Tópicos | índice

O Índice de Confiança da Indústria da Transformação de Pernambuco (ICI-PE), divulgado nessa quinta-feira (11), não tem boas informações para o contexto empresarial do Estado. Os empresários pernambucanos estão menos otimistas, uma vez que foi registrado um recuo de 1,3%, passando de 118,7 para 117,1 pontos, entre fevereiro e março deste ano. Segundo o estudo, mesmo com a queda, a média do 1º trimestre de 2013 superou em 1,9% a registrada no último trimestre do ano passado.

A pesquisa mostra que, a diminuição da confiança, registrada no mês de março, foi originada das avaliações desfavoráveis em relação às expectativas para os próximos meses. Após três meses consecutivos de avanços, o Índice de Expectativas (IE-PE) recuou 2,1% (109,1 pontos), ao mesmo tempo em que o Índice da Situação Atual (ISA-PE) diminuiu 0,6% (125,8 pontos).

##RECOMENDA##

A queda da taxa do IE também ocasionou uma avaliação negativa do aspecto emprego. Depois de seis meses consecutivos de alta, houve uma queda de 5,4% (121,7 pontos), em março. Além disso, as empresas que almejavam ampliar o efetivo de trabalhadores nos próximos três meses, recuaram de 35,3% para 31,1%. Os empreendimentos que projetaram redução passaram de 6,6% para 9,4%.

Em busca de uma resposta mais precisa para a dúvida sobre se o Brasil vive ou não uma bolha imobiliária, o Banco Central (BC) divulgou nesta quarta-feira, pela primeira vez, um novo índice que apontou moderação na valorização dos imóveis no Brasil. De acordo com o BC, os dados do novo indicador reforçam a avaliação de que não há bolha no mercado imobiliário brasileiro.

O fenômeno conhecido como bolha acontece quando os preços dos ativos crescem e depois perdem valor de maneira radical, provocando uma desorganização do sistema. O risco de estouro de uma bolha no Brasil é uma preocupação que assombra a economia brasileira, principalmente a partir de 2010, quando o mercado imobiliário começou a crescer com maior força no País. Essa polêmica tem dividido a opinião de economistas brasileiros e estrangeiros que acompanham o mercado brasileiro e tema de inúmeros debates. Muitos deles acreditam até mesmo que essa bolha poderia estourar, quando o BC subir novamente a taxa de juros.

##RECOMENDA##

Chamado de Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados (IVG-R), o novo indicador do BC mostrou que alta dos preços desacelerou de 20% em 2010 para uma taxa anual de 3% em janeiro de 2013. Na avaliação do diretor do BC, Anthero Meirelles, o patamar atual dos preços se encontra bastante "equilibrado". Segundo ele, o índice vai ajudar o BC a fazer uma análise sobre a variação na estrutura de preços dos imóveis no Brasil e auxiliar na definição de políticas prudenciais.

Moderação

"O que vimos com esse índice é que houve de fato uma moderação na valorização de imóveis, afastando completamente qualquer risco de problemas", afirmou Meirelles. "Não houve bolha. Nada disso aconteceu. Os ativos continuam valorizando-se. Houve um reequilíbrio", acrescentou. Não está definido se a divulgação do índice será mensal ou trimestral.

O IVG-R considera o valor dos imóveis dados em garantia dos empréstimos em determinado mês, pelo valor de avaliação, numa amostra de cerca de 160 mil residências. A coleta é feita de imóveis localizados nas onze regiões metropolitanas consideradas no cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio, Salvador e São Paulo.

Insatisfeito com o resultado do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o governo apressou-se para contestar os dados e questionar o levantamento feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). "Alguns países podem não ter dados atualizados, mas nós temos. (O Pnud) Sistematicamente, usa dados que nós não reconhecemos, dados defasados", criticou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. "Os dados brasileiros estão incorretos, a avaliação é injusta com o Brasil."

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também criticou o levantamento: "Se distribuímos renda, se reduzimos a população em extrema pobreza, se temos uma grande mobilidade social, por que o indicador do IDH não reflete tudo que fizemos?". O Brasil manteve o 85.º lugar na lista do Índice de Desenvolvimento. A média obtida foi de 0,730 de uma escala que vai de 0 a 1. Com essa nota, o País permanece no grupo de "desenvolvimento humano alto".

##RECOMENDA##

De acordo com Tereza, o governo recebeu o relatório "com sentimentos divididos". "A leitura do relatório qualitativo é uma leitura que, particularmente, nos orgulhou a todos; durante todo o relatório (há), referências elogiosas, somos citados como modelo (de) novo desenvolvimento inclusivo, novo paradigma, em vários momentos o Brasil é destacado como referência nas inovações de políticas sociais", afirmou. "Quando vamos para a construção dos indicadores, os dados continuam desatualizados, se todos os países tivessem dados desatualizados, ficariam todos frustrados. Algumas metodologias não entendemos, continuamos frustrados com esses indicadores e ranqueamento."

Em nota, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) considera que os dados de educação usados no relatório são "de 2005 e de fontes não reconhecidas pelas agências estatísticas nacionais". "Para alguns países, os dados utilizados no cálculo são atualizados para o ano de 2010", alega.

Segundo o Inep, dois importantes indicadores da área - a média dos anos de escolaridade e anos de escolaridade esperados - "apresentam graves distorções". "No que se refere à 'média de anos de escolaridade', os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 2011 indicam um valor de 7,4 anos para a população de 25 anos ou mais, enquanto o Pnud utiliza um valor de 7,2 anos. Quanto aos 'anos de escolaridade esperados', o Pnud apresenta um valor para o Brasil igual a 14,2 que se mantém constante desde o ano 2000. A razão dessa grave distorção, além da desconsideração dos dados oficiais mais recentes, é a não consideração das crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola, bem como das matriculadas nas classes de alfabetização (CA), ou seja, são desconsiderados no cálculo cerca de 4,6 milhões de matrículas de crianças brasileiras", diz a nota. "Só queremos que corrijam aquilo que é de direito do País", declarou Mercadante. Conforme ele e a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, funcionários da administração federal viajarão a Nova York para discutir com técnicos do Pnud os dados usados no levantamento.

Pela primeira vez, o Brasil vai descobrir qual é o seu índice de bem-estar. O Well Being Brazil (WBB) vai medir os anseios e necessidades da população de todo o País. Os resultados serão conhecidos em dezembro.

O WBB está sendo coordenado por meio de uma parceira entre a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Eaesp), o Movimento Mais Feliz e a rede social MyFunCity.

##RECOMENDA##

A primeira etapa para a elaboração do índice terá início nesta quarta-feira. Pelos próximos 20 dias, a Eaesp - ainda em debate interno - começa a estabelecer a modelagem estatística do questionário que será aplicado para chegar ao índice final. O site do WBB também passa a ficar disponível (www.wbbindex.org/site/) para receber análises e contribuições. O portal também vai abrigar fóruns de discussões. Numa das fases seguintes, haverá coleta de dados virtualmente e também presencialmente - as cidades ainda serão escolhidas.

O WBB será diferente das medições atuais - como a Felicidade Interna Bruta (FIB) - que calculam a riqueza de uma região em concorrência aos indicadores tradicionais, como o Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

"Os indicadores já existentes, como o FIB, são bons, mas nenhum deles consegue responder plenamente o que nós queremos saber: o que realmente é um fator de bem-estar para o brasileiro. E nós entendemos que só existe um caminho para isso que é perguntar ao cidadão", afirma Fabio Gallo, professor da FGV que, ao lado de Wesley Mendes, participa do desenvolvimento do estudo.

Ao todo, 10 indicadores vão compor o WBB. Entre as áreas pesquisadas estão transporte e mobilidade, profissão e dinheiro, consumo, entre outras. O processo de construção do índice também prevê a realização de audiências públicas. As reuniões vão ocorrer em São Paulo, no Rio, em Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, no Recife, em Manaus e Brasília. Os encontros devem ter a participação de gestores públicos e entidades do terceiro setor.

Dessa forma, a expectativa dos pesquisadores é de que o trabalho também sirva de guia para o poder público e até para a iniciativa privada. A rede social MyFunCity vai operar paralelamente com o levantamento de dados e ajudar a identificar as tendências de necessidade da população. "A gente incentiva a participação popular na gestão, a definição de prioridade no planejamento público e o índice de satisfação por rua, bairro e cada cidade do País", afirma Mauro Motoryn, criador e presidente do Movimento Mais Feliz e MyFunCity e também encabeça o projeto. "Nós conseguimos chegar ao índice de satisfação de cada cidade, bairro e rua do País", afirma Motoryn.

O estudo para a criação do índice de bem-estar do Brasil começou há cerca de um ano e foi impulsionado pela decisão da FGV-Eaesp de criar o Instituto de Finanças. O instituto reúne diversos núcleos e centros de finanças. Um dos segmentos se propôs a elaborar a metodologia para a criação do índice de bem-estar.

"Do ponto de vista acadêmico, contamos com a estrutura do Instituto de Finanças e da Eaesp para desenvolver toda a metodologia do índice. Do ponto de vista de difusão, nós contamos com a força da rede MyFunCity que atinge o cidadão onde ele estiver. A rede é capaz de captar a opinião do cidadão onde quer que ele esteja", afirma Gallo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Índice de Mercados Emergentes (EMI) do banco HSBC caiu de 53,8 em janeiro para 52,3 em fevereiro deste ano. O resultado foi o mais baixo desde agosto do ano passado e, de acordo com a instituição, indica uma moderação no crescimento econômico de mercados emergentes no mundo.

O economista-chefe do HSBC para Europa Central e do Leste e África Subsaariana, Murat Ulgen, apontou que as economias emergentes continuaram a se expandir em fevereiro, mas o ritmo de crescimento perdeu força no segundo mês do ano. "A desaceleração parece ser baseada em manufaturados e serviços, com a atividade moderada do Bric depois de um promissor começo para o ano", comentou Ulgen, na pesquisa distribuída à imprensa.

##RECOMENDA##

O economista-chefe do banco na América Latina, André Loes, reiterou que houve expansão em fevereiro, porém mais fraca do que no mês anterior. "O México sentiu a moderação dos Estados Unidos, enquanto o Brasil converge para uma velocidade de crescimento suave", disse, também em nota à imprensa.

As taxas de crescimento desaceleraram na China, Índia e no Brasil em fevereiro, maiores economias analisadas. Além disso, aumentos mais suaves na produção são "evidentes" tanto no setor de manufaturados como no de serviços nestes países - exceto na Índia, onde bens de produção cresceram de forma acelerada, aponta o relatório do HSBC.

Ulgen apontou que o conjunto de economias emergentes apresentou um abrandamento nos novos pedidos, especialmente na indústria de manufaturados. Além disso, o quesito de mercado de trabalho apresentou melhoria "marginalmente mais lenta" nas condições de emprego do que nos dois meses anteriores.

A queda no índice geral mostra, entre outras coisas, que o crescimento ainda é o grande problema para os mercados emergentes e, para muitas economias, a inflação será uma questão secundária, avalia o economista. Concorda com ele o responsável global por pesquisa de mercados emergentes, Pablo Goldberg, que afirmou, em nota, que as preocupações nos emergentes podem se mover da inflação para o crescimento. "O mundo emergente precisa da China para manter um ritmo forte de expansão", comentou.

Expectativas

Já o indicador de produção futura do EMI, que mostra as expectativas para a atividade em 12 meses, cresceu em fevereiro para o maior nível desde maio do ano passado. A instituição aponta que a alta, em grande parte, foi impulsionada pela melhoria do sentimento do setor de manufaturas, em que o Índice de Produção Futura foi o mais alto em 11 meses. As expectativas em serviços foram as mais fortes em três meses.

Para o Brasil, o sentimento positivo com relação às expectativas foi o mais forte em quatro meses e o maior entre os Brics. Entre os destaques de resultados com relação às expectativas, aparece também a China, que atingiu o grau positivo mais forte desde abril do ano passado. Já na Rússia, a perspectiva para produção em 12 meses foi a mais baixa em seis meses e, na Índia, não houve alteração no sentimento com relação ao próximo ano nas pesquisas de janeiro para fevereiro.

O EMI deriva das pesquisas PMI (Índice Gerente de Compras), realizadas pelo HSBC, de 16 economias emergentes e é publicado mensalmente.

Os micro e pequenos empresários brasileiros continuam otimistas. É o que mostra o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios, divulgado nesta segunda-feira (25), pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Segundo o estudo, 78% dos empreendedores esperam ampliar ou manter o faturamento em janeiro, fevereiro e março deste ano.

Entre os setores, os que almejam os melhores resultados são construção, com 86% dos empresários otimistas para os próximos meses, e indústria, com 85% dos entrevistados à espera de vendas melhores ou estáveis. De acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias, foram ouvidos na pesquisa 5,6 mil empreendedores de todos os segmentos empresariais, entre microempreendedores individuais (com receita bruta de até R$ 60 mil por ano), microempresas (que faturam entre R$ 60 mil e R$ 360 mil por ano) e negócios de pequeno porte (com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões).

Para o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, o foco no mercado interno é um dos aspectos que estão ajudando a manter o otimismo dos empresários. "A expectativa para o ano é muito boa, em especial, porque os pequenos negócios estão focados no mercado interno e as crises internacionais não afetam tanto. Porém, a competitividade aumenta e é preciso investir em gestão e inovação para o sucesso da empresa”, explica Barreto, conforme informações da Agência.

Considerando o porte, o índice aponta que o otimismo prevalece entre os microempreendedores individuais. De acordo com o Sebrae, para 83% dos entrevistados dessa faixa de faturamento, os três primeiros meses do ano também devem resultar em faturamento positivo ou estável. No contexto regional, até o próximo mês, o destaque deve ser consultado entre os empresários da Região Sul do Brasil. Lá, 80% dos empreendedores planejam ampliar ou manter os resultados do início deste ano.

Ainda de acordo com o levantamento, 19% dos empresários de pequenos negócios planejam ampliar as contratações no início de 2013, em que a meta é mais verificada entre os empresários da construção. Segundo o Sebrae, quase 30% dos entrevistados do segmento afirmaram que querem contratar novos empregados até março. Já o otimismo em relação à geração de postos de trabalho está mais presente entre as empresas de pequeno porte. Vinte e seis por cento dos entrevistados disseram que almejam aumenta o quadro de funcionários, e, até o próximo mês, o emprego entre os pequenos negócios deve ser mais aquecido também na Região Sul, onde 22% dos empreendedores declararam que devem realizar mais contratações.

Através de uma escala de 0 a 200 o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios é medido. De acordo com o Sebrae, superior a 100, o resultado aponta tendência de de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor aponta para uma possível retração. No mês de janeiro deste ano, o índice ficou em 117, o que segundo o Sebrae, é uma tendência de crescimento.


Com informações da Agência Sebrae de Notícias  

   

O crescimento dos países emergentes acelerou "ligeiramente" no quarto trimestre, do ano passado, em função da expansão do setor industrial. É o que mostra o Índice de Mercados Emergentes (EMI), do banco HSBC, que atingiu 52,9, nos últimos três meses de 2012, uma melhora em relação aos 52,2 do terceiro trimestre do ano passado.

Segundo Stephen King, economista-chefe do banco, após uma contração modesta entre julho e setembro de 2012, a atividade se recuperou no quarto trimestre. Já há sinais "encorajadores para os primeiros meses de 2013", acrescenta King, em relatório para clientes.

##RECOMENDA##

"Os estoques de bens finais caíram no quarto trimestre, após uma fase anterior do que parece ter sido um reabastecimento involuntário associado com a crise da zona do euro", diz King. "O volume de novos pedidos está aumentando, crescendo pela segunda taxa mais rápida desde o segundo trimestre de 2011", completa.

De acordo com o banco, a produção industrial cresceu modestamente nos três últimos meses do ano passado nos mercados emergentes, refletindo principalmente uma retomada do crescimento, na China e no Brasil, e expansões mais acentuadas na Índia, no México e na Turquia.

Ao mesmo tempo, continua a análise do HSBC, a atividade no setor de serviços dos mercados emergentes cresceu por uma taxa apenas marginalmente mais forte do que o recorde de baixa de quatro trimestres observado entre julho e setembro de 2012.

No caso do Brasil, a produção do setor industrial voltou a subir, expandindo-se pela taxa mais rápida desde o primeiro trimestre de 2011. A atividade do setor de serviços, no entanto, cresceu apenas moderadamente no quarto trimestre, após a estagnação observada no trimestre anterior.

Apesar da recuperação nos países emergentes, a expansão nesses mercados ainda está bem abaixo dos níveis pré-crise. "As leituras mais recentes não chegam a ser uma prova de crescimento econômico vigoroso", diz King. "Grande parte dessas notícias melhores parece vir do mercado interno; o volume de pedidos para exportação ainda está se contraindo, embora não pelo ritmo preocupante observado no meio do ano passado".

King ressalta que países com mercado interno mais robusto sofrem menos que os dependentes das exportações, como é o caso brasileiro. Ainda assim, esses mercados não estão isentos de problemas. "No Brasil, o tão esperado crescimento em investimentos antes da Copa do Mundo de 2014 não aconteceu", afirma.

Com relação à China, o HSBC vê uma recuperação do ritmo de crescimento, passando para de 8,6%, em 2013, contra 7,8,no ano passado. Para o mundo emergente como um todo, o HSBC antecipa um crescimento de 5,4% neste ano, acima dos 4,8% do período anterior.

"Embora, em nossas previsões, o crescimento não vá retomar o ritmo observado na pré-crise financeira, a China é agora uma economia muito maior do que era naquela época e, embora a sua própria taxa de crescimento possa ter desacelerado, a sua contribuição para o crescimento global está em ascensão", avalia o especialista. "Em nossos cálculos, a China fará a sua maior contribuição para o crescimento global em 2014", completa.

O EMI se baseia em 23 pesquisas PMI (Índice Gerente de Compras) conduzidas em 18 mercados emergentes pelo banco HSBC com o objetivo de fornecer as tendências para a economia.

O índice FGV-100, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou nesta sexta-feira com baixa de 1,10%, aos 14.345 pontos. Na máxima pontuação do dia, o índice marcou 14.504 pontos (estável). Na mínima pontuação, cedeu 1,30%, aos 14.315 pontos. Das 100 ações que compõem o índice, 40 subiram, 57 caíram e três permaneceram estáveis.

O índice FGV-100 é uma referência de desempenho das ações de segunda linha negociadas no Brasil. A carteira do FGV-100 é formada por 100 papéis de empresas privadas não financeiras, tendo como critério de seleção, além da dimensão das companhias, o desempenho econômico financeiro e a liquidez das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

##RECOMENDA##

O desempenho do empresário está positivo, de acordo com Pesquisa Técnica da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) divulgada nesta quarta-feira (26). A análise ficou acima da avaliação anterior, com 61,9, diferentemente da meta do País, que atualmente tem o desempenho representado por 57,4, em uma escala de 0 a 100.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) avalia as condições atuais e as expectativas para os próximos seis meses na economia do Brasil. De acordo com a pesquisa, os empresários do Estado mostraram uma visão menos favorável em relação ao mês anterior.

##RECOMENDA##

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) divulgou o Índice de Confiança do Consumidor do Recife (ICC-IPMN), referente às expectativas do consumidor em relação ao mês de Dezembro de 2012. A informação faz parte da Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo (PMEC-IPMN).

O levantamento apresentou elevação pelo quarto mês seguido no relatório de dezembro, este mês o índice atingiu 100,5 pontos, maior valor desde fevereiro de 2011, tal resultado é 5,2 pontos superior ao obtido em dezembro do mesmo ano. O saldo aponta para uma tendência de recuperação da confiança do consumidor, sobretudo a partir de uma percepção mais positiva sobre o desempenho da economia.

##RECOMENDA##

 

Isso pode ser visto através da intenção de compra de bens duráveis, que este mês é 3,4% superior à observada em dezembro de 2011. Um desempenho menos animador deve ocorrer no setor de bens não duráveis (roupas/calçados) nos quais o percentual de é 13,4% inferior ao analisado no mesmo período do ano passado.

Apesar do ritmo de crescimento da economia mais baixo neste ano, o recifense é um povo otimista em relação aos rumos de suas finanças e da economia da região, pois 60,1% esperam uma melhora na economia pernambucana. Outro fator determinante para a elevação da confiança do consumidor e que geralmente induz maiores níveis de consumo é a satisfação profissional, a maior parte dos entrevistados acredita que seu será melhor até o junho do próximo ano.

Por Ariana Pinheiro

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nessa quinta-feira (6) a avaliação anual dos cursos e das instituições de ensino superior no país. O resultado mostrou que 27% dos cursos ofertados pelas universidades em todo o Brasil tiveram notas 1 e 2, numa escala que vai até 5. De acordo com o Índice Geral de Cursos (IGC), a maioria não alcançou o desempenho considerado suficiente, segundo os parâmetros do MEC.

No Pará, 21 cursos receberam nota 2. Não houve nota 1 nos cursos avaliados no Estado, mas também não houve nota 5. A maior parte dos cursos avaliados ficou com a nota 3. Muitos cursos e instituições de ensino ainda não foram reconhecidos pelo MEC.

Foram avaliados cursos das universidades públicas e privadas. O índice é formado pelo desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), pela avaliação da estrutura da faculdade e pela formação do corpo docente – quanto maior o número de professores mestres ou doutores, maior a nota.

Das 2.136 instituições avaliadas, nove foram qualificadas com a nota mais baixa (1) e 536 também ficaram abaixo da média, com nota 2. No lado de cima do ranking, apenas 26 faculdades e universidades alcançaram a avaliação máxima (5) – dessas, 15 são públicas e 12 particulares.

De acordo com o MEC, as faculdades que tiveram nota 1 e 2 passarão obrigatoriamente por um processo de fiscalização “in loco” e serão obrigadas a assinar termos de ajustamento de conduta. Nos casos em que o mau desempenho for reiterado, as instituições estão sujeitas a fechamento de cursos e vagas e até o descredenciamento do Ministério.

O ministro Aloizio Mercadante, no entanto, comemorou o fato do percentual de faculdades aprovadas ter subido de 51,8%, em 2008, para 60,8%, em 2011, período em que se completa o primeiro ciclo de avaliação. “A conclusão é de que houve expressiva evolução do ensino superior em todos os níveis nas universidades, centros universitários e faculdades”, disse Mercadante, na coletiva realizada nessa quinta-feira (6).

Neste ano, o MEC alterou o peso que cada componente tem na formação do índice. Ganharam importância o desempenho dos alunos no Enade e o número de professores com dedicação exclusiva.

##RECOMENDA##

O Diário Oficial da União de hoje (7) publicou relação do Índice Geral de Cursos (IGC), do Ministério da Educação (MEC). A UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau aparece como uma das instituições de ensino mais bem colocadas de Pernambuco. O índice aponta a qualidade das faculdades e universidades do Brasil e segundo avaliação do MEC, há uma indicação de melhora no ensino superior do país.

Em Pernambuco, as Universidades Federais (UFPE e UFRPE) aparecem no topo da lista, com conceito quatro, e a UNINASSAU vem logo em seguida, acompanhada da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e da Universidade de Pernambuco (UPE), com conceito três. O índice vai de 1 a 5. Para a diretora acadêmica do Grupo Ser Educacional, Simone Bérgamo, o índice atesta a consolidação da qualidade do projeto acadêmico  da UNINASSAU.

##RECOMENDA##

IGC - O IGC é uma avaliação anual feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), no qual se avalia os alunos através do ENADE, além da estrutura, projeto pedagógico, corpo docente e acervo bibliográfico.

Foram avaliados 8.665 cursos das áreas de ciências exatas, licenciaturas, bacharelados, além de cursos tecnológicos de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial, pertencentes a 1.387 instituições de ensino superior em todo o Brasil.

O Brasil subiu uma posição no Índice de Competitividade das Nações, medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (IC-Fiesp) e que considera 43 países. Conforme dados divulgados nesta segunda-feira, o País passou de 38.º para 37.º lugar, com variação de 22,4 pontos para 22,5 pontos, respectivamente.

De acordo com o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, o aumento de investimentos, reservas cambiais, gastos com educação como porcentagem do PIB e redução dos juros colaboraram para o resultado. Em contrapartida, as exportações de manufaturas e de produtos de alta tecnologia impediram que o País tivesse melhor posição no ranking.

##RECOMENDA##

"Apesar de a crise internacional dificultar muito as exportações, no Brasil subiram muito as importações, enquanto o avanço das exportações está baseado em produtos de baixo valor agregado", comentou o diretor. "Outros países emergentes pelo menos mantiveram suas posições no comércio exterior, como Coreia do Sul e China, que é o maior exportador de produtos de alta tecnologia do mundo, à frente dos EUA e Alemanha, o que era inimaginável há dez anos", disse.

Coelho apontou que o governo da presidente Dilma Rousseff vem adotando medidas "corajosas e surpreendentes", que vão ajudar as condições estruturais da indústria e do País na melhoria da competitividade nos próximos anos. "A mudança mais sensacional foi a redução do patamar da Selic, que caiu para 7,25% ao ano, e não mexeu em nada com a inflação", destacou.

Outro elemento foi a mudança do patamar de câmbio, que saiu R$ 1,70 para R$ 2,00, sem provocar pressões de alta expressiva sobre os preços. "Além disso, contamos com mudanças relevantes, como a redução dos custos de energia para empresas e famílias, que é um dos mais altos do mundo", citou Coelho. "E também é preciso destacar as desonerações da folha de pagamento para diversos setores produtivos, o que é significativo, dado que no Brasil a carga tributária é muito elevada e retira competitividade da economia", completou.

Indústria de transformação

Coelho relatou que, se nada fosse feito pelo governo sobre câmbio, juros e desonerações tributárias, a participação da indústria de transformação no Produto Interno Bruto (PIB) cairia dos atuais 13,6% para 9,3% em 2029. Em 1985, essa fatia era de 27,2%.

Na avaliação do executivo, para que a competitividade do País melhore nos próximos anos será fundamental que os investimentos atinjam pelo menos 25% do PIB e que a participação da indústria de transformação aumente em relação ao PIB. "Os anos de melhor desempenho do crescimento da economia do Brasil foram aqueles nos quais a indústria de transformação apresentou maior expansão. E isto ocorre porque o setor gera muitos empregos melhor remunerados e dá uma contribuição muito relevante para a geração de tecnologia e inovação."

Pela primeira vez na história da empresa, o índice de satisfação dos consumidores da Apple está em queda. O responsável por isso é o iOS6, atualização do sistema operacional móvel da empresa e dos problemas que o mesmo apresenta. 

Os mapas criados pela Apple e a retirada do aplicativo nativo do Youtube e a instabilidade na conexão Wi-Fi de alguns aparelhos, estão entre as principais queixas dos usuários. 

##RECOMENDA##

É normal entre usuários Apple um aumento de satisfação entre um sistema e outro, porém essa é a primeira vez em que há a inversão. Segundo uma pesquisa da empresa On Dvice, o índide de satisfação com o iOS 6 é menor que o índice do iOS 5, porém superior ao iOS4.

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (CApUFPE), no Recife, atingiu a maior média entre as escolas públicas brasileiras, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), nos anos finais do ensino fundamental. A escola alcançou a nota 8,1 no ano passado, em uma escala de zero a dez.

O Ministério da Educação (MEC) é o responsável pelo cálculo do Ideb, levando em consideração o desempenho do estudante por meio de uma prova aplicada em contexto nacional. Também são consideradas taxas de aprovação, frequência escolar, bem como o índice de reprovação das escolas. O resultado foi divulgado nessa terça-feira (14).

Grande parte do grupo de professores do Aplicação é composto por profissionais com mestrado e/ou doutorado. Hoje, a escola possui 413 alunos, em que 245 estão na segunda etapa do ensino fundamental e 168 no ensino médio. O colégio tem duas turmas por série, com no máximo 30 estudantes por sala de aula.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é o organizado do Ideb. De acordo com informações do MEC, o índice nacional atingiu 4,1 como nota geral em 2011, ficando acima da meta proposta, de 3,9. Levando em consideração a rede pública, o índice chegou a 3,9, e também superou a meta, que é de 3,7. Na página virtual do Inep é possível encontrar todas as informações sobre o Ideb.

##RECOMENDA##

A atividade no setor de manufatura chinês registrou em junho seu crescimento mais baixo desde novembro do ano passado e, embora o índice geral que mede a atividade tenha superado as expectativas, alguns subíndices causaram preocupação entre economistas.

O índice oficial de manufatura dos Gerentes de Compras (PMI) caiu para 50,2 em junho, de 50,4 em maio, informou a Federação Chinesa de Logística e Compra, divulgado pelo Bureau Nacional de Estatísticas.

##RECOMENDA##

Economistas esperavam que o índice caísse para 49,8 em junho. Variações acima de 50 indicam expansão da atividade, enquanto abaixo disso sugerem contração. Mas economistas ponderaram que mesmo tendo ficado acima do previsto, o número não é tão favorável quanto parece, já que alguns de seus subíndices mostram um cenário desanimador sobre as novas encomendas, assim como para as exportações e importações.

O subíndice de novas encomendas caiu para 49,2 em junho, de 49,8 em maio, enquanto os de encomendas para a exportação recuou para 47,5 em junho, de 50,4 em maio. O subíndice de importações cedeu para 46,5 em junho, 1,6 ponto abaixo do mês anterior. As informações são da Dow Jones.

[@#galeria#@]

Keila da Silva Costa, 29 anos, pernambucana de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. Aparentemente, esses dados poderiam ser de qualquer pessoa, mas se tratam de uma das mais importantes saltadoras do atletismo brasileiro. Vinda de família humilde, a atleta de 1,70cm e 61 kg precisou vencer uma série de adversidades para chegar ao status atual. Em 2012, ela chegará a sua terceira olimpíada e além de ser uma das representantes do Estado no evento, também é uma das principais esperanças de medalhas brasileiras no salto triplo.

##RECOMENDA##

Aos nove anos, Keila dava seus primeiros passos no esporte durante as aulas de educação física do professor Roberto Andrade, na Escola Professora Azinete Ramos Carneiro, no bairro de Caetés III. Logo, mostrou talento e foi chamada pelo docente, em 1994, para integrar o projeto “Atletas com Futuro” e mudou o local de ensino, passando a estudar e treinar no Colégio Professora Isaura de França.

Ela lembra o começo difícil. “Foi bem complicado. Não tínhamos o equipamento adequado. Faltava pista, sapatilhas, caixa de areia. Treinávamos no pátio da escola”, recorda. Mesmo assim, as dificuldades se tornaram apenas mais um obstáculo superado pela pernambucana, que relata o apoio que recebeu. “O Roberto foi quem mais me incentivou, ao lado da minha mãe. Mesmo sem condições, ela sempre nos levou para as competições, com o objetivo de que a gente continuasse no esporte”, afirmou.

Seu primeiro resultado importante foi em 2002, quando se tornou a primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha em campeonatos mundiais de atletismo. Na ocasião, Keila ficou com o bronze na World Junior Championships/IAAF, ao marcar 13,70m. Essa conquista é considerada a mais especial da carreira para a atleta. Depois disso, ela já iniciou participações em disputas para adultos.

Quando perguntada sobre o momento na qual achou que realmente a carreira ia deslanchar, ela não hesita. “Foi na minha primeira convocação para a seleção. O sonho virou realidade. Fui chamada no final de julho de 2004, quando segui para a disputa das Olimpíadas de Atenas, na Grécia, no salto em distância”. Nessa competição, a atleta terminou eliminada na fase de classificação, com a marca de 6,33m. Em 2008, mais madura, ela melhorou os resultados e chegou à final dos Jogos de Pequim, ficando com a 11ª posição, após fazer 6,43m.

Chegando para mais uma disputa, Keila não esconde que a medalha olímpica, no salto triplo, é um sonho. “Como todo atleta, o objetivo é estar no pódio. Estou treinando muito para isso. Nosso pensamento é ficar acima da marca de 14,70m para brigar por medalha”, completou. No entanto, para chegar ao resultado esperado, a atleta explica que terá fortes adversárias. Entre as principais estão a colombiana Catherine Ibarguen; Olga Rypakova, do Cazaquistão, além das cubanas e das russas que sempre são grandes rivais, segundo Costa.

A atleta deixou a equipe do Orcampi/Unimed (2010) e retornou este ano para a sua segunda passagem pela equipe da BM&FBOVESPA, na qual já tinha defendido em 2005. Dessa vez, ela está sob os olhares atentos do treinador Neilton Moura. Sobre a preparação para os Jogos de Londres, Keila revela algumas dificuldades superadas. “Começou um pouco mais tarde por causa da mudança de técnico, quando passei a ser comandada por Neilton. Adaptamos os treinamentos para superar o fator tempo e obter a melhor preparação. Venho treinando intensamente e já estou no ritmo forte”, analisou.

(No vídeo abaixo, a pernambucana fazia a sua melhor marca no salto em distância na temporada atual. No entanto, a própria saltadora superou o resultado neste mês, em São Paulo).

Assegurada em Londres no salto triplo, após conquistar a prata na etapa do Catar da Diamond League, com a marca de 14,31m, a atleta ainda não é presença certa na disputa do salto em distância. Para alcançar o índice, ela precisa saltar 6,75m e quase conseguiu no Grande Prêmio São Paulo, onde ficou com a marca de 6,68m.

A classificação é uma realidade, tendo em vista que o recorde pessoal da saltadora nessa prova é de 6,88m. A próxima chance para sacramentar a vaga será em duas etapas da Diamond League, a primeira em Roma, a partir de 31 de maio e a segunda em Nova York, com início em 9 de junho.

Mesmo se garantir a vaga no salto em distância, a sua participação na disputa não está assegurada. A decisão vai depender da ordem das provas. “É necessário saber o calendário. Se o salto triplo for o primeiro a ser realizado, competirei nas duas provas. Se o salto em distância iniciar os Jogos de Londres, não participarei para evitar desgaste e não atrapalhar o foco no salto triplo, que é a minha prioridade”, explicou.

Primeiro lugar no ranking brasileiro de salto triplo e segunda melhor no salto em distância, Keila sabe da responsabilidade de ser o principal nome brasileiro na modalidade, mas acredita no seu trabalho. “Não vejo isso como um peso. Sempre fui de me cobrar, de ter comprometimento. As coisas acontecem naturalmente, mas tudo é fruto de muito trabalho. Abri mão de muitas coisas para chegar até aqui”, ressaltou a saltadora – informando ainda que treina em média 4h por dia, chegando muitas vezes a fazer atividades aos domingo.

Keila acredita que a delegação brasileira vai à Londres terá um bom desempenho. “Eu acho que esse grupo é o mais forte desde que iniciei a minha participação nos Jogos Olímpicos, em 2004. A equipe é boa e tem muitas chances”, ressaltou.

Fora das pistas, ela garante que é uma pessoa comum. “É bem difícil se definir, né? (Risos) Sou tranquila, gosto de sair, de pagode, samba. Coisas que nem sempre faço por conta dos horários e dos treinamentos. Também amo praia. É o que eu mais sinto falta. Aqui em São Paulo, sempre que posso vou ao cinema e ao shopping. Fazer o que gosta é importante para a saúde mental do atleta”, comentou.

Pernambucana, ela também revela seu time do coração. “Para a tristeza da minha mãe, que é Santa Cruz, eu sou rubro-negra. Mas não sou muito de acompanhar. Não tem aquela história de que todo mundo precisa ter um time? Pronto, me identifiquei com o Sport”, afirmou sorrindo.

Por fim, ela deixou um recado para torcedores de seu Estado natal. “Gostaria de agradecer pela torcida, pelo carinho que sempre recebo. Acreditem mesmo, darei o meu melhor para trazer uma medalha para o Brasil e, principalmente, para Pernambuco”, pontuou.

Principais resultados de Keila Costa na carreira:

Salto em distância
Pentacampeã do Troféu Brasil (2004/2005/2007/2009 e 2010)
Prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, com 6,73m
Prata no Sul-Americano de Buenos Aires, em 2011, com 6,45m
Bronze no mundial indoor de Doha/2010, com 6,63 m

Salto triplo
Pentacampeã do Troféu Brasil no Salto triplo (2004/2005/2007/2010 e 2011)
Prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, com 14,38m
Prata no Sul-Americano de Buenos Aires, em 2011, com 13,96m
Bronze no Mundial Juvenil na Jamaica, em 2002, com 13,70m

A confiança na economia da zona do euro enfraqueceu em abril e mais acentuadamente do que o esperado, uma vez que as perspectivas de prolongar o crescimento no primeiro semestre do ano esmaeceram, mostra pesquisa da Comissão Europeia divulgada nesta manhã.

O indicador do sentimento global sobre a economia entre os 17 países que adotaram o euro como moeda caiu fortemente para 92,8 em abril, menor nível em um ano, de 94,5 em março.

##RECOMENDA##

A queda reflete uma fraca perspectiva em quase todos os subsetores. O declínio generalizado mostra que o enfraquecimento econômico em curso afeta todos os setores e indica queda em três das maiores economias da região.

O índice de confiança da indústria manufatureira do bloco caiu para -9,0 em abril, de -7,1 em março passado. A confiança do consumidor teve nova queda, de -19,1 em março para -19,9 este mês. O setor de serviços mostrou-se crescentemente pessimista, com o indicador caindo para -2,4 em abril, de -0,3 no mês anterior. O setor de construção recuou de -26,7 em março para -27,4 em abril, enquanto o setor varejista teve uma ligeira melhora, de -12,0 em março para -11,4 em abril.

A pesquisa sobre o clima dos negócios, calculada separadamente, também tombou em abril, para -0,52, menor desde janeiro de 2010. Em março passado foi de -0,28.

Os dados vieram piores do que os estimados em levantamento da Dow Jones junto a economistas na semana passada: esperava-se que o índice do sentimento econômico caísse para 94,2; o da indústria para -7,0; o do consumidor para -19,8; e o clima de negócios em -0,33.

Enquanto um plano aceitável para os problemas da dívida soberana da Grécia foi aprovado, a Espanha está atualmente experimentando um aprofundamento de seus problemas fiscais, e outros Estados-membros estão enfrentando contração econômica e níveis crescentes de desemprego.

Todos esses problemas estão interferindo fortemente sobre a região, uma vez que a totalidade dos dados mais recentes sugere que a zona do euro terá de batalhar para se recuperar rapidamente da recessão que os números oficiais prenunciam. As informações são da Dow Jones

O Índice Itaú de Bem-estar Social teve o seu período de crescimento mais rápido no Plano Real. Em 1994 e 1995, o ritmo de alta anual foi de 9,2%. Até 1996, foi de 6,9%.

O período mais longo e estável de expansão do bem-estar, porém, foi a partir de 2002, início do governo Lula. Até 2008, houve um crescimento médio anual de 3,6%, com pequenas oscilações. Em 2009 e 2010, porém, o ritmo desacelerou para 1,5%.

##RECOMENDA##

Essas variações são explicadas pelo comportamento dos três subindicadores do Índice de Bem-estar Social.

O índice de condições econômicas, por exemplo, teve uma alta forte de 1992 a 1997, empurrado em boa parte desse período pelo sucesso do Plano Real. De 1998 a 2002, ele oscilou, mas ficou praticamente no mesmo lugar. A partir de 2003, cresceu de forma regular e constante.

O índice de condições humanas, por sua vez, ficou quase parado de 1992 a 1997, e cresceu lentamente de 1997 até 2003. Nesse segundo período, apesar de avanços significativos em educação, saúde e saneamento, houve uma piora na segurança, com a taxa de homicídios subindo de 25,4 por 100 mil em 1997 para um recorde de 28,9 em 2003. Em 1992, a taxa de homicídio era de 19,1.

A segurança também ajuda a explicar a suave desaceleração da alta do bem-estar a partir de 2008. A taxa de homicídio caiu para 25,2 em 2007, mas subiu em 2008 e 2009 (em 2010, ficou em 26,2 por cem mil habitantes).

Debate

A Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) está trabalhando na criação de um indicador nacional de felicidade. "Ainda estamos criando a metodologia, e queremos produzir padrões de bem-estar, usando indicadores objetivos e subjetivos", explica Fábio Gallo, professor da FGV-SP envolvido no projeto.

Já o Centro de Políticas Sociais (CPS), da FGV-Rio, chefiado pelo economista Marcelo Neri, chamou a atenção para um índice de felicidade futura, no qual o Brasil se destaca como o mais otimista país do mundo. Internacionalmente, o Butão tem um índice nacional de felicidade e a Organização das Nações Unidas (ONU) e importantes economistas internacionais, como Jeffrey Sachs e Joseph Stiglitz (prêmio Nobel), estão envolvidos com o tema, que estará presente na Rio+20 em junho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Índice Nacional de Confiança (INC) ACSP/Ipsos caiu de 176 pontos em fevereiro para 164 pontos em março, informou nesta quarta-feira a Associação Comercial de São Paulo. A entidade observa que, embora tenha diminuído, o INC está acima dos 157 pontos de março do ano passado e dos 150 pontos do mesmo mês de 2010. O índice varia de 0 a 200 pontos - resultado acima de 100 demonstra otimismo e abaixo, pessimismo.

Para a entidade, a queda do índice não preocupa porque os números de março equivalem aos registrados nos dois anos anteriores, "auge da recuperação econômica brasileira". "O brasileiro permanece confiante na economia", resumiu o presidente da ACSP, Rogério Amato, em nota divulgada à imprensa.

##RECOMENDA##

A associação ressalta que a boa situação financeira pessoal dos entrevistados (49% da amostra) é igual à observada em março de 2010. A sensação de segurança no emprego mantém-se estável nos últimos três anos - com 44% em 2010, 45% em 2011 e 45% em 2012. Esse quadro levou a maioria (61%) dos entrevistados em março a prever que a situação financeira vai melhorar.

O INC é feito pela ACSP em parceria com a Ipsos Public Affairs, empresa de pesquisas de opinião pública. O levantamento abrangeu 1.000 entrevistas em 70 cidades - o que inclui 9 regiões metropolitanas -, entre os dias 20 e 29 de fevereiro.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando