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O cestringiu o pronto-atendimento adulto desde a semana passada por superlotação. A unidade, na zona oeste de São Paulo, também suspendeu as cirurgias eletivas (não urgentes) por tempo indeterminado até que o fluxo de atendimentos seja normalizado. Segundo a direção do hospital, aumentou a quantidade de pacientes encaminhados pelo poder público ao centro médico de referência ligado à universidade.

A unidade de saúde, importante polo de atendimento na região, foi projetada para receber até 11 pacientes de forma simultânea em seu pronto-socorro. Nas últimas semanas, contudo, o volume tem sido muito superior, o que tem feito a unidade a atender fora das condições consideradas ideais.

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"Não é um fechamento efetivo. Hoje (segunda-feira, 24) mesmo chegaram dois novos pacientes. O que fizemos é um fechamento temporário para dar vazão aos internados", afirma José Pinhata Otoch, cirurgião e superintendente do HU.

"Temos 11 leitos no pronto-socorro - que nunca foram suficientes - e mais 11 macas, que não é o adequado. Na semana passada, tivemos de colocar pacientes em cadeiras. Pensando na segurança em saúde, isso é um absurdo." Conforme Pinhata, na semana passada o número de atendidos de uma vez chegou a 46.

A situação se agravou a partir do momento em que a Central de Regulação de Urgência e Emergência (CRUE), que é administrada pelo município, transformou a unidade em referência de urgência e emergência para toda a região oeste.

"O grande problema é que o sistema de urgência está atendendo a uma demanda muito maior do que pode receber. Somos, infelizmente, o único hospital de cuidados intermediários da zona oeste, uma região que tem 1,5 milhão de pessoas", afirma o superintendente.

Segundo ele, o aumento de atendimentos no pronto-atendimento é reflexo ainda da crise sanitária do novo coronavírus e da alta de casos de acidentes de motocicletas. "Estamos colhendo frutos ainda da pandemia de covid-19. São pessoas que tinham doenças pré-existentes, não tiveram atendimento adequado no período e suas doenças pré-existentes estão repercutindo agora", acrescenta o médico.

Além do fechamento parcial do pronto-atendimento, as cirurgias eletivas também estão suspensas. "Sou cirurgião por formação, e suspender uma eletiva é a última coisa que queremos. Mas se trata de uma situação complexa", diz.

Ele lembra que as cirurgias dependem da liberação de leitos, o que nem sempre ocorre na velocidade que deveria. "Temos casos de pacientes que estão há mais de uma semana aguardando transferência para hospitais de alta complexidade." Vale ressaltar que os setores de pronto-atendimento obstétrico e pediátrico permanecem aberto.

A Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Secretaria Executiva de Atenção Hospitalar, informou que os atendimentos para ortopedia por meio do SUS são realizados em hospitais da rede pública ou em clínicas parceiras. O Hospital Universitário faz parte da grade de referência para casos de urgência e emergência na cidade.

A pasta ressalta que, na zona oeste, a cidade conta com o Hospital Mario Degni, Sorocabano, Hospital das Clínicas e o Hospital Universitário, sendo os dois últimos referência para o atendimento de ortopedia.

Maternidade sem restrição

O pronto-atendimento obstétrico e a maternidade, afirma o hospital, funcionam sem restrição. "Os demais pacientes adultos e pediátricos que chegam espontaneamente ao Pronto Socorro do HU estão sendo avaliados pela triagem médica e de enfermagem e os casos que não são de urgência ou emergência estão sendo orientados e encaminhados para a rede de atenção primária", informa a unidade, em nota.

Entre 2013 e o ano passado, o HU viu sua quantidade de leitos ativos reduzir de 233 para 145, segundo o Associação de Docentes da USP (Adusp), que cita números do Anuário Estatístico da instituição. O total de internações, por sua vez, caiu para menos da metade. E o total de funcionários foi de 1.853 para 1.393.

Entre 2015 e 2016, o HU reduziu os atendimentos e e o tamanho da equipe após um programa de demissão voluntária (PDV). As medidas foram tomadas por causa de uma grave crise orçamentária da universidade, que teve aumento grande dos gastos com a folha de pagamento.

Comitê de crise foi instalado

Um comitê de crise foi criado pela superintendência do HU na semana passada. Diariamente, o grupo se reúne para acompanhar o fluxo de pacientes na unidade e avaliar medidas a serem tomadas.

A reitoria da USP deverá se reunir com gestores de saúde do Estado e do Município para debater a situação. Procurada pela reportagem, a reitoria ainda não se manifestou.

Em nota, o Departamento Regional de Saúde da Grande São Paulo (DRS I), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Saúde, informou ter sido comunicado sobre a criação do comitê de crise pela USP e que aguarda reunião para debater a situação do pronto-socorro.

"O DRS reforça estar à disposição para, em conjunto com a USP e com o Município de São Paulo, restabelecer a normalidade dos serviços prestados no hospital. Além disso, presta apoio à unidade no sentido de regularizar o fluxo de pacientes junto à regulação", diz o texto.

A Universidade de São Paulo (USP) anulou nesta sexta-feira, 22, um concurso público para seleção de técnicos de enfermagem para o Hospital Universitário (HU). A instituição disse ter sido informada de um possível vazamento de gabarito da prova. Apesar de não ter confirmado isso, a USP constatou uma falha na segurança do sigilo dos dados e também um conflito de interesse relativo a um funcionário que é parente de dois candidatos do exame.

Em nota, a instituição disse que a Superintendência do hospital acatou a recomendação emitida pela Comissão de Apuração Interna para anulação da prova. Uma nova banca deverá ser elaborada "por membros externos ao HU, os quais devem formalizar a ausência de potenciais conflitos de interesses e o entendimento quanto às medidas de segurança e sigilo de dados durante o processo".

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A nova prova relativa ao edital nº 47/2022 ainda não tem data para ocorrer. "A Superintendência do HU está em tratativas com a FUVEST para aplicação de uma nova prova a ser elaborada por equipe externa ao Hospital Universitário, sob coordenação direta da FUVEST, cuja realização será divulgada em data oportuna", declarou.

De acordo com reportagem publicada pelo Portal G1, duas candidatas são suspeitas de terem sido ajudadas pela tia, funcionária do HU, e que teria, conforme a nota da USP, atuado no processo de conferência do gabarito do concurso. As participantes realizaram a prova e ficaram nas primeiras colocações.

O exame aconteceu no dia 12 de junho e o resultado saiu no dia 28 do mesmo mês. No mesmo dia que a classificação do concurso foi divulgada, a universidade foi informada sobre um possível vazamento das respostas da prova.

Ao G1, as envolvidas negaram as acusações. A funcionária do HU afirma que não fez parte do processo seletivo e que as pessoas que a acusam devem apresentar provas que confirmem o seu envolvimento com o concurso e com o possível vazamento de respostas.

Um técnico de enfermagem foi preso na última terça-feira (16), suspeito de estuprar uma jovem de 21 anos, no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste da capital paulista. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Sérgio do Santos Azevedo, 46 anos, confessou o crime em depoimento. A violência sexual aconteceu em dezembro de 2020.

A vítima afirma que foi sedada com medicamentos desconhecidos por ela e, depois, foi violentada pelo homem, enquanto fazia tratamento para fibromialgia (dor generalizada no corpo todo). Ela não teve como reagir porque estava dopada.

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Segundo a Polícia, o suspeito alega ter distúrbios psiquiátricos, mas não foi apresentado nenhum comprovante médico que justificasse o problema. O caso está sendo investigado pela 3° Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que ainda examina a possibilidade de Azevedo ter cometido o mesmo crime com outra mulher.

Segundo os dados da edição de 2020 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, os casos de violência contra a mulher aumentaram, e houve queda de denúncias durante a pandemia. Foram registrados 8.068 casos de importunação sexual, e média de um estupro a cada oito minutos.

Por Rafael Sales

A Universidade de Pernambuco (UPE) anunciou que deve iniciar, nesta terça-feira (15), o processo de convocação de 21 enfermeiros e 39 técnicos de enfermagem para o Centro Universitário Integrado de Saúde da Mulher Amaury de Medeiros (Cisam). Os profissionais contratados temporariamente trabalharão por até seis meses, podendo ter esse tempo estendido pelo mesmo período. 

Segundo a UPE, o chamamento de profissionais é devido ao déficit atual de funcionários na unidade de saúde por causa da pandemia de Covid-19. As vagas serão preenchidas seguindo a seleção simplificada ainda em vigor na instituição. 

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Com o reforço de profissionais aprovado pela Câmara de Política de Pessoal do Governo do Estado, a unidade de saúde deve voltar a funcionar normalmente durante esta semana, afinal, na última sexta-feira (11), o Cisam teve que suspender as cirurgias por falta de funcionários, mas manteve o atendimento de casos emergenciais.

A Universidade Federal do Pará (UFPA) está disponibilizando o Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém, para qualificar profissionais da área da saúde, em estudos sobre o tratamento de diabetes. As inscrições vão até 5 de fevereiro e podem ser feitas no site da seleção.

Segundo o edital, estão disponíveis 20 vagas para profissionais da área da saúde, sendo quatro dessas reservadas para o Programa de Apoio à Qualificação dos Servidores Docentes e Técnico-Administrativos da Universidade Federal do Pará (PADT-UFPA). Os candidatos passarão por três etapas, prova escrita, análise de projetos e avaliação curricular. 

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Quem deseja se candidatar às vagas, terá que preencher a ficha de inscrição, realizar o pagamento e apresentar a documentação exigida no edital.

Segundo informações do Ministério da Educação, o hospital é vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) desde 2015. A unidade de saúde é referência no tratamento da diabetes e contribui para a produção de conhecimento científico sobre a doença na região. A UFPA possui autorização da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para ofertar o curso.

Para a superintendente do Complexo Hospitalar da UFPA/Ebserh, Regina Barroso, além do curso ser inédito no Brasil, a estrutura oferecida permitirá também a prática ambulatorial. “A missão é formar profissionais qualificados para atender à população, por isso este curso representa um ganho a mais para a região amazônica, tanto para os mestrandos quanto para os pacientes que serão atendidos com qualidade”, explica.

Foi divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Diário Oficial da União que o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe/Cebraspe) ficará com o cargo de banca organizadora do concurso público realizado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação.

O concurso será voltado para a sede, assim como para os 35 hospitais universitários federais da Rede Ebserh. Serão feitas reposições de mais de mil cargos que estão vagos. Os editais com mais informações serão divulgados em breve. Os aprovados serão contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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Ainda este ano já foram convocados aproximadamente 1,3 mil aprovados em concursos para os hospitais da rede. O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou que a previsão é de 5 mil contratações para este ano. “Trabalhamos junto ao Ministério da Educação para garantir as convocações de todos os aprovados nos concursos. Isso mostra nosso compromisso com os funcionários da rede e com a melhoria dos nossos hospitais”, ressaltou o presidente da Rede Ebserh, Kleber Morais.

Nos primeiros 17 dias de suspensão de atendimentos por causa de uma crise financeira, o Hospital São Paulo, na zona sul, deixou de atender cerca de 14,2 mil pacientes em seu pronto-socorro e ameaça, agora, fechar mais serviços caso o Ministério da Saúde não destine verba extra ao custeio da instituição.

Com uma dívida estimada em R$ 160 milhões, a direção do hospital anunciou no dia 30 de março que fecharia o pronto-socorro, mantendo apenas o atendimento dos casos de urgência. As internações e cirurgias eletivas também foram suspensas por tempo indeterminado.

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Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (19), os gestores da unidade informaram que a média de atendimentos diários no pronto-socorro caiu 56% no período, passando de 1.137 para 499. O número de cirurgias caiu 18% e 461 pacientes entraram na fila de espera por internação desde o dia 30 de março, lista que já acumula 7 mil nomes.

"Dá vontade de chorar quando a gente vê esses números", disse o diretor-superintendente do hospital, José Roberto Ferraro. Ele e outros membros da direção já tiveram três audiências com o ministro da Saúde, Ricardo Barros e, na última, solicitaram um aporte extra de R$ 1,5 milhão por mês (R$ 18 milhões por ano) para poder retomar os atendimentos.

Segundo Ferraro, no entanto, o ministro teria sinalizado que uma possível solução para o hospital seria reduzir o número de atendimentos feitos. "Ele nos questionou por que temos tantos pacientes na lista de espera, falou para não atendermos pessoas que não são da nossa região. Mas isso é impossível se você é um hospital porta aberta", disse Ferraro. "Eu acho um absurdo um gestor de saúde pedir para um serviço diminuir os atendimentos", opinou.

A direção do hospital afirmou que, caso a verba federal extra não seja aprovada, há o risco de outros setores e ambulatórios do hospital fecharem as portas. "Não sei quanto o hospital aguenta", afirmou Ferraro.

R$ 149 milhões em dívida. Presidente da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), entidade que administra o hospital, Ronaldo Laranjeira afirmou que, embora a crise do hospital venha de pelo menos cinco anos, a situação tornou-se ainda mais preocupante agora porque o hospital não tem mais condições de se endividar. "Já temos R$ 149 milhões de dívidas com bancos. Eles não nos emprestam mais. Não temos outra possibilidade de financiamento", afirmou.

Questionado, o Ministério da Saúde disse que, em reunião no último dia 3, o ministro solicitou aos gestores do hospital informações sobre a situação financeira e quantidade de atendimentos realizados para, a partir desse levantamento, analisar "soluções conjuntas com as secretarias de saúde do Estado e da capital para garantir a assistência da população".

A direção do hospital afirmou que já enviou ao governo federal os dados pedidos há cerca de uma semana e aguarda posicionamento sobre a possibilidade de receber novos repasses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Além de não ter a garantia de mais repasses federais para minimizar sua crise financeira, o Hospital São Paulo enfrenta outra ameaça: a de perder o recurso até agora garantido do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), no valor de R$ 41 milhões por ano.

Segundo Soraya Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entidade à qual o HSP está vinculado, a direção recebeu um ofício do Ministério da Saúde comunicando que o recurso poderia ser cortado porque a unidade não se enquadra nas características de um hospital universitário. "Eles alegam que, como a entidade mantenedora do hospital é a SPDM, ele seria filantrópico e não de ensino. Isso é um absurdo. Temos todas as credenciais de um hospital de ensino. Se perdermos essa verba, inúmeras pesquisas estarão em risco", comentou a reitora.

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Questionada, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, órgão do Ministério da Educação que cuida dos hospitais universitários, afirmou que, segundo portaria interministerial de 2010 que regulamenta o Rehuf, os hospitais considerados universitários federais devem destinar toda a sua capacidade instalada ao SUS. O órgão afirma que, embora o Hospital São Paulo esteja na lista de instituições universitárias federais, o Ministério da Saúde questionou a permanência do mesma no programa porque uma pequena parcela dos atendimentos feitos no centro médico são de pacientes de convênios.

Diante do questionamento do Ministério da Saúde, a empresa afirma que solicitou a manifestação do hospital para subsidiar sua decisão, ainda sem data para ser tomada. O Hospital São Paulo afirma que mais de 90% dos atendimentos no hospital são SUS e que já enviou suas explicações para a empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os hospitais universitários receberão mais investimentos em 2016. O Ministério da Saúde anunciou nesta, terça-feira (5), que irá destinar R$ 3,2 milhões para o Hospital das Clínicas de Pernambuco. Ao todo, 34 unidades, em 21 estados e do Distrito Federal, somando R$ 45 milhões de verba destinada. Na lista está também o Hospital Universitário Dr. Washington A. de Barros, em Petrolina, Sertão do estado. 

De acordo com o Ministério, as regiões Nordeste e Sudeste somam 11 unidades que receberão a verba. Já o Sul e Centro-Oeste terão cinco centros; a Norte terá dois hospitais contemplados com os valores. O dinheiro começou a ser repassado no dia 31 de dezembro – data que a portaria foi publicada no Diário Oficial da União - e tem data de conclusão para a próxima quarta-feira (6).   

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Para Pernambuco, além da quantia repassada ao hospital das Clínicas, o Hospital Universitário Dr. Washington A. de Barros, em Petrolina, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), terá um repasse de R$ 761 mil. Segundo o Ministério da Saúde, os valores para as unidades são definidos de acordo com indicadores e metas de desempenho de cada hospital. 

O programa

O repasse dessa verba faz parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF) e tem a finalidade de promover o reforço do orçamento desses hospitais, provocando a ampliação do atendimento e, consequentemente, estimulando o ensino, visto que deste modo a oferta de consultas se amplia. Desta forma, amplia a qualidade do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde o início do programa, já foi destinado a esses hospitais a verba de R$ 2,6 bilhões. 

O Ministério da Saúde informou que vai destinar R$ 3,6 milhões para dois hospitais universitários em Pernambuco. A iniciativa visa melhorar o atendimento oferecido aos pacientes que recorrem aos serviços nas instituições Hospital Universitário Dr. Washington A. de Barros, em Petrolina e Hospital das Clínicas, no Recife. 

A verba destinada para o hospital de Petrolina será de R$ 1,4 milhão e o restante repassado para a instituição da capital. 

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A iniciativa trata-se de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação e consiste no Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) que já beneficiou 49 instituições de 23 estados e, em todo Brasil, destinará R$ 87 milhões para a reformulação desses hospitais. 

De acordo com a assessoria, os recursos serão transferidos em uma única parcela, a fim de reforçar o orçamento das instituições que conseguiram comprovar o cumprimento das metas de qualidade relacionadas a porte e perfil de atendimento, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) local.

Números - Além dos recursos do Rehuf para reestruturação e revitalização dos hospitais universitários, o Ministério da Saúde repassou, este ano, R$ 1,1 bilhão de incentivo para estes estabelecimentos. 

A superintendente do Hospital Universitário (HU), Sandra Josefina Ferraz Ellero Grisi, renunciou ao cargo nesta quarta-feita, 24. Em comunicado interno, Sandra afirmou que "foi motivada por questões pessoais", sem entrar em detalhes. Em seu lugar, ficará como interino o diretor da Faculdade de Odontologia, Waldyr Jorge.

Titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina (FMUSP), ela ocupava a posição desde 2011. Uma lista será definida pelo Conselho Deliberativo do hospital e encaminhada ao reitor para escolha do próximo dirigente.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi alvo de um protesto de funcionários do Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo (USP) em visita que fez nesta quinta-feira, 11, ao antigo Hospital Pan-Americano na zona oeste da capital paulista. Os funcionários cobraram o governador sobre uma posição quanto à desvinculação do HU da administração da USP. O governador se comprometeu a defender a causa deles, que é manter o HU aos cuidados da USP.

"A Universidade de São Paulo - não nós - foi quem levantou a hipótese de passar o hospital para a Secretaria de Saúde", disse o governador, após ouvir as queixas dos funcionários durante entrevista coletiva.

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"Nós não temos nenhuma posição favorável a isso", afirmou Alckmin. "A iniciativa foi do reitor (Marco Antonio Zago). Nós não temos nenhum interesse que passem o Hospital Universitário para nós (Estado)." Ao se comprometer com os funcionários, o governador foi aplaudido.

O secretário de Saúde, David Uip, disse que o Estado não interfere nas decisões do Conselho Universitário da USP. "Esse conselho vai decidir o que a universidade quer. A decisão do governador é uma decisão tomada", disse Uip. "Esse assunto não é pertinente, não é agora e não é conosco. Esse assunto é próprio da USP. Nós não temos nada a ver com isso."

JOÃO PESSOA (PB) - A Procuradoria do Trabalho notificou a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para contratação imediata de 100 médicos para o Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (21).

Assinada pelo procurador Eduardo Varandas, a notificação recomendatória se dirige a reitora da UFPB, Margareth Diniz, e pede que a contratação seja feita por tempo determinado. A ação se dá por necessidade temporária de excepcional interesse público.

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No entanto, o procurador lembrou que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) 083/2004 deverá ser respeitado. No TAC, o Hospital Universitário se comprometeu a contratar mediante terceirização apenas para fins de subordinação dos já contratados, por motivo de imperiosa necessidade de mão de obra.

A procuradoria ainda recomendou a realização de concurso público para provimento de cargos efetivos de médicos. A Universidade já informou que o edital deve ser divulgado em 15 dias e as provas devem acontecer em junho.

Médicos da unidade de saúde da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) mantém estado de greve até a segunda-feira (6). Por conta do atraso no pagamento de salários referentes aos meses de novembro e dezembro de 2013, os profissionais vinculados ao Hospital Universitário da instituição decretaram o indicativo de paralisação na segunda-feira (30).  

A assessoria do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) informou que, nesta sexta-feira (3), foi efetivado o pagamento dos salários do mês de novembro. A promessa da Univasf e do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH, empresa responsável pela administração do local) é o pagamento do restante dos salários atrasados na segunda-feira (6). Caso não ocorra, os profissionais podem entrar em greve. 

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Em assembleia realizada no dia 30 de dezembro, o vice-reitor da Univasf, Telio Nobre, explicou que o atraso na liberação das verbas foi do Governo Federal e o ISGH priorizou o pagamento dos fornecedores, ao invés dos funcionários. A falta de recursos resultou no atraso de salários de cerca de 100 médicos. Os profissionais também se queixam das más condições de trabalho na unidade, buscando melhorias para o atendimento à população da região. 

O Hospital Universitário (HU) da Univerisdade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) começa 2014 com nova gestão e contratação de pessoal. A partir deste ano, o Hospital Universitário Doutor Washington Antônio de Barros será gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC). 

Com a nova administração, o HU terá 757 servidores no quadro de pessoal. Do total, 737 profissionais serão contratados através de concurso público que será realizado ainda este ano. O certame irá ofertar vagas para médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, além de cargos de nível médio e superior para outras áreas. 

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A portaria que firma o acordo entre a Univasf e a Ebserh deverá ser publicado no início deste mês no Diário Oficial da União. O reitor da Univasf, Julianelli Tolentino de Lima, afirma que o concurso será de grande importância para a região. “Demonstra que estamos no caminho certo para consolidar o HU como uma referência regional em atendimento hospitalar, oferecendo serviços de saúde de qualidade à população com uma boa infraestrutura física, tecnológica e de pessoal”, afirma. 

Com informações da assessoria

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) anunciou, nesta terça (10), a realização de novo concurso público. Ao todo, são ofertadas 1.971 vagas para profissionais de nível superior e médio. 

O primeiro edital oferece 93 vagas para médicos em 17 especialidades diferentes; 238 para nível superior e médio na área assistencial; e 44 para nível superior e médio na área administrativa. Os profissionais serão locados no Hospital Universitário Maternidade Ana Bezerra da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HUAB- UFRN).

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Já o segundo edital prevê a abertura de 190 vagas para médicos em 56 especialidades; 796 para nível superior e médio na área assistencial; e 118 de nível superior e médio para a área administrativa. Os profissionais aprovados atuarão no Hospital Universitário Onofre Lopes da Univerisdade Federal do Rio Grande do Norte (HUOL-UFRN). 

O último e terceiro edital dispõe 141 vagas para médicos em 25 especialidades, 299 vagas de nível superior e médio na área assistencial; e 52 vagas de nível superior e médio na área administrativa. Quem for aprovado deverá trabalhar no Hospital Universitário Maternidade Escola Januário Cicco da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJ-UFRN). 

JOÃO PESSOA (PB) - A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) lançou edital de concurso público do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), em Campina Grande. São 121 vagas de cargos temporários, mas por tempo indeterminado.

Há oportunidades para nível médio e superior. Estão sendo oferecidas 23 para cargos como Técnico de Radiologia, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Farmácia e Auxiliar Administrativo, e ainda 98 vagas para Médico, Enfermeiro, Bioquímico, Assistente Social, Nutricionista, Farmacêutico, Fisioterapeuta e Locomotor.

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Os interessados podem se inscrever pela internet a partir das 09h do dia 20 de dezembro até às 23h59min do dia 08 de janeiro de 2014. Será cobrada uma taxa de inscrição de R$ 45, para cargos de nível médio, e R$ 85, para cargos de nível superior.

A prova escrita será realizada no dia 09 de fevereiro e o resultado final será divulgado no dia 11 de março.

MACEIÓ (AL) - Foi assinado na manhã desta terça-feira (13), em Maceió, o termo de comprometimento entre o Hospital Universitário (HU), as secretarias de Saúde do Estado e do município e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), para melhor os serviços do hospital como a de leitos e serviços nas áreas de oncologia e oftalmologia, além de biopsia, tomografias e cirurgias.

Com isso será possível melhorar as questões de superlotação no Hospital Geral do Estado (HGE) e nas unidades municipais de saúde. Durante o evento de assinatura do convênio, o prefeito de Maceió Rui Palmeira, destacou que a iniciativa não irá beneficiar só os moradores da capital. “Não há doente municipal, estadual ou federal. Doente é doente. Todos precisam ter o atendimento garantido”, ressaltou.

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Para isso, serão disponibilizados 18 leitos para oncologia, sendo dez de retaguarda para pacientes oncológicos oriundos do HGE. Também serão feitas 258 biópsias entre próstata, mama, colo de útero, fígado e pulmão; 326 tomografias; 166 ressonâncias nucleares magnéticas; 1.387 ultrassonografias; e 231 cirurgias oftalmológicas de média e alta complexidade.

No quesito de operacionalização e o aumento da oferta dos serviços, serão contratados 134 profissionais por meio de uma seleção pela Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (FUNDEPES), onde serão contratados 60 médicos de várias especialidades, 45 técnicos de enfermagem, 11 servidores administrativos e 18 de nível superior.

De acordo com diretor do HU, Paulo Teixeira, o termo de cooperação foi desenvolvido em um curto espaço de tempo, visando acelerar a prestação dos serviços para os pacientes, sendo realizado em menos de cinco meses. “Procuradoria da República, Ministério Público Estadual e a Procuradoria Municipal e MPE não mediram esforços para que a cooperação fosse firmada” afirmou o diretor.

 

 

JOÃO PESSOA (PB) - Está proibida, a partir desta quinta-feira (25), a realização de cirurgias não-emergências no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU), em João Pessoa. A decisão foi tomada pelo Conselho Regional de Medicina na Paraíba (CRM-PB), após vistoria feita nesta manhã.

De acordo com o diretor de fiscalização do CRM, Eurípedes Mendonça, não há condições para continuar os atendimentos no HU até que normas de saúde sejam atendidas. O diretor do centro cirúrgico do Hospital, Geraldo Almeida, confirmou os problemas e informou que o trabalho vinha sendo feito em condições mínimas.

“Falta muita coisa e nós estávamos cumprindo com nossas funções com precariedade. Quando não tem condições de trabalhar, a equipe perde até mesmo o entusiasmo. Imagina como é ter uma cirurgia marcada para fazer amanhã e não saber se tem material disponível”, falou o diretor.

De acordo com Geraldo Almeida, não havia planejamento na compra de materiais por não ter verba disponível para compra. “Nós informávamos o que seria necessário para duas ou três cirurgias e então a compra era feita”, destacou.

Esta falta de recurso se traduz em números. Segundo o cirurgião, para funcionar perfeitamente, como deve ser um hospital escola, o HU precisaria de R$ 4 milhões mensais em verbas do Governo Federal, mas recebia apenas R$ 1,3 milhão.

“Toda esta discursão já vinha sendo explicitada dentro da administração, mas tudo depende de Brasília, se Brasília não envia, nós não temos”. Após o fechamento do centro cirúrgico para operação eletiva, foi encaminhado a direção do hospital uma série de solicitações para que o problema seja resolvido rapidamente.

“Estão na lista desde material físico, como ataduras e anestesias, até a contratação de mais profissionais, enfermeiros e médicos anestesistas. Pedimos ainda reparos na estrutura, já que há mais de 40 anos o hospital e os equipamentos não passam por melhorias”, detalhou Geraldo Almeida.

Não há um prazo definido para que as determinações sejam cumpridas.

JOÃO PESSOA (PB) - Está proibida, a partir desta quinta-feira (25), a realização de cirurgias não-emergências no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU), em João Pessoa. A decisão foi tomada pelo Conselho Regional de Medicina na Paraíba (CRM-PB), após vistoria feita nesta manhã.

De acordo com o diretor de fiscalização do CRM, Eurípedes Mendonça, não há condições para continuar os atendimentos no HU até que normas de saúde sejam atendidas. O diretor do centro cirúrgico do Hospital, Geraldo Almeida, confirmou os problemas e informou que o trabalho vinha sendo feito em condições mínimas.

“Falta muita coisa e nós estávamos cumprindo com nossas funções com precariedade. Quando não tem condições de trabalhar, a equipe perde até mesmo o entusiasmo. Imagina como é ter uma cirurgia marcada para fazer amanhã e não saber se tem material disponível”, falou o diretor.

De acordo com Geraldo Almeida, não havia planejamento na compra de materiais por não ter verba disponível para compra. “Nós informávamos o que seria necessário para duas ou três cirurgias e então a compra era feita”, destacou.

Esta falta de recurso se traduz em números. Segundo o cirurgião, para funcionar perfeitamente, como deve ser um hospital escola, o HU precisaria de R$ 4 milhões mensais em verbas do Governo Federal, mas recebia apenas R$ 1,3 milhão.

“Toda esta discursão já vinha sendo explicitada dentro da administração, mas tudo depende de Brasília, se Brasília não envia, nós não temos”. Após o fechamento do centro cirúrgico para operação eletiva, foi encaminhado a direção do hospital uma série de solicitações para que o problema seja resolvido rapidamente.

“Estão na lista desde material físico, como ataduras e anestesias, até a contratação de mais profissionais, enfermeiros e médicos anestesistas. Pedimos ainda reparos na estrutura, já que há mais de 40 anos o hospital e os equipamentos não passam por melhorias”, detalhou Geraldo Almeida.

Não há um prazo definido para que as determinações sejam cumpridas.

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