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O terceiro trimestre de 2015, período em que normalmente o mercado de PCs é bastante aquecido, foi extremamente negativo. É o que conclui o estudo IDC Brazil PCs Tracker Q3, da IDC Brasil. Entre os meses de julho e setembro, apenas 1,6 milhão de computadores foram comercializados no Brasil, 37% a menos do que no mesmo período de 2014. Esse é o pior desempenho trimestral em volume de vendas da última década.

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Do total de equipamentos vendidos, 993 mil foram notebooks e 607 mil desktops. “O resultado de vendas está de acordo com as nossas projeções e reflete a situação econômica e política do País. E podemos até comemorar que a receita caiu apenas 7% frente ao mesmo período de 2014. Mesmo vendendo menos, o ticket médio ficou em R$ 2.341, o que representa um acréscimo de 49% de um ano para cá”, afirma analista de pesquisas da IDC Brasil, Pedro Hagge.

Segundo ele, o mercado de PCs está registrando quedas seguidas desde 2012. “Até aquele ano, o PC era praticamente o único equipamento que permitia acesso à internet. Hoje temos outros dispositivos e a vida útil das máquinas praticamente dobrou. Há muitos computadores com melhores processadores, armazenamento em nuvem, enfim, são várias as melhorias implementadas nas especificações técnicas dessa categoria. Isso faz com que a troca seja postergada”, completa Hagge.

Sobre a Black Friday, o analista diz que vários fabricantes ficaram receosos de participar. “A adesão não foi tão grande quanto nos últimos anos. Alguns deles sequer promoveram ações junto aos varejistas. As vendas foram positivas, porém, não ajudaram a recuperar o desempenho”, avaliou. A previsão é que o Brasil feche 2015 com queda de 37% nas vendas de computadores, com cerca 6,5 milhões de PCs vendidos, aponta a consultoria.

Pelo segundo trimestre consecutivo, o mercado de smartphones encerrou em queda no Brasil. De julho a setembro de 2015, aproximadamente 10.753 milhões de celulares inteligentes foram vendidos, 25,5% a menos na comparação com o mesmo período do ano passado. Nem as datas comemorativas, como a Black Friday, têm dado fôlego às vendas. Os números constam no estudo IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q3, realizado pela IDC Brasil.

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Somando com a categoria de feature phones, foram cerca de 11.710 milhões de aparelhos comercializados, 35% a menos do que no terceiro trimestre de 2014. Essa é segunda redução consecutivas nas vendas. Para Leonardo Munin, analista de pesquisas da IDC Brasil, os números confirmam as dificuldades do mercado.

“Assim como no segundo trimestre, novamente os estoques continuam altos e os varejistas e fabricantes fazendo promoções para conseguir vender. Estamos voltando ao patamar de 2013. A última vez em que as vendas ficaram abaixo de 11 milhões de unidades foi no terceiro trimestre daquele ano”, afirma o especialista.

Além da alta do dólar e do baixo desempenho da economia, o analista da IDC Brasil atribui o aumento do ciclo de vida dos smartphones – devido às melhorias nas especificações técnicas - como uma das razões para a queda nas vendas. Segundo ele, o usuário levava cerca de um ano e seis meses para adquirir um novo aparelho. Hoje, o interesse pela troca permanece, porém, o que se vê é que a compra tem sido cada vez mais postergada.

Apesar na queda em número de unidades vendidas, os dados da IDC revelam que houve crescimento de 1,7% na receita no terceiro trimestre, com aproximadamente R$ 9,9 bilhões. “Hoje há equipamentos mais robustos, com recursos mais sofisticados e, consequentemente mais caros”, analisa Munin. O ticket médio passou de R$ 790 no primeiro trimestre de 2015 para R$ 925 no terceiro. Outro dado apresentado pelo analista mostra que 46% das vendas – quase cinco milhões de smartphones – foram de aparelhos compatíveis com a rede 4G.

A expectativa da IDC Brasil é que o mercado de smartphones termine 2015 com baixa de 12,8%, com 47,575 milhões de celulares inteligentes comercializados. Em relação ao fim da Lei do Bem, resta ao consumidor arcar com mais uma consequência. “O preço final dos produtos deve ficar 10% mais caro na ponta e refletirá  diretamente no desempenho das vendas. Para 2016, nossa projeção é de queda de ao menos 8”, pontua.

Em setembro, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, afirmou que o governo brasileiro irá adotar novas medidas tributárias para equilibrar as contas públicas em 2016, revisando o benefício fiscal concedido a eletrônicos, a chamada Lei do Bem (Lei nº 11.196/05).

Os smartphones não estão mais blindados em relação ao momento de recessão que o Brasil atravessa. As vendas de celulares inteligentes registraram queda pela primeira vez no País. Em abril, foram cerca de 4,86 milhões de aparelhos comercializados, 1% a menos do que no mesmo mês de 2014. Em maio, a queda foi de 16%. Para o segundo trimestre, os números preliminares mostram que as vendas devem cair 12% na comparação com o mesmo período do ano passado. As informações são de um levantamento da consultoria IDC.

“Prevíamos um crescimento de pelo menos 5%, mas agora trabalhamos com volume negativo. Isso é reflexo do momento econômico do Brasil. Em 2014, quando o mercado de smartphones estava forte, houve um aumento de 56% frente ao segundo trimestre de 2013", avalia o analista de pesquisas da IDC Brasil, Leonardo Munin.

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Entre os fatores que contribuíram para a desaceleração do mercado, a IDC aponta a alta do dólar. Em média, os aparelhos intermediários ficaram de R$ 30 a R$ 60 mais caros e os tops de linha tiveram aumento de R$ 100 a R$ 200, afetando diretamente o volume de celulares comercializados.

Além disso, o poder de consumo e a confiança do brasileiro também colaboraram para o baixo desempenho do mercado de smartphones. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 1,4% em junho e chegou a 83,9 pontos, segundo menor nível já registrado. Já o Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 4,9% no mês passado, com 68,1 pontos, o menor nível da série iniciada em outubro de 2005.

Ainda de acordo com o estudo, os canais de varejo e de distribuição estão com estoque de produtos lotados. “É algo nunca visto no mercado de smartphones”, disse Munin. As operadoras estão reduzindo o volume de compras de aparelhos e a maioria das fabricantes está reajustando os negócios e as projeções de venda frente a essa nova realidade do mercado brasileiro.

Com isso, a IDC Brasil revisou para baixo as suas expectativas para este mercado em 2015. De uma previsão inicial de 63.5 milhões, caiu para próximo a 54 milhões de unidades. Uma boa alternativa para as fabricantes, segundo o analista, é apostar nas pessoas que querem trocar de aparelho.

“Convencer quem tem um celular tradicional a comprar um smartphone e quem já tem um celular inteligente de entrada ou intermediário optar por um modelo mais robusto é a solução para que o mercado continue girando um bom volume de dispositivos”, pontua. Hoje, o Brasil ainda tem uma base grande de feature phones (celulares simples capazes de acessar a internet) - mais de 45% da população ainda tinha esse tipo de aparelho até o fim de 2014.

A alta do dólar, as diminuições do crédito e da confiança do consumidor na economia brasileira foram fatores determinantes para a queda de 20% nas vendas de tablets no País no primeiro trimestre de 2015. A constatação faz parte de um estudo feito pela IDC Brasil. O levantamento revela que entre janeiro e março de 2015 foram vendidos 1,780 milhão de dispositivos, aproximadamente 390 mil unidades a menos do que no mesmo período do ano passado.

O número está abaixo dos dois milhões previstos para o período. Porém, diante do cenário econômico brasileiro, o resultado foi positivo, afirma o analista de pesquisas da IDC Brasil, Pedro Hagge. “A tendência é o preço continuar subindo e as vendas caindo”, prevê.

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Ainda segundo o analista, a alta do dólar gerou repasse de preços de até 17% em relação ao quarto trimestre de 2014, afetando as vendas para o consumidor final e para o mercado corporativo. Outro fator apontado pelo analista da IDC Brasil é que o tablet já não desperta tanto interesse aos compradores, que agora voltam seus olhares para outros dispositivos de tela grande, como os smartphones.

A tendência, no entanto, não significa o fim dos tablets, pois a categoria ainda é atrativa para alguns nichos específicos. "Crianças e principalmente o segmento da educação ainda influenciam no consumo desses aparelhos", ressalta.

As vendas de smartphones no Brasil somaram 14,1 milhões de unidades no primeiro trimestre, volume 33% maior do que no mesmo período do ano passado, informou a consultoria IDC Brasil. De todos os aparelhos inteligentes vendidos, 90% têm sistema operacional Android e 30% possuem a tecnologia 4G.

Os números ficaram acima das expectativas da consultoria, que previa a venda de 13,5 milhões de smartphones entre os meses de janeiro e março. Nos próximos meses, porém, a IDC acredita que deve haver uma desaceleração por conta da baixa atividade econômica e da alta do dólar.

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No trimestre também foram vendidos 1,2 milhão de telefones mais simples, os chamados feature phones, o que representa queda de 54% na comparação anual.

Outra constatação do estudo é de que os preços dos aparelhos intermediários ficaram de R$ 30 a R$ 60 mais caros. Os tops de linha, por sua vez, tiveram aumento de R$ 100 a R$ 200, devido, sobretudo, à alta do dólar.

Em relação à faixa de preço, os smartphones intermediários - que custam entre R$ 450 e R$ 999 - foram os mais vendidos. Além disso, as operadoras, que até então ocupavam o posto de principal canal de vendas, estão oferecendo cada vez menos subsídios para o consumidor, que está migrando para o varejo físico e online.

Para 2015, a IDC Brasil previa vendas de 63,5 milhões de smartphones. Devido à crise, a expectativa foi reduzida para menos de 58 milhões. Segundo a consultoria, pouco mais de 45% da população ainda tinha feature phones até o fim de 2014.

No Brasil foram vendidos 104 smartphones por minuto em 2014. De acordo com levantamento da IDC Brasil, no ano passado foram comercializados 54,5 milhões de aparelhos, 55% a mais que em 2013. A projeção para 2015 é de alta de 16% nas vendas, apesar do dólar alto e da conjuntura econômica.

A pesquisa mostra ainda que 15% dos aparelhos vendidos em 2014 têm acesso a 4G, número que em 2015 deve subir para 30% a 35%. Os aparelhos intermediários e os dual-sim deverão ser os destaques dentre os dispositivos 4G, prevê o instituto de pesquisas e consultoria.

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Por outro lado, as vendas de tablets, PCs e impressoras recuaram. O analista da IDC Leonardo Munin pondera que o brasileiro é muito sensível a preço, "mas em smartphones tem avaliado melhor a questão do custo-benefício. E como tem a facilidade de crédito e parcelamento oferecida pelo varejo, em vez de comprar um celular de entrada tem optado cada vez mais por um intermediário, contribuindo não só para o aumento das vendas mas também para o aumento do tíquete médio", diz, por meio de nota.

As vendas no último trimestre foram recorde, conforme o estudo IDC Mobile Phone Tracker Q4, com 16,2 milhões de celulares inteligentes vendidos, 43% acima do 4º trimestre de 2013 e 14% na comparação com o 3º trimestre de 2014, puxado pelo evento Black Friday. Na comparação com 2013, as vendas na data aumentaram em mais de 600%, calcula o IDC.

O mercado de smartphones é concentrado, destaca o analista, com 95% das vendas em torno de seis grandes marcas, algo que, segundo ele, não acontece em outros países emergentes.

As vendas de notebooks e computadores de mesa (desktops) totalizaram 2,6 milhões de unidades entre os meses de julho e setembro, montante que representa queda de 25% na comparação com os mesmos meses do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 18, pela consultoria IDC Brasil.

O recuo na comercialização desses equipamentos ocorreu principalmente entre os computadores. No período analisado, foram vendidos cerca de 974 mil computadores (38% do total), uma queda de queda de 28%.

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As vendas de notebooks também diminuíram, mas num ritmo menor. No período, foi comercializado 1,6 milhão de unidades (62% do total), uma queda de 23%.

A piora nas vendas desses equipamentos está relacionada à forte concorrência de tablets e smartphones, que são capazes de exercer algumas funções semelhantes, como acessar a internet. Além disso, os computadores e notebooks têm uma vida útil mais longa, o que retarda a necessidade de compra de novos modelos.

O analista Pedro Hagge, da consultoria IDC Brasil, acrescentou que o terceiro trimestre também foi um período ruim para as vendas. "Já esperávamos um terceiro trimestre desafiador, pois as eleições impactam diretamente o mercado", afirmou.

A consultoria espera que as vendas no quarto trimestre sejam tradicionalmente melhores do que no terceiro trimestre por causa do Natal, mas continuem num patamar menor do que no ano passado. A expectativa é que as vendas no acumulado de 2014 totalizem 10,4 milhões de unidades, uma retração de 25% ante 2013, com baixa de 31% na comercialização de computadores e recuo de 21% para notebooks.

A consultoria espera uma recuperação apenas em 2015, quando estima elevação de 1% nas vendas ante 2014. "O aumento será pequeno, mas sair desse cenário de queda já é algo importante, pois estamos com o mercado em declínio há três anos seguidos", completou Hagge.

As vendas de tablets no Brasil entre os meses de julho e setembro totalizaram 2,3 milhões de unidades, de acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira (12), pela consultoria IDC. O montante representa alta de 18,1% em relação ao mesmo período do ano passado e crescimento de 18,3% na comparação com o segundo trimestre deste ano.

A consultoria observou que as vendas se recuperaram após o esfriamento nos meses anteriores por causa da Copa do Mundo. "Apesar do baixo desempenho da economia e das eleições presidenciais, as vendas retomaram fôlego no terceiro trimestre", afirmou Pedro Hagge, analista de mercado da IDC.

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O estudo da consultoria mostrou também que 95% dos tablets comercializados têm sistema operacional Android; 88% dos aparelhos possuem tela de até 8 polegadas; e 78% custavam até R$ 500, sendo 51% abaixo dos R$ 300. "O tablet continua sendo o dispositivo mais barato para quem quer acessar a internet e os produtos de entrada continuam se destacando no mercado", disse Hagge.

A IDC prevê que o mercado termine o ano de 2014 com 17% de crescimento, somando mais de 10 milhões de unidades vendidas. Já em 2015, a consultoria prevê alta de 10%.

No entanto, o porcentual do próximo ano pode ser influenciado positivamente pela definição futura do volume de tablets a ser adquirido pelo governo federal em projetos de educação que ainda serão implementados.

O mercado brasileiro de PCs continua em baixa. Em maio, o segmento fechou o mês com um total de 787 mil unidades vendidas, o que representa uma queda de 30% em relação ao mesmo período de 2013, e de 10% se comparado a abril de 2014. Os dados são do relatório mensal de vendas de PCs da IDC.

Durante a Copa do Mundo a queda nas vendas era esperada, já que o foco dos consumidores se volta para as TVs. Entretanto, o cenário negativo não se deve apenas a isso, ressalta o analista de mercado da IDC Brasil, Pedro Hagge.

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“As eleições para presidente da República também impactam o segmento. Historicamente, as médias e grandes empresas ficam mais cautelosas em termos de investimentos, preferindo aguardar as estratégias e políticas do próximo governo para tomar decisões”, diz Hagge.

Para os próximos meses, a previsão também é de perdas no segmento em função do ritmo mais lento da economia, da inflação e da preferência dos consumidores por dispositivos portáteis como tablets e smartphones.  

De acordo com o relatório Mobile Phone Tracker referente ao quarto trimestre de 2013, que foi divulgado pelo International Data Corporation (IDC), o Windows Phone se tornou o 2º sistema operacional de smartphones mais vendido no Brasil. O crescimento no período analisado foi de 1,6% com relação ao trimestre anterior, atingindo 6% de participação de mercado. Com esse resultado, a plataforma passa a registrar quatro trimestres consecutivos de crescimento no País, que já é considerado o 4º maior mercado de celulares inteligentes em todo o mundo, com previsão de vendas de 47 milhões de unidades em 2014.

Os dados do IDC também mostram que o Windows Phone foi a plataforma que cresceu de maneira mais rápida no mundo em 2013, com uma expansão de 91% no comparativo com 2012. Presente em mais de 20 países na América Latina com oito smartphones em seu portfólio de produtos, o sistema operacional oferece aos seus usuários aproximadamente 220 mil aplicativos disponíveis na Windows Phone Store.

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As vendas de notebooks, computadores de mesa (PCs), tablets e smartphones devem atingir 71 milhões de unidades no Brasil ao longo de 2014, crescimento de 23% em relação às 57,7 milhões de unidades comercializadas em 2013, de acordo com pesquisa divulgada na manhã desta quarta-feira, 5, pela consultoria IDC. "Será uma enxurrada de aparelhos. Mesmo com os problemas de conectividade e problemas com as operadoras (de telefonia e internet), isso não tem se mostrado um empecilho para a procura desses aparelhos pelos consumidores", observou Bruno Freitas, analista de dispositivos de tecnologia de consumo.

Segundo a consultoria, a venda de aparelhos deve ser puxada não só pelos consumidores comuns, mas também pela procura de empresas que têm estruturado o trabalho à distância de seus funcionários, os chamados "mobile workers" (trabalhadores móveis). "São pessoas que atuam nas áreas de gerência, segurança e manutenção. Em todas essas categorias, há um potencial de crescimento muito grande", completou Alexandre Campos, diretor de pesquisa e consultoria da IDC.

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Para 2014, a perspectiva é de um crescimento mais forte de tablets e smartphones do que de notebooks e PCs. No primeiro caso, os dispositivos ainda têm uma participação relativamente pequena no mercado, com muitos consumidores fazendo a primeira compra desses aparelhos. Já os notebooks e os PCs são dispositivos difundidos. "Eles entram em rota de crescimento mais moderado ou até mesmo queda, mas não acreditamos em um fim desse mercado. As vendas devem ser voltadas principalmente pare reposição de equipamentos", disse Freitas.

No segmento de telefonia, os smartphones (celulares com sistema operacional) devem ganhar participação no total de vendas de celulares. Em 2013, os smartphones representaram cerca de 51% das vendas de celulares no País, enquanto em 2014, essa fatia deve saltar para cerca de 73%. Segundo a IDC, esse avanço se deve ao aumento na oferta de aparelhos com preços abaixo de R$ 500, além de pacotes de dados com preços variados por parte das operadoras.

De acordo com a IDC, o investimento em Tecnologia da Informação na América Latina será de US$ 139 bilhões, com um crescimento de 8,4% em comparação com o fechamento de 2013. Já os gastos com serviços de telecomunicações alcançarão US$ 219 bilhões, um crescimento de 8%. Além disso, o levantamento prevê que tablets, smartphones, serviços de TI, armazenamento e software embutido serão as categorias de crescimento mais rápido do ramo, com 34%, 18%, 11%, 11% e 10% respectivamente. As previsões especificas para o Brasil serão divulgadas na próxima semana.

“A migração para a terceira plataforma será o centro da transição entre o valor e a inovação, impulsionada pela transformação dos processos nas organizações, onde a mobilidade será a prioridade desta nova geração de consumidores”, ressalta o vice-presidente da IDC na América Latina, Ricardo Villate.

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Apesar do aumento com gastos no setor de TI, a companhia adianta que 2014 será um ano de crescimento mais moderado em comparação com os anteriores no ramo empresarial, onde as empresas e as indústrias começarão a transformação completa das soluções de outras plataformas que tiveram início em 2013.

“Além dos dois motores da região (Brasil e México), os fornecedores estarão realizando apostas de longo prazo nos países que vêm mostrando uma clara preferência pelas políticas de livre comércio que incentivam o aumento dos investimentos em TI, tais como Colômbia, Chile e Peru”, finaliza a empresa. 

As vendas de tablets no terceiro trimestre deste ano somaram 1,8 milhão de unidades no Brasil, alta de 134% sobre o mesmo período de 2012, mas um recuo de 2% em comparação ao segundo trimestre de 2013, segundo dados da consultoria IDC.

Para o quarto trimestre, a expectativa dos analistas da consultoria é de que as vendas atinjam 2,6 milhões de unidades, o que levaria o segmento a fechar o ano com 7,9 milhões de aparelhos vendidos, representando alta de 142% em relação a 2012.

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A projeção para 2014 é de que as vendas cresçam ao menos 36% sobre o ano anterior, para cerca de 10 milhões. No ano que vem, o setor enfrentará também a concorrência dos televisores, cujas vendas sobem em razão da Copa do Mundo.

"O crescimento da base instalada será muito grande nos próximos anos, porém a partir de 2014 os crescimentos devem entrar em um patamar de dois dígitos de aumento", diz o analista da IDC Pedro Hagge.

Sobre a queda das vendas na comparação com o segundo trimestre, a IDC aponta que houve um alto volume pelo Dia das Mães. "O setor pode passar por um período de sazonalidade, assim como ocorre com o mercado de celulares", aponta o gerente de pesquisas da IDC Bruno Freitas.

Entre os dispositivos vendidos, 95% foram comercializados com sistema operacional Android e 63% custaram menos do que R$ 500. Os tablets com preços entre R$ 500 e R$ 1000 representaram 22% das vendas. O preço médio dos aparelhos foi de R$ 610 no terceiro trimestre, uma queda de 2% em termos nominais frente ao segundo trimestre deste ano e de 28% sobre igual período de 2012.

O Windows Phone agora é o segundo sistema operacional mais utilizado na América Latina, segundo o relatório Mobile Phone Tracker, divulgado pela IDC. O SO teve um crescimento de 12% no uso da plataforma, que passou de quarto para a segunda posição.

Nos países como Argentina, Chile e Brasil, a plataforma da Microsoft cresceu em popularidade, já que figurava em 3º lugar no ranking do trimestre passado.

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Liliana González, diretora da divisão de Windows Phone para a América Latina, afirmou que Durante o Mobile World Congress desse ano, nos propusemos ser a segunda plataforma móvel mais utilizada na América Latina até o final de 2013.

“Vamos continuar o trabalho ao lado da Nokia para oferecer, cada vez mais aos consumidores na América Latina, a experiência completa que o Windows Phone oferece, sendo o melhor smartphone para pessoas e empresas”. O Windows Phone está presente em mais de 20 países na América Latina.

Uma pesquisa divulgada pela IDC e App Annie nesta quarta-feira (21) revelou que a receita gerada pelos jogos no Android superou a dos lançados para portáteis como Nintendo 3DS e PS Vita, segundo análise do segundo trimestre deste ano.

De acordo com o relatório, a renda gerada pelos jogos de iOS e Android quando vistas em conjunto chega a ser quatro vezes superior a dos portáteis. É a primeira vez que os rendimentos do Android superam o dos consoles de mão, embora isso já tenha ocorrido com o iOS, que apenas aumentou a distância durante o período.

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Confira os mais populares em suas categorias:

Top 5 na App Store

1 – "Clash of Clans" (Finlândia)

2 – "Puzzle & Dragons" (Japão)

3 – "Candy Crush Saga" (Reino Unido)

4 – "Hay Day" (Finlândia)

5 – "The Simpsons: Tapped Out" (Estados Unidos)

Top 5 na Google Play

1 – "Puzzle & Dragons" (Japão)

2 – "Candy Crush Saga" (Finlândia)

3 – "Windunner" (Coreia do Sul)

4 – "Cookie Run" (Coreia do Sul)

5 – "Fives" (Coreia do Sul)

Top 5 para consoles portáteis

1 – "Tomodachi Collection: Shin Seikatsu" (Japão)

2 – "Animal Crossing: New Leaf" (Japão)

3 – "Luigi’s Mansion: Dark Moon" (Japão)

4 – "Donkey Kong Country Returns 3D" (Japão)

5 – "New Super Mario Bros 2" (Japão)

Uma pesquisa sobre o mercado de smartphones publicada na última quarta-feira (7) pela IDC comprovou o constante crescimento e fortalecimento do Android no mercado móvel mundial. Segundo o estudo, o sistema do Google ocupa 79,3% da fatia atual, bem à frente dos 13,2% do iOS, que registrava 16,6% no mesmo período em 2012, comprovando a queda da empresa da maçã no mercado mundial.

Ainda que aparentemente pequena em relação aos dois primeiros lugares, o Windows Phone é o sistema que mais progrediu no último período, apresentando um crescimento anual de 77,6%, o maior registrado na pesquisa e, atualmente, ocupa 3,7% do mercado.

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Quanto ao número de aparelhos comercializados, o Android, iOS e Windows Phone tiveram 187,4 milhões, 31,2 milhões e 8,7 milhões, respectivamente, e todos apresentaram progresso em relação ao mesmo período do ano anterior quando equipavam 108 milhões, 26 milhões e 4,9 milhões dos smartphones do período.

O relatório reflete o resultado obtido no segundo trimestre de 2013. Para conferi-la na íntegra, basta acessar o site da IDC.

A Lenovo é a empresa que mais vende computadores em todo mundo, segundo levantamento dos institutos Gartner e IDC, que realizaram uma pesquisa de maneira diferente, mas com o meso objetivo. No caso da Gartner, a Lenovo comercializou 12,7 de PCs até os segundo semestre de 2013, já a HP ficou com 12,4 milhões.

A IDC aponta uma queda ainda maior da atual segunda colocada, que estaria bem mais atrás dos chineses. No ano passado, a Lenovo já era apontada como líder por uma das organizações, mas só agora a opinião torna-se unânime.

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Enquanto a Lenovo teve boas vendas, a Acer segue mal das pernas, a companhia sofreu quedas de 35,2% e 32,6%, segundo os institutos de pesquisa.

De acordo com a consultoria IDC, entre os meses de janeiro e março de 2013 o Brasil comercializou 1,3 milhões de tablets, 89% deles equipados com Android. Houve um aumento de quase três vezes mais no mesmo período do ano passado.

“Com modelos cada vez mais baratos, os tablets tornaram-se a opção mais conveniente para os usuários que buscam por um dispositivo, o que, por consequência, impacta nas vendas de PCs, especialmente os notebooks", explica o analista Pedro Hagge.

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A expectativa é que o crescimento continue e atinja 5,9 milhões de vendas até o final do ano. Se a previsão estiver correta, a alta será de 81% em relação ao ano passado. Segundo o levantamento, o desempenho registrado no primeiro trimestre dá participação de 27,6% aos dispositivos, contra 39,5% dos notebooks e 32,9% dos desktops. Atualmente, segundo a IDC, vende-se 1 tablet para cada 3 computadores no país.




De acordo com a IDC Brasil, o mercado de PCs não vive um bom momento no país, no primeiro trimestre deste ano foram vendidos 3,3 milhões de computadores no Brasil. Destes números, 2,2 milhões de unidades foram vendidas para uso doméstico, enquanto 1,1 milhão para ambientes corporativos. Este valor representa uma queda de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. 

O mercado corporativo vê uma queda mais lenta, de apenas 6%. "Ainda é possível perceber um movimento de compra, mesmo que conservador, por parte do segmento de pequenas e médias empresas", afirma o analista Pedro Hagge.

"Já para quem quer navegar pela internet, consumir conteúdo, ou até mesmo usar algum dispositivo para jogos, por exemplo, os tablets estão sendo preferidos, principalmente os de preços mais acessíveis, o que ajuda a entender a queda de 12% nas vendas de computadores entre os usuários domésticos", completa o analista.

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A queda foi principalmente na área de desktops, onde o número foi reduzido em 11%, à comercialização de notebooks também teve uma baixa, no caso de 9%.  

As vendas de computadores devem recuar 8% neste ano, somando 14,2 milhões de máquinas, um número equivalente ao que a indústria comercializou em 2010, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira, 27, pela consultoria IDC.

Junto a este recuo, o mercado brasileiro presenciará, pela primeira vez, as vendas de tablets superarem as registradas por computadores de mesa (desktops). Segundo a IDC, a projeção para o número de tablets vendidos no mercado brasileiro é de 5,8 milhões de unidades, montante superior ao projetado para desktops, de 5,5 milhões.

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Isso significa que, neste ano, enquanto as vendas de tablets podem avançar 89% sobre 2012, as de desktops cairão 16%. Os notebooks, por sua vez, devem ter no período vendas 2% menores, atingindo 8,7 milhões.

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