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Desde o seu surgimento, o novo coronavírus já infectou milhões de pessoas e ceifou a vida muitas outras, ocasionando um estado calamitoso de saúde a nível global. E, desde que foi anunciada a pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 11 de março de 2020, muitas mudanças foram impostas a fim de evitar a disseminação do vírus, como lockdown. Além disso, a educação também foi afetada, pois estudantes adentraram, abruptamente, no universo das aulas on-line e aqueles que pretendiam realizar intercâmbio tiveram de lidar com o fechamento de fronteiras.

Hoje, mais de um ano e nove meses após o início da pandemia, a vacinação avança e estão sendo aplicadas até mesmo as doses de reforço para os grupos que podem recebê-la. Em contrapartida, uma nova variante, a Ômicron, surge, e já deixa um questionamento: será seguro fazer intercâmbio em 2022 em meio à circulação dessa nova cepa? Para ajudar a entender esse cenário, a reportagem do LeiaJá conversou com a médica infectologista Silvia Lemos.

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Mesmo com o surgimento da variante Ômicron, a médica infectologista Silvia Lemos sugere que sejam mantidas as medidas de barreira contra a Covid-19 que já vinham sendo utilizadas. “Alguns países, como pode ser ver, principalmente na Europa, voltaram a ter lockdowns, voltaram a ter fechamento de suas fronteiras e voltaram a colocar as pessoas todas em alerta. Sabe-se que a Ômicron tem uma transmissibilidade maior, apesar de termos vistos, até agora, poucos casos graves. Mas existem. Já foi até reportado caso de morte no Reino Unido. Portanto, o que temos que fazer é esperar, usar, ainda, as medidas restritivas, a higienização das mãos com álcool, com água, o uso das máscaras, principalmente em ambientes fechados”.

A médica destaca, também, a importância da vacinação. “Hoje, a grande diferença que temos do início da pandemia, é a vacinação, aonde observa-se que as pessoas que estão vacinadas elas podem se reinfectar, principalmente porque a vacina nunca foi proposta para evitar a contaminação pelo coronavírus, mas fazer com que o coronavírus tenha uma forma clínica mais atenuada. Mas é aquilo que a gente sempre aprendeu: que tudo vai depender da comorbidade das pessoas, porque depende também do estado de saúde de cada um. Isso acontece até mesmo com a gripe comum. Uma gripe comum em uma pessoa com comorbidade não tem a mesma evolução clínica que teria em uma pessoa sem comorbidades, então temos que observar”, explica.

Silvia Lemos detalha, no que diz respeito às viagens, que em outros países os cuidados a serem tomados devem ser os mesmos já praticados no Brasil. “Em relação às viagens, serão feitas de acordo com as exigências de cada país. Hoje, a gente observa que tem países que estão fechados totalmente. Quando eles vão abrir seus lockdowns, nós não sabemos. E os intercâmbios vão depender dessa abertura dos países para esse tipo de atividade. Mas os que estão abertos, deve-se ter os mesmo cuidados que estamos tendo aqui, espero que as pessoas estejam usando as medidas de barreira, evitando aglomerações, usando as máscaras, usando álcool gel para higienizar as mãos e lavando as mãos. É importante que as pessoas tenham consciência que a pandemia não acabou, incorporar todos esses hábitos ao seu dia a dia como uma coisa normal, sem rejeitar o uso da máscara nem esquecer a higienização das mãos.”

Esperança em 2022

Sobre a expectativa para 2022, levando em consideração o avanço da vacinação no Brasil, o CEO da WE Intercâmbio, Zezinho Neves, espera que no próximo ano haja um aumento significativo no crescimento do segmento de turismo. “Diferente de 2020, a expectativa do crescimento no setor de turismo é de 22% em 2021, ou seja, é aguardado um aumento de 30% em 2022", disse.

"No setor de intercâmbio, sentimos uma procura muito grande de outubro para cá e esperamos um crescimento significativo em 2022, e com o avanço da vacinação e reabertura de fronteiras nossos intercambistas já começaram a viajar desde novembro deste ano”, diz ele, que conta ainda que, no momento, os destinos mais procurados de viagens são os que já tem fronteira aberta para estudantes, como Canadá, Espanha, Londres e Estados Unidos.

De acordo com Zezinho, o surgimento da Ômicron não tem interferido na busca por viagens de intercâmbio. “Algumas escolas no exterior tiveram que segurar um pouco o recebimento de estudantes até se ter um estudo mais avançado da Ômicron. Não houve cancelamento de nenhum de nossos estudantes até então, e se tiver que remarcar, as escolas sabem do momento que vivemos e nós aqui damos todos o suporte pro estudante remarcando sem custo algum”.

No entanto, as buscas para intercâmbio na África do Sul diminuíram por causa dessa nova variante. “Até paramos de oferecer o destino até termos mais segurança sobre os estudos da nova variante”, explica o CEO da WE Intercâmbio.

A vida no exterior com a variante

Brasileira residente em Portugal, a atleta de Jiu-Jitsu Raquel Ferreira vem planejando, junto ao marido, desde janeiro deste ano, seu intercâmbio para a Austrália - que será em meados de 2022. “O principal motivo pelo qual eu escolhi a Austrália, é porque lá o estudante de idiomas, no caso o inglês, pode trabalhar. E a Austrália é, na minha opinião, completamente diferente de tudo que eu já vi, é um experiência cultural muito rica, do outro lado do mundo, então assim, vai ser muito enriquecedor poder ir para esse país, além de que o meu trabalho é muito valorizado lá. A luta, o Jiu-Jitsu, é extremamente valorizado na Austrália, então provavelmente eu conseguiria trabalhar com luta, com Jiu-Jitsu lá. Então, foram essas três situações: visto de trabalho também para estudante; o clima que é melhor do que Europa em si; e o mais forte é a possibilidade de trabalhar com o Jiu-Jitsu lá também. Então foram esses motivos”, detalha.

Raquel, que atualmente está passando uns meses na Suíça, conta que, devido ao coronavírus, provavelmente terá que adiar sua viagem de intercâmbio. “Não foi só esse novo surto (Ômicron), foi toda situação da Covid, desmotivou, sim, porque é muito difícil a gente viver sem poder fazer planos. Inclusive, o meu intercâmbio é para maio, provavelmente eu vou ter que adiar o intercâmbio, não porque eu não vou conseguir embarcar, mas porque eu tinha que fazer outras coisas antes de ir para lá que eu não consegui fazer por conta da Covid. Então, a Covid em si, esse novo surto também, atrapalharam muito tudo. Não só o intercâmbio, mas tudo”, lamenta.

Mesmo empolgada, a brasileira conta que o surgimento da nova variante interferiu na sua vontade de fazer a viagem de intercâmbio. “Tirou um pouco da minha vontade, sim, de ir para a Austrália porque como eu moro hoje em Portugal é um pouco difícil essa questão de não saber o dia de amanhã, de novas regras e tudo isso acontecendo muito rápido, fugindo do nosso controle. Eu morando em Portugal, já estando lá há quase três anos, é um lugar que eu sou muito familiarizada. Então eu pensava: imagina eu do outro lado do mundo, na Austrália, um idioma completamente diferente, uma cultura completamente diferente, com um visto de estudante, como é que vai ser? Então dá um pouquinho de receio, sim. E, realmente, isso influenciou demais, a pessoa fica na verdade com medo, a verdade é essa, a palavra certa é essa. Um pouco de medo porque a gente não sabe o que é que vai acontecer e estando longe demais assim de casa se torna ainda mais difícil”.

Raquel ainda afirma que não se sente totalmente segura para a viagem, diante do surgimento da nova cepa do coronavírus. “A gente não tem mais certeza de nada. Ainda mais aqui é um pouco diferente do Brasil porque o Brasil tem as medidas de segurança, mas a gente está perto da família, é diferente quando você já não está no seu país, já não está no seu continente. Então segurança é uma palavra que, nos últimos dois anos, ela está um pouco escassa, eu acho, na vida de todo mundo, na verdade, porque a gente não sabe se vai conseguir embarcar. A Austrália está fechada, a previsão é que abra em janeiro, sendo que como, primeiramente, a cepa chega na Europa, posteriormente, nas Américas (...), Ásia a gente sabe pouca coisa, mas Austrália normalmente é o último país a sentir a cepa, até porque está tudo fechado lá desde o início da Covid. Então não tem como saber agora a realidade de agora lá porque lá é outra realidade, a realidade que eu estou vivendo inclusive aqui hoje, na Europa, não é a mesma que as pessoas estão vivendo no Brasil e que as pessoas estão vivendo na Austrália. Então não dá para ter segurança, não”, pontua.

A Coordenação de Relações Internacionais do Gabinete do Ministério da Educação (MEC) divulgou a realização do Programa de Reciprocidade para Estrangeiros Bolsa Colômbia, que está com inscrições abertas até o dia 20 de dezembro, por meio do site do Instituto de Crédito e Estudos Técnicos no Exterior (ICETEX), na aba “Beca Colombia Extranjeros 2022-1”.

O programa está com a oferta de 50 bolsas de estudo 100% pagas para cursos de especialização, mestrado, doutorado ou estudos de pesquisas, todos em nível de pós-graduação, realizados de forma presencial na Colômbia. Entre os benefícios, será oferecida uma bolsa mensal de até três salários mínimos vigentes, 425,400 pesos, concedidos para gastos com livros e materiais, plano de saúde com assistência médica e hospitalar na Colômbia, entre outros recursos.

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Para se candidatar, é preciso estar dentro de alguns critérios. São eles: ser cidadão estrangeiro, não morar ou ter começado pós-graduação na Colômbia; não ser beneficiário do mesmo programa de estudos da Colômbia ou participar do programa de estudos para estrangeiros ICETEX; deve ter uma graduação profissional e bacharel em qualquer área de conhecimento; ter uma boa saúde física e mental certificada por um médico; ter admissão definida por pelo menos um ou até três programas de pós-graduação. 

Mais informações estão acessíveis no site do Icetex.

Por Thaynara Andrade

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Gestores da UNAMA - Universidade da Amazônia receberam em Belém, no dia 8, o Chefe de Missão Adjunto da Embaixada da República Tcheca no Brasil, Tomas Lonicek. A visita teve como objetivo o alinhamento de futuras parcerias com a universidade por meio de intercâmbios estudantis.

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Tomas Lonicek falou sobre a importância de a República Tcheca e os interesses do país serem representados em todas as partes do Brasil, por meio de um Consulado. “Encontramos o Luiz Ernane Malato, que nos deu a honra de representar a República Tcheca no Estado do Pará, abrangendo também o Estado do Amazonas”, complementou.

Tomas Lonicek afirmou que existem outros projetos de parcerias que a Embaixada está planejando junto ao Consulado, e ressaltou a relevância da área da educação e de intercâmbio científico e de estudantes entre os países. “Com a abertura do Consulado Honorário, nos próximos meses, a gente vai poder ser muito mais ativo nessa área de intercâmbios, de projetos e eventos que podemos organizar aqui no Norte”, disse.

Lonicek também afirmou que o primeiro contato com a UNAMA foi muito positivo. “Trocamos ideias sobre as possibilidades de parcerias futuras, apresentamos um consórcio de universidades tchecas que já está atuando na região da Amazônia, e possivelmente podemos falar sobre o intercâmbio de estudantes”, assinalou.

O professor Luiz Ernane Ribeiro Malato afirmou que ficou feliz com a visita de Tomas Lonicek e acredita que a aproximação entre as nações e a Amazônia é muito importante. “A Amazônia, na verdade, representa um planeta em termos de conceito, de cultura e desenvolvimento. É necessário, sim, que nações se aproximem da gente. Nós não precisamos temer aproximações de nações estrangeiras”, disse.

O professor também abordou o histórico da República Tcheca – que passou por regimes nazista e comunista – e descreveu a população do país como um povo inteligente e que deseja contribuir com a nossa cultura. Sobre a parceria, ele destacou a importância do intercâmbio cultural e a possível troca de aprendizados entre os países. “Fazer um intercâmbio cultural e científico que aproxime a modernidade, resultados positivos entre essas duas nações e que beneficie a Amazônia. Isso é o mais importante”, afirmou.

A professora Eva Franco, gestora da UNAMA, disse que o encontro é um marco para a Amazônia e um marco ainda maior para UNAMA, por significar uma aproximação com a República Tcheca, que tem projetos para a região. “A nossa universidade é uma parceira de um grande projeto que eles têm de nível cultural, envolvendo um consórcio de universidades pelo mundo, e nós tivemos o grato presente de sermos escolhidos na Amazônia”, falou.

Segundo a professora, os discentes têm muito a ganhar com a parceria, considerando que há uma troca cultural através do intercâmbio, diante de um mundo que se aproxima a partir das necessidades. “Eles também têm objetivos para melhor compreender a Amazônia, com projetos voltados para a necessidade social do nosso povo como, por exemplo, alguns projetos voltados para os ribeirinhos”, exemplificou.

O professor e pró-reitor de Ensino da UNAMA, Wagner Muniz, explicou que a parceria com o Consulado está alocada em dois cursos da Universidade – Relações Internacionais e Artes Visuais. “Nós temos muito em comum com os desejos que a República Tcheca vem evidenciar, com a possível locação de um consulado aqui em Belém. Isso nos agrada bastante porque a questão da cultura, e principalmente do intercâmbio, pode vir a ser viabilizada com a Universidade da Amazônia”, ressaltou.

Wagner Muniz afirmou que se sentem orgulhosos com o fato de a UNAMA ter sido escolhida como uma das instituições de ensino a poder futuramente assinar um convênio com a República Tcheca. “Para nós é muito importante. Nós temos um curso de Relações Internacionais, que é um dos únicos desta região, isso possibilita aos nossos alunos estágios, intercâmbios, e favorece a nossa formação. Ou seja, nós vamos ao encontro do que nós desejamos: uma educação com qualidade”, conclui.

Por Isabella Cordeiro.

 

O CALDO, consórcio formado por universidades canadenses, promove, nesta terça-feira (19), uma feira virtual que traz oportunidades para quem deseja realizar mestrado e doutorado no Canadá. As inscrições são realizadas gratuitamente por meio do site da iniciativa.

Durante o evento, os estudantes podem ter acesso às informações sobre as instituições de ensino, como também, a possibilidade de conversar com representantes dessas universidades e saber como funcionam os processos de admissão e oportunidades de financiar os estudos. 

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O EducationUSA, órgão do Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA) que realiza orientações sobre estudos nos país, irá realizar, de forma online, entre os dias 4 a 8 de outubro, o Community College Week. O evento apresenta oportunidades de estudar o College (formações de dois anos que equivalem a cursos tecnólogos) nos Estados Unidos de uma forma mais acessível e, até, mais em conta que o Brasil. As inscrições estão abertas por meio do site da Evenbrite.

Durante o evento, representantes de várias Community College vão abordar diversos temas, além de oferecerem cursos atrativos como tecnologia da informática, produção musical, ciências biológicas, administração, entre outros. Essa modalidade de ensino tem se tornado bastante popular pois sua candidatura é mais simples e os custos mais baratos. Existe instituições que pagam por ano R$ 12.000, e ainda há outras, como nos estados do Texas e Florida, que dão bolsas.

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Confira a programação completa da Community College Week:

Dia 4 de Outubro, às 15h30 - Como se Candidatar para uma Community College com Lake Washington Institute of Technology e MassBay Community College.

Dia 5 de Outubro, às 15h30 - Programas 2+2 com Bellevue College e Shasta College.

Dia 6 de Outubro, às 15h30 - Transferência para Universidades Americanas com College of Central Florida, Joliet Junior College, St. Petersburg College e University of Central Florida.

Dia 7 de Outubro, às 15h30 - Alunos Internacionais em Community Colleges com Bluegrass Community and Technical College e Central Georgia Technical College.

Dia 8 de Outubro, 15h30 - As Vantagens de Estudar em uma Community College com Foothill and DeAnza e Gadsden State Community College.

A Latin America Institute of Business (Laiob) abriu inscrições para o seu programa que oferta bolsas de até 100% em cursos de curta duração na The University of Akron, no estado de Ohio, nos Estados Unidos. Os estudantes poderão escolher entre quatro opções de programas. As inscrições podem ser realizar até 17 de outubro pelo site da Laiob.

As opções de programas são: Marketing Strategies & Innovation, Management, Innovative Project Management e Sales Management & Negotiation. Para cada curso, são ofertadas uma bolsa integral, duas de 70%, e um número limitado de bolsas de 50% e 30%. Os aprovados terão acesso, além dos 12 dias de programa (64 horas aula), ao curso Business English, inglês para negócios, para aprimorar os estudos nas áreas de liderança, empreendedorismo e idioma.

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O processo seletivo é composto por avaliação do nível de inglês, histórico acadêmico, experiências profissionais e de vida, entrevista e questionário com perguntas motivacionais. Não será necessário o candidato possuir certificado de proficiência no idioma inglês, mas ter conhecimento da língua é necessário para acompanhar as aulas.

O resultado está previsto para ser divulgado no dia 8 de novembro de 2021. A Laiob ainda informa que passagem aérea, seguro saúde ,taxa de Matrícula (USD 120) e Despesas para emissão do visto americano (turismo e negócios - B1/B2) não estão inclusas.

O Programa Ganhe o Mundo (PGM), iniciativa instituída em Pernambuco em 2011 e que já levou 7,5 mil alunos da rede pública do estado para estudarem fora do país, já tem previsão de retomar as atividades. Suspenso após o embarque de estudantes, em janeiro de 2020, devido a pandemia, o programa deve retornar gradativamente com a parte dos cursos de idiomas que se encontram em processo de licitação.

O PGM é constituído por curso de idiomas, realizado em Pernambuco, e intercâmbio. Até 2019, o curso de idiomas, que é gratuito, tinha duração de um ano com 300h presencias e 50h de exercício on-line. Os estudantes recebiam material de apoio e realizavam quatros provas durante todo o ano. O desempenho no curso e nas provas finais define quem vai para o intercâmbio. Para participar, os estudantes precisavam estar cursando o 1º ano do ensino médio na rede estadual, ter documento do Sistemas de Informações de Educação de Pernambuco (Siepe) e selecionar a escola de idiomas que iria cursar aqui no Brasil.

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Já no intercâmbio, alunos de escolas estaduais de Pernambuco são selecionados para estudar por um semestre os idiomas inglês ou espanhol no exterior. Os alunos são escolhidos por cursos de qualificação e provas de proficiência nos idiomas. Os primeiros embarques do programa no estado foram realizados em agosto de 2012, para os Estados Unidos e Canadá. Em 2020, o Governo do Estado anunciou a Inglaterra como novo destino, totalizando dez países participantes.

O impacto de ganhar o mundo

O ex-intercambista pelo PGM e advogado José Vianês teve a do experiência do intercâmbio na Nova Zelândia, onde foi para praticar o inglês que acabou lhe abrindo portas. “O mercado hoje está mais exigente que antes, e para acompanhar essa nova realidade ter o inglês como segunda língua surge como necessidade. Depois que voltei fui absorvido pelo próprio programa, comecei a dar aulas de inglês e esse foi o meu primeiro emprego”, explica, em entrevista ao LeiaJá.

O advogado José Vianês fez intercâmbio para a Nova Zelândia (Foto: cortesia)

No que se trata da esfera pessoal, o advogado reforça como a experiência mudou sua visão de mundo. “Eu era mais ingênuo, imaturo e não sabia qual a real dimensão do mundo. Depois da experiência, você se sente cidadão do mundo, capaz de falar com quem quiser, você sente que faz parte da comunidade global, discutindo ideias, comparando realidades sociais e apresentando novos panoramas, tudo por meio da comunicação”, afirma José Vianês. “Minha maior lição foi respeitar a diferenças. O mundo é diverso e quando você acha que conhece tudo, tem um leque gigante lá fora de pessoas, culturas e realidades diferentes”, completa o advogado.

Em nota, a Secretaria de Educação e Esportes  de Pernambuco (SEE-PE), afirmou que apesar dos cursos de idiomas voltarem em breve, os intercâmbios não têm previsão de retorno. “A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco informa que está em processo de licitação para retomar os cursos de línguas que integram o Programa Ganhe o Mundo (PGM), o que deve acontecer ainda este ano. Sobre os intercâmbios, ainda não temos uma previsão de quando estes serão retomados. Esse retorno depende do contexto pandêmico em todo o mundo. Por enquanto, não há previsão de retorno”, pontuou o órgão, em nota.

No segundo semestre de 2019, última edição do PGM antes da pandemia, segundo a secretaria, 15.000 vagas foram ofertadas. Só para o idioma inglês foram 11.300 vagas, enquanto o idioma espanhol recebeu 3.600 oportunidades. Além disso, ainda foram disponibilizadas 100 vagas para quem desejasse aprender alemão.

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Québec, cidade do Canadá, está recrutando profissionais latino-americanos para trabalhar em empresas locais. As inscrições seguem até o dia 27 de setembro e podem ser feitas por meio da plataforma Journées Québec.

Os profissionais serão contratados para as áreas de agricultura, Ciências Naturais e Aplicadas, saúde, técnico em informática, entre outros. No momento de candidatura, o interessado deve informar a vaga de interesse.

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O processo é inteiramente gratuito e contará com duas etapas de seleção, sendo a primeira composta pela criação do perfil e candidatura à vaga na plataforma; enquanto a segunda fase, será uma entrevista conduzida em francês, entre os dias 25 de outubro e 5 de novembro. Os aprovados terão contrato que variam de um a três anos, a depender da função exercida. As remunerações não foram informadas.

A Segunda Edição da Feira Virtual EducationUSA, evento que disponibiliza informações oficiais sobre estudar nos Estados Unidos para alunos que desejam realizar intercâmbio, está prevista para ser realizada no dia 25 de agosto, das 16h às 20h. Nesta edição, a feira conta com 80 universidades com oportunidades em cursos de graduação, pós-graduação e intensivos de curta-duração. As inscrições podem ser realizadas por meio do site da EducationUsa.

No evento, estudantes de todo o mundo também poderão bater um papo via chat com os profissionais das universidades, ao mesmo tempo que assistem a webinars com temas variados sobre: visto estudantil, bolsas de estudos e vida acadêmica. Durante todo o evento, os visitantes são convidados a navegar pelo salão de conferência e acessar outros conteúdos gravados em inglês, espanhol ou português clicando nos estandes digitais. Ao final, o conteúdo ficará disponível de forma gratuita, até 30 dias após o evento.

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Confira a programação completa:

Webinars ao Vivo: 

16:00 às 16:25 - How to apply for a student visa - Com representante da Embaixada Americana 

16:40 às 17:05 - Checklist for Success: Searching For Your Undergraduate Options - Com EducationUSA Advisers 

17:20 às 17:45 - Graduate studies in the United States - Com EducationUSA Advisers 

18:00 às 18:25 - Gameplan to Finance Your Studies in the U.S. - Com EducationUSA Advisers 

18:40 às 19:05 - Study at a Community College - Com EducationUSA Advisers 

19:20 às 20:00 - The International Student Experience in the U.S. - Student Panel - Com EducationUSA Advisers e Estudantes

Webinars on demand:

Inglês: 

Tips to master standardized testing: SAT/ACT/GRE 

Espanhol: 

Estudios de pregrado / licenciatura en Estados Unidos 

Estudios de posgrado en Estados Unidos 

Cómo financiar tus estudios en Estados Unidos - pregrado 

Cómo financiar tus estudios en Estados Unidos – posgrado 

Estudia en un Community College

Português: 

Venha Estudar numa Faculdade nos EUA - Graduação 

Venha Estudar numa Faculdade nos EUA - Pós - Graduação 

Como financiar os meus estudos nos Estados Unidos?

A University of La Verne (ULV), no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, abriu inscrições para os cursos de curta duração nas turmas de julho de 2022 e janeiro de 2023. A IBS America, parceira da universidade, irá selecionar estudantes para cursos Graduate (para graduandos ou recém-formados) e Advanced (para pós-graduados e com experiência). Os candidatos interessados podem se inscrever por meio de formulário eletrônico.

O candidato, no ato da inscrição, deve escolher o curso desejado e preencher o Application Form, inserindo o cupom ULV-08-50 para obter o desconto de 50%. A partir do formulário enviado, a equipe da IBS Americas retornará com o resultado da candidatura, por e-mail ou telefone, em até duas semanas.

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Os cursos disponíveis no Graduate são: Business English; Contemporary Topics in Public Administration; Finance & Accounting; Leading & Coaching The Human Organization; e Strategy & Marketing. Já no Advanced: Advanced Topics in Business Strategy; Advanced Topics in Financial Decisions and Corporate Policy; Advanced Topics in Marketing Management; e Advanced Topics in Project Management.

Durante o curso, os alunos irão realizar visitas a empresas mundialmente importantes e terão conversas com executivos americanos. Além de ampliar o networking com estudantes vindos de várias partes do mundo, será ofertado aos candidatos o módulo de Business English, que tem com o objetivo ajudar os alunos no aperfeiçoamento do inglês, focando em palavras e expressões do mundo dos negócios. Mais informações podem ser obtidas por meio do endereço de e-mail: info@ibs-americas.com.

A ID.entity África, agência especialista em viagens de intercâmbio para a África do Sul, está oferendo cinco bolsas de estudo por um mês no continente africano, com estudo o idioma inglês e vivência da imersão cultural. As inscrições vão até 1º de agosto e podem ser feitas por meio deste formulário on-line.

Para ser elegível os participantes precisam ter 18 anos completos ou mais até dezembro de 2021; estar ao menos cursando o ensino médio; ter disponibilidade para viajar por um mês no primeiro semestre de 2022; ter origem em território periférico; e ser negra ou negro, bem como participar do processo seletivo em todas suas etapas.

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O resultado da primeira etapa está previsto para ser divulgado no dia 16 de agosto com os selecionados sendo contratados de 16 a 23 de agosto. As entrevistas, que serão realizadas de forma on-line, estão marcadas no dia 23 a 28 de agosto. O resultado final será divulgado em 3 de setembro. Confira mais detalhes na página do Instagram da agência.

Estudantes e pesquisadores brasileiros estão sendo impedidos de entrar na Espanha e na França, por causa de fronteiras fechadas e impossibilidade de emissão de vistos. A norma não tem previsão de atualização ou liberação, e muitos intercambistas se veem prestes a perder as bolsas de estudo ou o início das aulas.

Para chamar a atenção das autoridades, dois movimentos foram criados, o "Étudier Est Impérieux" e o "Estudiar es Esencial". Ambos buscam auxílio nacional e internacional para que o estudo seja visto como motivo imperioso - situações que o governo considera necessária a entrada de estrangeiros no país durante a pandemia -, mesmo para os países classificados em zona vermelha, como o Brasil.

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Bárbara Luíza, de 22 anos, é representante do Estudiar es Esencial e recebeu uma bolsa de estudo para graduação em Criminologia. A estudante precisa estar na Espanha até setembro. Mesmo tendo um certo tempo para cumprir o prazo, ela está preocupada de não conseguir a emissão do visto, principalmente porque não há uma estimativa de quando o Brasil será liberado. A proibição valia até o dia 22 de junho e, mesmo sem ter chegado a data, foi modificada para o dia 6 de julho. Bárbara está em contato com a faculdade. "Eles falaram para eu não me preocupar e também estão em contato com a embaixada para ver como vai ficar", diz.

Mas, nem todos têm a mesma sorte. Segundo ela, algumas pessoas do movimento estão correndo risco de perder a bolsa porque precisam estar lá em julho. "Nenhum estudante consegue ir nem vacinado. As únicas pessoas que estão sendo liberadas para entrar no país são aqueles que têm nacionalidade espanhola. Nem quem tem cônjuge ou parente na Espanha está podendo entrar."

O movimento criado no dia 10 já conta com quase 200 estudantes que passam pelo mesmo problema. A criadora do Estudiar es Esencial já enviou mais de 90 e-mails para senadores, pedindo suporte. Ela também já tentou contato com o Itamaraty, que ajudou os estudantes que iam para os Estados Unidos no início do ano, mas, até agora, não teve nenhum retorno. "A única resposta que recebemos é que temos de esperar porque é uma decisão de outro país. Mas, quando mandamos e-mail ou entramos em contato pelas redes sociais para saber se houve atualização, eles não nos respondem."

O único apoio que obteve até o momento foi o de Luan Dias, um dos representantes do "Étudier Est Impérieux", movimento que conta com quase 500 pessoas. Desde o dia 13 de junho, quando criaram as redes sociais do movimento e começaram a compartilhar os conteúdos, elas buscam um posicionamento da embaixada e do Itamaraty, sem sucesso. No domingo, a senadora francesa Joëlle Garriaud-Maylam viu a manifestação nas redes e passou a apoiar a ação. Em seu Twitter, ela declarou que "não há razão para impedir que os alunos continuem sua carreira universitária, especialmente se forem vacinados e fizerem exames".

Os representantes do movimento e a senadora têm mantido contato. "Mandamos um documento explicando tudo o que tem acontecido no Brasil", declarou Luan, de 26 anos, que precisa estar em Paris em setembro para iniciar os estudos na École Internationale de Création Audiovisuelle et de Réalisation (EICAR).

Quarentena

Bárbara e Luan ressaltam que entendem o posicionamento dos dois países e declaram que os participantes dos movimentos estão dispostos até a cumprir uma quarentena quando chegarem ao local de destino e a seguir as orientações sanitárias. "O que queremos é que foquem na inclusão dos estudantes", declara Bárbara. "O processo para entrar nas universidades francesas é muito trabalhoso e complicado. Sem garantia de prorrogação ou manutenção para o próximo ano é muito preocupante. Não podemos perder essa oportunidade", diz ele.

Na Espanha "algumas faculdades têm entrado em contato para prorrogar as bolsas, mas tem gente que não consegue", explica Bárbara. Já para quem vai para França, a situação é diferente, segundo Luan, pois "a maioria das universidades não fala nada sobre prorrogação de prazo". "Por isso, muita gente corre o risco de perder a bolsa."

No início da semana passada, os dois grupos foram surpreendidos com a notícia de que a Índia, que também é classificada como zona vermelha, teve liberação de visto para estudantes na Espanha e na França. "Esse acontecimento foi muito curioso, porque o que os países alegam é que países com variantes preocupantes circulando no território não podem ser liberados. Mas, a Índia tem variantes circulando e mesmo assim conseguiu a permissão", diz Luan. O Estadão procurou a embaixada dos dois países e o Itamaraty, mas não obteve resposta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para fechar a série de reportagens “Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos”, que já mostrou Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra e México como opções de viagem, o LeiaJá traz, neste domingo (13), informações sobre Portugal. Com quase 10,3 milhões de habitantes registrados em 2019 pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a nação é um destino desejado por brasileiros e pode ser uma ótima escolha, seja para trabalhar ou estudar.

Monitora de ATL (atividade em tempo livre) em uma escola primária – do 1º ao 4º ano -, a brasileira Raquel Ferreira conta o que fez com que ela se interessasse em morar em Portugal. “Tive interesse em morar em Portugal depois que eu vi que é um país muito seguro, que oferece mais oportunidades. E tem uma ligação muito forte com o Brasil, o que me faz se sentir em casa também, pois tem muitos brasileiros em Portugal e acaba que a cultura se torna um pouco mais próxima da nossa. Acredito que na Europa é o país onde o brasileiro se encontra mais, por conta do idioma e pessoas”, explica.

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Residindo há um ano e nove meses em Portugal, Raquel descreve quais são os pontos positivos em morar no país lusófono. “Gosto daqui porque é um país muito tranquilo, e está inserido na União Europeia, então para mim que gosto de viajar se torna muito viável. Moro em Lisboa, e é incrível porque aqui tem pessoas de todo o mundo, é mesmo um intercâmbio cultural. Conheço pessoas, idiomas, comidas, cultura de todo o mundo em um lugar, e ainda posso falar português. A questão do visto também acho que é um ponto positivo, o processo é um pouco demorado, mas em comparação com outros países, é muito mais simples. Além dos tratados que tem com o Brasil, que facilitam outras questões como acesso à saúde pública" explana.

Raquel reside em Portugal há quase dois anos. Foto: Cortesia

“A comida também é muito boa. E o país é belíssimo, tem praia, campo, neve. Acho bem completo para conhecer todo o tipo de cenário num mesmo país. Além da nossa herança histórica, que não pode ser ignorada, morando aqui vejo e entendo melhor muitas coisas do Brasil e isso para mim é muito enriquecedor”, acrescenta.

A monitora de ATL diz, ainda, quais são os pontos fortes da cultura portuguesa na opinião dela. “Eles são muito sinceros e diretos, que é diferente do que estou acostumada no Brasil. Também gostam muito de comer e beber muito bem. Acho que são essas as principais características da cultura portuguesa”, conta.

Para entrar no país europeu é necessário cumprir alguns requisitos. De acordo com a Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta), associação que reúne as principais entidades brasileiras que trabalham com o segmento de intercâmbio, é preciso possuir visto de estudante de longa duração, comprovação de um teste de PCR negativo para a Covid-19, feito 72 horas antes da partida, e cumprir quarentena obrigatória de 14 dias, além de ser obrigatório o preenchimento de um formulário. Ainda de acordo com a Belta, o Consulado de Portugal em São Paulo está fazendo as solicitações com agendamento realizado previamente.

O fundador da agência IE Intercâmbio e Viagem, Patrick Guimarães, detalha qual a melhor maneira de planejar a viagem, além explicar com quanto tempo de antecedência essa etapa deve ser pensada. “A melhor forma de planejar é sempre consultando uma empresa especializada que irá prestar a consultoria e assessoria para que a pessoa possa escolher qual a melhor opção para seu perfil. O ideal é se planejar com pelo menos seis meses de antecedência, uma vez que o processo de seleção para as universidades, mestrado e doutorado pode levar de três a quatro meses e o visto leva de 30 a 90 dias para ser concedido, portanto, o mínimo de seis meses de antecedência é a indicação”, orienta.

De acordo com Patrick, o interesse de brasileiros para estudar no país europeu vem aumentando. “Para Portugal, pelo fato da língua ser a mesma, não existe a opção de cursos de idiomas, mas é crescente a procura de brasileiros para opções de curso superior (universidade), mestrado, doutorado e cursos politécnicos. Uma grande vantagem é que desde 2014, muitas instituições de ensino portuguesas passaram a adotar as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de seleção para as vagas reservadas do Estatuto de Estudante Internacional (20% das vagas). Atualmente, todas as universidades e politécnicos de Portugal aceitam a nota do Enem para cursar uma graduação em Portugal já aceitam também as notas do vestibular, para o caso do estudante brasileiro que ingressou em uma universidade brasileira, mas quer transferir o curso para Portugal. Outra procura grande para Portugal vem dos vistos para brasileiros que permitem a imigração com a família e um destes vistos tem ganhados destaque ultimamente, o visto D7”, diz.

Em relação à duração e quanto custa cada um dos cursos em Portugal, Guimarães explica que a duração varia, a depender do curso escolhido, e que a média do valor da graduação custa cerca de € 3,5 mil por ano. “Em Portugal, o valor anual do curso é chamado de ‘propina’. Apesar do nome ser um tanto estranho para brasileiros, propina significa valor anual do curso. As propinas têm valores bem atrativos comparando-se com outros países do mundo. As propinas anuais para estrangeiros podem sofrer alterações entre as diversas instituições de ensino, mas é possível afirmar que a média do valor da graduação está nos € 3500 euros anuais, pagos em 10 propinas de € 350 euros. Quando estes valores são comparados com grande parte dos preços praticados por instituições internacionais em outros países, o resultado é um só: estudar em Portugal é bastante atrativo”, conta ele.

Cidade de Porto, em Portugal. Foto: Pixabay 

Sobre as restrições impostas por Portugal por causa da Covid-19, Patrick Guimarães conta que embora o país tenha endurecido na questão de entrada em seu território no momento mais crítico da pandemia, aos poucos vem aliviando as medidas. “Portugal fechou as fronteiras para grande parte do mundo no período mais sério da crise sanitária, mas aos poucos tem liberado algumas restrições e imagina-se que em setembro de 2021 esteja totalmente aberto para o mundo novamente”, projeta.

O CEO da agência especialista em consultoria em educação superior no exterior, YES Intercâmbio, Diogo Rodrigues, comenta como deve ser a preparação financeira de quem deseja estudar em Portugal e elenca, também, as despesas essenciais a serem pagas pelo interessado. “Quem deseja estudar no exterior deve saber que a preparação financeira e acadêmica são de extrema importância para um programa bem sucedido. Planejamento é o mais importante em qualquer processo de admissão internacional. Existem quatro pilares principais, em termos financeiros, para o aluno se preparar para estudar no exterior: custos da instituição, custos de processamento de visto e taxas consulares, passagem aérea e seguro de vida e custo de vida", alerta o CEO.

 “Quanto mais cedo o aluno se planejar, melhor. A preparação universitária feita com o auxílio de uma consultoria, como a da YES Intercâmbio, garante prazos de admissão, ajuda na escolha do curso, avaliações e orientações específicas quanto ao currículo acadêmico do aluno e auxílio com todos os trâmites que envolvem o intercâmbio: documentação, pagamentos, acomodação, entre outros”, explica o CEO.

Rodrigues destaca os tipos de cursos que podem ser feitos por estudantes do Brasil em Portugal: “Portugal oferece uma gama interessante de possibilidades para os alunos brasileiros. Os alunos podem cursar licenciatura (de três a cinco anos) ou mestrado (de dois anos), em instituições politécnicas ou universidades”.

Os custos em instituições públicas e privadas do país europeu também são citados por Diogo. “Os custos das instituições públicas em Portugal, no geral, variam de € 800 a € 12.500 por ano, dependendo do curso e da instituição. Já as instituições privadas custam a partir de € 4.000 por ano”, detalha.

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--> Destino de viagem: conheça a Inglaterra

A Inglaterra, além de palco de muitas guerras, serviu de cenário para várias narrativas como a saga de filmes Harry Potter, além de séries famosas como The Crown e The Tudors, que narram a história da família real País de monarquia parlamentarista e clima temperado oceânico, com presença de chuvas quase todo ano, a nação pode causar uma impressão “fria”, a princípio. Segundo o site de promoções de passagem aéreas 'Melhores Destinos', a Inglaterra é um dos destinos mais visitados e procurados entre os brasileiros.

É esse País que vamos conhecer neste domingo (6), na série ‘Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos’, do LeiaJá. Integrante do Reino Unido, a terra da Rainha Elizabeth ll consegue reunir história, paisagens naturais e arquitetura clássica com grandes centros modernos.

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Maria Carolina Lira, estudante brasileira de arquiteta e urbanismo, fez intercâmbio na cidade de Newcastle e apontou esse mix arquitetônico como um dos pontos que encantam no País: “Eles respeitam a história deles! Eu morei numa casa de mais de 100 anos, e é interessante que Newcastle não foi afetada na segunda guerra, então tem casas muito antigas”. afirma. Maria Carolina relembra que apesar de serem muito reservados, os ingleses são extremamente educados: “Newcastle é uma cidade universitária, mas apesar de ter muitos jovens, os vizinhos são bastante na sua e todo mundo é muito correto. Talvez isso confira a eles uma imagem mais fria, mas eles são extremamente educados”, aponta.

Maria Carolina na London Eye. Foto: Arquivo pessoal

A estudante ainda reforça que a famosa “pontualidade britânica” é real. “Uma vez, um amigo me pediu desculpas porque iria se atrasar, quando fui vê, o atraso foi de 10 minutos”, relembra. A intercambista aproveitou sua estadia para conhecer outras cidades, como a agitada Londres. Segundo Carolina, sua imersão na cultura foi importante para sua experiência. “Fui com a cabeça de querer imergir na cultura deles. Morei com uma família que sou amiga até hoje. Participei de datas importantes, como o Natal, onde todos celebram de pijama. No dia seguinte acontece o 'Boxing Day', onde há várias promoções, e é engraçado vê todo mundo de pijama comprando no dia seguinte”, recorda, sorrindo.

Taynon Santana, turismólogo e consultor da WA Intercâmbio, afirma que o diferencial do País é a sua qualidade de ensino e a possibilidade de brasileiros estudarem até 180 dias sem precisar de visto: “Estudar na Inglaterra é certo de estar no lugar com mais de dez das 100 melhores universidades do mundo. Não é brincadeira, o ensino de alto nível encontrado no intercâmbio, atrelado ao certificado internacional que você ganhará em cerimônia, te prepara fortemente para o mercado e vida acadêmica. As escolas se concentram em sua maioria nos centro das cidades”, afirma.

“Normalmente, as cidades mais procuradas são Londres, Manchester, Liverpool, Cambridge, Oxford, Brighton, Bristol, até mesmo Torbay, uma cidade do interior com uma cultura bem raiz inglesa, entre outras opções. Por ser um país independente, a Inglaterra decidiu dar aos brasileiros a possibilidade de estudar não só 90 dias sem visto, mas 180 dias. Isso é um grande diferencial, até porque você só precisará se matricular em uma escola, ter o passaporte, comprar a passagem e arrumar as malas parar se encontrar com a rainha”, completa o turismólogo.

Taynon aponta outros motivos pelos quais você deve considerar a Inglaterra como seu destino de intercâmbio: “Aqueles que curtem a história do país, certamente não deixarão de investir no intercâmbio lá, é algo muito forte, principalmente pela sua forma de governo e dinâmica, sem falar dos seus atrativos, mundialmente conhecidos, como London Eye, Tower Bridge e Big Ben, em Londres. Quando pensamos em clima, as pessoas que desejam pegar um clima mais ameno o ano inteiro".

Big Ben, na Inglaterra. Foto: Pixabay

“Quem deseja fazer sua eurotrip, coloca a Inglaterra no topo da lista, já que usando avião, trem e ônibus, você conhecerá vários países e aumentará o histórico de viagem, isso deixa qualquer pessoa mais forte para aplicar para algum outro país que precise de visto” completa o turismólogo.

Investimentos

A dúvida que vem à cabeça de muitos estudantes quando já estão convencidos que a Inglaterra é um excelente destino são os custos. “Normalmente, você encontrará valores de pacotes bem próximos a R$ 12 mil para ficar quatro semanas com curso de 15 horas semanais e acomodação em residência estudantil. As opções em casa de família também existem e são a preferência e regra para quem é menor de idade. Os valores dependem da cidade e das promoções que são lançadas com frequência, vale a pena ficar de olho nas ofertas, até mesmo para programa de High School, Summer ou Winter Camp e programas específicos”, aconselha Taynon.

Visto

Com relação ao visto, a boa notícia é que brasileiros não precisam de visto e podem optar por trabalhar. O consultor orienta: “Terá que aplicar para visto aqui no Brasil com oferta de emprego. Aqueles que optam por fazer universidade, terá o diferencial da permissão de trabalho e todo trâmite deve ser feito aqui também”.

Covid-19

A Inglaterra já abriu as portas para receber estrangeiros, contudo, algumas medidas devem ser tomadas: apresentar o teste para Covid (PCR) negativo, sendo ele realizado nas 72 horas antes da viagem; informar toda a sua rota de viagem com detalhes e contato quando chegar no país; ficar hospedado em hotel recomendado pelo governo britânico nos primeiros dez dias se estiver chegando do Brasil ou de algum outro país da lista vermelha, ou estar por dez dias em auto-isolamento onde irá residir; realizar dois testes de Covid-19 durante o período de dez dias depois da chegar à Inglaterra.

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--> Intercâmbio no México: veja como se preparar

Com uma população de mais de 126 milhões de pessoas, de acordo com o Instituto Nacional de Estadística y Geografía (INEGI), o México pode ser uma boa opção de intercâmbio e também para aperfeiçoar o idioma espanhol. O LeiaJá traz, neste domingo (30), mais uma reportagem da série "Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos", para te ajudar a entender melhor as vantagens de fazer uma viagem ao País.

Sob o comando do presidente Andrés Manuel Lópes Obrador, o México possui 299 entidades governamentais, 146 embaixadas e consulados. Atualmente consultora de Recursos Humanos (RH) da Ford, Joana Sifuentes, 27, relembra o intercâmbio profissional que ela fez para o país. “O meu intercâmbio durou aqui um ano e meio, eu vim para trabalhar na parte de consultoria de risco da PWC, que é uma empresa de consultoria internacional, também eu vim com a AIESEC (organização internacional de estudantes que permite a estes o seu desenvolvimento pessoal e profissional por meio de intercâmbio, entre outros programas). Eu tinha acabado de terminar um intercâmbio profissional na Índia, voltei para o Brasil e em dois meses eu já tinha oferta para vir aqui para o México", recorda.

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"Fiquei um ano e meio como trainee e depois eu fui efetivada”, explica ela, que chegou no País em outubro de 2016. Sobre o que despertou o seu interesse em fazer intercâmbio no México, Joana revela que foi o desejo de aprimorar o espanhol. “Eu realmente queria fazer intercâmbio em um país da América Latina, principalmente para melhorar meu espanhol, eu já falava, mas eu queria aprimorá-lo", explica.

Em relação aos pontos positivos em fazer um intercâmbio e morar no México, Sifuentes destaca: “Acho que fazer intercâmbio é positivo independente do lugar, eu acho que é uma experiência de vida gigantesca, você vai literalmente ralar para caramba, mas vai aprender a se virar. É um processo de independência gigantesco de autossuficiência, no sentido financeiro, no sentido emocional, enfim, é um aprendizado contínuo, gigantesco, diversos desafios, acho que é uma experiência que indico completamente e que é transformadora”, comenta ela.

“Morar no México, em certos aspectos, lembra muito o Brasil, mas nesse momento, inclusive com o agravamento da pandemia e no sentido econômico, é um país que está muito mais estável que o Brasil, então tem essa vantagem, no quesito oferta de trabalho aqui está muito mais atrativo", opina Joana.

Morando há quase cinco anos no México, Joana também tem elogios à cultura mexicana. “É riquíssima, muito diversa também, um país que, antes da colonização da América, tinha diversas etnias já presentes, diversas culturas, eles tinham os povos originais aqui do México, eles tinham um nível muito avançado de civilizações, então eles tinham diversas construções, pirâmides, ruínas pelo país inteiro. Nesse sentido, ele é muito rico culturalmente", conclui.

A respeito de como deve ser a preparação financeira de quem deseja fazer intercâmbio no México, o diretor financeiro da WE Intercâmbio, Guilherme Borges, explica que é necessário que o estudante pesquise acerca de custos com as necessidades que ele terá no lugar em que deseja estudar. “O estudante deve procurar pesquisar sobre o custo de vida da cidade que ele pretende fazer o intercâmbio e se preparar financeiramente para a moradia, alimentação e despesas diárias (transporte, passeios, etc), além do custo com o curso que ele irá fazer”, alerta.

“O ideal é começar a planejar hoje! O máximo de antecedência possível para organizar a viagem irá proporcionar tempo e tranquilidade para deixar tudo pronto e conseguir até mesmo flexibilidade em relação a valores (variação de câmbio, sazonalidade, etc). Caso o estudante planeje passar mais de 90 dias no País, será necessário aplicar para o visto de estudante. Nesse caso, indicamos um mínimo de três meses de antecedência até a viagem. A melhor forma de planejar é procurando uma agência competente, que ofereça assessoria completa pré, durante e pós viagem”, acrescenta.

Palacio de Bellas Artes, localizado na Cidade do México. Foto: Pixabay

Acerca de quais são os programas de intercâmbio mais procurados para o país, Guilherme informa que, entre outros, os cursos mais procurados por estudantes são os de graduação e pós-graduação. “O México possui excelentes instituições de ensino reconhecidas internacionalmente e um fator que facilita é que algumas universidades brasileiras têm vínculo com instituições mexicanas”, pontua o diretor financeiro, explicando, ainda, que não é autorizado trabalhar no País com visto de estudante.

Em relação à duração e quanto custam programas de intercâmbio para o México, Borges informa: “Um orçamento de quatro semanas, apenas o curso sai por R$ 4.269,00. Já um de 12 semanas (aproximadamente três meses), sai por R$ 11.200,00. Ambas as cotações seriam para programas que não exigiriam o visto de estudo”.

Borges fala, ainda, sobre os impactos da pandemia da Covid-19 no setor de intercâmbio no país. “Assim como em qualquer lugar do mundo, os impactos da pandemia envolvem vários aspectos, dentre os quais podemos citar a questão do fechamento das fronteiras internacionalmente, cancelamento de voos e grande quantidade de requisitos exigidos aos viajantes, o que trouxe grandes impactos ao setor de viagens e turismo, além de toda a questão psicológica do medo da contaminação, o que faz com que as pessoas evitem viagens que possam ser adiadas durante esse tempo”, comenta o diretor financeiro da WE Intercâmbio.

No que diz respeito às restrições impostas pelo país por causa da Covid-19, principalmente em relação à entrada de estrangeiros para trabalhar ou estudar, Guilherme conta que o México vem flexibilizando o ingresso de viajantes em seu território. “Apesar de estar no top 10 países mais atingidos pelo vírus no mundo, o México tem flexibilizado a entrada de estrangeiros tendo como exigência para a entrada atualmente apenas o preenchimento de um formulário de identificação de fatores de risco”, finaliza.

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--> Quer intercâmbio no país do K-pop? Conheça a Coreia do Sul

Com figurinos elaborados, danças coreografadas e músicas que ficam na cabeça, o K-pop (música popular coreana) tem ganhado espaço no Brasil e em outros países. A aposta de exportar artistas no ramo musical, inclusive, é uma estratégia do governo coreano para divulgar e popularizar sua cultura.

Graças ao K-pop e doramas (novelas coreanas), a onda “Hallyu”, o mundo tem abraçado esse país do leste da Ásia. A Coreia do Sul, hoje, é um dos países mais seguros, com melhor infraestrutra e detentor da internet mais rápida mundo. Seul, sua capital, consegue casar perfeitamente a arquitetura moderna e os palácios tradicionais onde antes moravam os nobres durante as dinastias. É esse país tão curioso que vamos conhecer na série "Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos", do LeiaJá.

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Palácio de Changdeokgung em Seul. Foto: Korea Tourism Organization

Quem visita a Coreia do Sul hoje não imagina que o país ficou arrasado após a Guerra da Coreias que ocorreu entre 1950 e 1953. A vizinha do Norte levou as riquezas deixando a parte do Sul destruída. Além da guerra dentro da península coreana, a Coreia sofreu invasões do Japão.

A grande reviravolta da Coreia do Su  foi quando o país passou a investir em educação. Com um ensino de referência e um PIB (produto interno bruto) que cresce anualmente, tendo diminuído um pouco devido à pandemia do Covid-19, segundo dados da Country Economy, a Coreia do Sul, atualmente, só lembra o passado desastroso por meio dos museus.

Coreia do Sul no pós guerra | Foto: Luciano Carneiro/Acervo Instituto Moreira Salles

Jessica Schmitz, designer, foi uma das pessoas que se encantou pelo país ao conhecê-lo pela onda “Hallyu”. Ao participar de eventos de cultura asiática, o interesse pela nação aumentou de forma que, há época estudante de design, resolveu participar do programa Ciência Sem Fronteiras. A experiência durante a estadia foi tão positiva que Jessica buscou meios de voltar a morar na Coreia.

“O Ciências sem Fronteiras terminou depois de um ano, voltei ao Brasil, estudei e trabalhei, e depois consegui voltar para a Coreia para fazer o curso de coreano. Depois eu ingressei em uma bolsa de mestrado do governo coreano, chamado GKS, e consegui concluir meu mestrado”, conta Jessica ao LeiaJá.

Segundo a designer, um ponto positivo da sua experiência foi a segurança que o país tem, porém, nem tudo são flores. A Coreia é um país bastante exigente no quesito trabalho e estudo: “A segurança pública é incrível. Com relação à cultura, você tem que ter muito respeito pelas pessoas, o que às vezes faz com você tenha muito cuidado ao falar, mas ao mesmo tempo cria um ambiente legal, mais harmônico e de respeito”, aponta.

Jessica usando o “Hanbok” traje típico coreano. Foto: arquivo pessoal

Quando se trata de dificuldades, Jessica aponta a língua em primeiro lugar. Ela também conta que existe uma exigente jornada de trabalho. “A cultura do trabalho é bem mais intensa que a do Brasil. Não tem muitas férias ou feriados, a gente tem nossos direitos, mas a jornada é bem maior. Só tem 15 dias de férias e, se ficar doente, tira dos dias de férias”, explica.

A designer aconselha aqueles que também desejam realizar um intercâmbio no país: “Aprenda a base da língua coreana. Principalmente se você não tiver muito dinheiro. Se você tiver condições, pode vir com uma agência e aprender o coreano aqui, mas se você quer conseguir uma bolsa, o nível de coreano vai fazer toda a diferença” aconselha.

A Coreia do Sul é um país em que não houve miscigenação e portanto, praticamente toda a população pertence a uma mesma etnia, ainda que, o País esteja cada vez mais aberto a estrangeiros. "O coreano na rua, às vezes, vai te olhar estranho porque você é estrangeiro. Mas você tem que pensar que ele mão te odeia ou pensa algo de ruim, é apenas porque você é diferente. Você está chegando na cultura deles e deve se adaptar", orienta a intercambista.

César Tabosa, professor de inglês e coreano, também foi para a Coreia do Sul pelo Ciências Sem Fronteiras. Na época, o professor cursava biomedicina e estudava genética, e visava um destino que tivesse um bom desenvolvimento em sua área profissional. Segundo César, a escolha pelo país asiático se deu pois as universidades aceitavam o idioma inglês.

O professor diz que a experiência trouxe hábitos que mudaram sua vida: “Eu era muito novo e a parte da disciplina e respeito me marcou muito. Eu costumava me atrasar e hoje em dia eu sou uma pessoa extremamente pontual. A ideia que educação muda é muito forte. Antes, a Coreia era comparada com o Brasil no pós-guerra e ela cresceu muito por causa da educação”, relembra.

César brinca que a comida foi um barreira, pois a culinária coreana é muito apimentada. O conselho que o professor dá é: “Entenda que você não está em casa, você tem que dançar conforme a música do outro, não vá esperando que vai comer arroz com feijão, não vá esperando tratar as pessoas como você trata aqui no Brasil. Vá com a cabeça aberta, não queira comer cuscuz, vá experimentar um burgogui (churrasco coreano)” reforça César.

Kimchi, comida típica coreana, e César ao final do programa. Fotos: arquivo pessoal

A World Study, agência que conta com programas de intercâmbio para a Coreia do Sul, aponta que um programa de duração de quatro semanas com curso, acomodação, transfer, material e guia fica em torno de U$ 3.590. As passagens áreas costumam variar de R$ 3 mil até R$ 5 mil ou mais, a depender do período.

Outra opção é tentar ingressar em bolsas. A National Institute for Internacional Education (NIIED), via embaixada da Coreia do Sul no Brasil, oferece as bolsas Global Korea Scholarship (GKS, antigo KGPS).

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--> Espanha: saiba como preparar sua viagem de intercâmbio

A Espanha é um dos destinos preferidos dos estudantes na hora de fazer um intercâmbio. O país oferece vários pontos turísticos incríveis, como o Templo Expiatório da Sagrada Família, Alhambra, Mesquita de Córdoba, as praias da Costa do Sol, em Málaga, entre outros.

A nação, inclusive, é o destaque desta semana na série 'Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos', produzida pelo LeiaJá. Viver a experiência de um intercâmbio é enriquecedor. Mas, manter esse sonho pós-pandemia é um ato de resistência. Alguns países, por causa deste período pandêmico da Covid-19, endureceram as normas para a entrada de estrangeiros e fecharam suas fronteiras para os visitantes, como no caso da Espanha.

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O País perdeu, desde o início da pandemia da Covid-19, em meados de março do ano passado, mais de 79 mil vidas. O pico de contaminação chegou a 107.053 casos em menos de 24 horas. Desde então, os números vêm caindo por causa das medidas restritivas e da vacinação.

De acordo com Maura Leão, presidente da Belta - Associação das Agências de Intercâmbio, quem deseja fazer um intercâmbio para a Espanha, neste momento, precisa seguir algumas restrições. “É necessário apresentar a prova de um teste de PCR negativo para a Covid-19, efetuado nas 72 horas anteriores à sua partida, e realizar quarentena obrigatória de dez dias, ou sete dias se apresentar um PCR negativo, além de preencher uma declaração de saúde”, explica.

Segundo a presidente da Associação, apenas os cursos de ensino superior com o visto de estudante continuam a ser vendidos para a Espanha. “Os cursos de espanhol de pequena duração não estão permitidos por tempo indeterminado”, esclarece. Após a pandemia, a Espanha pode ser um bom destino O país, que integra a União Europeia, chegou a estar, em 2018, conforme os dados da Belta, em segundo lugar no ranking de nações que mais recebem turistas no mundo. Ainda segundo a entidade, a Espanha é “a escolha certa para quem busca estudar a língua espanhola em seu berço, na terra de Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote”.

“Muitas escolas oferecem programas nos quais a aprendizagem da língua está atrelada a algum outro curso com temperos espanhóis, como a gastronomia, a enologia e até mesmo o surfe”, explana Laura.

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Ao LeiaJá, a brasileira Isabella Nascimento Gomes, que cursou odontologia na Universidad del País Vasco, em Basco, pelo Ciência sem Fronteiras, no ano de 2014, diz que a experiência de intercâmbio foi enriquecedora. "Pude aprender muito e fiz amizades que levarei para toda a vida", revela. A dentista, que voltou ao Brasil em 2015 para terminar a faculdade, comenta que rapidamente quis voltar a morar em solo espanhol. “Decidi vir morar aqui [na Espanha] pela qualidade de vida que se tem e pelas expectativas a longo prazo que, no Brasil, na minha profissão, estava cada vez mais difícil”, conta.

Isabella Nascimento Gomes em Basco, na Espanha. Foto: Arquivo pessoal

A doutorando brasileira Patrícia Marques, que mora na cidade de Granada, em Andaluzia, pontua as diversas qualidades de estar em um intercâmbio no País: "Está sendo um sonho. O lugar possui uma excelente qualidade de vida, segurança, uma enorme gama de atrações históricas e turísticas, além de um custo de vida baixo".

Ela ainda comenta: "Eu já conhecia algumas cidades espanholas por conta da minha investigação durante o mestrado. Contudo, vim morar em Granada, por pelo menos três anos, sem antes tê-la visitado, e posso afirmar que fiz uma excelente escolha". Os locais mais procurados na Espanha para fazer intercâmbio são Barcelona e Madrid.

Patrícia Marques reside em Granada. Foto: Arquivo pessoal

Segundo Jayce Cruz, consultora da agência WE Intercâmbio, cada cidade tem uma característica diferente que vai de acordo com as preferências e a adaptação de cada intercambista. Ela listou, ao LeiaJá, o que os brasileiros poderão encontrar em cada cidade. Confira:

Madrid

“Madrid é bastante procurada por brasileiros principalmente pela adaptação do clima e chama a atenção também por ser uma das principais cidades da Espanha. O transporte público de lá é show e isso agrada bastante os intercambistas, tendo em vista que transporte público é o meio mais usado por eles”.

Barcelona

“Barcelona também é bastante procurada por ter demasiadas opções de entretenimento, lazer e etc. Muitos pubs, teatros e centros culturais, como também muitas oportunidades na área acadêmica”.

Salamanca

“Uma das cidades bastante procuradas é Salamanca porque lá se encontram as melhores instituições de ensino da Espanha. E por ser uma cidade mais calma e menos populosa, agrada bastante os estudantes também. Um dos pontos que mais chama atenção é que lá a língua é bastante respeitada e não sofre muitas variações e isso ajuda no entendimento e na comunicação, assim como no aprendizado”. 

Valência

“Valência também é uma ótima opção, a população é extremamente acolhedora e o clima é muito harmonioso. Sem contar que tem praias à disposição, caso queiram um lazer. É uma cidade referência no ensino da língua espanhola”.

Planeje a viagem dos sonhos

Não importa o tamanho da viagem, o tempo ou a experiência que deseja viver, a Espanha deixará muitos intercambistas encantados. Por isso, segundo a consultora Jayce Cruz, quem deseja fazer um intercâmbio precisa se planejar. “É recomendado que o planejamento se inicie cerca de seis meses antes do embarque, para concluir com tranquilidade o processo de documentação e visto adequado de estudo e trabalho, levando em consideração também seus gastos. É essencial ter um bom planejamento para obter um programa bem-sucedido”, explica.

A consultora ainda dá dicas de como se preparar para estudar ou trabalhar na Espanha: “Para iniciar o processo é necessário contratar um curso que possibilite a aplicação do visto de estudante. Para esta aplicação, o estudante precisa se inscrever em um curso de 20 aulas semanais de espanhol pelo período de cinco a seis meses, e solicitar, junto ao consulado da Espanha no Brasil, o visto de estudante, mediante comprovação de renda. É necessário também ter uma média de EUR 594,90 por mês de permanência como comprovação financeira no momento da aplicação”.

Ela complementa: “O visto deve ser solicitado pessoalmente onde você reside legalmente. No momento da apresentação da solicitação de visto, você deverá pagar uma taxa estabelecida de EUR 60, em geral”.

Há diversos programas de intercâmbio, os mais procurados, segundo a consultora de viagens, são os programas de longa duração, a partir de seis meses, que dão permissão para trabalhar. “Você pode optar por um programa de seis, nove ou 12 meses de duração e os custos podem variar entre EUR 2.660 e EUR 4 mil, a depender do tempo escolhido. Um detalhe bem bacana a respeito desses programas é que para cada opção existe um período de férias definido, que vai de quatro a oito semanas, e durante o período de férias, o estudante pode trabalhar o dobro de horas”, conclui.

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--> Estados Unidos: saiba como planejar sua viagem

Estátua da Liberdade, Ponte do Brooklin, Hollywood, Disney, Universal, NASA, Madame Tussauds. Não faltam pontos turísticos espalhados por muitos destinos nos Estados Unidos. A cultura americana também é forte, seja por filmes, música e até no vocabulário do Brasil.

Pela pluralidade de destinos dentro dos Estados Unidos, fica difícil para um intercambista escolher um só. A nação americana é o destaque desta semana da série 'Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos', produzida pelo LeiaJá

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Segundo Marcela Bahia, sócia da SM Intercâmbio, as cidades mais procuradas são Los Angeles e San Diego, na Califórnia, e Orlando, na Flórida. “Califórnia por ter muitos atrativos para jovens e pontos turísticos famosos e praias com paisagens belíssimas. Além de serem destinos que aliam muito bem paisagens naturais com cidades grandes e vibrantes. Orlando por valores mais acessíveis, alternativas de acomodação com familiares que moram na região e vontade de visitar a Disney. Porém, não recomendamos muito essa opção por não gerar uma boa imersão no idioma”, explica Marcela.

Nova Iorque também está entre as cidades mais procuradas. Ítalo Juan, graduando em engenharia e gerente de vendas, por sua vez, escolheu a cidade de Orlando como seu destino. Ítalo diz que já havia conhecido a cidade em uma viagem anterior e se identificou com o estilo do local, por causa dos parques e praias.

O graduando em engenharia optou por estudar em um college americano, que funciona como uma pré-faculdade por dois anos: “Eu morei bem perto da faculdade, o que foi ótimo, pois podia ir de skate, a experiência foi ‘massa’. Minha turma era pequena, tinha 12 pessoas na sala e todos de um país diferente”.

Ítalo diz que não esperava que a experiência de aprender o idioma no país de origem fosse tão diferente de aprender no Brasil: “Você está naquele desespero de falar, porque é a única forma de te entenderem. Na escola, além das provas e do professor nativo, eles tinham o cuidado de ter certeza que você nunca sentaria com alguém do mesmo idioma que o seu. Aliar o estudo à diversão foi uma das melhores coisas. Nessa escola, tínhamos passeios a cada 15 dias que poderia ser na Disney, em livrarias, museus e até em uma fábrica de chocolateria. Eles ainda faziam dinâmicas nos encontros como dar uma lista para que você encontrasse os objetivos lá” relembra Ítalo.

Para o graduando em engenharia, o ponto alto da experiência é o networking. “Mantenho contato com os amigos que fiz até hoje pelas redes sócias. É muito bom porque além de poder praticar daqui do Brasil, eu tenho onde me hospedar quando visitá-los”, diz.

Os Estados Unidos é referência em educação internacional e também é o país mais completo em termos de atrações turísticas e opções em todos os estados. A sócia da SM intercâmbio, Marcela Bahia, aponta as vantagens: “vantagens competitivas educacionais eu com certeza destaco as diversas opções de High School Públicos e privados (estudantes internacionais sempre pagam). No High School, por exemplo, os Estados Unidos conta com o programa J-1 Público, no qual o governo americano subsidia parte do programa de estudantes internacionais, e estes se hospedam em casas de família voluntárias. É um programa que chega a 50% a menos que outros, mas os estudantes não podem escolher o distrito escolar e cidade onde vão estudar”.

Estátua da Liberdade é um dos principais símbolos americanos. Foto: Pixabay

Taynon Santana, turismólogo e consultor da WA Intercâmbio, acrescenta: “O estudante poderá contar com inúmeros programas para desenvolver o inglês para comunicação dentro e fora do âmbito profissional. Isso abrirá portas para quem sabe o estudante ir ficando de vez nos Estados Unidos. Existem inúmeras promoções durante o ano inteiro para os brasileiros irem para lá, dessa forma você aproveita até mesmo compras em Miami, por exemplo, e ainda faz intercâmbio ou vai pra Orlando e aproveita para conhecer a Disneyland. Um grande diferencial é o acordo que existe entre EUA e Canadá, em que qualquer brasileiro que tenha o visto B2, ou seja, o de turismo, poderá entrar no Canadá somente como uma autorização eletrônica chamada ETA (Eletronic Travel Authorization) no valor de 7 CAD, facilmente retirada no site do governo canadense".

Santana continua: "O processo dura dez minutos e só precisa do passaporte com o visto americano impresso, além de um cartão de crédito internacional. Nos Estados Unidos, você tem uma fácil locomoção de transporte público e até mesmo com carro alugado com facilidade e usado”.

. Taynon Santana descreve a média de preço para quem sonha em ir aos Estados Unidos. “O aluno que deseja realizar o sonho americano com preferência em desenvolver o sotaque mais desejado do mundo pode aproveitar promoções de pacotes de intercâmbio que sempre são lançadas, bem como as passagens de ida e volta, dentro de um valor de R$ 2.500, em média. São valores altamente diferenciados quando comparado a outros destinos”, explica.

Segundo Marcela Bahia, muitos intercambistas buscam um ensino superior diferenciado. “O perfil de quem vai estudar nos Estados Unidos é de quem busca qualidade, excelência e status. As melhores e mais famosas universidades do mundo encontram-se lá, como Harvard, MIT, Stanford, UCLA, FIU”, destaca.

Os valores vão de acordo com tempo de programa, local escolhido, acomodação, entre outros. “No intercâmbio de quatro semanas com curso, acomodação e algumas taxas, o estudante investirá de R$ 8 a R$ 12 mil. O ideal é procurar bem uma escola com suas preferências", orienta Taynon.

Visto

Com relação ao visto, Taynon Santana explica: “Dentro dos diversos tipos de vistos que existem para os Estados Unidos da América, podemos citar os dois mais aplicados, o B2 e o F1. O B2 é ideal para aqueles que vão fazer turismo ou estudar até três meses, com uma carga horária de estudo de até 18 horas semanais. Quando você passa pela imigração, poderá ganhar até seis meses para ficar no destino. Caso o estudante escolha estudar mais do que 18 horas semanais, terá que aplicar de toda forma para o F1, mesmo que seja intercâmbio de quatro semanas. Este visto serve também para aqueles que querem ficar seis meses no país. Nesse caso, o aluno terá que pagar por uma carta chamada I20, que ajudará no processo de aplicação no visto de estudante".

Pandemia

Os Estados Unidos já conta com 40% da população vacinada contra a Covid-19 e, nessa semana, o país abriu a fronteira para brasileiros, desde que seja realizada a quarentena. “Neste momento, os Estados Unidos está caminhando rumo à normalidade. O país está com poucas restrições internas e inclusive a máscara apenas está sendo exigida em ambientes fechados. Além disso, já estão havendo festas e shows e festivais menores e no momento as escolas, restaurantes, comércio e parques de diversões encontram-se abertos", destaca Marcela Bahia.

“O consulado americano em todo Brasil segue fazendo agendamentos, mas eles acompanham o número de casos de Covid-19 no país, dessa forma, o sistema abre e fecha em determinados momentos. O ideal é estar sempre atento para fazer o seu agendamento para o processo, que se encontra mais lento. O país está recebendo brasileiros, desde que seja feita quarentena de 14 dias em países que eles aceitem, tais como México, Costa Rica e Nicarágua. No cenário de intercâmbio, o mais indicado é programar tudo para 2022 ou 2023", finaliza Taynon Santana.

Não é novidade que dentro dos campos de futebol os argentinos costumam ser os maiores rivais dos brasileiros. Mas esse impasse termina nos estádios. Segundo a Global Visa, empresa de assessoria internacional, em 2016, a Argentina era o 6º destino mais procurado por brasileiros e o 1º da América do Sul.

 Engana-se quem pensa que com a pandemia o país deixou de estar entre os favoritos. Pelo contrário. Com a facilidade cambial, ausência de visto, familiaridade com a língua, permanência prolongada e, com a pandemia, um dos primeiros a abrir as fronteiras novamente para o Brasil, a Argentina mantém seu posto entre os favoritos dos brasileiros. Conheça a terra do tango, a pauta principal desta semana da série "Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos", do LeiaJá.

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Anaína Souza tem 22 anos e é graduada em ciências contábeis. Ela conta que escolheu a Argentina como seu segundo intercâmbio, e embora já tenha tido uma experiência prévia, não deixou de se sentir insegura. “Mesmo sendo o segundo intercâmbio, já fui por outro programa ao Canadá, surgiram muitas inseguranças, até dado momento somente eu iria para a Argentina e me sentia perdida. Mas, felizmente, fui colocada em um grupo de pós intercambistas e mais um brasileiro optou pelo mesmo país. Neste grupo, tirei muitas dúvidas em relação a universidade, estadia, passagens e etc.” conta.

A graduanda pontua que suas maiores dificuldades foram o espanhol e estudar as cadeiras do curso no idioma nativo. Anaína diz que saiu do Brasil com pouco conhecimento na língua, mas que a convivência em casa de família a ajudou muito. “Os donos da casa, conhecidos como Ana Maria Pando e Federico Abel, foram muito receptivos, nos tratavam como filhos e deram todo suporte na adaptação. Nesta casa, conviveram mais 3 argentinas, o que enriqueceu ainda mais a experiência e nos presenteou grandes laços fraternos” disse.

Hoje, Anaína relembra os "perrengues" que passou nos estudos como episódios divertidos. “O mais desafiador da experiência para mim foi estudar tudo em espanhol, entre as disciplinas me saí muito bem na Contabilidade Básica pelo que já tinha estudado no Brasil, porém o Direito Privado Argentino me custou noites em claro! Isso porque as provas eram orais e os conteúdos extensos, porém no fim, passei!” conta aliviada.

Com relação a adaptação à cultura e culinária, Anaína conta: “Fiquei exatamente na província de Tucumán, um lugar histórico, de verdes e montanhosas paisagens e bem acolhedor.[...] Não posso esquecer de falar das comidas argentinas, comi muito doce de leite, empanadas, medialunas (croissants), alfajor, pizzas caseiras, tomei Matte e etc., e sim, engordei uns quilinhos” relembra, aos risos.

Por que a Argentina?

Taylon Santana, turismólogo e consultor da WA Intercâmbio, pontuou ao LeiaJá os diferencias de escolher a terra dos hermanos como seu destino de intercâmbio. “O real consegue ser mais valorizado que o peso argentino e isso nos dá mais poder de compra no destino. Se você faz intercâmbio durante um mês, você gasta uns 2 a 3 mil reais em custos como alimentação, transporte e passeios. É um gasto bem parecido com São Paulo. Em outros destinos para o espanhol, você pode chegar a gastar 5 mil em diante. Vale salientar que as passagens são baratas saindo do Brasil e existem vários voos. Você chega a gastar em média  R$ 1.200,00 (ida e volta). Com certeza, você terá um intercâmbio completo, tendo em vista a variedade turística, a economia geral de gasto e aprimoramento no idioma espanhol garantido” disse.

Marina Motta, à frente da STB Recife há 15 anos, relembra que um ponto importante a ser considerado, nesse momento pandêmico, na hora da escolha é o fato dos países vizinhos serem os primeiros a abrir as fronteiras. “Neste momento de pandemia, o fato de que a reabertura das fronteiras tem uma tendência a evoluir primeiramente para países vizinhos. Por exemplo, Austrália já abriu pra Nova Zelandia, então eu acredito que quando os números do casos/mortes no Brasil estiverem melhores existem boas chances da Argentina ser o primeiro País pela facilidade/proximidade e por sempre ter sido um destino muito procurado pra turismo também.", aponta.

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Com relação aos perfis de alunos que buscam a Argentina, Marina e Taylon apontam características. “O perfil costuma ser universitários na faixa dos 20 e poucos anos que decidem passar as férias aperfeiçoando ou aprendendo o espanhol em julho ou janeiro, férias da universidade. Mas as vezes adultos aposentados buscam também e também têm uma experiência incrível.” diz Marina. “Sem dúvidas é aquele que busca uma atmosfera parecida com a do Brasil em receptividade e clima, um universo turístico diferenciado, desde gastronomia, festas, monumentos e souvenirs, além de um menor investimento total no intercâmbio.“, pontua Taylon. 

O engenheiro civil Max Taylo conta sua experiência enquanto ainda estava cursando engenharia. “No dia 19 de fevereiro de 2018, desembarquei na cidade de San Miguel de Tucumán, capital da província. Fiquei hospedado na cidade de Yerba Buena, cerca de 10 km da capital do estado, na casa de uma família que nos recebeu.[...] Ter ficado em uma casa com nativos foi, de cara, a melhor experiência de todas, pois estava 24 horas por dia imerso no idioma e na cultura da Argentina. Isso facilitou e muito o aprendizado do idioma e a adaptação ao lugar.[...] De início é choque, por mais que você tenha estudado o idioma, o sotaque e a velocidade que eles falam são um desafio, principalmente durante as aulas que possuem muitos termos técnicos. Mas, com o tempo, essa questão se dissolve e o idioma fica a cada dia que passa, mais fluido", explica.

Durante sua estadia, o engenheiro diz que se sentiu em casa e teve a oportunidade de conhecer outros lugares. “Além de Tucumán, pude viajar e conheci quatro províncias: Jujuy, Salta, Córdoba e Santa Fé. A Argentina tem muitos encantos, que facilmente te apaixonam! A população, em todos os lugares que visitei, principalmente em Tucumán, é bastante calorosa e receptiva, eles sempre se mostravam entusiasmados em mostrar os lugares, as comidas e os costumes. Além de possuírem uma culinária deliciosa, que variava bastante de província para província, eles são muito patriotas, conhecem e valorizam bastante sua história, em todas as cidades que passei, meus amigos contavam as histórias relacionadas ao lugar, as construções e obras de arte", relembra.

Processos burocráticos e cuidados com a pandemia

O turismólogo e consultor de intercâmbio Taynon Santana, estima uma média de valores para pacotes de intercâmbio. “Depende de quanto tempo será o seu programa. Normalmente as pessoas fazem de 4 semanas por conta das férias de trabalho, faculdade ou escola, e nesse caso, pagando curso, acomodação e taxas, você encontra pacotes de 7 a 9 mil reais. Vale a pena dizer que existem intercâmbios de 2 e 3 semanas para aqueles que não consegues ficar o mês fora.“

Com relação ao visto, Taynon informa: “Os nossos hermanos são parceiros de Mercosul e isso ajuda os intercambistas brasileiros que podem ficar até 90 dias sem precisar de visto. Normalmente só apresentamos a identidade e estamos em solo argentino. Muitos de nós, procuramos universidades, principalmente de medicina, afinal existem várias universidades de alto nível no país, nesse caso você  fica mais de 90 dias, e será necessário o visto de estudante, na qual são apresentados alguns documentos como: passaporte, comprovante de matrícula, comprovante de antecedentes criminais e comprovante de pagamento da taxa de emissão obrigatória.”

O momento pandêmico que estamos vivendo pede cautela, os candidatos interessados a estudar na Argentina já podem começar a planejar a viagem dos sonhos, mas devem seguir acompanhando a situação da vacinação em ambos os países. Taynon aconselha: “Os brasileiros que queiram entrar na Argentina precisam fazer quarentena de 14 dias, porém, não é aconselhado que se faça viagens e intercâmbio se não for algo emergencial. O número de voos estão cada vez menores, e voltará a medida em que ambos os países cresçam em vacinação e diminuam em número de casos de Covid-19. Mesmo com a luta das autoridades argentinas em manter as aulas presenciais e que o setor turístico não sofra tanto, recomendo que os intercâmbios sejam planejados para 2022 ou 2023, em vista de uma melhor experiência."

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, nesta semana, a relação de selecionados no Programa de Doutorado-Sanduíche no Exterior. No total, 650 estudantes de pós-graduação foram aprovados para a formação que busca complementar doutorado em outros países, tais como Estados Unidos, Alemanha, França, Canadá e Japão.

Participam do programa instituições de ensino com nota igual ou superior a 4. De acordo com a Capes, a previsão é que os alunos iniciem os intercâmbios de pós-graduação a partir de setembro deste ano.

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“A internacionalização é um dos indicadores de avaliação de excelência da pós-graduação e, portanto, da ciência de um País, e o PDSE representa a maior chance de estudar fora do Brasil para as pessoas que não podem passar dois, três, quatro anos no exterior”, comentou a presidente da Capes, Cláudia Queda de Toledo, segundo o site da instituição.

A bolsa de estudos dura de quatro a seis meses. Após a conclusão, os estudantes retornam ao Brasil para defender as teses de seus trabalhos de pesquisa. Confira os valores das bolsas.

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