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O governo federal vai promover no dia 9 de dezembro, em São Paulo, o leilão de quatro áreas para exploração portuária a serem licitadas dentro do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP): uma em Vila do Conde, no Pará, e outras três em Santos, São Paulo. O leilão significa investimentos de R$ 1,1 bilhão no setor. Numa segunda fase, serão leiloadas outras quatro áreas, todas no Pará: três em Belém, capital paraense, e uma em Santarém, no oeste do Estado. As informações são da Agência Brasil.

Segundo o ministro da Secretaria Especial de Portos, Helder Barbalho, a maioria dos interessados é formada por empresários brasileiros. O plano, afirma o ministro, visa "à construção de um diagnóstico do setor portuário e a capacidade de fazer um prognóstico até 2042 levando em consideração números e dados”

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O setor portuário paraense enfrenta um momento difícil por causa da falta de infraestrutura. Em outubro, o naufrágio de um navio no porto de Vila do Conde, em Barcarena, provocou um acidente ambiental de grandes proporções. Milhares de bois morreram e ainda hoje pelo menos duas mil carcaças de animais estão presas na embarcação, no fundo do rio Pará.

Durante o Fórum Infraestrutura de Transporte, promovido pelo jornal Folha de S.Paulo, nesta quarta-feira (25), em São Paulo, Helder Barbalho falou que os investimentos públicos e privados previstos para o setor nos próximos cinco anos somam R$ 51 bilhões, sendo R$ 3,9 bilhões de investimentos públicos em dragagens e melhorias portuárias. Do setor privado estão previstos R$ 19,6 bilhões em novos terminais, R$ 16,2 bilhões em novos arrendamentos e R$ 11 bilhões em renovações contratuais.

O diretor-presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários, Wilen Manteli, também participou do evento e destacou que o setor ainda precisa ser estruturado, reduzindo a burocracia, qualificando a mão de obra e melhorando o acesso aos portos. “Outra questão é que é preciso descentralizar o setor”, defendeu ele.

Manteli questionou o ministro sobre os contratos dos terminais portuários pré-1993, que estão vencidos ou prestes a vencer, e que forçam a maioria dos terminais a operar via liminar. Antigamente, as empresas tinham um contrato de aluguel para operar nos terminais, que eram renovados. A partir de 1993, com a Lei dos Portos, o critério para exploração de uma área portuária pública passou a exigir licitação.

Segundo Manteli, os processos de licitação são demorados e o governo deveria criar um mecanismo para antecipar a prorrogação desses contratos. “É preciso antecipar a prorrogação para gerar segurança jurídica para os investidores. Serão mais bilhões de reais sendo investidos. É um processo rápido”, disse ele.

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A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta quarta-feira (11) mais investimentos em tecnologia de ponta como a impressão 3D, um setor que gera crescimento mas que está limitado a países como Estados Unidos, Japão e China. 

"Temos que reforçar as condições propícias para criar as tecnologias revolucionárias de amanhã", disse o diretor da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Ompi), Francis Gurry. Segundo relatório da Ompi, é preciso incentivar o desenvolvimento de tecnologias como a impressão 3D, as nanotecnologias e a robótica.

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O informe mostra que apenas seis países — Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido — representam cerca de 75% de todas as demandas de patentes nestes setores. No campo da impressão 3D, por exemplo, a maioria das demandas de patentes vieram de empresas norte-americanas como 3D Systems, Stratasys, General Electric e United Technologies.

Em tempos de crise, a economia brasileira entra em decadência, gerando queda no faturamento das empresas e constantes demissões, correto? Nem sempre. Em 2015, mais um ano de colapso financeiro, vem sendo provado, mais uma vez, que o mercado de microfranquias anda na contramão da quase totalidade dos demais ramos. Nos últimos 12 meses, o segmento cresceu cerca de 18%. E a expectativa é que o progresso permaneça, como confirmou o diretor da Agência Brasileira de Franchising (ABF), Leonardo Lamartine, um dos responsáveis pela organização da feira Expo Nordeste, que começou nesta terça-feira (3) e segue até sexta-feira (6), com mais de 200 marcas expostas, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. 

Os especialistas na área justificam que as épocas de crise destacam a força das franquias, especialmente as micros, pela credibilidade que elas passam, por representarem extensões de marcas consolidadas no mercado. “As pessoas desligadas das empresas pegam o dinheiro que recebem na rescisão contratual e buscam algo que se encaixe nesse valor. No franchising, temos as ‘micro-opções’, que exigem investimentos democráticos, entre R$ 5 mil e R$ 80 mil. Ou seja, é algo que pode ser acessível e considerado estável, pelo fato de as empresas disponíveis já terem sua fama construída”, explanou Leonardo.

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Segundo as informações repassadas pelo dirigente da ABF, o franchising, apesar de estável, não é imediato. Isso porque, pelo histórico da área, as franquias levam entre 24 e 36 meses para engrenarem na obtenção de lucros. “As pessoas precisam ter a consciência de que não vão ficar ricas do nada e que precisarão trabalhar para fazer o negócio render de verdade”, alertou Leonardo. Por falar em ascensão, os setores que vêm apresentando maior crescimento durante este último trimestre de 2015 são os de educação e de serviços para carros.

As ideias de Leonardo Lamartine são ressonadas no discurso do diretor executivo da marca Spa de Sobrancelhas, Marko Porto, responsável por uma das opções que oferecem microfranquia na Expo Nordeste. “Existe demanda no nosso setor por termos pessoas que não conseguem se posicionar no mercado e procuram abrir seu próprio negócio”, resumiu o líder da empresa. E detalhou: “Quando se investe ‘no escuro’, o risco de quebra é de 90%. Já no franchising, onde as marcas são consolidadas, essa instabilidade cai para 40% ou 50%. Se você entra num negócio em que pelo menos 100 pessoas atuam e estão bem, apesar da crise, a chance de a aposta dar errado diminui mais ainda, girando em torno de apenas 30%”.

O diretor executivo aproveitou, ainda, para explicar como funciona a relação entre franqueador e franqueado. “Sempre há repasse de know-how, com apoio financeiro, de gestão e treinamentos técnicos. É uma caminhada de mãos dadas", explicou.

O Spa de Sobrancelhas é uma das marcas distribuídas entre os estandes montados no pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco. A empresa atua no mercado desde 2007, mantendo sempre uma taxa de liquidez que gira entre 30% e 40%. No último mês, seu faturamento foi de R$ 7,4 milhões. "Para um cenário de guerra, acredito que estamos fazendo um bom trabalho", orgulhou-se Marko, fazendo referência à crise econômica. Essa é uma das opções da Expo Nordeste, que dá ao público a oportunidade de girar na feira e conhecer de perto os detalhes de cada negócio disponível.

Até o final do ano, o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) pode receber até R$ 3,3 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (19), pelo Ministério das Cidades. O investimento será destinado ao financiamento de imóveis a famílias da Faixa 1, com renda de até R$ 1,6 mil. 

A decisão foi regulamentada pela portaria nº 548, publicada na última sexta (16) no Diário Oficial da União. Segundo o Ministério, a expectativa é que até 73 mil moradias sejam financiadas ainda neste ano. Na proposta aprovada pelo Conselho Curador em sua última reunião, também haverá recursos do FGTS para a Faixa 1 do programa no ano de 2016: cerca de R$ 4,8 bilhões. 

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De acordo com o Governo Federal, a alocação de recursos do FGTS para despesas do Minha Casa, Minha Vida substitui gastos inicialmente previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2016. 

Com informações do Ministério das Cidades

A Secretaria do Audiovisual (SAV), do Ministério da Cultura, prepara uma linha de financiamento de jogos eletrônicos nacionais por meio do Fundo Setorial do Audiovisual, conforme adiantaram na última quinta-feira (1º) o secretário Pola Ribeiro e o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel. A ideia é estimular a produção de jogos por empresas nacionais e que tratem de temas relacionados à cultura nacional.

"É uma ação em construção. Parte da premissa de que há um importante mercado de jogos eletrônicos no Brasil, que é um grande usuário de jogos, um grande consumidor disso. Temos aqui poucos jogos brasileiros desenvolvidos com a cultura brasileira no interior deles", disse Rangel.

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O edital será focado em empresas brasileiras e exigirá temas da cultura nacional e talentos brasileiros em seu desenvolvimento, mas, segundo o presidente da Ancine, haverá parceria com empresas estrangeiras que lançam jogos, chamadas de publishers de games. "Nessa indústria, os publishers são internacionais. Os buscaremos para ser parceiros", afirmou.

A elaboração dessa linha de financiamento é tema de discussão entre a Ancine, a SAV, a Empresa de Comunicação e Audiovisual de São Paulo (SPCine) e alguns produtores de jogos.

Segundo Pola Ribeiro, o objetivo é iniciar a linha de crédito já no ano que vem, com investimentos variando entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões. Nas metas da Ancine para o segundo ano do Programa Brasil de Todas as Telas, já constam a produção de 20 jogos eletrônicos.

"Não é uma supercontribuição, porque é um mercado pujante, mas estamos entrando pontualmente, dando força, potência a coisas que são menos valorizadas de alguma forma", informou Ribeiro. Ele adiantou que a ideia é valorizar jogos colaborativos, em vez de competitivos, e também produtos que estimulem diversas gerações.

"Queremos criar uma estratégia que não seja artesanal, que tenha potencial econômico, mas que tenha lógicas novas no mercado", complementou. Pola Ribeiro ainda acrescentou que a ideia inicial é incluir todas as telas, como computadores, tablets e celulares.

A pessoa física pode até não calcular a volatilidade dos títulos indexados à inflação - da ordem de 7,92%, segundo o BTG Pactual. Também pode não saber como funciona o mercado de juros futuros - que viveu um dia histórico esta semana, quando alguns contratos bateram os limites máximo e mínimo de negociação. Mas o resultado do Tesouro Direto em agosto, obtido pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, mostra que indivíduos com, na média, apenas R$ 5 mil para investir estão atentos ao aumento das taxas de juros. E mais: estão investindo.

Em agosto, o Tesouro Direto teve o maior número de operações de venda de títulos em um mês. Foram 112.993 operações, um acréscimo de 14,5% em relação ao mês anterior e de 245,8% em relação a agosto de 2014.

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O volume total vendido chegou a R$ 1,377 bilhão, a segunda melhor marca para esse indicador. Os títulos com mais procura foram os indexados ao IPCA (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), que responderam por 60,5% das vendas. Os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) corresponderam a 12,5% do total, e os indexados à taxa Selic (Tesouro Selic), a 27%.

Em agosto, o número de novos cadastros foi o mais alto em apenas um mês desde o início do programa. Foram 15.187 novas adesões (aumento de 144,1% ante agosto de 2014). O programa encerrou o mês passado com um total de 552.166 investidores cadastrados.

O número de pessoas cadastradas que compraram títulos também bateu recorde. No mês passado, 11.865 dos cadastrados tornaram-se investidores ativos, o que representa um aumento de 333,8% em relação a agosto de 2014. Até 31 de agosto, 187.513 pessoas tinham alguma posição no Tesouro Direto.

Com o maior interesse da pessoa física, o estoque ultrapassou a marca dos R$ 20 bilhões, alinhado com recorrentes recordes que vêm ocorrendo desde as melhorias implantadas no programa em março de 2015. "De março para cá, o programa tem batido recordes. São números expressivos que mostram quanto o Tesouro Direto tem se tornado preferência do investidor", afirma a economista Débora Marques Araújo, analista de finanças e controle do Tesouro Nacional.

Rentabilidade negativa

O apelo dos títulos de renda fixa para a pessoa física está, via de regra, nas taxas de juros crescentes - algo que tem sido um martírio para o gestor de fundos de renda fixa índices. Segundo dados da Anbima, essa categoria de fundos tem sistematicamente rendido menos que o CDI, o indicador de referência para investimentos e investidores conservadores. Alguns fundos estão com cotas negativas no ano. O resultado disso é que a categoria Renda Fixa Índice amarga uma captação líquida de R$ 8,49 bilhões no ano.

Em geral, o investidor não se sensibiliza tanto com a volatilidade nem com a rentabilidade dos títulos de um mês para o outro, porque tende a esperar o vencimento. Em agosto, por exemplo, o Tesouro recomprou R$ 321,8 milhões de investidores de pessoas que decidiram não levar a termo os papéis. O montante é menos de um quarto do total comprado no mesmo período.

Caso atentasse para a rentabilidade mês a mês, o investidor poderia sofrer, como acontece com os gestores. Nos 12 meses encerrados em 31 de agosto, as NTN-Bs principais (Tesouro IPCA 2035) têm rentabilidade negativa em -15,05%.

Grau de investimento. Débora, do Tesouro, afirma que o rebaixamento da nota soberana pela Standard & Poor's gerou poucas dúvidas sobre a segurança de investir no Tesouro. "A perda do grau de investimento não afeta os títulos do Tesouro Direto nem a segurança do programa", afirma a analista.

Segundo ela, a dívida mobiliária federal, da qual fazem parte os papéis vendidos aos investidores pessoa física, ainda conta com o grau de investimento da Standard & Poor’s, assim como das outras duas agências internacionais de classificação de risco, Fitch e Moody’s. "Além disso, o Tesouro Direto representa apenas 1% da dívida mobiliária. Ou seja, o investidor não deve se preocupar", diz a economista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta semana, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, anunciou que serão investidos R$ 100 milhões para a construção de mais cisternas na região semiárida do Nordeste do País no próximo ano. A contratação do serviço foi publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira (23).

Segundo a ministra, desde 2003 até agosto de 2015, foram construídas quase 1,2 milhão de cisternas no País, sendo 329,6 mil no Nordeste. A meta é estender esse benefício a 8 mil escolas rurais até 2018. Campello também afirmou que o governo já conseguiu a universalização dos serviços de abastecimento de água em alguns estados, como é o caso de Alagoas. “São 1,2 milhão de mulheres que deixaram de carregar água na cabeça, e quase 27 bilhões de litros de água armazenada no Nordeste, território que é duas vezes [o tamanho] da França. Temos, no Brasil, a maior ação de adaptação ao clima que vem sendo realizado no mundo, com o programa de cisterna, para que a população pobre tenha acesso à água”.

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A ministra fez uma crítica aos opositores do atual governo, alertando que é preciso olhar as conquistas do País para que “elas não retrocedam”. Ela disse que, após ser bem sucedido nas ações de combate à fome, o Brasil tem agora o desafio de enfrentar a questão da obesidade. ”Temos o problema que outros países estão vivendo, como o México e os Estados Unidos, com uma parcela grande de obesidade, e isso também é insegurança alimentar”.

O tema é um dos principais assuntos a serem tratados na 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, marcada para novembro. Segundo a ministra, a ideia é criar medidas de incentivo à alimentação mais saudável, que inclua no cardápio arroz, feijão, legumes, verduras e frutas, entre outros itens naturais. Para isso, haverá uma mobilização conjunta da sociedade e das três esferas de governo: federal, estadual e municipal.

Do Portal Brasil

“Crise” é a palavra da vez, tendo assustado muita gente. Apesar do contexto negativo ao qual a palavra costuma estar associada, economistas enxergam de outra forma: para quem não está endividado, quem pretende investir, o cenário, na verdade, é favorável.

Para os especialistas, o importante é entender que o que dá certo para uma pessoa não funcionará necessariamente para outra. Além disso, estar bem esclarecido com relação ao tipo de retorno que se deseja (a curto, médio ou longo prazo) já é um pontapé inicial na escolha da modalidade de investimento. 

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Os LCI e LCA são incentivados pelo Governo Federal, tendo isenção do Imposto de Renda para pessoa física, costumando obter retornos superiores ao da caderneta de poupança. Na prática, quem investe em LCI está emprestando dinheiro ao banco para financiar o setor imobiliário, enquanto no LCA o valor segue ao setor de agronegócio. 

Outra vantagem é por se tratar de um investimento de baixo risco. E por isso, Tiago Andrade recomenda que as pessoas busquem os bancos de menor porte. Essas instituições costumam oferecer maiores taxas de retorno ao investidor. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) também protege os valores em caso de quebra do banco em investimentos de até R$ 250 mil.

O Tesouro Direto é um programa que dá condições de investir em títulos da dívida federal. “Ele está emprestando dinheiro para o governo e é remunerado por isso”, traduz consultor Arthur Lemos.  

Também de baixo risco, os títulos públicos têm taxas de retorno atrativas. Há três grandes categorias: títulos prefixados, para quem acredita que a taxa acordada será maior que a taxa de juros básica da economia (Selic); pós-fixados indexados à inflação; e pós-fixados indexados à taxa Selic.

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é ainda outra possibilidade. São títulos nominativos emitidos pelos bancos e vendidos como forma de captação de recurso. No caso, o investidor está emprestando dinheiro para quem emitiu o título, podendo ser um banco ou uma empresa. Os juros do empréstimo são o rendimento do investidor. Esses podem ser prefixados, pós-fixados ou flutuantes, quando mudam de acordo com a variação de um índice

Ainda há outras possibilidades menos recomendadas, como o Fundos de Renda Fixa Referenciados DI. Essa modalidade tem uma boa liquidez, mas as taxas de administração trazem uma rentabilidade não atrativa. 

Imóveis – Há quem diga que entrar no setor de imóveis é sempre um ganho. Para Tiago, houve um crescimento no setor de imóveis nos últimos 10 anos, mas que não devem ser repetidos. Segundo o analista, estatísticas apontam que está havendo uma queda na rentabilidade da área. 

Arthur Lemos também destaca que é mais um dos casos que se exige cautela. “O investidor tem que conhecer não só o imóvel, mas a região precisa ter a compreensão de valorização da propriedade nos próximos anos”, ele ressalta, lembrando que há uma oferta maior que a demanda, o que resulta em redução de preço.

Apesar disso, o consultor ressalta dois pontos: “É preciso que se observe o valor das taxas de administração, entrada e saída. Algumas previdências, levando em consideração esses valores, não são tão competitivas. E é algo de longuíssimo prazo”.

Ações – É consenso entre os especialistas que para entrar no mercado de ações é preciso saber com o que está lidando. “Pode entrar, mas vai ser preciso estudar. Tem que entender muito bem”, comenta o assessor de investimento da Athena Investimentos, Tiago Andrade.  Ele não recomenda fazer especulação, sendo preciso conhecer a empresa da qual está se tornando sócio. “Há muitas ações desvalorizadas, que exigem uma análise para comprá-las e conseguir sair ganhando”, completa Tiago.

Poupança – Não é o momento para apostar na caderneta de poupança por um motivo muito simples: o rendimento atual é inferior à inflação. Com isso, por mais que o valor depositado aumente, o consumidor vai perder poder de compra. 

Os planos de investimentos das redes de varejo ganham novas barreiras com a decisão da Standard & Poors (S&P) de retirar o grau de investimento concedido ao Brasil. Com a alta do custo de capital decorrente do rebaixamento, as companhias tendem a acentuar o movimento já em curso de preservar o próprio caixa, comentam especialistas. Com isso, esforços para reduzir custos podem ainda levar a fechamento de lojas e demissões.

"O varejo vai ter que olhar operação por operação e entender quais lojas vão ser sustentadas pelos próximos anos, até porque o horizonte é de continuidade de um cenário desafiador pelo menos até 2017", diz Ana Paula Tozzi, sócia da GS&AGR Consultores. Ela acredita que varejistas deverão intensificar as decisões de fechar lojas menos rentáveis para reduzir custos, diminuindo o número de funcionários. "Aliado a isso, temos um cenário de crédito mais caro, que vai fazer com que haja mais sentido deixar dinheiro no bolso", acrescenta.

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O cenário é mais delicado para varejistas com níveis de endividamento mais altos, comentaram em nota Guilherme Assis e Felipe Cassimiro, analistas da Brasil Plural. As ações do Magazine Luiza, por exemplo, já haviam sido penalizadas em outros momentos porque a companhia é mais endividada que concorrentes e as vendas do setor de eletrônicos andam em baixa. Lojas Americanas tem tido seu lucro afetado pelo impacto da alta de juros no custo de sua dívida, o que também afeta a subsidiária de comércio eletrônico B2W. Em meio a um processo de mudanças operacionais, a Marisa Lojas ainda sofre para recuperar vendas e tem um indicador de dívida líquida sobre Ebitda de mais de 2 vezes, mais alto do que concorrentes.

Frear a expansão é uma decisão difícil para varejistas porque nos últimos anos o crescimento das vendas tem dependido cada vez mais da capacidade das empresas de abrir lojas. Com o enfraquecimento do consumo, redes grandes conseguiram aumentar vendas porque ganharam fatia de mercado, entrando em novas regiões. Segundo estudo da Cielo, as inaugurações de novas lojas responderam por 4 pontos percentuais da taxa de crescimento média de 9% ao ano do varejo de móveis e eletrodomésticos nos últimos cinco anos. Em supermercados e hipermercados, com taxa de crescimento de 13% no período, a expansão respondeu por 2 pontos porcentuais.

Por isso mesmo, a expectativa é que devem se sobressair companhias com baixo endividamento e forte geração de caixa, que ainda podem manter algum plano de inaugurações, embora não sem cautela. Esse tem sido o discurso de empresas como a Lojas Renner e o Grupo Pão de Açúcar (GPA).

"Apesar da dificuldade de crédito, a janela de oportunidades para expansão está boa porque o custo de aluguel diminuiu", comenta Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). "Empresas que têm caixa podem aproveitar essa janela", comenta.

Embora haja oportunidades diante do maior espaço para se negociar aluguéis, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) vê impacto negativo sobretudo para lojistas menores e franqueados. "As redes de franquia, assim como os próprios shoppings, estão repensando muito lançamentos de novas unidades", afirma Luis Augusto Ildefonso da Silva, diretor de Relações Institucionais da entidade. "A rede pode até ter na carteira de franqueadores excelentes candidatos, mas o momento é inglório e por isso muitos tendem a esperar", acrescenta.

Importações e inflação

O outro lado da perda do grau de investimento do Brasil é o risco de desvalorização ainda mais pronunciada do real ante o dólar. A depreciação afeta o preço de importados num momento em que já há uma série de outros fatores elevando preços. Por outro lado, a alta de estoques tende a fazer com que esse efeito demore a chegar no consumidor.

No varejo de vestuário, o impacto tende a ser mais demorado uma vez que as coleções de verão - que ocupam as lojas até o final deste ano - já estão definidas. Já em eletrônicos, boa parte dos varejistas acabou antecipando compras no primeiro semestre tentando driblar a alta do dólar e tem produtos em estoque, conforme vêm reportando as próprias varejistas e representantes da indústria.

Para atrair mais investimentos para o país e reforçar o ritmo de crescimento econômico, o governo português flexibilizou os critérios para estrangeiros aplicarem dinheiro em Portugal e conseguirem a Autorização de Residência Especial para Investimento (ARI), também conhecida como "Visto Gold", e poder circular livremente pelos países da União Europeia.

A partir de agora, os estrangeiros de fora do bloco europeu que aplicarem no país 350 mil euros em investigação científica ou na compra de um imóvel com mais de 30 anos de construção ou localizado em área de reabilitação urbana passarão a ter direito ao visto. Pelas novas regras, quem aplicar 250 mil euros em produção artística e preservação ou conservação do patrimônio cultural também passa a ser elegível ao "Visto Gold", bem como aqueles que colocarem 500 mil em fundos de investimentos destinados à capitalização de pequenas e médias empresas.

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"São três novas formas de acesso ao visto de residência que já estão valendo", diz Paulo Lourenço, cônsul-geral de Portugal em São Paulo. Ele destaca que as regras antigas foram mantidas. Isto é, os estrangeiros que aplicarem pelo menos 1 milhão de euros no mercado financeiro, 500 mil euros na compra de imóveis e abrirem um negócio que contrate pelo menos dez trabalhadores. "O que o governo fez foi ampliar os critérios para a concessão de visto de residência", diz Lourenço.

Entre os motivos da mudança, o cônsul aponta o sucesso do programa criado dois anos e meio atrás. Outro fator seria uma maior necessidade de reforço dos mecanismos de controle, após um episódio de corrupção na aprovação de vistos a investidores chineses, que detêm a maior fatia dos recursos.

Desde que foi criado, o programa já atraiu 1,5 bilhão de euros de investimentos para Portugal, com a concessão de 1.525 vistos, a maior parte obtidos pela compra de imóveis. Depois da China, o Brasil é o principal país investidor nesse programa.

Na opinião de Lourenço, a alteração nas regras de concessão de vistos deve ampliar os investimentos de brasileiros no país. Ele não se arrisca a fazer projeções de quanto Portugal poderá captar a mais com a flexibilização, mas os investimentos "vão estar sensivelmente aumentados", prevê.

No caso do Brasil, nem mesmo a desvalorização do câmbio, que deve se acelerar a partir de agora pelo fato de o País ter perdido o selo de bom pagador dado pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, deve afetar negativamente o interesse dos brasileiros em aderir ao programa. "O euro continua sendo uma moeda muito forte e a economia portuguesa está se recuperando", afirma. As projeções para este ano indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal deve crescer 1,5%, enquanto no Brasil o cenário é de queda de 2,5%.

Imóveis

Lourenço diz que investir em Portugal é uma forma de diversificar os ativos numa economia que está em recuperação e tem sustentação. A maior parte dos investimentos de brasileiros em Portugal por meio desse programa se dão pela compra de imóveis. "É o investimento unipessoal", diz o cônsul. Ele não tem dados exatos de quanto o Brasil aplicou em Portugal porque muitos brasileiros têm cidadania portuguesa e, portanto, as aplicações ficam fora dessas estatísticas de investimentos estrangeiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a expectativa de gerar 600 empregos diretos e aproximadamente 1.500 indiretos, a Unilever anunciou nesta quarta-feira (19) a construção de uma nova fábrica em Pernambuco. O termo de compromisso do empreendimento foi assinado em São Paulo pelo presidente mundial da empresa, Paul Polman, juntamente com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB).

A nova empresa de alimentos, que também funcionará como um centro de distribuição, está prevista para ser iniciada ainda neste segundo semestre e inaugurada no final de 2017 ou início de 2018. O empreendimento, localizado no município de Escada, na Mata Sul do Estado, deve gerar 600 empregos diretos e aproximadamente 1.500 indiretos. Já o protocolo de intenções entre o Governo do Estado e o grupo empresarial ocorrerá em setembro, no Recife.

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Para o governador a fábrica que deve superar os R$ 600 milhões de investimentos e será uma grande obra que gerará emprego e renda no município de Escada e na Mata Sul, numa visão de desenvolvimento sustentável. 

A empresa - A Unilever atua no Brasil há 86 anos na área de bens de consumo. Fabricante de produtos de higiene pessoal e limpeza, alimentos e sorvetes, a companhia tem operações em 190 países e possui 15 fábricas no Brasil. São elas: uma em Aguaí (SP); duas em Vinhedo (SP); três em Valinhos (SP); uma em Indaiatuba (SP); duas em Pouso Alegre (MG); uma em Goiânia (GO), uma em Igarassu (PE); uma em Jaboatão dos Guararapes (PE); duas em Suape (Ipojuca) e uma em Garanhuns (PE).

Não importa em que lugar do Brasil você está. Para onde se olha, há alguém com um Moto G em mãos. Com o lançamento da primeira versão do aparelho, em 2013, a Motorola mostrou a concorrência o quão bom um smartphone de baixo custo poderia ser. A filosofia do preço justo conquistou os brasileiros, bem como o Nordeste. Em evento para a imprensa realizado no Recife, a marca antecipou os resultados de venda da região, que figura como a segunda mais importante para a companhia. Somente no primeiro semestre de 2015, houve, por aqui, um crescimento de 18% acima daquele apresentado na indústria em todo o País.

De acordo com vice-presidente de vendas da Motorola no Brasil, José Cardoso, os estados com maior destaque na região são Pernambuco, Ceará e Bahia. O alto crescimento, segundo o executivo, é resultado do forte investimento no Nordeste, com aumento da malha de distribuição de seus produtos, parcerias com o varejo, além da maior aposta em marketing. “O consumidor percebeu todo esse comprometimento da Motorola do início ao fim do relacionamento. É o conjunto da obra que acaba refletindo no crescimento e participação da marca no Nordeste”, explicou José Cardoso.

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Outro pronto de destaque é a atenção no pós-venda. Em julho, a marca inaugurou sua primeira assistência técnica-conceito no Recife. O projeto, que já existia em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador, tem o objetivo de aprimorar e agilizar o atendimento ao consumidor. Além disso, foram investidos R$ 40 milhões em um laboratório de teste no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE). Com o aporte de capital, a empresa norte-americana também passa a se dedicar a pesquisa, simulações e testes de aparelhos que operam na rede 4G.

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Para continuar crescendo, a Motorola aposta na sua nova linha de smartphones. Sob os pilares da inovação, preço justo, desempenho e poder de escolha, a marca lançou, no último mês, o Moto G de 3ª geração e os Moto X Play e Moto X Style. Outro destaque fica por conta do Moto Maker, plataforma onde os usuários podem personalizar os smartphones para torná-los únicos sem precisar pagar mais por isso.

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Já se tornou lugar comum os relatos sobre a precariedade da educação como um dos principais problemas do Brasil. Esta opinião não se refere apenas a determinadas regiões, mas ao país como um todo. A educação é um dos setores fundamentais, em qualquer nação, para se elevar as competências técnicas de diversas áreas que podem ajudar a diversificar a economia e a desenvolver o país.

Por várias vezes, já citei que investir em educação é a única forma de tornar o Brasil um país desenvolvido. Sem ela é impossível manter uma economia em pleno desenvolvimento. A necessidade de alcançarmos uma educação de qualidade para todos é consenso entre a sociedade brasileira. Entretanto, para que isso aconteça, o setor precisa ter prioridade não apenas nos discursos de políticos durante suas campanhas.

Para garantir uma educação com padrão mínimo de qualidade, o Brasil precisa aumentar, em até três vezes, o valor investido atualmente por aluno na rede pública de ensino. Esse cálculo significa R$ 37 bilhões a mais no sistema educacional público, que atende 40,7 milhões de matrículas. Esse investimento foi calculado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação e corresponde ao Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi), um parâmetro criado pela própria organização e que foi incorporado ao Plano Nacional de Educação (PNE).

O relatório revelou, também, que além das matrículas existentes, o Brasil ainda precisa incluir 2,8 milhões de crianças e jovens na escola e isso custará mais R$ 13 bilhões iniciais para garantir a infraestrutura e R$ 13 bilhões a mais por ano para manter esses alunos nas escolas.

Uma das metas do PNE é o aumento do investimento do PIB na educação, entretanto, é preciso ficar atentos que, por vezes, o problema não é a falta de investimento, mas sim como esse recurso é investido. É preciso direcionar o investimento para onde mais se necessita, investindo onde está a raiz da desigualdade.

Se compararmos a educação brasileira hoje com a de 30 anos atrás, podemos dizer que os índices melhoraram. No entanto, se pensarmos no que se exige da educação hoje, estamos piores. As exigências educacionais crescem rapidamente e a educação brasileira não tem acompanhado esse desenvolvimento. Se há 30 anos não havia escolas suficientes para todas as crianças, hoje temos as escolas, mas em estruturas deficientes.

A Finlândia pode, e deve, ser tomada como exemplo para o Brasil. O país chamou a atenção não apenas pelo avanço nos resultados, mas por apresentar um modelo diferente dos outros líderes do ranking de educação, a China e a Coreia do Sul. A transformação do sistema educacional finlandês começou na década de 70, quando foi criado o sistema de ensino obrigatório de nove anos e um currículo nacional visando igualar as oportunidades de acesso e a qualidade da educação.

Mudar a educação brasileira não é uma tarefa fácil e rápida. O mais importante é entendermos que as melhorias na educação exigem muito planejamento e tempo, além de empenho. Ter educação de qualidade e acessível é o primeiro passo para garantir o desenvolvimento do país. Uma população bem instruída conhece os seus direitos e deveres, e o resultado é um país igualitário e desenvolvido.

O governo federal lançou, nesta terça-feira (11), o Programa de Investimento em Energia Elétrica (PIEE), que reúne os investimentos a serem contratados entre agosto deste ano e dezembro de 2018 para a expansão da geração e transmissão elétrica no país. Ao todo, o setor receberá R$ 186 bilhões em recursos, sendo que R$ 81 bilhões serão aplicados até o final do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

“O objetivo deste programa é mostrar à sociedade que o planejamento de longo prazo é vitorioso e terá continuidade”, frisou o ministro de Minas e Energia (MME), Eduardo Braga, que explicou que o país irá diversificar a geração de energia para ter um sistema mais robusto, com menores custos e competitivo no mercado internacional. “Vale lembrar que o cuidado com a questão ambiental e o cuidado com esse programa robusto no setor elétrico são preocupações centrais do governo”, complementou.

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Do montante que será aplicado até 2018, R$ 42 bilhões serão destinados à geração de energia e os outros R$ 39 bilhões à transmissão. Os demais R$ 105 bilhões previstos no programa que serão executados a partir de 2019 serão contratados até 2018, sendo R$ 74 bilhões para geração e R$ 31 bilhões para transmissão.

Em discurso, a presidente Dilma Rousseff lembrou que já obras em andamento que representam investimento na ordem de R$ 114 bilhões. “Se nós juntarmos o que já está em andamento com os recursos do programa lançado hoje, teremos R$ 195 bilhões aplicados até 2018, como alavanca de crescimento da infraestrutura no Brasil e sustentação desse crescimento em benefício da retomada do desenvolvimento econômico”, frisou.

A presidente também chamou a atenção para a necessidade de planejamento no setor, já que ele depende de obras grandes, que compreendem anos de trabalho e grande volume de recursos. “A ausência de energia elétrica compromete, sob quaisquer circunstâncias, o crescimento de um país. E esse crescimento tem a sua garantia dada pela disponibilidade dessa energia, tanto no que se refere à sua segurança quanto à modicidade tarifária”, salientou.

Entre as hidrelétricas que serão contratadas até 2018 estão as usinas de São Luiz Tapajós e a de Jatobá, ambas no Rio Tapajós. A primeira terá a capacidade de produção de 8.040 MW; a segunda, de 2.328 MW. “Nosso objetivo é fazer esses leilões até o final deste ano”, disse Braga.

Durante a cerimônia, o ministro destacou ainda os investimentos em energia eólica, polo que só no ano passado gerou 37 mil postos de trabalho. Entre 2005 e 2014, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou 291 parques eólicos, que irão adicionar 7.500 MW de capacidade instalada ao país. A expectativa é de que, em 2023, as usinas eólicas representem 11,4% da matriz elétrica brasileira, com 22,4 mil MW de potência instalada, capacidade igual à de duas usinas Belo Monte.

De acordo com o MME, entre 2001 e 2014, a geração de energia elétrica cresceu 67%, passando de 80 mil megawatts para 134 mil megawatts. O maior crescimento foi no segmento de transmissão, com um aumento de 80% das redes no mesmo período, passando de 70 mil quilômetros de linhas para quase 126 mil quilômetros.

O Ministério das Comunicações lançou nesta terça-feira (4) um programa para estimular a criação de parques tecnológicos no Brasil, visando ao desenvolvimento de instalações de pesquisa e laboratórios destinados ao desenvolvimento de softwares para computadores e smartphones. De acordo com o edital do Programa Usinas Digitais, estão previstos R$ 8 milhões em investimentos, a serem divididos entre os dois projetos que vencerem a seleção.

Os projetos serão implementados por meio de parcerias entre os governos federal, estaduais e municipais e a iniciativa privada. As empresas aglutinadas em um mesmo polo terão acesso compartilhado a recursos, equipamentos e infraestrutura de ponta.

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“O Ministério [das Comunicações] e os governos locais podem auxiliar, por exemplo, com equipamentos para homologação, edição de conteúdos e uma série de equipamentos criativos. Esse equipamento pode ser disponibilizado em regime de rodízio, para ajudar a produzir e a colocar esses produtos no mercado”, explicou o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, após participar da cerimônia de lançamento do edital.

“Esse mercado [de produção de conteúdos para smartphones] tem crescido muito no mundo. O Brasil já produz bastante e se destaca na produção, mas queremos dar mais apoio a quem tem a capacidade de elaborar, produzir, tem criatividade, mas não tem meios para produzir”, acrescentou.

Berzoini ressaltou que o perfil desses aplicativos abrange tudo que possa ter valor para atrair o interesse das pessoas do ponto de vista cultural, comercial, em especial nos setores audiovisual, de música e som, assim com de aplicativos e jogo eletrônicos.

“Queremos que esses aplicativos tenham capacidade de disputar o mercado privado, onde efetivamente se estabelece se ele tem ou não valor. Nosso apoio é para que haja condições de infraestrutura para que as pessoas possam criar. Podendo criar, evidentemente podem disputar o mercado.”

Dois projetos serão selecionados em 2015 para receber do ministério R$ 4 milhões em repasses, cada. A partir daí, serão estabelecidas as parcerias, que poderão ser tanto com governos locais quanto com entidades da sociedade civil ou instituições de pesquisa.

Apresentação de propostas

Para participar do Usinas Digitais, os interessados devem apresentar as propostas até 4 de setembro por meio do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse, no endereço eletrônico www.convenios.gov.br. Em nota, o ministério informa que o proponente deverá apresentar uma contrapartida mínima de 10% do valor da proposta, ressalvados os limites estabelecidos por lei para estados, Distrito Federal e municípios.

Os projetos poderão ser apresentados por associações civis, sem fins lucrativos, que sejam legalmente responsáveis por arranjos produtivos locais ou parques tecnológicos; órgãos do Poder Público estadual, distrital, municipal ou consórcio de municípios; assim como por instituições federais ou instituições de ensino superior públicas ou privadas, sem fins lucrativos, que tenham por missão institucional executar atividades ligadas à inovação tecnológica e à pesquisa científica e tecnológica.

Segundo o ministério, projetos com origem nas regiões Norte e Centro-Oeste vão contar com uma pontuação maior em um dos critérios de seleção. Dessa forma, busca-se fomentar a produção de conteúdo digital nessas localidades. A comissão que avaliará os projetos é composta por dois representantes do Ministério das Comunicações, um do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e dois de instituições convidadas, seguindo os critérios de seleção definidos pelo edital, que deverá ser publicado nesta quinta-feira (5).

Apesar de ver nos últimos anos suas receitas dispararem, impulsionadas por fusões, alta nas mensalidades e pela ampliação do Financiamento Estudantil (Fies), os grandes grupos educacionais de ensino superior com ações na bolsa têm direcionado proporção cada vez menor de recursos para a principal matéria-prima: os professores. A remuneração dos docentes em relação à receita líquida passou de 45% em 2010 para 35% no ano passado, na média dessas empresas.

As companhias Kroton (Anhanguera), Anima, Estácio e Ser, que têm capital aberto, tiveram, em média, salto de 201% na receita líquida no período. A bruta, sem desconto de impostos, saltou 233%. Um desempenho considerado extraordinário no País. A maior parte desses recursos foi revertida em lucro aos acionistas.

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A Kroton, por exemplo, gastou no ano passado 29% da sua receita com os professores - em 2010, esse porcentual era de 52%. A Ser Educacional manteve esse gasto estável no período e em 2014 gastava 26%.

Os dados foram extraídos dos balanços financeiros e notas explicativas divulgadas ao mercado pelas empresas. As informações foram processadas e analisadas pela consultoria de Oscar Malvessi, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), a pedido da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp). A análise abordou as quatro únicas empresas que têm capital aberto e, por isso, são obrigadas a manter a transparência de seus dados.

Como comparação, Malvessi analisou os mesmos critérios de outras duas instituições, cujos dados eram públicos. O gasto com professores no Mackenzie responde por 67% da receita. Na Unicsul, empresa particular de capital fechado, é de 52%. Nas públicas, esse porcentual quase sempre supera 70%.

Questionado, o Sindicato das Mantenedoras (Semesp) informou que, entre 2008 e 2011, o porcentual de gasto com professores estava aumentando nas instituições privadas. Levantamento do Semesp com 2 mil instituições mostra que, desde 2008, a tendência era de aumento do gasto. Em 2011, ele representava 40% da receita.

Custo

A queda no gasto com docentes veio a reboque de uma diminuição do custo total dos serviços prestados. Passou de 62% em 2010 para 47% em 2014, na média das empresas.

Autor do estudo, Malvessi indica que, economicamente, os resultados são excelentes. "Houve um contexto de oportunidade que foi muito bem aproveitado pelas empresas. E o Fies foi muito importante, viabilizou o acesso dos alunos. Como contrapartida, veio receita e crescimento", diz. "Mas a educação merece uma atenção especial das empresas, entidades, do governo e da sociedade. Se não, os interessados no negócio de educação ficam restritos aos ganhos financeiros."

As quatro empresas concentram 23% de 1,9 milhão de contratos do Fies firmados até o ano passado. Na Kroton, cerca de 60% dos alunos têm Fies. Na Anima são 39%.

Com o avanço do Fies, as empresas passaram a ter repasses garantidos do governo, diminuindo o risco de inadimplência - mesmo cobrando mensalidades maiores. Entre 2010 e 2014, o valor médio das mensalidades no ensino superior privado aumentou 13%, como revelou reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" em fevereiro. Já o gasto do governo com o Fies, desde 2011, saltou 647%, enquanto o número de contratos cresceu 374%.

O presidente da Fepesp, Celso Napolitano, diz que há um descompasso entre os lucros e os investimentos com os professores. "Essa grande lucratividade resultou em enxugamento dos gastos com corpo docente, em detrimento das condições do trabalho e da qualidade do ensino", diz ele. "É um tipo de gestão em termos massificados que, com relação à educação, é arriscada para a qualidade."

Melhoria

O diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, afirma ser natural que o porcentual de gasto com professores seja menor em empresas maiores. "Isso se deve ao ganho de escala e não à precarização da mão de obra", diz ele, que defendeu melhoria na qualificação dos docentes no setor privado.

"Quando se tem um volume maior de alunos, obviamente, pode-se otimizar a quantidade de professores. Isso até melhora a qualidade, pois o docente fica exclusivo daquela instituição, uma vez que ela tem turmas e aulas suficientes para preencher todo o tempo."

As instituições de ensino afirmam que houve investimentos nos docentes e melhoria de qualidade dos cursos. A diretora da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Educação Superior (Abraes), Elizabeth Guedes, diz que a folha salarial vem aumentando nos últimos anos. "Se ela cresce menos do que a receita, isso se deve a um planejamento cada vez mais eficiente dos recursos utilizados", diz. "Estamos obtendo resultados e elevando a qualidade acadêmica." A Abraes representa as empresas de capital aberto, além dos grupos Devry e Laureate.

Após as mudanças no Fies do fim de 2014, houve pressão por parte do setor na negociação salarial dos docentes. A data-base era em março e a definição do reajuste saiu em junho. "Conseguimos a duras penas um aumento real de 0,57%, mas o resto das melhorias na carreira ficou parado", afirma Napolitano. A Fepesp pretende ainda reivindicar participação de lucro e resultados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Chery vai investir R$ 400 milhões na construção da terceira linha de montagem na fábrica de Jacareí (SP). Segundo adiantou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o vice-presidente da montadora no Brasil, Luis Curi, a nova linha será destinada à produção do SUV Tiggo 5 e terá capacidade para montar até 30 mil unidades por ano.

A expectativa da empresa é de que as obras comecem em setembro e fiquem prontas em 18 meses. Quando estiver em operação, a nova linha deve gerar 220 postos de trabalho na planta, que tem atualmente cerca de 500 funcionários.

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Dos R$ 400 milhões que serão investidos, o vice-presidente da Chery explicou que cerca de R$ 150 milhões serão destinados à compra de equipamentos; R$ 130 milhões para engenharia; R$ 80 milhões para obras físicas de expansão; R$ 20 milhões para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e R$ 20 milhões para capital de giro.

Todo o montante a ser investido virá de capital próprio da matriz da montadora na China. "Por enquanto, a fábrica daqui ainda é só prejuízo", diz o executivo.

Curi ressalta que o Tiggo 5 deve ter algumas diferenças do modelo produzido na China. Antes do início da produção nacional, o modelo deve chegar ao Brasil importado da matriz. De acordo com o executivo, a previsão é de que o modelo importado comece a ser vendido entre outubro e novembro. Antes disso, a Chery deve lançar o New QQ importado, que também começará a ser produzido no País ainda em 2015.

A linha de montagem do Tiggo 5 será a terceira na fábrica de Jacareí, inaugurada em agosto de 2014. Desde fevereiro, a montadora já produz o Celer em série. Segundo Curi, atualmente são fabricadas cerca de 40 unidades do modelo por dia, produção abaixo da capacidade de 80 carros. A segunda linha de montagem, a do modelo QQ, já está pronta e deve começar a operar no último trimestre deste ano, com capacidade para produzir até 25 mil unidades por ano. Essa linha, diz o executivo, deverá gerar 200 postos de trabalho.

Melhores opções

"A matriz da Chery na China vê o Brasil, ao lado da Rússia, como uma de suas melhores opções de negócio", afirmou Curi, ao justificar o investimento da Chery no País em um período de crise da indústria automotiva nacional. Para o executivo, apesar da queda de 18,4% na venda de automóveis e comerciais leves novos em 2015 até junho, a montadora acredita que o retorno a níveis de quatro anos atrás é "totalmente factível". "Acreditamos que existe mercado para crescer, desde que cresça a renda", disse.

Para o executivo, uma possível retomada das vendas internas deve ficar para 2017, quando ele prevê um mercado "mais calmo". "2016 também deve ser um ano de ajustes, embora menos impactantes, mas ainda de ajustes", acrescentou, prevendo um mercado de 2,7 milhões de unidades no próximo ano.

Para 2015, o vice-presidente da Chery estima que deverão ser emplacados cerca de 2,5 milhões de automóveis e comerciais leves, o equivalente a queda de quase 30% ante os 3,5 milhões emplacadas no ano passado.

Anúncio oficial

O anúncio oficial do lançamento da nova linha de montagem do Tiggo 5 será feito pela direção da Chery nesta segunda-feira, 20, durante a cerimônia de lançamento oficial do Polo Automotivo e Tecnológico de Jacareí.

Em abril, a montadora anunciou que a construção do parque de fornecedores na unidade deverá totalizar investimentos de US$ 300 milhões, a serem feitos pelas empresas que pretendem se instalar no local. O objetivo é atrair até 25 companhias, com potencial de gerar até 5 mil empregos.

De acordo com Curi, no local deverão ser produzidos rodas, amortecedores, freios, sistemas de direção, bancos, tanques de combustíveis, motores e transmissão. O vice-presidente ressalta que nove empresas já "demonstraram" a intenção de se instalar no polo, mas somente uma delas, a brasileira Abrazu, do setor de logística, já começou a construir. A previsão da Chery é de que a fábrica da Abrazu fique pronta em até um ano. "O polo vai desafogar nosso custo logístico", destacou.

As empresas que se instalarem no local receberão benefícios fiscais. Curi adiantou que, durante o evento de segunda-feira em Jacareí, a prefeitura deverá anunciar a edição de uma lei específica prevendo isenção de alguns tributos para essas autopeças, como Imposto sobre Propriedade Territorial e Urbana (IPTU), por até 4 anos, e pagamento da alíquota mínima do Imposto sobre Serviço (ISS).

O futebol é o esporte mais popular do Brasil e – além da paixão nacional – um motivos é o baixo custo para a prática. Já outros esportes, considerados como “de luxo”, têm custos elevados e podem alcançar valores mensais em torno de um salário mínimo ou até mais. O LeiaJá listou algumas dessas modalidades para mostrar quanto custa – literalmente e financeiramente falando - ser atleta.

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Normalmente, esses esportes menos populares têm como principal barreira os requisitos básicos para iniciação: o investimento primário para a prática. Por exemplo, um jogador de golfe precisará de conjunto de tacos (R$ 800 é o valor do kit básico para iniciantes), sapatos específicos (média de R$ 120) e kit com bolas. Alguns golfistas destacam que o custo não é alto se for levado em consideração a durabilidade dos materiais. Os calçados, que têm “picos” (cravos) no solado para facilitar o equilíbrio e a estabilidade do swing, momento da tacada, aguentam três anos em atuações semanais.

O Caxangá Golf & Country Club, no Recife, oferece escolinha para golfistas. O pacote mensal mais básico para não-sócios tem uma aula por semana, com duração de 45 minutos e disponibilização de 60 bolas. O preço sai por R$ 174,44 ou R$ 157 (com desconto). Na mesma situação, associados pagam R$ 110 ou R$ 122,22 (com desconto). Em uma progressão simples, um golfista pagará durante três anos – período que atende à durabilidade dos sapatos e tacos – a média por mês com o pacote e equipamentos mais simples entres R$ 200 (não sócios sem desconto) a R$ 140 (sócio com desconto). Também existe o serviço de aula avulso, que fica em R$ 40 (sócio) e R$ 60 (não-sócio).

Esporte com custo inicial bastante elevado é o hipismo. A vestimenta para cavalgar e os equipamentos para equitação são bem específicos. Além é claro dos valores que giram em torno dos animais – alguns custam mais de R$ 1 milhão –, já que algumas raças são mais apropriadas para o esporte (como Brasileiro de Hipismo, Lusitano, Árabe, Holsteiner, Puro Sangue Inglês ou até Mangalarga e Quarto de Milha). Além da manutenção para a criação dos equinos, que conta com vários “mimos”: alimentação específica, serviço de higienização (que conta até com pedicure, para corte, lixar e ferrar os cascos) e de saúde (até com dentistas – que costumam fazer a retirada dos tártaros).

Listamos um traje básico, com valores atualizados de mercado em, no mínimo, R$ 845: culote de lycra (R$ 250 a R$ 950), capacete com queixeira (R$ 100 a R$ 1.700), calçado - botas impermeáveis e confortáveis – (R$ 400 a R$700), luvas - tecido ou couro - (R$ 15 a R$ 200) e camisa branca de colarinho (R$ 80 a R$ 350). A equitação, obviamente, também requer a necessidade de equipamentos para os equinos, que têm o menor custo avaliado em R$ 4,5 mil: selas (R$ 3 mil a R$ 3,5 mil), estribos (R$ 350 a R$ 780), cabeçadas (R$350 a R$ 385) e embocaduras (R$ 950 a R$ 1,4 mil).

Também no Caxangá Golf & Country Club, as escolinhas para não-sócios, com uma aula por semana – a duração varia de acordo com a idade do praticante, que já pode iniciar a partir de dois anos– fica por R$ 198,89 ou R$ 179 (com desconto). O mesmo serviço para sócios custa R$ 124 ou R$ 137,78 (com desconto). Também é necessário pagar a matrícula: R$ 40 (sócio) e R$ 60 (não sócio). O maior custo para o atleta hípico é na manutenção do animal (que ultrapassa na maioria dos casos R$ 5 mil mensais) e dos equipamentos. Além, claro, do valor do próprio equino.

Outro esporte de luxo que pode ser encontrado e iniciado no Recife é a vela. A equipe do LeiaJá procurou saber os valores do Cabanga Iate Clube, que inclusive representa Pernambuco na seleção em competições a nível internacional. Primeiro ponto para se tornar um velejador é – obviamente - ter o barco (preço médio em R$ 25 mil) e a vela (R$ 3 mil). O vestuário recomendado para velejar é calças folgadas, luvas, sapatos fechados (aderentes), chapéu, óculos escuros e impermeável como corta-vento, que custa cerca de R$ 2 mil.

Além do barco e do traje, é necessário ter uma garagem – que tem custo de R$ 200 mensais. O gasto anual com material necessário fica em torno de R$ 4 mil. O Cabangá Iate Clube do Recife oferece escolinhas com mensalidade em R$ 500. O valor de inscrições para disputa de campeonatos é R$ 200 (interno, anualidade) e R$ 200 (Estadual). De um modo geral, o custo anual da prática de vela fica por volta de R$ 8,4 mil - à exceção o gasto com barco e vela (R$ 28 mil).

 

Em corrida contra o tempo para fazer caixa e cumprir a meta de superávit fiscal, até o momento mantida em 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o governo quer abrir o capital de algumas companhias públicas. Em entrevista publicada neste domingo (19) no jornal A Gazeta, do Espírito Santo, o ministro defendeu que a medida traria competitividade, mas evitou citar quais as empresas candidatas para a oferta de ações.

Ao justificar a importância de se fazer o ajuste fiscal com rapidez, Levy disse que é necessário tomar outras medidas, além das que já foram anunciadas. "Tem algumas companhias públicas que estamos querendo abrir o capital. Elas ficarão mais competitivas, isso aumentará o valor delas, teremos um pouco mais de receita. É um ganha-ganha", afirmou.

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Questionado se estaria falando de privatização, Levy respondeu que "em alguns casos, você tem a passagem do controle também". "Depois tem a parte das concessões. Todo mundo fala do tal custo Brasil. Uma das maneiras de diminuí-lo é melhorando a infraestrutura, para isso, a participação do capital privado é muito importante. Já temos uma boa experiência disso em todo o País", disse, citando áreas como rodovias, portos e aeroportos.

Sobre a avaliação da agência de classificação risco Moody's, que esteve em Brasília na semana passada, Levy foi reticente. "Temos de trabalhar para que (a nota do Brasil) não seja (rebaixada)", se limitou a responder.

Levy afirmou ainda que já é possível ver uma redução na expectativa da inflação para o ano que vem. "Na parte do emprego, talvez tenhamos mais alguns meses de desafio. Toda vez que se tem um ajuste, durante um certo período você terá problema com emprego. Até que a pessoa saia do setor que não é competitivo para o setor que é competitivo há uma fricção", ressaltou.

Lula

Levy negou ainda que teria se reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última semana. "Claro. Gostaria de conversar com Lula, mas não estive com ele na terça-feira (14). Gostaria de falar sobre essas mudanças básicas que precisamos fazer para voltarmos a crescer", disse.

A cervejaria Ambev vai investir mais de R$ 400 milhões em Pernambuco nos próximos dois anos. O valor servirá para  a ampliação e concentração de novas operações logísticas na fábrica localizada no município de Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O projeto foi oficializado em reunião realizada na última quarta-feira (15) entre a direção da empresa e o governador do Estado Paulo Câmara. 

De acordo com o governo, o staff da Ambev ainda voltará a Pernambuco para detalhar a nova operação. Já foi anunciado que, com a expansão, Pernambuco será o primeiro do Nordeste a produzir o portfólio da nova linha Long Neck da marca, que compreende as bebidas Budweiser, Stella Artois e Skol Senses. Além disso, a filial pernambucana será a primeira da região a importar cerveja da linha Super Premium, a Corona. A partir de Pernambuco será feita a distribuição dos produtos para todo o Nordeste.

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Segundo o secretario estadual de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, as regiões de Igarassu e Itapissuma são o diferencial para atração de empresas do segmento. “As regiões de Igarassu e Itapissuma estão sobre o Aquifero Beberibe. Com isso, as cervejarias têm acesso a uma das águas de melhor qualidade do país”, ressaltou. 

Com informações da assessoria

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