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O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, coordenador-geral do gabinete de transição de governo, afirmou nesta terça-feira, dia 22, que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar nesta quarta-feira, dia 23, os integrantes do grupo temático indicado para lidar com as Forças Armadas. O vice disse que a equipe será composta de civis e militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Lula é aguardado em Brasília, após passar por procedimento cirúrgico.

"O presidente Lula teve uma pequena intervenção. Estará vindo agora para Brasília. Já temos um esboço com os nomes e aí vamos anunciar o grupo da Defesa, talvez amanhã ou no máximo quinta-feira", afirmou Alckmin. "Está bem discutido. A Defesa é estratégica para o País. Estamos amadurecendo propostas, cumprir o programa de governo estabelecido e ter bons nomes para sua formação, civis e das três Forças."

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Na equipe devem estar o senador Jaques Wagner (PT-BA), ex-ministro da Defesa, e o general da reserva Gonçalves Dias, ex-chefe da segurança presidencial.

Como o Estadão mostrou, a área da Defesa se converteu num impasse no novo governo, e Lula teve que arbitrar. Havia distintas visões sobre como a equipe deveria ser composta, se apenas com civis ou com militares da reserva, entre eles ex-colaboradores de gestões do PT. Conselheiros de Lula também divergiam sobre a fusão ou não com o grupo de Inteligência Estratégica, composto para espelhar as atribuições do Gabinete de Segurança Institucional e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

"Só ele (Lula) pode autorizar, ele tem que coordenar esse processo", disse o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador dos grupos temáticos e um dos interlocutores do próximo governo junto a generais. "Amanhã, amanhã", enfatizou ao ser questionado se haveria a indicação de colaboradores da ativa ou somente da reserva.

Os integrantes do gabinete minimizaram "dificuldades", mas Alckmin admitiu que não houve contato direto com o ministro da Defesa, general de Exército reserva Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Ele indicou o secretário-geral da pasta, general da reserva Sergio José Pereira, como ponto de contato para os integrantes da comissão.

"Em relação à Defesa, não temos tido contato direto ministro por ministro. Até para não romper a relação, que pela lei é feita pela transição do presidente eleito através do (ministro) Ciro Nogueira, da Casa Civil. A gente sempre se relaciona com a Casa Civil, quando precisa de informação pede a ele. Mas composto o grupo técnico vamos ouvir e conversar", desconversou Alckmin. "Não há nenhuma dificuldade, isso está praticamente equacionado."

Ao contrário do que disse o vice eleito, no entanto, já houve contatos diretos de grupos da transição com ministros de Bolsonaro, como no caso dos ministérios da Cidadania (Ronaldo Bento), das Relações Exteriores (Carlos França) e de Ministério de Minas e Energia (Adolfo Sachsida).

Chefiado pelo general da reserva Augusto Heleno, um dos ministros de Bolsonaro mais radicalizados, o Gabinete de Segurança Institucional não informou nenhuma autoridade de contato e sugeriu que a equipe de Lula deverá se relacionar com a Casa Civil. Já a Abin disse estar à disposição dos integrantes da transição quando for demandada.

Desde a campanha, Lula passa por dificuldades de acesso às cúpulas das Forças Armadas, principalmente da ativa, e falta de quadros do PT. Ele também enfrenta resistências ideológicas na caserna e reconhece nos quartéis uma simpatia pelo presidente Jair Bolsonaro, que foi capitão do Exército.

Ministro

Lula foi aconselhado e já confirmou a indicação de um ministro civil para chefiar a Defesa. Desde o governo Michel Temer, a pasta passou a ser comandada por militares. Alckmin não antecipou nomes e disse que dentro de "alguns dias" o presidente eleito deverá começar a anunciar os integrantes do primeiro escalão. "O presidente Lula tem 40 dias para ir anunciando (ministros). Não deve ter essa correria. Mais alguns dias aí começam os novos ministros", disse o vice.

Nesta terça-feira (15), foram divulgados os artistas indicados ao Grammy 2023. Na lista está Anitta, que disputará, ao lado Omar Apollo, Muni Long, Samara Joy, Latto, Tobe Nwigwe e Molly Tuttle, o prêmio de artista revelação do ano. Com a indicação, a cantora entra para a história como a segunda artista brasileira a disputar a premiação. A primeira foi Astrud Gilberto, em 1965.

No Twitter, Anitta compartilhou a notícia e sua reação ao saber da indicação. “Uau! Uau Uau Uau. Nunca na vida eu imaginaria esse momento chegando. Eu sou do Brasil galera. Quer dizer… uau! Estou sem palavras. Obrigado, obrigado, obrigado. Grata para sempre. Ganhando ou perdendo essa é a maior conquista que eu poderia imaginar”, escreveu a artista, em inglês.

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou Daniel de Macedo para mais um mandato de dois anos como defensor público-geral federal da Defensoria Pública da União (DPU). A indicação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e encaminhada ao Senado para apreciação.

Da lista tríplice do DPU, Macedo, atual titular do cargo, foi o nome mais votado, com 507 indicações, representando 75% do total, a maior margem na história da categoria.

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Macedo precisará ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e depois aprovado em votação no plenário antes de ser devidamente nomeado.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua se esquivando dos questionamentos sobre quem indicará, se eleito, para comandar o Ministério da Economia. A indefinição do petista passou a ser explorada nos últimos dias com mais força pela campanha do seu adversário no segundo turno, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

O chefe do Executivo lembra que o seu indicado para a Economia já era conhecido antes mesmo do primeiro turno em 2018. Recentemente, Bolsonaro publicou uma foto ao lado de Paulo Guedes e escreveu: "Antes de vencermos as eleições, o povo já conhecia parte daqueles que iriam compor o meu governo. Sabiam qual seria o perfil dos meus ministros e que todos seriam escolhidos com independência".

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O presidente também aproveitou o debate da TV Bandeirantes, no último domingo, 16, para levantar o assunto. "Quem vai ser seu ministro da Economia, Lula? Já decidiu? Ou está barganhando ainda com algum partido político?", provocou.

O candidato petista tem afirmado que só deve anunciar um nome para a pasta após o segundo turno. Lula alega que, se indicar um nome antes do dia da votação, pode acabar perdendo apoios.

"A imprensa me pressiona, cadê o ministro do Lula, cadê o ministro da Economia? Isso é desde (19)89. Se eu fosse bobo e indicasse um ministro antes de ganhar as eleições, eu perderia outros 30 que eu não indiquei. Então, tenham paciência", afirmou Lula no dia 10 de outubro.

Questionado novamente sobre esse tema, o ex-presidente afirmou que "primeiro tem de vencer" Bolsonaro. "Quando eu ganhar as eleições, eu vou montar o governo. E vou montar o governo não apenas com meu partido ou com meus aliados, tem gente de fora que vai participar", afirmou.

Ao longo da campanha, Lula tem recebido o apoio de nomes como Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, e os economistas Pedro Malan, Edmar Bacha e Pérsio Arida.

Todos passaram a ser especulados como possíveis integrantes de um eventual novo mandato de Lula, assim como Aloizio Mercadante, coordenador da campanha e do programa de governo petista.

Fernando Haddad, candidato do PT ao governo de São Paulo, também já foi questionado se aceitaria o cargo caso seja derrotado na eleição paulista. "Não estou de maneira nenhuma pensando nisso. Isso só atrapalha", disse o ex-prefeito da capital.

Também já foi levantada a possibilidade de Geraldo Alckmin (PSB) dividir a vice-presidência com o comando da Economia. O ex-governador de São Paulo negou. "Eu já fui vice-governador do Mário Covas (PSDB) em São Paulo. Vice é ser copiloto, a tarefa é ajudar, colaborar", disse em setembro, durante coletiva de imprensa em Belo Horizonte.

Ludmilla foi indicada ao Grammy Latino 2022 na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode com o projeto Numanice #2. Nesta terça-feira (20), a cantora usou seu Twitter para expressar seu choque de estar concorrendo com Negro Alvaro, Martinho Da Vila, Alfredo Del-Penho, João Cavalcanti e Péricles.

No texto, Lud ainda contou que poucas pessoas acreditaram na possibilidade do projeto Numanice #2 dar certo e ser um grande sucesso. 

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"Acordei com a notícia de que estamos indicados ao Grammy Latino com um projeto que saiu da minha cabeça, que quase ninguém colocou fé mas que eu acreditei e fui até o fim pra entregar pra vocês. É o Numanice #2 na maior premiação de música do mundo. Obrigada meu Deus!", escreveu.

Vale lembrar que em 2017 Ludmilla já havia sido indicada também com o CD A Danada Sou Eu na categoria de Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portugesa, mas acabou perdendo o prêmio para Tiago Iorc.

 O presidente Jair Bolsonaro (PL) cedeu à pressão do ministro do STF Kassio Nunes e mudou um dos indicados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Dois nomes foram anunciados para integrar o corpo de ministros, mas antes precisam ser sabatinados e aprovados em votação no Senado. 

A escolha de Bolsonaro foi adiada pela oposição do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao nome do desembargador Ney Bello, um dos preferidos do presidente, segundo o Uol. Nunes Marques teria insinuado a interlocutores de Bolsonaro que poderia romper com o presidente se Bello fosse indicado ao STJ. 

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Bolsonaro atendeu à cobrança e optou pelo atual presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, Messod Azulay Neto, e pelo desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região Paulo Sérgio Domingos. Caso sejam aprovados pelos senadores, eles deverão ocupar as cadeiras dos ministros recém-aposentados Napoleão Nunes Maia Filho e Nefi Cordeiro. 

A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), foi indicada oficialmente para ser pré-candidata a vice de Danilo Cabral (PSB), pré-candidato a governador pela Frente Popular. Com a indicação de Teresa Leitão (PT) ao Senado Federal, a chapa fecha a rodada de indicações para as Eleições 2022. A decisão pela disputa ao novo mandato de Santos foi sinalizada ainda durante a reunião do Conselho Político da chapa majoritária, na terça-feira (19). 

A oficialização acontecerá durante ato político, nesta quarta-feira (20), em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

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O encontro aconteceu na presença do governador Paulo Câmara (PSB) e do prefeito do Recife, João Campos (PSB), que são coordenadores da campanha da Frente Popular. Também estiveram presentes, além de Danilo Cabral e Teresa Leitão, o ex-deputado federal e indicado para ser o primeiro suplente na Câmara Alta, Silvio Costa (Republicanos), e o secretário da Casa Civil, Zé Neto. 

“Compor mais uma vez a chapa da Frente Popular é uma honra, revestida da grande responsabilidade que é levar adiante as transformações que têm mudado Pernambuco ao longo desses anos. E estou animada com o tamanho que essas transformações irão ganhar, com o reencontro de Pernambuco com o Brasil, com a vitória de Lula presidente, Danilo governador e Teresa senadora”, afirmou Luciana. 

Luciana Santos foi deputada estadual e federal, prefeita de Olinda por dois mandatos e secretária de Ciência e Tecnologia no governo de Eduardo Campos em Pernambuco. Atualmente, é vice do atual governador Paulo Câmara (PSB), sendo a primeira mulher a ocupar tal cargo no Estado. 

“A gente está nessa caminhada por Pernambuco e pelo Brasil. A indicação de Luciana a vice, uma política de dimensão nacional, chega para fortalecer ainda mais o nosso time. Luciana tem uma grande experiência administrativa. Sua presença na chapa dá nitidez política ao verdadeiro time de Lula em Pernambuco”, declarou Danilo Cabral à imprensa local. 

O presidente Jair Bolsonaro, durante participação no Brasil Investment Forum 2022, organizado pela ApexBrasil, em São Paulo, repetiu "mantras" que serão utilizados em sua campanha à reeleição. Afirmou que seus ministros não foram escolhidos por partidos políticos; negou escolhas políticas para lotear BNDES, Caixa e Banco do Brasil. "Como você se sente no BNDES onde eu não impus nenhum diretor para você?", disse o chefe do executivo ao presidente do BNDES, Gustavo Montezano.

Bolsonaro também criticou o PT; comemorou a celeridade conquistada na abertura de empresas; e minimizou a eficácia nas vacinas contra a Covid-19. "Tem gente melhor que eu, mas para presidente é self-service", declarou sobre o processo eleitoral. Ele não citou, contudo, as interferências na Petrobras com a troca de presidentes para conter a alta dos combustíveis.

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O presidente ainda voltou a dizer que o agronegócio brasileiro precisa de fertilizantes. "Fomos negociar na Rússia e resolvemos a questão", avaliou.

O presidente também retomou críticas indiretas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O chefe do Executivo pediu aos presentes para assistirem ao vídeo da delação do ex-ministro da Fazenda no governo Lula (PT) antes que "um cara resolva bloquear tudo". "É dono da verdade e da nossa liberdade, parece que esse é o destino dele", disse o presidente. "Não podemos admitir que alguns dos integrantes desses poderes tenham poder absoluto. Eu quero, não quero, prendo, desmonetizo, abro inquérito", acrescentou.

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, contrariou a orientação do Palácio do Planalto e nesta terça-feira, 24, decidiu indicar o deputado Lincoln Portela (MG) para o cargo de vice-presidente da Câmara, em substituição a Marcelo Ramos (AM), que foi destituído por ter mudado para o PSD.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Bolsonaro patrocinou uma operação para emplacar o deputado Major Vitor Hugo (GO) na cadeira anteriormente ocupada por Ramos e chegou a pedir votos para o aliado, que é pré-candidato ao governo de Goiás.

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O presidente, no entanto, foi avisado pela cúpula do PL de que Vitor Hugo não teria apoio suficiente para ser o nome do partido e teve de recuar. O impasse entre bolsonaristas pela cadeira na Mesa Diretora da Câmara deflagrou uma crise na base aliada.

Nos bastidores, um setor importante do PL já vê interferência excessiva de Bolsonaro nas articulações partidárias, controladas pelo presidente da legenda, Valdemar Costa Neto.

Vice-presidente nacional do PL e líder da Frente Parlamentar da Segurança Pública, o deputado Capitão Augusto (SP) também concorreu à indicação do partido.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, destituiu Ramos da segunda cadeira mais poderosa da Casa após pressão do governo. Em rota de colisão com o Planalto, Ramos deixou o PL depois que Bolsonaro se filiou ao partido e acabou migrando para o PSD.

Eleição

A nova eleição para os cargos vagos na Mesa Diretora deve ocorrer nesta quarta-feira, 25. Para tirar Ramos da vice-presidência, o PL alegou justamente a troca de partido. O deputado chegou a entrar com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir sua permanência no posto. Conseguiu uma liminar favorável, mas, nesta segunda-feira, 23, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a decisão, dando a palavra final ao Legislativo.

As deputadas Marília Arraes (PE) e Rose Modesto (MS) também foram destituídas da Mesa Diretora. Elas ocupavam a segunda e a terceira secretarias, respectivamente. O motivo foi o mesmo que levou à saída de Ramos da vice-presidência da Câmara. Marília trocou o PT pelo Solidariedade e Rose, o PSDB pelo União Brasil.

"Os três deputados que mudaram de partido saem. Ele não é diferente dos outros, não", respondeu Lira ao Estadão/Broadcast, ao ser questionado sobre a destituição do vice-presidente da Casa. No Twitter, Ramos criticou a decisão. "Fui eleito pelo voto de 396 deputados e deputadas e destituído por 1 e atendendo a uma ordem do Presidente da República", escreveu ele, em referência a Lira e a Bolsonaro.

Ramos atribuiu sua saída do cargo ao embate que trava com o governo em torno do corte no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que afeta a Zona Franca de Manaus. "Alguns achavam que me chantageavam quando sugeriram meu silêncio nas críticas ao presidente e na defesa do Amazonas para que não me retirassem da vice-presidência da Câmara em um gesto ilegal, arbitrário e antidemocrático. Não me conhecem", disse.

Na avaliação de parlamentares do Amazonas, reduzir o IPI para produtos de todo o Brasil que concorrem com os da Zona Franca reduz a vantagem dos itens fabricados em Manaus, que já contam com desoneração.

O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira, 10, o indicado do ministro da Economia, Paulo Guedes, à diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A votação não estava na pauta e era prevista para amanhã, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, antecipou e colocou em votação a indicação do advogado João Acciolly para o cargo no órgão regulador do mercado de capitais. Os senadores deram aval a seu nome hoje por 39 votos a 3.

Conforme informou o Broadcast mais cedo, a maior resistência no Senado em relação ao indicado de Guedes era da bancada do Amazonas, que estava em conflito com o Ministério da Economia por conta dos impactos da redução do IPI na Zona Franca de Manaus. Mas a pasta recebeu sinalizações de que o nome de seu indicado passaria pelo Senado.

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O advogado João Acciolly foi o único indicado à CVM que não teve o nome aprovado no último esforço concentrado do Senado, no início de abril. Na ocasião, os parlamentares aprovaram o nome de João Pedro Barroso do Nascimento para a presidência do órgão regulador do mercado de capitais. Seu nome, no entanto, era defendido diretamente pelo senador Flávio Bolsonaro.

Accioly, além de advogado, é mestre em Economia e membro de comissões da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre mercado de capitais e direito societário. Ele integra o Ministério da Economia e foi secretário e assessor da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade da pasta.

A direção da Executiva Estadual do PT apresentou o nome do  deputado federal Carlos Veras para concorrer à vaga ao Senado na chapa da Frente Popular, encabeçada por Danilo Cabral (PSB), que deve disputar o Governo do Estado.

“Os nomes do deputado federal Carlos Veras e da deputada estadual Teresa Leitão foram discutidos e deliberados nesta instância. Por ampla maioria, o PT de Pernambuco indicará o nome do deputado Carlos Veras como candidato a senador, sem deixar de reconhecer as qualidades da deputada Teresa Leitão”, diz a nota oficial da legenda.

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Apesar de não ter sido mencionada, a vice-governadora Luciana Santos, do PCdoB, também foi colocada à disposição pelo partido comunista para a mesma vaga.

O PT-PE ressaltou o foco na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a vitória de Cabral pelo Executivo. Nas redes, Veras agradeceu a oportunidade e disse estar pronto para o diálogo no qual seguirá a Frente Popular em busca de apoio, frente à acirrada disputa nos âmbitos local e nacional. Confira a mensagem do deputado:

“Na noite desta quarta-feira (13), a Direção da Executiva do PT de Pernambuco decidiu, por ampla maioria, apresentar o meu nome para o Senado Federal pela Frente Popular. Recebo a indicação, com muita honra, responsabilidade e entusiasmo.

Tenho muita fé e coragem para contribuir com o avanço de Pernambuco e para lutar pela reconstrução e transformação do Brasil, iluminado pelos sonhos do meu partido e de braços dados com Lula e com o povo pernambucano. A decisão final, que será tomada com base no contexto nacional, que respeito muito, será encaminhada com a unidade necessária para construir a vitória da Frente Popular, fundamental à democracia e aos direitos do povo brasileiro.

A gente seguirá confiante no caminho que for apontado e somando as forças democráticas para eleger Lula e reconstruir o Brasil!”.

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O Comitê de Pessoas da Petrobras recomendou a aprovação do nome de José Mauro Ferreira Coelho como novo presidente da estatal. Coelho foi indicado ao cargo no último dia 6, pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), e foi um dos muitos nomes sugeridos pelo mandatário à função. Assim, a aprovação ao Conselho da Administração da companhia também dá aval para uma tomada efetiva do assento presidencial. Acionistas devem analisar indicação de José Mauro em assembleia nesta quarta-feira (13).

O indicado trabalhou por um ano e meio como secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia. Por quatro anos, foi diretor da área na Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao MME. José Mauro é presidente do Conselho de Administração da PPSA (Pré-Sal), estatal que cuida da comercialização de óleo e gás a que o governo tem direito em contratos do pré-sal.

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José Mauro é bacharel em Química Industrial, mestre em Engenharia dos Materiais pelo Instituto Militar de Engenharia e doutor em Planejamento Energético pelo Programa de Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Antes dele, outros nomes, inclusive da ala militar, foram indicados por Bolsonaro. O general da reserva Joaquim Silva e Luna foi demitido da presidência da Petrobras, após ter sido escalado através de indicação presidencial, em 2021. Para o seu lugar, o presidente Jair Bolsonaro indicou o economista Adriano Pires, doutor em Economia Industrial e mestre em planejamento energético. No entanto, o economista desistiu, junto a Rodolfo Landim (indicado ao Conselho de Administração), ambos por conflitos de interesses.

Agora, o Governo Federal deve tentar afastar a crise que circunda a estatal, além dos rumores de corrupção e a alta impressão dos preços do combustível. Além da sugestão de José Mauro, o Governo Federal comunicou que Márcio Andrade Weber é o novo indicado para presidir o Conselho de Administração da Petrobras. Ele já compõe o colegiado.

A cúpula do PSB formalizou, nesta sexta-feira (8), a indicação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), para vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto. Agora o PT deve analisar a indicação pessebista e dar o veredito final. A expectativa é de aprovação, uma vez que o discurso de Lula na ocasião foi de boa receptividade do PT.

Segundo Lula, é "plenamente possível duas forças com projetos diferentes, mas com princípios iguais, se juntarem em um momento de necessidade do povo".

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"O Geraldo Alckmin foi vice do Covas por 6 anos, foi governador e tem experiência política. Nós vamos precisar da minha experiência e da experiência do Alckmin para reconstruir o país, conversando com toda a sociedade brasileira. Nós temos que provar para a sociedade brasileira que esse país precisa de amor, não de ódio, precisa de emprego, não de arma. Estamos dando uma demonstração muito forte ao Brasil hoje", argumentou o ex-presidente.

Lula também reforçou que já foi adversário de Alckmin, mas não inimigo.

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O encontro entre os partidos contou com a presença dos presidentes nacionais do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, e do PSB, Carlos Siqueira. Além de lideranças das duas legendas, como o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o prefeito do Recife, João Campos. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) oficializou nesta segunda, 4, as indicações ao Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de Victor Oliveira Fernandes, atual chefe de gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, e da advogada Juliana Domingues, assessora do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Ambos foram antecipados pelo Broadcast.

Os dois nomes indicados aos cargos de conselheiro e de procuradora-chefe, respectivamente, são conhecidos do mundo da Defesa da Concorrência há alguns anos e têm experiência prévia na área. As indicações precisam, agora, de aval do Senado.

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Victor Fernandes, atual chefe de gabinete do ministro Gilmar Mendes, é "prata da casa" no Cade. Ele foi chefe de gabinete do ex-conselheiro do Paulo Burnier, entre 2017 a 2019, e seu nome é bem visto entre os membros do órgão e por advogados, dado o perfil técnico.

Fernandes é doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília (UnB). Se aprovado pelo parlamento, vai compor o Tribunal do Cade, composto pelo presidente e outros seis conselheiros. Assim, ele substituiria a conselheira Paula Farani no conselho.

Juliana Domingues, por sua vez, estava na assessoria do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. Antes, desde o início do atual governo, foi Secretária Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada à mesma pasta. Professora de Graduação e Pós graduação da FDRP-USP, é mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) com histórico de atuação em Direito Econômico e Direito da Concorrência.

Juliana, se aprovada, comandará a Procuradoria-Federal Especializada do Cade (ProCade), responsável por defender o órgão no Poder Judiciário e proferir pareceres em processos administrativos e atos de concentração. Ela substituirá o ex-procurador-chefe Walter Agra. Será a segunda vez na história do Cade em que a ProCade não é comandada por um procurador de carreira da Advocacia Geral da União (AGU) - a primeira foi com o próprio Agra, que é advogado do setor privado.

Além das indicações, há dois nomes já enviados por Bolsonaro ao Senado, mas que estão travados no parlamento há alguns meses: Alexandre Barreto, indicado à Superintendência-Geral do Cade, e Gustavo Lima de Freitas, atual Subchefe Adjunto de Política Econômica da Secretaria-Geral da Presidência, para uma vaga no Tribunal.

Barreto será sabatinado amanhã pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Gustavo Lima já passou pela CAE e aguarda a apreciação de seu nome pelo Plenário do Senado.

O procurador-geral da República Augusto Aras designou nesta segunda-feira, 4, a subprocuradora geral da República Lindôra Araújo, considerada seu braço-direito, para a ocupar o cargo de vice-procuradora-geral da República. O atual ocupante do cargo nº 2 na instituição, Humberto Jacques de Medeiros deixou o posto, a pedido, informou a PGR em nota.

Segundo o Ministério Público Federal, apesar de a mudança ter efeito 'imediato', Medeiros vai continuar 'contribuindo com a gestão efetivando a transição do trabalho'. Tanto ele quanto Lindôra integram a gestão de Aras na Procuradoria-Geral da República desde o início, quando o chefe da instituição foi indicado pela primeira vez ao cargo, em 2019, pelo presidente Jair Bolsonaro, fora da lista tríplice elaborada por procuradores. Assumindo agora a o cargo de vide-PGR, Lindôra atuará em casos sensíveis ao Palácio do Planalto, que, até então, contavam com manifestações e pareceres de Medeiros.

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Uma das principais aliadas de Aras na PGR, Lindôra coordenava a Assessoria Jurídica Criminal, atuando em casos que atingem autoridades com prerrogativa de foro tanto no Superior Tribunal de Justiça e em investigações da Operação Lava Jato que tramitam Supremo Tribunal Federal. A subprocuradora foi responsável, por exemplo, por algumas das apurações que atingiram governadores em razão de supostos desvios na pandemia da covid-19.

A atuação de Lindôra até chegou a ser questionada pelos chefes dos Executivos estaduais, após cobranças da PGR sobre o ritmo de vacinação contra a covid-19 e o uso de verbas no enfrentamento da pandemia em meio instalação da CPI da Covid no Senado. Na época, os governadores apontaram 'alinhamento' da subprocuradora com o presidente Jair Bolsonaro e pediram ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que abrisse um procedimento disciplinar contra ela. Lindôra é vista pelos colegas como um nome associado ao bolsonarismo.

Diversos dos pareceres da subprocuradora geraram polêmica, como os que isentaram o presidente Jair Bolsonaro do crime de infração a medida sanitária preventiva por sair sem máscara e causar aglomeração em eventos públicos durante a pandemia. Na ocasião, a manifestação de Lindôra foi criticada não só por avaliar que o comportamento do presidente teve 'baixa lesividade', mas por alegar que não seria possível confirmar a 'exata da eficácia da máscara de proteção como meio de prevenir a propagação do novo coronavírus'.

No início deste mês, a subprocuradora defendeu o arquivamento de representação para investigar se Aras cometeu crime de prevaricação. Em tal caso, o senador Randolfe Rodrigues, sustentou 'inércia ministerial', sob o argumento de que o PGR 'renunciou às atribuições constitucionais' ao supostamente blindar o presidente de eventuais processos na Justiça. Na mesma época, Lindôra disse não ver 'elementos mínimos indiciários de qualquer prática delitiva' que justifiquem investigar a presença do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do assessor Tércio Arnaud na comitiva presidencial à Rússia.

A subprocuradora também foi pivô de uma crise envolvendo a extinta força-tarefa da Lava Jato e a PGR, cujo estopim foi uma visita da subprocuradora à Curitiba para consultar arquivos da equipe do Ministério Público Federal que originou operação, em 2014, nos processos de corrupção do escândalo Petrobras. O imbróglio, marcado por réplicas e tréplicas entre a cúpula do MPF e os procuradores que conduziram a Lava Jato, culminou em uma ordem do Supremo Tribunal Federal para que forças-tarefa da operação Lava Jato que apresentassem dados e informações da operação à PGR.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) está estudando indicar para o cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o médico pró-cloroquina Hélio Angotti, que atualmente comanda a pasta de Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde. 

Segundo a Folha de São Paulo, o nome de Angotti foi sondado por ele ter posicionamentos mais alinhados ao governo e ser favorável às bandeiras negacionistas do presidente Bolsonaro. O jornal aponta que a possível indicação do médico para ocupar o cargo de direção na Anvisa agradou o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, que já desejava afastar o médico do ministério, mas sem gerar atrito.

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A indicação de Hélio Angotti precisa ser aprovada pelo Senado, onde o secretário encontra resistência dos partidos que integram o centrão. 

Interlocutores do centrão revelaram à Folha que o ideal seria indicar alguém com perfil mais discreto para que assim o presidente consiga aprovar o nome sem disputas ou barganhas. 

A vaga de direção da Anvisa ficará à disposição em julho deste ano e atualmente é ocupada pela médica Cristiane Jourdan. Os diretores da Anvisa têm mandados de cinco anos.

Depois da filiação ao PL no fim do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro se debruça sobre a escolha de um candidato a vice-presidente. Com potencial para desagradar às agremiações aliadas, o presidente chamou para si o poder de decisão no caso e quer dar a palavra final. Nas últimas semanas, Bolsonaro voltou a falar em reeditar a presença de um general de quatro estrelas para compor a chapa.

Durante o período de festas de fim de ano, o presidente abordou mais de uma vez o processo de escolha do vice, e, no dia 6, deu sinais de que as articulações devem ser aceleradas para o anúncio de sua candidatura. Mas foi cauteloso: "Se você anuncia um vice muito cedo, de tal partido, os outros ficam chateados contigo".

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O mais provável é que Bolsonaro sugira a uma das siglas do Centrão a filiação de alguém de sua confiança, segundo um líder do governo. Seria um nome novo no partido, em vez de pinçar um dos quadros já filiados à legenda.

A aliança já está esboçada, com PL, PP, Republicanos e PTB. A aposta de integrantes do governo é que o PP, o maior dos quatro, fique com a posição de vice, pelo peso do partido em termos de estrutura nacional, tempo de exposição em rádio e TV e verbas dos fundos eleitoral e partidário.

"Ninguém sabe (quem será), a não ser o próprio presidente, pois será uma escolha dele", diz o pastor Marco Feliciano (PL-SP), um dos deputados mais próximos de Bolsonaro.

O Republicanos "corre por fora", segundo um senador governista com acesso às negociações. Em público, a direção do partido, no entanto, procura se desvencilhar do interesse pela vaga, mas nomes de peso já reconheceram que há queixas pelo espaço menor dado até agora à sigla, ligada à Igreja Universal do Reino de Deus.

Para dar certo, esse plano deve estar amarrado até o início de abril, a tempo de o escolhido (ou de a escolhida) se filiar com a antecedência exigida pela legislação - seis meses antes do primeiro turno. Se optar por um ministro, ele deverá deixar o cargo no mesmo prazo.

Há pelo menos quatro da cozinha de Bolsonaro cotados. Os ministros da Defesa, Walter Braga Netto; das Comunicações, Fabio Faria; da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Só Faria tem mandato de deputado federal e escolheu se filiar ao PP.

A tarefa política é considerada por assessores do clã Bolsonaro tão delicada quanto a escolha do partido, marcada por idas e vindas. No mês passado, Bolsonaro falou em ter um vice capaz de agregar votos e disse que o ideal seria "um nordestino ou mineiro". Também afirmou que estava conversando com possíveis nomes, reservadamente, e trabalhando a opção de "um general de quatro estrelas".

Bolsonaro também emitiu sinais trocados a respeito do atual vice, Hamilton Mourão (PRTB), antes dado como peça descartada. Mourão já se organizava para disputar o Senado, mas o presidente diz agora que ele pode ser o vice novamente. Questionado, Mourão disse que vai aguardar a escolha final do presidente. "Aguardo a decisão dele", afirmou.

Integrantes do núcleo político bolsonarista avaliam que ele deveria optar por alguém que amplie seu espectro de inserção social. Em vez de um militar, um nome vindo de outro segmento da sociedade. O lugar comum é escolher uma mulher, evangélica e nordestina.

De fato, ter um general não foi a primeira opção nem em 2018. Bolsonaro chegou a convidar na ocasião o ex-senador e cantor gospel Magno Malta (PL-ES), mas ele declinou.

O nome mais especulado nos bastidores da caserna hoje é o ministro Braga Netto, interventor de Bolsonaro, que transmite vontades do presidente à cúpula das Forças Armadas e pressões a outros Poderes, como na ocasião em que ameaçou a realização das eleições, revelado pelo Estadão.

O ministro não tem traquejo político, nem boa recepção entre dirigentes partidários. Seria, na visão de militares, alguém leal ao presidente e que poderia blindar um impeachment. Mesmo entre os fardados, Braga Netto não é citado como a primeira opção, seja no oficialato da ativa ou no generalato da reserva. A tese é a de que ele não agrega votos fora da caserna.

Sem citar diretamente a exigência de prescrição médica inventada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para a vacinação de crianças contra a covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou nesta sexta-feira, 24, que a vacina infantil passou por uma rigorosa avaliação técnica e pode sim ser disponibilizada à população. O órgão aprovou a vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos de idade no dia 16 de dezembro.

Já o Ministério da Saúde preferiu abrir uma consulta pública sobre a exigência de prescrição médica para que milhões de crianças brasileiras possam ser imunizadas.

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Embora as estatísticas da própria pasta mostrem que uma criança nessa faixa etária morreu a cada 2 dias por covid-19 desde o início da pandemia, o ministro Queiroga chegou a dizer nesta semana que não há "emergência para vaciná-las".

"A covid-19 ainda é uma ameaça para as pessoas que não foram vacinadas, isso inclui as crianças. Crianças e adultos podem contrair a covid-19, ficando gravemente doentes, o que pode resultar em hospitalização, e ainda em sequelas e danos à saúde que podem persistir por várias semanas ou mais após a infecção", destacou a Anvisa, em resposta ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) nesta sexta-feira.

O órgão lembra que as vacinas foram desenvolvidas com métodos científicos que já existem há décadas e que os imunizantes continuam sob o monitoramento de segurança mais intensivo da história mundial, em diferentes países com forte estrutura de regulação.

A Anvisa enfatizou ainda que a autorização para o uso da vacina infantil no Brasil não significa que os pais são obrigados a vacinarem seus filhos.

"A concessão dessa autorização favorece o direito ao acesso, em especial, dos pais que tanto desejam a imunização dos seus filhos com uma vacina aprovada pela autoridade sanitária do Brasil e de diversos países", conclui a agência.

A indicação dos próximos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) colocou em lados opostos integrantes da base do governo de Jair Bolsonaro. O preenchimento da vaga que já está aberta tem provocado dura campanha de bastidor, com uma disputa acirrada entre os senadores Antonio Anastasia (PSD-MG), Kátia Abreu (Progressistas-TO) e Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marcou para a semana que vem o chamado esforço concentrado, quando a Casa vai votar indicações pendentes, entre elas a do TCU. A sabatina é organizada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e depois há votação em plenário. As duas etapas devem ocorrer na próxima terça-feira.

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A última vez que uma cadeira para o TCU havia sido decidida sem acordo foi em 2008. A Câmara tem um prazo maior para que o acordo seja construído, pois a vaga que cabe aos deputados só será aberta em julho de 2022, quando a presidente do TCU, Ana Arraes, vai se aposentar. No Salão Verde do Congresso, dois aliados do presidente Bolsonaro já brigam pela cadeira.

O Republicanos é um dos principais interessados. O deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) está em campanha há meses. A cúpula do partido, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, diz ter acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), para que esse espaço fique com a legenda.

O PL, por sua vez, quer que a deputada Soraya Santos (RJ) seja a nova ministra. No fim do mês passado, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, promoveu um churrasco com correligionários para fechar posição a favor de Soraya. Outros nomes, no entanto, também manifestaram interesse no cargo, como os dos deputados Hugo Leal (PSD-RJ) e Fábio Ramalho (MDB-MG).

Rito

Os integrantes do TCU são escolhidos de diferentes formas. Três vagas cabem ao Senado; três à Câmara, uma à Presidência da República, uma ao Ministério Público de Contas e uma aos auditores do tribunal. O cargo de ministro do tribunal é cobiçado por ser vitalício e ter grande influência sobre o mundo político. O TCU foi responsável, por exemplo, pelo parecer sobre as "pedaladas fiscais" que sustentaram o pedido de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

O Palácio do Planalto tem, hoje, pouca interlocução com o TCU. Bolsonaro já procurou mais de uma vez reunir os ministros, para fazer uma aproximação, mas a tentativa só resultou em reuniões esvaziadas.

Embora a escolha da vez fique com o Senado, a vaga que será definida na próxima semana só foi aberta por ação do Planalto. Bolsonaro indicou Raimundo Carreiro para embaixador do Brasil em Portugal e o movimento antecipou uma aposentadoria que só ocorreria em 2023. Apesar de Kátia Abreu e Antonio Anastasia já terem criticado Bolsonaro, nenhum dos dois é considerado hostil ao Executivo. Já Bezerra Coelho é líder do governo no Senado.

Influência

Dos nove ministros do TCU, Bolsonaro só influenciou até agora na escolha de um: Jorge Oliveira, ex-titular da Secretaria-Geral da Presidência. A indicação de Oliveira também envolveu a antecipação da aposentadoria de um ministro, em 2020: José Múcio Monteiro, que era presidente do TCU e só deixaria o tribunal em 2023.

Na atual composição do TCU, os outros dois nomes simpáticos ao governo são Walton Alencar e Augusto Nardes. Se confirmadas as indicações dos aliados para as vagas do Senado e da Câmara, o presidente tentará virar o jogo e ter maioria, com até cinco dos nove ministros. Ao mesmo tempo, com a saída de Carreiro, a influência do MDB diminui. Restarão Vital do Rêgo e Bruno Dantas ligados à legenda. O PSB ficará sem representante com a aposentadoria de Ana Arraes.

O diretor da organização não governamental (ONG) Transparência Brasil, Manoel Galdino, criticou a atuação de Bolsonaro sobre o tribunal e apontou aparelhamento. "Isso compromete a independência do Tribunal de Contas, já que o preenchimento de quadros passa a ser do controle parcial do governo, e não apenas uma questão da passagem do tempo", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira, 9, que o governo federal vai renovar a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado sobre taxistas, que vence no dia 31 de dezembro. O Senado deve votar ainda nesta quinta-feira, 9, um texto sobre o tema.

Em cerimônia no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo garantiu que a decisão foi tomada em reunião com os ministros Paulo Guedes (Economia) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e com o senador Romário (PL-RJ).

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Romário é relator de proposta prevista para ser votada no Senado ainda nesta quinta que prorroga até dezembro de 2026 a isenção do imposto para compra de veículos por taxistas e pessoas com deficiência.

Se aprovado, o PL vai para sanção presidencial.

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