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O mercado de trabalho cobra qualificação do profissional, seja pela realização de um curso técnico, especialização, atividade comercial, idiomas ou mesmo uma graduação. Neste começo de ano, quem almeja destaque geralmente procura capacitações conforme sua área de atuação. E nesse mesmo período, instituições como UNINASSAU, Senac e Senai oferecem inúmeras oportunidades.

Segmentos como beleza, alimentação, administração, logística, pequenas empresas, engenharia, design e gastronomia estão entre as oportunidades abertas para aprimorar os conhecimentos ou desenvolver novas práticas e experiências. Confira, a seguir, alguma dicas de capacitações que o LeiaJá separou para ajudar você na hora de escolher um curso: 

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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)

O Sebrae disponibiliza cursos como 'Microempreendedor Individual para Começar Bem', 'Plano de Negócios', 'Empreendedorismo', 'Boas Práticas no Manuseio de Alimentos', 'Valide seu modelo de negócios', 'Análise de mercado', 'Oportunidades de Negócios', dentre outros. As inscrições, valores, datas e demais informações sobre as capacitações podem ser obtidos no site da instituição.

UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau

A UNINASSAU está realizando o projeto Capacita no mês de janeiro, nos centros acadêmicos, visando auxiliar na qualificação da população por meio de cursos gratuitos. Passando por várias áreas de atuação, o projeto oferece mais de 8.400 vagas distribuídas em 140 cursos de diversas áreas.  Dentre as opções estão Minicurso de Oratória, Como Garantir a Excelência no Atendimento ao Cliente, Noções Básicas de Excel, Como Elaborar um Currículo Competitivo, entre outras temáticas. Também estão na lista Oficina de Doces Finos, Pratos Veganos com Aproveitamento Integral dos Alimentos, Primeiros Socorros e Maquiagem de Carnaval. Os cursos são gratuitos e ocorrem nas unidades da instituição. Confira mais detalhes sobre as qualificações.

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)

Os Cursos de Férias da Escola Técnica Senai Caruaru oferecem aulas de produção e fabricação de pizza. Já na Unidade de Paulista há encontros sobre sobremesas geladas. Existem outras oportunidades nas áreas de alimentos e bebidas, automação e mecatrônica, automotiva, construção civil, edificações, vestuário, telecomunicações, logística, gestão, energia, dentre outros. Mais informações podem ser obtidas no site do Serviço.

Serviço Social da Indústria (Sesi)

O Sesi está disponibilizando 400 vagas de ensino médio técnico em oito cursos: administração, automação industrial, eletromecânica, eletrotécnica, logística, mecânica, química e segurança do trabalho. O objetivo é ajudar jovens de baixa renda a ingressarem no mercado de trabalho. Outros detalhes informativos podem ser obtidos no site do Sesi

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac)

As unidades do Senac em Pernambuco estão oferecendo diversos cursos de capacitações, dentre os mais recentes está a Oficina de Cerveja Artesanal para quem deseja aprender a fazer a bebida e conhecer todo o processo de fabricação. A instituição também disponibiliza aulas nas áreas de Revit Architecture, Excel Básico, AutoCAD 2D, CorelDRAW – Ilustração Digital, Internet para Boa Idade e Internet para Terceira Idade. A programação de qualificações também conta com cursos de idiomas. Mais informações podem ser encontradas no site do Senac.

Na manhã desta terça-feira (27), o ministro das Cidades, Bruno Araújo, e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, assinaram a autorização para o início das obras da segunda etapa da Via Metropolitana Norte. O investimento do governo federal é de R$ 22,9 milhões e compreende a construção de um viaduto sobre a PE-15 e a implantação de 1,4 quilômetros de extensão das vias marginais ao Canal do Fragoso, em Olinda. O prazo para conclusão deste trecho da obra é de 12 meses. 

Apontado por moradores do bairro de Jardim Atlântico e Jardim Fragoso, em Olinda, como responsável por grandes enchentes, o projeto da Via Metropolitana Norte só deve ser concluído por completo em dezembro de 2018. De acordo com a Secretaria de Habitação do Estado, o novo sistema viário está sendo executado em duas etapas, sendo a primeira denominada Fragoso II, com 60% de execução já concluída. A entrega desta fase está prevista para dezembro de 2017. 

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Já a segunda parte da obra, denominada Via Metropolitana Norte, foi dividida em dois trechos e a verba federal liberada nesta terça é referente apenas à primeira fase. O Ministério das Cidades não informou quando o próximo recurso será disponibilizado. Segundo Bruno Araújo, nesse momento, o contrato com a gestão estadual é para parte da obra apenas. "Sabemos que é uma construção fundamental para aumentar a qualidade de vida dos moradores de Olinda e a tendência é a parceria continuar nos próximos anos", contou.

Em maio deste ano, moradores da região onde parte do Canal do Fragoso foi alargado foram vítimas de uma das maiores enchentes do município de Olinda nos últimos anos. Na época, eles se reuniram para cobrar uma atitude do poder público alegando que não foi feito o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental, conhecido como EIA/RIMA, no local por onde a obra passaria. O projeto é considerado pelo atual prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, como a principal solução para os problemas de alagamento e de mobilidade do município.

Apesar de enxergar a liberação da verba com esperança, Alexandre Miranda, um dos membros da comissão dos moradores da região afetada pelas cheias, reclama da falta de diálogo do governo de Pernambuco e da Prefeitura de Olinda com os moradores dos bairros afetados pela obra. "Nós queremos saber quando quando todos os problemas do canal alargado serão resolvidos. Não adianta fazer uma parte da obra e o resto ficar faltando. Quando o fluxo de água das chuvas chegar no inverno, vai alagar tudo de novo e prejudicar muitas famílias", lamentou. 

Morador da região há mais de 35 anos, Alexandre conta que quando chove, mesmo pouco, os moradores se reúnem em grupos de WhatsApp para checar se todos estão bem. "É um pânico, quem viveu a enchente em maio deste ano, sabe o quão assustador é perder praticamente tudo e não ter respostas oficiais de futuras soluções", explicou. Para ele, há uma ligação direta entra a demora para conclusão da obra e a potencialização dos danos da chuva. 

Sem plano de ação para o inverno

Presente na cerimônia de assinatura do recurso, o secretário de Habitação de Pernambuco, Marcos Baptista, explicou que não há um plano de ação para o próximo inverno nos bairros mais afetados em Olinda. Ele argumentou que os alagamentos são problemas históricos da região e só devem ter fim com a conlusão total da obra, apenas em dezembro de 2018. "A construção não é causadora, nem potencializadora das enchentes", afirmou o secretário.

Para amenizar problema, o secretário conta que foi criado um grupo de discussão com a comunidade, sobretudo no período de inverno, para atuar em questões emergenciais. "Do ponto de vista da rotina, a ideia é o municipio realizar a limpeza do canal no trecho que ainda não trabalhamos", disse. Bapstista averiguou o cenário do alagamento em maio como um "detalhe" por causa do alto volume de chuvas no município naquele período. "Se metade da obra resolvesse o problema, já estaria solucionado". 

Em nove de setembro de 2013, o Governo e a Prefeitura de Olinda deram o pontapé inicial e assinaram a ordem de serviço da Via Metropolitana Norte. Com prazo de 30 meses para execução da obra, a construção deveria ficar pronta em março de 2016. Apesar dos atrasos e de muitas complicações estruturais, Paulo Câmara garantiu que o calendário da Via para 2017 não será afetado. "Já temos o contrato assinado e a garantia da verba do Ministério das Cidades, além de já termos nos planejados enquanto governo estadual", concluiu.

Depois de 20 anos sem realizar novas obras, o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) terá a construção do Centro de Pesquisa, na sede da instituição, com investimento de R$ 6,1 milhões. O ministro da Educação, Mendonça Filho, esteve no Recife e assinou na tarde desta sexta-feira (16) a autorização para o início das obras em janeiro, com previsão de conclusão em 12 meses. O edifício irá abrigar as atividades de pesquisa do Campus Recife em um único bloco com 1.553 m². Serão 11 laboratórios, 14 salas para pesquisadores, sala de estudos, além de outros equipamentos. O encontro contou com a presença do diretor geral do Campus Recife, Marivaldo Rosas, do diretor geral do IFPE-Barreiros Adalberto Arruda e representantes da construtora.

Mendonça Filho destacou os novos acordos que está realizando para o início das obras na educação técnica e, alguns investimentos que irá fazer nas instituições de educação em Pernambuco, como  a liberação de R$ 250 milhões para o campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), R$ 30 milhões na IF em Cabo de Santo Agostinho, e R$ 6 milhões na construção das bibliotecas em Belo Jardim e Caruaru. "A reforma do ensino médio e a inserção da escolha técnica na grade do ensino está sendo muito criticada, mas isso irá fomentar em extensão e desenvolvimento de novas oportunidades", disse o ministro. De acordo com o diretor geral, "o campus dobrou a capacidade de pessoas e cursos. O projeto começou a ser pensado em 2010 e agora será realizado e isso é maravilhoso", finaliza Marivaldo Rosas. 

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Para o estudante de mecânica da instituição, Vinícius Rocha, a pesquisa é essencial para o desenvolvimento dos alunos nas IFs. "Estudo no modo integrado que une o ensino médio com o técnico. A pesquisa é muito importante, e o fato de podermos ter o ensino médio integrado com a pesquisa acadêmica e a chance de participar, é algo inovador", disse o aluno. E, completa, "as outras instituições como as privadas ou estaduais, não fornecem o que temos nas IFs. O engajamento para trabalhar na área da pesquisa é muito específica e visamos isso na empresa e no desenvolvimento diferenciado para o futuro", completou, Vinícius. 

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O estudante Artur Brilhante, destacou a importância do Centro de Pesquisa para os alunos, colocando ser uma obra importante para todos. "Ter um Centro de Pesquisa, não contribui apenas a encrementar e aumentar o nível do Brasil internacionalmente, mas nos desenvolver no mercado de trabalho e na carreira, e em novas oportunidades de emprego. É conhecimento gerado para um grupo maior", destaca o aluno.

Além do desenvolvimento tecnológico, novas oportunidades serão criadas para os jovens que estão ingressando na instituição de ensino e as vagas serão de acordo com a demanda que o Campus Recife disponibilizar. "Muitos não possuem essas oportunidades. E muitos que vem, são de renda baixa, podem melhorar de vida, e ajudá-loss. A IFPE cria oportunidades para jovens de renda baixa, e esses polos vão ajudar a receber essas pessoas, melhorar de vida e ajudar o país a crescer", disse Artur Brilhante.

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-Tempo integral nas escolas será implantado em 2017

Enriquecer é um processo que, na maioria das vezes, leva uma vida de trabalho e persistência. No entanto, uma receita que combina boa fonte de renda, disciplina e dedicação tem sido usada por alguns jovens para conquistar a sonhada meta do primeiro R$ 1 milhão. Segundo especialistas, não existe investimento mágico para atingir o objetivo, mas a fórmula de sucesso vale para qualquer um disposto a poupar e investir.

Segundo o educador financeiro e autor do livro Quero ficar rico, Rafael Seabra, acumular patrimônio depende de três fatores: quantia de investimento mensal, tempo disponível para deixar o dinheiro aplicado e rentabilidade do investimento. "Se o dinheiro é pouco e o tempo é curto, a rentabilidade do investimento precisaria ser muito acima da média, e isso não é garantido nem há como prever."

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Em um exemplo, Seabra calculou que se uma pessoa tem 18 anos e quer acumular R$ 1 milhão até os 30, precisaria investir mensalmente R$ 1.100 a uma rentabilidade de 2% ao mês. Além dessa rentabilidade ser difícil de ser encontrada (boas aplicações em renda fixa rendem em torno de 1% ao mês), ainda é preciso descontar a inflação e o Imposto de Renda.

Além disso, acumular mais de R$ 1 mil por mês está fora da realidade de muitos brasileiros: a renda média ficou em R$ 2.025 no trimestre encerrado em outubro de 2016, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE. Ou seja, para boa parte da população, isso significaria poupar mais de 50% da renda mensal.

Outro levantamento, do aplicativo de gestão financeira GuiaBolso, mostra o cenário apertado que é realidade de boa parte da população: nas classes C, D e E, mais de 80% dos ganhos estão comprometidos com o pagamento de contas fixas.

Diante disso, Seabra diz que o segredo para poupar é repensar o estilo de vida. "O montante a ser investido é a diferença entre quanto você ganha e quanto você gasta", diz. Por isso, é preciso encontrar formas de ganhar o máximo possível e gastar o mínimo, maximizando a quantidade de dinheiro que poderá investir. "O mais importante é mudar os hábitos financeiros e se capacitar para aumentar a renda, em vez de procurar um investimento mágico. Isso não existe".

O auditor Bruno Cobalchini, com 30 anos recém completados, acaba de alcançar o primeiro R$ 1 milhão. Para isso, ele escolheu ter um estilo de vida frugal e procurou a orientação financeira para melhorar a rentabilidade dos investimentos.

"Enquanto amigos estavam comprando um imóvel entre os 25 e 30 anos, eu fiz as contas com o meu assessor e percebi que valia mais a pena morar de aluguel e deixar os recursos aplicados", conta o auditor, que também anda de carro popular e transporte público.

Segundo o educador financeiro Rafael Seabra, um problema recorrente é que muitos jovens querem alcançar a meta do primeiro milhão em um "passe de mágica", sem ter disciplina com o próprio orçamento. Ele orienta a acumular o máximo possível enquanto o custo de vida ainda é baixo, quando o jovem ainda mora com os pais, por exemplo.

Diversificação

Para Felipe Macedo, sócio da Messem Investimentos (escritório credenciado a XP Investimentos) e assessor de Cobalchini, o "pulo do gato" de seu cliente foi economizar e estudar investimentos e finanças. "Ele diversificou a carteira e aumentou a rentabilidade mesmo mantendo perfil conservador".

Hoje, ele investe em debêntures, Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), fundos multimercados, Tesouro Direto e ações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na última sexta-feira (2), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, em solenidade no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, anunciou junto ao presidente do Aché Laboratórios, Paulo Nigro, a implantação de uma planta industrial e uma central de distribuição do grupo no Complexo de Suape. Os dois empreendimentos devem gerar 500 postos de trabalhos diretos e outros 2,5 mil indiretos. 

O investimento inicial do projeto será de R$ 500 milhões, o maior da iniciativa privada neste ano no estado. Para Câmara, a parceria demonstra a confiança que as empresas tem no potencial de crescimento do estado e da região. “Pernambuco mostrou mais uma vez que vale a pena investir aqui. O grupo Aché confia em nós, confia no potencial do nosso Estado e do Nordeste. Mostrou que confia na nossa infraestrutura, na capacidade de qualificar pessoas e de realizar parcerias", destacou.

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A previsão inicial é de que a fábrica seja inaugurada no complexo de Suape dentro de um período de 24 meses. A expectativa é de que a nova unidade quando estiver em plena operação aumente a capacidade produtiva da Aché em cerca de 50%. Esse será o primeiro empreendimento da empresa em solo nordestino, sendo assim um importante reforço para o polo farmacoquímico no estado, que já conta com 11 empresas. 

Atualmente o grupo paulista emprega 4,5 mil pessoas em quatro complexos industriais distribuídos pelo Brasil em Guarulhos (SP), São Paulo (SP), Londrina (PR) e Anápolis (GO). O presidente da Aché comemorou a parceria em Pernambuco. “Esse é o investimento da década para o grupo. A unidade será a nossa base para a internacionalização da empresa”, comentou Paulo Nigro.

 

A ida da indústria para o Complexo de Suape reforça a força que o porto-indústria possui dentro do segmento empregador do estado. Com mais de 100 empresas, o local é responsável por cerca de 25 mil empregos em Pernambuco.

Quase mil obras públicas estaduais e municipais estão paralisadas em Pernambuco, segundo levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do estado e divulgado hoje (28) pelo órgão. O orçamento dos contratos é de mais de R$ 5 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão já pagos. A justificativa mais utilizada pelos governos para as paralisações foi a falta de repasses de verba federal.

O levantamento – disponível na íntegra na internet - foi realizado a partir de prestações de contas enviadas ao Tribunal de Contas de Pernambuco relativas ao ano de 2015. Foram incluídas na lista tanto obras que o próprio governo declarava como paralisadas, bem como aquelas com indícios de paralisação, quando por exemplo o valor repassado para o empreendimento era irrisório. Mais de 1,4 mil contratos de 184 municípios foram identificados como parados e os entes públicos responsáveis receberam um ofício do TCE para que explicassem o motivo e as medidas adotadas para retomar as obras.

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As últimas respostas chegaram no mês passado, segundo o auditor das contas públicas Pedro Teixeira, responsável pelo levantamento. Dos 1.422 contratos, 393 estavam reiniciados ou concluídos e 131 apresentaram outras providências que possibilitaram a regularização das obras. Outros 10 empreendimentos surgiram depois do envio de ofícios, e em 291 casos não houve resposta ao TCE, o que totalizou 911 obras paralisadas. “Nada impede que tenham retomado alguma obra das apresentadas com algum receio da repercussão do levantamento”, pondera Teixeira.

Cento e vinte e três municípios constam na lista como realizadores das obras, além de 10 órgãos da prefeitura do Recife e 35 do estado de Pernambuco. O governo estadual é o ente no topo da lista de contratos parados, tanto com relação ao volume de recursos como número de obras. “A grande maioria das respostas foi quanto à dificuldade no repasse de recursos federais. A gente sabe que Pernambuco teve uma pujança entre 2012 e 2014, e isso mudou completamente quando os recursos começaram a rarear por conta da crise econômica. E o estado normalmente é quem mais recebe recursos federais, então é o que tem mais obras paradas”, diz o auditor responsável.

Só a Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) tem 36 obras paradas, orçadas em cerca de R$ 432 milhões, dos quais R$ 102 milhões já pagos. A Secretaria das Cidades de Pernambuco tem 12 contratos que somam R$ 1,13 bilhão, com R$ 93 milhões já repassados pelo governo estadual aos contratados. Já a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) tem 27 empreendimentos paralisados, com R$ 560 milhões orçados e R$ 137,5 pagos aproximadamente. 

Procurado pela Agência Brasil, o governo do estado de Pernambuco respondeu em nota que "nos últimos dois anos, em que pese a crise econômica nacional, tem feito todos os esforços para concluir as obras em andamento", e que um exemplo do esforço é a Barragem de Serro Azul (que deverá abastecer 10 municípios do agreste), em Palmares, citada pelo Tribunal de Contas como uma das obras paralisadas, mas que será inaugurada no próximo dia 20 de dezembro.

UPAs e Minha Casa Minha Vida

Entre as obras consideradas pelo TCE de maior relevância social ou as mais caras estão a construção de Unidades de Pronto Atendimento, de residências do Minha Casa Minha Vida e projetos de saneamento em diversos municípios do interior , além de obras hídricas, de mobilidade e a construção de presídios no estado. Também constam na lista obras da Copa do Mundo com contratos rescindidos por abandono pela contratada e que aguardam nova licitação. Entre elas o corredor de transporte público Leste-Oeste, no Recife, e o Ramal da Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata.

Segundo Pedro Teixeira, o levantamento é um diagnóstico que servirá como diretriz para as inspeções do órgão no próximo ano. “Em 2017 essas obras vão ser inspecionadas pelas equipes de auditoria do tribunal e eles vão confirmar se estão sendo feitas ações para modificar isso. Se comprovar que as obras permanecem paradas os entes deverão ser acionados pelo tribunal e, em caso extremo, até solicitar a devolução do recurso se essa obra não atingiu o objetivo final”, explica.

Quanto à falta de repasses federais, Pedro Teixeira informou que, como a União não é de jurisdição do TCE, “muito provalvemente” o órgão estadual repassará as informações coletadas ao Tribunal de Contas da União (TCU). “Para que ele tome sua atitude quanto à falta de repasse, um compromisso que foi assumido e não está sendo cumprido”.

Obras paradas desde 2013

Um dos dados destacados pelo TCE de Pernambuco neste levantamento são obras paralisadas desde 2013: 54 contratos estão nessa situação. Outros 297 estão parados desde 2014. “Esses dados já foram remetidos às Inspetorias Regionais para que façam o monitoramento das obras inconclusas e, caso necessário, a responsabilização dos agentes públicos pelo dano causado ao erário”, informou a assessoria de comunicação do Tribunal de Contas, em texto divulgado à imprensa. Ainda segundo o texto, em relação ao ano de 2013 houve um aumento de mais de sete vezes no valor dos contratos com obras paralisadas, que passou de R$ 740 milhões para R$ 5,3 bilhões.

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O comércio internacional está entre as prioridades do governo brasileiro, segundo o ministro Colbert Soares Pinto Junior, chefe de gabinete do subsecretário-geral de cooperação, cultura e promoção comercial do Ministério das Relações Exteriores. O ministro afirmou que a promoção comercial passa por uma espécie de revisão dentro do governo do presidente Michel Temer, entendida como uma das áreas prioritárias da ação diplomática. “No discurso de posse do ministro José Serra como chanceler isso ficou bastante claro: das dez diretrizes que foram elencadas como diretrizes da política externa brasileira, seis delas se referiam a temas de promoção comercial”, enfatizou o ministro.

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Colbert Junior participou do terceiro painel da programação do segundo dia da V Conferência sobre Relações Exteriores (V CORE), ocorrida na quinta-feira (10), no campus BR da Universidade da Amazônia (Unama), em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Em explanação, o ministro discorreu sobre o papel da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que tem uma grande capilaridade no Brasil, por ter um contato intenso com entidades e associações de produtores brasileiros de todos os setores da economia. A Apex tem a missão de desenvolver a competitividade das empresas brasileiras, promovendo a internacionalização dos seus negócios e a atração de investimentos estrangeiros diretos (IED). Colbert Junior registrou o papel da promoção comercial brasileira do ponto de vista do Itamaraty. “A promoção comercial brasileira existe como área autônoma e individualizada dentro do Itamaraty há 50 anos. O departamento de promoção comercial é formado por quatro divisões que se ocupam, de forma articulada, com as nossas unidades no exterior, ligados aos postos consulares e diplomáticos”, disse.

A professora Mayane Bento, docente da Unama, foi a moderadora da mesa de trabalhos. Em suas palavras iniciais, a professora introduziu o tema do painel. Falou sobre as causas dos grandes desafios que norteiam os investimentos internacionais, que podem ser de ordem estrutural, institucional bem como desafios de agenda.

Compuseram a mesa, além do ministro Colbert Junior, a conselheira Paula Aguiar Barboza, chefe da Divisão de Negociações Comerciais com a Europa e a América do Norte do Ministério das Relações Exteriores; o professor José Augusto Guilhon de Albuquerque, assessor especial da Presidência da Apex-Brasil; a professora Patrícia Nasser de Carvalho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e a professora Maria Antonieta Del Tedesco Lins, da Universidade de São Paulo (USP).

A conselheira Paula Barboza falou sobre a política comercial. “Nos anos 90, a política comercial brasileira estava voltada ao eixo multilateral, na constituição da OMC (Organização Mundial do Comércio). No contexto regional, na América do Sul, a grande preocupação brasileira era a formação do Mercosul. Nos anos 2000, essas preocupações se alteram: no âmbito regional, a preocupação passou a ser transformar o Mercosul em uma plataforma de exportação e integração dentro da América do Sul”, esclareceu a conselheira, fazendo uma retrospectiva. A conselheira disse que um dos grandes desafios hoje, para o Brasil, é fazer parte de um conjunto de acordos internacionais e discutir o que está sendo tratado nesses acordos.

O terceiro conferencista do painel, professor Augusto Guilhon de Albuquerque, falou sobre a relação entre comércio e investimento, que, na prática, destacou, sempre estão juntos. “Nas grandes economias do mundo, os principais exportadores são também os principais importadores, são também os principais investidores, são também os principais focos de investimento externo”, disse. O Brasil é uma exceção dentro deste contexto, informou Albuquerque, pois é um grande exportador, com uma pequena gama de commodities, que são produtos "in natura", cultivados ou de extração mineral, que podem ser estocados por certo tempo sem perda sensível de sua qualidade, mas tem uma participação mínima no comércio internacional em geral, sendo também um investidor de pouquíssima relevância no exterior. Em contrapartida, assinalou o professor, é um dos maiores receptores de investimentos estrangeiros, caracterizando um desequilíbrio muito grande.

A professora Patrícia Nasser de Carvalho iniciou sua palestra falando das dificuldades da conclusão da Rodada Doha da OMC, a partir de 2001, no Qatar, hoje com 164 membros e uma grande agenda, o que dificulta chegar-se a uma conclusão sobre regras, regimes e acordos gerais. “Trabalhamos, nos últimos anos, com investimentos, várias técnicas antidumping, vimos os endereços dos países desenvolvidos para colocarem serviços para a propriedade intelectual, às vezes, rixas de interesses entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento. Nesses últimos anos, há uma dificuldade maior de concluir certos temas, embora tenham-se acordos para todos esses assuntos, ainda que sejam acordos incipientes, iniciantes”, disse.

Nesses últimos anos, informou Patrícia Nasser, foi observada uma certa resistência dos países em desenvolvimento em aceitar todas as regras e todas as demandas dos países desenvolvidos dentro da OMC. O Brasil, segundo ela, deu sempre muita ênfase às negociações multilaterais dentro do GATT (em português: Acordo Geral de Tarifas e Comércio) e depois da OMC. “Nos últimos anos, tanto os Estados Unidos como a União Europeia têm colocado esses países em desenvolvimento como países intransigentes para as negociações dentro da OMC. De alguma forma, usaram isso como justificativa para que não continuem as negociações nessa instância multilateral”, concluiu.

A última conferencista do dia, a professora Maria Antonieta Lins, da USP, economista, propôs um exercício mais macroeconômico em detrimento de um enfoque mais detalhado do comércio ou em algum aspecto mais preciso de investimento. Fez uma comparação entre os anos de 2006 e 2016, em que houve mudanças profundas na posição do Brasil dentro da economia mundial. “O mundo mudou de uma forma absurda, em muitos aspectos: o ranking dos países com maior PIB (produto interno bruto) e o ranking dos países com maiores reservas internacionais tiveram grandes alterações. Essa mudança na distribuição das importâncias relativas dos países significa também uma mudança no peso desses países nos fóruns de discussão internacional”, disse. Encerrada sua explanação, o espaço foi aberto para as perguntas do público.

Por Carol Boralli.

Com a Taxa Selic (que é a média da taxa de juros praticadas pelas instituições financeiras) em 14% ao ano, a caderneta de poupança está deixando de ser um investimento tão atraente para os brasileiros, pois o rendimento anual da poupança gira em torno dos 8%. Essa modalidade de investimento ainda é a mais popular, utilizada por 69,5% das pessoas entrevistadas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), para uma pesquisa sobre os produtos financeiros utilizados pelos brasileiros.

A principal motivação para os investimentos na poupança ainda é o baixo risco, 56% dos entrevistados disseram que a estabilidade é o que os fez procurar essa modalidade. Imóveis (59,8%) e previdência privada (39,2%) também são apontados como investimentos “garantidos” por essas pessoas. “Apesar de tratar-se de uma modalidade de baixo risco, é preciso ponderar que a poupança oferece um retorno menor. No último ano, o rendimento ficou muito abaixo da inflação. Mesmo que a poupança ofereça maior liquidez e mais segurança, perde-se na comparação com outras opções de investimentos”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

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Quase um terço (32,2%) dos entrevistados realiza depósitos frequentemente, 33% admitem que usariam o dinheiro investido para pagar dívidas e 68,6% dos que tem dinheiro investido, já o fizeram. Entre os que não possuem qualquer tipo de investimento, 61,9% alegou que nunca há dinheiro extra no orçamento que possa ser investido. Para 20,7% das pessoas ouvidas, a razão para não investir é o retorno muito pequeno a longo prazo. Foram entrevistadas 804 pessoas, maiores de idade, de ambos os gêneros em todas as capitais.

Candidato à reeleição, o prefeito Fernando Haddad (PT) contabiliza quase R$ 2 bilhões retirados do orçamento municipal para pagamento de precatórios como investimentos de sua gestão. O total de recursos destinados ao cumprimento de condenações judiciais representa 13% da verba liquidada em melhorias para a cidade, que soma 14,5 bilhões de 2013 para cá. No ranking geral, esse tipo de "investimento" está em primeiro lugar, à frente de saúde, educação e transportes. Os dados foram obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação.

Segundo o secretário municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, Rogério Ceron, a classificação dada ao pagamento das condenações judiciais segue um critério contábil definido pela Secretaria do Tesouro Nacional. "Sempre foi contabilizado desse jeito. Não é uma decisão desta gestão para aumentar o bolo final."

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Desapropriações

As condenações judiciais que consumiram R$ 1,9 bilhão do Orçamento nos últimos três anos e oito meses são resultado de desapropriações e obras realizadas pela Prefeitura nos anos de 1990 - especialmente nas gestões de Paulo Maluf (1993-1996) e Celso Pitta (1997-2000). Naquela época, o poder público usava valores simbólicos para definir quanto pagaria por um imóvel desapropriado para a abertura de uma avenida, por exemplo. Os insatisfeitos entraram na Justiça e as diferenças estabelecidas nas decisões viraram precatórios a serem pagos pelo município.

Em ações de desapropriação, o juiz nomeia um perito para avaliar quanto vale a imóvel. Nesse cálculo, o preço de mercado é levado em consideração, o que, geralmente, eleva a indenização. Desde 2013, a cidade já pagou mais de R$ 5,2 bilhões em precatórios.

Na conta estão incluídos também os pagamentos relacionados a indenizações trabalhistas obtidas na Justiça por ex-funcionários da Prefeitura - mas estes não são classificados como investimentos.

Para o presidente da Comissão de Direito Administrativo da OAB-SP, Adib Kassouf Saad, tratar pagamento de precatório como investimento atual é um equívoco. "Por mais que essas condenações tenham sido geradas para promover melhorias na cidade isso não ocorreu agora. A população entende investimento como obras e serviços feitos pelo atual prefeito", afirmou.

Na análise de Saad, o correto seria classificar os precatórios no estoque municipal de dívidas. "É o que eles são. Hoje, esse dinheiro não retorna para a cidade de nenhum jeito."

Recorde

Ao longo de toda a campanha eleitoral, Haddad tem divulgado que sua gestão bateu o recorde histórico de investimentos realizados em um período de quatro anos.

Em debates e entrevistas, o prefeito petista divulga que foram R$ 17 bilhões aplicados em novos equipamentos públicos, como creches e hospitais, obras de combate às enchentes e instalação de corredores de ônibus, faixas exclusivas e ciclovias, entre outros.

Os dados mencionados por Haddad, no entanto, utilizam, além do gasto já efetuado, o critério de empenho, ou seja, de reserva do recurso. Nesta regra, é contabilizada a verba que ainda será gasta, tendo em vista contratos já firmados e com ordem de serviço.

"A diferença entre o recurso empenhado e o liquidado é que o empenhado ainda não saiu do caixa, mas sairá. É só uma questão de critério, nenhum dos dois está errado", disse Ceron. O secretário, no entanto, ressalta que a atual gestão bateu recorde no total de investimentos em qualquer um dos aspectos. "E mesmo se descontarmos o pagamento com os precatórios", disse. Se fosse pagar todas as condenações judiciais à vista, a Prefeitura teria de desembolsar R$ 15 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pernambuco terá um investimento de R$ 500 milhões no sistema elétrico até o final do ano. O plano de investimento foi apresentado pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e deverá ser direcionado a obras de ampliação da rede, construção de subestações, manutenção, automação e modernização do sistema elétrico.

De janeiro a junho, foram investidos mais de R$ 300 milhões na expansão e melhorias. Segundo a Celpe, ao todo, Pernambuco terá o aporte de R$ 820 milhões em 2016, o que representa o maior investimento em mais de 50 anos de história da distribuidora.

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Para as ações de manutenção, melhoramento e modernização do sistema serão destinados R$ 322 milhões. No decorrer do ano, a expectativa é substituir 564 quilômetros de fiação convencional por rede protegida ou isolada, minimizando interrupções no fornecimento por contato da vegetação urbana na fiação.

O investimento também será aplicado na construção e finalização de 135 quilômetros de linhas de transmissão. Vão ser instaladas 247 chaves automatizadas para ampliar a automação da rede de distribuição.

O plano de investimento prevê a ligação de aproximadamente 116 mil novos clientes à rede de distribuição da Celpe no perímetro urbano e na Zona Rural do Estado. De acordo com a concessionária, em 2016, seis subestações serão concluídas nas diversas regiões do Estado e outras quatro já foram inauguradas. 

Já o plano de combate às fraudes e ligações clandestinas deve consumir R$ 90 milhões ao longo deste ano. Os recursos são destinados à realização de inspeções de 130 mil unidades consumidoras. O valor também será aplicado na regularização de 15 mil consumidores clandestinos. Além disso, as áreas com maior incidência de ligações clandestinas irão receber 35 mil medidores de energia monitorados remotamente. 

Todas as ações necessárias para a revitalização da Bacia do Rio São Francisco devem demandar um investimento de cerca de R$ 30 bilhões. A estimativa consta do caderno de investimentos do novo plano gestor de recursos hídricos da bacia do rio, que está sendo finalizado este mês pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).

A discussão em torno da revitalização do Velho Chico tomou impulso na última semana a partir do lançamento do plano Novo Chico. O presidente em exercício Michel Temer assinou decreto que remodela o Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco, instituído em 2001 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.

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Na último dia 15, a Câmara Técnica do programa fez a primeira reunião e criou grupos de trabalho para detalhar as ações e os custos. Durante o encontro, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, disse que as intervenções devem custar cerca de R$ 7 bilhões em um período de 10 anos.

A apresentação do plano de ação decenal está previsto para daqui a 90 dias, mas antes desse prazo, já em setembro, o comitê deverá lançar o plano gestor da bacia, que também tem um horizonte de 10 anos. O presidente do comitê, Anivaldo Miranda, acredita que o documento vai antecipar a definição das primeiras decisões do comitê gestor e da câmara técnica.

“Nesse plano, fizemos um diagnóstico e identificamos cenários atuais e futuros para a demanda hídrica até 2035 e definimos também eixos de atuação, metas e prioridades. Vamos oferecer o plano como contribuição. A partir daí, o programa da revitalização poderá economizar tempo e dinheiro e partir para estabelecer quanto será gasto a cada ano.”

Segundo o vice-presidente da CBHSF, Wagner Soares Costa, o novo programa de revitalização cria mecanismos que permitem ter maior controle das ações. “A grande novidade foi a criação do comitê gestor, que vai estabelecer o monitoramento das ações em implantação. Hoje, o que se sabe é que há muitas ações inacabadas e não iniciadas. O que se quer daqui para frente é que a ação comece, se desenvolva e tenha um término com data definida. Com isso, se materializa o resultado esperado da ação.”

Na lista dessas ações anteriores, estão obras de esgotamento sanitário e de abastecimento de água, que somam investimentos de R$ 1,1 bilhão. O plano Novo Chico absorveu essas obras e colocou a estimativa de término delas para 2019.

Segundo o presidente do comitê, os R$ 30 bilhões em investimentos para a recuperação da bacia do São Francisco deverão ser a soma de todos os recursos destinados pelos governos federal, estaduais e municipais e também pela iniciativa privada. 

“O programa da revitalização não pode ser entendido como programa do governo federal, mas como programa da União, dos estados da bacia, das prefeituras e inclusive da iniciativa privada. É um novo programa que tem que envolver toda a sociedade, todos os usuários da água e todo o Poder Público num esforço conjunto para vencer esse desafio.”

De acordo com Costa, o levantamento das ações necessárias para a revitalização do Rio São Francisco envolvem, entre outros, a recuperação de áreas degradadas, a recomposição de matas ciliares e a implantação de saneamento básico em todos as cidades que compõem a bacia do rio (são 507, no total).

Além do saneamento, ele aponta que é prioritário recuperar áreas degradadas para que voltem a absorver águas pluviais. Com isso, haveria uma recarga dos lençóis freáticos e a melhora das nascentes. A Bacia do Rio São Francisco envolve os biomas da Caatinga, da Mata Atlântica e do Cerrado. Para o vice-presidente da CBHSF, essa questão faz parte de uma nova visão sobre os recursos naturais.

“Um dos motivos da degradação sempre é a antropização, com a ocupação do solo de maneira desordenada. Para degradar, nós gastamos muito dinheiro. Para recuperar, teremos também que gastar muito dinheiro, pois tivemos uma mudança no sentido econômico do uso dos bens naturais. De 20 anos para cá, essa conscientização veio mais forte e está sendo transformada em ações para que tenhamos os resultados de recuperação.”

Nesse sentido, ele indica que a iniciativa privada, onde estão alguns dos grandes usuários das águas do São Francisco, participem de perto do plano de revitalização do rio.

Conceito

Neste primeiro momento de funcionamento do programa, Anivaldo Miranda alerta para a necessidade de se firmar um conceito de revitalização. Para ele, é preciso tomar cuidado para não confundir oferta com demanda de água.

“Revitalização tem que ser entendida nesse momento como um conjunto de investimentos cujo foco é oferta de água, de melhorar a quantidade e a qualidade da água. É claro que, ao fazer o programa de revitalização, é preciso compatibilizá-lo com outras agendas, como saúde, indústria e economia em geral. São agendas que avançam paralelamente, mas as agendas da revitalização precisam ser conceituadas de forma precisa.”

Dentre as atividades que demandam mais água do rio São Francisco, está a transposição, que vai levar água do Velho Chico para Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e uma parte de Pernambuco. Para Miranda, a obra é um motivo a mais para acelerar a revitalização, somado a expansão de outros projetos econômicos que vão exigir mais água do rio.

“Os estados que vão se beneficiar com os canais da transposição agora começam a fazer parte da grande família do São Francisco – para o bônus e para o ônus. Isso significa que o programa de revitalização passa a ser de interesse direto desses estados. É um grande motivo para unir todas essas forças para tornar esse programa de fato realidade.”

O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nessa segunda-feira (8), em Caruaru, a liberação de R$ 5,9 milhões para obras nas unidades do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), em Caruaru e Belo Jardim. Também foi anunciado o credenciamento do Centro Universitário da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico (ASCES).

Em Caruaru, as obras do Campus receberão R$ 2,4 milhões de investimento, com duração de oito meses para reforma. Entre as promessas do projeto, a construção irá contar com uma biblioteca, bem como a distribuição de R$700 mil voltados para a construção de pontos de acessibilidade como construção de calçadas, rampas, guarda-corpos e corrimãos, além da recuperação de elementos arquitetônicos, indicação tátil, adequação de sanitários e copas, adequação de esquadrias e vagas de estacionamento para pessoas com deficiência. Em Belo Jardim, no Agreste pernambucano, o campus terá investimento de R$3,5 milhões, com ênfase em obras de qualificação voltadas para acessibilidade, ainda inexistente na unidade.

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Nesta quinta-feira (28), o governador Paulo Câmara se reuniu com o ministro da Educação, Mendonça Filho, em Brasília. No encontro, o gestor pernambucano apresentou demandas em prol das escolas estaduais do Estado e, ao que tudo indica, investimentos devem ser feitos na Rede Estadual.

De acordo com o Governo de Pernambuco, foi discutida a autorização para a compra de arcondicionados, ventiladores e computadores para as escolas estaduais. Para a concretização do investimento, deverão ser liberados R$ 13 milhões.

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Apesar do valor divulgado, ainda não foi anunciado quando o investimento será liberado para as escolas estaduais. Porém, segundo Câmara, os pleitos devem ser atendidos. "O encontro foi muito positivo, pois a equipe do ministro Mendonça demonstrou interesse em atender os pleitos colocados e agilizar o processo de aprovação", disse o governador, conforme informações da assessoria de imprensa. 

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A cultura geek se popularizou e virou moda. Quadrinhos, mangás, acessórios relacionados a filmes, séries, figure actions e demais produtos relacionados a personagens estão caindo cada vez mais no gosto popular. Com o recente lançamento do filme Star Wars – O Despertar da Força, as vendas de brinquedos licenciados, relacionados à saga, da marca Husbro, cresceram 4% no último trimestre de 2015, totalizando aumento de 13% do lucro líquido.

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Diferentemente do termo “nerd”, ser uma pessoa “geek” é algo relacionado à cultura e comportamento. Nos dicionários de língua inglesa, os termos não apresentam distinção entre si, mas uma pesquisa realizada em 2013 pelo engenheiro de software Burr Settles, identificou as palavras que eram associadas aos dois. Ao verificar 2,6 milhões de tuítes, o pesquisador afirmou que “nerd” é um termo mais relacionado a estudos, enquanto “geek” aparecia mais ligado à cultura pop.

Aos 34 anos, o professor universitário Bruno Nogueira mostra que ser geek não é “modinha” de adolescente. A fascinação pelo estilo comportamental veio desde criança. “Desde pequeno eu sempre tive contato com coisas relacionadas à cultura pop que eu gostava muito, como filmes de ficção científica, revista em quadrinhos e isso foi uma coisa que cresceu comigo”, explica Bruno.

Sua casa é repleta de objetos ligados a filmes de grande sucesso. Bruno possui figure actions (bonecos) das sagas de Star Wars, heróis da DC Comics e até mesmo de bandas. Além dos bonecos, o professor também tem pôsteres, quadros, Millenium Falcon (nave espacial de Star Wars), um robô BB-8 que anda, livros e outros objetos. 

Apesar de ter uma casa “geek”, Bruno afirma que seus gastos são controlados. “Eu reservo de 15 a 20% do meu salário mensalmente para comprar essas coisas, mas não é nada de absurdo porque não há nada muito caro que eu compro”, afirma. Entretanto, os quadrinhos ganham uma parcela especial de sua remuneração. “Tem uma coleção específica minha que cada edição é R$ 50 e saem quatro edições por mês”, conta Bruno.

Diferentementemente de Bruno Nogueira, o estudante e músico Bruno Saraiva investe de forma muito mais incisiva. "Eu gasto uns R$ 600 mais ou menos. Eu sempre reservo um dinheiro pra isso, do que eu ganho. Tem meses que eu estou mais 'quebrado' e eu gasto um pouco menos, mas a média é essa mesmo.

Negócio

As lojas especializadas em produtos relacionados ao mundo geek também sofrem influências positivas com a expansão da cultura. Há 11 anos comandando a Fênix, localizada no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife, Fátima Lira afirma que o mercado cresceu nos últimos anos. “O público expandiu porque o universo geek está na moda”, aponta.

De acordo com a empresária, o produto mais vendido são as revistas em quadrinhos. “As principais são as mensais, que saem em uma quantidade impressionante. Já chegamos a anunciar no Facebook um quadrinho que tinha acabado de chegar e esgotou no mesmo dia”, comenta.

O vendedor da loja Bruno Alexssandro, de 27 anos, afirma, também, que os clientes chegam a gastar, em média, de R$ 150 a R$ 300. “Tem aquele pessoal que vem todo mês e faz a ‘feirinha’ mensal com as novidades”, comenta. Apesar da média de gasto dos clientes, os preços variam para todos os bolsos. As mercadorias mais baratas são os quadrinhos, que podem custar R$ 6,90 e a mais cara disponível na loja é um figure action do Batman, no valor de R$ 1,5 mil.

Eventos

Alguns eventos no ano são dedicados exclusivamente ao público geek. Neste sábado (23) e domingo (24), em Olinda, no Grande Recife, as pessoas amantes de quadrinhos, mangás, animações japonesas, super herois, entre outros, podem conferir a Super-Con, realizada no Centro de Convenções. O evento será realizado das 10h às 21h, e os interessados podem comprar os ingressos a partir de R$ 50. 

Além da Super-Con, realizada em solo brasileiro, outro evento que agrada o público geek é o Comic-Con, realizada em San Diego, na Califórnia. O encontro será realizado até o domingo (24) e o preço dos ingressos chegavam a 262 dólares (quase R$ 900) em valores atuais.

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Para combater as ligações clandestinas, as famosas gambiarras, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) está investindo na implantação de novas tecnologias com a finalidade de identificar e inibir irregularidades. De acordo com a empresa, as fraudes, popularmente chamadas de 'macaco', respondem por aproximadamente 7% da energia elétrica distribuída na área de concessão da empresa.

Ao longo de 2016, as implantações das novas tecnologias para coibir o furto de energia deve custar R$ 90 milhões. Serão feitas inspeções de 130 mil imóveis, em áreas onde a empresa identifica com maior frequência a prática de ligações clandestinas. A tecnologia deverá contar com uma fiação blindada. Os condutores de energia são envolvidos por uma chapa de aço, o que impede o acesso de fraudadores. Além de possibilitar uma melhor qualidade no fornecimento de energia elétrica, o procedimento é mais seguro.

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A Celpe informou que o percentual desviado ilegalmente equivale ao consumo de um ano dos municípios de Jaboatão dos Guararapes e Paulista juntos. Além do prejuízo para todos os clientes, a prática é ilegal, coloca em risco a vida da população e prejudica o fornecimento regular. Ao longo de 2016, o plano para coibir o furto de energia deve consumir R$ 90 milhões. Serão feitas inspeções de 130 mil imóveis, em áreas onde a empresa identifica com maior frequência a prática de ligações clandestinas.

A elevação da rede de baixa tensão em relação ao solo também foi outra alternativa encontrada pela Celpe para dificultar o acesso de pessoas não autorizadas. Durante as obras, os condutores sem isolamento são substituídos por fiação protegida.  A inovação permite o monitoramento à distância do consumidor, inclusive com possibilidade de detecção de fraudes. Caso o sistema acuse alguma irregularidade, uma equipe técnica é enviada ao local para adotar as medidas necessárias. 

Outra ação da Celpe é a regularização de imóveis que estavam sendo supridos por ligações clandestinas. Anualmente, 15 mil famílias deixam de utilizar energia de forma irregular e passam a ser clientes regularizados da concessionária. Além das unidades consumidoras, a Celpe também promove ações de combate às ligações clandestinas em vias públicas tais como comércios ambulantes e lava-jatos de rua. Nos cinco primeiros meses deste ano, foram removidas aproximadamente 500 irregularidades no Estado. Até o final do ano a previsão é que ultrapassemos 1.000 ações deste tipo.

Em 2016, estão previstas a instalação de 35 mil medições remotas. Segundo a Celpe, as novas tecnologia devem contribuir para uma redução significativa das perdas no sistema elétrico, equivalente ao suprimento anual de uma cidade como Garanhuns, com aproximadamente 140 mil habitantes. Os acidentes provocados por ligações clandestinas podem ocorrer no ato da instalação das gambiarras ou com o passar do tempo. As ligações ilegais não obedecem aos padrões de segurança e podem sobrecarregar a rede elétrica.

De acordo com a Celpe, a população pode colaborar denunciando a prática de irregularidades. A denúncia pode ser feita no site oficial da Celpe, preenchendo um formulário com os dados da ocorrência. Crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena que pode variar de dois a oito anos de prisão, o furto de energia representa risco de acidentes fatais para o infrator e à comunidade.

A União Europeia (UE) assinou nesta terça-feira (5) um acordo com a indústria de tecnologia para investir € 1,8 bilhão de investimentos em cibersegurança até 2020. A iniciativa faz parte de um plano estratégico destinado a fortalecer a infraestrutura dos 28 países membro do bloco econômico contra ciberataques e ampliar a cooperação entre os setores público e privado.

Segundo pesquisa da empresa de consultoria e auditoria PWC, 80% das empresas europeias sofreram pelo menos um incidente de segurança cibernética em 2015. No mundo, a ocorrência dessas ameaças cresceu 38% no mesmo período. Para frear esse problema, a entidade usará o investimento no desenvolvimento de tecnologias inovadoras e seguras, produtos e serviços.

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"A Europa precisa de produtos e serviços de cibersegurança de alta qualidade, acessíveis e interoperacionais. Há uma grande oportunidade para nossa indústria de cibersegurança competir em um mercado de rápido crescimento", afirmou Günther H. Oettinger, comissário para economia digital e sociedade, em comunicado enviado à imprensa.

O acordo se trata de uma parceria público-privada. Do total, a UE vai investir € 450 milhões para facilitar o acesso ao financiamento para pequenas empresas que trabalham na área da segurança cibernética. Enquanto isso, outras companhias do setor privado, como a Airbus e Fraunhofer, planejam contribuir com o restante da soma, que vai totalizar € 1,8 bilhão.

Um encontro entre o ministro da Educação, Mendonça Filho, e o presidente em exercício Michel Temer, resultou na liberação de R$ 743 milhões para programas e ações voltados para a educação básica. Estados e municípios deverão ser beneficiados, conforme anúncio feito nessa quarta-feira (29), em Brasília.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), do valor total liberado, R$ 268 milhões serão direcionados às redes estaduais e municipais para a realização do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Serão repassados R$ 174,4 milhões, por meio de transferência direta, para obras em 1.214 municípios de 26 unidades da Federação. Haverá recursos também para a aquisição de veículos, mobiliário e equipamentos escolares e para creches e ao programa Caminho da Escola em 83 municípios e no Distrito Federal”, consta no site oficial do Ministério. 

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A liberação também beneficiou escolas públicas, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Os recursos servirão para despesas com custeio, manutenção e pequenos investimentos. Essas unidades escolares deverão receber R$ 338 milhões, chegando a atender 27,6 milhões de estudantes e mais de 90 mil escolas.  

Assim que o Tesouro Nacional der o aval, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratará e liberará o empréstimo complementar de R$ 989 milhões para o governo do Estado do Rio investir nas obras da Linha 4 do Metrô, segundo a diretora de Infraestrutura da instituição de fomento, Marilene Ramos.

Cerca de metade dos recursos são destinados ao trecho que ligará a zona sul do Rio à Barra da Tijuca, na zona oeste, obra prometida para os Jogos Olímpicos, que começam em 5 de agosto. A operação foi aprovada em maio, mas não foi contratada por falta de aval do Tesouro.

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Segundo o site do Ministério da Fazenda, o pedido de aval foi feito em 3 de maio e está "pendente de ajustes" desde 23 de maio - até 12h45 desta segunda-feira, o site não registrava avanços no processo de pedido.

Inadimplente em algumas parcelas de dívidas com organismos multilaterais, o governo fluminense estava com dificuldades de conseguir o aval, mas a decretação de estado de calamidade pública por causa da crise fiscal, na sexta-feira, poderá facilitar o processo.

A diretora do BNDES afirmou nesta segunda-feira, 20, que assim que o aval for concedido os recursos estarão disponíveis. Além disso, a área jurídica do banco de fomento está analisando se o decreto de calamidade pública poderia mudar algo na contratação, mas ainda não chegou a uma conclusão.

"O dinheiro está reservado", afirmou Marilene, pouco antes de participar de um seminário na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio. Na nova diretoria do BNDES, Marilene comanda, além da Infraestrutura, as áreas de Infraestrutura Social e Meio Ambiente. Os projetos de mobilidade urbana estão sob responsabilidade da primeira.

Mais de R$ 336 milhões foram destinados à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pelo Ministério da Educação (MEC). Segundo informações divulgadas nesta terça-feira (7) pela pasta, o montante servirá para o pagamento de bolsas de estudo do Brasil.

De acordo com o MEC, serão pagas 89.923 bolsas de mestrado e de doutorado; outras 16.574 do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), 74.549 do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e 5.103 do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). Também há a previsão de pagamento de mais de 3,8 mil bolsas de outros programas. O Ministério ainda não anunciou o prazo para a liberação das oportunidades.

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Promessa para melhorar a mobilidade da Região Metropolitana do Recife (RMR), o Terminal Integrado de Joana Bezerra, na área central da capital pernambucana, já deveria ter sido aberto no período da Copa do Mundo em 2014. Com anos de atraso, o TI finalmente foi inaugurado no último domingo (5) e em seu segundo dia de funcionamento o equipamento opera em boas condições e promete atender a 48 mil passageiros por dia.

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Orçada em R$ 11 milhões, a obra substitui o antigo terminal, inaugurado em 1994, que funcionava em um espaço limitado e já não comportava a demanda de usuários do transporte público. Na nova estrutura, o TI Joana Bezerra permanecerá com a operação atual, ou seja, 10 linhas, 115 veículos e as 1.200 viagens realizadas diariamente.

Para o representante do Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR, Genildo Pereira, que estava presente no TI no segundo dia de operação da unidade, nesta segunda-feira (6), a antiga instalação era desumana. "Faltava condições de trabalho e um local digno para os operadores e usuários. Aquelas paradas provisórias não ofereciam nenhuma dignidade e agora, até o momento, estamos satisfeitos com o novo TI", falou.

Para que os passageiros pudessem se localizar melhor no novo terminal, nesta segunda, muitos fiscais estavam no local para atender as demandas dos usuários e esclarecer algumas dúvidas. "Espero que os orientadores continuem aqui ajudando os usuários nas filas e seguranças para que tanto os operadores, quanto os usuários  tenham boas condições no local de trabalho", argumentou Genildo.

Com anos de atraso, os passageiros tiveram que se espremer nas paradas provisória da Estação do Metrô. Para muitos, a expectativa é de que haja mais conforto e segurança. A cuidadora Erineide Maria, moradora de Pau Amarelo, conta que vai ao trabalho todos os dias no município de Cavaleiro, Jaboatão dos Guararapes, e tem que passar todos os dias pela Joana Bezerra. "Eu acho que ficou melhor esse novo Terminal Integrado, antes tínhamos que ficar esperando em pé e no sol, agora pelo menos no início está bem organizado", relatou.

Segundo a Secretaria das Cidades, o TI foi projetado dentro dos padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e oferece uma estrutura moderna e funcional com 12 plataformas (sendo 8 de embarque e 4 de desembarque simultâneo), lanchonete, boxes, banheiros acessíveis para os usuários, Central de Atendimento ao Cliente e piso tátil. 

O Sistema Estrutural Integrado passa a contar com um total de 22 TIs em operação na capital pernambucana, são eles: Aeroporto, Afogados, Barro, Cabo, Cajueiro Seco, Camaragibe, Cavaleiro, Caxangá, Igarassu, Jaboatão, Joana Bezerra, Macaxeira, PE-15, Pelópidas Silveira, Recife, Tancredo Neves, TIP, Xambá, Largo da Paz, Prazeres, Santa Luzia e Cosme e Damião.

Confira abaixo as linhas do Terminal Integrado Joana Bezerra

021 - TI Joana Bezerra / Shopping Riomar 

026 - TI Aeroporto / TI Joana Bezerra 

080 - TI Joana Bezerra / Boa Viagem 

100 - Circular (Conde Da Boa Vista /Prefeitura) 

101 - Circular (C. Boa Vista/ Rua Do Sol) 

104 - Circular (Imip) 

1909 - TI Pelópidas / TI Joana Bezerra 

1913 - TI PE - 15 / TI Joana Bezerra 

825 - Jardim Brasil / TI Joana Bezerra

861 - TI Xambá / TI Joana Bezerra

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