramento foi feito com coleiras hi-tech, que registravam em vídeo as andanças dos animais, rastreando seu deslocamento, seu comportamento e os níveis de atividade em períodos de oito a 11 dias. Foram utilizados também sensores de atividade metabólica para determinar quanta energia os animais gastavam em suas atividades.

Com isso, os cientistas descobriram que as taxas metabólicas registradas eram, em média, 50% mais altas do que as estimadas por estudos anteriores. Cinco dos nove ursos estudados perderam muito peso e não conseguiram caçar focas em número suficiente para suprir seus gastos de energia.

"A pesquisa foi feita no início do período que vai de abril a julho, quando os ursos polares capturam a maior parte das suas presas e conseguem acumular a maior parte da gordura corporal que eles precisam para sustentá-los pelo resto do ano", disse Pagano.

O cientista afirma que as mudanças climáticas têm efeitos dramáticos no gelo do mar do Ártico, forçando os ursos polares a percorrer distâncias maiores e dificultando a busca de presas. No Mar de Beaufort, as geleiras marinhas começam a recuar a partir da plataforma continental em julho, quando a maioria dos ursos se move em direção ao norte à medida que o gelo se retrai.

Com o aquecimento do Ártico, mais gelo derrete nesse processo, obrigando os ursos a percorrer distâncias maiores que no passado. Isso faz com que eles gastem mais energia durante o verão, quando eles ficam em jejum até que o gelo volte, no outono, à plataforma continental.

Em outras áreas, como na Baía de Hudson, a maior parte dos ursos vai para a terra quando o gelo marinho recua. Ali, o aquecimento do Ártico faz com que o gelo marinho se rompa mais cedo no verão e volte a se formar mais tarde no outono, forçando os ursos a ficarem mais tempo em terra.

"De qualquer maneira, a questão continua sendo quanta gordura eles podem acumular antes que o gelo comece a recuar e quanta energia eles terão que gastar. Nós descobrimos que os ursos polares têm uma necessidade de energia muito mais alta do que o estimado", afirmou Pagano.

Na primavera, os ursos polares caçam principalmente as focas que nasceram recentemente e que são mais suscetíveis que as focas adultas. No outono, quando as jovens focas já estão mais velhas e espertas, os ursos não conseguem tantas presas. "Calculamos que os ursos podem capturar até duas focas no outono. Na primavera e no começo do verão, eles caçam de cinco a 10 focas", disse Pagano.

Os cientistas da Universidade da Califórnia em Santa Cruz têm estudado os ursos polares no Mar de Beaufort desde a década de 1980. Segundo Pagano, a estimativa populacional mais recente indica que o número de ursos polares caiu cerca de 40% na última década. Mas, segundo Pagano, era difícil estudar a biologia fundamental e o comportamento dos ursos polares em um ambiente tão remoto e hostil.

"Agora nós temos a tecnologia para descobrir como eles se movem no gelo, quais são seus padrões de atividades e suas necessidades energéticas, de forma que podemos entender melhor a implicações das mudanças que estamos observando no gelo marinho", afirmou Pagano.

Cientistas verificaram que um dos maiores icebergs do mundo, localizado na Antártida, pode se desprender a qualquer momento. Uma rachadura na plataforma de gelo Larsen C cresceu e agora apenas 20 km de gelo seguram o bloco de 5 mil km².

As plataformas de gelo da Antártida são as porções que flutuam sobre a água, de acordo com a Nasa. A Larsen C é a maior plataforma de gelo no norte da Antártida. 

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Segundo a BBC, os cientistas já acompanham a rachadura por muitos anos. Ela começou a ser observada mais atentamente após colapsos das plataformas de gelo Larsen A, em 1995, e Larsen B, em 2002. Já em 2016, os pesquisadores alertaram que a rachadura em Larsen C aumentava rapidamente.

No final do ano, entretanto, o ritmo da rachadura cresceu e avançou 18 km em duas semanas. "Se o iceberg não se desprender nos próximos meses, ficarei espantado", disse à reportagem da BBC Adria Luckman, responsável pela pesquisa.

Para os estudiosos, a causa do fenômeno não é climático, mas geográfico. Acredita-se que o aquecimento global tenha acelerado a provável ruptura do iceberg. 

Conforme a Nasa, como o iceberg vai flutuar, não contribuirá diretamente com o aumento do nível do mar. Novas rupturas podem ocorrer, entretanto, e geleiras que forem ao mar e derreter aumentarão diretamente o nível do mar.

Diante das previsões meteorológicas e das severas advertências das autoridades, dezenas de milhões de residentes do norte da Geórgia até Nova Jersey estão reclusos em suas casas para esperar que cesse a gigantesca tormenta que assola a costa leste dos EUA.

As primeiras nevascas foram registradas na sexta-feira, porém o pior está por vir, com fortes ventos e tempestades, que podem deixar até 60 centímetros de neve e provocar inundações nas regiões costeiras. O Serviço Nacional de Meteorologia alerta para "condições de tormenta perigosas" ao longo deste sábado.

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Por causa disso, antes mesmo da neve começar a cair nesta sexta-feira, foi declarado estado de emergência em várias regiões. Escolas, órgãos governamentais e sistemas de transporte estão fechados desde a Geórgia, no sul dos EUA, até a cidade de Nova York.

Em Washington, o governo federal fechou seus escritórios ao meio-dia de sexta-feira e o transporte público vai ficar fechado até domingo. O presidente Barack Obama, recluso na Casa Branca, foi um dos muitos que ficaram em suas residências.

"Encontrem um lugar seguro e permaneçam nele", disse a prefeita de Washington, Muriel Bowser, a moradores e turistas.

O gelo e a neve complicam os deslocamentos, com milhares de acidentes e ao menos nove mortes nas estradas da região. Até a meia-noite de sábado (hora local, 3h de Brasília) a polícia do Estado da Virgínia havia reportado 989 batidas desde o início das tempestades e quase 800 veículos com problemas.

Cerca de 7,6 mil voos foram cancelados entre ontem e hoje, o equivalente a 15% dos serviços das empresas aéreas, de acordo com o serviço de rastreamento de voos FlightAware. As companhias esperam voltar a operar na normalidade no domingo à tarde.

A previsão é que caia ao menos 60 centímetros de neve em Washington e Baltimore, além de quase a mesma quantidade na Filadélfia.

Na noite de sexta-feira, regiões de Kentucky, Virgínia e Carolina do Norte tinham mais de 30 centímetros de neve. Já na Pensilvânia, Carolina do Sul e Tennessee, havia pouco mais de 15 centímetros de gelo. Fonte: Associated Press.

Plutão, o planeta rebaixado, tem uma atmosfera de nitrogênio e é composto principalmente de rocha e gelo. Aqui estão as principais características conhecidas até agora sobre o planeta anão antes do sobrevoo da sonda New Horizons nesta terça-feira:

- O corpo celeste foi descoberto pelo astrônomo americano Clyde Tombaugh em 1930, quando ganhou o título de planeta mais distante do Sistema Solar.

- Em 2006, a União Astronômica Internacional retirou o status de planeta por causa de seu pequeno tamanho. Desde então, Plutão é um planeta anão e o sistema solar conta com oito planetas.

- Com um diâmetro de cerca de 2.300 quilômetros, Plutão é muito menor do que a Lua, com um diâmetro de 3.474 quilômetros.

- A massa de Plutão é 500 vezes menor do que a Terra. Ele é composto de rocha e gelo de metano, mas também contém água congelada.

- Por enquanto, a missão pioneira da Nasa tem sido capaz de confirmar a existência de gelo polar em Plutão e encontrou nitrogênio escapando da atmosfera.

- O planeta anão completa uma volta em torno do Sol a cada 247,7 anos terrestres.

- Um dia em Plutão dura seis dias da Terra, ou seja: 153 horas.

- O planeta tem cinco luas. A maior, Caronte, também será estudada de perto pela nave espacial da Nasa.

- A sonda New Horizons foi lançada em 2006 de Cabo Canaveral, Flórida (sudeste dos Estados Unidos), para uma viagem de quase 10 anos e 5 bilhões de quilômetros.

- Uma vez que a sonda tenha completado sua missão de monitoramento de Plutão e Caronte, poderá prosseguir em sua jornada para se aproximar de outros objetos do Cinturão de Kuiper - a grande massa de destroços que restaram após o nascimento do sistema solar há 4,6 bilhões de anos.

- Os cientistas consideram o sistema de Plutão como um fóssil de início do Sistema Solar. Espera-se que a pesquisa forneça alguma luz sobre se formou a vizinhança ao redor do Sol.

Especialistas meteorológicos da Indonésia afirmaram que o gelo pode ser a causa mais provável para a queda do voo 8501 da AirAsia no último domingo, dia 28. "O fenômeno meteorológico mais provável que pode causar danos ao motor é o gelo", disse a agência meteorológica do país em um relatório de 14 páginas que examina as condições do tempo na manhã do acidente. O Airbus A320 caiu com 162 pessoas a bordo no mar de Java. Segundo o documento, a turbulência provavelmente teria causado um impacto muito menor na aeronave.

O relatório foi o primeiro documento divulgado publicamente pelo governo indonésio sobre as possíveis causas da queda do avião. No domingo passado, o tempo na região do acidente era instável, mas dezenas de outros voos fizeram o trajeto sem problemas.

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Em alta altitude, tempestades intensas transformam a umidade em cristais de gelos minúsculos que podem ter sido sugados para dentro de um dos motores do avião. Se o gelo derrete, mas, em seguida, congela novamente, o acúmulo do gelo em superfícies metálicas pode quebrar em pedaços as lâminas de uma turbina ou ainda comprometer o sistema de ignição, explica o relatório.

Ainda segundo os especialistas, os resultados não são conclusivos, apenas indicam que o gelo é um dos fatores mais prováveis para causar um acidente aéreo. O relatório "não é uma decisão final sobre a causa do acidente", disse a agência.

Especialistas em aviação dizem que o relatório pouco acrescenta às investigações do acidente. "Você não pode tirar conclusões precipitadas com base apenas nos relatórios de tempo", disse o editor-chefe da Asia Flightglobal, uma publicação da indústria de aviação, Greg Waldron.

Segundo ele, o principal material para investigação deve ser o áudio gravado na caixa preta do avião, que ainda precisa ser encontrada. "Até que se obtenham esse dados, não podemos dizer muito", considerou.

A operação de resgate dos destroços do avião da AirAsia e dos corpos das vítimas permanece em curso. Até agora, somente 30 corpos foram retirados do mar.

Neste sábado, autoridades da Indonésia encontraram quatro partes da aeronave submersas, a cerca de 30 metros de profundidade. A expectativa é de que a caixa preta e os corpos de outras vítimas possam ser encontradas junto aos destroços. Fonte: Dow Jones Newswires.

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