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A cúpula da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) tem questionado a falta de lealdade do PMDB em alguns estados, principalmente em Pernambuco, onde a sigla é aliada a um dos principais rivais políticos da petista hoje, o governador e pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB). Não é de hoje que o PMDB, do vice-presidente Michel Temer, tem feito oposição a Dilma no Estado. Tanto é que no Congresso Nacional figuras como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o deputado federal Raul Henry (PMDB) não poupam críticas ao Governo Federal. 

Para o PT, segundo a jornalista Vera Magalhães, Pernambuco será um Estado-chave para a eleição deste ano. O PMDB ocupa a chapa majoritária da Frente Popular em Pernambuco, comandada pelo PSB. Henry disputará a vaga de vice-governador ao lado do socialista Paulo Câmara, que pleiteará o Governo de Pernambuco. Na última segunda-feira (24), no ato de lançamento da chapa, Henry deixou clara a insatisfação da bancada federal do PMDB com o PT. Segundo ele, nas reuniões internas "dizem que o partido (PMDB) é um mero subescritor de decisões do PT". 

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A militância jovem da Frente Popular está sendo mobilizada para realizar um ato em apoio à candidatura do economista Paulo Câmara (PSB) para o Governo de Pernambuco. O evento está sendo encabeçado pela secretaria estadual da juventude do PSDB, liderada por Raffiê Dellon. A mobilização, que acontece no dia 11 de março, já tem a adesão da juventude do PSB, PMDB, PSD e PR. 

"Mostraremos aos jovens pernambucanos que Paulo Câmara é a melhor opção para governar Pernambuco nos próximos anos", afirmou Dellon. "Vamos confeccionar um plano de governo relacionado à política pública para a juventude, levando em consideração que pretendemos fazer encontros regionais e temos um grande número de eleitores jovens", acrescentou o presidente. Segundo ele outros partidos do arco de aliança que endossam a postulação de Câmara foram convidados para participar do evento, mas eles ainda não confirmaram a presença.

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A chapa majoritária da Frente foi oficialmente divulgada nessa segunda-feira (24). Além de Paulo Câmara, também configuram a disputa o deputado federal Raul Henry (PMDB), na vaga de vice-governador, e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB) que postulará ao Senado Federal. O PSDB apesar da insatisfação de alguns membros e da ausência na liderança da chapa já aderiu a “tropa” que pleiteará a vitória de Câmara para o governo

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Um auditório com centenas de pessoas em clima efervescente de campanha. Era essa a cena que se podia ver durante o lançamento da chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco, nesta segunda-feira (24), para as eleições deste ano. O economista Paulo Câmara (PSB), até então secretário da Fazenda, encabeça a chapa disputando o governo do estado, ao lado do deputado federal Raul Henry (PMDB), como vice. Além deles, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (FBC- PSB) também faz parte da “tropa” pleiteando uma vaga no Senado Federal. 

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O evento foi prestigiado por inúmeros prefeitos, entre eles o de Recife, Geraldo Julio (PSB), de Caruaru, José Queiroz (PDT), de Moreno, Adilson Filho (PSB), e de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB). “Vamos contar com o candidato mais dedicado da Frente Popular. E iremos ganhar mais uma vez este governo”, vaticinou Geraldo. 

Fiel escudeiro do governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), Labanca endossou a candidatura de Câmara e disparou contra a oposição. “A candidatura dele uniu a força política e esse é o passo fundamental para a vitória. Temos três importantes para o desenvolvimento de Pernambuco”, cravou. “Veja só, se Lula viesse aqui pedir voto para ele teria aceitação, o problema é que a mercadoria que ele vai pedir voto não interessa ao povo de Pernambuco”, alfinetou fazendo referência à ameaça constante dos petistas e petebistas pela passagem do ex-presidente Lula, em Pernambuco, para subir ao palanque do senador Armando Monteiro (PTB). 

Durante o evento, as frases típicas de comício como “Eu acredito”, “É isso aí” e “Vamos vencer” eram ouvidas entre os presentes. A aliança, ao contrário do que previa a oposição, não foi “quebrada”. Um amplo leque de partidos endurece a base onde foi construída a chapa. Fora o PSB, PMDB, PDT, PR, PTN, PV, PTC, PSDB e PPL compõem a Frente Popular até agora. “Teremos uns 11 partidos, quando finalizarmos as conversas”, garantiu o presidente do PSB, Sileno Guedes. 

Ovacionados durante os discursos, os três candidatos, pareciam afinados. Eles agradeceram a escolha de Campos, exaltaram seus partidos e afirmaram o compromisso de “continuar o desenvolvimento”. “Os nossos objetivos aqui são dois o primeiro é realizar a vontade do povo de Pernambuco, tendo um governo que estará em boas mãos. De um técnico com espírito público (Paulo Câmara) e de alguém que vai nos honrar em Brasília, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho”, disse Henry. 

Em tom vibrante, FBC garantiu que será “o senador das águas”. “É evidente que todos nós tínhamos os nossos sonhos e projetos, mas aqui eu estou representando o Sertão do Estado. Quero ser o senador de todos os pernambucanos”, bradou o candidato. 

Dono do último discurso, Paulo Câmara convocou a militância, afirmou que a Frente vai realizar uma enxurrada de reuniões e “vai vencer”. "Nesta campanha não faltará trabalho, entusiasmo e dedicação. Serei o primeiro a acordar e o último a dormir nesta campanha", assegurou. 

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Mesmo com os afagos feitos pelos correligionários, o vice-governador João Lyra (PSB), - que assumirá o governo em abril, quando o governador Eduardo Campos (PSB) sairá do posto para concorrer à Presidência da República -, não conseguiu esconder seu desconforto no evento de lançamento da composição da chapa majoritária da Frente Popular, nesta segunda-feira (24). O encontro marcou a postulação do secretário Paulo Câmara (Fazenda) como candidato ao Governo do Estado. Procurado pela imprensa após o evento, o vice-governador disse que “preferia não falar” sobre as postulações.

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Seguindo o discurso dos demais pessebistas, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) disse que João Lyra estava “animado” com a formação da chapa. “João (Lyra) está animado. É natural, é um amigo que deu uma contribuição grande a esse projeto, como candidato à vice-governador, como vice-governador, como secretário de Saúde. João foi importante durante todo esse período e será importante agora nesse período de fechamento do governo de Eduardo (Campos – PSB). É um grande amigo”, relatou o ex-ministro, em entrevista à imprensa, logo após o evento que marcou  o lançamento da postulação do secretário Paulo Câmara (Fazenda) ao Governo do Estado.

 

O pré-candidato ao Governo do Estado, o senador Armando Monteiro (PTB), alfinetou o seu concorrente ao cargo pela Frente Popular, o secretário Paulo Câmara (PSB). “Você nomeia secretário, mas ninguém nomeia governador. Governador quem elege é o povo”, afirmou o parlamentar, em entrevista a uma rádio local, nesta segunda-feira (24).

O petebista ainda disse que, a Frente Popular não tinha uma candidatura natural para concorrer ao Governo. “Tanto que se assistiu a um processo curioso em que havia exposição de nomes, frituras, vetos”, disse.

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O senador falou também sobre a formação do palanque de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, sobre o processo de escolha do candidato adversário e o precário debate entre a necessidade de um perfil técnico ou político. “O fundamental nesse processo é que se possa aliar experiência, capacidade de articulação e um sentido de direção. Outra questão também muito importante é a capacidade de caminhar com as próprias pernas, ter um sentido de independência, que é tão importante e algo tão caro a Pernambuco”, acrescentou o petebista.

Em sua opinião, o fundamental no debate eleitoral no estado é discutir os desafios do desenvolvimento de Pernambuco nos próximos anos. “Precisamos olhar para o futuro do nosso Estado, ter um debate sobre os problemas, os desafios e as potencialidades”, relatou.

 

O candidato Governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), convocou a militância dos partidos que compõem a Frente Popular para irem às ruas e trabalharem pela vitória da chapa, lançada nesta segunda-feira (24). Direcionado entrar de cabeça na campanha, Câmara se mostrou empolgado com a disputa e pontuou alguns compromissos que pretende cumprir, entre eles a manutenção do legado deixado pelo governador Eduardo Campos (PSB).

“Essa indicação será o combustível para que possamos com muita fé, confiança e muito trabalho alcançar os nossos objetivos. Nesta campanha não faltará trabalho, entusiasmo e dedicação. Serei o primeiro a acordar e o último a dormir nesta campanha”, cravou o candidato, apesar dos gaguejos de um discurso lido. Segundo Câmara, assim como o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), fez em 2012, ele será “o primeiro a acordar e o último a dormir” durante o período eleitoral.

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Apesar de neófito na política e nos discursos, o candidato afirmou estar pronto para a missão. “Sei o que é controlar, legislar, o que a justiça e sei o que nós devemos fazer, sei o que o nós devemos fazer, porque o executivo é o estado do fazer. Sei muito bem como a coisa funciona e o que deve ser feito. Estou pronto para esta missão”, ressaltou.

Dotado como aquele que uniu os partidos da Frente, Câmara contou que vai trabalhar intensamente para triplicar a topa de centenas de pessoas que participavam do anúncio. “Essa tropa que está aqui e as pessoas que vamos atrair para o nosso lado, vão ser fundamentais na defesa do seu legado (Eduardo Campos) e de João Lyra. Vamos trabalhar de manhã, de tarde e de noite. A tropa está animada, seu líder está animado. Vamos ganhar as eleições”, cravou.  “Vamos trabalhar, vamos para a rua, vamos fazer um bom combate. Vamos à vitória”, disparou acrescentando.   

Durante o discurso Câmara confirmou a entrega imediata da condução da secretaria de Fazenda, ao dizer que era, até hoje, liderado por Campos. A exoneração ainda não foi divulgada pelo Diário Oficial do Estado, no entanto, o comunicado deve ser expedido ainda esta semana.

 

Acaba de ser anunciada oficialmente a composição da chapa majoritária do PSB ao Governo de Pernambuco para às eleições deste ano. Quem comanda a disputa é o economista Paulo Câmara, atual secretário da Fazenda. Com ele, o deputado federal Raul Henry (PMDB) disputa o cargo de vice-governador e o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB) concorre a uma vaga no Senado Federal.

"Chegamos hoje aqui depois de sete anos e dois meses de governo e vejo o nosso campo político unificado e de cabeça erguida. Nossos compromissos foram honrados um a um com o povo de Pernambuco. (..) Sei o quanto foi importante o gosto de fazer pelo povo e é por isso que estamos aqui para anunciar um conteúdo que foi discutido e fundamentaram um debate sobre o futuro de Pernambuco", disse o governador deo Estado, Eduardo Campos.

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"Eu assevero por Paulo Câmara, eu escolhi nesse processo não ter lado ou posição, mas o processo me convenceu pela razão e coração. Fizemos a aposta que tinhamos que fazer", continuou Campos. A chapa foi definida na última quinta-feira (20). A festa de lançamento da candidatura acontece no Recife Monte Hotel, em Boa Viagem.

 

 

O governador Eduardo Campos (PSB) irá oficializar a candidatura do secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), ao Governo do Estado nesta sexta-feira (21), às 10h, no Recife Monte Hotel, em Boa Viagem.

Também devem ser apresentados o candidato a vice-governador, Raul Henry (PMDB), e ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB). Toda cúpula do PSB estadual deverá estar presente no evento, assim como outros parlamentares e líderes da Frente Popular.

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O senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), durante suas andanças pelo Sertão do estado neste fim de semana declarou que o PSB é o responsável pelo rompimento da Frente Popular em Pernambuco. Segundo Monteiro o PTB não poderia abandonar o “barco” comandado pela presidente Dilma Rousseff (PT).

“A responsabilidade pela dissolução da Frente Popular de Pernambuco não é nossa, é do PSB. E nós entendemos que, como estávamos na base de apoio da presidente, como ela tem o direito que a legislação lhe assegura, de poder disputar a reeleição, não seria, a meu ver, próprio que no meio do caminho pudéssemos pular do barco, abandonar a presidente Dilma, dar as costas ao presidente Lula, que fez tanto por Pernambuco. Então, a partir daí nós vamos tomar caminhos distintos”, disparou.

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Armando justificou a declaração ao afirmar que o PSB continua dando indícios de uma candidatura própria e por isso se sente confortável em ter escolhido a reeleição de Dilma, isto por que tanto a presidente quanto o ex-presidente Lula fizeram muito pelo estado. “Nós nos sentimos confortáveis com essa posição porque nós reconhecemos que muita coisa que foi feita em Pernambuco graças à decisão, o compromisso e a vontade do presidente Lula e da presidente Dilma. Não há uma única obra, uma grande obra em Pernambuco que não tenha a marca do governo federal. Portanto, como os pernambucanos são sempre reconhecidos e gratos, não vão negar esse apoio à presidente Dilma”, frisou sem deixar de reconhecer sutilmente que o governador Eduardo Campos (PSB) também tem a sua participação no desenvolvimento local.

“Para ser justo, quero também tributar o meu reconhecimento ao trabalho que o governador Eduardo Campos realizou”, disse. O petebista esteve em Petrolina, Afrânio, Dormentes, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Cabrobó, Salgueiro, Custódia e Arcoverde, onde se reuniu com mais de 150 lideranças políticas e de entidades da sociedade civil.

Depois da postura da entrega dos cargos ao governo federal e a filiação da ex-senadora Marina Silva, o PSB de Eduardo Campos, está motivando nos bastidores, a quebra definitiva da aliança ainda existente do PT e PTB da Frente Popular. Especulações são de que os dois partidos também entregues os cargos em Pernambuco, onde o socialista administra o Estado. 

Segundo o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB), ele ainda não participou de nenhuma discussão sobre a saída de seu partido ao governo de Campos, mas está previsto na próxima semana uma reunião entre petistas e petebistas e este poderá ser uma das pautas. “Essa é uma especulação, mas pode vir a ser discutido”, soltou.

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Questionado de qual seria sua postura, caso o PTB decidisse realmente quebrar a aliança com o PSB, o parlamentar garantiu seguir a posição da executiva nacional. “Eu seguirei a orientação partidária”, confirmou, se esquivando de aprofundar sobre o assunto. “Eu acho que o senador Armando e o governador Eduardo Campos, no momento certo devem conversar sobre a Frente Popular de Pernambuco e nós vamos ouvir. Agora, a hora é ajudar o governador ganhar 2013”, disse.

Uma aliança entre os segmentos do Partido dos Trabalhadores (PT), liderados pelo senador Humberto Costa e o deputado federal João Paulo, e Partido dos Trabalhadores do Brasil (PTB), liderado por Armando Monteiro está sendo articulada, independente da Frente Popular, segundo o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto. 

"Estão construindo um pacto, um acordo político já de algum tempo com o PTB de Armando Monteiro, tanto para o PED do PT, quanto para 2014", revelou Oscar, completando ainda que "João Paulo é a coluna auxiliar de Armando Monteiro" e que os líderes políticos deixaram de dialogar com os outros partidos da coligação. 

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O pacto, segundo Barreto, foi iniciado após os correligionários romperem com o PSB, após as eleições de 2012, afirmando que o governador Eduardo Campos (PSB) seria "inimigo" dos petistas. "Eles tem um relacionamento promíscuo com os aliados da frente. Foram no limite e romperam a relação do PT, e deles, com o PSB", disparou. 

 

 

Após sessão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), ocorrida na manhã desta quinta-feira (4), ficou decidido que não haverá envio de tropas federais aos municípios de Pernambuco no dia das eleições. A determinação foi realizada após votação dos desembargadores eleitorais, que por unanimidade decidiram não enviar a solicitação ao Tribunal Superior Eleitoral por acreditarem nas forças policiais do Estado.

Em detrimento à escolha do TRE, a coordenação jurídica da ‘Frente Popular’, encabeçada por Geraldo Julio (PSB), enviou nota de repúdio pelo ocorrido. No documento a coligação lamenta a forma ‘irresponsável’ e ‘politiqueira’ que os postulantes Humberto Costa (PT) e Daniel Coelho (PSDB) investem contra a imagem da cidade do Recife.

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Confira a nota na íntegra:

NOTA DE REPÚDIO

A Coordenação Jurídica da Frente Popular do Recife, tomando conhecimento de que o Egrégio Tribunal Regional Eleitoral, à unanimidade, rejeitou o pedido da presença de tropas federais para as eleições do Recife, feito em conjunto pelos candidatos Humberto Costa (PT) e Daniel Coelho (PSDB), e considerando as declarações caluniosas da coordenação jurídica do PT, vem declarar:

1. Lamenta que de forma irresponsável e politiqueira, os candidatos adversários invistam contra a imagem da cidade do Recife denegrindo a um só tempo as polícias Militar e Civil do Estado que, sob a condução e orientação da Justiça e do Ministério Público Eleitoral têm mantido a paz e a ordem na campanha eleitoral.

2. Não há, durante toda a campanha eleitoral, registro algum de ato ou fato de violência ou perturbação da paz e ordem públicas que guardem relação direta ou indireta com as eleições ou tenham conotação político-eleitoral. 

3. A Justiça Eleitoral e o Ministério Público têm conduzido as eleições com equilíbrio e serenidade, em postura exemplar, infelizmente não reconhecida pela irresponsável iniciativa.

4. A Frente Popular do Recife e o seu candidato Geraldo Julio continuarão a manter o equilíbrio e a atitude propositiva com que vem se conduzindo, pautando-se pelo cumprimento da legislação eleitoral, tudo fazendo para que o recifense possa, de forma livre, ordeira e soberana, manifestar o seu voto no dia 07 de outubro.

Recife, 04 de outubro de 2012.

Frente Popular do Recife

Coordenação Jurídica

O Juiz auxiliar da Propaganda Eleitoral, Adriano Mariano de Oliveira, concedeu na tarde desta terça-feira (2), liminar de suspensão das inserções em rádio direcionadas ao candidato Daniel Coelho (PSDB) pela Coligação da Frente Popular. Nas veiculações o tucano era atacado pela oposição com o seguinte diálogo: “Daniel Coelho foi vereador do Recife por seis anos. Em uma investigação sobre três meses do seu mandato, é isso mesmo, apenas três meses, o Ministério Público descobriu que ele recebeu indevidamente da Câmara R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) utilizando notas frias. Falsificar notas é crime! Se Daniel fez isso como Vereador, imagine o que ele faria como Prefeito”.

Devido à propaganda, a Coligação do partido de Daniel Coelho, ‘Renova Recife’, entrou com pedido liminar na Justiça Eleitoral justificando ter sido acusada pela Frente Popular. Em sentença divulgada hoje, foi definida a proibição da veiculação, por entender que há inexistência de débitos por meio de Certidão negativa expedida pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco em favor a Daniel e também a não condenação por órgão colegiado no caso das notas frias.

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Na sentença é citado ainda que se o candidato tivesse sido condenado não poderia participar das eleições. “Certamente seria objeto de impugnação do seu registro de candidatura, o que não houve segundo os autos do processo”, cita a sentença.

Dessa forma, foi decidido que, além de vetado a continuidade da inserção em todas as rádios, a coligação da ‘Frente Popular’, representada pelo candidato Gerado Julio (PSB), poderá pagar 10 mil reais em multa, caso descumpra a decisão.

A sentença, na íntegra, pode ser conferida no documento em anexo.

O candidato a prefeito do Recife, Humberto Costa, ao participar de uma reunião com agentes de saúde do Recife fez duras críticas sobre poder econômico da coligação da Frente Popular, encabeçada pelo também postulante, Geraldo Julio (PSB). “É um tsunami de dinheiro, um quadro desigual, faz tempo que Recife não via um derrame como o dessas eleições. São pessoas querendo comprar os vereadores e muitos eleitores, mas o dinheiro não compra a consciência das pessoas. Pagam 500 reais para que os agentes trabalhem na campanha deles, mas se ganharem, serão quatro anos de chinelada”, denunciou Humberto.

Ficou a cargo do candidato a vice prefeito, João Paulo (PT), anunciar a vinda de Lula para um comício no Recife, que acontecerá no dia treze de setembro no Marco Zero. “Dia 13 nessa cidade vamos provar que Lula não é invisível, muitos querem escondê-lo, mas ele vai chegar no Marco Zero”, ressaltou João Paulo que juntamente com Humberto assinaram um termo de compromisso de que irão atender as reivindicações dos agentes de saúde e endemias.

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A classe reclama uma educação profissional continuada, uniforme e equipamentos de trabalho, além da implantação do piso nacional no município do Recife. Segundo uma das  diretoras do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Combate as Endemias do Estado de Pernambuco (Sindacs-PE), Maria Bethânia da Silva, muitos militantes petistas estão se rendendo ao poder econômico. “Muitos companheiros estão se vendendo, mas é preciso acreditar e lutar para melhorar o lugar que agente vive”, declarou.         

No encontro, Humberto ressaltou as mudanças implantadas na rede municipal de saúde a partir de 2001, quando João Paulo foi eleito prefeito do Recife. “Reduzimos em 20% a mortalidade infantil, também reduzimos as doenças transmissíveis, e com a ajuda dos agentes diminuimos e prevenimos violências domésticas e sexuais. Como ministro da saúde do governo Lula, também apoiei a emenda para que os agente pudessem ser contratados pela prefeitura. Antes havia uma cooperativa e os agentes que prestavam serviços ao município não possuíam direitos trabalhistas”, defendeu Humberto.

Nesta quarta-feira (25) à noite, na festa em comemoração a São Cristovão, padroeiro dos motoristas, o candidato a prefeito do Recife pelo PSB, Geraldo Julio se encontrou com o atual prefeito João da Costa (PT). Houve troca de abraços e cumprimentos no momento que João da Costa chegava ao local, mas não ocorreu, em publico, uma conversa mais calorosa. Geraldo acenou e partiu para cumprimentar o prefeito que correspondeu ao gesto, mas se manteve distante durante o percurso da procissão.  

O encontro teve uma recepção calorosa por parte dos participantes do evento que aplaudiram a aproximação. Ambos estiveram no evento a convite do vereador Aerto Luna (PRP), um dos candidatos que compõe a Frente Popular. Sobre um possível apoio a candidatura socialista, João da Costa defendeu que iria se manter afastado da disputa se dedicando ao governo municipal. “Não vamos participar das eleições e vamos dar atenção a gestão municipal.”      

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Depois da polêmica das prévias, João da Costa teve sua reeleição preterida pela executiva nacional do PT que acabou escolhendo Humberto Costa como candidato a prefeito. Com isso houve migração de militantes petistas que defendia João da Costa, em prol da candidatura socialista. Até o momento João da Costa não declarou apoio e nenhum candidato.

O PT, independente do candidato, merece continuar à frente da prefeitura do Recife, aponta a pesquisa “os sentimentos do eleitor recifense”, que é primeira divulgada após a oficialização das candidaturas majoritárias da cidade. Para 56% dos 1080 entrevistados pelo Instituto de Pesquisa Mauricio de Nassau (IPMN), o PT merece permanecer administrando o município, contra 40% que acreditam que o partido não deve continuam à frente do Executivo municipal. O percentual dos entrevistados que não souberam ou não responderam foi de 4%.

O eleitor também foi estimulado a responder se já ouviu falar na Frente Popular. A resposta não foi marcada por 57% dos entrevistados e o não por 43% deles. Os que responderam ter conhecimento da coligação foram questionados sobre quem é a principal liderança da Frente Popular e 18% respondeu o Partido dos Trabalhadores, enquanto que 13% assinalaram Eduardo Campos. A resposta aponta, novamente, a força do partido que administra a capital pernambucana há quase 12 anos.

Neste quesito, os petistas Humberto Costa e o ex-presidente Lula também foram apontados como lideranças da Frente, cada um obteve 4%. O nome do ex-prefeito João Paulo foi a alternativa marcada por 2,6% e o PSB por 1,5%. Contudo, o maior percentual registrado foi dos que não souberam e não responderam (50,8%).

O candidato petista à Prefeitura do Recife, também foi reconhecido como o candidato da Frente Popular por 71% dos 37% que assinalaram saber quem é o candidato a prefeito do Recife da Frente. O candidato socialista, Geraldo Julio foi associado como sendo o candidato da Frente apenas por 23,7%.

Quando o eleitor é estimulado a responder quem é o candidato apoiada pelo governador Eduardo Campos, o nome de Geraldo é a resposta de 78,4% dos entrevistados. A ruptura da Frente Popular, especialmente entre o PSB, do governador, e o PT de Lula nas eleições do Recife ainda não foi assimilada totalmente pelos recifenses. De acordo com a pesquisa, 17,7% acreditam que Humberto é o candidato apoiado por Eduardo. Já o candidato do ex-presidente Lula é reconhecido com maior clareza pelo eleitor, pois 93,5% afirmam que é Humberto Costa.

Ao dar entrevista a uma rádio local, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, comentou que o lançamento do ex-secretário de Desenvolvimento Urbano, Geraldo Júlio (PSB), por parte da sigla, não representa um enfrentamento contra o PT.

“A decisão de ter um nome nas eleições deste ano surgiu por causa do clima de incerteza e conflitos do PT dentro do município e no estado, visando a indicação de um cabeça de chapa. Não há um racha nem enfrentamento, a frente popular não pode, nesse momento, ser liderado por um Partido como o PT que perdeu as condições de conduzir esse processo, e deve ser conduzido por outras forças políticas”, ressaltou Sileno.

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Sobre o recurso impetrado pelo prefeito João da Costa (PT) contra a indicação do senador Humberto Costa (PT) pela executiva nacional do PT, ele foi enfático. “Os outros partidos aguardaram o desfecho que não chegou ao fim e o prazo das convenções termina no dia 30 deste mês. Ainda existe a possibilidade de uma decisão judicial circulando nessa discussão”, argumentou. O julgamento do recurso pelo diretório nacional do PT acontece nesta segunda (25).

No início da próxima semana, Geraldo Júlio fará uma aparição oficial como postulante à prefeitura do Recife, quando o governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos volta dos Estados Unidos. “Geraldo, figura central do governo do estado, não só no quesito administração, mas também no jogo político, é filiado ao PSB há anos, mas nunca foi colocado nessa trincheira. Daremos todo respaldo para a gestão que se iniciar no ano que vem, com essa habilidade se inaugura um novo tempo de gestão e relação política”, corroborou o presidente estadual do PSB.

Sobre a movimentação do grupo petista que faz parte do governo estadual e pode deixar à disposição os cargos por causa desse novo cenário político, Sileno pontuou: "O governador tem a prerrogativa de nomear e exonerar esse cargos, mas nós não estamos puxando essa discussão, isso ainda é especulação. Eduardo tem confiança nos seus auxiliares”, afirmou.

A candidatura do PSB à Prefeitura do Recife ainda nem está definida, mas já conta com o apoio de alguns partidos que compõem a Frente Popular. O presidente estadual do PTB, o senador Armando Monteiro Neto e o presidente estadual do PV, Carlos Augusto Costa já foram os primeiros a sinalizar que marcharão com PSB nas eleições municipais do Recife, além do PTN. A decisão dos partidos se dá por causa da briga interna do PT para fazer a escolha do seu candidato à PCR e o desgaste que o impasse impôs as legendas da Frente Popular.

Nesta segunda-feira (18) foi a vez do presidente do PSC, o deputado Carlos Eduardo Cadoca, sinalizar que apoiará o PSB na capital pernambucana. Já o PCdoB está em conversa com o PT e PSB para tentar unir os partidos da Frente em torno de uma única candidatura, portanto ainda não definiu quem irá apoiar este ano.

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Mas, o certo é que os novos rumos das eleições de outubro devem ser anunciados depois da conversa entre o governador Eduardo Campos (PSB) e o ex-presidente Lula, que pode acontecer ainda nesta terça-feira (19) ou nesta quarta-feira (20).

Na ocasião, Eduardo apresentará ao ex-presidente o quadro de incertezas da Frente Popular em relação à candidatura petista e os nomes dos seus quatro ex-secretários como candidatos do PSB, justificando que estes reuniriam a Frente. Em contrapartida, Lula debaterá a viabilidade da candidatura de Humberto Costa, pois segundo a quinta de pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, o senador chega a obter o percentual de 37% de intenção de voto do recifense, uma diferença de mais de 20% em relação ao segundo colocado (Mendonça Filho, DEM).

São Paulo - Uma “missão”. Assim definiu o senador Humberto Costa, em coletiva de imprensa, sobre a convocação da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores para que ele seja o candidato à Prefeitura do Recife. Nas palavras do senador, a missão será reunir o partido, no Recife, em torno de sua candidatura, bem como a Frente Popular e vencer o pleito municipal em outubro.

Derrotado nas urnas em eleições majoritárias do Recife, por duas vezes, e nas eleições para o governo do Estado, uma vez, Humberto se mostrou confiante em relação à vitória. Ele diz ter criado uma “casca de crocodilo”, atestando que está forte para o processo eleitoral e para enfrentar os questionamentos feitos sobre a briga interna do PT.

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Mesmo batendo na tecla da vitória, Humberto acredita que a oposição também é forte. “Não subestimo a oposição, pelo contrário, respeito. Não será uma eleição fácil”, pontuou. O senador e o presidente nacional do PT, Rui Falcão, também responderam, entre outras questões, sobre a união da Frente Popular, intervenções e senado federal.

Confira os posicionamentos de Humberto Costa e Rui Falcão sobre alguns dos principais temas que envolvem a candidatura do PT:

Intervenção

“É óbvio que não houve nenhuma intervenção. A decisão da Executiva Nacional, inclusive, deixa claro que todo o processo de homologação da candidatura, bem como a condução do processo eleitoral do Recife, será feita pelo Diretório Municipal, em conjunto com o Diretório Estadual. Mas a composição da chapa, majoritária e proporcional, serão feitas pelo Diretório Municipal. Permanece tudo do mesmo jeito. A direção do Diretório permanece a mesma”, disse Humberto. Em relação a eventuais intervenções do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff, na escolha do candidato na capital pernambucana, tanto Humberto quanto Rui Falcão negaram.

O “candidato biônico” e o DEM

“Essa denominação, Biônico, vocês sabem que isso não começou com a opinião do pessoal do PT, foi gente do DEM. Aliás, uma coisa interessante lá no Recife é que de repente os adversários de quatro anos viraram admiradores e defensores da nossa gestão. Mas minha história é diferente, eu lutei na ditadura, fui fundador do PT, quando me elegi foi pelo voto direto da população. Diferente da época do PDS que teve governador biônico, senador biônico. Todo mundo lembra que o partido foi PDS, PFL e hoje é DEM. Então quem é do DEM não pode falar desse assunto”, criticou Humberto, referindo-se ao deputado Mendonça Filho. Sobre os comentários dos companheiros do PT, neste sentido, Humberto disse que não fica preocupado com os comentários, pois quem decidirá se ele é candidato biônico ou não serão os eleitores do Recife.  

João da Costa

“Vou fazer a defesa da gestão, da administração, até porque é uma gestão do PT e entendo que ele (prefeito) tem um papel a cumprir neste processo e tem uma representatividade na cidade. Por isso vou buscar esse apoio dele. Eventualmente nós podemos construir um discurso do ponto de vista da campanha”.

Senado

“Hoje estou vivendo o meu melhor momento na política, desde quando eu fui ministro da Saúde no governo Lula. No Senado eu exerço um papel de sustentação do governo, do PT e de Pernambuco também. Me sinto pessoalmente gratificado por isso e sair do Senado não é uma coisa simples. Eu saio com um pouco de saudade, pois gostaria de ficar um pouco mais. Mas também aceitarei o desafio, a tarefa (convocação do partido) e que, sem dúvida, governar o Recife será o maior desafio da minha vida e o maior prazer, se eu vier a ser eleito”. Humberto ainda ressaltou que continuará comparecendo semanalmente ao Senado e que não deixará de lado o processo contra o senador Demóstenes Torres, no qual ele atua como relator.

Eduardo Campos

“Não existe essa história de que decidido o candidato do Recife virá o apoio do PSB ao Haddad. Há alguns meses houve uma conversa entre o presidente Lula e Eduardo Campos. Naquela ocasião, o governador avisou que em junho tomaria uma decisão sobre São Paulo, mas que não apoiaria José Serra de jeito nenhum e que precisaria construir o apoio a Haddad aqui em São Paulo. Para isso ele pediu nossa ajuda em Mossoró, que era a última cidade governada pelo DEM, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro; Macapá, Boa Vista; Campinas, onde não foi possível fazer aliança, pois o candidato do PSB já está comprometido com o PSDB; e Belo Horizonte. É por isso que o PSB está prestes a apoiar a candidatura de Haddad. Em nenhum momento o governador mencionou qualquer cidade de Pernambuco como condição para estabelecer aliança. O que seria também estranho ele opinar sobre uma candidatura do PT para apoiar Fernando Haddad. É muito estranha essa informação”, assegurou Rui Falcão.

Frente Popular

“Conversei com o governador Eduardo Campos na segunda-feira e ontem comuniquei a algumas pessoas o resultado. Falei com o senador Armando Monteiro, pedi a ele que se pudesse me recebesse nesse final de semana, também com o presidente do PCdoB. Hoje ainda vou falar com o presidente do PSC, PP e do PDT. Já falei com o presidente do PSL, que tem quatro ou cinco partidos aliados à ele. Acho que vamos fazer uma grande aliança para a disputa política no Recife”, afirmou Humberto Costa.

Humberto Costa embarca na noite desta quarta-feira (6) para Brasília e segue nesta quinta (7) para o Recife, onde concederá uma coletiva de imprensa para comunicar a decisão da Executiva Municipal, tomada em São Paulo.

A Teoria dos Jogos é um instrumento metodólogico utilizado pelos estrategistas políticos para decifrar o presente e prognosticar o futuro. A premissa fundamental da Teoria dos Jogos é que os atores são racionais. Portanto, buscam benefícios e evitam custos.

Em jogos simples da Teoria dos Jogos, os quais têm o objetivo de evidenciar o comportamento dos atores ou prognosticar as suas ações, o ato de cooperar ou não cooperar são as duas alternativas principais. Os indivíduos, por serem racionais, cooperam em razão da busca por benefícios. E não cooperam caso prevejam perdas.

Para a Teoria dos Jogos, os indivíduos podem fazer escolhas ótimas, subótimas ou péssimas. Em razão do pressuposto de que os indivíduos são racionais, as escolhas ótimas ou subótimas são as principais alternativas numa dada ordem de preferência. Os jogos da Teoria dos Jogos podem ser de soma zero ou de múltiplos vencedores. No caso do primeiro, só um vence o jogo.

Desta forma, afirmo que a Frente Popular não tem como caminhar unida até 2014, a não ser, e somente si, o PPS, o PMDB, o PSDB ou o DEM vencerem a disputa eleitoral do Recife e ofertar ao eleitorado um candidato competitivo em 2014. Caso isto não ocorra, os conflitos na Frente Popular irão ocorrer intensamente. E mesmo que a oposição vença a disputa em Recife, esta variável não será determinante para evitar o racha na Frente Popular.

Os três principais atores da Frente Popular – Eduardo Campos (Líder principal), Armando Monteiro e Humberto Costa – sabem que precisam de prefeitos. Caso prefeituras não sejam conquistadas, a competitividade dos candidatos diminui. Portanto, o PSB, o PTB e o PT buscarão ter candidatos em variados municípios.

Humberto Costa sabe que só será o candidato do governador Eduardo Campos caso o PSB, ou melhor, Eduardo Campos, seja alçado à vice de Dilma Rousseff. Caso não, Eduardo desejará fazer o seu sucessor. É reduzida a probabilidade de Armando Monteiro ser o candidato a governador de Eduardo Campos. Mas é alta a probabilidade de Armando Monteiro ser candidato a governador.

Ao contrário de muitos analistas, prevejo a desintegração lenta e gradual da Frente Popular. Ela hoje tem três pólos de poder internos – PT, PSB e PTB. No decorrer ou após 2012, os pólos poderão ser reduzidos a dois – PT e PSB versus PTB. Ou se desintregar por completo. Neste caso, PT versus PSB versus PTB.

Na Frente Popular a jogada ótima para todos tende a ser a não cooperação, pois os interesses dos principais atores são conflitantes. Portanto, o jogo na Frente Popular é de soma zero, caso novas condições não venham a surgir.

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