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A briga pelo acesso na Série B segue bastante acirrada. Se Vasco e Atlético-GO parecem ter a classificação praticamente encaminhadas para a primeira divisão do campeonato brasileiro, as outras duas vagas seguem sendo disputadas por, pelo menos cinco equipes. A diferença do 3º colocado da competição para o 7º é de apenas seis pontos. Nesse grupo que luta pelo acesso nas seis rodadas finais do nacional está o Náutico, 5º colocado com 51 pontos. Sob o comando de Givanildo Oliveira, o clube entrou de vez na briga após manter uma invencibilidade de oito jogos, e consequentemente a isso, empolgar a torcida que voltou a comparecer em peso aos jogos do Timbu na Arena Pernambuco. Porém, um retrospecto bem recente pesa contra os alvirrubros nessa luta pela participação na Série A de 2017.

Qualquer torcedor do Náutico já ouviu como chacota dos rivais tricolores e rubro-negros a expressão ‘morreu na praia’. E ela tem explicação nos insucessos conquistados pelo clube ao longo da sua história onde mesmo com boas campanhas não consegue alcançar seu objetivo final nos torneios em que disputa. Não faltam exemplos já que o alvirrubro está há 12 anos sem conquistar um título de qualquer competição. Por isso, até aquele mais otimista alvirrubro que viu o gol de Igor Rabello contra o Ceará como o símbolo de que a volta à Série A não escapa neste ano ainda se mantém com um pé atrás para não colecionar mais uma decepção caso o time se mantenha na Série B.

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O LeiaJá listou no histórico do alvirrubro cinco vezes em que o time empolgou durante as competições, mas ao final só conseguiu acumular mais uma frustração em seu torcedor.

Pernambucano de 2016

O mais recente exemplo aconteceu ainda neste ano, no primeiro semestre. Sob o comando do técnico Gilmar Dal Pozzo, o Náutico teve um início de estadual arrasador e terminou a primeira fase na liderança da competição com sete vitórias, dois empates e apenas uma derrota, além de 12 pontos a mais que o Santa Cruz, 4º colocado e adversário na semifinal. A confiança num retorno à final do pernambucano era tanta que no primeiro jogo da semifinal, no Arruda, a torcida alvirrubra lotou o setor destinado a ela. No entanto, veio o balde de água fria ao ver a Cobra Coral vencer o jogo por 3 a 1. Já com poucas esperanças em uma reviravolta, a empolgação para o segundo jogo diminuiu e mesmo aqueles que ainda acreditavam viram uma nova derrota, dessa vez por 2 a 1 na Arena Pernambuco e o sonho do retorno do grito de ‘É campeão!’ ser adiado mais uma vez.

Série B de 2015

Outro exemplo a parte veio na Série B do ano passado, onde assim como nesta temporada o Náutico iniciou a competição desacreditado, mas surpreendeu a todos com um bom início de brasileiro, ficando invicto nas seis rodadas iniciais da competição e se mantendo por um bom tempo na parte de cima da tabela. Mas, logo em seguida, veio o primeiro indício de desconfiança. O time começou a oscilar na competição o que custou o emprego do técnico Lisca. Gilmar Dal Pozzo chegou ao Timbu e deu um novo gás a equipe, conquistando vitórias importantes, porém na reta final da competição voltou a repetir tropeços vistos anteriormente e terminou a competição na 5ª colocação, com 63 pontos, dois a menos que o 4º colocado, América-MG.

Pernambucano de 2014

Nesses 12 anos sem título, em 2014 foi quando o Náutico mais esteve perto de quebrar esse jejum. Terminando o hexagonal do título na liderança, o Timbu se credenciou para enfrentar o Salgueiro nas semifinais e, ao passar pelas finais, iria enfrentar o Sport na decisão do estadual. A grande expectativa, contudo, novamente deu lugar a frustração ao perder os dois jogos da decisão para o Leão por 2 a 0 na ida e 1 a 0 na volta, mantendo assim a escrita de frustrações para a torcida.

Série B de 2005

Exemplo mais emblemático para a torcida alvirrubra de que sempre é necessário ter um pé atrás com o time. Com certeza, todo torcedor do Náutico tem guardado na memória aquele fatídico 26 de novembro de 2005, quando teve o acesso encaminhado para a Série A claramente encaminhado em duas oportunidades, mas esbarrou nos pênaltis desperdiçados por Bruno Carvalho e Ademar e, em seguida, viu o Grêmio com sete jogadores em campo - após ter quatro atletas expulsos - balançar as redes com Anderson e vencer a partida por 1 a 0, subindo assim para primeira divisão e deixando o Náutico na segunda.

Pernambucano de 1969

A mais antiga decepção do Náutico. Vindo de um dos melhores períodos da sua história, o hexacampeonato pernambucano, conquistado nos anos de 63, 64, 65, 66, 67 e 68, o clube alvirrubro parecia que iria entrar no Pernambucano de 1969 novamente como favorito a mais um título estadual, o sétimo consecutivo. Porém, a perda de importantes jogadores da sequência vitoriosa afetou o desempenho da equipe em campo. Ivan, Nino e Lala deixaram a Rosa e Silva naquela temporada. Acostumados a comemorar títulos, os alvirrubros viram o Santa Cruz sair vitorioso naquele ano e iniciarem a sequência vitoriosa de cinco títulos consecutivos.

Outro lado...

Se o acúmulo de insucessos no Náutico é vasto ao longo dos anos, existem também temporadas em que o Timbu, mesmo desacreditado, conseguiu surpreender a todos. Exemplos que podem ser utilizados em 2016 para a equipe se inspirar na busca pelo acesso, apesar de ter iniciado a Série B sem muita expectativa de que um retorno para a primeira divisão seria possível. Anos de acesso e títulos contaram assim como na situação atual com o forte apoio das arquibancadas.

Série B de 2011

Com uma campanha quase irretocável, o Náutico de 2011 terminou a Série B só não sendo melhor que a Portuguesa. O Timbu conquistou o acesso com o vice-campeonato da competição com 64 pontos, enquanto os paulistas subiram com extrema facilidade tendo feito 81 pontos. Vindo de uma decepção no Campeonato Pernambucano, onde novamente teve uma excelente primeira fase, mas caiu nas semifinais para o Sport, o Timbu iniciou a competição sendo goleado pela Lusa por 4 a 0. Mas o que aparentaria ser mais um ano de agonia, se tornou uma das melhores campanhas da equipe na era dos pontos corridos. Foram ao todo 25 rodadas dentro do G4, com 17 vitórias, 13 empates e oito vitórias. Comandado por Waldemar Lemos, o time ainda teve o artilheiro da Série B, o atacante Kieza, com 21 gols, além de outros importantes atletas como Ronaldo Alves, Elicarlos, Derley e Rogério.

Série B de 2006

Depois da frustração ocorrida em 2005, citada mais acima, o Náutico iniciou uma reformulação geral no time e não iniciou o pernambucano de forma empolgante, ficando fora novamente das finais da competição. Na Série B, com o comando de Roberto Cavalo, o Timbu teve um início irregular. A campanha acabou o derrubando antes mesmo da parada para a Copa do Mundo, veio Paulo Campos e teve um  bom início com três vitórias nas suas três primeiras partidas. Encerrou para o mundial presente entre os primeiros colocados da competição. Após o mundial, o Timbu ainda conseguiu mais uma série de bons resultados, mas a oscilação vista com Cavalo começou a se apresentar novamente nos Aflitos e resultou na demissão de mais um treinador naquele Brasileiro, mesmo com o time ainda no G4. Veio então Hélio dos Anjos, assumindo o time após a 31ª rodada da Série B e ele foi o nome que reconduziu o Náutico a Série A daquele ano, após a vitória que lavou a alma de muitos alvirrubros sobre o Ituano, nos Aflitos, por 2 a 0, com gols de Luis Carlos Capixaba e Felipe. O Timbu retornava a Série A depois de 12 anos.

Pernambucano de 2004

Último título estadual do alvirrubro, o Náutico comandado por Zé Teodoro, Kuki, Marco Antônio, Jorge Henrique e Cia. Na final, diante do Santa Cruz, os timbus por pouco não viram o sonho de levantar a taça ir embora depois da derrota para os corais no primeiro jogo por 1 a 0 nos Aflitos. Porém, no segundo confronto, o Timbu conseguiu reverter a vantagem do Tricolor e levantar a taça do estadual no Arruda. A vitória foi conquistado por 3 a 0, com gols de Batata, Jorge Henrique e Kuki.

Pernambucano de 2001

Título que tirou o Náutico de uma fila de 11 anos sem conquistas. Com um orçamento menor que o dos adversários, o time foi comandado por Muricy Ramalho e liderou com folga o primeiro turno da competição. O segundo foi vencido pelo Santa Cruz. Nos dois jogos finais, o Timbu passou com facilidade pelos corais conquistando duas vitórias, na ida por 2 a 1 e a volta por 2 a 0. Diante de um público de quase 70 mil pessoas, Kuki e Thiago Tubarão balançaram as redes e garantiram o trófeu no ano do centenário do clube.

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É hora de voltar os olhos para a Série A do Brasileiro no Santa Cruz. Passada a derrota na Sul-Americana, o Tricolor tem um duelo contra um adversário direto na luta contra o rebaixamento. O embate no domingo (25) será o quinto da história do confronto entre pernambucanos e catarinenses na primeira divisão. E, até o momento, ninguém leva a melhor.

Tudo começou na primeira fase do Campeonato Brasileiro de 1979, quando o time comandado por Evaristo de Macedo conseguiu empatar com o Figueirense em pleno Orlando Scarpelli. O reencontro dos clubes na Série A veio já na era dos pontos corridos, em 2006. A estreia do Santa, após quatro anos longe da primeirona, foi justamente contra os catarinenses, mas placar ficou em branco no Arruda. Para decepção da torcida coral que estava ansiosa por um bom começo.

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No returno, o Tricolor já lutava contra o rebaixamento quando enfrentou o adversário, longe de seus domínios. Com dois gols no segundo tempo, a equipe do professor Waldemar Lemos, que viria a treinar o Náutico em 2011, bateu o Santa. Naquele ano, o Figueira terminou a Série A na sétima colocação e o tricolor caiu na lanterna. Dez anos se passaram até a Cobra Coral voltar à elite do futebol nacional neste ano.

O embate contra os catarinenses neste ano ficou marcado pela expulsão do goleiro Gatito Fernandez e terminou melhor para os pernambucanos. O placar de 1x0 devolveu o equilíbrio ao duelo. Os quatro encontros descritos foram as únicas vezes em que os times se encontraram de 2000 até agora, incluindo a Série B. Com apenas uma vitória fora de casa até agora, o Santa vai precisar se desdobrar para vencer no Orlando Scarpelli.

Confira a lista de jogos entre Santa Cruz x Figueirense na Série A (1979 - 2016):

31/10/1979 - Figueirense 1x1 Santa Cruz - Orlando Scarpelli - Gols: Paulo César (STA) e Cabral (FIG)

16/04/2006 - Santa Cruz 0x0 Figueirense - Arruda

27/08/2006 - Figueirense 2x0 Santa Cruz - Orlando Scarpelli - Gols: Cícero e Soares (FIG)

15/06/2016 - Santa Cruz 1x0 Figueirense - Arruda - Gol: Lelê (STA)

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A dupla de canoístas brasileiros formada pelos baianos Isaquias Queiroz e Erlon Silva levou a medalha de prata na final da prova canoa dupla 1.000m, na canoagem velocidade. Os brasileiros lideraram toda a prova, mas foram ultrapassados pela dupla alemã formada por Sebastian Brendel e Jan Vandrey na reta final. A competição foi na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

Os alemães levaram o ouro, com o tempo de 3:43.912. Os brasileiros concluíram a prova em 3:44.819. O terceiro lugar ficou com a equipe da Ucrânia, que completou a competição em 3:45.949.

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Com o resultado de hoje, Isaquias Queiroz tornou-se o primeiro brasileiro a ganhar três medalhas na mesma edição dos Jogos Olímpicos. Na quinta-feira (18), o atleta de 22 anos conquistou a medalha de bronze na prova dos 200m da canoagem velocidade e, no início da semana, levou a prata na prova dos 1.000m da canoagem velocidade individual.

Na primeira final olímpica do arremesso de peso masculino com a presença de um brasileiro, o catarinense Darlan Romani, 25 anos, ficou na quinta colocação no esporte na Rio 2016. Em seu primeiro arremesso na final, Romani atingiu 21,02 metros, superando pela segunda vez no dia o recorde brasileiro. Na fase classificatória, ele já havia batido o recorde nacional ao lançar a bola de 7,26 quilos a 20,94 metros.

O ouro da categoria ficou com norte-americano Ryan Crouser, 23 anos, que quebrou o recorde olímpico com a marca de 22,52 metros. A prata também foi para os Estados Unidos, com Joe Kovacs, 27 anos, que arremessou a bola de ferro a 21,78 metros. O neozelandês Tomas Walsh, 24 anos, ficou com o bronze, ao fazer a marca de 21,36 metros.

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O Brasil não participava da prova do arremesso de peso masculino em uma olimpíada há 80 anos. A última vez que um brasileiro esteve na prova foi em Berlim, em 1936, com Antônio Pereira Lira. Antes, apenas José Galimberti e Otávio Zani, em Paris, em 1924, haviam representado o país na prova. A modalidade está nos jogos desde a primeira Olimpíada da Era Moderna, em Atenas (1896).

O brasileiro Isaquias Queiroz se classificou para sua segunda final, na modalidade K1 200m, nesta quarta-feira, um dia depois de ganhar a prata no C1 100m e ter dado ao país a primeira medalha de sua história na canoagem olímpica.

Isaquias, que tenta conquistar três medalhas nos Jogos do Rio, terminou em primeiro lugar da semifinal da prova de velocidade pura (C1 200m), com um tempo de 39.659, ficando à frente do espanhol Alfonso Benavides (40.038), também classificado. A final será disputada nesta quinta-feira na Lagoa Rodrigo de Freitas.

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O brasileiro de 22 anos se preparou especialmente para esta distância, já que conseguiu a medalha de bronze no Mundial de 2014. Na sexta, ele disputará também as séries C2 1.000 m junto a seu compatriota Erlon Silva, com quem obteve o ouro no Mundial de Milão-2015.

Miriam Nagl foi a encarregada nesta quarta-feira de dar a tacada inaugural do primeiro torneio olímpico de golfe feminino em 116 anos, nos Jogos do Rio-2016.

O golfe feminino volta ao programa olímpico pela primeira vez desde 1900, quando a americana Margaret Abbott se coroou campeã do torneio disputado por dez golfistas durante os Jogos de Parius.

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Agora são 60 golfistas competindo pelo ouro no campo da Lagoa de Marapendi, na Barra.

Ao contrário do torneio masculino, no qual os principais jogadores não quiseram disputar, o torneio feminino incluiu seus nomes mais importantes.

Nove das dez primeiras do ranking mundial feminino, lideradas pela N.1 mundial neozelandesa Lydia Ko, participam no torneio olímpico.

--> Quer saber tudo que precisa sobre o Rio-2016? Acesse nosso hotsite especial.

O brasileiro Adilson da Silva foi o encarregado de inaugurar o primeiro torneio de golfe olímpico em 112 anos, ao dar a primeira tacada nesta quarta-feira, no campo da Barra da Tijuca.

Esta tacada pôs fim a anos de trabalho para que o golfe regressasse ao programa olímpico, algo que não acontecia desde que o canadense George Lyon ganhou o título nos Jogos de Saint Louis-1904.

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Número 288 do ranking, Adilson, 44 anos, apertou as mãos de seus companheiros do primeiro grupo que realizará o percurso, o canadense Graham DeLaet e o sul-coreano An Byeong-Hun.

Sessenta golfistas competirão pela medalha de ouro até domingo no campo localizado junto à lagoa de Marapendi.

Apenas 8 dos 20 primeiros golfistas mundiais decidiram vir participar no torneio.

A maioria dos ausentes alegou a zika como motivo da desistência, embora os mais sinceros tenham admitido o pouco interesse que uma medalha de ouro desperta comparado, por exemplo, com a vitória do Masters de Augusta

Na ausência dos quatro melhores golfistas - Jason Day, Dustin Johnson, Jordan Spieth e Rory McIlroy -, o sueco Henrik Stenson, quinto do mundo e atual campeão do British Open, aparece como favorito.

Terceiro colocado contra o vice-lanterna da Série A. Melhor ataque visitante contra pior defesa mandante. Todos os números nesta temporada apontam para um favoritismo do Grêmio no próximo domingo (17) contra o Sport, em jogo na Ilha do Retiro. Porém, o histórico do confronto sob mando de campo rubro-negro prova o contrário. Desde que as equipe começaram a se enfrentar pelo Campeonato Brasileiro no Adelmar de Costa Carvalho, a vantagem vem sendo leonina.

De 1975 até 2015 tricolores e rubro-negros se enfrentaram em 15 oportunidades no Recife. Foram sete vitórias do Sport, três empates e cinco vitórias do Grêmio. Um aproveitamento de 47% para os pernambucanos, com 22 gols marcados e 13 sofridos. A última vitória do time do Rio Grande do Sul aconteceu em 2012, quando, comandado por Vanderlei Luxemburgo, venceu a partida por 3 a 1. Detalhe para três jogadores do atual elenco leonino que já estavam em campo naquele confronto: O goleiro Magrão, o lateral Renê e o volante Rithely.

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O último encontro entre os times na Ilha foi realizado no ano passado, quando o Sport venceu por 1 a 0 a partida válida pela 34ª rodada da Série A. O gol foi marcado pelo atacante André. Neste ano o Leão ainda está devendo em casa, foram apenas duas vitórias e seis jogos sob o seu mando e o resultado disso é a 19ª colocação do Brasileiro com 12 pontos conquistados. O Grêmio está na 3ª posição com 27 pontos.

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Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença se reúnem mais uma vez no palco para relembrar o sucesso de 1996, o show O Grande Encontro. A quarta edição do espetáculo, que junta os três grandes ícones da música nordestina e brasileira, será no dia 17 de setembro, no Metropolitan, Rio de Janeiro. 

O primeiro encontro, que deu origem a uma turnê nacional e posteriormente um CD, se deu há 20 anos, no Ginásio Machadinho, em Natal (RN). Na ocasião, o cantor Zé Ramalho também integrou o espetáculo que mesclava músicas das carreiras solo dos artistas com alguns clássicos da música brasileira. Agora, passadas duas décadas, os cantores se reúnem novamente - desta vez em trio pois Zé Ramalho não fará parte do projeto - para cantarem juntos mais uma vez. Os ingressos para o show já estão à venda pela internet

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No Facebook, os fãs comemoraram o anúncio do novo O Grande Encontro. Na página de Geraldo Azevedo, os comentários celebravam a novidade, mas também lamentavam o fato do projeto ser realizado longe do Nordeste, região natal dos artistas. A internauta Talita Carolina comentou: "São artistas nordestinos e depois de tanto tempo separados a grande estrei tinha que ser no Nordeste e não no Sudeste" e Pedro Italo postou: "O Grande Encontro mostra a cultura da música do Nordeste, por que não ser no Nordeste?".

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Como é tradição no Reino Unido, a imprensa tomou partido no referendo sobre a União Europeia (UE) da próxima quinta-feira, com editoriais publicados nos últimos dias.

A favor da UE:

- The Guardian

O jornal de esquerda The Guardian pediu voto a favor da UE na segunda-feira. "Vote a favor de um país unido, aberto ao mundo, e vote contra uma nação dividida que se fecha em si mesma", afirmou em um editorial.

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O jornal publicou ainda um guia para o leitor convencer amigos e vizinhos.

Sua edição dominical, The Observer, também apoia a permanência na UE.

- The Times

O jornal que é um reduto das tradições pediu no sábado voto pela UE e um trabalho de dentro para reformar o bloco europeu.

"O melhor desenlace do referendo seria uma aliança de nações soberanas da UE, lideradas pelo Reino Unido, dedicadas ao livre comércio e às reformas", afirmou.

Mas a sua edição dominical, assim como o The Sun, todos de propriedade do magnata australiano Rupert Murdoch, apoiam a saída da UE.

- The Independent

Apoia a permanência. "Um voto a favor da UE não é um voto covarde e sim confiante; não é um voto para ceder controle, e sim para colaborar em um mundo globalizado", escreveu em um editorial.

- The Mail on Sunday

A edição dominical do tabloide apoia a permanência na UE "em nome de um Reino Unido mais seguro, livre e próspero" e contra o "salto ao vazio" que poderia empobrecer o país.

"Para que uma Grã-Bretanha moderna brilhe e prospere, temos que trabalhar com, e não contra, nossos sócios europeus", argumentou.

Contra a UE:

- The Sun

O jornal britânico mais vendido pediu a seus leitores o voto a favor da ruptura com Bruxelas em uma edição com a manchete "BeLEAVE in Britain", uma contração das palavras "acreditar" (believe) no Reino Unido e "deixar" (leave) a UE.

"Vote a favor da saída e reafirmaremos nossa soberania, abraçando o futuro como uma nação autogovernada, poderosa e invejada por todos", afirmou o tabloide.

- The Daily Telegraph

O jornal conservador se posicionou nesta terça-feira. "Um mundo de oportunidades aguarda um Reino Unido plenamente independente".

"Se o referendo desta quinta-feira é uma escolha entre medo e esperança, escolhemos a esperança".

Sua edição dominical, The Sunday Telegraph, também apoia a saída.

- The Sunday Times

A edição dominical do jornal The Times assumiu uma posição diferente da edição diária.

"Sim, temos que estar preparados para as dificuldades, mas temos que manter a calma", escreveu em editorial no domingo passado.

"Este referendo pode ser a melhor oportunidade que teremos de colocar um freio a um projeto europeu centralizado".

Durante o período das Olimpíadas no Brasil, o Recife receberá o Navio-Escola Sagres de Portugal, durante uma de suas paradas no território nacional. De acordo com a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, a embarcação vai abrigar a Casa Portuguesa no Brasil, e deve atracar na capital pernambucana no dia 19 de julho, onde passará três dias e seguirá para Salvador.

Segundo a Empetur, o objetivo da visita às cidades brasileiras é que o navio seja um espaço de promoção de Portugal, da língua portuguesa e da sua cultura, assim como uma plataforma de divulgação e realização de eventos promovidos por empresas associadas ao projeto. A embarcação também estará disponível para visitação da população. A ação conta com a parceria do Recife Convention & Visitors Bureau, juntamente ao Comitê Olímpico de Portugal e Marinha Portuguesa.

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"Escolhemos o Recife como uma das paradas do Navio-Escola Sagres pela nossa grande ligação com a cidade. Queremos apresentar a cultura portuguesa para as pessoas de Pernambuco e para a grande comunidade luso-brasileira", explicou o presidente do Comitê Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino. A embarcação deve chegar ao Rio de Janeiro em agosto, bem perto da data da cerimônia de abertura das Olimpíadas, no dia 5.

Histórico

Construído em 1937, em Hamburgo, a embarcação recebeu o nome de Albert Leo Schlageter e serviu como navio-escola da Marinha Alemã. Para suavizar os prejuízos causados pelos submarinos germânicos, em 1948 foi cedido ao Brasil e recebeu o nome de Guanabara. Foi navio-escola da Marinha Brasileira até 1961, época em que Portugal o adquiriu para substituir a antiga Sagres. 

Incorporado na Marinha Portuguesa em 1962, além do nome, também herdou do anterior navio-escola a Cruz de Cristo que exibe nas velas, assim como a imagem do Infante D. Henrique, patrono e figura de proa do navio. 

A embarcação já efetuou três voltas ao mundo, visitou mais de 160 portos estrangeiros em 60 países. Na qualidade de Embaixador Itinerante, contribui para a afirmação de Portugal no mundo através da divulgação da cultura, dos valores e dos produtos nacionais, levando o solo pátrio às comunidades portuguesas espalhadas pelos cinco continentes.

Com informações da assessoria

Pela primeira vez em sua história, Brasília receberá, no domingo, 17, uma multidão politicamente polarizada na Esplanada dos Ministérios. O governo do Distrito Federal espera um público de 200 mil pessoas para acompanhar a votação do impeachment. "É a primeira vez que um evento dessa magnitude acontece. No impeachment do presidente Fernando Collor, havia unanimidade a favor do afastamento dele. Agora é diferente", disse o governador Rodrigo Rollemberg.

As concentrações populares históricas na Esplanada sempre tiveram bandeiras únicas. Foi assim no velório de Juscelino Kubitschek (1976), na campanha das Diretas-Já (1984), na morte de Tancredo Neves (1985), no movimento dos caras pintadas (1992), na marcha de partidos de esquerda contra o governo Fernando Henrique Cardoso (1999), na primeira posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2002), nos protestos de junho e julho de 2013 e nas mobilizações contra e a favor da presidente Dilma neste ano.

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Polêmica

Para evitar conflitos, a polícia adotou a estratégia polêmica de instalar um muro metálico ao longo de todo o canteiro central da Esplanada, do gramado do Congresso à rodoviária. "Sei que essa ideia recebeu críticas, mas até agora ninguém apresentou ideia melhor", declarou Rollemberg.

Uma das áreas mais críticas é a rodoviária, onde boa parte do público desembarcará. O local deve receber um contingente policial reforçado. Todo o efetivo de 14.300 homens da Polícia Militar e 4.500 da Civil estará à disposição do evento. Até o momento, não está definido se a Força Nacional irá atuar.

Entidades empresariais e de profissionais liberais que defendem o impeachment contrataram empresas de segurança privada para proteger seus representantes. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) espera contar com os sindicatos de vigilância para que seus membros atuem na proteção das pessoas que defendem a presidente.

"Temos deixado claro nosso repúdio a qualquer agressão e esperamos que isso também ocorra do outro lado", disse Paulo João Estausia, da Confederação dos Trabalhadores em Transporte.

No acampamento contra o impeachment, próximo ao Estádio Mané Garrincha, havia nesta quarta-feira 2.500 pessoas. Já a área do grupo oposto contava com 25 militantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nguyen Thi Kim Ngan se converteu nesta quinta-feira (31) na primeira mulher presidente da Assembleia Nacional da história do Vietnã, um dos quatro cargos mais importantes do regime comunista que rege o país.

A única candidata ao posto, de 61 anos, foi eleita por 95,5% dos votos pelos 500 deputados da assembleia, reunidos em sua sessão de primavera, indicaram os meios de comunicação oficiais. Após sua eleição, prometeu fidelidade "à nação, ao povo e à Constituição". Trata-se da primeira mulher que chega a este cargo desde o estabelecimento do regime comunista, em 1945.

A Assembleia Nacional tem apenas 25% de mulheres. Nguyen Thi Kim Ngan, nascida na província de Ben Tre, no sul do país, foi eleita durante o congresso nacional do Partido Comunista em janeiro, marcado por intensas lutas de poder.

Durante o congresso foi reeleito como secretário-geral do partido o conservador Nguyen Phu Trong, relegando os reformadores liderados pelo primeiro-ministro Nguyen Tan Dung, que apresentará sua renúncia na próxima semana.

No sábado a Assembleia Nacional elegerá o próximo presidente.

A seleção brasileira tem uma história vitoriosa nos terrenos pernambucanos. Nos jogos entre nações, o Brasil atuou nove vezes no Recife: empatou uma e venceu as outras oito. Bateu, inclusive, o Uruguai em 1985.

Mais marcante

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A vitória mais marcante, entretanto, foi em 19 de julho, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994. A Canarinho bateu a Bolívia por 6 a 0 e encaminhou a classificação para o Mundial. Inclusive, após a conquista do troféu a delegação promoveu uma carreata na Veneza Brasileira e arrastou cerca de 1,5 milhões de pernambucanos.

Maior goleada

A vitória mais larga da seleção brasileira foi no último confronto, diante da China, em um amistoso, em 2012. O time comandado por Mano Menezes foi ao Arruda e aplicou um sonoro 8 a 0 e o destaque foi Neymar.. Os gols foram marcados por: Ramires, Neymar (três vezes), Hulk (foto), Lucas, Liu Jianye (contra) e Oscar.

Brasil x Argentina

Um dos maiores clássicos do futebol mundial chegou a Pernambucano em 23 de março de 1994. Meses antes da conquista do tetracampeonato, a seleção comandada pelo técnico Parreira venceu a Argentina por 2 a 0, no estádio do Arruda.

Primeiro e único empate

O Brasil só não tem um histórico 100% em Pernambuco por causa de um jogo: o primeiro de todos eles. Em 19 de maio de 1982, a brilhante equipe comandada por Telê Santana empatou com a Suíça por 1 a 1, no Arruda, e graças ao gol marcado por Zico.

Contra a Celeste

Brasil e Uruguai se enfrentam no Arruda em 2 de maio de 1985. Pior para os uruguaios. A equipe celeste foi batida por 2 a 0, com gols marcados por Careca e Alemão.

Extinta Iugoslávia

Em 30 de abril de 1996, a Canarinho enfrentou uma das seleções mais brilhantes da história em amistoso em Pernambuco. O Brasil venceu a Iugoslávia por 4 a 2, no Arruda. 

Reencontro

Em 29 de junho de 1995  foi a primeira vez que a seleção brasileira voltou a Pernambuco após a conquista da Copa do Mundo de 1994. A Seleção brasileira venceu a Polônia, no estádio do Arruda, por 2 a 0.

Paraguai I

Em 9 de julho de 1989, o Brasil enfrentou o Paraguai e não deu outra. No Arruda, a seleção brasileira venceu o confronto po 2 a 0.

Paraguai II 

Parecia ser uma revanhce em 10 de junho de 2009. No mesmo estádio do Arruda, os paraguaios abriram o placar com Cabañas. Mas não deu outra, a Seleção conseguiu virar o jogo com gols de Robinho, que comemorou celebrando o nascimento de seu filho (foto ao lado), e Nilmar.

A três dias de seu primeiro show em Cuba, os Rolling Stones enviaram uma saudação aos cubanos, prometendo um show "histórico", em um curto vídeo promocional divulgado nesta terça-feira por um portal cubano.

"Hola Cuba!", gritam em coro, em espanhol, Mick Jagger, Charlie Watts, Ronnie Woods e Keith Richards, no começo do vídeo, de apenas 54 segundos, enviado à agência de notícias cubana Prensa Latina e divulgada pelo portal Cubainformación.tv.

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"Estivemos em muitos lugares incríveis, mas este show será histórico para nós e esperamos que para vocês também. Obrigado por nos receberem em seu charmoso país", diz a legenda no vídeo, que mistura imagens da capital cubana com outras de apresentações dos Rolling Stones.

A banda se apresenta sexta-feira na Cidade Esportiva de Havana, como encerramento de sua turnê "América Latina Olé". A viagem começou no Chile e incluiu shows no México, passando por Argentina, Peru, Colômbia, Uruguai e Brasil.

O show será acompanhado por dez telões, algo nunca visto na Ilha.

Jagger, de 72, esteve em Cuba em outubro passado, acompanhado de um dos filhos.

Com um abraço e uma expressão de "Finalmente!", o papa Francisco se encontrou com o patriarca Kirill na primeira reunião entre um pontífice e o líder da Igreja Ortodoxa Russa, em um evento histórico após a cisma que dividiu o cristianismo por quase mil anos.

"Somos irmãos", disse Francisco enquanto abraçava Kirill na pequena sala VIP do aeroporto de Havana, onde o encontro de três horas aconteceu.

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"Agora as coisas estão mais fáceis", concordou o patriarca russo ao trocar três beijos com Francisco. "Está é a vontade de Deus", disse o papa.

Francisco teve o breve encontro em Cuba antes de partir para uma visita de cinco dias ao México, onde levará uma mensagem de solidariedade para as vítimas da violência do narcotráfico, tráfico de humanos e discriminação, em uma das regiões mais violentas e atingidas pela pobreza.

O encontro e a assinatura de uma declaração conjunta estavam sendo elaborados por décadas e consolidou a reputação de Francisco como um estadista que assume riscos e valoriza o diálogo, construção de pontes e reaproximação a quase qualquer custo.

No documento, os dois líderes religiosos se declararam prontos para tomar todas as medidas necessárias para superar as diferenças históricas, dizendo que não são competidores, mas irmãos.

Francisco e Kirill também pediram para que líderes políticos ajam sobre a maior preocupação de ambas as igrejas atualmente: a situação dos cristãos no Iraque e na Síria, onde os fiéis estão sendo mortos e expulsos de suas casas pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

"Em muitos países do Oriente Médio e do Norte da África, famílias inteiras de irmãos e irmãs em Cristo estão sendo exterminadas, cidades e vilas inteiras", diz a declaração.

O documento o foi assinado em Cuba: longe das disputas territoriais entre católicos e ortodoxos na Europa, um país católico e familiar ao primeiro papa latino-americano, mas igualmente familiar a igreja russa, dado o legado antiamericano da União Soviética. O papa ajudou a mediar uma declaração de distensão entre a ilha e os Estados Unidos em 2014. "Se isso continuar, Cuba se tornará a capital da união", disse o pontífice.

Kirill disse que a conversa foi "muito substancial" e que "é possível dizer que hoje as duas igrejas podem trabalhar juntas para proteger os cristãos no mundo todo".

O Vaticano espera que a reunião melhore as relações com outras igrejas ortodoxas e estimule o progresso no diálogo sobre diferenças teológicas que dividiram o Ocidente e o Oriente desde a Grande Cisma de 1054. Fonte: Associated Press.

Um contrato de casamento assinado como testemunhas por Napoleão Bonaparte e sua esposa Josephine vai à venda em fevereiro, anunciou nesta terça-feira (19) uma empresa americana, que espera obter US$ 20.000 pelo documento raro. Este é um dos primeiros documentos assinados por Napoleão e sua primeira esposa após se tornarem imperadores, que assinaram o mesmo como testemunhas do casamento do general August Hulin e Marie Jeanne-Louise Tiersonnier, segundo a empresa Lion Heart Autographs.

O documento, do início do século XIX, também tem a assinatura de seis marechais que estiveram sob o comando de Napoleão e outras pessoas notáveis ​​da França. Ele será vendido em uma feira de antiguidades programada para acontecer entre os dias 10 e 16 de fevereiro, no centro de convenções de Palm Beach, na Flórida (sudeste dos EUA).

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"É definitivamente o contrato de casamento da mais alta qualidade assinado pelo imperador Napoleão e a imperatriz Josephine", afirmou David Lowenherz, proprietário da empresa detentora do documento. Segundo a empresa, existem poucos documentos semelhantes em mãos privadas.

Josephine de Beauharnais (1763-1814) se casou com o general Napoleão Bonaparte (1769-1821) em 1796, mas foi repudiada em 1809 por não lhe dar um herdeiro. Lion Heart Autographs também vai vender outros documentos interessantes, incluindo uma carta de Albert Einstein, rabiscos do presidente americano Dwight Eisenhower e uma carta de Charles Darwin para um companheiro de viagem a bordo do Beagle, em que visitou as Ilhas Galápagos.

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Os velejadores pernambucanos do Cabanga Iate Clube fizeram história nesse domingo (17) no último dia do Campeonato Brasileiro de Optmist, realizado em Jurerê, Santa Catarina. Na 44ª edição da competição, tanto na categoria masculina, quanto na feminina, dois representantes do estado levantaram o troféu de campeão: Tiago Monteiro, de 14 anos, e Marina da Fonte, 13. Ambos disputaram o título com mais de 133 velejadores de dez estados brasileiros. 

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Tiago Monteiro, que na última edição da competição havia ficado com o vice-campeonato, entrou para a história ao se tornar o único pernambucano a conquistar o Brasileiro de Optimist geral. Após doze regatas realizadas, o velejador terminou com 52 pontos perdidos (PPs). O segundo lugar ficou com Gabriel Kern, do Clube dos Jangadeiros, do Rio Grande do Sul, com 64 PPs. A terceira colocação foi de Giovanne Pistorello, também gaúcho, com 80 PPs.

O inédito título foi muito comemorado por Tiago após ter chegado perto por diversas vezes. “Eu já fui para dois mundiais e nos últimos anos sempre fiquei entre os cinco primeiros, mas o título não vinha. Agora chegou minha vez. Esse é meu último ano no Optimist e agora espero fazer uma boa seletiva para me classificar para mais um mundial”, disse. O atleta deixará a classe ao final do ano por estourar a idade máxima que é de 15 anos.

O coordenador de vela do Cabanga, Edival Júnior, garante que hoje o pernambucano está entre os melhores do esporte no Brasil. “Tiago é hoje o melhor velejador do Brasil. Não só pelo que ele vem velejando, mas pelos resultados obtidos nos últimos campeonatos. A caminhada para Pernambuco chegar e dizer que, hoje, tem o melhor velejador do Brasil foi muito longa. Tiago, com esse título, mostrou que é o maior nome da vela de Pernambuco”, comemorou. Na região Norte-Nordeste, até então, apenas Mário Urban, da Bahia, havia conquistado esse título, em 1990.

Outra vitória para o estado foi com Marina da Fonte, que conquistou o título brasileiro feminino. Pela categoria esse foi o 9º troféu levantado pelo estado, e a velejadora se tornou a quinta a alcançar esse feito. Antes dela, as irmãs Andrea e Roberta da Rosa Borges (cinco títulos), Luciana Raposo (duas vezes) e Renata Gama (uma) também foram campeãs.

Esse é o segundo título nacional de Marina. Em 2015, na Copa Brasil de Estreante, no Rio de Janeiro, ela também ficou com a primeira colocação geral. A segunda colocação geral do feminino também foi de outra pernambucana, Marina Hutzler.

Tendo iniciado na vela em 2014, Marina da Fonte festejou os dois títulos em tão pouco tempo no esporte. “Eu velejo faz dois anos e ano passado fui campeã da Copa Brasil de Estreante. Estou muito feliz por em tão pouco tempo ter sido campeã brasileira”, ressaltou.

“Terminar o campeonato com dois campeões nacionais dá uma sensação muito boa, mostra que tudo foi bem feito. São muitas pessoas envolvidas e se dedicando para que isso acontecesse”, completou o coordenador de vela do Cabanga, Edival Júnior.

Um vazamento de produtos químicos seguido de incêndio atingiu na tarde dessa quinta (14) um terminal de cargas empresarial no Guarujá e espalhou fumaça sobre o litoral sul de São Paulo. O distrito de Vicente de Carvalho ficou isolado pela fumaça e teve pelo menos 600 casas evacuadas; 39 pessoas foram atendidas com intoxicação. A nuvem chegou à cidade de Santos e paralisou o porto. A expectativa era de que o fogo continuasse a ser combatido durante a madrugada.

Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o acidente foi relatado às 15h15 e teria sido provocado pela reação da água da chuva com os produtos químicos de um contêiner - o que também levou ao incêndio. Ainda de acordo com a Cetesb, há no local 85 contêineres e 90% deles têm um produto denominado dicloroisocianurato, usado principalmente na desinfecção de piscinas. Outros produtos presentes são peróxido orgânico e nitrato de potássio. Mais cedo, os bombeiros chegaram a afirmar que a substância que vazou tinha características de amônia, o que poderia causar uma tragédia.

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"Eu estava passando pela avenida ao lado do porto bem na hora do vazamento. Minha roupa já ficou cheia de poeira e comecei a me sentir mal. Fui para a casa da minha tia para pedir ajuda porque senti muita dificuldade para respirar e dor no peito. Até que desmaiei", contou o motoboy Cristiano José de Lima, de 27 anos, que foi levado às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jardim Boa Esperança. Ele recebeu soro, fez inalações e foi liberado pelos médicos.

Por causa do acidente, a prefeitura do Guarujá montou um gabinete de gestão de crise, em conjunto com Defesa Civil, bombeiros e Exército. A orientação das autoridades foi para que as pessoas que morassem em um raio de até 100 metros do local - no quadrante das Avenidas Alvorada, Adriano Dias dos Santos, Santos Dumont e Rua Santidade Papa Paulo VI, além do Sítio Conceiçãozinha - procurassem a casa de amigos ou parentes. A prefeita, Maria Antonieta de Brito (PMDB), pediu que as pessoas evitassem a chuva, que ainda poderia conter produtos químicos. "Estamos fazendo o possível para garantir o bem-estar de todos."

Por volta das 15h30, quem estava nas Avenidas Santos Dumont e Thiago Ferreira foi surpreendido pela cortina de fumaça e pelo forte cheiro. O comércio local foi fechado e a travessia de barcas entre Vicente de Carvalho e Santos acabou paralisada. O transporte coletivo no distrito também parou e grande parte dos moradores andava com máscaras A fumaça se alastrou pelos bairros do Guarujá e, meia hora depois, chegou a Santos, na Ponta da Praia.

Terminal fechado

O pátio da Localfrio é um dos 55 terminais do Porto de Santos e funciona exclusivamente para armazenamento de cargas que precisem de frigorífico. De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a fumaça foi levada pelo vento e tomou a área. Por segurança, todos os funcionários foram retirados e o capitão dos portos ordenou que o atracamento fosse interrompido. Foram ainda interrompidas as operações nos terminais de Exportação de Veículos e de Contêineres. De acordo com a Localfrio, ao menos 12 tanques foram atingidos pelo incêndio. Os bombeiros enviaram 19 viaturas, com 65 homens, para o combate ao fogo. A prefeitura do Guarujá cancelou eventos hoje, feriado na cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pela primeira vez na história, a Arábia Saudita organiza neste sábado eleições abertas às mulheres, candidatas e eleitoras, um tímido passo em direção à igualdade de gênero neste reino ultra-conservador.

Os colégios eleitorais abriram às 08h00 (03h00 de Brasília) e um jornalista da AFP constatou o início da votação no centro de Riad, com um movimento muito fraco.

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Mais de 900 mulheres, junto a cerca de seis mil homens, buscam ocupar uma cadeira nas assembleias locais, enquanto lidam com poderes limitados em termos de circulação, jardins públicos e coleta de lixo.

"Acredito que esta etapa será eficaz e muito positiva", declarou à AFP Badreldin al-Sauari, candidata em Riad.

As eleições de sábado, nas quais serão eleitos somente dois terços do total de vereadores, representam uma tímida abertura na Arábia Saudita, um reduto do wahhabismo - uma doutrina sunita puritana baseada na interpretação literal do Alcorão - e um dos países que mais restringem os direitos das mulheres no mundo.

A Arábia Saudita era o último país no mundo a negar às mulheres o direito de voto.

Algumas mulheres afirmaram que o registro de eleitoras foi complicado em razão dos obstáculos burocráticos, da falta de informação e porque as mulheres são proibidas de dirigir, o que dificulta a locomoção.

Em um contexto onde menos de um eleitor em cada dez é mulher, poucas mulheres sauditas esperam ser eleitas.

No país, as mulheres devem se vestir de preto da cabeça aos pés quando estão em público e necessitam da permissão de um membro masculino de sua família para viajar, trabalhar e se casar.

Para algumas, o simples fato de ter feito campanha já é uma vitória em si.

"Para dizer a verdade, eu não me candidatei para ganhar", afirma Badreldin al-Sawari, uma pediatra do centro de Riad, que entrou na disputa por patriotismo e para provar que o Islã dá direito às mulheres.

"Os homens e as mulheres têm os mesmos direitos em muitos domínios", assegura, com um verso do Alcorão como apoio, afirmando ter recebido muito apoio durante sua campanha.

Outras mulheres não tiveram uma experiência positiva.

Lujain Hathlul, uma ativista presa dois meses após tentar, em dezembro de 2014, de entrar no país dirigindo seu veículo a partir dos Emirados Árabe Unidos, teve sua candidatura rejeitada.

Nassima al-Sadah, ativista dos direitos Humanos da cidade de Qatif (leste), indicou à AFP que também contestou na justiça a negação de sua candidatura.

Uma professora que vive no nordeste do país e que não quis ser identificada explica como sua candidata preferida foi excluída por acusações de religiosos.

"Teve que se retirar porque os religiosos disseram que uma mulher não pode participar das eleições. Não creio que as mulheres ganharão muito poder caso vençam", lamenta.

A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch saudou as eleições como um passo para uma maior participação das mulheres na vida política, sublinhando que "a Arábia Saudita continua a discriminar as mulheres através de uma miríade de leis, políticas e práticas".

A situação dos direitos humanos no reino saudita, liderado pela família real dos Al-Saud, é acompanhada de perto por muitos países ocidentais e ONGs.

Um tímido processo de abertura começou sob o reinado do rei Abdallah (2005-2015), o predecessor de Salman, que em 2011 concedeu às mulheres sauditas o direito de voto e de elegibilidade.

Hossaini, otimista, espera que pelo menos 10% das candidatas conquistem um assento. Em seguida, acrescentou: "até mesmo uma vitória seria um progresso."

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