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O zika vírus chegou à América há menos de dois anos e já atinge nove países do continente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O rápido avanço está registrado no alerta mundial para as infecções divulgado na terça (1°). Ao todo, 22 países no mundo já relataram casos desse "primo" da dengue. Segundo o relatório, até fevereiro de 2014 não havia nenhum caso confirmado de infecção pelo vírus nas Américas.

O primeiro registro no continente ocorreu naquele mês, na Ilha de Páscoa, província do Chile que fica no Pacífico, a 3.700 quilômetros da costa do país. Depois de 15 meses, em maio de 2015, o primeiro caso foi notificado no Brasil. Em outubro foi registrado o primeiro caso na Colômbia. No mês seguinte, foram confirmados os primeiros casos em outros seis países: Paraguai, Venezuela, Suriname, El Salvador, Guatemala e México.

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Segundo outro relatório publicado em outubro pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do governo dos Estados Unidos, além dos países latino-americanos, casos de transmissão do zika vírus foram registrados também em países da África, da Ásia e da Oceania, além de ilhas do Oceano Pacífico.

Na África, houve casos de pacientes infectados em Camarões, Burkina Faso, República Centro Africana, Costa do Marfim, Nigéria, Senegal e Uganda. Na Ásia, houve registros de transmissão do vírus no Camboja, na Indonésia, na Malásia, nas Filipinas, na Tailândia e no Vietnã. Na Oceania e no Pacífico, o vírus foi registrado nas Ilhas Cook, na Micronésia, na Polinésia Francesa, na Nova Caledônia, nas Ilhas Salomão e em Vanuatu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quinta-feira, a lendária orquestra cubana Buena Vista Social Club será o primeiro grupo da Ilha a se apresentar na Casa Branca em 50 anos - informou um funcionário americano.

A banda tocará nesta quinta-feira no evento dedicado ao Mês da Herança Hispânica, no qual o presidente Barack Obama estará presente e discursará, acrescentou a fonte da Casa Branca.

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Buena Vista Social Club conquistou fama internacional com seu álbum homônimo de 1997 e sucessos como "Chan Chan" e "Candela".

Dos integrantes originais, os cantores Compay Segundo e Ibrahim Ferrer, assim como o pianista Rubén González já faleceram.

Ferrer, que chegou a engraxar sapatos para sobreviver, ganhou dois Prêmios Grammy depois da fama tardia e fez apresentações lotadas no Carnegie Hall, de Nova York.

A seleção brasileira defende um tabu nesta quinta-feira, contra o Chile, em Santiago, na abertura das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo da Rússia. O Brasil nunca foi derrotado em estreias no torneio qualificatório. São 11 partidas, com seis vitórias e cinco empates. Coincidentemente os brasileiros sempre estrearam fora de casa.

A primeira estreia foi em 28 de fevereiro de 1954, em jogo válido pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo da Suíça. O adversário foi justamente o Chile. Sob o comando do técnico Zezé Moreira e com dois gols de Baltazar, o Brasil superou os chilenos por 2 a 0, no Estádio Nacional de Santiago, palco do confronto desta quinta-feira.

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A estreia mais recente traz outra coincidência. O treinador da seleção era Dunga, que voltou ao cargo há um ano depois do fracasso de Luiz Felipe Scolari na Copa do Mundo de 2014. Naquela oportunidade, na busca pela vaga para o Mundial da África do Sul, o Brasil ficou no empate por 0 a 0 diante da Colômbia, no dia 14 de outubro de 2007, El Campin, em Bogotá.

Aliás, os colombianos foram rivais da seleção em cinco oportunidades em estreias. Além do empate por 0 a 0 com Dunga, o Brasil conquistou duas vitórias (2 a 0, em 6 de agosto de 1969, e 2 a 1, em 7 de setembro de 2003) e somou dois empates (0 a 0, em 20 de fevereiro de 1977 e em 28 de março de 2000).

A seleção brasileira registra ainda duas estreias diante da Venezuela (1 a 0, em 8 de fevereiro de 1981, e 4 a 0, em 30 de julho de 1989), uma contra o Peru (empate por 1 a 1, em 13 de abril de 1957), outra diante da Bolívia (2 x 0, em 2 de julho de 1985) e mais uma contra o Equador (0 x 0, em 18 de julho de 1993).

O tumulto que provocou a morte de 717 fiéis nesta quinta-feira perto de Meca é a maior catástrofe em 25 anos durante o hajj, a grande peregrinação anual dos muçulmanos.

Em julho de 1990, uma correria provocada por um movimento de pânico em um túnel de Mina, perto de Meca, deixou 1.426 mortos.

A seguir as principais tragédias registradas desde 1975 na cidade sagrada:

--1975--

- Dezembro: um grande incêndio em um acampamento de peregrinos perto de Meca deixa 200 mortos. As chamas começaram depois explosão de uma botijão de gás e se propagaram rapidamente entre as tendas.

--1979--

- 20 de novembro: centenas de homens armados contrários ao regime saudita ficam entrincheirados durante duas semanas na Grande Mesquita de Meca, com dezenas de peregrinos como reféns.

A operação acontece em 4 de dezembro. Balanço oficial: 153 mortos, 560 feridos.

--1987--

- 31 de julho: as forças de segurança sauditas reprimem um protesto de peregrinos iranianos (402 mortos, 275 deles iranianos, segundo um balanço oficial saudita).

--1989--

- 10 de julho: dois atentados nas imediações da Grande Mesquita de Meca deixam um morto e 16 feridos. Dezesseis xiitas kuwaitianos acusados pelos ataques foram executados em 21 de setembro.

--1990--

- 2 de julho: um movimento de pânico gigantesco dentro de um túnel de Mina, aparentemente consequência de uma falha no sistema de ventilação, provoca a morte por asfixia de 1.426 peregrinos, em sua maioria asiáticos.

--1994--

- 24 de maio: 270 mortos em um tumulto durante o ritual de apedrejamento de satã em Mina, consequência de um fluxo recorde de peregrinos, segundo as autoridades.

--1997--

- 15 de abril: um incêndio provocado por um pequeno forno a gás arrasa vários acampamentos de peregrinos no vale de Mina, deixando 343 mortos e mais de 1.500 feridos.

--1998--

- 9 de abril: 118 peregrinos mortos e mais de 180 feridos em Mina durante o apedrejamento das pilastras.

--2004--

- 1 de fevereiro: 251 vítimas fatais em uma correria em Mina, durante o primeiro dia do ritual do apedrejamento.

--2006--

- 12 de janeiro: 364 peregrinos mortos em um tumulto durante o ritual de apedrejamento das pilastras que representam satã em Mina.

--2015--

- 24 de setembro: 717 mortos e 805 feridos em um tumulto durante o ritual de apedrejamento de pilastras em Mina.

O ritual do hajj consiste em lançar pedras contra as três pilastras que simbolizam satã, segundo a tradição muçulmana. Entre os mortos estão pelo menos 43 iranianos, segundo Teerã.

No dia 11 de setembro, 109 pessoas faleceram e 400 ficaram feridas quando uma gigantesca grua desabou na Grande Mesquita de Meca.

A Secretaria Executiva de Defesa Civil (Sedec) irá promover, nesta quinta-feira (27), uma oficina de Cidadania e Direitos Humanos para um grupo de 30 pessoas, moradoras de 21 comunidades de área de morro atendidas pela Regional Noroeste. Na ocasião, serão feitas visitas a lugares históricos e importantes do centro da cidade.

Os participantes fazem parte do Núcleo Comunitário de Defesa Civil (Nudec), iniciativa que capacita moradores dessas áreas para atuarem como agentes multiplicadores de práticas seguras, a partir de cursos e oficinas de diferentes temáticas. 

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O principal objetivo é estimular o olhar para as comunidades onde vivem e envolve-los no processo de construção de uma consciência coletiva acerca da preservação do meio ambiente, visando a minimização dos desastres.

A aula vai das 14h às 17h, começando pelo Palácio do Campo das Princesas e seguindo pelo Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Monumento Manguebeat e Monumento Tortura Nunca Mais.

No último ponto do roteiro, será apresentada a peça “A Cidade em Suas Mãos”, que informa e conscientiza sobre um melhor direcionamento do lixo que é produzido na comunidade. O espetáculo aborda questões como: cuidado com as encostas e preservação da vegetação para não haver deslizamento, além de tratar sobre pontos críticos do bairro.

Nas empresas que hoje são consideradas referência em respeito à diversidade e aos direitos LGBT, a mudança não ocorreu da noite para o dia. Em quase todos os casos, porém, houve um executivo que tomou a frente desse processo. A McKinsey Glam, que hoje tem 400 membros e 11 mil "simpatizantes" no mundo, surgiu com um pequeno grupo liderado por John DeVicentis. Na Dow Química, a revolução global começou no ano 2000, com a fundação da Dow Glaad. Para que a organização chegasse à América Latina, foram necessários 12 anos e um executivo disposto a ser o rosto da causa gay na região.

Apesar de a Dow ser considerada uma empresa inclusiva, o mexicano Tlacaelel Benavides não se identificava como homossexual no trabalho. Nem os colegas nem seu chefe sabiam que ele tinha um companheiro. Como muitos gays, ele tinha receio de que sua identidade sexual pudesse lhe custar uma promoção ou causar problemas. Só quebrou o silêncio quando surgiu a oportunidade de repatriação para o Brasil. "Era a hora de descobrir se aquilo era sério", lembra o executivo, hoje diretor de marketing para a América Latina.

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A reação foi tão natural que Benavides decidiu liderar a criação da Dow Glaad na América Latina. Em três anos, conseguiu angariar 230 membros - o equivalente a 5,5% do total de funcionários na região. Na empresa, os sistemas de administração de benefícios não diferem os casais gays dos heterossexuais.

Para identificar os funcionários LGBT, a empresa faz uma pergunta - que pode ou não ser respondida - durante as avaliações anuais distribuídas pela intranet. Hoje, 2% dos funcionários da Dow na América Latina se identificam como lésbicas, gays ou transgênero.

Na McKinsey e na Dow, sair do armário é totalmente voluntário. Mas tanto Benavides quanto Bryan Rolfes, da McKinsey, afirmam que, quando executivos do alto escalão se identificam como LGBT, a causa se fortalece. Isso vale tanto para figuras icônicas, como Tim Cook, presidente da Apple, quanto para nomes conhecidos somente dentro de suas companhias. "Recentemente, o vice-presidente do conselho da Dow saiu do armário. Isso é importante, porque os funcionários passam a ter modelos claros", diz Benavides.

Empresas como a Dow, a McKinsey e o Google acabam por reforçar a causa LGBT ao adotar uma padronização global de benefícios e regras de relacionamento interno que impedem o preconceito. No Google, por exemplo, a concessão de benefícios é igualitária, independentemente de casamento oficial - na sexta-feira, 26, a Suprema Corte dos EUA legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Embora a decisão de se declarar gay seja opcional no Google, a empresa acredita que uma posição clara leva a uma produtividade maior no trabalho. "As pessoas devem ser felizes pessoal e profissionalmente, sem ter de interpretar um personagem ou fingir", diz Mônica Santos, diretora de recursos humanos do Google na América Latina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A publicação pela imprensa francesa de documentos do WikiLeaks revelando que os três últimos presidentes franceses foram espionados pelos Estados Unidos ocorre após várias revelações neste sentido desde 2013.

17 de junho de 2013 - ESPIONAGEM NO G20 -

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O jornal britânico The Guardian revelou que a inteligência britânica espionou os delegados do G20 durante duas reuniões, em abril e setembro de 2009. O jornal se apoiou em documentos confidenciais vazados por um ex-consultor da Agência de Segurança Nacional americana (NSA) Edward Snowden, autor em junho de 2013 de revelações explosivas sobre um programa americano de vigilância mundial das comunicações.

De acordo com estes documentos, o serviço britânico GCHQ (Government Communications Headquarters) foi responsável pela execução do programa de monitoramento do G20. Em uma nota secreta ao GCHQ, o seu homólogo e parceiro americano NSA informou sobre tentativas de grampear chamadas por satélite em Moscou do presidente russo Dmitry Medvedev na súpula de setembro de 2009.

30 de junho de 2013 - EDIFÍCIOS DA UE GRAMPEADOS -

O semanário alemão Der Spiegel revelou que a NSA espionava edifícios oficiais da União Europeia em Washington e Bruxelas. A revista baseia as suas acusações em documentos confidenciais igualmente fornecidos por Edward Snowden. Na sequência, The Guardian escreveu que a França, Itália e Grécia estavam entre os 38 alvos monitorados pela agência americana.

A UE, a França e a Alemanha exigiram explicações, enquanto o presidente francês, François Hollande, exigiu o fim imediato desta prática.

24 de outubro de 2013 - CELULAR DE MERKEL GRAMPEADO -

A chancelaria alemã revelou a possibilidade de o celular de Angela Merkel ter sido grampeado pelos serviços americanos, o que provocou um clamor na Alemanha.

"A espionagem entre amigos não é nada bom", esbravejou Angela Merkel. Em 28 de outubro, o Wall Street Journal escreveu que os Estados Unidos acabaram com as escutas da chanceler alemã e de outros líderes mundiais depois que o presidente americano, Barack Obama, tomou conhecimento deste programa. Aberta no final de outubro de 2013 pela justiça alemã, uma investigação sobre as escutas foi concluída em 12 de junho de 2015.

No final de março de 2014, um outro caso de espionagem envolveu a chanceler Merkel. Der Spiegel afirmou que a NSA recolheu mais de 300 relatórios sobre Merkel, com base em informações fornecidas por Edward Snowden. O nome da dirigente alemã estava entre os de 122 chefes de Estado e de Governo que a NSA coletou informações em maio de 2009.

Outubro de 2013 - ESPIONAGEM CONTRA DILMA ROUSSEF

Revelações de Edward Snowden indicaram que os Estados Unidos espionaram as comunicações de milhões de brasileiros, assim como empresas, entre elas a Petrobras, além da própria presidente Dilma Roussef e de vários de seus assessores.

Na época, o Brasil exigiu uma investigação, explicações e o compromisso americano de parar com a espionagem para possibilitar uma visita de Dilma.

24 de junho de 2015 - TRÊS PRESIDENTES FRANCESES ESPIONADOS -

Os três últimos presidentes franceses, Jacques Chirac, Nicolas Sarkozy e François Hollande, foram espionados pelos Estados Unidos, ao menos de 2006 a 2012, segundo documentos do WikiLeaks publicados terça-feira à noite pelo site francês Mediapart e o jornal Libération.

Ocorre nesta terça-feira (14) o julgamento dos cinco acusados de envolvimento no homicídio do advogado e ativista Manoel Mattos, morto em 2009. Mesmo com a grande repercussão do caso, que foi o primeiro federalizado do Brasil, os advogados de defesa ainda vão buscar a inocência dos seus clientes.

O defensor público Flávio Siviero, que faz a defesa de Ségio Paulo da Silva, apontado como um dos executores do crime, alegou que não há provas da participação do réu. “Se eu dissesse que você matou uma pessoa’, exemplificou, ‘então eu devia comprovar o que disse. Em nenhum momento a acusação comprovou”. Siviero evitou detalhar sua estratégia de defesa.

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Apesar de apontarem a inocência dos acusados, antes da sessão iniciar, por três vezes os advogados pediram o desmembramento do julgamento, ou seja, que cada réu tivesse seu julgamento separado, o que resultaria no adiamento da sessão. Os pedidos foram indeferidos pela juíza Caolina Malta, da 36ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco.

Uma confusão na hora do sorteio dos jurados atrasou o início da sessão e a defesa ameaçou utilizar isto para o adiamento. É que a urna que deveria conter o nome das 25 pessoas aptas a compor o júri continha 26 nomes. “Esta ocorrência é passível de anulidade”, explicou Harley Cordeiro,  advogado  de Cláudio Roberto Borges e Flávio Inácio Pereira, ambos apontados como mandantes. 

Ainda de acordo com Cordeiro, seus clientes também não são responsáveis pelo homicídio. “Não há nada que aponte a participação de Cláudio. Dizem que Flávio é mandante mas isso não ficou devidamente provado”, comenta.

Os advogados de defesa criticaram a transferência do julgamento da Paraíba para Pernambuco. Mas de acordo com o procurador da República Alfredo Falcão, da acusação, essa foi uma decisão do Tribunal Regional da 5ª Região: “Pedimos ao tribunal que indicasse qual era o local mais seguro pra realizar esse julgamento, que oferecesse garantias processuais tanto à defesa quanto à acusação e um julgamento justo, que é o que se busca desde o início com essa federalização”. 

“Foi uma decisão do tribunal que Recife ofereceria uma estrutura que diluiria esse temor que atrapalhou o julgamento da Paraíba”, concluiu Falcão. No primeiro julgamento adiado, que seria realizado na Paraíba, a quantidade de jurados que compareceram não deu quórum mínimo. A acusação alega que os jurados eram coagidos pelas pessoas envolvidas com os grupos de extermínio a não comparecerem.

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Esta terça-feira, dia 14, representa um marco para a Justiça brasileira e para os Direitos Humanos, com a realização do primeiro júri federalizado da história do país, dos cinco acusados pela execução do advogado Manoel Mattos, no Recife (PE). Ele foi morto em 2009 por denunciar mais de 200 mortes causadas por grupos de extermínio na divisa da Paraíba com Pernambuco, conhecida como “Fronteira do medo”.

Para garantir a proteção do advogado nessa ação, a Organização dos Estados Americanos (OEA) concedeu, em 2002, medidas cautelares para que o Estado brasileiro desse proteção ao defensor e sua família. Em 24 de janeiro de 2009, entretanto, Mattos foi assassinado na Paraíba, quando estava há dois anos sem escolta policial.

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Diversas entidades e organizações, como a Justiça Global e a Dignitatis - Assessoria Técnica Popular, conseguiram, em 27 de outubro de 2010, a federalização das investigações e do julgamento da morte de Mattos, por meio da instauração do Incidente de Deslocamento de Competência (IDC). Esse mecanismo é previsto na Constituição desde 2004  para crimes que envolvam grave violação de direitos humanos.

Assim, o caso foi transferido da Justiça estadual para Justiça Federal da Paraíba, onde o julgamento foi frustrado em 2013 por falta de jurados. Muitos não compareceram ao júri por medo de virar alvo dos acusados. Assim, ele foi transferido novamente para a Justiça Federal em Recife, onde será finalmente julgado nesta terça.

A mãe do advogado, Nair Ávila, até hoje vive sob proteção, ameaçada por continuar a luta de seu filho, assim como a promotora Rosemary Souto Maior, que atuou nas denúncias junto a Mattos. 

Acompanhamento - O Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) estará presente no julgamento dos envolvidos no assassinato do defensor de direitos humanos. Segundo o CNDH, o tema é considerado histórico por ser tratar de um instrumento constitucional para graves crimes de violações de direitos humanos.

Com informações de assessoria

O membro de um clube de voo nos Alpes Franceses disse que o copiloto alemão acusado de derrubar deliberadamente um avião na região frequentou o clube quando criança. Francis Kefer, membro do clube na cidade de Sisteron, contou à emissora de TV i-Tele que a família do copiloto Andreas Lubitz frequentou a região regularmente entre 1996 e 2003.

Os promotores franceses dizem que Lubitz derrubou o avião da companhia alemã Germanwings de propósito, na última terça-feira, matando as 150 pessoas a bordo. O local da queda fica a cerca de 60 quilômetros do clube de voo de Sisteron. Uma missa especial será realizada neste sábado na cidade vizinha de Dignes-les-Bains em homenagem às vítimas.

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Segundo o tabloide alemão Bild, nos últimos sete anos Lubitz tinha um relacionamento intermitente com uma mulher não identificada, inclusive com planos de casamento em 2016, mas o namoro teria acabado no dia anterior ao acidente. A imprensa francesa diz que a mulher decidiu terminar o namoro em função dos "problemas pessoas e comportamento errático" do copiloto. Segundo ela, ele costumava dizer que planejava um evento "espetacular e inesquecível" que o tornaria conhecido no mundo todo. Fonte: Associated Press.

"Eu sou Charlie, judeu, policial!", "Liberdade, igualdade, desenhem e escrevam!", "Sou muçulmano, mas não terrorista"... Cerca de um milhão de pessoas participaram de uma manifestação histórica, este domingo, em Paris, para espantar o temor mundial do terrorismo e homenagear os 17 mortos nos atentados jihadistas desta semana.

Muito antes de 15h00 locais (12h00 de Brasília), início oficial desta mega-passeata que entrará para a História, os acessos à Praça da República, ponto de encontro tradicional de todos os movimentos sociais na França, estavam bloqueados pela multidão por centenas de metros.

Agitando as bandeiras tricolores do país e cartazes com o lema "Je suis Charlie" milhares de pessoas já se reuniam e entoavam, espontaneamente, o hino nacional, a Marselhesa.

O lema "Je suis Charlie" (Eu sou Charlie) ganhou várias versões, em todos os idiomas, inclusive o árabe, além de outras variações, como "Somos todos policiais", "somos todos 'hyper casher'", em alusão ao mercado de produtos judaicos alvo do ataque de sexta-feira".

Do outro lado da praça, famílias de vítimas precediam os cerca de 50 chefes de Estados ou de governo. O presidente francês, François Hollande, caminhava de braços dados com o presidente malinense Ibrahim Boubacar Keita e a chanceler alemã, Angela Merkel. O israelense Benjamin Netanyahu e o palestino Mahmud Abbas marcharam a poucos metros um do outro.

Depois de posar para fotos e respeitar um minuto de silêncio, os dirigentes estrangeiros deixam a passeata.

"Sou francês e não estou com medo"

Atrás deles, milhares de parisienses, vindo dos quatro cantos da capital, tentavam se juntar à manifestação. Alguns desistiram por causa dos metrôs lotados e das avenidas totalmente tomadas pela multidão.

Aos pés da estátua que simboliza a República, homens e mulheres de todas as idades, todas as origens e todas as religiões marcaram presença. Momentos de silêncio foram intercalados com cantos e palavras de ordem.

"Façam humor e não guerra", "Sou a liberdade de viver", "Sou francês e não estou com medo", "Derramem tinta, não sangue", "A liberdade de expressão não tem religião" foram alguns dos lemas.

Diferentemente do clima de terror dos último dias, o ambiente era descontraído. Sorridentes, as pessoas puxavam papo com desconhecidos.

"Sou marroquina, muçulmana e nasci na França. Sou a França. Viva a liberdade!", bradou Myriam, de 40 anos.

Um senhor de sessenta anos explicava que era judeu e estava na manifestação porque teme pelo futuro dos netos. "Quero protegê-los de pessoas que nasceram aqui e fazem besteiras", afirmou.

Um enorme caixão em forma de lápis atravessou a multidão, com a menção "Not Afraid" (sem medo, em inglês).

'Nunca participei de passeatas, mas agora...'

A marcha reuniu mais de um milhão de pessoas, segundo contagem da AFP, e tem tudo para ser a mais importante desde a liberação de Paris, na Segunda Guerra Mundial.

"Nunca participei de passeatas, mas agora...": muitas pessoas começaram assim seus depoimentos à AFP. Muitas famílias compareceram, levando crianças pequenas.

"A nossa pequena Julia está doente, mas demos remédios a ela e falamos que era importante", relatou Catherine, que veio com a filha de dez anos.

Alguns ainda pareciam em estado de choque e confessaram ter hesitado antes de ir à rua. "Haverá tanta gente, chefes de Estado, representantes palestinos. As pessoas fazem tanta confusão, há tanto preconceito que tudo pode acontecer", lamentou Alison, judia não praticante de 26 anos.

"Ontem, o dia inteiro, fiquei em dúvida. Nunca pensei que fosse ser tão covarde", confessou a jovem, quase envergonhada de ter demorado para tomar a decisão de se juntar à multidão.

A emoção ganhou até os corredores do metrô parisiense. "Estou muito feliz por trabalhar hoje e levar vocês à passeata republicana", disse ao microfone o condutor da composição lotada que avançava rumo à praça, arrancando aplausos dos passageiros.

Uma verdadeira maré humana participa neste domingo (11), em Paris, da marcha republicana em homenagens às vítimas dos atentados e pela liberdade de expressão. A mobilização é considerada histórica e sem precedentes na França.

Diversos líderes europeus e mundiais desfilaram de braços dados com o presidente François Hollande, que está acompanhado de 44 chefes de Estado e de governo. A imagem é extremamente forte e simboliza a solidariedade da Europa e de vários países com a França, após os atentados terroristas que deixaram 17 vítimas.

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Entre as lideranças que desfilaram por cerca de 200 metros nas ruas de Paris em um cortejo separado do da multidão, estão a chanceler alemã, Angela Merkel, os primeiros-ministros da Itália, Matteo Renzi, da Espanha, Mariano Rajoy, e da Grã-Bretanha, David Cameron. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, também esteve na marcha dos líderes.

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Ao lado direito do presidente francês esteve o presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netaniahu. Também participou da marcha o presidente da Autoridade Palestina , Mahmoud Abbas.

No bloco de líderes estiveram presentes o ex-presidente Nicolas Sarkozy e os ex-primeiros-ministros Jean-Pierre Raffarin e Lionel Jospin, além de outros ex-membros do governo. Eles fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.

Depois da caminhada, o presidente Hollande cumprimentou todos os participantes e se dirigiu aos familiares das vítimas que estiveram à frente da marcha. Um outro bloco, formado por personalidades do primeiro escalão do governo e de entidades religiosas e associações de defesa dos Direitos Humanos, também desfilou na sequência.

Enquanto isso, da Praça da República, no centro de Paris, partiu a marcha que reúne milhares de pessoas, algumas delas com cartazes dizendo "Eu sou Charlie", a frase que se tornou símbolo da campanha de repúdio aos ataques que começaram na quarta-feira contra o jornal satírico Charlie Hebdo. Na ação dos irmãos Kouachi, 12 pessoas morreram, a maioria jornalistas da publicação.

Segurança excepcional

A presença de uma verdadeira maré humana e de tantas personalidades políticas exigiu um esquema excepcional de segurança. O ministério do Interior destacou mais de cinco mil policiais e militares nas ruas da capital francesa, sendo mais de 2 mil para a segurança das personalidades durante o cortejo.

Outros policiais pretegem locais considerados "sensíveis", como embaixadas estrangeiras e empresas de comunicação.

Manifestações pela França

Além da gigantesca manifestação nas ruas de Paris, diversos desfiles foram programadas pelo país e já reúnem mais de 500 mil pessoas no início da tarde, segundo estimativas oficiais da polícia francesa.

Uma das mais expressivas acontece em Lyon, com mais de 150 mil pessoas nas ruas da terceria maior cidade do país. Outras 60 mil pessoas participam de uma marcha em Rennes, no oeste da França. No sábado, 700 mil pessoas já haviam saído às ruas em homenagens às vítimas do terrorismo.

"Europa vai vencer o terrorismo"

O chefe de governo italiano, Matteo Renzi, um dos poucos a falar com a imprensa ao deixar o Palácio do Eliseu, disse que a Europa "vai vencer o desafio de lutar contra o terrorismo". Já o primeiro-ministro britânico, David Cameron, estimou que "a ameaça jihadista ainda estará presente por muito tempo entre nós".

Um vídeo foi divulgado hoje na internet com um homem se apresentando como Amedy Coulibaly, que matou uma policial e quatro reféns na mercearia judaica. Ele reivindica o atentado em nome do grupo Estado Islâmico.

Segundo o ministro americano da Justiça, Eric Holder, "não há informações confiáveis" sobre a participação da rede terrorista Al-Qaeda nos atentados de Paris. A AQPA, o braço da rede Al-Qaeda na Península Arábica, reivindicou os ataques de Paris.


Localizado na estreita Rua Visconde de Goiana, na Boa Vista, o imóvel de número 296 data do século XIX, segundo um dos membros do grupo Direitos Urbanos, após análise do estilo das janelas e de demais detalhes arquitetônicos da fachada. Despretensioso, vazio e provavelmente encravado na rua há mais de duzentos anos, o casarão pode substituído por empreendimentos residenciais novos em folha, símbolos da “necessidade” atual de constantes lançamentos imobiliários. 

A demolição pode acontecer por causa do Projeto de Lei 43/2014, de autoria do executivo, aprovado na última semana pela câmara dos vereadores, que modifica alguns aspectos da Zona de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural (ZEPH-08), localizada na Boa Vista. De acordo com membros do movimento social, o PL busca validar um ato que já foi invalidado por leis anteriores de preservação ao casario histórico do Centro. “E em uma área histórica! Retrocedendo na proteção que a lei já em vigor garante! Tudo isso já bastaria para mostrar a inconstitucionalidade formal e material do projeto de lei”, escreveu um dos membros na página oficial do Direitos Urbanos.

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Enquanto integrantes dos Direitos Urbanos afirmam que um Projeto de Lei similar havia sido posto na Câmara em 2010 - mas retirado em 2013 sem motivos aparentes -, a Prefeitura esclarece que o PL 22/2010 – inicialmente posto na Câmara pelo ex-prefeito João da Costa - foi retirado da Câmara em 2013 com a finalidade de atualizar o documento. Já o PL 43/2014, aprovado na última semana, tem o objetivo de adequar a legislação específica para a ZEPH-08 à Lei de Uso e Ocupação do Solo e ao Plano Diretor do Recife. Integrantes do movimento social entraram com uma ação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para comprovar a inconstitucionalidade do PL aprovado recentemente, mas, até o momento, a reportagem do Portal LeiaJá não obteve retorno do órgão a respeito do caso. 

Ainda segundo os participantes do Direitos Urbanos, a proposta da Prefeitura é desapropriar os terrenos de dois imóveis e de uma parte do Colégio Nossa Senhora do Carmo, localizado nas ruas Visconde de Goiana e Barão de São Borja. “Eles vão desmembrar esses terrenos, juntá-los e separá-los novamente”, explica o ativista Leonardo Cisneiros. “Há um tempo, tinham colocado a logomarca da construtora nos imóveis, mais depois de algumas reivindicações, resolveram tirar”, completa Lucas Alves, outro integrante do grupo.

Quanto à especulação sobre a construção de imóveis no local, os integrantes do DU são precisos. “Temos certeza de que alguma coisa vai começar a ser feita em 2015. Já estão circulando propagandas de um dos edifícios”, menciona Lucas. De acordo com as informações dos membros do grupo, há pelo menos duas torres a serem construídas no local. “Como os terrenos da antiga unidade de ensino e da casa 296 [imóvel a ser destruído] estão separados por duas casas, é bem provável que elas sejam demolidas também”, prevê Cisneiros.

"Patrimônio histórico não é só o tijolo"

Moradores da área não concordam com o levante de edifícios de grande porte no local. “O pessoal acha que Boa Vista e só a avenida, mas tem tudo isso aqui”, diz Luciano Mayer - residente do local há mais de 18 anos -, referindo-se às ruas menos movimentadas que circundam uma das mais importantes vias da capital pernambucana. “Acho que deviam ter cuidado com o gabarito desses prédios. Quando construírem não sei quantos andares, as pessoas não vão ter onde estacionar seus carros porque as ruas são estreitas. Isso vai gerar trânsito e atrapalhar a circulação dos carros”, argumenta.

Leonardo Cisneiros destaca o viés urbanístico da questão. “Patrimônio histórico não é só o tijolo. Construindo prédios altos, diferentes do estilo arquitetônico que já existe, você mata a atmosfera do

lugar”, defende. Lucas Alves reforça a ideia. “Nas cidades em que as leis de preservação ao patrimônio são respeitadas, não dá pra ver prédios altos construídos ao lado de casarões ou monumentos históricos”, explica.

Os terrenos estão, sim, ociosos. Na área do colégio, há uma piscina suja e um ginásio inutilizado. O casarão 296 também aparenta estar abandonado, esquecido pela sociedade ao longo dos anos. Apergunta dos moradores e da sociedade, no entanto, gira em torno de outros destinos que poderiam ser dados ao espaço. Memória e necessidades atuais urbanas parecem ser caminhos opostos, mas, talvez, seja possível encontrar um meio termo entre as duas escolhas em prol de uma cidade que dialogue com o passado sem deixar de priorizar o presente. 

Uma pesquisa de uma agência de turismo revelou que os brasileiros estão cada vez mais interessados nos destinos culturais e históricos da Austrália. Mais de 50% dos que têm a intenção de visitar o país da Oceania querem visitar monumentos e pontos turísticos naturais, como praias e ilhas. Porém, os brasileiros também querem se aventurar nos offroads do interior australiano e provar da gastronomia local, que tem como produto mais forte o vinho.

Muitos dos que já foram ao país, 53%, associaram a Austrália como um local de boa comida e bebida. Muitos destes consideraram que o setor é um dos principais atrativos da região. A experiência da gastronomia e do vinho australiano é diferente. Em nenhum outro lugar do mundo você pode comer ostras nas margens do Freycinet Bay, baía cercada por belas montanhas da Tasmânia, participar do almoço mais longo do mundo no Melbourne Food and Wine Festival ou jantar sob as estrelas enquanto o sol se põe sobre Uluru.

Quem está atrás da excitação de viagens ao interior, o famoso "Outback" australiano, vai encontrar as paisagens deslumbrantes do território. Imponentes desfiladeiros, balões de ar quente sobre o deserto vermelho, montar um camelo Uluru ou fazer viagens de trem a partir do deserto para os trópicos. Se a intenção é encontrar aventura e ar livre, o turista vai encontrar a sua casa.

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O site www.australia.com ajuda o viajante a planejar a viagem ao país, tem dicas úteis sobre como chegar e se locomover, viagens interessantes e a facilidade na obtenção de visto.

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A Aids surgiu em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, nos anos 1920, antes de se espalhar pelo mundo em plena mutação do HIV, concluíram investigadores que reconstituíram o caminho do vírus responsável pela morte de 36 milhões de pessoas.

Os virólogos já sabiam que o HIV foi transmitido de macacos para o homem, mas agora as análises de pesquisadores das universidades de Oxford e de Lovaina (Bélgica) sugerem que entre os anos 20 e 50 uma série de fatores - como a urbanização rápida, a construção de ferrovias na República Democrática do Congo (então Congo belga) e mudanças no negócio do sexo - favoreceu a propagação da Aids a partir de Kinshasa.

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"Nossa investigação sugere que (...) houve um pequeno momento na época do Congo belga que permitiu a esta cepa do HIV em particular emergir e se propagar", diz o professor Oliver Pybus, do departamento de Zoologia de Oxford e um dos principais autores do estudo.

"As informações dos arquivos coloniais indicam que no final dos anos 40 mais de um milhão de pessoas passaram anualmente por Kinshasa via ferrovia", destaca Nuno Faria, da Universidade de Oxford, também responsável pela pesquisa.

"Os dados genéticos nos dizem também que o HIV se propagou muito rapidamente através do Congo, de uma superfície equivalente à Europa Ocidental, deslocando-se com as pessoas pelas ferrovias e hidrovias".

Assim, o HIV chegou a Mbuji-Mayi e Lubumbashi, no extremo sul do país, e a Kisangani, no norte, entre o final dos anos 30 e início dos anos 50.

Estas migrações permitiram ao vírus estabelecer os primeiros focos secundários de infecção em regiões que dispunham de boa rede de comunicação com países do sul e do leste da África, afirmam os pesquisadores.

"Acreditamos que mudanças na sociedade se deram no momento da independência do Congo, em 1960, e, provavelmente, o vírus pôde escapar em pequenos grupos de pessoas seropositivas para infectar populações mais amplas, antes de se propagar pelo mundo" no final dos anos 70, revela Faria.

O HIV foi identificado pela primeira vez em 1981.

Além do desenvolvimento dos transportes, algumas mudanças sociais, especialmente envolvendo os profissionais do sexo, que tinham um grande número de clientes, e um maior acesso a seringas, compartilhadas por usuários de drogas, fizeram expandir a epidemia.

Cada vez mais determinada a expandir suas fronteiras e conquistar fãs ao redor do mundo, a NBA terá uma partida disputada na África pela primeira vez. Nesta terça-feira, o comissário adjunto da liga, Mark Tatum, anunciou que a África do Sul sediará um confronto de pré-temporada do basquete norte-americano em agosto do ano que vem.

Segundo Tatum, a cidade de Johannesburgo receberá também o Basketball Without Borders, programa da NBA que visa desenvolver o basquete em comunidades carentes ao redor do mundo. O lucro da passagem da liga pela África do Sul será todo destinado a instituições de caridade.

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Com o anúncio desta terça, a NBA será a primeira liga profissional norte-americana a ter uma partida disputada na África. Resta apenas saber qual será o jogo que acontecerá no continente. "Isso é apenas uma evolução do nosso compromisso de continuar a levar o basquete ao continente africano", comentou Tatum.

A primeira passagem da NBA pela África do Sul aconteceu em 2003 e desde então quase todo ano a liga volta ao país para promover o Basketball Without Borders. Em 2015, cerca de 60 jovens jogadores do continente participarão do programa, que terá como instrutores, entre outro, os técnicos Dwane Casey, do Toronto Raptors, Brian Shaw, do Denver Nuggets, e Lionel Hollins, recém-contratado pelo Brooklyn Nets.

Pela primeira vez em mais de um século, nenhum tenista norte-americano se classificou para as oitavas de final da chave de simples em Wimbledon, seja entre os homens ou seja entre as mulheres. Os últimos dois representantes dos Estados Unidos, entre os 23 que entraram na disputa do Grand Slam londrino, foram eliminados nesta segunda-feira.

Nesta segunda-feira, a norte-americana Madison Keys se retirou da disputa por conta de uma lesão na coxa esquerda antes de retomar sua partida da terceira rodada, contra a casaque Yaroslava Shvedova, suspensa por conta de falta de luz no sábado. E John Isner perdeu por 3 sets a 1 para o espanhol Feliciano Lopez. Assim, acabou a participação dos Estados Unidos na chave de simples do torneio.

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A última vez em que os Estados Unidos não tiveram nenhum tenista nas oitavas de final das quadras de grama da Inglaterra foi em 1911. Naquele ano, nenhuma mulher norte-americana chegou a entrar no torneio e somente três homens o fizeram.

Dessa vez, 13 mulheres norte-americanas participaram do torneio, inclusive a número 1 do mundo, Serena Williams, que, apesar de ter cinco títulos em Wimbledon, perdeu pela terceira rodada no sábado. Havia também 10 tenistas dos Estados Unidos entre os homens, mas ninguém chegou às oitavas de final.

No ano passado, nenhum norte-americano se classificou nem para a terceira rodada de Wimbledon entre os homens. Na verdade, o tênis dos Estados Unidos está fora das quartas de final da chave masculina de qualquer Grande Slam desde 2011, sendo que o último a vencer um dos quatro maiores torneios da temporada do tênis foi o já aposentado Andy Roddick, que ganhou o US Open de 2003.

Para o ex-tenista norte-americano John McEnroe, que tem três títulos em Wimbledon e quatro no US Open, não há uma explicação única para os fracassos recorrentes dos representantes do país no masculino. "Uma parte disto é cíclico, outra está relacionada ao mal trabalho de formação", avaliou. "Nós esperávamos sempre ter um Jimmy Connors, um Pete Sampras ou um Andre Agassi, mas, enquanto o mundo aumentou o interesse pelo tênis após o retorno do esporte à Olimpíada em 1988, o mesmo não aconteceu nos Estados Unidos", completou.

Os cinco integrantes do grupo de comédia Monty Python, o mais admirado e popular na Grã-Bretanha e em boa parte do mundo, prometeram risadas e piadas obscenas em seu aguardado retorno aos palcos, na terça-feira, após 30 anos de separação.

John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin, já septuagenérios - Graham Chapman, o sexto Pyton, morreu vítima de câncer em 1989 -, terão 10 noites de apresentações na Arena 02 de Londres.

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O espetáculo "Monty Phyton Live (mostly)" é uma produção de £ 4,5 milhões (7,7 milhões de dólares), com direito a gags, canções e números de dança, algo que parece excessivo para os idosos.

"Depois do primeiro número, estou esgotado", disse Palin, 71 anos, em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira.

O show inclui imagens de arquivo de Chapman, que faleceu aos 48 anos, e sua ausência é destacada com a frase "One Down, Five to Go".

Os ingressos para a primeira noite acabaram em 44 segundos em novembro. Mas imediatamente o grupo anunciou mais nove apresentações, com 14.000 entradas por noite, praticamente esgotadas.

Os Python admitiram que precisam do dinheiro, mas afirmaram que estão desfrutando o reencontro.

Mas Gilliam, de 73 anos, o americano do grupo, que virou diretor de cinema, declarou em uma entrevista recente que parecia "deprimente" ter que voltar ao antigo trabalho, depois de quase 40 anos em que os integrantes construíram carreiras independentes de sucesso.

Idle, escritor e diretor, de 71 anos, respondeu que Gilliam "é um pouco babaca", enquanto Cleese, 74, afirmou "Terry considera muitas coisas na vida deprimentes".

Na entrevista coletiva desta segunda-feira, os integrantes do grupo pareciam em um bom momento do relacionamento.

Eles prometeram interpretar seus números mais populares, incluindo o do papagaio morto - uma discussão hilariante entre um vendedor de animais que negocia com um cliente um papagaio morto - e os quadros da Inquisição espanhola.

O astrofísico Stephen Hawking tem uma pequena participação em um dos números.

"Nosso lema sempre foi 'deixem eles querendo mais", brincou Idle, de 71 anos, que escreveu e dirige o espetáculo.

"Estou feliz e orgulhoso de afirma que é bastante obsceno".

A última apresentação, em 20 de julho, que será exibida em cinemas de todo o mundo, será uma despedida definitiva, segundo Cleese.

"É muito melhor fazer apenas uma vez realmente bem, na Inglaterra, onde tudo começou, e deixar assim", disse.

Um grupo lendário

O grupo ganhou fama com o programa de televisão "Monty Phyton's Flying Circus", que teve o primeiro episódio exibido em 5 de outubro de 1969.

Na década de 70 investiram no cinema, com "E Agora para Algo Completamente Diferente" (1971), que foi seguido por "Monty Python em Busca do Cálice Sagrado" (1975).

Em 1979 lançaram "A Vida de Brian", uma comédia que narra a vida de um homem com uma vida paralela a de Jesus, o que provocou muitas polêmicas.

O último filme do grupo foi "O Sentido da Vida", em 1983, ano da separação.

Em 1998 o grupo retornou para uma apresentação em um festival de humor nos Estados Unidos.

É o momento mais importante da história do futebol costarriquenho. Nem o mais otimista dos torcedores do país esperavam uma classificação antecipada em um grupo com três seleções campeãs do mundo. Na verdade esperavam muito menos.

“O país está paralisado”, definiu Cristian Sandoval Pacheco, jornalista da Rádio Columbia, da Costa Rica. “Confiávamos que faríamos um grande mundial, mas um grande mundial para nós seria não perder as três partidas e jogar bem, mantendo nossa defesa sólida das eliminatórias”, afirma.

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Pacheco relatou na entrevista coletiva de Jorge Luis Pinto, que a Costa Rica estava em festa, com comemorações nas ruas e bandeiras nas janelas das casas e apartamentos. Segundo ele, mesmo repetindo a campanha de 1990, quando também se classificou para as oitavas, o feito desta sexta é excepcional. “Nunca imaginávamos que contra três seleções poderosas, estaríamos classificados na segunda rodada. Foi surpreendente para todos. Quem disser ao contrário está mentindo”, cravou o radialista.

Getúlio, de João Jardim, é um filme concentrado. Em mais de um sentido. Resume uma vida, das mais controversas da política brasileira, a seus 19 dias finais. E o faz com um sentido de seriedade, precisão e economia de recursos que transforma cada fala e cada gesto dos personagens em algo de muito significativo. Exige do espectador concentração semelhante.

Afinal, foram anos e anos de pesquisas, livros, locações e elenco para chegar a esse resultado ótimo num gênero (o drama político) em que o cinema brasileiro parece particularmente deficiente. Aqui, em geral, tende-se à hagiografia ou a demonização. Jardim prefere tons intermediários. Tudo é sombra e matizes de luz nas etapas da trajetória final de Vargas, acossado e cada vez mais prisioneiro de um palácio, o Catete, sede do governo. As cenas foram filmadas no atual Museu da República, no Rio, que preserva os móveis, o último pijama marcado de sangue do presidente, e o revólver do ato final.

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As sombras vêm de toda parte. Das más notícias acumuladas que dão conta do envolvimento da guarda pessoal do presidente no atentado ao opositor Carlos Lacerda, e que terminou no ferimento deste e na morte do major Vaz, da Aeronáutica. O escândalo é pretexto para uma campanha civil-militar, que deveria levar ou à renúncia do presidente ou a um golpe - que seria aplicado apenas dez anos depois.

As (poucas) luzes no fim de vida do presidente vêm de sua filha Alzira (Drica Moraes), seu braço direito, apoio solitário e única figura a emprestar humanidade a um palácio que, pouco a pouco, vai se tornando prisão para seu habitante. Vargas bem que tenta se desvencilhar, mas os cordéis se atam de maneira implacável com a falência do seu dispositivo militar (Zenóbio da Costa, vivido por Adriano Garib) e o envolvimento da família no escândalo, como seu irmão Benjamim (Fernando Luis).

Todo esse drama ganha expressão na presença contida e ao mesmo tempo forte de Tony Ramos como Getúlio Vargas. No de Drica, que compõe uma Alzira comovente em sua impotente solidariedade ao pai. Em todo o resto do elenco, bastante homogêneo e congruente. Assim como na fotografia de tons escuros de Walter Carvalho, com travelings delicados que realçam a gravidade do momento. Tudo é sutil sem deixar de ser intenso. Mesmo o Carlos Lacerda de Alexandre Borges é contido, dois tons abaixo do original. Getúlio é, em seu todo, um drama de câmera, pontuado por uma trilha sonora estupenda, de Frederico Jusid.

Como dizia Marc Ferro, só se faz história a partir do presente. Com sutileza, Getúlio não refaz apenas a trajetória pessoal de um homem político, mas desvenda a tradição golpista brasileira, que iria aflorar em 1964, e não se extingue com a redemocratização. Faz parte dos usos e costumes, e talvez do DNA da política à brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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