Tópicos | idosos

A capital paulista começa a aplicar nesta sexta-feira (18) a quarta dose da vacina contra a Covid-19 em idosos com 80 anos ou mais. Aqueles que tomaram a terceira dose há pelo menos quatro meses poderão se vacinar. O público-alvo estimado é de 250 mil pessoas.

A prefeitura informou que a imunização estará disponível em todas as unidades básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, que funcionam das 7h às 19h, além dos megapostos e drive-thrus, das 8h às 17h. Além dos postos, a Atenção Básica, por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF), vai imunizar os idosos nas Instituições de Longa Permanência (ILPIs) e em casa para os impossibilitados de se locomover até as unidades.

##RECOMENDA##

Até quinta-feira (16), a capital tinha aplicado 29,029 milhões de doses de vacina contra a covid-19, sendo 11,67 milhões de primeiras doses (D1), 10,66 milhões de segundas es (D2), 6,34 milhões de doses adicionais (DAs) e 345,5 de doses únicas (Dus).

A cobertura vacinal da população com mais de 18 anos está em 110% para D1, em 106% para D2 e em 68,7% para DAs. Em adolescentes de 12 a 17 anos, foram aplicadas 971,65 mil D1, representando cobertura vacinal de 115,1%, e 847,51 mil D2, o equivalente a 100,4% do público-alvo. Em crianças de 5 a 11 anos, foram aplicadas 894,58 mil D1, 82,6% do total esperado, e 376,79 mil D2, o que equivale a 34,8% dessa parcela da população.

Idosos em UTI

Pesquisa realizada em hospitais privados no estado de São Paulo mostrou que em 76% deles a faixa etária dos idosos é mais frequente entre as pessoas internadas nas unidades de tratamento intensivo (UTIs) destinadas aos cuidados contra a covid-19. O levantamento é do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp).

De acordo com o presidente do SindHosp, o médico Francisco Balestrin, a prevalência da ocupação das UTIs, em sua maioria, por idosos pode ser explicada pelo maior número de comorbidades que atingem as pessoas nessa faixa etária e também pela resposta imunológica menor às vacinas, característico nessa faixa de idade.

Neste ano de 2022, a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa continuará o convênio firmado com a Receita Federal no ano passado, por meio do qual o contribuinte pode, ao declarar o Imposto de Renda, destinar parte dos recursos devidos para os fundos de pessoa idosa. No caso das pessoas físicas, até 3% do imposto devido pode ser doado. Para pessoas jurídicas, o valor é de 1%.

No ano passado, as doações feitas por meio deste mecanismo somaram mais de R$ 50 milhões. Neste ano, a expectativa é de que o valor seja maior. As informações são do secretário Antonio Costa, entrevistado do programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (20), na TV Brasil.

##RECOMENDA##

Segundo o secretário, o dinheiro é para viabilizar os conselhos e fundos municipais e estaduais voltados às pessoas idosas. "Sozinha, a União não conseguirá vencer esse grande desafio”, disse Costa. Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil tem a quinta maior população idosa do mundo.

Durante a entrevista, o secretário falou sobre o auxílio dado às instituições de longa permanência – conhecidas como asilos – durante a pandemia. Só com auxílio emergencial foram destinados R$ 160 milhões que atenderam cerca de 80 mil idosos em casas de repouso.

Outro assunto abordado foi o combate à violência contra o idoso. O secretário revelou que, no mês que vem, deve ser lançada a Rede de Proteção Nacional da Pessoa Idosa.

A entrevista completa você confere no Brasil em Pauta, às 19h30 de hoje. Clique aqui para saber como sintonizar a TV Brasil.

O governo de São Paulo confirmou nesta quarta-feira, 16, que prevê iniciar no dia 4 de abril a aplicação da 4ª dose da vacina contra a covid-19 em idosos sem comorbidades no Estado. Segundo o médico João Gabbardo, coordenador-executivo do comitê científico que assessora o gestão paulista, objetivo é começar com a imunização do público com mais de 90 anos e ir reduzindo, de forma sucessiva, as faixas etárias que receberão as vacinas, até chegar ao grupo de 60 anos.

O Ministério da Saúde recomenda a administração desse novo reforço apenas em pessoas com comorbidades com 12 anos ou mais. Ainda assim, o Mato Grosso do Sul já começou a vacinar idosos acima de 60 anos e profissionais de saúde com a 4ª dose da vacina. Enquanto isso, ao menos outros quatro governos admitem estudar a medida: além de São Paulo, os Estados do Espírito Santo, do Acre e do Ceará. No interior paulista, Botucatu já tem aplicado a 4ª dose no grupo mais velho. Não há consenso científico sobre a necessidade de adotar a medida.

##RECOMENDA##

"O comitê científico concorda com a posição do Ministério da Saúde de que neste momento é estratégico, fundamental que tenhamos a conclusão da vacinação", disse Gabbardo. Ele reforçou que as pessoas que, uma vez elegíveis, ainda não tomaram a 2ª ou a 3ª dose devem ir aos postos de saúde para completar o esquema vacinal, assim como os imunossuprimidos que ainda não buscaram a 4ª dose da vacina, conforme orientação do governo federal.

Apesar de enxergar esses pontos como prioritários neste momento, o médico destacou, por outro lado, que o comitê científico entende que "os idosos também estão incluídos entre esse grupo dos imunodeprimidos". Isso porque, ponderou, os idosos passam por uma processo chamado imunossenescência, em que há uma redução da capacidade imunológica e no tempo em que as pessoas vacinadas apresentam imunidade.

"Isso explica porque que, hoje, os hospitais passaram a ter uma concentração maior de pacientes internados idosos, pessoas com mais de 60 anos", explicou Gabbardo. Por esses motivo, justificou, o comitê científico que assessora o governo de São Paulo considera que os idosos também devem ser classificados como imunodeprimidos. "No dia 4 de abril, nós começaremos a vacinação em um cronograma que obedecerá os critérios de faixa etária. Vamos começar com as pessoas acima de 90 anos e vamos reduzindo essas faixas estárias até a conclusão dos 60 anos", disse o médico.

Ainda que não haja recomendação expressa do governo federal, o Mato Grosso do Sul aplica a 4ª dose da vacina anticovid em idosos acima de 60 anos e em profissionais de saúde desde o último dia 9. Para receber o novo reforço, os moradores do Estado devem ter sido vacinados com a 3ª dose da vacina há ao menos quatro meses.

"Nós definimos essa medida de acordo com a realidade local. Como observamos que 80% das mortes que estão ocorrendo por covid no Estado são de idosos a partir de 60 anos, seja com as três doses já tomadas ou com a vacinação incompleta, nós entendemos que é importante aplicar a 4ª dose naqueles que tomaram a 3ª há mais de quatro meses", disse na última semana ao Estadão o secretário da Saúde do Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende.

Segundo ele, o adiantamento da 4ª dose é especialmente importante no Estado porque o Mato Grosso do Sul foi um dos locais cuja vacinação contra covid-19 avançou de forma mais rápida no Brasil. São Paulo também se destacou nesse quesito.

"Com a imunização mais rápida lá atrás, salvamos muitas vidas. Mas agora estamos vendo que, como a imunidade adquirida com a vacina decai depois de quatro, cinco meses, precisamos instituir essa nova medida para preservar a vida dos idosos", apontou Resende. Os governos de Espírito Santo, Acre e Ceará também estudam adotar a vacinação com 4ª dose em idosos, mesmo sem haver recomendação expressa do Ministério da Saúde.

As autoridades de saúde da Suécia recomendaram, nesta segunda-feira (14), a inoculação de uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 a todas as pessoas com mais de 80 anos, bem como às que residem em lares de idosos, independentemente da idade.

Pouquíssimos países do mundo lançaram campanhas de uma quarta dose, já que as correspondentes à terceira ainda estão em andamento, para alcançar a imunidade (coletiva) contra o vírus.

Esta recomendação aplica-se também às pessoas que recebem cuidados médicos domiciliares, independentemente da idade, segundo a Autoridade de Saúde Pública, que define a estratégia deste país nórdico contra a covid-19.

Além disso, especifica que esta nova vacina de reforço deve ser inoculada pelo menos quatro meses após o recebimento de uma terceira.

"A capacidade do sistema imunológico de reagir à vacina para criar proteção duradoura diminui com a idade. Um reforço aumenta essa proteção", explicou Anders Tegnell, epidemiologista-chefe sueco, em comunicado.

Outros países, como Israel, Dinamarca e Espanha, também anunciaram que implementarão uma quarta dose para pessoas vulneráveis e/ou idosas.

No entanto, a Dinamarca deixou claro na sexta-feira que não planeja inocular uma quarta dose em outros grupos de sua população, nem uma terceira aos menores de 18 anos.

As autoridades sanitárias dinamarquesas indicaram que estão trabalhando "para conceber um plano para parar a vacinação", cujo calendário será divulgado no final de fevereiro.

Na Suécia, mais de 85% das pessoas com mais de 80 anos receberam uma terceira dose da vacina, assim como quase 55% das pessoas com mais de 18 anos.

Em 9 de fevereiro, o mais populoso dos países nórdicos levantou todas as suas restrições contra o coronavírus, apesar de um grande número de casos devido à variante ômicron, argumentando que a proteção resultante da vacinação levou a pandemia “para uma nova fase”.

Precisamente, a Suécia distinguiu-se durante a pandemia, na sua primeira fase em particular, pela flexibilidade na sua estratégia sanitária, sem impor confinamentos ou o uso de máscaras.

Com quase 16.500 mortes em pouco mais de 10 milhões de habitantes, o seu saldo é ligeiramente inferior à média europeia, mas claramente superior ao dos seus vizinhos nórdicos (Dinamarca, Noruega e Finlândia).

A fraca proteção nos lares de idosos durante a primeira fase da pandemia foi particularmente destacada no relatório de uma investigação específica.

O Estado de São Paulo prevê o início da aplicação da 4ª dose da vacina contra a covid-19 no dia 4 de abril, segundo o coordenador-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus estadual, João Gabbardo. A estratégia foi definida após reunião do Programa Estadual de Imunização realizada nesta quinta-feira, 10. Os primeiros a serem vacinados com a dose extra serão as pessoas acima de 60 anos.

Em entrevista ao canal CNN na manhã desta sexta-feira, 11, Gabbardo afirmou que o motivo para a aplicação da segunda dose extra da vacina é o aumento da hospitalização de idosos, mesmo entre os que já receberam as três doses. "Nós temos acompanhado o perfil de pacientes que estão internados neste momento e voltamos a encontrar predominancia das pessoas com mais de 60 anos", declarou.

##RECOMENDA##

Antes de começar a imunização com a 4ª dose entre os idosos, o governo estadual vai focar os esforços na aplicação da 3ª dose e na busca pelos que não tomaram a segunda dose da vacina e estão atrasados no calendário de imunização. Cerca de 10 milhões de moradores de São Paulo estão aptos a tomar a 3ª dose. Outros 2,2 milhões tomaram 1ª dose, mas não retornaram para a 2ª. "Nesse momento é mais adequado que nós continuemos insistindo com a imunização de pessoas que não tomaram a 2ª dose e com pessoas que aguardam a dose de reforço", disse Gabbardo.

Além disso, os meses de fevereiro e março também serão utilizados para concluir a imunização das crianças. Um contingente que tomou a primeira dose em janeiro estarão aptos a completar o esquema vacinal nas próximas semanas.

Apesar das declarações de Gabbardo, a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo afirmou em nota nesta sexta-feira que a aplicação da 4ª dose em toda a população ainda está em discussão interna. "O Comitê Científico do Estado e o Plano Estadual de Imunização (PEI) ainda discutem cientificamente o tema para definições de prazos e públicos-alvo para a aplicação do imunizante", disse.

A aplicação da 4ª dose em idosos começou a ser cogitada nesta semana com mais intensidade, após a alta de internação e mortes de covid-19 causadas pela variante Ômicron. Em São Paulo, o governador João Doria confirmou a intenção à rádio Eldorado na quarta-feira, 9. A dose extra já é aplicada em imunossuprimidos, como transplantados e pacientes oncológicos, desde dezembro em todo o território nacional, mas está sendo expandida para o público em geral. No município paulista de Botucatu, por exemplo, a aplicação começou no último domingo, 6.

No município, que tem um calendário de vacinação mais avançado graças a um estudo da AstraZeneca realizado com seus moradores, cerca de 60% dos atuais internados são idosos com mais de 70 anos de idade e três doses da vacina. Professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro do comitê que assessora a prefeitura de Botucatu, o infectologista Alexandre Naime Barbosa afirma que a explicação para isso é a perda - natural - da carga de imunização que ocorre entre os idosos devido a um fenômeno chamado imunossenescência.

Além de São Paulo, pelo menos outros 3 Estados estudam ampliar a vacinação para este público. Já o Mato Grosso do Sul se adiantou e começou a aplicação na quarta-feira, mesmo sem o aval do Ministério da Saúde.

Procurado pelo Estadão, o Ministério da Saúde informou que a recomendação é de que todos os Estados sigam as orientações do governo federal para o melhor andamento da campanha de vacinação. Até o início desta semana, o ministério indicava a administração de quarta dose apenas em imunossuprimidos acima de 18 anos. Desde a quarta, no entanto, a pasta passou a recomendar também para adolescentes com comorbidades de 12 anos ou mais.

A Prefeitura do Recife liberou a testagem de Covid-19 sem agendamento prévio para idosos na cidade a partir desta terça-feira (8). A liberação vale para todos os 12 centros de testagem, que funcionam de domingo a domingo. É necessário levar o comprovante de residência e um documento com foto, que é exigência para todos. 

Devido a grande demanda de testagem na capital pernambucana, a gestão municipal instalou, nesta segunda-feira (7), mais cinco centros de testagem do vírus, totalizando 12 centros, além das oito unidades de saúde que também realizam os testes, ampliando a capacidade de sete para nove mil testagens por dia.

##RECOMENDA##

Com exceção do Compaz Dom Helder, no Coque, que fica aberto das 7h30 às 16h, todos os outros postos das 8h às 18h. Inicialmente, cada local está disponibilizando 500 vagas por dia. 

[@#video#@]

Para os demais públicos, os testes devem ser agendados pelo site da Prefeitura a partir das 15h, com marcação já para o dia seguinte. O agendamento fica aberto até as vagas esgotarem. 

 

Locais de testagem

- Uninassau do bairro das Graças;

- Compaz Governador Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha;

- Policlínica Waldemar de Oliveira, em Santo Amaro;

- Escola Municipal Luiz Vaz de Camões (antigo Colégio Walt Disney), no bairro do Ipsep;.

- Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos;

- Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro;

- Parque da Macaxeira, na Macaxeira;

- Policlínica Waldemar de Oliveira, em Santo Amaro;

- Círculo Militar do Recife, na Boa Vista;

- Upinha Eduardo Campos, na Bomba do Hemetério;

- Centro de Saúde Professor Mário Ramos, em Casa Amarela;

- Upinha Vila Arraes, na Várzea;

- Centro de Saúde Professor Romero Marques, no Prado;

- Centro Social Urbano (CSU) Afrânio Godoy, na Imbiribeira;

- Upinha Moacyr André Gomes, no Morro da Conceição;

- Policlínica Arnaldo Marques, no Ibura.

- Escola Municipal Reitor João Alfredo, na Ilha do Leite (exclusivo para trabalhadores da educação da rede municipal);

Atende em casa

O governo de Pernambuco conta com dois pontos de testagem para todos os públicos no Recife, com a necessidade de agendamento prévio pelo Atende em Casa, sendo eles no Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos de Pernambuco (Cefospe) e Sede da Secretaria de Educação e Esportes (exclusivo para profissionais da educação).

Já para a realização sem a necessidade de agendamento, tem o Geraldão, na Imbiribeira, das 8h às 17h, Terminal Integrado de Passageiros (TIP), das 8h às 16h, Fundação de Saúde Amaury de Medeiros (Fusam), na Praça Oswaldo Cruz, das 8h às 17h e o Parque Dona Lindu, em Boa Viagem - das 8h às 17h. 

O número de mortos em um incêndio em um lar para idosos perto de Valência (leste da Espanha) subiu para seis - informaram os serviços de emergência regionais nesta quarta-feira (19), enquanto outras duas pessoas permanecem hospitalizadas em estado grave.

O incêndio, que começou por volta das 23h20 de terça-feira (19h20 em Brasília), alastrou-se rapidamente nesta instituição localizada em uma rua principal de Moncada, ao norte de Valencia, conforme os serviços de emergência.

"Confirmo" o sexto óbito, "também é um idoso", disse à AFP na manhã desta quarta-feira uma porta-voz dos serviços de emergência valencianos.

Os mortos são três homens e três mulheres, com idades entre 67 e 95 anos, disse a fonte.

Para combater as chamas, até nove bombeiros e dez ambulâncias seguiram para o local. Quando chegaram, as chamas consumiam uma ala da residência. Ao todo, 71 pessoas foram retiradas de lá.

De acordo com a imprensa local, o incêndio pode ter sido causado por um curto-circuito em um equipamento médico de oxigênio em um dos quartos.

A Faculdade Senac Pernambuco segue com as inscrições abertas até esta sexta-feira (31) para 87 vagas gratuitas em cursos de graduação e extensão voltados para pessoas com 60 anos ou mais. As oportunidades são para as unidades do Recife, Caruaru e Petrolina.

Para estar apto a participar é necessário que o candidato tenha idade mínima de 60 anos e Ensino Médio completo. As vagas deste semestre são para os cursos de Administração, Gestão de Recursos Humanos, Design de Moda, Design de Interiores, Estética e Cosmética, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Jogos Digitais e Gastronomia.

##RECOMENDA##

A seleção será realizada por meio de entrevista remota. Faça sua inscrição aqui ou tire suas dúvidas acessando o edital.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 0800.081.1688 (Recife), (81) 3727.8259/8260 (Caruaru) e (87) 3983.7600 (Petrolina).

Com informações da assessoria

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (27), texto que prevê a reserva de vagas na educação básica para idosos que não concluíram os estudos. O projeto de lei institui que instituições da rede pública reservem, pelo menos, 5% das vagas nos cursos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). ]

A medida é uma tentativa de estimular esse público a retomar a sala de aula e concluir os estudos. A iniciativa é de autoria do deputado Dr. Frederico (Patriota), que é um substitutivo do Projeto de Lei 233/21 do também parlamentar Alexandre Frota (PSDB). Em nota, divulgada pela Agência Câmara, Dr. Frederico ressaltou a importância do texto.

##RECOMENDA##

“O tema específico da educação superior já foi contemplado em propostas anteriores, a exemplo dos acima mencionados, sendo salutar darmos ênfase ao acesso das pessoas idosas à educação básica”.

De acordo com o texto do deputado, os idosos têm apenas seis anos de escolaridade. Além disso, ainda segundo o comunicado, mais de 50% deles apresenta apenas 4,3 anos de estudos, o que corresponde a menos da metade do ensino fundamental”. Após aprovação na Comissão, a proposta será analisada pelas Comissões de Educação, da Constituição e Justiça e da Comissão de Cidadania.

O Instituto Superior de Saúde da Itália (ISS) publicou um novo estudo neste domingo (26) sobre os benefícios da vacinação contra a Covid-19 e apontou que, para quem tem mais de 80 anos, o risco de ser internado em uma unidade de terapia intensiva aumenta 85 vezes se não for imunizado.

Já para a faixa etária entre 60 e 79 anos, o risco para não vacinados é 12,8 vezes maior e para os que têm entre 40 e 49 anos é de 6,1 vezes maior. A comparação sempre é entre quem tomou as três doses de imunizantes contra quem não tomou nenhuma.

##RECOMENDA##

Outro dado apontado pelo relatório do ISS é sobre a eficácia da vacinação após cinco meses das duas primeiras doses.

"A eficácia da vacina em prevenir a doença, seja na forma sintomática ou assintomática, cai de 71,5% para 30,1%. Mas, permanece elevada a eficácia vacinal na prevenção de casos graves da doença: nos vacinados com ciclo completo com menos de cinco meses é de 92,7%, enquanto cai para 82,2% nos vacinados que completaram o ciclo vacinal há mais de 150 dias", diz o documento.

Quando a pessoa recebe a dose de reforço, "a eficácia em prevenir a doença e casos de doença severa sobe para, respectivamente, 71% e 94%".

Os dados têm como base as fórmulas aplicadas no país: Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca/Oxford e Janssen.

Vacinados

Até o início da madrugada deste domingo, a Itália aplicou mais de 108,2 milhões de doses na população, sendo que 88,7% dos que têm acima dos 12 anos já receberam as duas aplicações (47,9 milhões de pessoas).

Outros 17 milhões já tomaram a administração de reforço. Entre as crianças de 5 a 11 anos, que recebem uma fórmula reduzida da Pfizer desde o dia 16 de dezembro, já são 158,8 mil vacinados.

Contaminação de crianças

Sobre o público infantil e adolescente, o ISS também divulgou um estudo sobre as contaminações de pessoas em idade escolar e revelou que 48% dos casos ocorre na faixa entre 6 e 11 anos.

Outros 36% ocorrem na faixa entre 12 e 19 anos, 11% estão na faixa entre 3 e 5 anos e 5% abaixo de 3 anos. Ainda conforme o Instituto, os casos de pessoas até 19 anos somam 26% dos contágios totais do país no momento.

Da Ansa

Um em cada dez brasileiros com mais de 60 anos faz uso abusivo de bebidas alcoólicas, indica estudo conduzido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Na conta dos pesquisadores, são cerca de 2 milhões de idosos (6,7%) que consomem várias doses em uma única ocasião - padrão de consumo abusivo, conhecido como binge drinking. Cerca de 1,16 milhão, 3,8%, bebe de 7 a 14 doses por semana, quantidade que pode pôr em risco a saúde. No total, um em cada quatro idosos (23,7%) admite consumir álcool eventualmente.

Para chegar a esses padrões, pesquisadores da Escola Paulista de Medicina (da Unifesp) analisaram os dados de um estudo com 5.432 brasileiros acima de 60 anos. E recorreram também a informações de 503 idosos atendidos em Unidades Básicas de Saúde de São José dos Campos. O trabalho, que virou tese de doutorado da pesquisadora Tassiane Cristine de Paula, é inédito no País e aponta que o consumo de álcool entre idosos já é problema de saúde pública.

##RECOMENDA##

A bebida em excesso entre os mais velhos não é exclusividade dos brasileiros. Aos 95 anos e perto de completar 70 de reinado, a rainha Elizabeth II foi aconselhada por médicos do Reino Unido a parar com seus drinques diários. Fontes próximas à família real britânica falaram do caso à revista Vanity Fair.

O estudo brasileiro indicou que os homens idosos bebem mais que as mulheres, embora essas sejam mais vulneráveis aos efeitos da bebida. Mostrou também que a frequência e a quantidade diminuem com a idade - o consumo de risco é maior entre homens de 60 a 70 anos, sobretudo os que têm maior escolaridade (acima de 9 anos de estudo). A partir dos 70 anos, o consumo cai, principalmente entre as mulheres. O fenômeno é mais comum na Região Sudeste do País.

DIA SIM, OUTRO TAMBÉM

Dono de uma empresa de turismo de pesca em Sorocaba, Carlos Alberto Dias, o Charles, de 68 anos, toma de uma a duas taças de vinho "dia sim, outro também", como afirma. É uma rotina de 20 anos, iniciada por influência da mulher, de origem espanhola, apreciadora da bebida. "Antes eu tomava cerveja. Agora, uma garrafa de vinho dura três dias depois de aberta, pois cuidamos para que não oxide", disse. Charles acredita que a idade não deve impedir o cultivo de um hábito "gostoso", que ele não considera prejudicial. "Se tirarem os drinques da rainha (referência à monarca britânica), ela morre", comparou.

O empresário diz que só vai ao médico para os exames periódicos. "Não tenho pressão alta nem hipertensão e passo longe das farmácias. Faço atividade física regular. Tenho clientes médicos e eles desaconselham os destilados, não o vinho", disse. Sua mulher, Maria Josefa, de 65 anos, o acompanha nas taças bem servidas. "Somos um casal que bebe unido", avisa.

A dupla está no limiar do consumo de alto risco, já que o estudo considera de baixo risco menos que uma dose por dia para a mulher e menos que duas doses para o homem. Acima de uma dose diária para a mulher (ou 7 na semana) e duas para o homem (14 na semana) passa a ser consumo de alto risco. Mais que quatro doses para a mulher e cinco para o homem, em duas horas, caracteriza o consumo abusivo.

COMO REDUZIR

Segundo a pesquisadora Tassiane, é fundamental entender esse problema para propor estratégias visando à redução do consumo entre os idosos, de modo a evitar que se torne um problema de saúde pública mais grave. "É um fato preocupante, pois, com o aumento da expectativa de vida, a proporção de idosos na população é maior."

Os estudos indicam, segundo Tassiane, que o consumo prejudicial de álcool em adultos e idosos pode estar relacionado não só a problemas graves de saúde - doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer e demência. "Aumenta também o risco de quedas e acidentes com fraturas", alerta a cientista, que foi orientada pela professora Cleusa Ferri. Financiada pela Fapesp, a pesquisa foi publicada recentemente em revistas internacionais.

Como parte do estudo, a pesquisadora e seu grupo entrevistaram 503 idosos atendidos pelas UBSs de São José dos Campos. Desses, 242 foram identificados como consumidores de álcool e 80 foram acompanhados até em sua rotina domiciliar. Esse trabalho, iniciado em janeiro de 2020, foi interrompido em março, pela pandemia. "Após três meses, verificamos que a metade reduziu o consumo e 25% pararam de beber. É claro que pode haver um efeito da pandemia, pois muitos idosos sequer puderam comprar bebidas e pararam as festas familiares. Mas o resultado nos anima a continuar esse trabalho logo que possível."

PROTOCOLO

A expectativa da pesquisadora é desenvolver para o sistema público de saúde um protocolo de intervenção em relação aos idosos que bebem. Conforme a ONG Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), os dados sobre o consumo de álcool por idosos ainda são escassos e subestimados no País, mas já se sabe que de 1% a 3% apresentam morbidade física e psiquiátrica relacionada ao uso de bebidas alcoólicas. Entre as consequências do álcool nessa população estão o déficit no funcionamento cognitivo e intelectual, prejuízos no comportamento social e aumento das comorbidades.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Policiais civis de todo o país deflagraram nesta sexta-feira (15) a Operação Vetus 2, com o objetivo de combater a violência contra idosos. Nas próximas semanas, a operação se dedicará a apurar denúncias recebidas via canais oficiais, de forma a instaurar inquéritos relacionados a tais práticas.

A operação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

##RECOMENDA##

As ações têm por base denúncias apresentadas via Disque 100, canal do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), e de canais estaduais e municipais. “O trabalho também prevê a instauração e conclusão de inquéritos, visitas a abrigos e residências de vítimas, cumprimento de mandados e medidas protetivas”, informou o Ministério da Justiça.

Segundo a pasta, apenas a Bahia não participará desta edição da Operação Vetus, uma vez que recentemente foi realizada uma operação semelhante no estado. A expectativa é de que os resultados conclusivos da operação sejam apresentados em novembro.

As denúncias são feitas de forma anônima, por qualquer pessoa, em qualquer horário ou dia da semana, por meio do serviço Disque 100.

A primeira operação foi realizada em 2020, e apurou mais de 13 mil denúncias, e resultou na prisão de mais de 570 agressores em todo o país.

Apesar da curva de infecções em Pernambuco ter descido para grupos etários mais jovens, a população idosa ainda é a mais fatalmente atingida pelo coronavírus no estado. Dos 19.747 óbitos registrados até este 1º de outubro, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), 13.735 foram idosos. O número representa 70% do total de mortes. As últimas sete mortes locais registradas no boletim epidemiológico, também deste dia 1º, foram de idosos de diferentes grupos etários. 

Os pacientes tinham idades entre 68 e 85 anos. As faixas etárias são: 60 a 69 (1), 70 a 79 (3) e 80 e mais (3). Do total, seis tinham doenças preexistentes; doença cardiovascular (5), hipertensão (4), diabetes (2), doença hepática (1), doença de Parkinson (1), obesidade (1), doença de Alzheimer (1) e doença reumatológica (1) - um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Um segue em investigação. 

##RECOMENDA##

Das mais de 13 mil mortes totais, desde o início da pandemia, em março de 2020, 4.352 foram de idosos entre 60 a 69 anos; 4.778 no grupo de 70 a 79 anos; e 4.605 no grupo de 80 ou mais. 

Dos casos considerados graves, os de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que totalizam 54.017, cerca de 45% ou 24.700 são de idosos. Na distribuição etária, o primeiro grupo (60 a 69 anos) tem o maior número de infectados, com 9.516 casos. O grupo de 70 a 79 anos acumula 8.368 casos e o de 80 ou mais anos, 6.816. No geral, o grupo com mais infectados de forma grave é o de adultos com idade entre 50 a 59 anos. 

Vacinação 

Pernambuco já aplicou 10.110.732 doses de vacinas contra a Covid-19 na sua população, desde o início da campanha de imunização no Estado (no dia 18 de janeiro de 2021). Com relação às primeiras doses, foram 6.417.250 aplicações (cobertura de 83,73%). Do total, 3.607.591 pernambucanos (47,35%) já completaram seus esquemas vacinais, sendo 3.469.363 pessoas que foram vacinadas com imunizantes aplicados em duas doses e outros 173.073 pernambucanos que foram contemplados com vacina aplicada em dose única. Em relação às doses de reforços (terceira dose), já foram aplicadas 27.191 doses. 

Destes, 625.793 já são idosos com idades entre 60 e 69 anos com esquema vacinal completo (tendo tomado as duas doses ou a vacina da Janssen, que é dose única). No mesmo âmbito, da imunização completa, também são contemplados 535.837 idosos da faixa etária com 70 anos ou mais; e 5.943 idosos institucionaliza.

 

Os direitos dos idosos estão garantidos na Constituição Federal, que, em seu Artigo 230, define que família, sociedade e Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando a sua participação na  comunidade, defendendo sua dignidade, promovendo seu bem-estar e garantindo o direito à vida.

Outro instrumento para garantia dos direitos dessa população é o Estatuto do Idoso. Criado em 2003, ele assegura, de forma permanente, direitos fundamentais, medidas de proteção, política de atendimento, acesso à Justiça e proteção judicial.

##RECOMENDA##

Mesmo com todas essas garantias, idosos ainda são vítimas de diversos tipos de violência, entre elas física, psicológica e financeira. Para combater esses abusos, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) criou uma cartilha sobre o combate à violência contra a pessoa idosa  e recebe denúncias contra essa população por meio do Disque 100. Com base nessas denúncias, o MMFDH deflagrou, no fim do ano passado, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Operação Vetus. Foram apuradas13.424 denúncias que resultaram na instauração de 3.703 inquéritos e na prisão de 569 pessoas.

Para prevenir os abusos financeiros contra essa população o MMFDH está dando cursos de educação financeira a mil instituições de longa permanência para idosos (Ilpis). Também firmou parceria com a Federação Nacional dos Bancos  (Febraban) numa campanha em que alerta para os golpes financeiros contra os mais velhos, que aumentaram 60% durante a pandemia.

Pacto

Para assumir compromisso formal entre os governos federal, estadual e municipal com vistas a implementar as políticas públicas destinadas à promoção e defesa dos direitos das pessoas idosas foi criado o Pacto Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (PNDPI)). Até o momento, 18 estados aderiram à estratégia, que tem como metas ampliar o número de conselhos dos Direitos das Pessoas Idosas e de fundos municipais destinados a esse fim.

Para aumentar os valores destinados a esse fundo, uma parceria entre o MMFDH e a Receita Federal permitiu que o contribuinte possa, na declaração de Imposto de Renda, doar recursos financeiros aos fundos vinculados aos conselhos que tratem exclusivamente da pauta da pessoa idosa, sejam municipais, distrital, estaduais ou nacional.

Graças a essa iniciativa, só neste ano os fundos dos Direitos da Pessoa Idosa (FDI) receberam mais de R$ 51,5 milhões, em doações feitas durante a declaração do Imposto de Renda 2021. O valor é mais que o dobro doado no ano anterior, de R$ 22,8 milhões.

Abrigos

Outra frente de trabalho busca apoiar as instituições de longa permanência para idosos (Ilpis), conhecidas como abrigos. Um auxílio emergencial de R$ 160 milhões beneficiou mais de 2 mil instituições e 60 mil idosos. Já o Programa Solidarize-se já cadastrou mais de 5 mil instituições desse tipo e destinou R$ 5 milhões para atender a 500 delas e, assim, auxiliar cerca de 18 mil idosos. No ano passado, foram investidos R$ 2 milhões para a instalação de equipamentos nas Ilpis. Neste ano, a meta é chegar a R$ 5 milhões em investimentos.

Participação popular

O Solidarize-se também conta com participação popular.  Por meio do Programa Pátria Voluntária foram arrecadados mais de R$ 3,3 milhões, beneficiando 8.500 pessoas idosas que vivem em abrigos, com cesta básica e itens de higiene pessoal.

*Com informações do MMFDH

 

Após seis meses de trabalhos locais e a realização de cinco etapas regionais, começa nesta quarta-feira (29) em Brasília a última fase da 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa.

A etapa nacional segue até a próxima sexta-feira (1º), quando se comemora o Dia Internacional da Pessoa Idosa. Até lá, delegados regionais, gestores públicos e convidados participam de debates em diversas mesas temáticas. A ideia é que ao final seja votado e aprovado um caderno de propostas de políticas públicas para a população idosa.

##RECOMENDA##

Tudo pode ser acompanhado ao vivo no canal do Youtube do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa.

Compostas por diferentes eixos temáticos – que discutem aspectos como promoção da saúde, previdência, educação, financiamento e implementação de políticas públicas –, as conferências dos direitos da pessoa idosa vêm sendo realizadas periodicamente desde 2005.

As conferências são instâncias convocadas pelo poder público federal com o objetivo de institucionalizar a participação social no planejamento e formulação de políticas públicas.

A 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa é uma iniciativa do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), que conta com apoio da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Nesta quarta-feira (29), a Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, inicia a aplicação da dose de reforço contra a Covid-19. Neste primeiro momento, a terceira dose será destinada aos idosos a partir dos 80 anos, que já tenham tomado as duas doses - ou dose única - há pelo menos 6 meses.

Os imunossuprimidos também receberam a dose de reforço, mas para isso, precisam comprovar que tomaram a segunda dose do imunizante há 28 dias ou mais, independente da vacina recebida.

##RECOMENDA##

Para receber a terceira dose, é necessário realizar um agendamento no site da prefeitura ou no aplicativo Cidadão Digital, disponível para download em dispositivos Android. No dia marcado, é preciso apresentar um documento de identificação com foto e comprovante de residência - além do cartão de vacinação.

Imunossuprimidos

São consideradas imunossuprimidas as pessoas em quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/AIDS com CD4 < 200 céls/mm3; pessoas em uso de corticóide em doses maiores que 20 mg/dia de prednisona ou equivalente por tempo maior que 14 dias; pacientes em hemodiálise; pacientes com doenças reumatológicas, auto inflamatórias e intestinais inflamatórias. 

O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (28), a ampliação da aplicação de doses de reforço das vacinas contra Covid-19 para pessoas a partir dos 60 anos. De acordo com o Ministério, a vacina deve ser aplicada nos adultos que tomaram a segunda dose há mais de seis meses. O público estimado é de 7 milhões de pessoas.

O anúncio foi feito durante evento em comemoração aos mil dias do governo Jair Bolsonaro, em João Pessoa (PB). A medida foi divulgada pelo secretário executivo Rodrigo Cruz, ministro interino da Saúde enquanto o chefe da pasta, Marcelo Queiroga, permanece em isolamento nos Estados Unidos após ter testado positivo para Covid-19.

##RECOMENDA##

Cruz afirmou que, com a medida, "em breve estaremos livre dessa pandemia". Até o momento, a dose de reforço estava restrita às pessoas acima de 70 anos e profissionais de saúde. De acordo com o interino, a distribuição dessas doses de reforço deve começar ainda nesta semana.

Queiroga participou do anúncio por meio de um vídeo exibido em um telão. O ministro usava máscara na gravação. De acordo com o médico, "graças à estratégia diversificada que o governo federal, por intermédio do Ministério da Saúde, adotou para a aquisição de vacinas, é possível hoje, no final do mês de setembro, já ofertar para os idosos brasileiros uma dose de reforço da vacina".

Os Estados Unidos autorizaram nesta quarta-feira (22) a aplicação de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer para maiores de 65 anos, pessoas com alto risco de contrair uma forma grave da doença e aquelas em ambientes de alta exposição ao vírus.

Assim, dezenas de milhões de americanos poderão receber um reforço seis meses após a segunda injeção.

"A ação de hoje demonstra que a ciência e os dados atualmente disponíveis seguem guiando a tomada de decisões da FDA com relação às vacinas contra a Covid-19 durante esta pandemia", disse Janet Woodcock, chefe em exercício da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).

A decisão era esperada depois que um painel independente de especialistas convocado pela agência reguladora votou na semana passada a favor de recomendar a medida.

O mesmo grupo, no entanto, recusou uma proposta inicial da Pfizer, apoiada pelo governo do presidente Joe Biden, para aprovar reforços para qualquer pessoa com mais de 16 anos de idade.

O painel, que inclui virologistas, pesquisadores de doenças contagiosas e epidemiologistas, concluiu que o risco-benefício é diferente para os jovens, especialmente os homens com risco de miocardite.

O uso de terceiras doses da Pfizer está atualmente sendo analisado por outro painel de especialistas convocado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que pode fazer outras recomendações sobre quem é elegível para receber o reforço.

Por exemplo, caso a obesidade gere em uma pessoa "um alto risco de (sofrer) covid severa", isso abrangeria mais de 42% da população dos Estados Unidos.

Os CDC também terão que decidir quais locais de trabalho - entre outras coisas - podem apresentar “riscos frequentes de exposição institucional ou ocupacional ao SARS-CoV-2”.

A FDA sugeriu que sejam incluídos "profissionais de saúde, professores, cuidadores, funcionários de depósitos, presidiários e desabrigados".

Aqueles que foram vacinados com os imunizantes da Moderna ou da Johnson & Johnson estão agora esperando para saber se receberão outra dose.

A Prefeitura de Belém inicia nesta quinta-feira (23) o reforço vacinal contra a covid-19 com a aplicação da terceira dose do imunizante. O primeiro grupo convocado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) são os idosos nascidos até 1933, que tomarão a terceira dose nesta quinta-feira, 22. Já na sexta-feira, 24, será a vez dos idosos nascidos de 1934 a 1937 receberem a dose de reforço. A meta é vacinar, nesses dois dias, 15 mil idosos com o imunizante da Pfizer.

A Sesma adotou algumas providências para que essa vacinação ocorra de forma tranquila e confortável para os idosos. O drive-thru não poderá ser utilizado, por causa das condições para a aplicação do imunizante da Pfizer, que não pode ocorrer em ambiente externo e sem refrigeração.

##RECOMENDA##

Em Belém, cerca de 70 mil idosos com 70 anos ou mais estão aptos a receber a terceira dose. Nesta primeira chamada serão convocados cerca de 15 mil: sete mil nesta quinta-feira e oito mil, na sexta. A campanha vai ocorrer em 24 pontos de vacinação distribuídos nos bairros de Belém e distritos, das 9 às 17 horas.

A Sesma informa que seguirá a orientação do Ministério da Saúde e aplicará o imunizante da Pfizer. Portanto, os idosos que tomaram a Coronavac ou a Astrazeneca, na primeira e segunda doses, receberão a Pfizer nesta terceira.

Idosos acamados que receberam a vacinação em casa, mediante cadastro no site Belém Vacinada, não precisarão fazer um novo cadastro. Como a Sesma já dispõe do endereço e contato desses idosos, a equipe de vacinação em casa da Sesma entrará em contato para agendar a terceira dose. Já para aqueles idosos que se dirigiram a um ponto de vacinação para tomar a 1° e 2° dose e agora estão acamados, ou aqueles acamados que tomaram a 1° e 2° em outra cidade precisarão fazer o cadastro no site Belém Vacinada para solicitar a aplicação da 3° dose em casa.

Da Agência Belém.

Os idosos de 89 a 84 anos ou mais podem se vacinar com a dose de reforço, de forma escalonada por idade, a partir desta segunda-feira (20), na capital fluminense. Amanhã e terça-feira (21), pacientes com alto grau de imunossupressão com 60 anos ou mais também poderão se vacinar e, a partir da quarta-feira (22), aqueles de 40 anos ou mais.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, o intervalo mínimo entre a aplicação da segunda dose ou dose única e a dose de reforço é de três meses para idosos e de 28 dias para pessoas com alto grau de imunossupressão. Apenas idosos que tomaram o esquema inicial (primeira e segunda doses) no município do Rio poderão tomar a dose de reforço na cidade.

As unidades de saúde continuam aplicando a segunda dose, conforme a data estipulada no comprovante de vacinação da primeira. O município recebeu neste sábado (18) nova remessa de CoronaVac e a segunda dose com este imunizante volta a ser aplicada amanhã.

De acordo com a pasta, a vacinação dos adolescentes será discutida na próxima reunião do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19, na quarta-feira (22). A secretaria municipal informou que, no momento, não tem estoque do imunizante da Pfizer para dar continuidade à vacinação dos grupos etários de 13 e 12 anos e aguarda o envio de mais doses pelo Ministério da Saúde.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando