Tópicos | guarda

Um guarda florestal patrulhava a Reserva Natural Privada de Iverdoorn, na África do Sul, quando se deparou com um elefante fora do recinto. Ele tentou conduzi-lo de volta, mas foi pisoteado e morto pelo animal. O treinador deveria estar de folga, mas abriu mão do descanso para que colegas pudessem curtir o feriado da segunda (1º). 

Ao ver o elefante solto na reserva, Kabelo Mashao de 36 anos desceu do carro e pediu que o amigo não saísse do veículo. Ele tentou fazer com que o animal voltasse ao acampamento, mas foi atacado brutalmente. 

##RECOMENDA##

O guarda aponta para um elefante . Reprodução/Redes Sociais

Um funcionário do local preferiu não ser identificado, mas disse ao The Sun que o elefante era muito amigável e que Kabelo o conhecia bem. "Eles dizem que o animal apenas o atacou com a tromba e foi atrás dele. O elefante depois pisou nele repetidamente e enfiou suas presas várias vezes, matando-o instantaneamente e deixando-o irreconhecível" descreveu. 

O guarda deixou a esposa Busi Magagula e dois filhos. Ela prestou uma homenagem ao marido nas redes sociais. A suspeita é que o elefante tenha usado a tromba para abrir a grade do local onde ficava. A Polícia sul-africana abriu uma investigação para apurar o caso. 

[@#video#@]

A ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, se tornou alvo de uma ação judicial por parte do ex-marido, o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), após ter sido identificada entre os golpistas que participaram de atos terroristas em Brasília, no dia 8 de janeiro. A ação, que Coutinho pediu a guarda da criança, é porque Bório levou o filho do ex-casal, de 12 anos, para as manifestações que culminaram na depredação das sedes dos Três Poderes.

A ex-primeira dama paraibana compartilhou fotos e vídeos de dentro da área do Congresso Nacional nas redes sociais. Ela filmou o momento que estava acompanhada do filho e, de acordo com a petição, o ex-governador alega que a ex-mulher cometeu “grave crime, levando o menor a ser partícipe do ato delituoso”. 

##RECOMENDA##

Um processo entre Ricardo Coutinho e Pâmela Bório pela guarda do menino já tramitava na Justiça antes mesmo dos atos terroristas. 

Cerca de 20 horas antes da invasão do Palácio do Planalto, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) dispensou por escrito o pelotão de 36 homens do Batalhão da Guarda Presidencial. Pedido na sexta-feira, 7, o batalhão reforçou no sábado a segurança do prédio. O domingo, porém, amanheceu na Esplanada com a sede do governo federal apenas com o efetivo da guarda normal, quase desprovida de equipamento de controle de distúrbios civis, como escudos, bombas de gás e balas de borracha. A maioria do efetivo dispunha somente de fuzis com munição letal.

Foi só no início da tarde que o Comando Militar do Planalto (CMP), por iniciativa própria, entrou em contato com o GSI e reenviou o pelotão ao Planalto. Trata-se de uma tropa muito menor do que a mobilizada em outras situações, a pedido do gabinete. O contingente reunido em 24 de maio de 2017 para conter a ação de black blocks que pediam a saída do presidente Michel Temer (MDB), acusado de corrupção pelo empresário Joesley Batista, era 15 vezes maior.

##RECOMENDA##

No domingo, o Exército acompanhava a ação na Esplanada por meio de drones - às 14h30, ocorreu o primeiro confronto dos extremistas com a Polícia Militar, perto da catedral de Brasília. Às 15h, o general Geraldo Henrique Dutra Menezes, chefe do CMP, enviou uma companhia com 113 homens e equipamento de choque, do Setor Militar Urbano (SMU) para o Palácio.

O general informou ao GSI o envio da tropa. Era a primeira de três levas despachadas para retomar o lugar das mãos dos vândalos que executaram o que chamaram de "tomada de poder". Só então o gabinete formalizou o pedido de reforço e ativou o Plano Escudo - que prevê a proteção do Planalto, da Alvorada, do Jaburu e da Granja do Torto sem que seja necessária decretação de operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO). As duas levas seguintes de reforço - com 93 e 118 militares - foram enviadas após o pedido do GSI.

Todos os militares saíram do SMU. Era ali que o CMP mantinha três subunidades do Exército. Se não fossem elas, não haveria tropa pronta para enfrentar os vândalos. De acordo com os militares consultados pela reportagem, era do GSI a responsabilidade de pedir reforço para a guarda do Palácio do Planalto, assim como acionar o Plano Escudo.

Uma falha das informações de inteligência ou uma omissão de autoridades da Segurança Pública do Distrito Federal fez com que o cenário previsto não incluísse a tomada violenta das sedes dos três Poderes como objetivo dos extremistas que saíram do SMU, às 13h, e se dirigiram à Esplanada, escoltados pela PM.

O Estadão reconstruiu com fontes militares que trabalharam no Batalhão da Guarda Presidencial, no GSI e no CMP as 72 horas que antecederam os eventos de domingo, até a prisão dos extremistas que estavam acampados na frente do Quartel-General do Exército. Os fatos colocam o GSI no centro dos acontecimentos que levaram à invasão do Planalto.

O gabinete foi povoado por oficiais ligados ao bolsonarismo na gestão do general Augusto Heleno. O fato levou ao PT desconfiar da lealdade dos integrantes do GSI. Quando tomou posse, Luiz Inácio Lula da Silva resolveu retirar sua segurança pessoal do gabinete para deixá-la com a Polícia Federal (PF). Na semana passada, o general Marco Edson Gonçalves Dias, nomeado por Lula para chefiar gabinete, ainda não havia nomeado sua equipe. Foi esse momento de transição - onde o fluxo de informações da base para o comando fica comprometido - que foi aproveitado pelos extremistas para atacar.

Desde o dia 2, o CMP tentava esvaziar o acampamento em frente ao QG paulatinamente, seguindo a estratégia defendida pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho. Temia-se que uma ação violenta atingisse mulheres, idosos e crianças. O esvaziamento do lugar parecia indicar que tudo ia como planejado. Banheiros químicos e caixas d'água foram retiradas.

Cerca de 200 bolsonaristas permaneciam no lugar. Rezavam e cantavam hinos militares. Oficiais ouvidos pelo Estadão afirmaram que os remanescentes demonstravam "fanatismo". Um deles discursava dizendo que Bolsonaro deixara o País, mas assinara um decreto tornando o general Heleno presidente. Outro dizia que o Brasil se tornaria comunista em janeiro.

Para estrangular os acampados, desde o dia 6, o CMP decidiu que ninguém mais entraria na concentração. Nesse dia começaram a sair de todo o Brasil caravanas para a capital federal. Mais de uma centena de ônibus chegou com 4 mil extremistas a Brasília. No domingo de manhã, em uma reunião na Secretaria da Segurança do DF, os militares receberam informações de que o protesto seria pacifico. Nesse momento, grupos de bolsonaristas não faziam mais segredo de suas intenções violentas. Integrantes do governo desconfiam que essas informações foram sonegadas para comprometer a segurança da Esplanada.

Quando a tropa do Batalhão da Guarda chegou ao Planalto, o comandante da unidade, coronel Paulo Jorge Fernandes, a levou até o quarto andar e, de cima para baixo, foi desocupando e detendo os vândalos. Neste momento PMs da tropa de choque chegaram ao prédio. Pelo Plano Escudo, eles deviam permanecer fora do prédio, mas o GSI os convocou.

Ali, na frente do palácio, um dos PMs em um cavalo havia acabado de ser agredido pelos invasores. Quando entraram no Planalto, os policiais soltaram bombas de gás e passaram - segundo militares do Exército - a agredir os detidos. Um senhora rezando levou um tapa. Outra de pé foi derrubada com uma rasteira. Foi quando, segundo relato dos militares do Exército, o coronel tentou conter os PMs e foi filmado. O vídeo foi distribuído em redes sociais. Militares do Exército afirmam que ele foi editado para dar a impressão de que o coronel queria dar fuga aos detidos.

Na versão do policial militar que fez o vídeo, o coronel queria livrar os bolsonarista. As imagens passaram a ser usadas por críticos da ação do Exército para pressionar por mudanças no Ministério da Defesa. E, assim, o oficial se tornou alvo da esquerda. Mas também da direita. É que, no momento das prisões, uma das detidas, uma mulher que parecia ter 70 anos, acusou o coronel: "O senhor é um traidor". Segundo relatos dos colegas, o coronel Fernandes ficou abalado. Entre os detidos havia parentes de militares. Todos foram presos e entregues pelo coronel à polícia.

À noite, o comandante do Exército Júlio César de Arruda, o general Dutra, o ministro Múcio e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Flávio Dino (Justiça) se reuniram por duas horas e decidiram desocupar o acampamento pela manhã. Os militares acreditavam que seria arriscado fazê-lo à noite.

Os militares localizaram ume mulher, que se apresentou como líder dos acampados e ela concordou em conversar com os demais. Ela explicou que quem quisesse permanecer deveria ficar à esquerda. Os demais embarcariam nos ônibus e sairiam dali. Às 6h30, após serem informados de que seriam levados à PF, apenas 40 dos 1,2 mil acampados disseram que iam resistir. Quando viram que todos os demais se dirigiram aos ônibus, esse grupo também desistiu e se entregou. Terminava, assim, a chamada tentativa de "tomada do poder" dos extremistas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um ex-membro da Guarda Real britânica postou um vídeo de si mesmo enquanto trabalhava para a família real em 2020 onde debocha do trabalho e chama a guarda de "inútil". Jimmie Straughan, de origem escocesa, foi demitido do cargo em 2022 após ser pego em um teste de drogas e denunciou para tabloides britânicos que o uso de cocaína é comum entre os soldados "entediados".

Straughan postou na última segunda-feira, 2, um vídeo antigo que mostra o ex-guarda mexendo com sua arma enquanto protegia a Rainha Elizabeth II, morta em setembro de 2022. No próprio vídeo ele diz que a rainha estava insatisfeita com seu trabalho e já havia feito reclamações sobre ele. Nas imagens é possível ver duas pessoas ao fundo do Castelo de Windsor, quem Straughan disse ser a rainha e seu passeador de cães.

##RECOMENDA##

"Atualmente estou do lado de fora do Castelo de Windsor. Deveria cuidar da família real. Atualmente estou olhando para dois patos. Eu me importo? Não", diz no vídeo que viralizou no Tik Tok e já acumula mais de 400 mil visualizações. Pela lei, guardas que registrarem imagens em serviço oficial ou da família real e suas propriedades cometem infração grave, com risco de expulsão.

Em entrevista para o MailOnline da Austrália, por onde tem viajado desde que foi demitido da guarda, o ex-soldado disse que não se arrepende do vídeo e fez apenas para aliviar o tédio do trabalho. "Nunca fui pego gravando o vídeo da rainha passeando com seus cachorros com um lacaio, mas ela ligou para a sala da guarda e me denunciou por mau comportamento no posto", disse ele.

Straughan, que tinha 22 anos quando fez as filmagens, disse ao The Telegraph: "nunca tive problemas por fazer o vídeo, mas sei que era completamente contra as regras. Apenas ter seu telefone com você em serviço é contra as regras."

Ele contou aos tabloides que acabou sendo demitido em março de 2022, após ser reprovado em um teste de drogas. Segundo ele, o uso de cocaína era "desenfreado" entre alguns soldados, devido ao tédio por realizar tarefas cerimoniais.

"Ser expulso foi a melhor coisa que já me aconteceu", disse ao MailOnline. "Quando você se junta ao Exército, lhe é vendido um sonho de viajar pelo mundo e ir a lugares emocionantes, mas quando estávamos em deveres cerimoniais, era simplesmente um inferno."

"Eu odiava quando tínhamos que ficar na frente dos turistas boquiabertos", lembrou ele. "Lembro-me de pensar comigo mesmo: sou um soldado de verdade ou apenas um quebra-nozes?"

Ele denunciou que os soldados eram tratados de forma grosseira por superiores e até alguns membros da família real. Segundo ele, os soldados ganham apenas um salário mínimo, mas precisam viver em Londres o que impossibilita gastar o dinheiro na cidade devido ao custo de vida. O ex-guarda também relatou aborrecimento por ver colegas serem punidos por motivos pequenos, como olhar para o relógio no momento errado.

"Nós éramos os mais baixos dos baixos. Eu não era monarquista quando entrei para a Guarda, mas certamente não saí como tal. Em meus três anos no Exército, só conheci duas ou três pessoas que descreveria como monarquistas", disse.

Ao Telegraph, um porta-voz do Ministério da Defesa disse que estava ciente de um vídeo antigo que estava circulando nas redes sociais. "Os soldados serão responsabilizados quando o uso da mídia social contrariar nossos valores e padrões ou causar descrédito ao Exército", disse. "Isso se aplica a todos os membros do Exército, em serviço, folga ou licença e pode resultar em ação administrativa ou disciplinar."

Mas uma fonte do ministério disse que a ação não pode ser tomada contra o ex-soldado especificamente, a menos que ele tenha cometido um crime sob a Lei de Segredos Oficiais, porque agora é um civil. "Embora não possamos comentar sobre este caso específico, tomamos medidas disciplinares contra os soldados que deixaram o serviço onde ocorreu um crime e é do serviço ou do interesse público fazê-lo", disse o porta-voz.

Respondendo às alegações sobre o uso de drogas no quartel da guarda real, disse: "o Exército não tolera o abuso de drogas dentro de suas guarnições e qualquer um pego traficando ou usando drogas pode esperar ser dispensado. Temos uma política de testes de drogas compulsórios para reforçar esta mensagem e prevenir seu uso".

Kanye West está surfando em uma onda de polêmicas. Depois de ter perdido contratos por falas antissemitas e racistas, o rapper foi acusado de mostrar nudes de Kim Kardashian para seus funcionáros. Acontece que Ye pode perder algo bem mais valioso que dinheiro nesta fase mais controversa. Segundo informações do jornal The Sun, o cantor pode ter como consequência a perda da guarda dos filhos.

Ainda de acordo com o jornal, a situação teria sido agravada após Kanye não comparecer a uma audiência.

##RECOMENDA##

A advogada de direito da família Lexie Rigden, contou ao The Sun: "Se Kanye se recusar a comparecer ao seu depoimento, o juiz pode sancioná-lo monetariamente, fazê-lo pagar honorários advocatícios e, se for uma violação de descoberta flagrante o suficiente, o juiz pode impedi-lo de colocar em um caso em julgamento. Na maioria dos casos de divórcio, as partes conseguem pelo menos resolver algumas das questões. Mas, dado o seu comportamento e aparente irracionalidade, tudo pode estar em disputa, desde a custódia até a distribuição dos bens. Para duas pessoas muito ricas que não precisam do dinheiro uma da outra, as questões de custódia serão as mais importantes. Suas postagens depreciativas sobre Kim e sua família na mídia e suas propostas sem sentido, incluindo que as crianças frequentem duas escolas diferentes ao mesmo tempo, provavelmente serão usadas para mostrar que ele não pode ser co-pai e não preserva os interesses dos filhos".

Rachel Fiset, outra especialista ouvida pelo jornal, confirmou a informação: "Evitar comparecer no tribunal em litígio é algo tratado com seriedade pelo juiz, principalmente quando se trata de reincidência. Se ele está tentando evitar dar informações que prejudicariam seu caso, o magistrado pode determinar automaticamente que a informação ruim é um fato dentro do julgamento, porque ele não cooperou. Em casos graves, pode ser desacato, que pode ser civil ou criminal conforme determinado".

Vale lembrar que Kanye já trocou de advogado seis vezes durante todo o processo de divórcio. Ele chegou a tentar contratar Camille Vasquez, que defendeu Johnny Depp no caso contra Amber Heard, mas a profissional recusou, principalmente devido as falas antissemitas do cantor.

Kim e Kanye são pais de North, de nove anos de idade, Saint, de seis anos, Chicago, de quatro e Psalm, de três.

Um funcionário do Sanatório Finochietto, localizado em Bueno Aires, na Argentina, foi filmado conversando com "um fantasma" após a morte de uma paciente da unidade de saúde no último sábado (12). As imagens foram registradas por uma das câmeras de segurança e compartilhadas nas redes sociais. Nelas, pode-se indetificar o momento em que o guarda da clínica fala sozinho e aponta como se estivesse explicando algo.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

De acordo com informações do jornal local, Clarín, o funcionário se levantou de uma cadeira ao perceber que a porta principal havia sido aberta, por volta das 3h da manhã. Ainda segundo o veículo, o guarda, que não teve o nome divulgado, é contratado pelo hospital por meio de uma empresa terceirizada e afirmou que viu uma idosa corpulenta entrar pela porta do sanatório. 

Pelo relato, a "pessoa" teria se aproximado e pedido para ir ao quarto 915, que fica no 9º andar da clínica, pois havia esquecido um item de valor lá. Concidência, ou não, três horas antes da suposta aparição uma idosa havia morrido no quarto 915.

Um membro da Guarda Suíça desmaiou nesta quarta-feira (17) diante do olhar do papa Francisco durante a tradicional audiência geral na sala Paulo VI do Vaticano.

O guarda suíço caiu de repente, de bruços, com sua alabarda e capacete emplumado, observou um fotógrafo da AFP.

Ele foi imediatamente auxiliado pelas pessoas ao seu redor, que o ajudaram a se levantar.

O episódio durou apenas cerca de vinte segundos.

Nas imagens, o papa Francisco, sentado em uma grande poltrona estofada em tecido branco, aparece observando, com olhar preocupado, o jovem guarda em seu colorido uniforme oficial recuperar a consciência.

Após cerca de dois minutos, o tempo que levou para recobrar a consciência, o guarda foi escoltado para fora da sala Paulo VI.

Questionado pela AFP sobre as causas do desmaio e o estado de saúde do guarda suíço, o porta-voz do Vaticano disse que "provavelmente foi uma queda da pressão arterial". "Ele está bem agora", acrescentou.

Para muitos observadores, o famoso uniforme da Guarda Suíça - com listras azuis, amarelas e vermelhas, uma gola plissada de tecido branco brilhante e um capacete de metal leve com penas de avestruz - pode não ser adequado para o calor do verão, apesar de o vasto salão do Vaticano ter ar condicionado.

Segundo o fotógrafo da AFP, o papa Francisco aproximou-se ao final da audiência para falar com um membro da Guarda Suíça, o que não costuma fazer.

A Guarda Suíça é um dos corpos militares que, apesar de sua aparência peculiar, leva muito a sério sua missão, pois se dedica exclusivamente a proteger o papa.

É o menor exército do mundo e também o mais antigo, com mais de 500 anos de história.

Foi criado em 1506 pelo papa Júlio II e ao longo de sua história teve seus altos e baixos e esteve à beira da dissolução em várias ocasiões.

No início de seu pontificado, em 2013, Francisco elogiou "o profissionalismo" da Guarda Suíça do Vaticano.

E, segundo rumores na imprensa, o papa argentino ainda ofereceu uma cadeira e algo para comer ao guarda suíço encarregado de sua proteção noturna em seu apartamento na residência Santa Marta, no Vaticano, onde vive, pois não quis se mudar para o luxuoso apartamento pontifício do palácio apostólico.

As rígidas regras do órgão histórico surpreenderam o papa latino-americano, que convidou o jovem capitão perplexo a descansar depois de descobrir que havia passado a noite inteira em pé.

Como o guarda recusou, argumentando que as regras o impediam, Francisco disse: "Eu sou o papa e peço-lhe que se sente", e depois ofereceu pão e presunto.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) destacou que a morte de um militante do PT ontem em Foz do Iguaçu em sua festa de aniversário de 50 anos é um reflexo da postura do presidente Jair Bolsonaro, que para ele estimula a violência no País. Marcelo Arruda foi ex-candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu.

Uma pessoa entrou no local da celebração cujo tema era o Partido dos Trabalhadores e a esperança no futuro, ameaçou Marcelo, houve troca de tiros e ambos morreram.

##RECOMENDA##

"O assassinato de um líder sindical e dirigente partidário por um bolsonarista, mais que covardia, é tempestade gerada na usina de ódio e intolerância que Bolsonaro instila todo dia no coração dos brasileiros", apontou Renan Calheiros em uma mensagem na sua conta no Twitter. "Esse facínora precisa ser derrotado no primeiro turno."

Segundo relatos, o atirador seria José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

O pré-candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também se manifestou sobre o "brutal assassinato" de um guarda municipal em Foz do Iguaçu.

"Este domingo amanheceu de luto após o assassinato brutal do companheiro Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu. Ele foi assassinado durante sua festa de aniversário de 50 anos. Minha solidariedade aos filhos, esposa e amigos. Esse não é o Brasil que conhecemos e amamos."

##RECOMENDA##

Já Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato a deputado federal por São Paulo, afirmou que o episódio é consequência do "legado de Jair Bolsonaro para o País", com violência, ódio e morte. "ABSURDO! Bolsonarista assassina líder do PT em Foz do Iguaçu durante sua festa de aniversário. Nossa solidariedade aos familiares de Marcelo Arruda. Esse é o legado de Jair Bolsonaro para o país: violência, ódio e morte", disse, em sua página oficial no Twitter.

Na última terça-feira (31), a atriz e ex-bailarina do Faustão, Carol Nakamura, usou as redes sociais para expor a situação de Wallace, de 12 anos, garoto que abrigou pelos últimos três anos, que decidiu voltar a morar com a mãe biológica. De acordo com Nakamura, ela e o marido, Guilherme Leonel, tinham a guarda provisória do adolescente.

O caso ganhou grande repercussão. Em uma série de vídeos no Instagram, a atriz falou sobre a situação e usou termos, questionados por internautas, como “safado” e “sem vergonha” ao relatar episódios com o garoto. Ao informar a volta de Wallace para a família biológica, Carol Nakamura abriu precedentes para a discussão sobre o processo ser de fato adoção ou caridade.

##RECOMENDA##

Ao LeiaJá, a fundadora do Grupo de Estudo e Apoio à Adoção do Vale do Ipojuca, Conselheira da Associação Pernambucana de Grupos de Apoio à Adoção (APEGA) e professora do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), campus Belo Jardim, Tatiana Valério, que é mãe por adoção, ressalta Wallace nunca esteve disponível para adoção, logo, não poderia ser adotado.

“A criança que vem sendo exposta e julgada nunca esteve disponível para adoção, nunca passou por um processo de destituição do poder familiar, não morava sob proteção do Estado ou instituição de acolhimento e, provavelmente, tinha vínculos afetivos com sua família biológica, logo, nunca houve adoção legal”, expõe.

Para ela, a situação se configura como caridade já que a chegada do menino na família da ex-bailarina foi através de uma ação social realizada, há três anos, pelo casal em Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro. “ O que ocorreu foi um caso típico de caridade. Um casal, durante uma ação social que fazia, fica tocado com a situação de privação que uma criança de 9 anos se encontrava, principalmente sem frequentar uma escola, e resolve intervir”, analisa.

E complementa: “ Segundo relatos da própria mulher, em suas redes sociais, ela vai à casa do menino e em comum acordo com a família biológica, passa a ser a responsável por cuidar da educação dele, mas sendo necessário ele ir morar com ela. As responsabilidades aumentam. Isso foi uma adoção? Não!”, aponta.

A docente salienta à reportagem que o caminho correto para quem deseja adotar é por meio da Vara da Infância e habilitar-se para o processo. “[A adoção] implica um processo com várias etapas: participar de reuniões mensais de grupos de apoio à adoção, exatamente para aprender sobre essa forma de filiação, é uma delas. [Lá] Vai aprender sobre os desafios e possibilidades dessa forma linda, legal e autêntica de tornar-se pai ou mãe”, explica.

Impactos emocionais

Em entrevista ao LeiaJá, a psicóloga Suzana Schettini também afirma que o processo do casal não deve ser interpretado como adoção. Além disso, ela pontua os impactos emocionais causados pela exposição nas redes sociais. “Esta criança, provavelmente, pode se sentir, agora, exposta demais. Então, talvez ela [Nakamura] vá gerar culpa nele. Porque ele não conseguiu ficar com ela. E outras coisas que nem tem como mensurar”, analisa.

E reforça: “Ela [ Carol Nakamura] não fez as coisas no caminho correto e quem não segue o caminho correto está sujeito a sofrer essas frustrações. A adoção tem que ser feita pelas vias legais, tem que ser feita através do juizado, seguindo o processo de adoção. Tem que haver um processo adequado de adoção para que não aconteça em situações dessas”.

O Ministério Público alemão solicitou, nesta terça-feira (17), cinco anos de prisão para Josef Schütz, de 101 anos, o mais velho acusado de crimes nazistas já processado, que está sendo julgado por atos cometidos enquanto era guarda no campo de concentração nazista de Sachsenhausen.

O ex-suboficial da Waffen SS é acusado de "cumplicidade" no assassinato de 3.518 prisioneiros no campo, localizado ao norte de Berlim, entre 1942 e 1945. Se for condenado, porém, deve evitar a prisão devido a problemas de saúde.

O procurador-geral, Cyrill Klement, disse que as provas haviam sido "totalmente confirmadas" e o acusou não apenas de se adaptar às condições do campo, mas de ter feito carreira no local.

Ao longo do julgamento, que começou em outubro no tribunal de Brandenburg-Havel (leste), o centenário sustentou que nunca havia exercido qualquer responsabilidade em Sachsenhausen.

Para o procurador, "não há dúvida de que Schütz trabalhou em Sachsenhausen". Por esse motivo, solicitou uma pena superior ao mínimo de três anos de prisão por cumplicidade em assassinato prevista no código penal alemão. Schütz permaneceu impassível ao anúncio. O veredicto está previsto para o início de junho.

A Alemanha, que durante anos relutou em processar todos os perpetradores de crimes nazistas, expandiu na última década suas investigações aos guardas de campos e outros que fizeram parte da máquina nazista.

Mas esses julgamentos de pessoas muito idosas levantaram questões sobre essa justiça tardia.

O julgamento de Josef Schütz, que tinha 21 anos quando os eventos começaram, teve que ser interrompido várias vezes devido à sua saúde. Ele é suspeito de, entre outras coisas, atirar em prisioneiros soviéticos e "ajudar e ser cúmplice" de "assassinatos com gás" do tipo Zyklon B.

O campo de Sachsenhausen, ativo entre 1936 e 22 de abril de 1945, quando os soviéticos o libertaram, recebeu 200.000 prisioneiros, principalmente opositores políticos, judeus e homossexuais.

Dezenas de milhares deles morreram, principalmente por exaustão devido ao trabalho forçado e às duras condições de vida.

Abby abandonou a Guarda Municipal de Jaboatão em razão de transfobia praticada por chefe e colegas. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens) 

Todos os clientes foram embora depois que Abby Silva Moreira, agora com 45 anos de idade, decidiu iniciar o processo de transição de gênero.Sua pequena gráfica, localizada no bairro de Boa Viagem, no Recife, fechou há 10 anos. “A única coisa que existe para trans no Brasil é se prostituir ou ser cabeleireira", constata. O tempo dedicado aos estudos para concurso público, aparente solução para seus problemas financeiros, passou a ser disputado pelo curso profissionalizante da Embelleze. “Eu não queria me prostituir de forma compulsória. Foram três anos de penúria entre fechar a gráfica e ser chamada para o concurso em Jaboatão dos Guararapes”, conta. Em julho de 2017, Abby tornou-se a primeira mulher transgênero do Brasil a ser admitida para uma Guarda Municipal. O feito, contudo, não a impediu de sofrer com a transfobia na corporação.

##RECOMENDA##

“Meu primeiro dia de trabalho foi terrível. Me senti uma verdadeira macaca de circo em um picadeiro. As pessoas saíam de seus postos para me ver. A Guarda Municipal de Jaboatão passou 20 anos sem concurso, então me deparei com uma guarda velha, de maioria evangélica e conservadora, que nunca conviveu com uma pessoa trans na vida. Não houve renovação ou capacitação desse pessoal. Ninguém me aceitava, as pessoas me olhavam com olhos de reprovação”, relata Abby.

[@#video#@]

De acordo com a servidora, foi a proteção dos primeiros comandantes a quem respondeu que garantiu que o ambiente de trabalho se mantivesse suportável. “Os primeiros comandantes tinham muito cuidado com os locais onde me colocavam para trabalhar. Atuei na Patrulha Maria da Penha, que era formada por jovens, por exemplo, e um posto onde ficava sozinha com outra mulher. Até aí, sempre com todas as gratificações”, coloca. Apesar do acolhimento da chefia, Abby precisava lidar com a pressão dos colegas. “Meu chefe recebia telefonemas de pessoas antigas revoltadas porque eu recebia gratificação e eles não. Eu integrava um grupamento e isso incomodava muita gente. Sempre houve perseguição”, acrescenta.

A servidora já convivia com depressão e transtorno bipolar quando Admilson de Freitas foi nomeado para o comando da corporação. “A Guarda foi inevitavelmente um gatilho, mas eu conseguia trabalhar, manter meu tratamento e as medicações. O meu inferno verdadeiro começou há um ano, quando Admilson assumiu a Guarda, tendo como primeiro ato o corte de todas as minhas gratificações”, lamenta. O salário que passava dos R$ 3 mil logo caiu pela metade. “Ele não deu justificativa e ainda disse que ninguém que trabalhava de segunda a sexta recebia gratificação, o que é mentira, pois temos centenas de casos que provam o contrário. Por que apenas a minha gratificação foi cortada? Não consegui mais arcar com minhas medicações, que eram muito caras, e tive que recorrer à farmácia do estado”, lamenta Abby.

Corte repentino das gratificações diminuiu o salário de Abby pela metade. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

Com a posse de Admilson, as grosserias e os deboches cotidianos passaram a partir da chefia. “Ele me tratava mal sempre que podia, nunca teve educação comigo. Fazia questão de não respeitar meu gênero e sempre me tratava com pronomes masculinos. Tudo pelo fato de eu ser quem sou”, desabafa. Em junho de 2021, a servidora foi internada pela primeira vez na ala psiquiátrica do Hospital das Clínicas (HC). “Ao invés de o comandante se preocupar com meu estado de saúde via junta médica, conseguiu o telefone da minha ex-companheira e disse que eu seria exonerada. Claro que isso não poderia acontecer, ele fez pela satisfação de me ameaçar”, lembra.

“Evangélico radical”

Fontes ouvidas pela reportagem descrevem Admilson de Freitas como um “evangélico radical”, que assumiu o comando da corporação graças à indicação do vereador Pastor Ginaldo (PSC), grande aliado político do prefeito Anderson Ferreira (PL). O LeiaJá teve acesso ao ofício 01/Fevereiro/2022 expedido pela Associação dos Guardas Municipais de Jaboatão dos Guararapes (ASGUAJG) para o Ministério Público. No documento, Admilson é acusado de utilizar-se do efetivo para oferecer segurança particular a igrejas evangélicas.

Comandante Admilson veste farda da Guarda Municipal em culto da Assembleia de Deus. (Reprodução/Whatsapp)

"Fica, portanto, evidente que o Sr. Ademilson Freiras utilizou-se do efetivo da Guarda Municipal de Jaboatão dos Guararapes como meio de segurança privada, tendo, inclusive, colocado guardas para ficar de segurança dentro da Igreja. Tal atitude caracteriza claro desvio de finalidade [...] A utilização da Guarda Municipal para fins de segurança privada é inconstitucional e fere o Estatuto dos Guardas Municipais ( Lei Federal 13.022/2014)”, diz trecho da denúncia.

Ademilson é acusado ainda de coagir guardas municipais a frequentar cultos religiosos da Assembleia de Deus. A CI Circular Nº 017/2021, expedida por ele em 27 de outubro de 2021, convoca todo o efetivo para participar do ato de entrega do documento de Identificação Funcional da Guarda, a ser realizado às 20h do dia 27 do mesmo mês, no pátio da Escola Municipal Nossa Senhora do Loreto, localizada na Rua Arão Lins de Andrade, 380, Piedade. “De frente para essa escola, há uma Assembleia de Deus. O pessoal teve que assistir ao culto para depois pegar o documento de identificação na escola. Foi um evento para fazer palanque para o vereador que ele apoia. Ele se utilizou do poder que tinha para ferir o estado laico”, comenta Erick Dayvson de Freitas, presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Jaboatão.

Guardas municipais em culto anterior à entrega do documento de identificação. (Reprodução/Whatsapp)

Fotos dos guardas fardados dentro da Igreja foram divulgadas pelo próprio vereador Pastor Ginaldo. Quando soube que a entrega da identificação ocorreria na Assembleia de Deus, Abby abriu mão do documento. “Eu já estava muito fragilizada, muito deprimida”, resume.

Intensificação do processo depressivo

Preocupado com o estado de saúde de Abby, um dos psiquiatras do HC, então, pediu a readaptação da trabalhadora na área administrativa da Guarda Municipal. “A solicitação aconteceu para me deixar mais tranquila para continuar o tratamento. Eu nunca imaginei que isso viraria o maior inferno da minha vida, que sofreria tanta humilhação e tanta transfobia em cima dessa portaria”, relata a servidora.

Ao ser comunicado da recomendação médica, Admilson alegou que não havia nenhuma vaga administrativa disponível na corporação e despachou a demanda para o setor de trânsito do município. “Até dá vontade de chorar. Todo servidor é readaptado na sua própria secretaria. São concursos diferentes, servidores diferentes. Ele simplesmente me expulsou da Guarda e disse que eu ‘me resolvesse’ com o trânsito”, lamenta. Seguindo a ordem de Admilson, Abby se apresentou no novo setor assim que recebeu alta. “O comandante do trânsito leu a portaria e disse: ‘só quem pode estar no administrativo do trânsito é quem é do trânsito, quem te mandou pra cá não procurou nem saber se tinha vaga pra você’. Volto para a Guarda e o comandante se recusa a me receber. Voltei para casa chorando, porque fui impedida de trabalhar”, acrescenta.

Em meio ao vaivém entre as pastas da prefeitura e a ameaças de exoneração praticadas por Admilson, Abby conta que a superintendência de Ordem Pública mandou que ela permanecesse em casa até que “uma solução” fosse encontrada. Com o agravamento do quadro psicológico, em novembro, Abby volta à Guarda em busca de uma resposta. “Disseram que estavam pensando em me colocar na secretaria de Direitos Humanos, mas não fizeram nada. Eu mesma tomei a iniciativa de procurar a secretária de Direitos Humanos [Cláudia Freire], que ficou horrorizada com a situação e escreveu um ofício me solicitando para a equipe dela. Mesmo assim, nada mudou”, prossegue.

Sem retorno, Abby tentou tirar a própria vida em dezembro. “Fui novamente internada, depois de quatro meses de humilhação e idas e vindas. Me pergunto de onde vem tanto ódio, se nunca fiz mal a ninguém. Por que fazem isso comigo? Porque eu sou trans. Eu não sou gente, eu deixei de ser gente. Eu não sangro, eu não sofro, eu não sinto nada. Me senti uma merda, uma coisa indesejada. Acabaram com a minha existência”, afirma.

Denúncia

"Acabaram com minha existência", diz Abby. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

No dia 8 de fevereiro deste ano, a servidora denunciou o comandante Admilson de Freitas ao Ministério Público de Jaboatão dos Guararapes, por transfobia. No documento, endereçado à promotora de Direitos Humanos Isabela Bandeira, Abby solicita que órgão promova uma audiência pública com a presença do acusado, da presidência do Conselho LGBT Municipal, de um representante do Centro Estadual de Combate à Homofobia, de um representante da Comissão de Diversidade Sexual da OAB e da presidência do Sindicato dos Guardas Municipais de Jaboatão (Sindguardas).

No dia 11 de fevereiro, o Diário Oficial de Jaboatão dos Guararapes registrou a exoneração de Admilson de Freitas. Um dia depois, a prefeitura divulgou a realocação de Abby da Secretaria Executiva de Ordem Pública e de Mobilidade para a Secretaria Executiva de Direitos Humanos. “Eu tinha orgulho de vestir a farda da Guarda. Eu saía na rua e as pessoas me respeitavam, me tratavam por ‘ela’, por ‘senhora’. Quando eu tiro a farda, viro escória. Agora, se eu puder ficar em Direitos Humanos, prefiro. Essa ferida que fizeram em mim não vai fechar. Destruíram minha auto estima emeu único orgulho, que era minha farda”, lamenta.

Por meio de nota, o MP confirmou o recebimento da manifestação por meio da 6ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Jaboatão dos Guararapes (Direitos Humanos).  “Segundo a Promotoria, já foi instaurado o respectivo procedimento e, como medida preliminar, foi marcada uma audiência, para a primeira semana de março, com a vítima, o suposto agressor, o Conselho LGBTQI+, a Secretaria de Direitos Humanos e com o Sindicato dos Guardas Municipais de Jaboatão dos Guararapes”, diz o posicionamento.

No Brasil, a transfobia é crime desde 2019, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a enquadrar a prática no crime de racismo. A pena prevista para tais condutas discriminatórias é de um a três de detenção, além de multa. Assim, embora o comandante tenha sido exonerado, Abby frisa que sua luta está longe de acabar. “Esse é só o começo. Quero ir até o fim para que o Ministério Público realize a denúncia e ele seja condenado por transfobia. Isso não pode ficar impune. O respeito pra mim é algo tão difícil que se tornou um sonho”, ressalta.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que precisam conversar, de forma totalmente sigilosa. Para obter informações sobre o atendimento, basta ligar para o número 188.

Nesta quarta-feira (6), agentes da Guarda Municipal de Olinda resgataram uma iguana que circulava pela Rua Sigismundo Gonçalves, nas proximidades do Mercado Eufrásio Barbosa, no bairro do Varadouro. Após ser recolhido, o réptil foi encaminhado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), localizado  no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife.

Em setembro deste ano, outros dois animais da mesma espécie foram resgatados no município e entregues aos cuidados do CETAS. A Secretaria de Segurança Cidadã de Olinda orienta que a população não tente capturar iguanas, muito menos maltratá-las. Para acionar o resgate de animais silvestres, a Guarda Municipal de Olinda atende pelo telefone (81) 3429.2947, ou pelo contato de emergência, no número 153.

##RECOMENDA##

Depois de semanas de turbulência, as tentativas da estrela do pop americano Britney Spears de acabar com a tutela de seu pai podem chegar ao fim com uma audiência nesta quarta-feira (29).

A estrela que ganhou fama na adolescência com sucessos como "Baby One More Time" teve os últimos 13 anos de sua vida controlados pelo pai, sob um polêmico acordo legal denunciado como "abusivo" pela cantora e que seus advogados exigem que seja cancelado.

##RECOMENDA##

Jamie Spears "deve ser suspenso em 29 de setembro, seguido pela rápida anulação da tutela", escreveu o advogado do artista, Mathew Rosengart, em um documento apresentado ao tribunal esta semana.

"Cada dia que passa com ele como tutor, cada dia e cada hora (...) causam angústia e dor em sua filha", afirma o texto.

Suas opiniões encontraram apoio no documentário "Controlling Britney Spears" ("Controlando Britney Spears"), do jornal The New York Times, lançado na sexta-feira (24).

O filme revela que Jamie Spears instalou equipamentos escondidos de vigilância no quarto de Britney para ouvir suas conversas.

"Isso realmente me lembra alguém que está na prisão", disse um ex-funcionário de uma empresa de segurança aos autores do documentário.

Esta semana, os advogados da cantora disseram que o documentário revela "uma invasão chocante e inconcebível da privacidade de sua filha adulta", por parte de Jamie Spears.

Ele nega que tenha feito vigilância ilegal.

Outro documentário, "Britney vs. Spears", da Netflix, lançado na terça-feira (28), observa que Britney tentou duas vezes contratar seu próprio advogado no início da guarda, mas isso foi-lhe negado.

Ela finalmente conseguiu nomear Rosengart como seu advogado em julho e, em agosto, seu pai entrou com uma petição para encerrar a tutela da cantora.

Embora tenha admitido que sua filha "acredita que pode cuidar da própria vida", ele continua como seu tutor.

No comunicado à imprensa divulgado esta semana, os advogados de Britney acusaram Jamie Spears de tentar adiar o fim da guarda por seus próprios interesses financeiros.

Seus esforços são "um desculpa planejada para evitar o estigma de ser suspenso e suas consequências", afirma o documento.

No dia 22 deste mês, Britney pediu a uma juíza o fim da tutela para que ela possa se casar com Sam Asghari, com um acordo pré-nupcial. Spears e Asghari se conheceram em 2016, quando estrelaram o videoclipe de seu single "Slumber Party".

A cantora tem dois filhos com seu primeiro ex-marido, o rapper Kevin Federline, e teve um breve casamento em Las Vegas com seu amigo de infância Jason Alexander. Esta união foi anulada após apenas 55 horas.

Representantes e fãs de Britney acusam seu pai de se beneficiar da guarda, estabelecida após um colapso nervoso da cantora em público, em 2007, em meio à pressão midiática sobre ela. Neste ano, a estrela atacou o veículo de um fotógrafo em um posto de gasolina.

Um sargento da Polícia Militar e um guarda municipal estão sendo procurados pela Polícia Civil de Pernambuco pelos crimes de extorsão e ameaça. A Operação Efusão, deflagrada pelo Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) nesta quinta-feira (4), resultou na prisão de um perito papiloscopista e de um segundo suspeito.

De acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa forjava ações policiais contra "pessoas que agiam na marginalidade", subtraindo das mesmas bens lícitos ou ilícitos com emprego de violência e uso de arma de fogo.

##RECOMENDA##

As investigações tiveram início em outubro de 2019, após roubo praticado contra dois mexicanos que se passavam por turistas, mas estavam traficando uma droga conhecida como óleo mexicano. O óleo seria repassado a um traficante norueguês com atuação em Pernambuco, porém os mexicanos tiveram a droga e os bens subtraídos.

Após nova posição desfavorável do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), os pais adotivos da pequena Vivi, de apenas nove anos, vão recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Acolhida há seis anos, nessa quinta-feira (25) a Justiça determinou que a criança deva retornar para a casa da avó biológica.

Os pais adotivos, Carolina e Manuel Bella, classificam a determinação como ‘monstruosa e absurda’, e indicam que podem acionar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar a atuação da desembargadora Maria das Graças Silva Albergaria dos Santos Costa, da Vara de Infância e Juventude. Eles ainda estão com a filha por meio de uma liminar, que pode ser derrubada a qualquer momento.

##RECOMENDA##

"Ao não rever seus erros e contrariedades, o TJMG pode destruir a vida de uma criança. Toda a comunidade adotiva está sofrendo, porém a luta não vai parar. Vivi é sujeito de direito e deve ser ouvida!", posicionaram-se nas redes sociais.

---> #FicaVivi: família luta para permanecer com filha adotiva

---> #FicaVivi: pais por adoção perdem guarda da criança

De acordo com a Associação dos Grupos de Apoio à Adoção de São Paulo (AGAAE-SP), apesar do recurso tentar esclarecer "pontos obscuros, contraditórios ou omissos da decisão", os advogados do casal não tiveram direito de fala concedido pela desembargadora. A defesa já trabalha em um recurso frente ao STJ e não descarta a possibilidade de levar o caso ao Supremo Tribunal de Federal (STF).

Eles adotaram a menina em 2015, quando ela tinha só dois anos e havia sido abandonada em um abrigo por maus-tratos. No mesmo ano, a avó biológica pediu a guarda da menina, mas o direito só foi concedido em segunda instância, no fim de 2020. Com apoio de parte da classe jurídica e da ministra Damares Alves, a família adotiva promoveu atos de mobilização e criou um abaixo-assinado com mais 350 mil cadastros, mas o recurso impetrado foi negado na sessão.

Retirada da família biológica por maus-tratos aos dois anos de idade e abandonada em um abrigo por um ano, Vivi só teve seu amor correspondido ao escolher o casal Carolina e Manuel. Aos nove anos recém-completados, os últimos seis foram de convívio acolhedor ao lado dos pais adotivos. Nesta quinta-feira (25), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) julga se a criança deve voltar para a casa da avó biológica. A inconsistência da eventual decisão é caracterizada pelo apoio da ministra Damares Alves e o abaixo-assinado #FicaVivi, que possui mais de 300 mil assinaturas.

Nessa quarta (24), uma carreata atravessou as ruas de Belo Horizonte com destino à sede do Tribunal, para mobilizar tanto a Justiça, quanto a sociedade civil sobre o drama de perder a única filha. O que ainda é mais grave pelo fato do casal ter atravessado toda a burocracia do processo de guarda. "É uma pancada muito forte. Não é uma pancada numa criança ou em uma família. Ela é uma pancada no 'universo da adoção', especialmente sobre aqueles que ainda estão ansiosos pelos seus filhos", afirmou a mãe adotiva Carolina. Ela acrescentou que todo sistema de adoção foi impactado pela instabilidade gerada com o caso da filha.

##RECOMENDA##

A postura da Justiça fragiliza até mesmo as determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que preza pelo melhor interesse do menor e garante sua capacidade legal de defesa. "A mensagem é de total insegurança jurídica. A mensagem deixada é de que a adoção é frágil. Ela não acontece por causa do fator sanguíneo apenas [...] quer se privilegiar o biologismo em detrimento ao melhor para a criança", considera o pai Manuel.

[@#galeria#@]

Enquanto esteve em um abrigo, Vivi chegou a ser oferecida à avó, que recusou a guarda. O pai biológico cumpre pena domiciliar por envolvimento na morte do próprio pai e a mãe fugiu. "Quando nossa filha veio e o processo deu sentença na questão da destituição do poder familiar, aí começou de uma maneira mais vibrante a procura dessa avó", lembra o pai, que pontuou sobre a Ação de Destituição do Poder Familiar (ADP), proposta em 2014, e a decisão provisória contrária aos interesses da família adotiva, em novembro de 2020.

"A mesma Justiça que me filtrou várias vezes, que me fez várias entrevistas, que eu tive que contar para ela coisas da minha intimidade, pode me conceder legalmente a criança e depois, lá para frente, depois de anos, de ter entranhado os afetos, essa mesma Justiça parece que tem um lapso de memória, um Alzheimer, e resolve tomar, é isso?", questiona Carolina.

Com o apoio de mais de 343.200 pessoas, a luta da família Bella foi levada à Câmara Federal e defendida pelo procurador de Justiça do Rio de Janeiro, Sávio Bitencourt, e pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. "Conte com o poder Executivo, conte com nosso apoio e que a gente caminhe deixando esse legado para o Brasil. Recebam meu abraço, e a todos os pais: 'não desista'. Nós vamos ter a garantia e a segurança jurídica do processo de adoção", reforçou a representante do Governo Federal.

"Os laços biológicos não são suficientes para garantir as relações afetivas e sociais", pontua a docente em Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Karina Moutinho. Mesmo com a incógnita sobre a reação de Vivi caso haja a ruptura, a professora sugere que ela precisa ser ouvida e apresente sua vontade ao longo de todo processo. "Esse caso é mais complexo porque ela vinha na plenitude do desenvolvimento por ter sido acolhida por essa família. Toda a referência estava ali com ela", complementou.

Para a ex-presidente da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Angaad) e mestra em psicologia, Suzana Schettini, Vivi e os pais adotivos vão sofrer graves consequências caso a separação seja oficializada. "Erros judiciais à parte não podem trazer outro erro humanitário grave, que seria arrancar a menina da sua família [...] tirá-la abruptamente e enviá-la para uma família estranha seria horrível. Poderia trazer sequelas psicológicas incomensuráveis e até gerar a morte psíquica dela. Não sei como ela se recuperaria de um choque desses", avalia.

Na manhã desta quarta (10), agentes da Guarda Municipal do Recife realizaram varredura no edifício Holiday, localizado no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Desocupado por ordem judicial desde março de 2019, o prédio vem sofrendo diversas invasões e furtos. A Polícia Militar também esteve no local para auxiliar a operação.

O motorista Renato Gomes da Costa, proprietário do apartamento de número 703, comenta que ladrões já levaram, além de portas e grades, as janelas de alumínio de boa parte dos imóveis. “É triste de ver, estamos chocados, fora a insegurança que está aqui, de dia e de noite. Há quase dois anos, quando a prefeitura pediu para a gente sair daqui, tiraram até as tampas dos meus balcões. Em relação à estrutura, não estão me roubando mais porque fico vindo direto e chamo a polícia quando acontece alguma coisa”, comenta.

##RECOMENDA##

Renato Gomes faz visitas regulares ao prédio, na tentativa de conter os roubos. (Júlio Gomes/LeiaJa Imagens)

Renato lembra que os moradores reivindicam indenização pela saída dos imóveis. “Só não estou morando aqui por causa da ordem judicial. A gente está aguardando que o prédio seja restaurado, para voltar a morar nos apartamentos, não tenho interesse em vender o meu. Comprei para morar e essa área é sensacional”, coloca.

Há quem tenha, contudo, menos fé no retorno ao antigo lar. O aposentado Ibege Frasão dos Santos, que viveu quase cinquenta de seus 75 anos de vida no prédio, ressalta os danos estruturais sofridos pelo Holiday durante o período de desocupação. “Ninguém dá mais jeito nisso, nem um milagre. Quando eu cheguei lá em cima, encontrei três motores de elevador desmontados, assim como a fiação central, que a gente poderia usar para fazer instalações, danificada, tiraram tudo”, lamenta.

"Nem um milagre", diz ex-morador Ibege Santos, que não acredita na reocupação do local. (Júlio Gomes/LeiaJa Imagens)

História

Construído em 1956, o Edifício Holiday se destaca na paisagem da Zona Sul do Recife. Com seu estilo tipicamente modernista, o prédio é uma imensa curva de concreto de 17 andares, nos quais são distribuídos 476 apartamentos. Diante do excesso de fiações irregulares e do grande risco de incêndio, a 7ª Vara da Fazenda Pública determinou, em março de 2019, a interdição e desocupação imediata dos imóveis. Cerca de 3 mil moradores precisaram deixar o local.

[@#galeria#@]

 Um bebê de apenas três meses ficou ferido depois que sua mãe tentou arrancá-lo dos braços da avó, nesta terça (2), no bairro da Cohab, Serra Talhada, no sertão pernambucano. Policiais Militares do 14°BPM foram acionados pela Central de Operações para averiguar denúncias de maus tratos contra um menor e, ao chegar ao local da ocorrência, ouviram do pai que as lesões na cabeça da vítima foram causadas por sua mãe, na tentativa de retirá-la dos braços da avó paterna, para assumir os cuidados com o filho.

A avó alegou que não entregou a criança porque a mãe seria alcoólatra e teria chegado alterada para buscar o filho. A mulher seria mãe de mais quatro filhos, dos quais também não teria tido condições de cuidar por causa da dependência da bebida.

##RECOMENDA##

O Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou a criança para atendimento médico. Os pais do bebê foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil da cidade, para a tomada das providências cabíveis.

"Ninguém bate em ninguém de graça". Essa frase foi dita pelo juiz Rodrigo de Azevedo Costa, que atua na Vara de Família da Nossa Senhora do Ó, Zona Noroeste de São Paulo, para uma mulher, que participava da audiência de pensão alimentícia com guarda e visita aos filhos - ela já tinha sido vítima do ex-companheiro e tinha uma medida protetiva com base na lei Maria da Penha. 

Por conta da pandemia, as audiências estão sendo realizadas de forma online e sendo gravadas. O que deveria ser para resolver a vida dos filhos do ex-casal, acabou se tornando em um show de humilhação e machismo por parte do juiz.

##RECOMENDA##

Entre as colocações feitas pelo magistrado estão: “se tem Lei Maria da Penha contra mãe, eu não estou nem aí” e “uma coisa eu aprendi na vida de juiz: ninguém bate em ninguém de graça”, disse Azevedo Costa após ser informado pela advogada da vítima que ela já havia sido agredida pelo ex-companheiro.

O juiz prossegue: “eu não tô falando que esse de graça é porque a pessoa fez para provocar. De repente a pessoa que agrediu entende que a pessoa olhar pra ele de um jeito x é algo agressivo. Eu não sei o que passa na cabeça de cada um”.

Em um outro vídeo, onde Ricardo deveria tratar sobre a questão da guarda compartilhada, mais machismo e pouca importância para a realidade da mulher foi visto.

A audiência foi pedida por uma mulher, que não teve o nome revelado, e queria uma participação maior do seu ex-marido para cuidar das duas filhas do ex-casal, já que - por conta da pandemia e com as creches fechadas - estava complicado para ela deixar as meninas com alguém para poder ir trabalhar.

Em uma demonstração de preconceito, o juiz Rodrigo falou: "Ganha 1300 e quis ter dois filhos? Se não tem como cuidar, então dá para adoção, põe num abrigo".

Mesmo a guarda sendo compartilhada, o magistrado ainda culpou a mãe por ter ficado com a guarda das crianças. "Quem quis ficar com a guarda foi a mãe, tem que pagar este preço", disse. 

O juiz também faz uma declaração racista: "Se ele é mau pai, eu não tenho culpa. Eu vou fazer o que? Vou pegar este negão e encher ele de tapa? Não é meu trabalho este".

Comissão de Direitos Humanos

Nesta segunda-feira (21), Helder Salomão (PT), que é presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), pediu ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo a apuração da conduta do juiz durante a audiência. 

Segundo a assessoria, o documento foi enviado para o corregedor-geral de Justiça, Ricardo Anafe. “Repudiamos a atuação do juiz durante audiência virtual em um processo de guarda, pensão alimentícia e visita aos filhos menores no dia 9 de dezembro, que violou o direito à dignidade da mãe, vítima de violência doméstica, cujo agressor é o pai das crianças”, denuncia Salomão.

O ofício lembra que o “discurso do magistrado ignora o fato de que a cada 6 horas uma mulher é assassinada dentro de casa. Em 2018, foram mais de 3 mil mulheres mortas fora de casa e mais de mil e trezentas, assassinadas na própria residência, de acordo com números do Atlas da Violência 2020".

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando