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Prêmios em Cannes, indicações ao Oscar e à Berlinale: o cinema brasileiro vive um ciclo de esplendor, mas teme um retrocesso pela perda de apoio público sob o governo ultraconservador de Jair Bolsonaro.

Diretores, produtores e profissionais do setor afirmam que a política cultural atual é ideológica e ameaça uma indústria que é uma das faces visíveis do país e mantém cerca de 300.000 empregos.

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"Artisticamente é um momento de florescimento. Temos filmes comerciais brasileiros dando muito certo comercialmente e filmes brasileiros de caráter mais autoral dando muito certo em festivais também", afirmou à AFP Caetano Gotardo, co-diretor do longa-metragem Todos os Mortos, co-produzido com a França e em competição na seleção oficial do próximo Festival de Berlim, no final de fevereiro.

"Mas a gente vive um momento de bastante dúvida sobre a continuidade dessa produção", alerta Gotardo.

Seu filme, que retrata a relação entre uma família branca e uma negra no Brasil no final do século XIX, após a abolição da escravidão, conseguiu escapar a tempo do período de turbulências que enfrentam muitas produções ainda em andamento.

O mesmo aconteceu com “A vida invisível de Euridice Gusmão”, de Karim Ainouz, vencedor do prêmio Un Certain Regard no último festival de Cannes, e com “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho, vencedor do Prêmio do Júri e que foi um sucesso de bilheteria nos cinemas brasileiros.

"Falta de ação"

Nenhuma dessas vitórias foi comemorada por Bolsonaro, envolvido junto a seus ministros em uma “guerra cultural” contra o que consideram “arte de esquerda”.

As mudanças começaram com a extinção do Ministério da Cultura, convertido em uma secretaria do Ministério do Turismo, e continuaram com o corte do patrocínio de empresas públicas para atividades culturais, medida que afetou vários festivais de cinema.

Bolsonaro afirmou que “o Estado tem maiores prioridades” do que financiar a cultura e ameaçou fechar a Agência Nacional de Cinema (Ancine) se não pudesse estabelecer um “filtro” de conteúdo ao alocar recursos públicos para incentivar o setor.

O Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), administrado pela Ancine e alimentado principalmente por receitas da própria indústria audiovisual, sofrerá em 2020 um corte orçamentário de mais de 40%.

O cinema brasileiro está “freado pelas decisões erradas” e pela “falta de ação” do governo, que é “contra a cultura”, aponta Sara Silveira, produtora de “Todos os mortos”.

Nesta semana, o Ministério da Comunicação da Presidência acusou a diretora Petra Costa de “difamar a imagem do país” com seu documentário “Democracia em Vertigem”, indicado ao Oscar, que conta sob uma perspectiva de esquerda o processo que levou ao poder o presidente ultradireitista.

Bolsonaro, cujo mandato termina em 2022 e pode ser reeleito, havia dito pouco antes que não perderia tempo assistindo essa “porcaria”.

Momento "perturbador"

“O momento cultural atual é talvez o mais perturbador que já se tenha vivido no processo cultural brasileiro”, declarou à AFP Luiz Carlos Barreto, um dos maiores produtores do cinema brasileiro, que viveu o auge do Cinema Novo na década de 1960 e negociou com a censura da ditadura militar (1964-1985) a autorização de produções qualificadas “subversivas”.

De acordo com Barreto, de 91 anos, está em curso uma “nova estratégia, um sistema de censura prévia”, no qual não se trata mais de “reprimir um produto [artístico], mas de colocar barreiras para que não sejam produzidos”.

Barreto pensa que o principal problema, agravado pelo governo atual, é que a cultura no Brasil é tratada como um “enfeite” e não como uma indústria valiosa.

“Precisamos lutar e brigar para que a indústria da cultura, o que chamamos de ‘economia criativa’, que engloba muitos outros setores, seja vista de fato como um pilar econômico”, afirmou Ilda Santiago, diretora do Festival de Cinema do Rio, cuja última edição estava prestes a ser cancelada após a redução do patrocínio da estatal Petrobras.

O futuro próximo é, para muitos, uma incógnita.

Após a renúncia do quarto secretário de Cultura – que parafraseou o ministro da propaganda de Hitler em um discurso –, a esperança mais pragmática é de que sua substituta, a atriz Regina Duarte, promova o diálogo com a classe artística e retome os programas que ajudam o setor a avançar.

Apesar de todas as dificuldades, “não vamos parar de produzir [filmes], não vamos parar de fazer o que fazemos”, conclui Ilda Santiago.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo senador Lasier Martins (Podemos-RS), que pretende mudar o processo de escolha de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), sofre resistência na Corte. Nesta quarta-feira (5), os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello criticaram publicamente a possibilidade de alteração no modelo das indicações.

Um dos pontos mais polêmicos é a formação de uma lista tríplice, com a participação do próprio STF, para definir os nomes submetidos ao crivo do presidente da República. Ministros avaliaram que isso poderia abrir caminho para o corporativismo na própria magistratura.

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"O nosso Supremo foi criado à imagem do Supremo americano. E eu penso que temos um sistema de freios e contrapesos, porque o presidente da República indica e o Senado sabatina. Quer dizer, já temos aí uma mesclagem em termos de participação - e tem dado certo", disse Marco Aurélio ao Estado. Para ele, fazer alterações é uma opção política dos congressistas, mas é necessário observar os possíveis efeitos das mudanças. "Gerará, claro, uma disputa e candidatos vão se digladiar."

Alexandre de Moraes disse ver risco de corporativismo. "Nós temos de evitar o corporativismo. O que garante liberdade do Supremo é a diversidade de escolha. Cada presidente escolheu, o Senado teve de aprovar. A hora que você começa a prever listas pode ser que não ocorra o que é mais importante na renovação de uma Suprema Corte, que é novos pensamentos surgirem nessa alternância", afirmou.

O ministro Gilmar Mendes, por sua vez, também disse ver problemas na criação da lista. "A dificuldade é como fazer essa lista. Questiona-se muito as listas que são feitas pela OAB (para vagas no Superior Tribunal de Justiça e outros tribunais). Um grave problema que temos hoje é o viés corporativo."

Nesta semana, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), definiu como uma das dez prioridades do Congresso em 2020 votar a proposta que muda a forma de escolha de ministros do STF e limita a dez anos seus mandatos, que hoje são vitalícios.

Moraes também se manifestou contrário à fixação de mandatos para ministros. "Essa é outra questão importante. Nenhuma corte jurisdicional, que decide casos concretos, tem mandato. Mandato é para cortes constitucionais. Para cortes jurisdicionais, que condenam pessoas, a vitaliciedade é muito importante", afirmou.

Modelo

O texto de Lasier Martins obriga o presidente da República a indicar integrantes da Corte respeitando uma lista tríplice. Uma comissão formada por sete instituições, entre elas Supremo e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), prepararia a lista. Apoiadores de Jair Bolsonaro veem na medida uma tentativa de esvaziar as atribuições do presidente e dificultar eventual indicação do ministro Sérgio Moro à Corte. 

"Coringa" lidera com 11 o número das indicações ao Oscar anunciadas nesta segunda-feira em Los Angeles pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que também indicou na categoria melhor documentário "Democracia em vertigem", da brasileira Petra Costa.

"Dois Papas", o filme de Fernando Meirelles para a Netflix, foi indicado para melhor ator (Jonathan Pryce), melhor ator coadjuvante (Anthony Hoptkins) e melhor roteiro adaptado.

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O filme de gângster "O irlandês", de Martin Scorsese, o filme de guerra "1917" e "Era uma vez ... em Hollywood", a ode de Quentin Tarantino à meca do cinema, se seguem a "Coringa", com 10 indicações cada um.

A Academia americana novamente excluiu mulheres da categoria de direção, com destaca para a ausência de Greta Gerwig, cujo filme "Adoráveis Mulheres" está sendo amplamente elogiado.

Pouca diversidade

Nas categorias de atuação, todos os indicados são brancos, com exceção de Cynthia Erivo, indicada como melhor atriz por "Harriet".

Saoirse Ronan ("Adoráveis Mulheres"), Scarlett Johansson ("História de um Casamento"), Charlize Theron ("O Escândalo") e a favorita Rene Zellweger ("Judy") completam a categoria.

Além de Joaquim Phoenix, considerado o favorito, o espanhol Antonio Banderas foi indicado ao prêmio de melhor ator por "Dolor y Gloria", junto com Leonardo DiCaprio ("Era uma vez em Hollywood"), Adam Driver ("História de um casamento") e Jonathan Pryce ("Dois papas").

A controvérsia de omitir mulheres e minorias, em um setor criticado por sua falta de diversidade, foi despertada nas indicações de Bafta, equivalente ao Oscar na Grã-Bretanha, onde todos os indicados eram homens brancos.

Um membro da Academia Americana havia dito à AFP que previa que "este ano seria muito controverso" novamente porque "muitos diretores do sexo masculino foram indicados".

"Infelizmente, existem apenas cinco indicados para melhor diretor em um ano incrivelmente forte", disse ele, citando nomes como Scorsese, Tarantino e Sam Mendes ("1917"), indicados ao lado de Todd Phillips ("Joker") e Bong .

"A Academia quer escolher o melhor, mas também quer ser sensível a mulheres e minorias", comentou Chris Beachum, do site de rastreamento de prêmios Gold Derby.

Mas estrelas não-brancas como Lupita Nyong'o, Awkwafina e Jennifer Lopez também ficaram de fora da competição, assim como Eddie Murphy.

A votação para a escolha dos indicados ao Oscar, da qual participam os mais de 9.000 membros da Academia, terminou na última terça-feira, dois dias após o Globo de Ouro, que abriu a temporada de premiação em Hollywood.

A votação que determinará os vencedores, na qual os membros votam em todas as categorias, começa em 30 de janeiro e termina cinco dias depois.

O Oscar será entregue em Hollywood no dia 9 de fevereiro.

O presidente Jair Bolsonaro submeteu ao Senado Federal, para apreciação, dois nomes para ocupar a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): Antônio Barra Torres, para o cargo de presidente da agência, no lugar de William Dib; e Marcus Aurélio Miranda de Araujo para uma vaga de diretor. As duas indicações estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (9).

Antônio Barra Torres está à frente da Anvisa desde dezembro passado, quando o mandato de Dib se encerrou. Ele é médico e contra-almirante e trabalhou para barrar o processo de plantio de Cannabis medicinal dentro da agência. Marcus Aurélio é servidor da Anvisa e era chefe de gabinete do ex-presidente William Dib.

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Para assumir os postos, os dois indicados precisam passar por sabatina no Senado Federal e ter seus nomes aprovados em comissão e no Plenário da Casa.

O filme "História de um Casamento", do diretor Noah Baumbach, recebeu o maior número de indicações ao Globo de Ouro, evento que abre a temporada de prêmios cinematográficos em Hollywood, com presença em seis categorias, incluindo melhor filme de drama.

"O Irlandês", a epopeia sobre a máfia de três horas e meia de Martin Scorsese, e "Era uma Vez em... Hollywood", de Quentin Tarantino, receberam cinco indicações cada.

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A premiação do Globo de Ouro acontece no dia 5 de janeiro de 2020 em Los Angeles.

O Globo de Ouro é visto como uma referência para o Oscar, cuja premiação acontece em fevereiro.

"História de um casamento" obteve indicações para seus protagonistas Scarlett Johansson e Adam Driver, para seu roteiro, embora seu diretor, Noah Baumbach, não tenha sido indicado.

Enquanto isso, Scorsese foi indicado na categoria de melhor diretor por "O Irlandês", mas não houve indicação para seu protagonista, Robert De Niro.

Em contrapartida, Al Pacino e Joe Pesci foram indicados por seus papéis coadjuvantes.

O drama da Netflix sobre o Vaticano "Dois Papas" também ganhou destaque, enquanto o sombrio "Coringa" recebeu a indicação de melhor drama, melhor ator para Joaquin Phoenix e melhor diretor para Todd Phillips.

As indicações foram anunciadas em uma cerimônia em Beverly Hills pelo ator Tim Allen ("Toy Story") e pelas atrizes Dakota Fanning ("Uma lição de amor") e Susan Kelechi Watson ("This Is Us").

A entrega do Globo de Ouro, que também recompensa a televisão, será em Beverly Hills dois dias antes do término da votação dos indicados ao Oscar.

A cerimônia será apresentada novamente pelo comediante britânico Ricky Gervais.

Seguindo a dinâmica de contribuição no compartilhamento de informações, a Google anunciou novos recursos da ferramenta Maps, que prometem facilitar e personalizar a experiência com o aplicativo. O pacote de atualização, divulgado nesta quarta-feira (27), no Recife, permite que o usuário descubra novas perspectivas de determinado espaço através da ótica e avaliações de outros usuários. Além disso, indica locais e eventos de acordo com seu histórico.

Para aprimorar a exploração de lugares e estabelecimentos, bem como, a mobilidade no cenário urbano, a aposta da Google foi expandir a atuação dos próprios usuários para uma rede colaborativa, o Local Guides. Trata-se de uma comunidade mundial com mais de 95 milhões de participantes que avaliam, comentam e fotografam locais e estabelecimentos, fornecendo mais de 20 milhões de referências diariamente. 

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Reportar um acidente de trânsito, uma obra na via ou a excelência de determinado prato ou restaurante faz com que a comunidade interaja, planeje e exponha opiniões que ajudem na tomada de decisão de outros usuários. "Os usuários estão buscando mais do que rotas para fugir do trânsito. Eles estão usando a plataforma para descobrir o melhor programa ou restaurante perto deles, tirar seus planos do papel e fazer acontecer", destacou o gerente de produtos da América Latina André Kowaltowski.

Nos ultimos dois anos, só no Recife, o número de participantes triplicou. Tal essência colaborativa é aliada à ferramenta 'Combina', que recomenda e indica lugares onde o usuário gostaria de ir, através da análise de avaliações e comentários prévios dele mesmo. 

Através do próprio app também podem ser feitos pedidos e reservas em restaurantes e outros seguimentos, como salões de beleza. Assim, o Google planeja apresentar uma nova relação entre sociedade, interação e espaço.

A cantora americana Lizzo recebeu oito indicações ao Grammy, a premiação da indústria musical americana, segundo a lista divulgada nesta quarta-feira (20). Melissa Viviane Jefferson, de 31 anos, superou assim as outras duas revelações do ano, a cantora Billie Eilish e o rapper Lil Nas X, com seis indicações cada.

Lizzo e Billie Eilish, de 17, foram indicadas nas quatro principais categorias, gravação do ano (para a produção), música do ano (para escrita), álbum do ano e melhor artista revelação.

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As indicações foram dominadas por duas artistas que ganharam destaque este ano, mesmo estando no circuito há vários anos.

Também incorporam dois estilos distantes um do outro. De um lado, Lizzo, a jovem negra e borbulhante, com clipes coloridos e voz poderosa, do outro Billie Eilish, a adolescente branca e seu universo sombrio, voz doce e inebriante.

As duas artistas também representam, cada uma à sua maneira, a mistura de gêneros musicais.

Esta promoção é uma bênção para a Recording Academy, o órgão representativo dos profissionais da música nos Estados Unidos.

Criticada regularmente, a organização iniciou uma série de reformas para promover a diversidade de seus membros e da premiação do Grammy.

Este ano, a lista de indicações é dominada por mulheres, com, além de Lizzo e Billie Eilish, Ariana Grande (5 indicações), Beyoncé e a cantora H.E.R. em destaque.

Quanto a Lil Nas X, herói improvável de 2019 com seu hit "Old Town Road", também é um representante da diversidade, como um dos poucos rappers a se declarar abertamente homossexual.

A cerimônia acontecerá no dia 26 de janeiro em Los Angeles.

- Lista de indicados das principais categorias:

- Álbum do ano:

Bon Iver, "i, i"

Lana Del Rey, "Norman Fucking Rockwell!"

Billie Eilish, "When We All Fall Asleep, Where Do We Go?"

Ariana Grande, "thank u, next"

H.E.R., "I Used To Know Her"

Lil Nas X, "7"

Lizzo, "Cuz I Love You (Deluxe)"

Vampire Weekend, "Father Of The Bride"

- Gravação do ano

Bon Iver, "Hey, Ma"

Billie Eilish, "Bad Guy"

Ariana Grande, "7 Rings"

H.E.R., "Hard Place"

Khalid, "Talk"

Lil Nas X featuring Billy Ray Cyrus, "Old Town Road"

Lizzo, "Truth Hurts"

Post Malone and Swae Lee, "Sunflower"

- Música do ano

Lady Gaga, Natalie Hemby, Hillary Lindsey e Lori McKenna, "Always Remember Us This Way" (de "A Star Is Born")

Billie Eilish e Finneas O'Connell, "Bad Guy"

Brandi Carlile, Phil Hanseroth, Tim Hanseroth e Tanya Tucker, "Bring My Flowers Now"

H.E.R., Ruby Amanfu, Sam Ashworth, D. Arcelious Harris e Rodney Jerkins, "Hard Place"

Taylor Swift, "Lover"

Lana Del Rey e Jack Antonoff, "Norman Fucking Rockwell!"

Lewis Capaldi, Tom Barnes, Pete Kelleher, Benjamin Kohn e Sam Roman, "Someone You Loved"

Lizzo, Steven Cheung, Eric Frederic e Jesse Saint John, "Truth Hurts"

- Artista revelação

Black Pumas

Billie Eilish

Lil Nas X

Lizzo

Maggie Rogers

Rosalia

Tank And The Bangas

Yola

- Melhor clip do ano

The Chemical Brothers, "We've Got to Try"

Gary Clark Jr, "This Land"

FKA twigs, "Cellophane"

Lil Nas X and Billy Ray Cyrus, "Old Town Road"

Tove Lo, "Glad He's Gone"

- Melhor álbum de rap

Dreamville, "Revenge Of The Dreamers III"

Meek Mill, "Championships"

21 Savage, "I Am > I Was"

Tyler, The Creator, "Igor"

YBN Cordae, "The Lost Boy"

- Melhor álbum de rock

Bring Me The Horizon, "Amo"

Cage The Elephant, "Social Cues"

The Cranberries, "In The End"

I Prevail, "Trauma"

Rival Sons, "Feral Roots"

- Melhor álbum de pop

Beyonce, "The Lion King: The Gift"

Billie Eilish, "When We All Fall Asleep, Where Do We Go?"

Ariana Grande, "thank u, next"

Ed Sheeran, "No. 6 Collaborations Project"

Taylor Swift, "Lover"

- Melhor álbum de música alternativa

Big Thief, "U.F.O.F."

James Blake, "Assume Form"

Bon Iver, "i, i"

Vampire Weekend, "Father of the Bride"

Thom Yorke, "Anima"

Numa edição em que o espanhol Alejandro Sanz lidera com oito indicações, e tem ainda Anitta e Tiago Iorc concorrendo nas principais categorias, o Grammy Latino 2019 será realizado na quinta-feira deixando de fora das principais categorias o reggaeton, um estilo de música que mistura o reggae com hip hop, salsa, funk e música eletrônica.

"Sem reggaeton não há Grammy Latino", uma reclamação que chegará a Las Vegas junto com a imagem de um gramofone (símbolo da premiação) marcado com um "X" vermelho, que o rapper porto-riquenho Daddy Yankee conseguiu viralizar nas redes sociais.

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Na vigésima edição da premiação mais importante da música latina, que acontecerá em Las Vegas, Alejandro Sanz concorre com oito indicações.

"Nos vemos no dia 14 de novembro para celebrar a música", escreveu Sanz no Instagram, confirmando sua participação na cerimônia, que será apresentada por Ricky Martin e prestará homenagem a Juanes como personalidade do ano.

Sanz concorre com "#Eldisco" na categoria de melhor álbum, mas também nas categorias melhor gravação e música com duas faixas: "No tengo nada" e "Mi persona favorita", que interpreta com Camila Cabello.

Nas categorias principais, Tiago Iorc compete ao prêmio de "Canção do Ano" com "Desconstrução", enquanto Anitta está no páreo de Melhor Álbum de Música Urbana por "Kisses"

O Grammy Latino também tem categorias específicas para vários estilos da música brasileira, nas quais concorrem artistas como a dupla Anavitória, Pitty, Priscilla Alcântara, Luan Santana, As Bahias e a Cozinha Mineira, Liniker e Os Caramelows, Mahmundi, Marília Mendonça, Paula Fernandes, Monarco, Mart’nália e Ana Cañas.

Estas são as categorias específicas para a música brasileira no Grammy Latino e seus indicados:

Melhor Álbum de Música Cristã (Língua Portuguesa)

“Gente” – Priscilla Alcântara

“Sagrado” – Adriana Arydes

“Guarda Meu Coração” – Delino Marçal

“Preto no Branco 3” – Preto No Branco

“360º” – Eli Soares

Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa

”O Tempo é Agora” – Anavitória

“Tarântula” – As Bahias e a Cozinha Mineira

“TODXS” – Ana Cañas

“Para Dias Ruins” – Mahmundi

“Selfie” – Jair Oliveira

Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa

“Vulcão” – The Baggios

“O Futuro Não Demora” – BaianaSystem

“O Céu Sobre a Cabeça” – Chal

“Goela Abaixo” – Liniker e Os Caramelows

“Matriz” – Pitty

Melhor Álbum de Samba/Pagode

“Canta Sereno e Moa” – Nego Álvaro

“Mart’Nália Canta Vinícius de Moraes” – Mart’nália

“De Todos os Tempos” – Monarco

“Em Sua Direção” – Péricles

“Anaí Rosa Atraca Geral Pereira” – Anaí Rosa

Melhor Álbum de Música Popular Brasileira

“O Amor no Caos” – Zeca Baleiro

“Canta Tito Madi” – Nana Caymmi

“Tudo É Um” – Zélia Duncan

“Tempo Mínimo” – Delia Fischer

“Ok Ok Ok” – Gilberto Gil

“Besta Fera” – Jards Macalé

Melhor Álbum de Música Sertaneja

“Hora Certa” – Paula Fernandes

“Francis & Felipe” – Francis & Felipe

“Em Todos Os Cantos” – Marilia Mendonça

“Live Móvel” – Luan Santana

“Ao Vivo em São Paulo” – Mano Walter

Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa

“AJO” – Foli Griô Orquestra

“Macumbas e Catimbós” – Alessandra Leão

“Hermeto Pascoal e sua Visão Original do Forró” – Hermeto Pascoal

“O Ouro do Pó da Estrada” – Elba Ramalho

“Rei Caipira” – Zé Mulato & Cassiano

Melhor Canção em Língua Portuguesa

“Ansiosos Pra Viver” – Mestrinho

“Desconstrução” – Tiago Iorc

“Eérea” – Criolo

“Mil e Uma” – Claudia Brant Featuring Arnaldo Antunes

“Sem Palavras” – António Zambujo

Estes são os indicados nas principais categorias do Grammy Latino:

Álbum do ano:

Visceral - Paula Arenas

Paraíso Road Gang - Rubén Blades

Cargar la suerte - Andrés Calamaro

Agustín - Fonseca

Vida - Luis Fonsi

El mal querer - Rosalía

#ElDisco - Alejandro Sanz

¿Dónde bailarán las niñas? - Ximena Sariñana

Más de mí - Tony Succar

Fantasía - Sebastián Yatra

Gravação do Ano:

"Parecen Viernes" — Marc Anthony

"Verdades Afiladas" — Andrés Calamaro

"Ahí Ahí" — Vicente García

"Kitipun" — Juan Luis Guerra 4.40

"Querer Mejor" — Juanes con Alessia Cara

"La Plata" — Juanes con Lalo Ebratt

"Aute Couture" — Rosalía

"Mi Persona Favorita" — Alejandro Sanz con Camila Cabello

"No Tengo Nada" — Alejandro Sanz

"Cobarde" — Ximena Sariñana

Canção do Ano:

"Calma" — Pedro Capó

"Desconstrução" — Tiago Iorc

"El País" — Rubén Blades

"Kitipun" — Juan Luis Guerra

"Mi Persona Favorita" — Alejandro Sanz con Camila Cabello

"No Tengo Nada" — Alejandro Sanz

"Quédate" — Kany García y Tommy Torres

"Querer Mejor" — Juanes con Alessia Cara

"Un Año" — Sebastián Yatra con Reik

"Ven" — Fonseca

Melhor Canção Pop:

"Bailar" — Leonel García

"Buena Para Nada" — Paula Arenas

"Mi Persona Favorita" — Alejandro Sanz con Camila Cabello

"Pienso En Tu Mirá" — Rosalía

"Ven" — Fonseca

Melhor Fusão/Interpretação Urbana:

"Tenemos Que Hablar" — Bad Bunny

"Calma (remezcla)" — Pedro Capó y Farruko

"Pa' Olvidarte (remezcla)" — ChocQuibtown, Zion y Lennox, Farruko con Manuel Turizo

"Con Calma" — Daddy Yankee con Snow

"Otro Trago" — Sech con Darell

Melhor Álbum de Música Urbana:

Kisses — Anitta

X 100PRE — Bad Bunny

Mi Movimiento — De La Ghetto

19 — Feid

Sueños — Sech

Melhor Canção Urbana:

"Baila Baila Baila" — Ozuna

"Caliente" — De La Ghetto con J Balvin

"Con Altura" — Rosalía y J Balvin con El Guincho

"Otro Trago" — Sech con Darell

"Pa' Olvidarte" — ChocQuibTown

Melhor Álbum de Música Alternativa:

Latinoamericana — Alex Anwandter

Discutible — Babasónicos

Bach — Bandalos Chinos

Prender Un Fuego — Marilina Bertoldi

Norma — Mon Laferte

Melhor Álbum Cantor e Compositor:

Acústica — Albita

Contra El Viento — Kany García

Amor Presente — Leonel García

Algo Ritmos — Kevin Johansen

Intuición — Gian Marco

Artista revelação:

Aitana

Burning Caravan

Cami

Fer Casillas

Chipi Chacón

Elsa y Elmar

Greeicy

Juan Ingaramo

Paulo Londra

Nella

O Senado aprovou, nesta terça-feira, 1, a indicação de quatro nomes para compor o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ainda falta a apreciação de outros dois nomes já sabatinados na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Os senadores aprovaram a indicação de Sérgio Costa Ravagnani, Lenisa Prado e Luis Henrique Bertolino Braido como conselheiros. A indicação de Ravagnani veio da Casa Civil e a de Braido, do ministro da Economia, Paulo Guedes. Já Lenisa foi indicada por senadores. A recondução de Walter de Agra Júnior para o cargo de procurador-geral do Cade também foi aprovada.

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O aval do Senado é necessário para a nomeação dos indicados pelo presidente Jair Bolsonaro no órgão. O Cade está com apenas três integrantes no tribunal e sem quórum para votações desde julho. A votação dos nomes ocorreu na mesma sessão em que a reforma da Previdência está pautada.

O Senado ainda precisa avaliar as indicações de Alexandre Cordeiro para o cargo de superintendente-geral do Cade e de Luiz Augusto de Almeida Hoffmann para ser conselheiro do órgão. As indicações foram feitas pelo presidente Jair Bolsonaro em negociação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que havia manifestado rejeição a nomes anteriormente encaminhados.

O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 21, publica mensagens do presidente Jair Bolsonaro ao Senado Federal com indicações de embaixadores do País para três países. Os nomes precisam ser apreciados e aprovados pelo Senado para que os indicados possam assumir os postos.

Foram indicados: Luís Fernando de Andrade Serra, para exercer o cargo de embaixador do Brasil junto à República Francesa e, cumulativamente, ao Principado de Mônaco; Maria Laura da Rocha, para embaixadora do Brasil na Romênia; e Maria Edileuza Fontenele Reis, para embaixadora do Brasil na República da Bulgária e, cumulativamente, junto à República da Macedônia do Norte.

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O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu início às indicações de novos secretários para a pasta. Com “carta branca” do presidente Jair Bolsonaro para escolher o seu primeiro escalão, Weintraub divulgou os nomes, nesta quarta-feira (10), durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

Antonio Paulo Vogel de Medeiros foi escolhido para a Secretaria Executiva do Ministério da Educação (MEC), enquanto que Rodrigo Cota assume como secretário-executivo adjunto. Já a Secretaria de Educação Básica (Seb) passa a contar com a gestão de Janio Carlos Endo Macedo e o novo titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu) é Arnaldo Barbosa de Lima Junior.

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Outro nome anunciado, Silvio José Cecchi assume a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) e Ariosto Antunes Culau comanda a Secretaria da Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Dos seis nomes apresentados, apenas um deles tem experiência prévia com gestão em educação, segundo os currículos divulgados pelo próprio ministério. Confira:

Antonio Paulo Vogel de Medeiros - Servidor público federal de carreira, é auditor federal de Finanças e Controle desde 1998. Estudou no Colégio Naval e é graduado em Economia, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e em Direito, pela Universidade de Brasília (UnB). Tem pós-graduação em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atua em gestão pública há mais de 20 anos, tendo, durante esse período, ocupado funções de chefia e alta direção na Secretaria do Tesouro Nacional, nos Estados do Rio de Janeiro e de Goiás, no município de São Paulo e no governo do Distrito Federal.

Mais recentemente, foi assessor e diretor do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB Brasil RE), assessor especial no Ministério da Fazenda e no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Nesse último, também foi secretário de Gestão. Foi consultor do Banco Mundial em finanças públicas e atuou em diversos colegiados, conselhos fiscais e de administração. Atuou na transição do Governo Federal e, em janeiro de 2019, assumiu o cargo de secretário-executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República.

Rodrigo Cota – Secretário-executivo adjunto: Servidor público federal de carreira há 10 anos, é analista de Comércio Exterior dos quadros do Ministério da Economia. É graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Cesmac e pós-graduado em Relações e Negócios Internacionais pela Unisinos. Participou do Programa Criando Soluções Colaborativas: Inovações em Governança, em 2017, na Harvard University, John F. Kennedy School of Government. Ocupou diversos cargos na Administração Pública Federal, tendo sido secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, onde coordenou o Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas. Antes do Ministério da Educação, ocupava o cargo de diretor de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Economia, onde respondia pelos assuntos da Previdência Social, Trabalho e Políticas Sociais.

Janio Carlos Endo Macedo – Secretaria de Educação Básica (SEB): É graduado em Direito e possui MBA em Formação Geral para Altos Executivos, pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA USP), e em Aperfeiçoamento em Marketing, pela Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IAG PUC-Rio). É funcionário aposentado do Banco do Brasil, onde trabalhou por 34 anos, exercendo vários cargos na rede de agências, tendo ocupado, na Direção Geral da entidade, os cargos de gerente geral do segmento Alta Renda, diretor de Varejo, diretor-presidente da BB Previdência e diretor de Governo. Foi, ainda, diretor comercial do Grupo Segurador Banco do Brasil Mapfre. Participou dos seguintes órgãos colegiados: Conselheiro Fiscal da empresa BB Aliança Participações; Conselheiro de Administração da empresa Ativos S/A; Conselheiro Fiscal da empresa Usiminas S/A; e Conselheiro Fiscal do Grupo Ultrapar. No Poder Executivo, foi secretário-executivo do Ministério do Trabalho e assessor especial do ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Até chegar ao MEC, era secretário-adjunto da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, ligada à Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.

Arnaldo Barbosa de Lima Junior – Secretaria de Educação Superior (Sesu): É graduado em Economia Internacional e Comércio Exterior pela University of Central Oklahoma, nos Estados Unidos. Atualmente, cursa MBA Executivo em Economia e Gestão na Fundação Getúlio Vargas. É servidor da carreira Analista Técnico de Políticas Sociais. Foi um dos autores da reforma do FIES, que culminou com a edição da Lei 13.530, de 2017. Atualmente, é diretor de Seguridade na Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe) e membro do Conselho Nacional de Previdência Complementar. Foi assessor especial e diretor de Assuntos Fiscais e Sociais no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e secretário-adjunto de Política Econômica no Ministério da Fazenda. Foi conselheiro Fiscal e de Administração das seguintes empresas: Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame); Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo (PPSA); BB Tecnologia e Serviços (BBTS); BB Banco de Investimento (BB BI); Banco do Nordeste (BNB); BB Gestão de Recursos, Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM); e Caixa Econômica Federal (CEF), entre outras.

Silvio José Cecchi – Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres): É graduado em biomedicina pelo Centro Universitário Barão de Mauá. Foi diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde da Secretaria de Educação Superior do MEC (Sesu) entre 2016 e 2018, quando assumiu a titularidade da Seres. É pós-graduado em análises clínicas e foi presidente do Conselho Federal de Biomedicina. Ao longo de sua vida profissional, acumulou cargos nas funções de coordenador do curso de biomedicina do Centro Universitário Barão de Mauá; diretor-geral da Faculdade COC; diretor de pós-graduação da Anhanguera Educacional; diretor de Logística das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU-SP) e ex-presidente da Associação Brasileira de Biomedicina (ABBM).

Ariosto Antunes Culau – Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec): Economista de formação, é servidor público federal do quadro do Ministério da Economia. Possui pós-graduação em Finanças Empresariais, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Administração Pública, pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape/FGV), e em Políticas Públicas e Governo, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tem experiência nas áreas de planejamento, finanças e gestão pública, ocupando diversas funções na alta direção das administrações públicas federal e estadual. Atuou no governo do Rio Grande do Sul, como secretário de estado de Planejamento e Gestão, e no governo de Goiás, como superintendente do Tesouro Estadual. No Governo Federal, foi secretário de Orçamento Federal, subsecretário de Assuntos Econômicos da Secretaria Executiva e secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda. Antes de integrar a equipe do MEC, atuava como secretário de Gestão Corporativa do Ministério da Economia, tendo auxiliado na estruturação do novo Ministério.

O rap lidera as indicações ao Grammy 2019, com oito para o rapper Kendrick Lamar, seguido de perto pelo canadense Drake.

Pouco representadas na edição da premiação de 2018, as mulheres ocupam este ano um bom lugar, com cinco indicações de oito na categoria principal: de melhor álbum do ano.

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Vejo os indicados nas principais categorias da premiação:

- ÁLBUM DO ANO:

- "Invasion of Privacy", Cardi B

- "By The Way, I Forgive You", Brandi Carlile

- "Scorpion", Drake

- "H.E.R.", H.E.R.

- "Beerbongs & Bentleys", Post Malone

- "Dirty Computer", Janelle Monae

- "Golden Hour", Kacey Musgraves

- "The Album, Music From and Inspired By", Black Panther

- GRAVAÇÃO DO ANO:

- "I Like It", Cardi B, Bad Bunny & J Balvin

- "The Joke", Brandi Carlile

- "This Is America" — Childish Gambino

- "God's Plan", Drake

- "Shallow", Lady Gaga & Bradley Cooper

- "All The Stars", Kendrick Lamar & SZA

- "Rockstar", Post Malone Featuring 21 Savage

- "The Middle", Zedd, Maren Morris & Grey

- MÚSICA DO ANO (compositor):

- "All The Stars"

- "Boo'd Up"

- "God's Plan"

- "In My Blood"

- "The Joke"

- "The Middle"

- "Shallow"

- "This Is America"

- ARTISTA REVELAÇÃO

- Chloe x Halle

- Luke Combs

- Greta Van Fleet

- H.E.R.

- Dua Lipa

- Margo Price

- Bebe Rexha

- Jorja Smith

O ex-assessor parlamentar do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) parece ter uma influência maior do que a então imaginada. Fabrício Queiroz, de acordo com o jornal O Globo, teria indicado ao menos sete funcionários para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A primeira indicação teria sido de Márcio da Silva Gerbatim, em maio de 2007, que é ex-marido da atual mulher de Fabrício, Marcia Aguiar, também escolhida para um cargo na assembleia. Em setembro de 2007, mais dois nomes foram indicados pelo ex-segurança e motorista de Flávio: Danielle Mendonça da Costa, mulher do ex-capitão do Bofe Adriano Magalhães, e Raimunda Veras Magalhães, mãe de Adriano.  

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Adriano, também conhecido como Gordinho, foi um dos alvos de operação deflagrada pelo Ministério Público e Polícia Civil do Rio, na semana passada, para prender milicianos suspeitos se grilagem de terras. Por sua vez, a defesa de Queiroz garante que Fabrício não sabia de suposto envolvimento de Adriano com “eventuais atividades milicianas”. 

Além deles, Nathália Melo de Queiroz, filha do ex-assessor, também assumiu cargo a partir de setembro de 2007 até deixar o órgão em dezembro de 2016, quando passou a participar da equipe do então deputado Jair Bolsonaro (PSL), na Câmara dos Deputados. 

Para ocupar a vaga de Nathália, Queiroz indicou sua outra filha, Evelyn Melo de Queiroz. Ainda sobrou espaço para a sua enteada, Evelyn Mayara de Aguiar, que assumiu em agosto de 2017 e continua no cargo mesmo diante de todas as polêmicas.   

Flávio Bolsonaro já garantiu, por meio das redes sociais, que é vítima de uma campanha difamatória com o objetivo de atingir o governo do seu pai. “Não posso ser responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações desse órgão”, se defendeu. 

Com 5 indicações ao Globo de Ouro, os protagonistas do filme ‘Nasce uma estrela’, irão apresentar uma das premiações do evento. Os organizadores da cerimônia, que acontece neste domingo (6), em Beverly Hills, anunciaram nesta sexta-feira (4) os nomes da segunda rodada de apresentadores.

Além de Lady Gaga e Bradley Cooper, nomes como Antonio Banderas, Kristen Bell, Emily Blunt, Steve Carell, Olivia Colman, Taron Egerton, Richard Gere, Danai Gurira, Nicole Kidman e Lucy Liu e também irão participar de forma efetiva da cerimônia.

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O Globo de Ouro, que dá início à temporada de premiações do cinema norte-americano, terá como apresentadores principais Sandra Oh e Andy Samberg.

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---> Onde assistir a filmes e séries indicados ao Globo de Ouro

 

O Brasil ficou de fora, mais uma vez, da disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o país na disputa por uma indicação, o filme "O Grande Circo Místico", do diretor Cacá Diegues, ficou de fora da pré-lista divulgada na segunda-feira (17).

O Brasil não consegue uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro desde 1999, com "Central do Brasil". A cerimônia de premiação do Oscar acontece no dia 24 de fevereiro de 2019, nos Estados Unidos. Os cinco filmes finalistas da disputa serão anunciados em 22 de janeiro.

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Itália - A Itália também não concorrerá. O filme "Dogman", de Matteo Garrone, não está na pré-lista de selecionados. Mas país ainda está na briga na categoria de "melhor cabelo e maquiagem" e "melhor canções original" com o filme "Suspiria", de Luca Guadagnino.

As nove produções que seguem na disputa pelo Oscar de filme estrangeiro: "Pássaros de Verão" (Colômbia/ Cristina Gallego), "Culpa" (Dinamarca/Gustav Moller), "Never Look Away" (Alemanha/Von Donnersmarck), "Assunto de Família" (Japão/ Hirokazu Koreeda), "Ayka" (Cazaquistão/Sergei Dvortsevoy), "Cafarnaum" (Líbano/Nadine Labaki), "Roma" (México/ Alfonso Cuaron), "Guerra Fria" (Polônia/ Pawel Pawlikowski), "Em Chamas" (Coreia do Sul/ Lee Chang-dong). 

Da Ansa

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (22) que o DEM não faz parte do futuro governo de Jair Bolsonaro, apesar de três dos novos ministros serem filiados ao partido. “Não há nenhuma indicação do DEM. O DEM não faz parte do governo”, enfatizou após participar de um almoço promovido pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig).

São filiados a sigla os futuros ministros Onyz Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde).

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Maia disse que o partido não participou diretamente das negociações para composição do ministério. “As indicações são de exclusiva responsabilidade do [fututo] presidente da República. O DEM não participou de nenhuma delas. Uma foi pessoal [Lorenzoni], outra foi [indicação d]a bancada ruralista. Aliás, foi o Alceu Moreira [deputado federal (MDB-RS)], que é meu possível adversário para eleição para presidente da Câmara, que levou a Tereza Cristina ao presidente para a sua indicação. O outro foi a bancada da saúde [Mandetta]”, disse.

Mesmo negando que o partido componha o governo, Maia disse que o DEM no Congresso deve se alinhar com as propostas econômicas do próximo governo elaboradas pelo futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes. “ O DEM está pronto para votar as propostas que serão encaminhadas pelo Paulo Guedes porque acredita nelas, independente do governo. Se as propostas do Paulo Guedes fossem de outro presidente, nós estaríamos prontos para votar”.

Próximas votações

Para a próxima semana, o presidente da Câmara disse que deve entrar na pauta da Casa o projeto de securitização, que vai permitir que a União, estados e municípios vendam créditos de dívidas parceladas por contribuintes. 

Caso aprovada, a medida poderia ter efeitos imediatos para melhorar o caixa especialmente dos estados, que sofrem com falta de recursos.

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou, nesta quarta-feira (21), que a escolha de três nomes do DEM pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para a equipe ministerial não foi a partir de indicação feita pelo partido.

“As indicações não são do DEM”, afirmou. Os três futuros ministros filiados ao DEM são Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde).

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Maia, que está como presidente da República em exercício, também negou que a confirmação dos nomes tenham relação com a disputa pelo comando da Câmara a partir de 2019.

“Talvez alguns já estejam pensando na presidência querendo vincular uma coisa com a outra para tentar enfraquecer uma possível candidatura minha, que não está nem decidida porque a gente não é candidato nem só do nosso partido, nem das nossas vontades”, salientou.

Apesar de ainda não ter assumido que será candidato à reeleição, Rodrigo Maia pregou também que a Câmara precisa viver um momento de equilíbrio e harmonia.

“A Câmara, mais do que nunca, precisa ser a Casa do equilíbrio, a Casa que ouve todos, a Casa do povo brasileiro. É isso que deve nos nortear para o próximo biênio, uma Casa que mais do que nunca consiga ouvir toda a sociedade brasileira, respeitando o espaço da maioria, mas também compreendendo que se formou uma maioria de ideias que precisa ser pautada e, se possível, na área econômica ser aprovada”, destacou.

O drama "We the Animals" dominou, nesta sexta-feira (16), as indicações para o Spirit Awards, premiação americana do cinema independente que, em geral, apontam alguns favoritos ao Oscar.

O filme de Jeremiah Zagar, adaptado do romance homônimo de Justin Torres, conta a história de três irmãos jovens: Manny, Joel e Jonah.

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O drama obteve cinco indicações e superou a comédia "Eighth Grade", o drama religioso "First Reformed" e o suspense com Joaquín Phoenix "You Were Never Really Here", com quatro indicações cada.

Os indicados foram anunciados em Hollywood pela atriz britânica de "Crazy Rich Asians", Gemma Chan. Os vencedores serão conhecidos em 23 de fevereiro, na véspera do Oscar.

A Academia de Televisão dos Estados Unidos anunciará nesta quinta-feira os indicados ao Emmy, em um ano sem grandes estreias e que deve ser dominado por velhos conhecidos da indústria.

A crítica concorda que a última temporada não foi um grande ano para a TV, mas os programas já consolidados conseguiram manter a qualidade e o sucesso.

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"Como alguém que tradicionalmente gosta mais do cinema que da televisão, a riqueza da telinha nos últimos anos realmente me emociona", declarou à AFP o jornalista e produtor Simon Thompson.

"Está assumindo riscos que Hollywood ainda não se atreve a tomar e você observa os frutos", completou.

Os críticos de TV não apontam uma série que poderia dominar as indicações, que incluem programas transmitidos até 31 de maio.

"Veep", série de comédia da HBO que já venceu o Emmy diversas vezes, está fora da disputa este ano, depois que sua protagonista Julia Louis-Dreyfus se afastou para lutar contra um câncer de mama.

Outras séries que estão fora em 2018 são "Better Call Saul" e "House of Cards", esta última abalada pelo escândalo de abuso sexual em Hollywood após várias denúncias contra seu astro, Kevin Spacey, que foi demitido da produção.

"Game of Thrones" (HBO) - programa de ficção com o maior número de prêmios na história do Emmy - retorna após um ano de ausência e deve enfrentar na categoria de série dramática a vencedora de 2017, a distópica "The Handmaid's Tale", que permanece entre as favoritas.

O drama da NBC "This Is Us" também deve receber sua indicação, assim como a série da HBO "Westworld" e os sucessos do Netflix "Stranger Things" e "The Crown".

Outra série cotada é "The Americans", sobre espiões russos durante a Guerra Fria, do canal FX, muito elogiada pela crítica e que teve a sexta e última temporada exibida em 2018.

O retorno da série dos anos 1980 "Roseanne" fez muito sucesso, com sua rara representação da vida da classe operária na televisão americana, e também de simpatizantes do presidente Donald Trump, amplamente ignorados por Hollywood.

Mas um tuíte racista de sua protagonista Roseanne Barr - que na vida real apoia o presidente republicano - levou o canal ABC a cancelar o programa.

"O fato de que tantas pessoas, na frente e atrás das câmeras, perderão a aclamação que merecem pela ação de Roseanne Barr é uma verdadeira vergonha", afirmou Thompson.

A cerimônia de premiação acontecerá no dia 17 de setembro no Microsoft Theater de Los Angeles.

Dunquerque, 1940: centenas de milhares de soldados aliados estão cercados pelo poderoso exército nazista, o prognóstico não é bom e apenas um milagre permitirá a fuga... Vencer não é mais uma opção.

Na praia francesa há preocupação, incerteza e até resignação, enquanto em Londres o recém-nomeado primeiro-ministro Winston Churchill, seu gabinete de guerra e o Parlamento decidem o destino dos jovens, em um momento em que a Europa sucumbe ante Adolf Hitler.

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Dois filmes contam de modo separado - e com boa dose de idealização - a histórica retirada de mais 300.000 soldados aliados desta praia na região norte da França.

"Dunkirk", de Christopher Nolan, tem o ponto de vista dos vulneráveis soldados britânicos encurralados na França, enquanto "O Destino de uma Nação", de Joe Wright, aborda o episódio com base na experiência de Churchill, que em um bunker sombrio enfrenta as pressões para negociar a paz com Hitler.

O primeiro tem um realismo visceral, enquanto o segundo é mais psicológico.

"'Dunkirk' é um filme sobre a sobrevivência", afirmou Nolan à AFP em julho do ano passado.

"Fez muitas coisas erradas", disse Wright sobre Churchill ao jornal The Guardian. "Mas o que ele fez de modo correto foi resistir ao fascismo, intolerância e ódio".

Os dois filmes somam 14 indicações ao Oscar: "Dunkirk" oito, incluindo melhor filme e direção, e "O Destino de uma Nação" seis, com uma vitória praticamente certa na categoria melhor ator para Gary Oldman por sua interpretação de Churchill.

- "Guerras não são vencidas com evacuações" -

O resgate foi chamado de "milagre de Dunquerque", já que o exército britânico acreditava que salvaria cerca de 30.000 soldados e terminou retirando um número 10 vezes maior de militares.

"Foi uma derrota militar com um final feliz", escreveu Michael Korda, autor do livro "Alone", sobre Churchill e Dunquerque.

O próprio Churchill afirmou pouco depois da operação que era necessário "ter muito cuidado em não designar a esta operação os atributos de vitória. Guerras não são vencidas com evacuações".

No mesmo discurso, no Parlamento, que encerra os dois filmes, ele fez a convocação: "Nós devemos lutar nas praias, nós devemos lutar nas terras de desembarque, lutaremos nos campos e nas ruas (...) Nunca nos renderemos".

O grande "milagre" de Dunquerque, destacou o historiador Max Hastings em um artigo na revista The New York Review of Books, foi que o "exército alemão pouco interferiu na retirada", embora esta fosse uma batalha que poderia significar vencer a guerra, complementou seu colega Antony Beevor.

Sobre os filmes, Beevor disse à AFP que sentiu que Nolan e Wright "não tiveram muito respeito pela verdade histórica, tentaram melhorá-la, mesmo quando não era necessário".

Beevor explicou, como exemplo, que foram os "destróieres da Marinha que retiraram a maior parte dos soldados - dois terços, segundo publicações -, e não pequenas embarcações", como o filme mostra de modo quase romântico.

Os barcos civis foram a inspiração para Nolan, que uma década antes atravessou o canal com sua esposa, a produtora Emma Thomas, e classificou a experiência de assustadora, mesmo em tempos de paz.

- "Se necessário sozinhos" -

Beevor também criticou a cena de "O Destino de uma Nação", "absurda e totalmente fictícia", de Churchill no metrô em 1940, na qual tem uma conversa amigável com vários londrinos sobre a opinião do povo a respeito da guerra. Também ressalta falhas na transição de governo de Neville Chamberlain.

"A distorção da história é imperdoável no meu ponto de vista".

No fim das contas é um filme e a ficção tem sua parte, assim como a política.

"Demonstraremos mais uma vez que podemos defender nossa ilha... se necessário por anos, se necessário sozinhos", disse Churchill no famoso discurso.

Algumas pessoas conseguiram fazer uma interpretação pró-Brexit, como o político de direita Nigel Farage, defensor da saída britânica da União Europeia.

"Dunquerque é sempre usada por políticos como o símbolo de algo, mas cada vez que alguém tenta conectá-lo com a política contemporânea esbarra no fato de que isto aconteceu em 1940", afirmou Nolan.

Em todos os casos, destaca Hastings, "a ironia é que Churchill nunca viu nada glorioso em estar sozinho" e sempre lutou para manter alianças durante a guerra, incluindo a que estabeleceu com Josef Stalin.

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