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Um mutirão de vacinação contra Covid-19 e gripe, acontecerá, no próximo sábado (4), das 8h às 16h na Ferreira Costa da Tamarineira, no bairro da Tamarineira, na zona norte do Recife. A ação é uma parceria entre a empresa e a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE). Para ter acesso a imunização será necessário apresentar uma cópia do cpf ou cartão do SUS e o cartão de vacinação.

No local será disponibilizada a primeira, segunda e terceira dose da vacina contra o coronavírus (primeira e segunda doses para crianças a partir de 5 anos, e a terceira para adolescentes a partir de 12 anos). 

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Além disso, tomarão a dose da gripe apenas gestantes, puérperas, professores da rede pública ou privada, pessoas com comorbidades ou deficiências permanentes, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, trabalhadores portuários, profissionais das forças de segurança, salvamento e das forças armadas, funcionários do sistema prisional, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde e crianças entre 6 meses e 5 anos.  

  O H3N3 é uma variante do vírus influenza, que atualmente está circulando nos estados brasileiros, e atingindo principalmente as crianças. O vírus é um dos principais responsáveis pela gripe comum e pelos resfriados, sendo facilmente transmitido entre pessoas por meio de gotículas liberadas no ar quando a pessoa gripada tosse ou espirra. Por sua facilidade no contágio, é necessário tomar as devidas precauções e no caso de contaminação, fazer o tratamento correto.

Para entender melhor, o LeiaJá entrevistou a pediatra e professora do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro, Dra. Cláudia Lopes, esclareceu sobre as maneiras de contaminação.

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"O H3N3 é um vírus influenza, a transmissão é feita por gotículas e contato. Então quando você se aproxima um metro e meio de uma pessoa contaminada, você corre o risco de se contaminar", afirmou. 

Prevenção e Tratamento 

De acordo com a pediatra, o vírus deve ser prevenido com a vacina anual de influenza. Em caso de contaminação, crianças abaixo de 5 anos ou com comorbidades devem receber um antiviral, o Tamiflu, que age diminuindo na replicação viral. Já para as crianças maiores de 5 anos e sem comorbidades, o recomendado é repouso, hidratação, analgésico e antitérmico. 

Vacinação 

Segundo levantamento do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), a cobertura vacinal de influenza está em 47,35% em Pernambuco. Já em relação a Covid-19, o estado conta com a primeira dose 1.515.661 pernambucanos , com a segunda 1.388.681, com o primeiro reforço 878.350, segundo reforço 123.219 e com o terceiro 63.067 pessoas vacinadas.  

O Ministério da Saúde prorrogou até o dia 24 de junho a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe e Sarampo para os grupos prioritários, com o objetivo de aumentar as coberturas vacinais para as duas doenças.

De acordo com a pasta, a partir do dia 25 de junho os estados e municípios poderão ampliar a vacinação contra a gripe para toda a população a partir de 6 meses de idade, enquanto tiverem doses disponíveis. Já foram distribuídas cerca de 80 milhões de doses para todo país.

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Os grupos prioritários para a vacinação da Influenza são os idosos acima de 60 anos de idade; trabalhadores da saúde; crianças de 6 meses a 5 anos incompletos; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades ou com deficiência permanente; integrantes das forças de segurança, de salvamento e Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; população privada de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

Os grupos prioritários somam quase 80 milhões de brasileiros e, até o momento, a cobertura vacinal chegou a 44% desse público.

Sarampo

O Ministério da Saúde ressalta que a imunização contra o sarampo faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e as doses ficam disponíveis durante todo o ano. É utilizada a vacina tríplice viral, que também previne contra a caxumba e a rubéola.

Pelo Calendário Nacional de Vacinação, a vacina deve ser aplicada nos bebês ao completarem 1 ano de idade e reforço entre 4 e 6 anos de idade. Também se recomenda a aplicação de uma dose entre os 30 anos e 50 anos de idade, em pessoas não vacinadas na infância ou juventude.

A campanha de vacinação começou no dia 4 de abril e podem se vacinar os trabalhadores da saúde e as crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade.

O Brasil perdeu o selo de erradicação de sarampo em 2019, por causa da queda na cobertura vacinal. Segundo dados do Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão (Nippis), em três anos foram registrados 26 óbitos de crianças abaixo de 5 anos de idade e mais de 1,6 mil internações por sarampo no país, número que não era alcançado desde o início dos anos 2000.

Rio de Janeiro

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Conseguir atendimento pediátrico rápido ou mesmo dar entrada em uma urgência pediátrica tem sido um grande desafio para muitas famílias no Grande Recife. A região vive um surto de casos de bronquiolite, doença causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), e de doenças com sintomas gripais graves e leves. O aumento da demanda por atendimento médico para o público infantil tem superlotado unidades de saúde e colocado em evidência a crise sanitária pela qual Pernambuco tem passado.

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Uma das principais preocupações da Saúde, agora, é disponibilizar leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para os pacientes em situações mais graves. O LeiaJá visitou algumas unidades de saúde do Recife nesta terça-feira (24), para acompanhar a movimentação das triagens e unidades de atendimento.

Barão de Lucena

Em visita ao Hospital Barão de Lucena, na Iputinga, Zona Oeste da capital, a reportagem não pôde filmar, mas foi informada sobre a desconcentração da terapia intensiva na unidade, através da transferência de pacientes da UTI pediátrica para o Hospital Maria Lucinda, no Parnamirim, Zona Norte do Recife.

Nesta terça-feira (24), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde da Capital, deu o prazo de cinco dias para que a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) comprove a lotação dos três médicos pediatras nomeados na última semana para atuar no Hospital Barão de Lucena.

O órgão, ainda assim, considera o número inferior ao necessário, uma vez que a unidade deveria funcionar com, pelo menos, oito neonatologistas. Na segunda-feira (23), o hospital registrou o óbito de um bebê de 11 meses que morreu à espera de um leito de UTI.

Maria Lucinda

No Maria Lucinda, a recepção pediátrica estava lotada de mães, pais e avós, nesta terça-feira (24). A maioria das crianças com idades e sintomas parecidos: bebês de colo, com febre alta, tosse, secreção e dificuldade para respirar. Novamente, a reportagem foi impedida de filmar e até mesmo de falar com os pacientes na área externa do hospital, mas foi possível colher relatos de algumas mães e avós.

“Cheguei aqui com o meu neto e a minha filha no domingo, era meia-noite. Fomos atendidas quase às quatro da manhã. Passaram medicação e disseram que era quadro de gripe ou virose. Falaram que era pra gente voltar pra casa e, caso o quadro dele piorasse, a gente retornava aqui”, relatou Sheila de Lima Moreira, de 37 anos, avó do menino Nicolas, que tem apenas 22 dias de vida.

A mãe, Kathyllen Ellen Lima Santos, de 19 anos, acompanhava o filho e a mãe, enquanto revezava entre a área interna e externa do hospital, para não perder a vez da chamada de ficha. Sobre a demora do domingo (22), a jovem explicou que só havia um pediatra de plantão durante a madrugada, o que ocasionou a demora de quatro horas para o atendimento.

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Camaragibe e São Lourenço sem atendimento

Em visita à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, a reportagem pôde conversar com alguns pais que esperavam atendimento do lado de fora da unidade. Devido ao protocolo de biossegurança, não é permitido acompanhantes dentro das UPAs, com exceção para crianças de colo e menores de idade, que podem ser acompanhadas por uma pessoa, no máximo.

Haramys Ramos Braz da Silva, 32 anos, pai do menino William Emanoel, de quatro meses; e Diego Barbosa, de 29 anos, pai de Derek, de 11 meses, tiveram um relato em comum (vídeo). Os dois são moradores de Camaragibe, no Grande Recife, e denunciaram que não há atendimento pediátrico disponível no município. Eles chegaram a visitar outras unidades de pronto atendimento, mas foram encaminhados à UPA recifense por falta de opção.

As unidades visitadas foram o Centro Médico de Camaragibe (CEMEC Unidade Tabatinga), a UPA do Ibura e a UPA de São Lourenço da Mata. O LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura do Recife e de São Lourenço da Mata para buscar esclarecimentos quanto à restrição do atendimento, mas não houve retorno até o momento desta publicação. O espaço segue aberto.

A Prefeitura de Camaragibe, por meio de nota, informou que o atendimento no CEMEC foi suspenso devido a um problema no abastecimento de água. “A Prefeitura de Camaragibe, por meio da Secretaria de Saúde, informa que, por causa de problemas no abastecimento de água da Compesa, na manhã desta terça-feira (24), o atendimento no CEMEC Tabatinga ficou restrito por um período. O fornecimento já foi restabelecido, e a unidade conta com dois médicos pediatras realizando atendimento”, disse a gestão.

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Diante do aumento das doenças respiratórias, que tem provocado o crescimento das internações de crianças com quadros respiratórios graves, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) está recomendando aos pais que evitem expor os seus filhos menores de cinco anos em locais como shoppings e escolas.

“A orientação é que nos próximos 15 dias que os vírus ainda estão circulando de forma efetiva em Pernambuco, as crianças pequenas sejam poupadas de espaços onde essa transmissão pode ocorrer, como festas infantis, shoppings e até as escolas, se possível. Os pré-escolares, se possível, devem ficar em casa”, diz o pediatra Eduardo Jorge Fonseca, conselheiro do Cremepe.

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Ele detalha que o sincicial, rinovírus, adenovírus, influenza (gripe) e também o vírus da Covid-19, em menor percentual, são as infecções que estão circulando pelo estado. 

O pediatra pede que os responsáveis mantenham as crianças protegidas com o uso da máscara e higienização adequada das mãos. "Não esquecer a vacinação contra o vírus da gripe, contra o vírus da influenza e a vacinação dos maiores de cinco anos contra a Covid-19. Contamos com vocês". 

Pernambuco deve dobrar o número de leitos de UTI

Durante coletiva realizada na última quarta-feira (18), o secretário de Saúde, André Longo, afirmou que, em duas semanas, Pernambuco deve abrir 80 novas vagas de UTI para crianças. 

Longo destacou que o estado está vivendo "um grande aumento de casos de doenças respiratórias, com maior grau de severidade e também frequência de solicitação de leitos, desta vez com foco nas crianças e predominância do vírus sincicial e rinovírus".

O secretário assegura que o número de solicitações de UTI para crianças teve aumento de três vezes em comparação com o período sazonal do ano passado. O gestor detalhou que, na sazonalidade das doenças respiratórias de 2021, o estado registrava, em média, 53 solicitações por leitos de UTI infantil por semana. Na semana passada, foram 150.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), a alta na demanda por internações envolvendo crianças e o aumento no fluxo de atendimentos pediátricos têm relação direta com a maior exposição dos pequenos aos diversos vírus e também ao menor contato deles com os agentes infecciosos. 

Em crianças de até 2 anos de idade, o vírus sincicial respiratório (VSR), um dos principais agentes da infecção aguda nas vias respiratórias, corresponde a mais de 40% dos quadros. Nas crianças maiores, o rinovírus humano (HRV) corresponde a 20% dos casos na faixa etária entre 3 e 5 anos e 66% nas crianças entre 6 e 9 anos. 

“A maioria dos casos fazem infecções leves, com tosse, coriza, febre baixa, e com uma resolução de 3 a 5 dias. No entanto, mesmo não sendo uma característica em todos os casos, há quadros de maior gravidade. Indicamos que, se possível, evitem nesse momento lugares fechados e com aglomeração. Esperamos que em junho, esses números comecem a reduzir e desafogar o sistema de saúde”, afirmou o pediatra Eduardo Jorge da Fonseca.

Reforço

O Governo de Pernambuco também publicou no Diário Oficial da quarta-feira (18), a nomeação de 369 concursados para reforçar a rede pública estadual de Saúde. Do total de convocados, são 72 médicos, 129 analistas em saúde (profissionais de nível superior), 166 assistentes em saúde (profissionais de nível médio), além de dois fiscais de vigilância sanitária. Dentre os médicos, 14 são pediatras e 46 são fisioterapeutas, que irão reforçar os plantões em unidades de referência em pediatria.

Mais de 80% de pais, mães e responsáveis que não aderiram à campanha de vacinação contra a gripe no ano passado pretendem imunizar as crianças neste ano. E o motivo é simples: eles ficaram preocupados com o grande número de casos fora de época registrados no fim do ano passado. Os dados fazem parte de uma pesquisa feita pelo Instituto QualiBest, a pedido do laboratório Sanofi. Foram ouvidas 847 pessoas nas cinco regiões do País entre os dias 15 e 25 de março.

A campanha deste ano começou em 4 de abril, orientada para idosos. Desde o último dia 30, a vacina está disponível para as crianças de 6 meses a 5 anos. Segundo o pediatra e infectologista Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), a cobertura ainda está muito aquém do ideal. Apenas 25% da população se vacinou contra a gripe este ano, um número muito baixo.

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Dados do Ministério da Saúde mostram que, das 43,1 milhões de crianças elegíveis, só 14,3 milhões receberam a vacina. No Estado de São Paulo, até agora, foram aplicadas só 357,4 mil doses nas crianças (13,5% de cobertura vacinal).

"A cobertura de todas as vacinas, não só a da gripe, oscila em função da percepção de risco da população. Quanto maior o número de casos e óbitos, maior o alcance da imunização", afirmou Kfouri. "Com o surto fora de época em dezembro do ano passado, a volta às aulas e a expansão dos vírus respiratórios represados, parece que as pessoas pretendem vacinar as crianças. Vamos ver se essa intenção declarada se traduz em ato, porque até agora a cobertura está muito baixa."

No ano passado, a cobertura entre as crianças ficou em 76% - longe do ideal de 95%. Segundo Kfouri, as crianças são um elo crucial na cadeia de transmissão porque elas eliminam o vírus durante mais tempo, mantendo-o em circulação. Além disso, elas podem transmitir a doença para os idosos, tradicionalmente mais vulneráveis à doença. O médico explicou ainda que o excesso de crianças doentes sobrecarrega o sistema de saúde.

Divulgado nesta quinta-feira, 12, o novo Boletim Infogripe, da Fiocruz, aponta indícios de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG). De acordo com o boletim, 41,2% dos novos casos estão relacionados ao vírus sincicial respiratório, 37% ao Sars-CoV-2, 2,9% à influenza A e 0,5% à influenza B.

Postos de Saúde em todo o país estarão abertos neste sábado (30), no dia D de mobilização nacional contra a gripe e o sarampo. A inciativa marca o fim da primeira etapa da campanha de vacinação, que teve como alvo idosos acima de 60 anos e trabalhadores de saúde. Os profissionais também foram chamados a atualizar a carteira de vacinação, caso não tenham tomado o imunizante contra o sarampo.

O dia D também vai marcar o início da vacinação de crianças de 6 meses a menores de 5 anos contra as duas doenças. Pelo calendário oficial do Ministério da Saúde, na segunda etapa, nos dias 2 de maio e 3 de junho, além do público infantil, gestantes e puérperas, povos indígenas, professores da rede ensino pública e privada, pessoas com comorbidades e outros também devem se vacinar.

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A meta do Ministério da Saúde é imunizar cerca de 76,5 milhões de pessoas até o dia 3 de junho, data prevista para encerramento da campanha. O objetivo é prevenir o surgimento de complicações decorrentes das doenças, para evitar novos óbitos e possível pressão sobre o sistema de saúde. Ao todo, o governo federal enviou mais de 80 milhões de doses do imunizante da gripe aos estados e ao Distrito Federal para a vacinação.

Campanha

O objetivo da campanha é prevenir o surgimento de complicações decorrentes das doenças, para evitar novos óbitos e possível pressão sobre o sistema de saúde. “É muito importante que todos os brasileiros que fazem parte dos grupos prioritários procurem um posto de vacinação. No ano passado, tivemos um surto em várias regiões do país por conta da cepa H3N2. A vacina deste ano já protege contra essa e as cepas passadas. Precisamos combater as doenças. A vacinação vai impedir a proliferação dos vírus e evitar que tenhamos maior pressão sobre o sistema de saúde”, disse o ministro Marcelo Queiroga, à época do lançamento da campanha.

Saiba as etapas da campanha e quais públicos serão atendidos:

1ª etapa - de 04/04 a 30/04

Idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde.

2ª etapa - de 02/05 a 03/06

Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;

Gestantes e puérperas;

Povos indígenas;

Professores;

Comorbidades;

Pessoas com deficiência permanente;

Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;

Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;

Trabalhadores portuários;

Funcionários do sistema prisional;

Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;

População privada de liberdade

Todo ano, as secretarias estaduais de Saúde e o Ministério da Saúde promovem campanhas de vacinação contra a gripe. Mas por que esse esforço de imunização contra o vírus Influenza é necessário anualmente? As pessoas devem se vacinar todos os anos? E quem deve se vacinar?

Segundo a médica infectologista Ana Helena Gremoglio, a realização de campanhas anuais contra a gripe tem basicamente dois motivos. Um deles é o fato de o vírus Influenza ter muitas cepas diferentes, assim como ocorre com o novo coronavírus.

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Neste ano, por exemplo, a campanha de vacinação contra a gripe oferece imunizantes que protegem contra três tipos do vírus: H1N1, H3N2 e Influenza B. A iniciativa foi lançada no dia 4 de abril. O dia D de mobilização está marcado para 30 de abril.

“A vacina contra influenza é anual porque os vírus que circulam são diferentes, e ela precisa ser redesenhada para que pessoa crie imunidade. É diferente de outras vacinas em que os vírus não mudam tanto, como tríplice viral e hepatite”, explica a médica.

Pela presença das variantes, a cada ano as vacinas são adaptadas para proteger as pessoas contra as cepas mais comuns. Hospitais sentinela coletam amostras de pessoas utilizando o instrumento swab (que coleta amostras de materiais). Esses materiais são analisados por laboratórios centrais e, com isso, identificadas as principais cepas em circulação. Esse mapeamento subsidia a produção das vacinas para o ano seguinte.

Outro motivo para as campanhas anuais é o fato de as vacinas contra a gripe não manterem sua eficácia por mais de seis meses. Como o momento de maior circulação do vírus é durante o inverno, em geral as campanhas são lançadas no início do segundo trimestre do ano, em abril.

“A imunidade para influenza demora seis meses. É na época de maior transmissão viral que temos que estar com mais anticorpos. Ela é desenhada numa plataforma de modo que a imunidade máxima seja alcançada na mesma época de maior circulação viral e das temperaturas mais frias, quando pessoas tendem a ficar mais aglomeradas”, comenta a infectologista.

Queda

Ana Helena Gremoglio pondera que as campanhas de vacinação contra a gripe devem ser ampliadas diante da queda das taxas de imunização desde 2014. No ano passado, por exemplo, a campanha de vacinação contra a gripe atingiu 72,1% do público-alvo, quando a meta era aplicar as doses em 90% dos segmentos.

“As campanhas de vacinação existem, mas de forma muito aquém do que deveriam acontecer. Elas deveriam ser diuturnas, reforçando a importância, segurança e eficácia das vacinas. Desde 2014 que as campanhas de prevenção vêm sendo deixadas de lado. Às vezes, as pessoas acham que é melhor investir no atendimento do que na prevenção, mas em prevenção é mais barato e eficiente”, diz a médica.

Começa nesta segunda-feira (4) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A meta do Ministério da Saúde é imunizar cerca de 76,5 milhões de pessoas até o dia 3 de junho, data prevista para encerramento da campanha.

Segundo a pasta, 80 milhões de doses da vacina Influenza trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan e eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B, estarão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

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Etapas

Para evitar surtos da doença, que pode sobrecarregar os serviços de saúde e até levar à morte, a pasta alerta para a importância da vacinação dos grupos prioritários.

A campanha nacional ocorrerá em duas etapas. Na primeira, de hoje a 2 de maio, serão vacinados idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde. A segunda, que vai de 3 de maio a 3 de junho, tem como público-alvo crianças de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; membros de forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa e pessoas privadas de liberdade.

No caso das crianças de 6 meses a menores de 5 anos que já receberam ao menos uma dose da vacina influenza ao longo da vida, deve-se considerar o esquema vacinal com apenas uma dose em 2022. Para as crianças que serão vacinadas pela primeira vez, a orientação é agendar a segunda aplicação da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira dose.

O Governo do Estado de São Paulo antecipou para este domingo (27) o início da vacinação contra a gripe para pessoas acima de 80 anos. Anteriormente, a campanha estava prevista para começar no dia 4 de abril, data em que agora será iniciada a vacinação de idosos com mais de 60 anos e de profissionais da saúde.

A vacina disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é a trivalente - composta pelos vírus H1N1, a linhagem B (Victoria) e também a cepa Darwin do vírus influenza A (H3N2). Ou seja, os novos imunizantes são adaptados à cepa que causou um surto de casos no Brasil no fim do ano passado.

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Confira o calendário do Estado de SP:

- 27 de março: idosos com mais de 80 anos.

- 4 de abril: idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde.

- 2 de maio: crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, gestantes e puérperas.

- 9 de maio: indígenas, quilombolas, professores, pessoas com deficiência e pessoas com comorbidades.

- 16 de maio: forças de segurança, Forças Armadas, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário, trabalhadores portuários, população privada de liberdade e adolescentes e jovens sob medida socioeducativa.

Na capital paulista, a vacinação contra a gripe para maiores de 80 anos, no domingo, ocorrerá nas mesmas unidades em que as pessoas estão sendo imunizadas contra a Covid-19.

- Farmácias parceiras da Avenida Paulista (nos números 2.371 e 266) - das 8h às 16h.

- Nos parques Buenos Aires, Severo Gomes, do Carmo, Villa-Lobos, da Independência, Ceret e da Juventude - das das 8h às 17h.

- A partir de segunda-feira, 28, as UBSs e AMAs/UBSs Integradas, que funcionam das 7h às 19h, também realizam a aplicação do imunizante.

No Brasil

A campanha de vacinação contra a gripe começa em 4 de abril, em todo o País, inicialmente para idosos com mais de 60 anos e trabalhadores da área da saúde. Crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) serão imunizadas na segunda etapa. Neste ano, no entanto, o Ministério da Saúde excluiu as crianças de cinco anos dos grupos prioritários. Em 2021, crianças com até 5 anos e onze meses foram vacinadas.

Confira o calendário nacional:

Primeira etapa - entre os dias 4 de abril e 2 de maio:

- Idosos com 60 anos ou mais.

- Trabalhadores da saúde.

Segunda etapa - entre os dias 3 de maio e 3 de junho:

- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias).

- Gestantes e puérperas.

- Povos indígenas.

- Professores.

- Comorbidades.

- Pessoas com deficiência permanente.

- Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas.

- Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso.

- Trabalhadores portuários.

- Funcionários do sistema prisional.

- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

- População privada de liberdade.

O dia D de mobilização nacional está previsto para o dia 30 de abril. A previsão é que a campanha termine em 3 de junho. A vacinação na rede pública tem por objetivo imunizar os grupos de mais risco que representam cerca de 70% dos óbitos pela doença.

Clínicas particulares de São Paulo pretendem começar até o fim de março a campanha da gripe de 2022. Algumas unidades já fazem agendamento para o início da aplicação domiciliar a partir do dia 25. Na rede pública, a campanha costuma ser a partir de abril, mas o Ministério da Saúde estuda antecipar. Os novos imunizantes são adaptados à cepa Darwin do vírus, que causou um surto de casos no Brasil no fim do ano passado.

Em nota, o ministério informou já ter contratado 80 milhões de doses de vacinas junto ao Instituto Butantan. Há dez dias, o órgão paulista antecipou a entrega do 1º lote de imunizantes contra a influenza (gripe) deste ano, com 2 milhões de doses.

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A vacinação na rede pública tem por objetivo imunizar os grupos de mais risco, entre eles, idosos acima de 60 anos, crianças menores de 6 anos, gestantes, puérperas, pessoas com comorbidades, indígenas, profissionais da saúde e da educação, entre outros. Cerca de 70% dos óbitos pela doença são nesses grupos.

A campanha nacional contará com 80 milhões de doses, das quais metade será entregue até o fim de março. O restante deve ser entregue até o fim de abril, conforme o Butantan. Como o imunizante foi atualizado para a nova cepa, os médicos recomendam que mesmo quem tomou a vacina no final de 2021 procure um posto de saúde ou clínica.

A clínica Vaccin já está enviando aos pacientes informações para o agendamento domiciliar. As aplicações vão começar a partir de 25 de março. Para pagamento antecipado, o valor da dose sai por R$ 100. Após a chegada da vacina, o custo da aplicação deve variar entre R$ 130 e R$ 160.

A Dasa, rede de saúde integrada, que reúne mais de 900 unidades em todo o Brasil, planeja iniciar a campanha contra a gripe este ano entre março e abril. Assim que for iniciada, o interessado poderá ir até uma unidade ou agendar a aplicação domiciliar.

O CDB também pretende iniciar a campanha de vacinação contra a gripe entre o fim de março e começo de abril. Conforme o laboratório, será possível agendar aplicação domiciliar, assim como comparecer à unidade da Avenida Brasil, no Jardim Paulista, na zona sul da capital paulista - com ou sem agendamento prévio.

Já o Grupo Fleury informa que vai contar com a versão atualizada a partir da inclusão da cepa Darwin, mas ainda não tem data definida para iniciar a prestação de serviço.

ALERTA

"A influenza provoca surtos anuais com picos nos meses de outono e inverno, causando de mil a três mil óbitos e cerca de seis mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), uma das formas graves que também se manifesta na covid-19", afirma Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

No ano passado, a campanha de vacinação contra a influenza começou em abril e se estendeu até setembro por causa da baixa adesão. O balanço foi de 72,1% do público-alvo vacinado, mas a meta do governo federal era ter 90% do grupo prioritário imunizado.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, as vacinas contra a covid-19 podem ser administradas de maneira simultânea com os demais imunizantes ou em qualquer intervalo na população acima de 12 anos de idade. Crianças entre 5 e 11 anos de idade deverão aguardar um período de 15 dias entre a vacina do coronavírus e outros imunizantes.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um estudo desenvolvido com apoio do Ministério da Saúde do Japão apontou que a variante Ômicron é potencialmente mais perigosa que a gripe. A cepa era considerada mais leve, mas foi responsável pela disparada dos índices de contágio no Brasil, no início do ano.

Além das características do próprio vírus, a proteção vacinal pode explicar a queda das taxas de mortalidade da Ômicron.

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De acordo com a pesquisa, a mortalidade da variante ficou em 0,13% desde janeiro, enquanto a gripe sazonal ficou entre 0,006% e 0,09%.

Na análise dos dados, o presidente do conselho consultivo do Ministério da Saúde, Takaji Wakita, indicou que a Ômicron pode ser 40 vezes mais mortal que a gripe.

O resultado sugere que ainda é cedo para ampliar decretos de flexibilização, como o aumento de público em eventos sociais, e reforça a necessidade de manter medidas de controle sanitário com uso de máscara de proteção, cobertura vacinal e distanciamento.

O Instituto Butantan divulgou ter entregue na sexta-feira (25) o primeiro lote de vacinas contra a gripe para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) deste ano. Ao todo, foram 2 milhões de doses.

O imunizante que será distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2022 protegerá contra o subtipo Darwin, do H3N2, relacionado ao surto de Influenza no fim do ano passado, o H1N1 e a cepa B.

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Segundo a instituição, o primeiro lote foi enviado antes do prazo máximo, previsto para março, "após os dados obtidos sobre as novas cepas serem enviados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)".

A campanha nacional contará com 80 milhões de doses de vacina contra o vírus da Influenza, das quais metade será entregue até o fim do próximo mês e o restante até o fim de abril, de acordo com o Butantan.

Anualmente, o imunizante é modificado com base nos três subtipos que mais circularam no Hemisfério Sul no ano anterior.

A Prefeitura da Cidade do Paulista vai retomar a vacinação contra a influenza (gripe) na próxima segunda-feira (31). A imunização ocorrerá em cinco unidades de saúde do município. Cada uma aplicará 200 doses, totalizando 1.000 aplicações.

Não é necessário realizar agendamento. Para se vacinar, o munícipe deve apresentar documento de identificação com foto e cartão de vacinação.

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A Secretaria Municipal de Saúde iniciou a campanha de imunização contra a gripe em Paulista no mês de abril de 2021.

Diante do cenário epidemiológico da cidade, com a pandemia de Covid-19 e a epidemia de Influenza, é fundamental reforçar as medidas de prevenção contra os dois vírus, como distanciamento social, uso de máscara e higienização constante das mãos.

Veja os locais de vacinação e os endereços:

- USF Ana Nery:  Rua José Pereira de Amorim, 120 - Maria Farinha 

- Centro de Saúde Francisco Medeiros Dantas: Av. João Paulo, II, S/N, Mirueira

- Centro de Saúde Sebastião Monteiro do Amaral: Travessa General Canabarros, S/N, Paratibe

- USF Pau Amarelo: Rua Cavalheiros, S/N

- USF Euzanir Ferreira: Av. Lindolfo Collor, 1409, Artur Lundgren/Paratibe

Da assessoria

Depois do Santa Cruz e do Sport terem novamente caso de atletas testando positivo para Covid-19, foi a vez do Náutico divulgar nota, na manhã desta sexta-feira (14), informando que parte do elenco apresentou sintomas gripais. Mesmo com todos testando negativo, a equipe determinou o fim do regime de concentração na pré-temporada.

A decisão busca fazer com que possíveis contaminados não transmitam o vírus para os colegas de quarto, nos momentos de concentração da pré-temporada, visando o início do Pernambucano e Copa do Nordeste.

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O Departamento Médico do Náutico salientou que as queixas dos jogadores foram de sintomas leves e que todos estão seguindo o protocolo determinado pelo clube.

A primeira partida do Náutico em 2022 acontecerá no dia 22 de janeiro, contra o Íbis.

Desde 2021 até o momento, foram registrados 8.337 casos de influenza A em Pernambuco, com 65 óbitos. Apenas nesta nova rodada de análises feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) foram obtidas 1.945 amostras laboratoriais positivas, sendo 27 novos óbitos.

Dos 8.337 casos, 8.245 são de influenza A (H3N2) e 92 influenza A não subtipada. Do total de registros, até o momento, 799 (9,6%) apresentaram Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), sendo 790 do subtipo H3N2 e nove casos não subtipados.

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Ao todo, 65 óbitos, sendo 22 masculinos e 43 femininos, foram confirmados - sendo 64 para a influenza A (H3N2) e 1 não subtipado. Os pacientes eram residentes do Recife (34), Palmares (3), Ipojuca (2), Jaboatão dos Guararapes (5), São Lourenço da Mata (2), Escada (1), Goiana (1), Olinda (3), Sirinhaém (1), Timbaúba (1), Tracunhaém (1), Abreu e Lima (1), Condado (2), São Vicente Ferrer (1), Catende (1), Camaragibe (2), Aliança (1), Igarassu (1), Cabo de Santo Agostinho (1) e Moreno (1). 

As idades dos pacientes variam entre 1 e 98 anos. As faixas etárias são: 1 a 9 (1), 10 a 19 (3), 20 a 29 (1), 30 a 39 (4), 40 a 49 (3), 50 a 59 (9) e 60 e mais (44). Os pacientes apresentavam comorbidades e possuíam fatores de risco para complicação por influenza, como diabetes, doença cardiovascular, doença renal crônica, hipertensão arterial e sobrepeso.

Da assessoria.

 No Recife, populares em busca da dose contra a Covid-19 aproveitaram para ser vacinados contra a gripe no mesmo ponto de vacinação. No prédio do JCPM, no bairro do Pina, Zona Sul da capital, estão sendo aplicados os dois imunizantes sem a necessidade de agendamento.

Sem informação sobre os locais para se imunizar contra a gripe, o zelador Rodrigo Braz, de 30 anos, foi ao edifício para receber a dose da Covid, mas saiu surpreendido pela disponibilidade da vacina de proteção ao surto de Influenza H3N2.

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"Fui informado que aqui tava vacinando contra a Covid. Cheguei aqui e tive a surpresa de que tava vacinando contra a gripe também", relatou.

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Com dois meses de atraso da segunda dose, em seus cálculos, a auxiliar de serviços gerais Cristiane Peixoto, de 43, disse que sofreu dificuldades para atender ao prazo do reforço da Covid pela intensa rotina de trabalho.

Após a recomendação de uma amiga que recebeu a dose no local, ela também garantiu as duas imunizações de uma vez. "Eu aproveitei e vim tomar as duas. Foi muito tranquilo. Uma amiga veio e passou pelo WhatsApp", comentou.

Com informações de Júlio Gomes

Centenas de voos nacionais e internacionais estão sendo cancelados nos aeroportos brasileiros por falta de tripulação, incluindo pilotos e copilotos. A situação tem sido provocada pelo aumento das dispensas médicas no mês de janeiro, por Covid-19 e influenza.

As três principais companhias aéreas brasileiras – Azul, Gol e Latam – confirmaram o impacto nas operações. Procurada, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que “está monitorando os casos de doenças respiratórias causadas em pilotos, comissários e demais profissionais do setor aéreo”.

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A Latam, por exemplo, informou aos passageiros que já cancelou 1% de todos os voos domésticos e internacionais em janeiro. Na companhia, ao menos 111 decolagens foram canceladas entre hoje (10) e o próximo domingo (16).

“A Latam lamenta essa situação, totalmente alheia à sua vontade. Antes de se dirigir ao aeroporto, a companhia orienta que o cliente confira o status do seu voo diretamente em latam.com”, disse a companhia por meio de nota.

A Gol também confirmou que houve “um aumento dos casos positivos entre colaboradores” nos últimos dias, mas disse que “nenhum voo foi cancelado ou sofreu alteração significativa por este motivo. Os funcionários que apresentam resultado positivo estão sendo afastados das funções para se recuperarem em casa com segurança”, diz nota divulgada pela companhia.

No caso da Azul, em janeiro houve aumento de 405% nos afastamentos por motivos médicos, em relação à média dos últimos 12 meses, segundo dados apresentados pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). A situação levou a companhia a propor acordo coletivo aos empregados, no qual ofereceu gratificação em dinheiro a quem aceitar redução de folgas.

De acordo com Ondino Dutra, presidente do SNA, a Azul disse em reunião com o sindicato que pretendia cancelar “centenas de voos”, sobretudo na segunda quinzena de janeiro. Em nota, a companhia afirma que “90% das operações da companhia estão funcionando normalmente”.

A nota da Azul informou ainda que “por razões operacionais, alguns de seus voos do mês de janeiro estão sendo reprogramados. A companhia registrou um aumento no número de dispensas médicas entre seus tripulantes – casos esses que, em sua totalidade, apresentaram um quadro com sintomas leves – e tem acompanhado o crescimento do número de casos de gripe e covid-19 no Brasil e no mundo”.

No Aeroporto de Viracopos (SP), principal hub da companhia Azul, foram registrados ao menos 53 cancelamentos entre ontem (9) e hoje.

Orientação

Segundo as regras da Anac, em caso de cancelamentos com menos de 72 horas de antecedência, o passageiro tem direito a reembolso integral da passagem aérea ou reacomodação, sem custo, em outro voo, seja da própria companhia ou de outra empresa aérea.

Todos os direitos dos passageiros, inclusive em relação à contaminação por covid-19, podem ser encontrados na portal da Anac.

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 Recomendadas incessantemente para controlar a pandemia da Covid-19, as máscaras de proteção foram deixadas de lado por parte dos recifenses a partir da aplicação das vacinas. Apesar do uso adequado ainda ser desrespeitado, neste sábado (8) uma maior adesão ao item foi percebida no comércio do Centro da cidade.

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O receio de ser contaminado pelo surto de gripe H3N2, que sobrecarrega hospitais públicos desde a segunda quinzena de dezembro, ou até mesmo receber o diagnóstico de coinfecção pelos dois vírus, fez com que o interesse pela barreira sanitária individual fosse reavivado.

No primeiro fim de semana de 2022 com movimentação nas ruas e lojas do comércio do Centro, a maior parte dos consumidores optou em reforçar os cuidados indicados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), que deve anunciar a volta de medidas restritivas nesta semana.

A demanda por doses contra o surto da gripe secou os estoques de vacina no Recife e obrigou a Prefeitura a solicitar mais de 160 mil doses ao Ministério da Saúde nessa sexta-feira (7). O levantamento oficial aponta que só restam 3.680 doses remanescentes da campanha do ano passado e considera o esgotamento das reservas. 

O prefeito João Campos (PSB) pressionou o Governo Federal e disse que o envio de novas remessas é fundamental para ampliar a distribuição à população. "Aqui no Recife, por exemplo, o nosso estoque termina no dia de hoje, tendo em vista a vacinação acelerada e cada vez mais intensa que estamos nós fazendo para garantir uma cobertura vacinal ampla”, constatou.

Com a epidemia que atravessa a pandemia da Covid-19, o índice diário de casos confirmados para H3N2 saltou de 8 para 138 entre 13 e 29 de dezembro, com picos de 314 casos no dia 27.

Ao todo, 599 mil doses contra a gripe foram aplicadas no Recife e, só entre 21 de dezembro do ano passado e a última quin ta (6), 91.624 vacinas foram disponibilizadas pela rede municipal de Saúde nas 150 salas de imunização e nos cinco shoppings da cidade, de segunda à sexta, das 8h às 16h. Ações itinerantes em locais vulneráveis também compõem o plano municipal.

Além do reforço de profissionais da saúde, 70 leitos foram abertos para pacientes com quadro de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI) junto com mais dois pontos de testagem para a H3N2 no no Parque Urbano na Macaxeira e no Compaz Ariano Suassuna.

Como vice-presidente de Relações Institucionais do Consórcio Conectar, que reune mais de 2 mil municípios, João Campos ainda enviou um ofício ao Ministério da Saúde para fornecer mais medicamentos e estrutura para o combate à gripe.

“Precisamos de um reforço de estrutura tanto pra montagem de estruturas de fixas e móveis para aumentar a capacidade de testagem e também o aumento do número de remédios antivirais. Com esses remédios é possível tratar de maneira imediata a influenza e os estoques nos municípios brasileiros estão bastante reduzidos”, reiterou o gestor.

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