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Após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter reiterado seu compromisso com o crescimento sustentável em discurso de posse na manhã desta segunda-feira (2), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a citação ao potencial do Brasil na produção de hidrogênio verde.

"Como é promissor ver um ministro da Fazenda comprometido com a agenda da sustentabilidade e que tem uma visão de desenvolvimento de curto, médio e longo prazo. Fernando sabe que o Brasil tem um dos maiores potenciais para a produção do hidrogênio verde e que temos uma matriz energética que pode ser 100% limpa", afirmou, após o evento.

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A ministra lembrou que esteve com ministros do Reino Unido e da Alemanha na COP 27 e repetiu que os europeus querem que o Brasil seja um ponto de suporte para a produção de energia a partir do hidrogênio verde.

"Quando você não dá conta das questões ambientais, você perde investimentos e capacidade de parcerias, e ainda pode ser prejudicado. O parlamento europeu aprovou que não vai mais importar produtos oriundos de práticas ilegais. O Brasil precisa fazer o dever de casa para não prejudicar o agronegócio e a indústria", completou a ministra.

Marina também afirmou que será preciso regulamentar a questão dos créditos de carbono. "O Brasil não tem uma regulação para isso. Obviamente, o crédito é importante e uma base fundamental para uma alternativa econômica, mas não é uma bala de prata, é uma das ferramentas", concluiu.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o novo arcabouço fiscal a ser apresentado em substituição ao teto de gastos vai garantir tecnicamente a sustentabilidade das contas públicas e não vai ter "malabarismos" financeiros. Haddad ainda garantiu que está preparado para assumir o cargo, com formação em Economia, experiência administrativa e confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem classificou como "o melhor presidente da nossa história".

Segundo ele, o País precisa de "timoneiros", com senso de direção, "que saibam para onde está o farol".

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O ministro disse que não é dogmático, nem fecha os olhos para as evidências no âmbito fiscal. "O arcabouço fiscal que pretendemos encaminhar precisa ter a premissa de ser confiável e demonstrar tecnicamente a sustentabilidade das finanças públicas. Um arcabouço que abrace o financiamento do guarda-chuva de programas prioritários do governo, ao mesmo tempo que garanta a sustentabilidade da dívida pública. Não existe mágica nem malabarismos financeiros, nem bala de prata", afirmou, em cerimônia de transmissão de cargo, em Brasília.

Haddad ainda considerou que um Estado fortalecido significa previsibilidade econômica, confiança dos investidores e transparência com as contas públicas. "Não estamos aqui para aventuras. Estamos aqui para assegurar que o país volte a crescer para suprir as necessidades da população em saúde, educação, no âmbito social e, ao mesmo tempo, para garantir equilíbrio e sustentabilidade fiscal.

PEC

O ministro da Fazenda avaliou que a aprovação da PEC da Transição foi uma demonstração de diálogo com humildade do governo Lula com o Congresso Nacional. "Eu acredito que o diálogo é a maior ferramenta da política e o melhor caminho para encontrar os anseios da população brasileira. Um governo que nem empossado estava foi capaz de negociar com o Congresso a PEC da transição, que foi capaz de atingir a expressiva votação de 366 votos", disse.

Para o ministro, essa negociação é a demonstração de que não se pode temer a política. Desde a campanha, Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de ter alguém da área política comandando a Pasta. "Não podemos temer o diálogo, e de forma preconceituosa taxar as pessoas que não caminharam aqui de inimigos. Vamos construir um projeto inclusive com a oposição", prometeu.

Haddad, que já foi ministro da Educação no primeiro mandato de Lula, disse que melhorou "como nunca" a qualidade do ensino fundamental. "Boa parte dessas conquistas foi perdida, mas será recuperada. Nunca perdemos uma votação no Congresso Nacional, mesmo de projetos polêmicos", enfatizou. O ministro salientou que muita coisa foi aprovada sem oposição, porque havia diálogo para construir consensos. "Houve muitas parcerias, inclusive público-privadas. O ProUni foi uma parceria público-privada. Aliás, dois dos formuladores estão aqui nesta sala, Marcos Pinto e Ana Estela. É bom que o setor privado esteja atento às oportunidades, temos que sair desse pensamento binário, pois tem muita coisa que pode e deve ser feita conjuntamente."

O ministro, que já foi prefeito de São Paulo, comentou que a cidade mais endividada do Brasil se tornou credora líquida. "O município tem em caixa toda a sua dívida de curto, médio e longo prazo. Aliás, em dobro. Não tem essa de partido quando o que está em jogo é o interesse social, são pessoas que ajudaram a construir políticas públicas importantes."

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta segunda-feira (2), que a equipe econômica composta por quatro ministros é uma rede de postos, e não um posto Ipiranga. A afirmação faz alusão ao ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, que era chamado de "posto Ipiranga" pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro.

As declarações foram feitas durante a cerimônia de transmissão de cargo para assumir o Ministério da Fazenda no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

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"Não somos dogmáticos, somos pragmáticos. Me sinto confortável em equipe de Alckmin, Tebet e Dweck. Se antes havia um posto Ipiranga, agora somos uma rede de postos. Não existe mágica nem malabarismos financeiros, nem bala de prata", declarou Haddad.

Ele ainda se comprometeu com transparência e afirmou que qualquer pedido de informações, realizado por meio a Lei de Acesso à Informação (LAI), será respondido.

"Não vai ter projeto de lei parado em mesa, se for bom vai andar. Vamos fazer força-tarefa para reunir projetos e levar ao Congresso. E se estiver no cargo em 2026, independentemente do resultado das eleições, eu farei uma transição no ministério bem diferente do que aconteceu", disse Haddad.

'Arrumar a casa'

O ministro da Fazenda destacou a necessidade de "arrumar a casa" após atos que classificou como irresponsáveis do governo Jair Bolsonaro em 2022, em virtude de diversas medidas econômicas realizadas logo antes das eleições.

Segundo Haddad, o custo das "medidas eleitoreiras" é de 3% do PIB, com gastos em aumento irresponsável de dispêndios e em renúncia fiscal. "Estamos falando, portanto, de um rombo de cerca de 300 bilhões de reais, provocado pela insanidade", disse.

De acordo com ele, a expressão "arrumar a casa" tornou-se uma metáfora comum nos discursos dos que iniciam um novo governo, mas que essa administração está mais próxima de "reconstruir uma casa do que simplesmente arrumá-la", afirmou, dizendo que não tem medo de cometer exageros.

Haddad afirmou que os atos na política econômica do país em 2022 foram dos golpes mais duros que o governo anterior desferiu contra o povo brasileiro. "Não apenas contrariaram o bom senso e a recomendação de técnicos da Economia: foram deliberadamente irresponsáveis para tentar evitar o inevitável, a derrota desse projeto autoritário."

O novo ministro afirmou que, com objetivo exclusivamente eleitoreiro, o governo Bolsonaro acabou com os filtros de seleção de beneficiários dos programas de transferência de renda, o que comprometeu a austeridade desses programas. "Recentemente, aliás, confessaram o ato, nos pedindo a retirada de dois milhões e meio de pessoas que eles incluíram indevidamente no cadastro do Bolsa Família", destacou.

Haddad também argumentou que a administração anterior distribuiu benesses e desonerações fiscais para empresas, "desobedecendo qualquer critério que não fosse ganhar a eleição a todo custo".

No início de seu discurso, o novo ministro também agradeceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), ressaltando a união de antigos adversários em favor da democracia. "Com a posse do presidente Lula, dos ministros e demais membros do novo governo, põe-se fim a quatros anos de um terrível pesadelo. E damos início a um novo ciclo de esperança, trabalho, respeito e paz no Brasil. Um momento ansiado por nós, brasileiros, mas também por todas as grandes democracias mundiais. E eu me sinto muito honrado em poder colaborar para esse resgate do nosso País."

Com a missão de tirar a economia brasileira da armadilha do baixo crescimento, o novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai encontrar nos primeiros meses de 2023 um cenário de desaceleração da atividade econômica, recuo do crédito, juros elevados por mais tempo e o risco de nova alta da inflação. Um quadro que requer atenção total para os níveis de endividamento das famílias e da inadimplência.

No cenário interno, os desafios não são pequenos. É o que apontam os dados da primeira Pesquisa de Economia Bancária do ano, que será divulgada hoje pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

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Como principal condutor da política econômica do governo Lula, Haddad toma posse nesta segunda (2), em cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil, com a tarefa de reverter esse cenário o mais rápido possível, após as promessas do presidente Lula nas eleições.

Depois de surpreender em 2022, o crescimento do mercado de crédito terá ritmo menor, mas deve se manter acima de 8% em 2023. A pesquisa captou uma piora generalizada das expectativas para o ano que se inicia.

A incerteza fiscal levou a maior parte dos entrevistados a acreditar que os juros só vão começar a recuar no terceiro trimestre do ano, nas reuniões do Banco Central de agosto ou setembro. Em relação ao nível de atividade, o desafio é ainda maior. Já se observa uma desaceleração, que deve trazer um Produto Interno Bruto do quarto trimestre com expansão próxima a zero, afetando o início de 2023.

Para Isaac Sidney, presidente da Febraban, a pesquisa é um alerta sobre a necessidade de rigor na política fiscal e no controle dos gastos públicos para o governo arrumar a casa. "Com o cenário externo ruim e o quadro doméstico igualmente desafiador, temos de buscar uma âncora fiscal forte e crível e firme controle da inflação. Não enxergo outra direção senão perseverar nesses fundamentos econômicos para arrumar a casa."

Sidney destaca que, para a maior parte dos entrevistados, a tramitação da PEC da Transição resultou em alteração das expectativas, tanto do início da flexibilização monetária quanto em uma elevação da taxa básica de juros em 2023. Ele ressalta que esse resultado reforça a importância de que o novo governo defina o mais rapidamente possível a nova âncora fiscal da economia.

Foco

O foco da política econômica de Haddad será o estímulo ao aumento do crédito para acelerar o crescimento do País, um programa de aumento das receitas para o caixa do Tesouro e aprovar uma reforma tributária voltada para aumentar a tributação dos mais ricos e crescimento do PIB.

Antes disso, terá de cumprir a promessa que fez para os primeiros dias de 2023 de lançar um "plano fiscal robusto" de ação para reverter o rombo de R$ 220 bilhões previsto para o ano, passando a tesoura em renúncias e subsídios, além de tirar do papel o programa "Desenrola", de negociação de dívidas das famílias por meio de um fundo garantidor.

Realizado com 20 instituições financeiras, o levantamento da Febraban mostrou que a inflação seguirá pressionada, sobretudo para as classes de renda mais baixas. Alimentos no domicílio e serviços também seguem em alta.

A preocupação dos analistas com os rumos da política fiscal se espelhou no adiamento do período esperado para o início do processo de flexibilização da política monetária (queda da taxa de juros) e na revisão da tendência de crescimento da economia. A pesquisa captou que a grande maioria (75%) dos participantes espera que o início da queda dos juros ocorra apenas a partir do 3.º trimestre de 2023. Para 20% dos participantes, no entanto, a taxa Selic deve começar a cair só no último trimestre do ano.

No terreno das contas públicas, embora os números correntes sejam positivos, a questão fiscal segue preocupante. Em 2022, o governo central deve registrar superávit primário de R$ 50 bilhões e dívida pública bruta pouco abaixo de 75%. Em 2023, a expectativa é de piora, com projeções de déficit primário de R$ 100 bilhões e dívida subindo para 80,5%.

Na primeira fala após tomar posse, o ministro da Economia, Fernando Haddad, acenou com uma retomada forte do processo de integração do Mercosul e outros países da América do Sul. Haddad disse que é um "alívio" para a região saber que os países agora estarão mais unidos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o ministro, Lula tem "obsessão" pelo Mercosul. "O presidente já fez muito pelo Mercosul e vai voltar a fazer". Ele criticou a atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento e Social (BNDES) no financiamento das exportações para o bloco. Segundo ele, o BNDES, o Eximbank brasileiro, assistiu a queda das vendas de produtos manufaturados sem fazer nada.

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A maior integração dos países da região é um dos temas de interesse do novo ministro. Junto com o novo secretário-executivo do ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, Haddad escreveu um artigo defendendo a criação de uma moeda única para os países da América do Sul. Iniciativa para acelerar a integração regional fortalecer a soberania monetária dos países do continente.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, participou da posse de Lula e deve ter uma reunião amanhã com Lula com a presença de Haddad. O ministro confirmou que vai acompanhar Lula na viagem à Argentina prevista para janeiro.

Na cerimônia de posse, Haddad foi um dos novos ministros mais cumprimentado pelos convidados, mas evitou dar declarações para a impressa brasileira. A desculpa dada por ele foi para não "tirar o brilho" da posse de Lula.

Haddad só falou sobre o Mercosul a pedido de uma repórter argentina que interrompeu uma sessão de fotos que o ministro fazia na rampa do Palácio após a cerimônia com a família e amigos, entre eles o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas, criado por ele e amigos em 2014 para discutir o avanço da Operação Lava Jato, que teve Lula como um de seus principais alvos.

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta sexta-feira, 30, que Rita Serrano será a próxima presidente da Caixa Econômica Federal e Tarciana Medeiros, a do Banco do Brasil.

Os dois nomes foram revelados mais cedo pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Tarciana será a primeira mulher a presidir o Banco do Brasil em 214 anos de história da instituição.

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"Obviamente, elas estão conversando muito com o presidente, comigo, e estão absolutamente alinhadas com o plano de governo do presidente Lula", disse Haddad a jornalistas, ao lado das duas indicadas, após uma reunião com o presidente diplomado.

"Rita e Tarciana sabem dos desafios que foram provocados pelo sistema de crédito do Brasil. É uma agenda muito desafiadora e elas estão bastante animadas com as tarefas", acrescentou.

De acordo com Haddad, o projeto "de imediato" é colocar o "Desenrola" para funcionar. O programa petista, antecipado pelo Broadcast na campanha eleitoral, facilita a negociação de dívidas das famílias por meio de um fundo garantidor.

Perfil

Tarciana Medeiros, com 22 anos de Banco do Brasil, é representante gerente executiva na área de Clientes e Soluções para Pessoas Física da instituição. Tem bacharel em Administração de Empresas e pós-graduada em Administração, Negócios e Marketing; em Liderança, Inovação e Gestão; MBA em BI e Analytics em curso, além de possuir formação do Banco do Brasil para atuação em cargos de alta gestão executiva.

Petrobras

Ao final do anúncio, Haddad, que colocou a equipe da Fazenda à disposição de Rita Serrano e Tarciana Medeiros, reiterou que o governo eleito vai anunciar o próximo presidente da Petrobras ainda nesta sexta.

O favorito é o senador Jean Paul Prates (PT-RN).

A empregada de carreira, Rita Serrano, aceitou o convite do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e vai presidir a Caixa Econômica Federal. A futura presidente defende que é preciso “construir uma nova CAIXA para um novo Brasil”;  se sente preparada para a tarefa e sabe que conta com o apoio dos empregados.

Atual representante dos empregados para o Conselho de Administração (CA) do banco, Rita se disse honrada pela escolha.

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“O presidente Lula mais uma vez resgata o valor do que é para todos, público, valorizando a CAIXA e provando seu compromisso com as mulheres e trabalhadores”, afirmou.

Rita, que será a quarta mulher a presidir a CAIXA e a segunda de carreira, afirma que ninguém é mais interessado em manter a perenidade e garantir a sustentabilidade da empresa do que seu empregado.

“Na CAIXA somos exemplo disso. Há anos, nós e as entidades representativas atuamos defendendo a manutenção da CAIXA Pública, focada nos interesses do País”, garante.

Ela aponta os desafios para a próxima gestão.

“Reorganizar o banco para cumprir com excelência o gerenciamento dos programas de transferência de renda do governo e do Minha Casa Minha Vida, bem como ampliar a parceria com Estados e municípios para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura”, explicou.

Rita lista, ainda, desafios no campo do atendimento ao público.

“É preciso promover a inclusão bancária da população e avançar em tecnologia para oferecer melhores serviços para atendimento aos clientes".

O investimento em cultura também é uma preocupação de Rita. Atualmente, as sete unidades das CAIXA Culturais espalhadas pelo Brasil estão com os espaços subutilizados.

"Investir em cultura é muito importante para o nosso País, além de possibilitar um reposicionamento mercadológico que é fundamental para uma grande instituição financeira. Vamos trabalhar para retomar a pujança dos espaços, gerando emprego, renda e entretenimento", disse.

Rita Serrano, que teve atuação marcante durante as denúncias de assédio sexual contra o ex-presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, ainda evidencia os desafios no campo da gestão de pessoas.

“Teremos que humanizar as relações de trabalho, desgastadas pela política de medo e assédio instaurado no governo Bolsonaro, atuando fortemente na melhoria nas áreas de governança, integridade e pessoas”, afirmou.  

A futura presidente afirma que uma das primeiras prioridades será rever a política de crédito temerária operada com motivação eleitoral.

“Principalmente, as operações de crédito consignado do Auxílio Brasil, tanto em função de suas consequências perversas para a população mais vulnerável, como devido aos efeitos das operações sobre o volume de provisionamentos e sobre a liquidez da instituição, que comprometem a capacidade de geração de novos créditos. Além disso, considero importante renegociar prazos para a devolução dos IHCD para o Tesouro, bem como revisar os processos e o modelo organizacional do banco, que devem estar adequados ao cumprimento dos objetivos da instituição”, defendeu.

Sobre o Conselho de Administração, Rita declara que vai renunciar ao mandato. Com isso, novas eleições deverão ocorrer para preenchimento da vaga que pertence aos empregados.

“Agradeço profundamente todo o apoio que recebi nos últimos anos", finalizou.

Perfil

Natural de Santo André (SP), Rita Serrano é graduada em Estudos Sociais e História, com mestrado em Administração pela Universidade de São Caetano do Sul (USCS). Em 33 anos de banco, ocupou os mais diversos cargos da instituição. Em 2017, foi eleita pela primeira vez pelos empregados da CAIXA para ocupar assento na mais alta administração do banco, o Conselho de Administração (CA).

No último pleito para o CA, em 2022, foi reeleita para o terceiro mandato, em primeiro turno, com 91% dos votos válidos, após concorrer com mais de 30 candidatos.

Com informações da assessoria

Os futuros ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, que também é o vice-presidente eleito, irão representar o governo eleito no Fórum Econômico Mundial, que é realizado tradicionalmente todo ano em Davos, na Suíça, e reúne líderes políticos e empresariais de todo o mundo.

Além deles, também é esperada a presença do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira. O evento vai acontecer do dia 16 a 20 de janeiro. A informação foi confirmada pela equipe econômica do futuro governo.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá participar porque no mesmo período irá se preparar para participar da reunião da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), na Argentina. No dia 14 de dezembro, o futuro chanceler afirmou que a prioridade de Lula será "restabelecer mecanismos de contato" com vizinhos da América Latina e "reconstruir pontes" com países como Estados Unidos e China, além da União Europeia e da África.

Tradicionalmente os ministros da área econômica, como é o caso de Haddad e Alckmin, e o chefe das Relações Exteriores, função que será exercida por Vieira, sempre participam do evento, que é uma vitrine mundial de relacionamento com empresários e governos estrangeiros, com oportunidades de facilitar acordos comerciais entre países. No caso brasileiro, o meio ambiente, área que será comandada por Marina Silva, é um tema de muito interesse internacional. Marina já chefiou a pasta no primeiro governo de Lula e é uma referência mundial na temática.

Quando assumiu a Presidência pela primeira vez, em 2003, Lula participou do evento na Suíça e focou seu discurso no combate à fome. Antes de ir para o país europeu, o petista esteve no Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre, que é uma espécie de evento alternativo a Davos, mas que perdeu protagonismo nos anos recentes.

Não será a primeira vez que o presidente do Brasil estará ausente do Fórum de Davos. A última vez que um chefe de Estado brasileiro marcou presença foi em 2019, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ao evento e levou consigo seus principais ministros na época, como Paulo Guedes (Economia) e Sergio Moro (Justiça). Em 2020, 2021 e 2022, Bolsonaro não participou e enviou representantes, como Guedes e o vice-presidente Hamilton Mourão.

O então presidente Michel Temer (MDB) não foi ao evento em 2017 porque queria cuidar da articulação para presidência da Câmara, mas participou em 2018. Em 2016, nos meses que antecederam seu impeachment, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) também se ausentou e enviou o então ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no seu lugar.

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta quinta-feira, 22, que Rogério Ceron será o secretário do Tesouro Nacional. Auditor fiscal de carreira, ele já presidiu o SP Parcerias, vinculado à Prefeitura de São Paulo.

Haddad destacou ainda que Ceron ocupou a Secretaria de Finanças da Prefeitura de SP, que tem o quarto maior orçamento da República. "Transformou capital endividada em credor líquido", disse, afirmando que foi o único caso no País.

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Como também antecipou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Haddad também confirmou que o ex-procurador-chefe da Fazenda da capital paulista Robinson Barreirinhas comandará a Receita Federal. Ao comentar a escolha, Haddad afirmou que Barreirinhas o ajudou a sanar a dívida herdada da administração Celso Pitta em São Paulo.

O economista Guilherme Mello, que participou da campanha do presidente eleito e diplomado Luiz Inácio Lula da Silva e integrou o grupo de Economia da transição, foi confirmado como secretário de Política Econômica da pasta.

O futuro ministro disse que Mello teve papel decisivo na formulação de argumentos para nortear as negociações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, promulgada ontem pelo Congresso Nacional. "Tivemos êxito porque nossos argumentos eram bons."

Haddad também confirmou o nome do advogado Marcos Barbosa Pinto para a nova Secretaria de Reformas Econômicas. Ex-diretor do BNDES, ele foi sócio da Gávea Investimentos e trabalhou com Haddad no Ministério do Planejamento no primeiro mandato de Lula.

Segundo Haddad, no Planejamento, Barbosa contribuiu para a elaboração das legislações para formatar o modelo do Prouni, programa de bolsas de estudos, e de Parcerias Público-Privadas (PPPs).

O futuro ministro já havia anunciado os nomes de Gabriel Galípolo como secretário executivo, Bernard Appy para secretário especial para a reforma tributária, e Anelize Almeida para a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Haddad afirmou que, apesar de ter optado por uma equipe "jovem", os futuros secretários já passaram por testes de estresse significativos e têm grande experiência no setor público. "São pessoas testadas e aprovadas, com resultados palpáveis".

Ele afirmou que irá, junto com sua equipe, endereçar questões da Receita, inclusive o bônus dos servidores. Após trazer nomes de São Paulo para os postos-chave da pasta, o futuro ministro garantiu que os adjuntos do Fisco e Tesouro serão funcionários de carreira dos dois órgãos. "Os servidores serão valorizados, mas serão cobrados por resultados de curto prazo."

"O Estado brasileiro está muito desorganizado. Essas pessoas são as mais qualificadas para reorganizar o Estado Brasileiro", disse. O ministro afirmou ainda que na próxima semana irá se debruçar sobre a escolha do nome para assumir a Secretaria de Assuntos Internacionais da Fazenda.

Bancos públicos

Questionado sobre indicações para comandar bancos públicos, Haddad afirmou que irá discutir na semana que vem com o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva os nomes para o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco da Amazônia (Basa), além do Serpro. "Os nomes para Caixa e o Banco do Brasil estão mais adiantados, temos feito várias consultas", concluiu.

Após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou, nesta terça-feira (20), que o prazo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição deve cair para um ano. Ao chegar ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição, Haddad não respondeu às perguntas dos jornalistas, mas confirmou que o prazo da PEC cairá pela metade.

"Um ano", afirmou Haddad, ao entrar no prédio.

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O PT buscava formas de evitar a desidratação da proposta, mas deputados já dão como certa a aprovação de uma emenda supressiva para reduzir de dois para um ano a ampliação do teto de gastos em R$ 145 bilhões.

Originalmente, o novo governo pretendia excluir o Bolsa Família da regra do teto de gastos por quatro anos ou mesmo indefinidamente, mas as negociações para a aprovação do texto no Senado já haviam reduzido a validade da proposta para dois anos.

Haddad vai acompanhar a votação na Câmara de seu gabinete no CCBB. Havia a expectativa de que o futuro ministro anunciasse mais nomes para a sua equipe ainda nesta terça, as articulações para a votação da PEC adiaram essa intenção.

A nova previsão é de que os anúncios sejam feitos apenas na quinta-feira, 22, quando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também deve confirmar mais um "pacote" de ministros que farão parte do seu governo.

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está reunido com deputados na residência oficial da Câmara negociando pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. Mais de 25 deputados participam do encontro, que também conta com a participação do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

O PT busca formas de evitar a desidratação da proposta, mas deputados já dão como certa a aprovação de uma emenda supressiva para reduzir de dois para um ano a ampliação do teto de gastos em R$ 145 bilhões.

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A PEC também deve ser promulgada fatiada, apenas com pontos consensuais entre as duas Casas. Mas os trechos já avaliados pelo Senado que não contam com concordância da Câmara ainda estão em discussão.

A proposta está na pauta da Casa, os debates já tiveram início no plenário, e a votação em dois turnos é dada como certa ainda hoje. Para ser aprovada, a PEC precisa do aval de pelo menos 308 deputados.

Questionado nesta segunda-feira (19) se a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes sobre a retirada do Bolsa Família do teto de gastos fará o novo governo desistir da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, respondeu que continuará negociando com a Câmara dos Deputados para votar nesta semana o texto já aprovado pelo Senado.

"Acredito muito na construção de instituições fortes e acredito que o caminho que temos que trilhar nesta semana, hoje e amanhã, é o fortalecimento das instituições. Toda decisão, por mais agradável que seja, se for precária, é pior que uma situação negociada", afirmou Haddad, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o governo de transição.

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O futuro ministro voltou a argumentar que o atual rombo orçamentário não foi causado pelo novo governo, mas sim pela gestão atual que ampliou os gastos em meio às eleições. "Precisamos que o Congresso compreenda que aquilo que foi contratado pela sociedade tem que ser pago. Temos esse compromisso, com a noção de neutralidade fiscal. O orçamento de 2023 em proporção do PIB não pode ser menor que o de 2022. Não estamos acomodados, estamos estudando formas de resolver isso", completou.

O petista repetiu que sempre que o governo eleito procurou o Congresso, obteve "boa vontade" dos parlamentares para entender o rombo orçamentário para o próximo ano. "É óbvio que há negociação a ser feita, mas não me parece que na Câmara haja razões para ser mais difícil que no Senado. Não é muita compreensão que se está pedindo", avaliou.

Haddad reclamou ainda que o atual governo não tem sido colaborativo na transição e voltou a prometer um cenário de sustentabilidade para as contas públicas já no começo do novo mandato. "Eu sei que muita gente quer soluções de curto prazo, mas o governo precisa tomar posse. Tomaremos medidas estruturais, mas teremos medidas conjunturais também para equilibrar as contas públicas", acrescentou.

O futuro ministro da Fazenda Fernando Haddad já estava em Brasília na noite deste domingo (18), antecipando sua chegada, prevista inicialmente para esta segunda-feira (19), atendendo a um pedido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ao chegar no início da noite, Haddad falou rapidamente com a imprensa. "Vou ver agora", disse aos jornalistas, quando perguntado sobre a situação. Havia expectativa de conversa entre ambos ainda no domingo.

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Mais cedo, Lula se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tratar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição na Casa, cuja votação está agendada para terça-feira (20).

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu em entrevista à GloboNews no período da tarde desta quarta-feira, 14, que "não há nenhuma possibilidade" de o governo taxar operações do Pix. "Temos de ir na direção contrária, garantir cada vez mais desenvolvimento a crédito", afirmou.

Haddad disse que o ex-secretário da Receita Federal no primeiro ano do governo Bolsonaro, Marco Cintra, queria adotar o imposto único e cogitou tributar o Pix para "morder parte da receita" das transações. "Isso atrapalhou a reforma tributária, ficou se insistindo numa tese tão atrasada do ponto de vista de justiça tributária que parou a reforma, inviabilizou o processo."

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Ele argumentou que são necessárias ações em três frentes para viabilizar a mobilidade social: acesso a crédito, educação de qualidade do ensino básico ao superior, e acesso à moradia (reforma agrária e urbana). "O Brasil perdeu e perde ainda várias oportunidades nesta direção, então como vai taxar o Pix? Temos de fazer reformas na direção contrária", disse.

O futuro ministro da Fazenda também qualificou como "absurda" a oferta de crédito consignado aos recursos do Auxílio Brasil e a "espoliação" da população pobre. "Se a gente não prorroga o Auxílio Brasil, a Caixa quebra, porque nenhum banco privado fez (o crédito consignado), mas a Caixa foi mandada fazer. Só que se não tiver Auxílio Brasil, (a Caixa) vai receber de quem?", questionou.

O futuro ministro da Fazenda indicado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Haddad, indicou o economista Bernard Appy, de 60 anos, para ser secretário especial para a reforma tributária e Gabriel Galípolo como secretário-executivo do Ministério da Fazenda como os primeiros nomes para compor a equipe econômica ao seu lado. 

Appy foi secretário-executivo e secretário de Política Econômica da Fazendo durante a gestão de Antonio Palocci (2003-2006), no primeiro mandato de Lula, e em parte da gestão de Guido Mantega, até 2008. 

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Já Galípolo foi presidente do Banco Fator, de 2017 a 2021. Ele chegou a chefiar a Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, em 2007, e atuou como diretor da Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento. 

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, futuro ministro da Fazenda, afirmou nesta segunda-feira, 12, que deve anunciar nesta terça, 13, dois ou três nomes de pessoas que integrarão sua equipe. Segundo ele, conversas com essas pessoas ainda estão em andamento.

"Quero compor uma equipe plural. Não quero uma escola de pensamento comandando a economia. Quero pluralidade de vozes no Ministério", disse.

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Haddad ainda declarou que fará amanhã uma reunião inaugural dos trabalhos com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, será mapeado o trabalho de cada secretaria da Pasta e que ações estão em curso.

Segundo ele, não há intenção do governo eleito de descontinuar projetos considerados aderentes aos planos econômicos do presidente Lula.

Após a reunião com Guedes, Haddad se almoçará com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Confirmado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para ocupar o cargo de ministro de Fazenda, Fernando Haddad vai ter como principal desafio endereçar a questão fiscal, atuar na negociação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição e definir qual será a nova regra para as contas públicas, segundo avaliação de economistas ouvidos pelo Estadão. A leitura também é a de que a confirmação do petista abre uma dúvida em relação ao rumo da política econômica que será conduzida pelo governo.

O texto da PEC da Transição, aprovado pelo Senado, tem uma série de exceções que dificultam saber qual será o real impacto fora do teto de gastos, calculado, de maneira inicial, em R$ 168 bilhões. A proposta ainda será analisada pela Câmara dos Deputados.

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"Um desafio de Haddad é coordenar melhor a PEC da Transição", afirma Bráulio Borges, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). "Essa PEC foi tocada muito mais pela ala política do novo governo do que pela equipe de transição. Está muito mal coordenada."

O nó que Haddad também terá de desfazer na área fiscal passa ainda pela definição da nova regra para as contas públicas, que vai substituir o teto de gastos. O futuro ministro da Fazenda já disse que a nova âncora fiscal só será conhecida em 2023.

"Para o ano que vem, há dois desafios simultâneos e um calendário complicado", afirma José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do banco Fator. "Os desafios são apresentar uma reforma tributária acoplada com um novo regime fiscal."

Rumo da política

Na avaliação do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, ainda é cedo para dizer qual condução Haddad vai adotar na área econômica. Meirelles pondera que a escolha do ex-prefeito de São Paulo já era conhecida, e que a reação do mercado financeiro ao futuro ministro dependerá das medidas que ele anunciar. "Ainda está cedo para chegarmos a uma conclusão. Vamos aguardar o que ele vai anunciar e, a partir daí, vamos chegar a uma conclusão para que direção a política fiscal vai caminhar", afirma.

O sócio e fundador da Oriz Partners e ex-secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall, avalia que a confirmação de Haddad sugere uma política econômica do governo Lula em linha com as visões do PT, e que será importante conhecer a equipe que vai atuar no Ministério da Fazenda. "Olhando para a frente, vai ser importante monitorar a equipe que ele vai montar. Se vai ser alguém mais parecido com (o ex-ministro da Fazenda Antonio) Palocci, que foi buscar contribuições de economistas com outra visão, ou se vai ser algo mais ligado aos economistas do PT."

Para o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, "os sinais iniciais são ruins." "Mas eles podem mudar se (o governo) vier com um novo regime fiscal robusto no ano que vem e houver a escolha de uma equipe econômica mais liberal."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após anunciar o ministro da Fazenda e ser questionado sobre o perfil de quem irá comandar o Planejamento, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira, 9, que o futuro escolhido terá de ser "bastante afinado" com Fernando Haddad. "Já poderia ter indicado Planejamento hoje, mas se não vocês não terão notícia na segunda, terça-feira", disse Lula, emendando que não deve haver divergências entre Fazenda e Planejamento.

"Perfil do Ministério do Planejamento será de um cara que esteja apto para cuidar do orçamento, bastante afinado com o Ministério da Fazenda. É preciso que trabalhem e pensem juntos para que não haja divergências entre eles", afirmou Lula.

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Reforçando que na próxima semana irá indicar outros ministros - mais do que os anunciados nesta sexta -, o presidente eleito apontou que precisa definir a quantidade de ministérios e secretarias de seu futuro governo.

"Vamos tratar com muito carinho, tenho que definir a quantidade de ministérios e secretarias e vou anunciar governo e em sua plenitude", disse Lula.

Anunciado nesta sexta-feira (9), como futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad foi ao Twitter na sequência agradecer ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela indicação. Disse também que ele e o governo eleito vão fazer o Brasil crescer com responsabilidade e justiça social.

"Agradeço ao presidente @LulaOficial pela confiança ao me nomear Ministro da Fazenda. Os desafios são grandes e as oportunidades, maiores ainda. Vamos fazer o Brasil crescer com responsabilidade e justiça social. Vai, Brasil", escreveu o ex-prefeito de São Paulo na rede social.

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Favorito para assumir o Ministério da Fazenda, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) confirmou que se reuniu na manhã desta quinta-feira (8) com o ministro da Economia, Paulo Guedes, como antecipou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Haddad afirmou ter sido bem recebido e que o encontro foi "excelente".

"Passamos em revista vários assuntos importantes. Obviamente que uma reunião de uma hora e meia não é possível esmiuçar todos os assuntos, mas foi excelente reunião. Fui muito bem recebido, definimos agenda de trabalho a partir da semana que vem", afirmou o ex-ministro da Educação após o encontro, apenas entre os dois.

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De acordo com Haddad, que ainda não foi confirmado oficialmente na Fazenda pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, ele foi ao Ministério na condução de interlocutor do grupo de economia da transição com as força políticas.

As agendas da semana que vem, esclareceu Haddad, terão mais foco nas secretarias da Pasta. "Concluídos os relatos do grupo de transição, a gente precisa sentar com secretários das pastas para que a gente saiba a rotina de trabalho, as agendas que estavam em curso", afirmou o favorito para a Fazenda.

O Ministério da Economia será desmembrado em três: Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

"É uma transição normal, natural, a gente quer que seja mais suave possível", afirmou Haddad.

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