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Católico e com atividades dentro da igreja, apoiador de Bolsonaro e gay, Paulo Alves (PSL) foi eleito prefeito da cidade de Mariluz, interior do Paraná, que tem 10 mil habitantes. Antes de assumir a sua sexualidade, que segundo afirma aconteceu há quatro anos, o religioso já tinha sido prefeito da cidade por dois mandatos pelo PSDB.

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Paulo é um dos quase 80 candidatos assumidamente LGBTQI+ que conseguiram se eleger neste ano no Brasil. No entanto, ele evita se posicionar entre sua sexualidade e o apoio que dá ao presidente Jair Bolsonaro, que é declaradamente conservador e já deu várias declarações consideradas homofóbicas. 

"Sou Bolsonaro, não levanto bandeiras, defendo a felicidade das pessoas, respeitando as divergências diante de pensamentos", revela ao site Congresso em Foco. Paulo foi o único candidato LGBTQI+ que conseguiu se eleger pelo PSL, um partido de direita pelo qual Bolsonaro se elegeu em 2018 presidente da República. Ainda em resposta ao Congresso em Foco, o prefeito eleito afirma que não traz a pauta dos direitos LGTBQI+ para a política de maneira direta, mas defende a felicidade de todos, sem distinção.

"Às vezes, o fato das pessoas defenderem os direitos LGBT, leva as pessoas a serem um pouco radicais demais. Isso cria conflitos. Deixar as coisas acontecerem de uma forma natural é mais fácil das pessoas absorverem", pontua Paulo.

 

Um dia após ser eleito prefeito de Itaguaru, cidade do interior de Goiás, Edilson Filgueira, 60 anos, mais conhecido como Didi Filgueira (PTB), morreu vítima de complicações da Covid-19. Ele se tratava da doença desde o dia 30 de setembro e precisou ser transferido para um hospital de Goiânia em outubro, após uma piora no seu quadro clínico.

Nas redes sociais, os familiares confirmaram que no último final de semana, Didi teve uma piora. Com o agravamento da sua saúde, o prefeito eleito morreu sem saber de sua vitória. O cortejo do corpo da vítima aconteceu na manhã desta terça-feira (17), pelas ruas da cidade. 

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Didi foi eleito com 2.368 votos (53,90%). Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em casos de falecimento do candidato a prefeito após a data da eleição e em caso de um único turno, quem assume o cargo é o vice-prefeito que, neste caso, é Fernando Araújo (PDT).

A inserção de mulheres no cenário político de Pernambuco foi potencializada pelos eleitores em 2020. Com 35 prefeitas eleitas, o estado avançou na pauta feminista em relação ao último pleito municipal, em 2016, quando apenas 26 concorrentes obtiveram êxito nas urnas.

Com destaque para a Zona da Mata, região líder em vitórias femininas com 13 eleitas, o interior do estado mostrou mais compromisso com candidaturas femininas em comparação à Região Metropolitana do Recife (RMR). Atrás do Agreste e do Sertão, apenas três concorrentes conquistaram as Prefeituras nos municípios próximos à capital e fomentaram o fenômeno da 'reeleição'.

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A condição curiosa foi percebida nas vitórias da Dra. Nadegi (Republicanos), Professora Elcione (PTB) e Célia Sales (PTB), em Camaragibe, Igarassu e Ipojuca, respectivamente. Todas as prefeitas estavam alinhadas com a atual gestão municipal ou já geriam as cidades. Em Caruaru, no Agreste, Raquel Lyra (PSDB) foi reeleita sem sustos e permanece no comando da cidade por mais quatro anos.

Apesar do crescimento, 35 prefeitas ainda não garantem a equidade política no estado, visto que o número é baixo diante das 184 Prefeituras. Neste ano, entre concorrentes a vereadores e prefeitos, elas representavam 32,6% das candidaturas em Pernambuco, equivalente a 6.868 postulantes, aponta o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2016, a participação foi mais restrita, com 31,4 % das candidaturas, representadas por 5.992 mulheres.

Confira a lista das prefeitas eleitas em Pernambuco:

Região Metropolitana do Recife (3)

Camaragibe

Dra Nadegi (Republicanos) - 58,22% - 45.941 votos

Igarassu

Professora Elcione (PTB) - 63,83% - 36.273 votos

Ipojuca

Célia Sales (PTB) - 46,04% - 28.837 votos



 

Zona da Mata (13)

Amaraji

Aline Gouveia (PSB) - 50,72% - 6.611 votos

Camutanga

Talita de Doda (MDB) - 60,65% - 3.614 votos

Catende

Dona Graça (PTB) - 36,91% - 6.790 votos

Cortês

Fátima Borba (Republicanos) - 40,84% - 3.567 votos

Escada

Mary Gouveia (PL) - 35,99% - 13.112 votos

Glória do Goitá

Adriana Paes (PSD) - 63,01% - 10.415 votos

Itambé

Dona Graça (MDB) - 50,54% - 8.994 votos

Jaqueira

Ridete Pellegrino (PSD)- 53,83% - 4.007 votos

Lagoa de Itaenga

Graça do Moinho (PSB) - 52,49% - 7.427 votos

Lagoa do Carro

Judite Botafogo (PSDB) - 50,07% - 5.756 votos

Primavera

Dayse Juliana (PSB) - 60,52% - 5.403 votos

Rio Formoso

Isabel Hacker (PSB) - 53,84% - 6.729 votos

Sirinhaém

Camila Machado (PP) - 45,88% - 10.009 votos





Agreste (11)

Bezerros

Lucielle (DEM) - 55,11% - 19.261 votos

Brejão

Beta Cadengue (PSB) - 77,83% - 4.979 votos

Canhotinho

Sandra Paes (DEM) - 65,68% - 8.066 votos

Caruaru

Raquel Lyra (PSDB) - 66,86% - 114.466 votos

Casinhas

Juliana de Chaparral (DEM) - 52,12% - 4.813 votos

Cumaru

Mariana Medeiros (PP) - 42,26% - 5.025 votos

Frei Miguelinho

Adriana Assunção (PSB) - 51,51% - 5.259 votos

Ibirajuba

Izalta (Republicanos) - 58,80% - 3.396 votos

Itaíba

Regina da Saúde (Pode) - 57,44% - 8.135 votos

Jataúba

Dra. Cátia (Republicanos) - 58,29% - 6.668 votos

Surubim

Ana Célia (PSB) - 43,73% - 15.389 votos



 

Sertão (8)

Cedro

Marly de Neguinho de Zé Arlindo (MDB) - 51,88% - 3.761 votos

Dormentes

Josimara Cavalcanti (PSB) - 57,80% - 7.558 votos

Floresta

Rorró Maniçoba (PSB) - 44,00% - 7.926 votos

Santa Cruz

Eliane Soares (Avante) - 78,10% - 7.496 votos

Serra Talhada

Márcia Conrado (PT) - 60,54% - 26.565 votos

Tabira

Nicinha de Dinca (MDB) - 50,65% - 8.203 votos

Terra Nova

Aline Freire (Avante) - 56,51% - 3.729 votos

Trindade

Helbinha de Rodrigues (PSL) - 63,48% - 10.869 votos

Cerca de cinquenta prefeitos já foram eleitos em municípios do Interior de Pernambuco, neste domingo (15). Em três cidades, a eleição foi 'entregue' aos candidatos, pois não havia concorrentes no páreo.

Em Alagoinha, Terezinha e Jupi, não houve oposição para Uilas Leal (PSB), Matheus Martins (PSB), Marcos Patriota (DEM), que foram eleitos sem esforço, mesmo antes do fim da contagem de votos.

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Os demais municípios de Pernambuco com prefeitos eleitos antecipadamente foram:

Solidão, com Djalma da Padaria (PSB), que conquistou 3.029 votos, equivalente ao índice de 66,21%;

Ibirajuba, com Izalta (Republicanos), que conquistou 3.396 votos, equivalente ao índice de 58,8%;

São Benedito do Sul, com Juninho Amorim (AVANTE), que conseguiu 3.789 votos, equivalente a 64,47%;

*Moreilândia, com Teto Teixeira (PDT), que conquistou 4.074, equivalente a 56,85%;

Angelim, com Douglas Duarte (PSB), que conquistou 3.983 votos, correspondente a 54,7%;

*Betânia, com Mário Flor (Republicanos), que conseguiu 4.141 votos, equivalente a 56,73%;

*Primavera, com Dayse Juliana (PSB), que obteve 4.514 votos, correspondente a 60,66%

Santa Cruz da Baixa Verde, com Irlando Parabolica (PP), que registrou 3.818 votos, equivalente a 51,92%;

Curamaru, com Mariana Medeiros (PP), que conseguiu 5.025 votos, correspondente a  42,26%;

*Santa Cruz, com Eliane Soares (Avante), que conquistou 6.248 votos, equivalente a 77,62%;

Lagoa do Ouro, com Edson Quebra Santo (PP), que atingiu 4.415 votos, correspondente a 54,76%;

Tacaimbó, com Alvaro Marques (PT), que conquistou 4.315, equivalente a 53,33%;

Macaparana, com Paquinha (PP), que conquistou 7.436 votos, correspondente a 50,2%;

*Jurema, com Branco de Geraldo (PDT), que somou 5.080 votos, correspondente a 57,93%;

Machados, com Juarez da Banana (PSB), que atingiu 4.429 votos, equivalente a 52,11%

Triunfo, com Luciano Bonfim (Avante), que registrou 6.082 votos, equivalente a 73,45%;

*Buenos Aires, com Fabinho Queiroz (PSD), que recebeu 5.527 votos, correspondente a 62,64%;

Lagoa dos Gatos, com Stênio (PP), que obteve 4.594 votos, equivalente a 50,32%;

Mirandiba, com Dr. Evaldo Bezerra (PSB), que conseguiu 4.901 votos, equivalente a 54,72%;

Itapetim, com Andelmo Moura (PSB), que registrou 5.356 votos, equivalente a 57,07%;

Joaquim Nabuco, com Neto Barreto (PTB), que somou 5.498 votos, equivalente a 52,32%

São Vicente Férrer, com Marcone (PP), que obteve 6.897 votos, correspondente a 64,01%;

Cachoeirinha, com Ivaldo (PSB), que somou 7.209 votos, equivalente a 68,87%;

Camocim de São Félix, com Giorge de Neno (PSD), que conquistou 6.781 votos, equivalente a 59,59%;

Gameleira, com Dr. Leandro (PL), que conseguiu 6.356 votos, equivalente a 53,83%

*Dormentes, com Josimara Cavalcanti (PSB), que obteve 6.810 votos, correspondente a 57,9%

Quipapá, com Alvinho Porto (DEM), que conquistou 6.438 votos, correspondente a 54,48%;

Aliança, com Xisto Freitas (PSD), que recebeu 11.585 votos, correspondente a 70,68%;

Sanharó, com Cesar Freitas (PCdoB), que alcançou 6.770 votos, correspondente 53,7% (6.770)

Altinho, com Orlando José (PSB), que registrou 7.508 votos, equivalente a 61,8%;

Vertentes, com Romero Leal (PSDB), que conquistou 6.650 votos, correspondente 51,63%;

*Amaraji, com Aline Gouveia (PSB), que obteve 6.481 votos, correspondente a 50,7%;

*Afrânio, com Rafael (PSB), que recebeu 8.476 votos, equivalente a 62,87%;

*Vicência, com Guiga (Cidadania), que registrou 11.986 votos, equivalente a 84,52%;

*Panelas, com Ruben (PSB), que atingiu 8.550 votos, equivalente a 56,09%;

*São José do Belmonte, com Romonilson Mariano (PSB), que recebeu 12.087 votos, correspondente a 81%;

Taquaritinga do Norte, com Lero (PSB), que recebeu 7.778 votos, equivalente a 47,63%;

Tabira, com Nicinha de Dinca (MDB), que obteve 8.203 votos, correspondente 50,65%;

*Glória do Goitá, com Adriana Paes (PSD), que conquistou 9.940 votos, equivalente a 63,01%;

Sertânia, com Ângelo Ferreira (PSB), que recebeu 11.854 votos, equivalente a 68,61%;

*Custódia, com Manuca de Zé do Povo (PSD), que somou 11.570 votos, correspondente a 64,94%;

Catende, com Dona Graça (PTB), que totalizou 6.790 votos, equivalente a 36,91%;

*Bom Jardim, com Janjão (PL), que conquistou 11.663 votos, equivalente a 60,11%;

*Barreiros, com Carlinhos da Pedreira (PP), que obteve 10.012 votos, correspondente a 51,03%;

São Bento do Una, com Alexandre Batité (MDB), que somou 11.198 votos, equivalente a 43,45%.

*Cidades que, mesmo com a vitória dos respectivos candidatos, ainda não haviam apurado todas as urnas no momento da reportagem

A candidata a prefeita de Condado pelo MDB, Andréia Quental, afirmou ter sofrido um atentado, na madrugada deste sábado (14), na porta de sua residência.

Andréia, que estava acompanhada de três amigas, já vinha sofrendo perseguição durante a noite, por parte de motoqueiros, quando teve o seu carro trancado por um veículo branco de vidros totalmente escuros, na garagem de sua casa.

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No momento da ação, algumas pessoas cercaram o referido veículo até a chegada da polícia. Segundo a candidata, ela mesma já havia relatado a perseguição para a PM.

Segundo a assessoria da candidata, os responsáveis pela ação são “apoiadores do atual prefeito, Antônio Cassiano”.

Andréia Quental se dirigiu à delegacia de plantão, onde fez uma representação do ocorrido, tendo sido formalizado o Termo circunstancial de ocorrência (TCO), contra os três ocupantes do veículo. “Essa situação é algo deplorável e muito me entristece. Tenho muito temor pela minha vida”, afirmou Andréia.

Com informações da assessoria

Uma espécie de "salada ideológica" se repete nas disputas nas eleições 2020 a prefeito em diversas cidades do interior paulista, com partidos de diferentes tendências, e até adversários ferrenhos no plano federal ou estadual, se unindo para conquistar o Executivo municipal. As campanhas alegam que, na eleição para prefeito, o eleitor leva em conta, mais do que o partido, a pessoa do candidato.

Em Sumaré, na região de Campinas, o prefeito Luiz Dalben, do Cidadania, formou uma coligação para disputar a reeleição com partidos de diferentes perfis ideológicos. Além do Republicanos de seu candidato a vice, a chapa reúne PT, PSL, PSDB, PSB, DEM, PP, Solidariedade, PSD e PL.

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"Fomos vice do Dalben em 1996 e 2000, depois governamos com José Antonio Bacchim (2005 a 2012), e eles de vice. Lançamos candidatos desde 1982, mas neste ano não tínhamos quadro disponível e era natural a aliança", afirma o presidente do PT, Roberto Vensel. "Assumi um ano antes de Jair Bolsonaro se eleger presidente (então pelo partido), sou cristão, contra ideologia de gênero. A aproximação agora é com o Luiz, não pedimos bênção ao PT nem ele a nós", diz Alisson Chuma, presidente do PSL local.

"O protagonismo desses partidos na disputa presidencial os fez manter distanciamento, para fidelizar o eleitor e até para construir uma nova candidatura presidencial", diz o cientista político da Unicamp Henrique dos Santos Curi, especializado em partidos políticos. Segundo ele, se em 2016, 9,5% das chapas encabeçadas pelo PT incluíam o PSL, agora são só 0,5%. Do outro lado, coligações do PSL com o PT caíram de 28,5% para 1% pelo País no período.

Antagônicos nas esferas estadual e federal, PT e PP dividem o mesmo palanque em Araraquara. O petista Edinho Silva, atual prefeito e candidato à reeleição, trouxe para sua chapa como candidato a vice-prefeito Damiano Barbiero Neto, presidente local do PP, um partido de espectro direitista.

A campanha de Edinho afirma que ele está apenas repetindo a fórmula da eleição de 2016, quando se elegeu prefeito tendo o empresário Damiano Neto como vice. Diz, ainda, que a chapa também está coligada ao PCdoB, aliado tradicional do PT.

A chapa encabeçada pelo petista, no entanto, reúne outros partidos do "Centrão" que, no plano federal, apoiam o governo Jair Bolsonaro. Além de PP e PCdoB, fazem parte da coligação PSC, PL, PSD e Solidariedade. Araraquara tem 177 mil eleitores e, além de Edinho, outros oito candidatos estão no páreo.

Em Taubaté, o candidato a prefeito pelo PSDB, Eduardo Cursino, fez aliança com o PSL. Bolsonaro deixou o partido, mas a legenda se mantém como principal adversária do PSDB, travando uma guerra política com o governador tucano de São Paulo, João Doria. Além do PSL, o PSDB de Taubaté compôs com outras siglas do "Centrão" que apoiam o governo Bolsonaro, como o PP, PTB, PL, PSD e Avante. Segundo Cursino, seus aliados formam um time com experiência para continuar cuidando de Taubaté, tradicional reduto tucano.

O PSDB também fez alianças com partidos do "Centrão" em Piracicaba, onde o prefeito, o tucano Barjas Negri, tenta a reeleição. Embora o candidato a vice, José Godoy, também seja do seu partido, a coligação de Negri inclui PP, PSC, Solidariedade, Cidadania, Podemos, PTB, PSD e Republicanos, partidos alinhados com o governo federal. Com 290 mil eleitores, Piracicaba ainda tem outros 11 candidatos, além de Barjas Negri, concorrendo à prefeitura.

Em São José do Rio Preto, o candidato do PSL, Marco Casale, tem como vice Terezinha Pachá, do PSB. Casale se declara bolsonarista. Em sua propaganda eleitoral incluiu vídeo da visita de Bolsonaro à cidade, em 2018.

Terezinha fez parte da chapa graças ao líder da legenda, o ex-prefeito Valdomiro Lopes, que tentou viabilizar a própria candidatura, mas não conseguiu. Para Casale, a opção nada tem a ver com a ideologia. "Valdomiro foi o prefeito que mais trouxe recursos para a cidade, por meio de projetos federais. As pessoas precisam ter suas necessidades atendidas", justifica.

Nesta terça (27), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação visando o combate à uma organização criminosa que atua com o garimpo ilegal no sertão de Pernambuco. Batizada de Frigia, a operação cumpriu os mandados  nos endereços dos acusados de integrar a Organização Criminosa, nas cidades de  Serrita (PE), São José do Belmonte (PE), Igarassu (PE), Juazeiro do Norte (CE) e Jardim (CE). estariam envolvidos  agentes públicos e particulares, financiadores, refinadores de minério e receptadores.

Segundo o MPF e a PF, o grupo envolve agentes públicos e particulares, financiadores, refinadores de minério e receptadores. Foram cumprido  13 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão, sendo três destes em desfavor de Policiais Militares já afastados das funções, que atuavam diretamente na atividade criminosa; e do vice-prefeito de Serrita, Francisco Tadeu de Sá, "que dava suporte ao esquema".Também houve o afastamento de um policial federal de suas funções. 

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As atividades  da organização criminosa investigada consistiam na extração de minérios em terrenos públicos e particulares, localizados na Zona Rural de Verdejante, com o consequente beneficiamento, realizado no município de Serrita, e, por fim, a comercialização do ouro. Os valores oriundos da venda eram colocados em circulação, com aparência de legalidade, através da aquisição de veículos e outras condutas, configurando lavagem de dinheiro.  A PF também constatou que alguns pagamentos pelos serviços realizados em favor do garimpo eram feitos através de verbas da Prefeitura Municipal de Serrita.

A Operação, oriunda de uma investigação conjunta realizada entre a Delegacia de Polícia Federal em Salgueiro e o Ministério Público Federal,  contou com a participação de 57 policiais federais. Frígia faz menção a terra do Rei Midas da mitologia grega. Segundo a história, tudo que o rei tocava virava ouro.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

 

Através de uma coletiva online realizada nesta quarta-feira (23), o Governo de Pernambuco anunciou que a partir da próxima segunda-feira (28), início da semana epidemiológica quarenta, a Macro 1, que compreende a Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata e parte do Agreste de Pernambuco, avançam para a etapa nove, podendo voltar a funcionar os eventos sociais como casamento, batizados, aniversários e festas.

Os eventos culturais como cinemas, teatros, apresentações e similares também estarão autorizados, tendo que reduzir a capacidade da apresentação para no máximo 100 pessoas, ou 30% da capacidade do espaço. O horário de funcionamento dessas atividades deverá ser das 6h às 00h, devendo seguir os protocolos especificados pelas autoridades local. 

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Também a partir da próxima segunda-feira (28), o governo decidiu alterar as cargas atribuídas aos serviços de alimentação como restaurantes, lanchonetes e cafeterias. As GERES que se encontram na etapa nove do plano de retomada, poderão ampliar para 70% da capacidade do estabelecimento, assim como o horário de funcionamento, que estava permitido até às 22h, passa a ser permitido das 6h até às 00h.

As cidades das GERES de Recife, Goiana, Limoeiro, Palmares e Caruaru, terão antecipadas essa nova carga para os serviços de alimentação já a partir desta quinta-feira (24).

As GERES 9 E 10, das cidades sede de Afogados da Ingazeira e Ouricuri, avançam para a etapa oito, podendo voltar a funcionar escritórios com 100% da capacidade de funcionários, museus e espaços de exposição sobre novos protocolos. 

“Desde o anúncio do nosso plano de convivência das atividades econômicas com a Covid-19, em 1º de junho, nós planejamos a entrada das etapas a partir das análises do comitê (do Gabinete de Crise) do comportamento da pandemia através das semanas epidemiológicas. Sempre buscamos encontrar o equilíbrio de permitir a volta das atividades, mas evitando o avanço do coronavírus", esclarece o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach.

Pernambuco está na 17ª semana desde o início do plano de convivência. Schwambach aponta que, a partir da próxima segunda-feira (28), o estado deve entrar na fase verde do plano, que corresponde a fase dois da matriz de risco da pandemia, que numa escala que vai de 1 a 5, Pernambuco chegou na cinco. 

O secretário Schwambach destaca ainda que cada GERES deve avançar de etapa no plano de convivência a cada 15 dias. Se tudo correr bem, todo estado deve estar em pleno funcionamento, com todos os setores normalizados, a partir do dia nove de novembro. "A etapa azul, que corresponde a etapa onze, a última etapa do nosso plano de convivência, é a que chamamos de 'novo normal'. Teremos todas as atividades econômicas permitidas a voltar a funcionar, sendo que com cargas específicas, pois enquanto não tivermos uma vacina, ou um medicamento eficaz, devemos aprender a viver com o coronavírus, sempre obedecendo os protocolos de funcionamento nos seus três eixos: higiene, distanciamento social e comunicação e monitoramento", pontua Bruno.

Na cidade de Adolfo, interior de São Paulo, familiares de uma adolescente de 15 anos estão procurando respostas que possam explicar por que a jovem começou a "chorar sangue". Segundo Juliana Teixeira de Miranda, 36 anos, tudo começou quando a filha passou mal no último sábado (12). Reclamando de dores na barriga, ela foi levada para uma Unidade Básica de Saúde da cidade.

À TV Tem, a mãe revela que a adolescente foi atendida e liberada, sem maiores esclarecimentos. "No domingo (13), ela acordou com lágrimas de sangue saindo de um dos olhos e veio conversar comigo, assustada com a situação", explica.

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A garota ainda foi levada para um posto de saúde, mas como não sentia dor, foi mais uma vez liberada. Horas depois, as lágrimas de sangue começaram novamente a sair dos olhos da menina, o que preocupou ainda mais a família.

Novamente foi levada para um posto de saúde, onde decidiram transferi-la para a Santa Casa de José Bonifácio, São Paulo, onde uma médica afirmou que não poderia ajudar com o caso. "Porque minha filha não estava sentindo nenhum tipo de dor. Em seguida, encaminharam-na para outro hospital", explica Juliana.

No mesmo dia a adolescente foi levada para o Hospital de Base de São José do Rio Preto. A mãe da menina confirma que mais uma vez, apenas exames foram feitos, mas nada descoberto. Na segunda-feira (14), a menina foi liberada mais uma vez. Os familiares salientam que vão fazer o que puderem para descobrir o que está acontecendo com a menina. 

Hemolacria

Nada ainda foi confirmado, mas a garota pode estar sofrendo de Hemolacria, que é o nome dado a presença de sangue nas lágrimas, podendo ocorrer, segundo o site Tudo de Medicina, em doenças do aparelho lacrimal. Esse é um quadro clínico muito raro, podendo acontecer em algumas situações como traumas oculares, tumores vasculares conjuntivais, tumores de glândula ou saco lacrimal, entre outros traumas.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (17), o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, criticou as aglomerações de pessoas formadas em campanhas políticas no interior do Estado. Na internet, circulam registros de passeatas reunindo milhares de pessoas, em cidades como Bodocó e Custódia, sem respeito ao uso de máscara ou ao distanciamento social recomendados em prevenção ao novo coronavírus.

“Recebi imagens de eventos políticos no interior que mais pareciam um carnaval. São exemplos negativos que podem custar caro e fazer regredir as medidas do Plano de Convivência. Não podemos colocar tudo a perder, precisamos de um pacto social de enfrentamento à Covid-19, com cada um fazendo sua parte e buscando ser exemplo. A pandemia não acabou”, alertou Longo.

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Apesar disso, o Governo do Estado anunciou que, a partir da próxima segunda (21), as Gerências Regionais de Saúde (Geres) sediadas nas cidades de Ouricuri e Afogados da Ingazeira, no Sertão, avançarão para a etapa 7 do Plano de Convivência com a Covid-19. Assim, será ampliado o horário de funcionamento dos serviços de alimentação e dos shoppings, para até as 22h.

De acordo com Longo, o avanço no Plano de Convivência ocorre porque os indicadores relacionados ao novo coronavírus mostram que todas as quatro macrorregiões tiveram redução no número de óbitos e casos graves, quando considerada a última quinzena. “A análise da semana epidemiológica 37 registra queda de 28% dos casos de SRAG [Síndrome Respiratória Aguda Grave] em comparação com a semana anterior. A positividade dos casos testados chegou a ser de 66% no fim de abril e hoje está entre 14 e 15%”, comentou.

Partidos aliados ao presidente Jair Bolsonaro estão tomando o lugar que já foi ocupado pelo PT na oposição aos candidatos tucanos ou apoiados pelo governador João Doria no interior paulista. E no centro do debate eleitoral está a pandemia e o uso da cloroquina contra a Covid-19.

É por meio dela que os bolsonaristas polarizam as eleições em redutos do PSDB, como Jundiaí, Sorocaba e São José dos Campos. O novo coronavírus ainda coloca em dificuldade os tucanos em Ribeirão Preto. Já em Campinas, é o PT que pretende usar a pandemia para tentar voltar ao poder.

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Primeira cidade governada pelo PSDB no Estado, Jundiaí só não teve um tucano na Prefeitura no período de 2012 a 2016. Mas o município de 423 mil habitantes viu a pandemia colocar em campos opostos o atual prefeito Luiz Fernando Machado, candidato à reeleição, e seu vice, o pneumologista Antonio de Pádua Pacheco, do Podemos, que quer o apoio de Bolsonaro.

Segundo Pacheco, que agora também faz oposição a Doria, foi um erro o prefeito Luiz Fernando não ter adotado a hidroxicloroquina para a covid-19. O medicamento é defendido por Bolsonaro, que afirma ter se curado da doença por causa dele.

"O prefeito decidiu seguir as recomendações do governo estadual e não quis me ouvir. Com a hidroxicloroquina, não teríamos chegado a mais de 360 óbitos na cidade", afirma Pacheco, que elogia a gestão Bolsonaro. "Ele está fazendo uma revolução no País", completou.

Em Sorocaba, o candidato do Republicanos, vereador Rodrigo Manga, pegou o coronavírus e, imitando Bolsonaro, anunciou ter se curado com a cloroquina. O efeito do medicamento contra a doença não é comprovado. Missionário da Igreja Mundial, Manga sonha com o apoio da família do presidente. "Talvez consigamos a vinda do deputado Eduardo Bolsonaro."

Manga critica a prefeita Jaqueline Coutinho (PSL), candidata a reeleição, e Doria. Ele vai enfrentar ainda a deputada estadual tucana Maria Lúcia Amary. O PSDB governou a cidade de 1997 a 2016.

A pandemia pode atrapalhar os planos de reeleição do prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira (PSDB). O tucano assumiu após a prefeita Dárcy Vera (à época no PSD) ter seu segundo mandato interrompido em 2016, ao ser presa pela Polícia Federal por corrupção. Agora é Nogueira que enfrenta uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal, que apura indícios de improbidade no aluguel de ambulâncias por R$ 1,1 milhão. A prefeitura relacionou o relatório do vereador Renato Zucoloto (PP) a um "momento eleitoral". E afirmou que a CPI não levou em conta que, na pandemia, "decisões rápidas e enérgicas devem ser tomadas para salvar vidas".

Campinas

Na maior cidade do interior, o médico Ricardo Saadi, pré-candidato do Republicanos, terá como vice Wanderlei Almeida, o Wandão, do PSB, partido do atual prefeito Jonas Donizette. O médico tem apoio do DEM, do PSL e do MDB. "O desafio de Campinas é reestruturar o sistema de saúde", disse Saadi.

O vereador e médico sanitarista Pedro Tourinho, candidato do PT, também usa a pandemia para criticar a gestão atual. "Campinas já tem mil vidas perdidas e agora vem a onda de desemprego que vai causar um desalento muito profundo. Isso tem motivado o encontro entre a medicina e a política."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A terra voltou a tremer no interior da Bahia, na madrugada desta segunda-feira (31). Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), o abalo sísmico mais forte registrado esta madrugada atingiu magnitude preliminar 3.5 na escala Richter, e foi sentido em várias cidades do Vale do Jiquiriçá, principalmente na cidade de Amargosa, próxima à qual ocorreu o epicentro do terremoto.

De acordo com a diretora de Comunicação da prefeitura de Amargosa, Gabriela Andrade, a recente sucessão de tremores deixou os cerca de 38 mil moradores da cidade alarmados. “Tá todo mundo muito assustado. E é difícil tranquilizar a todos, já que nem os especialistas sabem se isso vai continuar acontecendo”, disse a diretora à Agência Brasil.

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Segundo Gabriela, apesar do susto, não há registros de feridos ou desalojados. “Na zona rural, alguns imóveis sofreram rachaduras, inclusive uma igreja do distrito de Corta Mão, mas nenhum deles corre risco de desabamento ou precisou ser condenado”, disse a diretora, acrescentando que o tremor foi mais intenso no distrito de Corta Mão, a cerca de 18 quilômetros do centro da cidade.

Vale do Jiquiriçá

Uma sequência de tremores de terra já tinha assustado moradores do Vale do Jiquiriçá e do Recôncavo Baiano na manhã deste domingo (30). De acordo com o LabSis/UFRN, o sismo de maior magnitude ocorreu às 7h44 de ontem, e atingiu 4.6 na escala Richter, sendo sentido até mesmo em Salvador.

Segundo o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), em 2018 e 2019 foram registrados nove tremores de terra nessa mesma região da Bahia, o que revela “um histórico significativo de sismicidade no Recôncavo Baiano”. Já o LabSis/UFNR informou que o evento mais antigo que se tem notícia nessa região ocorreu em dezembro de 1899, quando foi registrado um tremor de magnitude estimada 3.5.

“Esses nove episódios se concentram em três períodos distintos”, disse a diretora de Comunicação da prefeitura de Amargosa. “Mas não é uma coisa comum e as pessoas ainda ficam assustadas. Principalmente porque sempre ouvimos dizer que não há terremotos no Brasil. Então, isso, para as pessoas, é uma novidade”, acrescentou Gabriela, garantindo que a prefeitura vem procurando manter a população informada sobre a situação, principalmente para evitar a propagação de boatos e notícias falsas. Ela disse que especialistas da UFRN conduzirão um estudo na região.

Em nota, os especialistas do Centro de Sismologia da USP explicaram que, como o Brasil está no meio de uma placa tectônica, terremotos de maior magnitude são “extremamente raros”. Mesmo assim, a movimentação desta chamada Placa Tectônica Sul-Americana causa grandes pressões em seu interior, forçando novas acomodações da matéria que forma este bloco rochoso.

“Como em sismologia é impossível fazer previsões, não é possível saber se esses eventos vão ficar circunscritos às proximidades de Amargosa ou vão iniciar um novo ciclo de intensa atividade sísmica nessa região da Bahia”, apontam os especialistas.

Sergipe

Moradores de Canhoba, em Sergipe, também relataram ao Laboratório Sismológico da UFRN que sentiram a terra tremer durante a noite deste domingo (30). Ao menos oito eventos sísmicos foram registrados por estações da Rede Sismográfica Brasileira. O maior deles atingiu magnitude preliminar de 1.8 na escala Richter.

A prefeitura de Canhoba informou à Agência Brasil que, até o meio-dia, não tinha recebido qualquer informação de tremores na cidade.

Nordeste

Tremores de terra de baixa magnitude foram registrados ao longo da última semana em diversos locais da Região Nordeste. Ontem (30), por volta das 5h23, foi registrado um abalo sísmico de magnitude preliminar 2.2 na região de Pedra Preta, no Rio Grande do Norte. No último dia 17, outro tremor, de magnitude preliminar 1.8, já tinham sido registrado na mesma localidade.

Na quinta-feira (27), o Labsis/UFRN registrou quatro tremores de terra na região do município pernambucano de Caruaru. Os primeiros eventos, que ocorreram pela madrugada, tiveram suas magnitudes preliminares calculadas em 1.9 (às 3h01) e 1.8 (3h19). Houve um terceiro episódio perto das 8 horas e um quarto tremor às 20h11.

Nas primeiras horas da quarta-feira (26), um tremor de magnitude preliminar 1.6 foi registrado na região da Serra da Meruoca, no Ceará, atingida por pelo menos um outro tremor posterior. E perto das 14h47 do mesmo dia, estações sismográficas registraram um outro tremor próximo à cidade de Tejuçuoca (CE), com magnitude preliminar de 1.7 na escala Richter.

A pandemia do coronavírus trouxe uma série de efeitos que vai além do número de mortos e de infectados. Desde problemas psicológicos até consequências econômicas como o desemprego, algumas outras tendências começam a ser notadas na forma de um êxodo urbano. São pessoas ou famílias que têm trocado as grandes cidades - onde a aglomeração e o risco de contágio são maiores - por localidades no interior ou no litoral. 

Foi o que aconteceu com o casal Ana Flávia Menezes e Danilo Liggieri, moradores de Guarulhos que decidiram passar a quarentena em sua casa de praia, no litoral norte de São Paulo. 

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Danilo, que é corretor de imóveis, conta que tinha um desejo antigo de se mudar de vez para o litoral. Por causa da quarentena, há cinco meses ele e sua família estão reclusos na casa de Caraguatatuba. 

"Longe de encarar a pandemia como algo bom e que resultará em uma mudança social de bons frutos, ela foi o pontapé inicial para realizarmos a mudança para o litoral. Definitivamente é só uma questão de organização para que fiquemos exclusivamente aqui’’, afirmou.

O sociólogo e geólogo César Fonseca explica que o êxodo urbano não é algo provocado pela pandemia, entretanto está crescendo impulsionado por ela. "Cidades como São Paulo, que cresceram de maneira desorganizada, estão muitas vezes exauridas de recursos e realmente necessitando um novo modelamento para manter seu crescimento’’, comenta.

Fonseca alerta para o fato de que as cidades menores também enfrentam problemas e que a fuga de pessoas saindo das capitais por causa da pandemia pode provocar uma certa saturação momentânea em alguns lugares.

Essa situação tem sido vivenciada pela advogada Ana Flávia, que percebeu que as praias estão mais cheias. "Teve épocas durante a pandemia que o litoral estava lotado, parecia festa de Ano Novo, especialmente com a reabertura da linha da areia’’,  conta. Mesmo assim, o plano de se mudar de vez para Caraguatatuba ainda está de pé.

"Por conta da pandemia, muitos serviços seguiram na forma de home-office, algo que acredito que deve perpetuar em algumas áreas, incluindo a minha, o que facilita a vinda definitiva para o litoral’’, avalia.

Quatro cidades fora da região metropolitana de São Paulo estão na faixa dos 10 mil casos de Covid-19 e puxam para cima os números da doença no Estado. Campinas chegou aos 14.609 casos com o registro de 469 novos pacientes nesta quinta-feira (23), 23. A cidade do interior ultrapassou Santos, no litoral, que tem 13.717 infectados. Em Ribeirão Preto, com 373 novos registros, o total chegou a 11.378. A expectativa é de que Sorocaba chegue aos 10 mil casos no fim de semana - já são 9.814 e tem sido registrada média de 100 por dia.

Os números mostram que a disseminação do vírus ainda é intensa no Estado. À exceção de Santos, que registrou ligeira queda no número de ocupação de leitos, indicativo de que a contaminação reflui, as outras cidades estão no pico dos casos. Em Campinas, mais 27 pessoas foram internadas, chegando a 470, e 999 estão em isolamento - 59 a mais.

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O avanço da Covid-19 também preocupa as prefeituras de outros importantes centros urbanos do interior. Em São José do Rio Preto, foram registrados 287 casos em um dia e o total chegou a 6.809. O secretário da saúde, Aldenis Borim, avalia que a doença chegou ao pico. "Estamos no pico e ele está atingindo um platô e, infelizmente, atingimos o pico em alta. Torço para que em alguns dias a gente comece a ver números menos intensos", disse.

Em Piracicaba, houve aumento expressivo de casos nas duas últimas semanas, elevando o total para 6.437. Já em Jundiaí são 6.005 casos. Depois de registrar estabilidade, os casos voltaram a crescer em São José dos Campos. A cidade chegou a 5.345 doentes. O número de mortes avança em proporção semelhante. Já são 608 em Campinas - 25 nas últimas 24 horas - e 434 em Santos. Jundiaí (276 óbitos), Sorocaba (216), Ribeirão Preto (187), Piracicaba (168) e São José dos Campos (167) também têm mortalidade alta.

Supermercados fechados

As prefeituras das principais cidades têm dificuldade para manter as medidas de distanciamento social. Nesta quinta, o Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu recurso do município para o fechamento dos supermercados no fim de semana, em Rio Preto. No decreto de fechamento, a prefeitura proibiu também a venda de bebidas alcoólicas. A Associação Paulista de Supermercados (Apas) entrou com recurso e, após perder em primeira instância, conseguiu reverter a medida no Tribunal de Justiça de São Paulo. O município recorreu ao STF e o ministro Dias Toffoli deu liminar mantendo o fechamento.

Agentes da Guarda Civil Municipal atenderam mais de 600 chamados para dispersar aglomerações e festas clandestinas desde o fim de março. Os principais alvos foram bares, festas em residências, chácaras e partidas de futebol. Pistas de caminhadas e até campos de golfe seguem interditados. Em Sorocaba, somente esta semana, 42 estabelecimentos comerciais foram fechados por descumprirem decretos de prevenção ao coronavírus. Na maioria dos casos, o comércio funcionava após o horário de fechamento.

O interior de Pernambuco recebeu 30 novos leitos de UTI direcionados à demanda da covid-19, sendo 20 destinados ao agreste e os outros 10 ao sertão. Em Bezerros, 10 leitos de terapia intensiva foram contratualizados junto ao Hospital Jesus Pequenino, que também passou a dispor de outros 10 leitos de enfermaria.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), outras 10 vagas de UTI estão sendo contratadas na Casa de Saúde do Perpétuo Socorro, unidade de saúde privada localizada em Garanhuns. Assinado nesta segunda (20), o contrato garante utilização das novas vagas por pacientes do SUS. Em Petrolina, 10 novos leitos de UTI foram acomodados na Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE). Agora, ela conta com 20 vagas para pacientes suspeitos ou acometidos pela covid-19.

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Queda

Quatro meses depois dos primeiros casos da covid-19 em Pernambuco, o governador Paulo Câmara, em pronunciamento nesta segunda-feira (20), afirmou que o número de vítimas da pandemia do novo coronavírus segue em queda no estado. Após reunião com o Gabinete de Crise, a gestão confirmou mais uma semana de redução no total de óbitos provocados pelo vírus em Pernambuco.

"Se nos detivermos ao número de mortes mês a mês, fica claro que o mês de maio registrou o pico mais alto da doença no Estado e, desde então, temos notado uma diminuição expressiva na quantidade de vítimas da Covid-19", afirmou Paulo Câmara.

Nesta segunda, a SES-PE confirmou 663 novos casos da Covid-19 no estado e mais 52 óbitos em decorrência da doença. Assim, Pernambuco já totaliza 80.115 casos e 6.036 vidas perdidas para o vírus.

O número de total de mortes pelo novo coronavírus no interior de São Paulo superou o da capital nesta segunda-feira, 20. O aumento nos municípios de pequeno porte também levou a um recorde de óbitos nos últimos sete dias.

Entre as 10h31 de 13 de julho e as 10 horas de 20 de julho, foram 1.881 registros, o que significa a média semanal mais alta desde o início da pandemia da covid-19 (a anterior foi de 1.867, entre 15 e 22 de junho). Ao todo, o Estado teve 19.788 óbitos e 416.434 casos confirmados da doença.

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"Nesta semana passada tivemos um número de óbito maior que as semanas anteriores, mas isso não altera o que já imaginávamos. A capital tinha uma tendência de queda, manutenção dos seus números e uma provável expansão no interior. A epidemia tem curvas diferentes", justificou o secretário-executivo do Centro Contingência, João Gabbardo, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

"Houve, nos últimos quatro dias um pequeno aumento que pode ser considerado 14%, aumento que tivemos no Estado como um todo, até 15% a gente considera como uma estabilidade", afirmou. "Na região metropolitana, o número de óbitos aumentou de uma forma muito pequena, de 7%, na capital foi 2,6%. No interior, desde o dia 7, 8 de julho, houve um aumento significativo no número de óbitos. Nesta última semana, o aumento no interior foi de 24%."

Os municípios com maior número de mortes são: São Paulo (8.778), Guarulhos (927), Osasco (575), São Bernardo do Campo (559), Campinas (543), Santos (426), Santo André (342), Ribeirão Preto (279), Barueri (260) e Jundiaí (250).

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, apenas 8 dos 645 municípios paulistas não tiveram caso confirmado da doença. O secretário-executivo, Eduardo Ribeiro, também comentou sobre o avanço da doença fora da região metropolitana. "(São) 40% de casos no interior e 40% na capital, 166 mil casos em cada uma dessas duas regiões, essa evolução veio se dando nos último período."

"Tivemos uma melhora significativa nas regiões de Sorocaba e Campinas. No alerta, as regiões do Vale do Ribeira. As outras regiões seguem com estabilidade no seus números", acrescentou.

A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 66,8% no Estado, média que é de 64,9% na Grande São Paulo. Ao todo, são 5.852 pacientes na UTI e outros 8.746 em leitos de enfermaria, totalizando 14.598.

80,1% das vítimas tinha fatores de risco

Entre as vítimas fatais do novo coronavírus no Estado, 80,1% tinham ao menos um dos fatores de risco da doença. Os mais comuns foram: cardiopatia (58,5% dos óbitos), diabetes mellitus (43,2%), doenças neurológicas (11%), doença renal (9,7%), pneumopatia (8,3%), obesidade (7%), imunodepressão (6%), asma (3,1%), doenças hepáticas (2,2%), doença hematológica (1,9%), Síndrome de Down (0,5%), puerpério (0,1%) e gestação (0,1%).

Ao todo, 74,8% dos óbitos foram de pessoas com 60 anos ou mais. As demais faixas etárias se distribuem da seguinte forma: menores de 10 anos (28), 10 a 19 anos (37), 20 a 29 anos (163), 30 a 39 anos (639), 40 a 49 anos (1.373) e 50 a 59 anos (2.759).

Passados 140 dias da confirmação do primeiro caso em São Paulo, o coronavírus só não havia chegado, até ontem, a cinco dos 645 municípios do Estado. As últimas "trincheiras" contra o avanço do vírus estão em rincões distantes, cidades com menos de 5 mil habitantes, sem leitos de UTI e, em caso de doença grave, as prefeituras teriam de mandar os pacientes para outras cidades. Juntos, esses cinco municípios somam 18,6 mil moradores.

São José do Barreiro, a 269 km da capital, na divisa com o Rio de Janeiro, tem barreiras instaladas na entrada e na saída da área urbana desde meados de março. Abrigando 4.174 moradores, encravada no Parque Nacional da Serra da Bocaina, atrai turistas pelas belas paisagens. Além do parque, estão fechados hotéis, pousadas e fazendas históricas.

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"Mesmo com todo o trabalho, é um milagre estarmos sem casos, pois não há como impedir que os visitantes entrem, principalmente nos fins de semana", disse a chefe de gabinete da prefeitura Beatriz Carvalho Martins.

Na mesma região, e a 190 km de São Paulo, Lagoinha, de 4.954 moradores, resiste ao vírus - que atinge com intensidade todas as cidades do entorno.

Além das barreiras que também a isolam, a prefeitura faz campanha para que as pessoas comprem no comércio local, evitando a saída para fazer compras em cidades maiores da região. A campanha deu certo. "As pessoas estão preferindo se abastecer por aqui mesmo para não correr risco, pois as cidades próximas estão com muitos casos", disse o comerciante Carlos Eduardo Coelho, dono de um mercadinho. Parte do comércio não essencial já reabriu.

Em Florínea, funcionários da prefeitura foram treinados para fazer máscaras e a proteção facial foi distribuída a todos os moradores. "Entregamos casa por casa, para que ninguém alegasse que não tinha, e reforçamos a fiscalização", comenta o secretário da Cultura, Ítalo Garcia. Ali vivem 2.676 pessoas, bem à margem do Rio Paranapanema, na divisa com o Paraná, a 484 km da capital. O rio atrai veranistas e pescadores. "Temos dois condomínios de chácaras que recebem turistas e adeptos da pesca esportiva nos fins de semana, mas fizemos um trabalho intenso com eles", disse Garcia.

Outro foco de preocupação é a penitenciária, onde cumprem pena 1.701 presos, mais que a metade da população. "Instalamos barreiras, fechamos o comércio, mas no presídio a ação do município é limitada. Felizmente o vírus não entrou lá", disse o secretário. Na fase laranja do Plano São Paulo, a cidade reabriu parte do comércio não essencial.

Em Ribeirão Corrente, na região norte, a 420 km da capital, os 164 anos da cidade, em junho, passaram em branco. A prefeitura fez um apelo para que os 4.718 moradores a homenageassem ficando em casa.

Na quinta cidade, Cruzália, com 2.073 moradores, a história é um pouco diferente. Um homem apresentou sintomas e o teste deu positivo para o vírus. Mas como o paciente é de outro município a prefeitura decidiu não fazer a contabilização - e a cidade se mantém sem coronavírus.

"O morador procurou nossa equipe de saúde com sintomas de gripe. Fizemos o teste rápido e deu positivo, mas ele retornou a sua cidade. O caso é de lá", informou a prefeitura. Segundo o município, as pessoas que tiveram contato com o paciente foram contatadas e estão em isolamento preventivo.

Infectado

Até o início de julho, eram 12 as cidades ainda sem coronavírus no Estado. Em lugares onde todos se conhecem, a chegada do vírus assusta os moradores. Foi o que aconteceu em Jeriquara (4.873 habitantes), com o primeiro caso confirmado no dia 9.

O prefeito Eder Gonçalves (PSDB) fez live em rede social para tranquilizar a população, que exigia que o nome do infectado fosse revelado. "Imploro que mantenham o isolamento. Aqui todo mundo conhece todo mundo e um precisa cuidar do outro", disse Gonçalves.

No dia 2, em boletim extra, a secretaria da Saúde de Arco Íris (1.791 habitantes), anunciou o primeiro caso. "A paciente trabalha na área de saúde em Tupã, cidade próxima, e só vem a Arco Íris para dormir", disse a prefeita Ana Serafim (PTB). Como a mãe e duas crianças que vivem não pegaram o vírus, a prefeita decidiu pedir que no caso seja feito um novo teste. O município abriga 300 índios vanuíres, da etnia caingangue. Nenhum pegou o vírus.

Na segunda-feira, Nova Independência confirmou o primeiro caso entre seus 3.969 habitantes. Nesse mesmo dia, a prefeitura de Nova Canaã Paulista, onde vivem 1.881 pessoas, confirmou dois casos positivos e um óbito suspeito. No dia 13, foi a vez de Bonsucesso de Itararé confirmar o primeiro caso positivo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Passados 140 dias da confirmação do primeiro caso em São Paulo, o coronavírus só não havia chegado, até ontem, a cinco dos 645 municípios do Estado. As últimas "trincheiras" contra o avanço do vírus estão em rincões distantes, cidades com menos de 5 mil habitantes, sem leitos de UTI e, em caso de doença grave, as prefeituras teriam de mandar os pacientes para outras cidades. Juntos, esses cinco municípios somam 18,6 mil moradores.

São José do Barreiro, a 269 km da capital, na divisa com o Rio de Janeiro, tem barreiras instaladas na entrada e na saída da área urbana desde meados de março. Abrigando 4.174 moradores, encravada no Parque Nacional da Serra da Bocaina, atrai turistas pelas belas paisagens. Além do parque, estão fechados hotéis, pousadas e fazendas históricas.

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"Mesmo com todo o trabalho, é um milagre estarmos sem casos, pois não há como impedir que os visitantes entrem, principalmente nos fins de semana", disse a chefe de gabinete da prefeitura Beatriz Carvalho Martins.

Na mesma região, e a 190 km de São Paulo, Lagoinha, de 4.954 moradores, resiste ao vírus - que atinge com intensidade todas as cidades do entorno.

Além das barreiras que também a isolam, a prefeitura faz campanha para que as pessoas comprem no comércio local, evitando a saída para fazer compras em cidades maiores da região. A campanha deu certo. "As pessoas estão preferindo se abastecer por aqui mesmo para não correr risco, pois as cidades próximas estão com muitos casos", disse o comerciante Carlos Eduardo Coelho, dono de um mercadinho. Parte do comércio não essencial já reabriu.

Em Florínea, funcionários da prefeitura foram treinados para fazer máscaras e a proteção facial foi distribuída a todos os moradores. "Entregamos casa por casa, para que ninguém alegasse que não tinha, e reforçamos a fiscalização", comenta o secretário da Cultura, Ítalo Garcia. Ali vivem 2.676 pessoas, bem à margem do Rio Paranapanema, na divisa com o Paraná, a 484 km da capital. O rio atrai veranistas e pescadores. "Temos dois condomínios de chácaras que recebem turistas e adeptos da pesca esportiva nos fins de semana, mas fizemos um trabalho intenso com eles", disse Garcia.

Outro foco de preocupação é a penitenciária, onde cumprem pena 1.701 presos, mais que a metade da população. "Instalamos barreiras, fechamos o comércio, mas no presídio a ação do município é limitada. Felizmente o vírus não entrou lá", disse o secretário. Na fase laranja do Plano São Paulo, a cidade reabriu parte do comércio não essencial.

Em Ribeirão Corrente, na região norte, a 420 km da capital, os 164 anos da cidade, em junho, passaram em branco. A prefeitura fez um apelo para que os 4.718 moradores a homenageassem ficando em casa.

Na quinta cidade, Cruzália, com 2.073 moradores, a história é um pouco diferente. Um homem apresentou sintomas e o teste deu positivo para o vírus. Mas como o paciente é de outro município a prefeitura decidiu não fazer a contabilização - e a cidade se mantém sem coronavírus.

"O morador procurou nossa equipe de saúde com sintomas de gripe. Fizemos o teste rápido e deu positivo, mas ele retornou a sua cidade. O caso é de lá", informou a prefeitura. Segundo o município, as pessoas que tiveram contato com o paciente foram contatadas e estão em isolamento preventivo.

Infectado

Até o início de julho, eram 12 as cidades ainda sem coronavírus no Estado. Em lugares onde todos se conhecem, a chegada do vírus assusta os moradores. Foi o que aconteceu em Jeriquara (4.873 habitantes), com o primeiro caso confirmado no dia 9.

O prefeito Eder Gonçalves (PSDB) fez live em rede social para tranquilizar a população, que exigia que o nome do infectado fosse revelado. "Imploro que mantenham o isolamento. Aqui todo mundo conhece todo mundo e um precisa cuidar do outro", disse Gonçalves.

No dia 2, em boletim extra, a secretaria da Saúde de Arco Íris (1.791 habitantes), anunciou o primeiro caso. "A paciente trabalha na área de saúde em Tupã, cidade próxima, e só vem a Arco Íris para dormir", disse a prefeita Ana Serafim (PTB). Como a mãe e duas crianças que vivem não pegaram o vírus, a prefeita decidiu pedir que no caso seja feito um novo teste. O município abriga 300 índios vanuíres, da etnia caingangue. Nenhum pegou o vírus.

Na segunda-feira, Nova Independência confirmou o primeiro caso entre seus 3.969 habitantes. Nesse mesmo dia, a prefeitura de Nova Canaã Paulista, onde vivem 1.881 pessoas, confirmou dois casos positivos e um óbito suspeito. No dia 13, foi a vez de Bonsucesso de Itararé confirmar o primeiro caso positivo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de três semanas seguidas registrando quedas no número de mortes pelo Covid-19, o Estado de São Paulo teve ontem o segundo pior recorde de mortes em 24 horas desde o inicio da pandemia em março: 417 mortos. O número só é menor que os 434 do dia 23 de junho. Além disso, mais 12 mil pessoas contraíram o coronavírus - o terceiro pior índice em um único dia. Os números são da Secretaria estadual da Saúde. Ao todo, o Estado chegou a 18.324 mortes e 386.607 casos confirmados da doença.

A média móvel de mortes no Estado, que considera a média dos óbitos em sete dias, ficou em 353 registros. É um aumento de 44% em relação à média registrada na terça-feira anterior, dia 7, e de 46% em relação à média de 30 de junho. Em números gerais, o recorde de mortes no Estado em um único dia foi registrado em 23 de junho e foi de 434 óbitos.

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No interior do Estado, o movimento ontem era de outra ordem: cidades que foram autorizadas a migrar para a fase laranja do Plano São Paulo - com reabertura das atividades econômicas -, como Piracicaba, Rio Claro e Sorocaba, decidiram manter as restrições, ante um cenário ainda incerto. As prefeituras levaram em conta situações locais, como a falta de leitos em UTI, aumento no número de óbitos e o risco de a redução no isolamento aumentar o número de casos.

"O número de pacientes internados no Estado é de 15.289, sendo 9.116 em enfermaria e 6.173 em UTIs, , conforme dados das 10h30 da manhã de hoje", informou, por nota, a Secretaria Estadual da Saúde. Estão ocupados 66,2% dos leitos de UTI. O número de internações também bateu recorde e foi de 15.289 pessoas.

Os casos no interior seguem sendo principal foco de atenção das autoridades de saúde. Uma das decisões, ontem, foi mandar mais respiradores mecânicos para várias cidades. Outra, um protocolo que coloca o Hospital de Campanha do Ibirapuera como opção para o recebimento de pacientes das cidades da região de Piracicaba onde a ocupação média de leitos nas UTIs era de 84%, contra média estadual de 66%.

Monitorando

O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, epidemiologista Paulo Menezes, disse que a preocupação é com a falta de vagas na região. "Vamos monitorar a situação por toda a semana para ver se há melhora", explicou.

O comitê formado pela prefeitura de Piracicaba recomendou que, devido à elevação no número de casos, a cidade deve permanecer na fase vermelha. Somente nesta segunda, a cidade registrou mais sete mortes pelo vírus, totalizando 130 óbitos. Em Rio Claro, agora com 52 óbitos, a prefeitura optou por manter fechado o comércio não essencial. A prefeitura de Votorantim decidiu que a cidade continua na fase vermelha pelo menos até sexta-feira, acompanhando a decisão de Sorocaba. Em Santos, a prefeitura ameaça recuar para a fase vermelha, caso se repitam as aglomerações na orla ocorridas no último fim de semana. A cidade tem 11.670 casos e 408 mortes pelo coronavírus.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil desencadeou na manhã desta terça-feira (14) a Operação Lança Gloriosa, que investiga os crimes de homicídio qualificado de agente público, porte de armas de calibre restrito e participação em organização criminosa. A investigação foi iniciada após a morte do comissário da Polícia Civil, José Rogério Duarte Batista, ocorrida em 30 de maio em Surubim, Agreste de Pernambuco. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), o crime teria envolvimento da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).

A operação é liderada pelo delegado Eric Costa Cândido e tem como base operacional as cidades de São Vicente Férrer, Casinhas, Surubim, Tacaimbó e Bom Conselho. "Lança Gloriosa", como foi intitulada a operação, é um dos significados do nome Rogério. 

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O comissário foi assassinado em plena luz do dia e o crime foi registrado por câmera de segurança de supermercado. O agente havia feito um pedido de segurança dias antes.

A Polícia Civil está cumprindo quatro mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão domiciliar, todos expedidos pela 1ª Vara da Comarca de Surubim. Estão sendo empregados 110 policiais civis na ação.

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