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O índice de otimismo das empresas do Brasil caiu para 31% no terceiro trimestre deste ano, de 43% no segundo trimestre, atingindo mínima recorde, segundo pesquisa da consultoria Grant Thornton divulgada nesta terça-feira (5). Na América Latina, o índice recuou para 38%, de 28%, caindo para o patamar mais baixo desde 2009.

Entre os países emergentes, a Rússia teve retração de 28% no segundo semestre para 19% no terceiro semestre. Na Turquia, o indicador registrou queda para 6%; na África do Sul, o otimismo atingiu a mínima histórica de 18%; e na Índia, houve recuo para 57%, o menor nível desde 2003.

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Entre os países desenvolvidos a realidade é outra. Nos Estados Unidos, por exemplo, o índice de otimismo caiu para 52%, de 55%, mas continuou em nível elevado. Na União Europeia, o indicador avançou para 22%, de 20%, atingindo o maior nível desde o segundo trimestre de 2011. A alta foi liderada pelo Reino Unido, onde o otimismo avançou para a máxima recorde de 76%. Na Alemanha, houve alta para 51%, de 45%.

Com isso, o índice de otimismo global teve alta para 32%, de 27%. "Embora os resultados sejam certamente encorajadores, as recentes negociações sobre o orçamento e o teto da dívida nos EUA ameaçam prejudicar o progresso econômico global", diz Stephen Chipman, executivo-chefe da Grant Thornton. A pesquisa ouviu 3,3 mil empresários em 45 países.

Criado em 2011, o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) teve este ano o pior percentual de aprovação na primeira fase da avaliação, 9,72%. Dos 1.595 candidatos que fizeram a prova, 155 passaram para a segunda etapa. Em 2011, os aprovados na mesma fase foram 14%, em 2012, foram 12,5%.

A cada prova, surge a discussão sobre os motivos do alto índice de reprovação e as opiniões são divergentes entre professores, médicos formados no exterior e entidades médicas.

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O perfil dos inscritos nas três edições do Revalida é principalmente de médicos de nacionalidade brasileira. Eles respondem por mais da metade das inscrições em cada um das edições. Em seguida estão os bolivianos e peruanos. Quanto à origem do diploma, a Bolívia lidera a lista. Em 2013, chegou a 990 o número de inscritos com diploma emitido na Bolívia. Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do exame.

O Revalida avalia conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica. Na primeira fase é aplicada uma prova objetiva de múltipla escolha e questões discursivas nos turnos da manhã e da tarde.

A parte objetiva tem 110 questões retiradas de um banco de itens e elaboradas por professores de universidades que aderem ao exame. As questões descrevem quadros de enfermidades e o estudante tem que escolher ente itens com opções de diagnóstico, exames e medicamentos recomendados. As questões discursivas são cinco e seguem a linha da objetiva. A segunda fase é uma prova prática, com a simulação de atendimentos médicos usando atores e manequins.

Apesar do baixo número de aprovados, o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), Paulo César de Jesus, diz que o percentual é compatível com o que era verificado no processo da UnB para a revalidação de diplomas de medicina antes do Revalida.

“A UnB tem experiência em revalidação de diplomas e, por volta de 2002, passamos a aplicar a mesma prova da residência e passavam menos de 10%. A reclamação na época era que a prova era muito difícil, que era feita para reprovar, mas era a prova da residência para um recém-formado que está entrando no mercado de trabalho”, disse.

Na avaliação de Paulo César, o nível de dificuldade do exame é adequado e ele defende um processo capaz de selecionar apenas os bons profissionais. “Em qualquer país mais sério, o profissional é submetido a uma avaliação escrita e de habilidades. Não se expõe a população a médicos que não têm formação boa. É isso que está por trás dessa avaliação. Não é para punir ninguém, é para garantir que o diploma vai ser emitido para uma pessoa que tem condição”.

O coordenador da Associação Médica Nacional Dra. Maíra Fachini, Wesley Caçador, tem opinião diferente. Formado em Cuba, ele fez a prova do Revalida e não foi aprovado. Caçador disse que o grau de dificuldade das questões da prova varia entre médio e alto. O médico considera que o tempo para fazer a prova não é suficiente e que o elevado índice de reprovação está ligado também a questões pedagógicas. “Um grande problema é a extensão da prova, dá menos de dois minutos por questão e ainda tem que transferir as respostas para o cartão. São casos clínicos que exigem leitura e análise detalhada. A extensão da prova provoca desgaste”, diz o coordenador da associação, que reúne médicos com diploma estrangeiro.

Para o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d'Avila, o motivo da grande reprovação no Revalida é a má-formação dos profissionais. “O Revalida mostra que esses médicos que vêm pra cá, da América Latina ou brasileiro formado na Bolívia, principalmente, não estão preparados para atender o brasileiro. A prova do Revalida é difícil para quem não estudou medicina devidamente”, opina.

Uma dos questionamentos que surge quando o tema é o Revalida é se os médicos brasileiros teriam bom índice de aprovação caso fossem submetidos à prova. Neste ano, o Ministério da Educação planejou aplicar um pré-teste a estudantes brasileiros do sexto ano de medicina para avaliar se o exame está dentro das diretrizes curriculares do país. Como a participação dos estudantes seria voluntária, a baixa adesão fez com que a prova fosse adiada sem previsão de nova data.

O Revalida não é a única alternativa para os médicos formados no exterior revalidarem o diploma no Brasil. As universidades públicas podem aderir ao exame ou fazer um processo próprio de revalidação, conforme previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Este ano, 37 instituições aderiram ao exame.

O processo conduzido pelas universidades, no entanto, também gera reclamações quanto à demora. A médica brasileira Verusca Rodrigues se formou em Cuba em 2006, antes da criação do Revalida, e gastou dois anos para ter o diploma reconhecido no Brasil. Ela conta que buscou várias universidades, enfrentou burocracia e diferentes metodologias de avaliação. “Cada universidade tem regras próprias e abre o processo por semestre ou por ano. Acontece que umas abriam, outras não, umas cobravam preços exorbitantes e tínhamos dificuldade para entregar documentos”, conta Verusca. Para ela, uma prova nacional como o Revalida simplifica o processo.

Procurado pela Agência Brasil, o Inep, responsável pela aplicação do exame, informou que não teria condições de se manifestar sobre o assunto na última semana. Ao divulgar o resultado da primeira fase do Revalida, o Inep informou que a avaliação foi criada como uma estratégia de unificação nacional do processo e é referência de utilização de parâmetros igualitários da formação médica no país, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Medicina.

A lei que criou o Programa Mais Médicos prevê que os profissionais com diploma estrangeiro não precisam revalidá-lo para trabalhar no programa. Porém, após o fim do contrato, se o médico quiser trabalhar no país, precisará passar pela revalidação. O programa contratou médicos brasileiros e estrangeiros para atuar em regiões com déficit de profissionais, como no interior do país e nas periferias dasgrandes cidades.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,2% no mês de outubro em relação a setembro, passando de 98 pontos para 97,8 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta terça-feira (29). Com a relativa estabilidade na margem, o índice se manteve no menor nível desde julho de 2009 (95,7 pontos).

De acordo com a FGV, o resultado geral da pesquisa indica que o setor inicia o quarto trimestre de 2013 com o ritmo de atividade ainda fraco, porém com expectativas um pouco mais favoráveis em relação aos meses seguintes.

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No âmbito do ICI, o Índice da Situação Atual (ISA) registrou a quinta queda consecutiva ao recuar 0,8%, para 98,1 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,4%, para 97,5 pontos.

No ISA, a maior contribuição para a queda veio do indicador que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, cujo indicador recuou 3,2%, para 101,5 pontos, o menor nível desde julho de 2009 (97,4 pontos).

A proporção de empresas avaliando a situação dos negócios como boa caiu de 23,1% para 19,8% entre setembro e outubro, enquanto a parcela de empresas que a avaliam como fraca ficou praticamente estável, ao passar de 18,2% para 18,3%.

Emprego - O indicador de emprego previsto foi o componente com maior impacto sobre a evolução do IE em outubro. Após quatro quedas consecutivas, o indicador subiu 2,2%, para 104,4 pontos. Houve aumento na proporção de empresas que preveem ampliação no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, de 13,9% para 14,8%, e redução da parcela das que preveem diminuição, 11,7% para 10,4%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) apresentou relativa estabilidade em outubro, ao passar de 84,2% para 84,1%.

ARACAJU (SE) - A maioria dos municípios sergipanos foi avaliada em situação de difícil ou crítica no que diz respeito à eficiência na gestão orçamentária das prefeituras. Dos 74 minicípios analisados, 70,3% ficaram com conceito ‘D’. Aquidabã foi o que apresentou o pior índice entre os municípios sergipanos, 0.0966. Rosário do Catete é o município com maior nota, 0.7105, seguido de carmópolis, 0.7343 e Aracaju, 0.6563. Os dados são do IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal), criado pelo sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado de Rio de Janeiro), para  avaliar a qualidade de gestão fiscal dos municípios dos brasileiros. Para o economista Luís Moura, os dados atuais dos municípios são ainda piores. 

Com periodicidade anual, o IFGF traz dados de 2011 e comparativos com os anos de 2006 a 2010. O estudo é elaborado exclusivamente com estatísticas oficiais, a partir de dados declarados elos próprios municípios à Secretaria do Tesouro Nacional, responsável por consolidar informações sobre as contas públicas municipais. O índice varia entre 0 e 1, quanto maior a pontuação, melhor é a gestão fiscal do município. Cada municípios com conceito A (Gestão de Excelência, acima de 0,8001 ponto), B ( Boa Gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto). 

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O indicador considera cinco quesitos: IFGF Receita Própria, referente à capacidade de arrecadação de cada município; IFGF Gesto com Pessoal, que representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento; IFGF Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte; IFGF Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o IFGF Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores. 

Luis Moura explica que como a pesquisa é baseada em dados de 2011, hoje a situação ainda mais grave. Segundo o economista, 64 municípios estão no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, cinco estão no limite prudencial e o máximo, e o restante está abaixo desse limite. Segundo Moura, o principal município é Aracaju, que tem tido um desempenho sempre abaixo, isso acontece por falta de planejamento, ou seja, houve menor comprometimento dos municípios com os gastos com pessoal, que cresceram menos que as receitas. 

“Não executaram bem a folha orçamentária, houve muitos gastos com cargos comissionados, com contratações desnecessárias, com acordos políticos, e enquanto isso o servidor ficou desvalorizado, e os serviços de saúde, educação e segurança. Em 2010 e 2011 nós tivemos um baixo crescimento, o fundo de participação dos municípios cresceu muito próximo da inflação, então a falta de planejamento mais a frustação de receita gerou esse desequilíbrio orçamentário. A consequência maior disso tudo é que agora os munícipios tem que acessar as verbas federais, e outra consequência é que os serviços públicos ficam comprometidos”, pontuou. 

De acordo com a economista, o município sergipano que mais exemplifica isso é São Cristóvão, que tomou medidas de ajuste sem critérios. “Aparentemente foram medidas feitas no improviso, sem analisar. Em alguns casos houve corte no salário dos servidores e o mais grave, o impacto nos serviços oferecidos a população. Então, no modo geral, o que fala é mas planejamento e menos improviso, e mais serviços públicos que atendam a população e menos empregos desnecessários. Para evitar isso, temos aliados importantes como a Câmara de Vereadores, o Ministério Público, o Tribunal de Justiça e a população. Não podemos ficar omissos, o principal controle tem que ser feito ela população que deve participar ativamente dos assuntos políticos do seu município” enfatizou.     

O resultado nacional da segunda edição do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), relativo ao ano de 2011, mostra que os municípios brasileiros pouco evoluíram no que diz respeito às contas públicas. O índice é calculado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) com base em dados disponíveis na Secretaria do Tesouro Nacional (STN) sobre indicadores de receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida.

O IFGF pesquisou 5.164 municípios. Os dados das 399 cidades restantes não estavam disponíveis no arquivo Finanças do Brasil, da STN. O indicador visa fornecer uma ferramenta de controle social dos orçamentos públicos, que leve à melhoria desses gastos pelas prefeituras.

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O IFGF Brasil 2011 registrou um total de 0,5295 ponto, o que correspondeu a um crescimento de 0,30% em relação aos dados de 2010, que alcançaram 0,5279 ponto. Isso significa que a grande maioria das cidades brasileiras (3.418 municípios, ou 66,2%) permanece em situação fiscal difícil ou mesmo crítica.

O principal ponto negativo mostrado pelo IFGF foi a queda significativa dos investimentos municipais em 2011. “O indicador de investimentos recuou 8,3% e esse movimento foi bastante generalizado. Ele ocorreu em todas as regiões do país”, disse o gerente de Economia e Estatística da Firjan, Guilherme Mercês.

Segundo ele, houve menor comprometimento dos municípios com os gastos com pessoal, que cresceram menos que as receitas. O economista avalia, entretanto, que foi a queda dos investimentos que impediu que os municípios melhorassem de 2010 para 2011. A folga gerada pelo menor comprometimento com gastos com pessoal foi direcionada para o caixa das prefeituras, que “guardaram dinheiro e não investiram. Por isso, o indicador de liquidez melhorou bastante”. De acordo com a pesquisa, o indicador de liquidez teve um crescimento de 4,3%, em relação à edição 2010.

O IFGF sinaliza que as desigualdades sociais e econômicas persistem no país também em termos de gestão fiscal. “A gente vê a imagem de dois Brasis”, confirmou o economista. Dos 500 municípios com piores resultados em termos da gestão fiscal, 72% estão situados no Nordeste. “Pouco recuou (em comparação a 2010). O Nordeste manteve o domínio entre os piores resultados”.

Menos de 2% dos 5.164 municípios pesquisados podem ser considerados como de excelente gestão fiscal. “Só 84 cidades de um universo de mais de 5 mil foram avaliadas com conceito A, que é o conceito de gestão de excelência”. Guilherme Mercês disse que o cenário traçado indica que o Brasil tem muito que melhorar nesse campo e, em especial, na gestão fiscal dos municípios. Ele considera isso fundamental tanto para a população, como para o bom funcionamento das empresas, porque os municípios respondem por um quarto da carga tributária brasileira.

“As cidades são os principais provedores de bens públicos para a população. Sobre eles recaem os gastos de saúde, educação e infraestrutura urbana. No caso das empresas, saúde e educação são prerrogativas básicas para ter trabalhadores qualificados e saudáveis. As empresas dependem também de uma infraestrutura urbana para que possam se instalar e gerar empregos naquelas regiões. Os municípios têm tudo a ver com o cerne do desenvolvimento brasileiro”, declarou.

No cômputo geral, a Região Sul foi o grande destaque, com ênfase para o Rio Grande do Sul, que apresentou 128 dos 500 maiores resultados do IFGF. “Com certeza é o grande destaque do Brasil”. O estado apresentou ainda participação significativa entre os 100 maiores resultados.

Mas foi a cidade paulista de Poá que exerceu a liderança no ranking nacional, ao obter conceito A nos cinco indicadores pesquisados. Essa característica foi restrita a oito prefeituras no país. Além de Poá (SP), tiveram conceito A os municípios de Jeceaba (MG), Balneário Camboriú (SC), Barueri (SP), Piracicaba (SP), Porto Belo (SC), Caraguatatuba (SP) e Caxias do Sul (RS).

No ranking das capitais, Guilherme Mercês informou que Vitória assumiu a primeira colocação e conseguiu ocupar espaço entre os 100 melhores resultados do país. “É a única capital que está nesse rol”, salientou, lembrando que, em 2010, nenhuma capital havia chegado a esse patamar. O IFGF cresceu nas capitais, em média, 2,1% na comparação com o estudo referente a 2010, superando a média nacional de 0,30%.

O Espírito Santo foi o único estado em que todas as prefeituras declararam seus dados no IFGF de 2011. No sentido oposto, Minas Gerais mostrou o maior número de prefeituras que não apresentaram dados. Foram 61 municípios, ou o correspondente a 7,2% das cidades mineiras. Em seguida, vêm Bahia, com 56 municípios, Pará (42), Piauí (37), Maranhão (33), Paraíba (24) e Goiás (22).

O estudo mostrou, ainda, que persiste uma dependência crônica dos municípios das transferências de recursos dos seus estados, representadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), ou da União (Imposto de Renda, Imposto sobre Serviços-IPI e fundos constitucionais).

A cautela diante das incertezas do cenário externo e o compasso de espera pela divulgação de indicadores importantes na quinta-feira (5), inibiram movimentos mais consistentes da Bovespa à tarde, o que se refletiu em um Ibovespa oscilando perto da estabilidade na segunda metade dos negócios.

O principal índice da Bolsa encerrou o pregão com avanço de 0,18%, aos 51.716,16 pontos, após variar entre leves altas e baixas, sobretudo na última hora da sessão. A valorização das Bolsas norte-americanas e a alta da Petrobras ajudaram a Bovespa, em contrapartida a Vale e OGX que pesaram sobre o índice. As demais ações do Ibovespa não apresentaram um movimento uniforme, o que colaborou para a volatilidade da sessão.

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No dia, o Ibovespa variou pouco, entre os 51.440 pontos (-1%), na mínima, e os 51.830 pontos, na máxima (+0,40%). O giro financeiro totalizou R$ 6,157 bilhões. Neste mês, a Bolsa acumula valorização de 3,41%, mas no ano a perda chega a 15,15%.

"Hoje, a Bovespa estava fraca e o Dow Jones também, com a questão da Síria ainda muito preocupante. O Livro Bege mostrou que a economia norte-americana está em crescimento moderado, os gastos do consumidor avançaram, isso contribuiu para tirar um pouco da pressão da Bolsa à tarde", avaliou o analista de investimentos da SLW, Pedro Galdi, ponderando que a trajetória de alta ao fim dos negócios não foi motivada por fatores concretos.

As ações ON e PN da Petrobras encerraram com ganho de 1,64% e 0,42%, respectivamente, apesar de o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, ter afirmado que o governo não cogita "no momento" um reajuste dos combustíveis.

Os papéis ON e PNA da Vale fecharam em direções opostas, com alta de 0,42% e queda de 0,03%, respectivamente. OGX ON recuou 2,38%, após acumular alta de 36% nesta semana.

As altas do Ibovespa foram lideradas por Eletropaulo PN (+3,58%), Natura ON (+3,13%), TIM ON (+3,01%), Vivo PN (+2,91%) e CSN ON (+2,60%).

Na contramão, as perdas foram encabeçadas por PDG Realty ON (-2,88%), OGX ON (-2,38%), ALL ON (-1,90%), Brookfield ON(-1,06%) e BR Properties ON (-0,77%).

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,65%, o S&P 500 apresentou valorização de 0,81% e o Nasdaq teve avanço de 1,01%.

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) atingiu 110,3 pontos em agosto, informou Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta quinta-feira, 29. O resultado, portanto, ficou abaixo dos 110,0 pontos registrados em julho e praticamente nivelado ao valor registrado em junho, de 110,1 pontos.

Em maio, havia maior otimismo e o Inec chegou a 114,1 pontos. "Pelo terceiro mês seguido o consumidor mostra-se pouco confiante", cita a CNI sobre o resultado do Inec deste mês. Em agosto do ano passado, o Inec também revelava brasileiros mais esperançosos, ao alcançar a marca de 113,4 pontos.

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"A confiança baixa e o aumento do endividamento indicam que o consumidor será mais cauteloso", avalia o gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. Segundo ele, isso é um sinal de que o ritmo de crescimento do consumo das famílias pode diminuir nos próximos meses. "Hoje a economia brasileira cresce puxada, principalmente, pelo consumo doméstico. Se não conseguirmos reverter a questão dos investimentos e das exportações, uma eventual queda no consumo significa que a economia crescerá mais devagar", completa Fonseca.

Foram consultadas 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 15 e 19 de agosto para a elaboração do estudo. No cálculo, a entidade considera um conjunto de seis indicadores: expectativas de inflação, expectativa de desemprego, expectativa de renda pessoal, situação financeira, endividamento e compra de bens de maior valor.

De todos esses componentes medidos pelo Inec, a CNI destaca que a percepção da população com a situação financeira e a expectativa com a renda pessoal pioraram em agosto. O indicador de situação financeira ficou em 109,0 pontos este mês, ante 109,8 pontos em julho e 114,9 pontos em agosto do ano passado. Sobre expectativa de renda pessoal, foi registrada em agosto marca de 108,4 pontos, ante 112,1 pontos em julho deste ano e 111,9 pontos em agosto do ano passado.

O Inec mostrou, ainda, que o brasileiro está mais endividado. O indicador de evolução do endividamento ficou em 103,1 pontos, o mais baixo nível desde março de 2009, quando alcançou 101 pontos. Em julho, esse componente havia marcado 105,8 pontos e 107,9 pontos em agosto do ano passado. Quanto maior a queda do indicador, maior é a preocupação com o endividamento.

As perspectivas em relação à evolução dos preços e do nível de emprego, entretanto, melhoraram em agosto. O indicador de expectativa de inflação para os próximos seis meses alcançou 105,5 pontos, em agosto ante 98,4 pontos, em julho. O indicador de expectativa com o desemprego ficou em 122,2 pontos este mês, ante 115,9 pontos em julho. A CNI explica que o aumento do indicador significa que cresceu o otimismo do consumidor. O item que avalia a percepção dos consumidores sobre compras de bens de maior valor, entretanto, recuou, atingindo a marca de 113,8 pontos este mês, frente 114,1 pontos, em julho.

Os estados do Tocantins, Maranhão e Piauí tiveram a maior variação no componente educação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 1991 a 2010. O Maranhão e o Piauí registraram variações de pouco mais de 78% e o Tocantins apresentou índice de 89% em 20 anos. Os três estados ocupavam as últimas posições do ranking nacional em 1991. Vinte anos depois, o Tocantins passou para a 14ª posição, o Piauí subiu uma - para a 25ª - e o Maranhão, que estava em último lugar, passou para o 19º. O índice da educação, que era classificado como muito baixo nos três casos, subiu para médio.

O IDHM foi divulgado na semana passada no Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. No Brasil, a área da educação teve o maior crescimento relativo, com 129% no período de 1991 a 2010.

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O Tocantins passou de um IDHM Educação de 0,369 em 1991 para 0,699 em 2010. Entre os itens que compõem o indicador, a taxa de analfabetismo dos jovens de 15 anos ou mais ainda está abaixo da taxa brasileira, mas passou de 30,12% para 13,09% - no Brasil, a taxa de 2010 é 9,61%. Quanto à escolaridade, a expectativa de anos de estudo passou de 6,36 para 9,8, superando a expectativa brasileira de 2010, de 9,54. O atendimento também melhorou e superou a taxa brasileira de 93,19%. Se em 1991, 65,77% das crianças e jovens tocantinenses de 6 a 17 anos estavam na escola, em 2010 a taxa subiu para 93,86%.

No Piauí, a taxa brasileira de atendimento também foi superada em 2010 - 94,45% das crianças e jovens de 6 a 17 anos estavam na escola, enquanto em 1991 as redes de ensino atendiam a 62,91%. A expectativa de anos de estudo no estado passou de 5,89 para 9,23 anos - abaixo da nacional. A taxa de analfabetismo dos jovens de 15 anos ou mais ficou acima da brasileira. Em 1991, 40,46% não sabiam ler ou escrever, em 2010 eram 22,92%. O IDHM Educação do estado passou de 0,362 para 0,646.

No Maranhão, o IDHM Educação passou de 0,357 para 0,639. A taxa de atendimento de 6 a 17 anos passou de 59,38% para 93,01%, ainda abaixo da brasileira. A expectativa de anos de estudo também ficou pouco abaixo da nacional em 2010, atingindo 9,26 anos, mas apresentou aumento em relação à expectativa de 6,29 anos de estudo em 1991. Há 22 anos, a taxa de analfabetismo no estado era  40,68. Vinte anos depois, 20,87% não sabem ler ou escrever.

"Nesses últimos 20 anos, a educação é responsável por 71% da melhora do IDHM do Brasil", disse na última semana o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele reconheceu que a evolução não significa que todos os municípios tenham atingido um patamar satisfatório e lembrou que esses municípios precisam de apoio. "Esses municípios precisam de reforço, acompanhamento e apoio". 

Segundo a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, os dados mostram que o primeiro passo para a conquista do direito a uma educação de qualidade está sendo dado no Brasil. "O que a gente viu foi que nos último 20 anos o país avançou bastante, justamente no [estado e município] que estava atrás. Quanto mais atrás, maior o potencial de avanço", explica.

Ela aponta, no entanto, que a dificuldade do Brasil está em avançar na qualidade da educação, o que não é mostrado em índices como o IDHM. "Não basta a matrícula, tem que garantir qualidade. Nesse passo, que significa uma efetividade total, é que temos tido mais dificuldade em avançar". De acordo com o relatório De Olho nas Metas, produzido pelo movimento, o aprendizado é comprometido conforme o aluno avança.

Nos três estados, a meta de aprendizado em português e matemática não é cumprida no terceiro ano do ensino médio, etapa com o maior gargalo na educação brasileira. A exceção é apenas em português no Maranhão, onde 15,3% dos estudantes têm o aprendizado adequado, e no Tocantins, em que 20,2% estão de acordo com o período.

A meta do Todos pela Educação não é oficial, é calculada para que em 2022, ano do bicentenário da independência, o país assegure a todas as crianças e jovens o direito à educação básica de qualidade. Para isso, 70% ou mais dos alunos devem ter aprendido o que é adequado para a série. Pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ministério da Educação, calculado pelo desempenho e pelo fluxo escolar, os três estados superaram a meta para o período.

O brasileiro está menos confiante do que estava há um ano. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) caiu 2,7% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado e registrou 110 pontos. O indicador, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentou estabilidade na comparação com o mês passado, quando ficou em 110,1 - o nível mais baixo desde junho de 2009.

A CNI apontou que a expectativa de inflação, componente que mais pesou no pessimismo do brasileiro neste mês, recuou 5,9% na comparação com o mês passado e 11,1% em relação a julho de 2012. O índice de julho para a inflação, segundo a entidade, é o mais baixo desde 2001. Nessa pesquisa, quanto mais baixo é o indicador, maior é a preocupação. "Esse movimento deixa clara a preocupação do consumidor quanto à evolução dos preços nos próximos seis meses", aponta a CNI.

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O desemprego é outra questão que preocupa os brasileiros. O índice caiu 2% em relação ao mês passado e 8,1% na comparação com julho de 2012. Para a CNI, o movimento de baixa indica pessimismo quanto à capacidade da economia brasileira continuar gerando novos postos de trabalho nos próximos seis meses.

Em relação à perspectiva de renda e à avaliação da situação financeira, houve estabilidade na comparação de julho com junho: ambos subiram 0,1%. Se comparados a julho de 2012, a expectativa de renda pessoal caiu 0,4% e a da situação financeira, 2,4%.

Otimismo

Os entrevistados se mostraram otimistas em relação a endividamento e consumo de bens duráveis, quando comparado com o resultado de junho. Para compras de bens de maior valor, o índice subiu 2,1% e para endividamento, 1,3%. A percepção sobre as compras também melhorou em relação a julho de 2012, com crescimento de 3,4%. A expectativa sobre endividamento, entretanto, piorou na avaliação em 12 meses, com queda de 3,7%. A CNI informou que foram ouvidas 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 11 e 14 de julho.

A divulgação do discurso que o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, faria nesta quarta-feira, 17, na Câmara dos Deputados dos EUA garantiu uma arrancada da Bovespa no início dos negócios. O Ibovespa retomou os 47 mil e se sustentou nesse patamar durante toda a sessão, embora tenha perdido um pouco do fôlego no final.

O Ibovespa fechou em alta de 1,15%, aos 47.407,31 pontos. Na mínima, registrou 46.869 pontos (estável) e, na máxima, registrou 47.710 pontos (+1,79%). No mês, acumula perda de 0,10% e, no ano, de 22,22%. O giro financeiro totalizou R$ 6,308 bilhões. Os dados são preliminares.

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As atenções estavam voltadas hoje para a fala de Bernanke e ela acabou indo ao encontro das aspirações dos investidores que queriam se posicionar em ações. Não pela novidade, porque o discurso reiterou que a política monetária acomodatícia é adequada para o futuro próximo, sinalizando continuidade dos estímulos no curto prazo. Mas pelo reforço.

Bernanke afirmou que o ritmo das compras pode ser mantido por mais tempo, se as condições forem desfavoráveis. "O Fed espera moderar o ritmo de compra de ativos neste ano, mas pode aumentar esse ritmo, se for necessário", disse. Segundo ele, a política monetária altamente acomodatícia é apropriada para o curto prazo.

As bolsas norte-americanas fecharam com altas modestas, sem sofrer influência do Livro Bege, divulgado à tarde. O Dow Jones terminou em +0,12%, aos 15.470,52 pontos. O S&P avançou 0,28%, aos 1.680,91 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 0,32%, aos 3.610,00 pontos.

Aqui, o estrangeiro atuou mais fortemente na ponta compradora. Vale ON fechou com ganho de 1,95% e a PNA, de 1,04%. Petrobras subiu 2,54% na ON e 1,97% na PN.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do Recife apresentou uma nova queda. Neste mês de julho o indicador atingiu 73,3 pontos, apresentando a sétima queda seguida. Somente nos últimos dois meses o índice recuou 23,2 pontos.

O levantamento é realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) e mede a expectativa dos consumidores sobre suas finanças pessoais e a economia. A mensuração deste índice começou a ser traçada no mês de novembro de 2010. Desta vez, 424 consumidores foram ouvidos nos dias 8 e 9 de julho.

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De acordo com o IPMN, o conjunto de notícias ruins diariamente repercutidas, como a inflação e as elevações das taxas de juros, parecem estar contribuindo para a disseminação de uma percepção pessimista e podem explicar a queda dos últimos dois meses.

Em julho, a principal categoria responsável pela oscilação negativa do ICC foi a percepção positiva sobre a economia pernambucana. A retração foi de 19% em relação a junho. Já a expectativa em relação às finanças apresentou elevação de 5% no mesmo período.

Apesar da queda, o IPMN acredita que o fundo do poço ainda não foi atingido pela confiança do consumidor. Em relação à satisfação com a situação profissional, a maior parte dos entrevistados (57,9%) acredita que terão melhores condições profissionais nos próximos seis meses.

A intenção de compra de bens duráveis também apresenta uma ligeira recuperação. O índice atingiu 8,79% do total dos consumidores, valor 1,5% superior ao observado no período anterior. Enquanto isso, a demanda esperada de alguns bens de consumo não duráveis, como roupas e calçados, segue reduzindo a demanda.

Pela primeira vez, desde que foi iniciada, a pesquisa revelou que a forma de pagamento preferida pelos recifenses na compra dos bens duráveis em julho é através do dinheiro em espécie. O consumidor menos otimista parece estar mais cauteloso.

Quem pensa em empreender no Nordeste, a Paraíba é bom lugar. Um dos fatores que comprova essa afirmação é que 80% dos negócios abertos superam as dificuldades iniciais e conseguiram se manter no mercado. As informações são do estudo Sobrevivência de Empresas, divulgado nessa quarta-feira (10), pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Com o resultado, o estado ficou na segunda posição em relação ao índice de sobrevivência, ficando atrás somente de Minas Gerais, que obteve 81%. No contexto das capitais, João Pessoa também ficou em segundo lugar, com um índice de 79%. Brasília alcançou o topo, com 79,8%.

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De acordo com o estudo, que segmentou a sobrevivência das empresas por setores, o comércio apresentou o maior índice (83,8%), seguido da indústria (80,2%), construção civil (76,8%) e Serviços (72,5%). Já no âmbito nacional, o setor da indústria ficou com a maior taxa de sobrevivência, com 80%, seguido do comércio (77,7%), construção civil (72,5%) e serviços (72,2%).

Com informações da Agência Sebrae de Notícias





A Petrobras comunicou, na noite desta quarta-feira, 10, que, desde maio, passou a aplicar às exportações a prática contábil conhecida como hedge, que permite a redução de impactos por variações cambiais nos resultados.

No caso da Petrobras, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o mecanismo contempla, inicialmente, cerca de 70% do total das dívidas líquidas expostas ao câmbio, protegendo cerca de 20% das exportações por um período de sete anos.

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"Com a aplicação da contabilidade de hedge, os ganhos ou perdas oriundos das dívidas em dólares norte-americanos, provocados por variações cambiais, somente afetarão o resultado da companhia na medida em que as exportações forem realizadas. Até que essas exportações sejam realizadas, as referidas variações serão acumuladas em conta do patrimônio líquido", informou a estatal, que ainda enfatizou que o hedge permite que os resultados contábeis estejam melhores alinhados à realidade econômica e operacional da companhia.

A confiança dos empresários da indústria continua caindo, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta quarta-feira (19). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) referente ao mês de junho recuou 0,7 ponto na comparação com o mês anterior e ficou em 54,8 pontos. O resultado é o pior desde agosto de 2012. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda do índice foi ainda maior, de 1,3 ponto.

Esse movimento, segundo a CNI, aponta a tendência de "queda moderada" que começou em março deste ano. O índice, que aponta a percepção dos industriais sobre as condições atuais e para os próximos seis meses, varia de zero a cem. Os valores acima de 50 pontos indicam empresários confiantes.

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No relatório da pesquisa, a CNI coloca que "a tendência de queda da confiança do empresário industrial deixa claro as dificuldades de competitividade que a indústria enfrenta no ambiente de negócios e põe em dúvida uma recuperação mais consistente da atividade industrial em 2013".

A indústria de extração foi o único segmento cujo índice aumentou na comparação com maio: passou de 56,4 pontos para 57,5 pontos. Os setores de construção e transformação registraram queda da confiança em junho. O primeiro passou de 55,4 para 55,2 pontos. O segundo, de 54,9 para 54,1 pontos.

A avaliação dos industriais sobre as condições atuais diminuiu de 47,5 pontos para 46,8 pontos. Em relação às expectativas dos empresários para os próximos seis meses, o indicador também caiu, de 59,6 para 58,9 pontos.

Entre as regiões, a Norte foi a única onde o índice cresceu, de 55,1 para 57,2 pontos. Segundo a Confederação, o levantamento foi feito com 2.396 empresas entre 3 e 14 de junho.

Analistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para inflação este ano e em 2014. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 5,80%, tanto para 2013 quanto para o próximo ano. As informações estão no boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC), feita com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

A projeção de inflação está acima do centro da meta, que é 4,5%. Essa meta tem ainda margem de  2 pontos percentuais para mais ou para menos. Uma das funções do BC é fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.

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Para isso, o BC usa a taxa básica de juros, a Selic, como instrumento para calibrar a inflação. Atualmente a Selic está em 7,50% ao ano, depois de ter sido elevada em 0,25 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC do mês passado.

Devido à alta da inflação, a expectativa dos analistas das instituições financeiras é que o Copom volte a elevar a Selic na reunião deste mês, marcada para os dias 28 e 29. A mediana das expectativas (desconsidera os extremos das projeções) é que a Selic suba para 7,75% ao ano. Ao final de 2013, a projeção é 8,25% ao ano, a mesma para o fim de 2014.

A pesquisa do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 4,95% para 4,90%, este ano, e de 4,95% para 5%, em 2014.

A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,43% para 4,39%, este ano, e mantida em 5,10%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 4,51% para 4,50%, em 2013, e de 5,41% para 5,30%, no próximo ano.

Ana Cláudia Lemos confirmou a boa fase neste domingo ao obter o índice para disputar a prova dos 200 metros no Mundial de Atletismo de Moscou, em agosto. A velocista conquistou a classificação durante o GP São Paulo de atletismo, no Ibirapuera.

Ela chegou em terceiro lugar ao marcar o tempo de 22s61, que lhe valeu o índice. Só ficou atrás da norte-americana Patrícia Hall (22s51) e da jamaicana Chauntae Bayne (22s57). Ana Cláudia já havia obtido o índice para competir nos 100 metros em Moscou, em uma competição realizada em Campinas. Na semana passada, foi além ao cravar o novo recorde sul-americano, com 11s05, em Belém.

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Em São Paulo, neste domingo, ela conquistou a medalha de ouro nos 100m, mas sem recorde. Seu tempo foi 11s34. "Não fiz uma marca tão boa nos 100m, embora tenha vencido. Então queria correr forte os 200m e consegui. Tinha boas adversárias, o que me ajudou conseguir o índice", comentou.

Ana Cláudia foi a única a obter o índice para o Mundial em São Paulo. Campeã olímpica no salto em distância nos Jogos de Pequim, Maurren Maggi teve desempenho discreto. Saltou 5,92 metros e não passou do sexto e último lugar. A medalha de ouro ficou com Bianca Stuart, de Bahamas, com 6,61 metros.

Na prova masculina, Mauro Vinícius da Silva, o Duda, venceu com 8,18 metros. O brasileiro é o atual campeão mundial indoor da prova. Outro destaque do dia foi Augusto Dutra de Oliveira. Após bater o recorde sul-americano do salto com vara, durante a semana, em Uberlândia, ele saltou 5,75 metros. "Entrei na prova com muita confiança, estou enfrentando as marcas mais altas sem receio", comentou o saltador.

No lançamento do disco masculino, Ronald Julião confirmou o favoritismo com a marca de 64,27 metros. Geisa Arcanjo também brilhou, no arremesso de peso, ao vencer com 17,96 metros. Nos 200 metros, Bruno Lins faturou o ouro com 20s24, seu melhor resultado na temporada. Nos 100m, ele ficou em segundo, com 10s35, atrás somente de Antoine Adams, de São Cristóvão e Nevis, com 10s25.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebeu 472.495 inscrições até as 18h30 dessa segunda-feira (13), de acordo com balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). As inscrições tiveram início na segunda (13) e vão até dia 27 de maio.

“Nas primeiras horas de inscrições para o Enem, nós fizemos quase 300 mil inscrições”, disse  o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, em entrevista à Rede de Comunicadores, programa interno da assessoria de comunicação do Ministério da Educação (MEC).

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Costa também disse que, no primeiro dia de funcionamento da página criada na internet para prestar informações sobre as inscrições, o processo transcorreu normalmente. “O sistema está funcionando muito bem. Todos os testes foram feitos para que o estudante tenha tranquilidade neste período de inscrição”, disse.

As inscrições terminam às 23h59 do dia 27 deste mês. O Enem é  destinado àqueles que já concluíram ou vão concluir o ensino médio até o fim de 2013, mas pode ser feito também por quem quer apenas treinar para a prova. O resultado no exame é usado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior.  Os interessados em fazer a prova devem se inscrever pela internet no endereço do Enem. O exame será aplicado nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal.

Depois de seis dias de disputa, o Troféu Maria Lenk terminou na noite deste sábado, no Rio, com 15 nadadores brasileiros com índice para o Mundial de Esportes Aquáticos, que acontecerá de 24 de julho a 4 de agosto, em Barcelona, na Espanha. Para as provas ainda com vagas abertas - o Brasil pode levar até dois atletas em cada uma -, haverá mais uma seletiva, o Campeonato Brasileiro de Inverno, de 14 a 19 de maio, em Curitiba.

Os dois principais nomes da natação brasileira na atualidade garantiram vaga no Mundial de Barcelona. Cesar Cielo confirmou presença nos 50 metros livre, mas não obteve índice nos 50 metros borboleta - ele não quis disputar os 100 metros livre. E Thiago Pereira se classificou tanto nos 200 metros medley quanto nos 400 metros medley.

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Nas finais deste sábado, o grande destaque foi João Gomes Júnior, que conseguiu o índice dos 50 metros peito e ainda fez o melhor tempo do mundo deste ano na prova, com 27s20 - superou o italiano Mattia Pesce, que tem 27s32. Assim, ele vai para sua segunda disputa no Mundial de Barcelona, pois já tinha garantido vaga nos 100 metros peito.

"Só felicidade! Trabalhei bastante pra isso. Agora é trabalhar mais. Trabalhar para pegar uma medalha, ganhar a prova, quem sabe. Penso aos poucos. Pensar em ganhar é ótimo, mas tem um trabalho do dia a dia ainda. A gente tem que conquistar. Vou batalhar bastante para isso", afirmou João Gomes Júnior, após a vitória nos 50 metros peito.

Nos 100 metros livre, mesmo sem a participação do astro Cesar Cielo, também teve índice para o Mundial. Marcelo Chierighini venceu a prova com 48s11, segunda melhor marca do mundo em 2013, atrás apenas do russo Vladmir Morozov (47s93). E outros dois ainda nadaram abaixo, mas ficaram empatados: Nicolas Oliveira e Fernando Ernesto.

Nicolas Oliveira e Fernando Ernesto fizeram o mesmo tempo de 48s72, mas apenas um deles disputará a prova no Mundial de Barcelona, junto com Marcelo Chierighini, porque são dois nadadores por país. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) ainda vai definir como será o desempate - ambos, porém, estarão no revezamento 4x100 metros livre.

O dia ainda teve índice para Leonardo de Deus nos 200 metros costas, depois da vitória com o tempo de 1min57s77. "Estou bem para chegar nesse Mundial com um trabalho novo e melhor do que nos outros anos. Peguei meus índices", comemorou o nadador, que, anteriormente, já tinha garantido presença em Barcelona também na prova dos 200 metros borboleta.

Confira os nadadores com índice no Mundial

Feminino

50m livre - Graciele Hermann e Alessandra Marchioro

100m costas - Etiene Medeiros

200m medley - Joanna Maranhão

400m medley - Joanna Maranhão

Masculino

50m livre - Cesar Cielo e Marcelo Chierighini

100m livre - Marcelo Chierighini e Nicolas Oliveira/Fernando Ernesto

200m livre - Nicolas Oliveira

50m costas - Daniel Orzechowski

200m costas - Leonardo de Deus

50m peito - João Gomes Júnior

100m peito - João Gomes Junior e Felipe Lima

200m medley - Henrique Rodrigues e Thiago Pereira

400m medley - Thiago Pereira

50m borboleta - Nicholas Santos

200m borboleta - Leonardo de Deus

Sem a concorrência de Cesar Cielo, Nicolas Oliveira liderou a eliminatória dos 100 metros livre neste sábado e faturou o índice para o Mundial de Barcelona, em julho. O velocista marcou o tempo de 48s93 e virou o favorito para a medalha de ouro na final a ser disputada na tarde deste sábado. Foi o único índice obtido nesta manhã.

Nicolas, que já garantiu índice nos 200 metros livre, não contou com a rivalidade de Cielo nos 100m porque o recordista mundial da prova desistiu de competir nesta distância no Mundial. Ele vai focar somente nos 50m livre e nos 50m borboleta. Bruno Fratus também não competiu para poder tratar uma lesão no ombro.

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Na prova feminina, Daynara de Paula fez o melhor tempo, com 55s48, mas não obteve o índice. Nos 50 metros peito, João Gomes Júnior liderou a eliminatória com 27s41, sem índice. Ele já tem a vaga garantida nos 100 metros do mesmo estilo. Felipe França, que decepcionou na maior distância, fez o terceiro tempo nos 50 metros. Entre as mulheres, Ana Carla Carvalho liderou com 31s70.

Nos 200 metros costas, Joanna Maranhão bateu na frente, com 2min15s86, mas ficou sem índice nas eliminatórias. Ela poderá conquistar a marca na final - já tem classificação garantida nos 200m e 400m medley.

Na versão masculina da prova, Leonardo Fim liderou com 2min02s94, deixando o favorito Leonardo de Deus em segundo, com 2min03s00. O nadador, porém, acredita na vaga à tarde. "Segurei nas eliminatórias para não acontecer o mesmo dos 200m borboleta, na qual forcei na manhã, e quase não consigo o índice à noite. Vai dar pra conseguir a marca na final", disse.

Em busca do índice. Assim será o fim de semana dos competidores da Federação Pernambucana de Atletismo. Nesses próximos dias, o Complexo Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, receberá o Campeonato Pernambucano Caixa de Atletismo, categoria adulto. A competição será classificatória para o Campeonato Norte-Nordeste, que acontecerá dos dias 17 a 19 de maio, na cidade de Belém, no Pará. Cerca de 100 atletas participarão da competição, que terá início às 8h deste sábado (27).

O Campeonato Pernambucano Caixa de Atletismo deste ano será segmentado em três etapas. As duas primeiras estão previstas para acontecer no sábado (manhã e tarde). A terceira na manhã do domingo. Todas as provas do atletismo serão disputadas durante a competição.

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Entre os atletas que buscarão o título de campeão pernambucano e o credenciamento para o norte-nordeste estão: Thiago Benedito (conhecido como Curió) - Campeão sul-americano no lançamento do martelo, Maria Conceição Paixão - vice-campeã sul-americana no lançamento do dardo, e Rayane Oliveira - tri campeã brasileira na marcha atlética.

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