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A Marinha do Brasil vai investir US$ 1,8 bilhão na construção de quatro novas corvetas (navios de guerra) para manter ativo o projeto de reequipamento da frota de superfície da Força, plano prejudicado pela crise econômica que afeta fortemente o orçamento da Defesa. A primeira unidade fica pronta em 2022, ao custo de US$ 450 milhões.

O processo de obtenção será executado em etapas. Na primeira fase, encerrada há poucos dias, foi feito um Chamamento Público, uma espécie de convite, em que estaleiros com não menos de 10 anos de experiência na construção de navios militares de alta complexidade e com 2,5 mil toneladas, apresentaram a documentação técnica para participar da futura licitação.

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A Diretoria de Gestão de Programas da Marinha considerou 17 empresas; duas das quais brasileiras, várias europeias, a maioria delas com sede na Ásia.

Até dezembro haverá uma série de consultas e audiências técnicas com os interessados. A escolha será anunciada em 2018. O último exemplar sairá das docas de produção em 2025.

Novo estágio

O resultado do próximo estágio prevê a elaboração, ao final, de uma Solicitação de Proposta. Nele deverão constar três pontos relevantes: 1) definição técnica do navio em licitação, 2) a orientação para apresentação de outros projetos já existentes e testados, 3) as condições de viabilidade financeira.

O conjunto do negócio também será explicitado - dos termos da participação da indústria local até o pagamento de royalties em futuras vendas internacionais do produto, passando pelas compensações comerciais e os índices de nacionalização. O grupo contratado terá de fabricar as corvetas no País, consorciado com parceiros do setor naval nacional, com amplas transferência de tecnologia e compensações comerciais. A área atravessa uma profunda crise.

Dos 40 complexos industriais existentes, apenas 12 se mantêm ativos. As demissões de pessoal com formação qualificada chegam a 50 mil funcionários.

Há 10 dias, o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, alertou, em depoimento na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, para as dificuldades em manter a Força Naval operacional e para o risco de a esquadra de superfície "desaparecer em pouco tempo".

De acordo com Leal Ferreira, a Marinha precisa de destinações orçamentárias anuais de R$ 3,2 bilhões a R$ 3,4 bilhões. Todavia, revelou, terá esse ano R$ 2,34 bilhões - não considerados os contingenciamentos.

Para manter a normalidade seriam necessários mais R$ 800 milhões, ressaltou o almirante.

O projeto Tamandaré, que toma como referência básica a corveta V-34 Barroso - lançada em 2008, projetada e construída no Brasil -, é avançado, com grande carga digital, sistemas e armamento de última geração.

Segundo engenheiros navais ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, "com 2,7 mil toneladas, mais de 100 metros, considerável poder de fogo, e mais um helicóptero de ataque embarcado, o navio pode ser definido como uma minifragata, embora com restrições de autonomia e conforto".

Ainda assim, são os menores navios de escolta e ataque entre todas as categorias. A Marinha do Brasil (MB) contempla planos para comprar até 12 embarcações em um prazo longo. O programa é urgente. Os oito navios mais efetivos da MB, fragatas compradas a partir dos anos 1970, foram modernizados uma vez - mas terão de ser aos poucos desativados até 2028.

A Marinha do Brasil habilitou 17 empresas na primeira fase do processo de obtenção de novas corvetas. São elas: BaE Systems Ltd (Inglaterra); Chalkin Shipyards S.A. (Grécia); China Shipbuilding and Offshore Co.Ltd (China); China Shipbuilding Trading Co.Ltd (China); Damen Schelde Naval Shipbuilding B.V. (Holanda); DCNS do Brasil Serviços Navais Ltdª (França-Brasil); Ficantieri S.p.A. (Itália); German Naval Yards Inc. (Alemanha); Posco Daewoo do Brasil (Coreia do Sul); Rosoboronexport Joint Stock Company (Rússia); SAAB Ab (Suécia); Singapore Technologies Marine Ltd (Cingapura); State Research and Design Shipbuilding Centre (Ucrânia); Turkish Associated Shipyards (Turquia); Thyssenkrupp Marine Systems GmbH (Alemanha); Wuhu Shipyard Co (China); e Zentech do Brasi Serviços Técnicos Ltdª (Brasil). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Walmart Brasil anunciou que vai investir R$ 100 milhões só no estado de Pernambuco em 2017 para fazer uma reestruturação em todos os seus supermercados. O objetivo da multinacional é modificar o conceito de suas lojas e para isso irá aplicar R$ 10 milhões na reforma de cada Hiper. Além disso, a empresa também inaugura uma nova loja do Hiper Todo Dia no município de Garanhuns, no Agreste pernambucano. 

A mais nova unidade da rede irá ofertar 400 vagas de emprego, sendo 100 diretas e 300 indiretas. Para quem não sabe, a Walmart é proprietária das redes Hiper Bompreço e Hiper Todo Dia. E Depois da reestruturação, essas lojas passarão a operar com o nome Walmart.                 

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As mudanças serão nos corredores, que ficarão mais amplos; nas entradas, que serão uma pela área de perecíveis e outra pelo setor de não alimentos; na redução de gôndolas; substituição das atuais lâmpadas por iluminação led e nas divisões dos setores. 

Para se cadastrar no bando de talentos da Walmart, acesse o site. 

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Segundo o Indicador de Reserva Financeira, do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 65% da população brasileira poupou dinheiro no primeiro trimestre de 2017.

A pesquisa indicou uma pequena redução na proporção dos que não conseguiram guardar dinheiro: de 80% em fevereiro, para 76% em março. Em janeiro, este percentual era de 62%.

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Dos entrevistados, 20% pouparam dinheiro para a compra de uma casa própria, 10% focaram em fundos de investimento, 7% investiram em previdência privada e 4% aplicaram o dinheiro poupado no Tesouro Direto. A pesquisa mostra também que 14% dos entrevistados depositam o dinheiro em poupanças privadas. Esse dinheiro só será usado para uma futura aposentadoria. 

Por classificação de renda, a proporção de poupadores foi maior nas classes A e B do que nas classes C, D e E. Na análise da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, além da falta de hábito dos brasileiros de poupar, a crise econômica também impede a reversão desse comportamento. “O desafio de boa parte das famílias é superar a queda de renda decorrente do aumento do desemprego e do avanço recente da inflação, que corroeu o poder de compra do consumidor,” declarou Kawauti.

A internet está presente na vida da grande maioria das pessoas e, sem dúvidas, para muitos, ficar longe dos sites e aplicativos é quase uma tortura. Na semana em que um ataque hacker global afetou 74 países e provocou um alerta mundial, voltam-se ao debate questões como a segurança na web e como é possível se proteger deste problema.

A empresa russa de segurança cibernética Kaspersky estimou que, apenas em um dia, foram dezenas de milhares de computadores infectados por hackers usando vírus do tipo ransomware – em que o computador é “sequestrado” e fica inutilizado. Os criminosos pedem um pagamento como forma de resgate para devolver o comando da máquina ao usuário, sendo este considerado um ataque sem precedentes no mundo.

Hospitais, empresas, escolas, órgãos públicos. Todos tiveram que desligar os equipamentos e deixar de funcionar ou realizar atendimento para proteger seus sistemas. O lançamento do vírus se deu depois do vazamento de documentos da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) e pela exploração de uma falha nos sistemas da Microsoft. De acordo com os especialistas, o foco principal foi a Espanha, com nomes como a Telefônica, maior empresa de telecomunicações do país, e bancos como Santander e BBVA sendo os principais alvos.

Diante de situações como esta, em que nossos dados e documentos ficam vulneráveis, cabe questionar: como é possível ter segurança na web? A globalização chegou e com ela a utilização em larga escala da internet, cada vez mais dinâmica, interativa e repleta de conteúdo. Estamos, cada vez mais, cercados de facilidades no mundo digital.

A troca de informações entre servidores e usuários é rápida e é aí que mora o perigo para pessoas leigas. Os hackers invadem um servidor web e podem implantar códigos maliciosos e redirecionar os usuários para sites falsos, conseguindo, assim, os dados ou fazer qualquer outra informação para utilizar de forma maliciosa.

Com as informações captadas, os golpistas costumam efetuar transações financeiras online, abrir contas bancárias ilegítimas, criar empresas fantasmas , etc. A forma mais simples de se proteger é mantendo os sistemas de computador, tablete e celular atualizados. Uma simples atualização dos sistemas por uma versão mais nova já resolve muitos problemas de segurança. Outro ponto importante é manter, sempre, cópias de segurança dos arquivos, assim, casos como o vírus ransomware, que pede o pagamento de um valor para liberação de acesso ao computador, perdem força.

Infelizmente, a internet ainda é considerada um território “sem dono” e problemas como estes não são incomuns. Todos os dias, fraudes bancárias, roubos de senhas, etc. acontecem com usuários e empresas e cabe a nós, usuários, seguir os protocolos de segurança das redes para ficarmos, pelo menos  um pouco, mais protegidos. Para finalizar, vale ressaltar que o uso sem moderação da Internet, assim como de outras tecnologias, pode colocar em risco a sua saúde física, diminuir a sua produtividade e afetar a sua vida social ou profissional.

Com a liberação do FGTS, muitas pessoas pretendem usar o dinheiro para pagar suas dívidas. No entanto, há quem queira investir no próprio negócio para fazer com que esse valor renda ainda mais. Segundo uma pesquisa do Sebrae, de 2015, o quarto maior desejo dos brasileiros é justamente poder virar seu próprio chefe, e a quantia que agora está disponível para ser sacada pode ser de grande ajuda para realizar esse sonho.

Após uma conversa com o analista de atendimento individual José Edson Monteiro, separamos oito dicas para quem deseja seguir esse caminho:

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Faça o que você gosta: Não adianta seguir modismos com os quais não se identifica e querer fazer algo só pelo dinheiro. Desse jeito é possível que você não vai ter sucesso. De acordo com Monteiro, é essencial escolher algo com o qual a pessoa tenha afinidade e habilidade.

Analise: É importante estar por dentro das demandas do mercado, saber o que é mais viável e promissor. “Hoje em dia o mercado pede coisas como inovação, mobilidade, praticidade, rapidez, etc.”, diz José Monteiro.

Plano de negócios: É indispensável que haja um planejamento adequado de cada passo que será tomado no novo negócio. O Sebrae oferece consultorias de gestão para aqueles que não dominam o assunto. Caso você não tenha amplo conhecimento quanto a isso, é importante buscar uma boa orientação.

Reserva: Não é recomendado gastar todo o dinheiro que se tem. É importante que haja um capital de giro para prevenir quaisquer eventualidades, pois imprevistos podem acontecer aos montes. O ideal é ter pelo menos três meses de reserva para a empresa, pois nem sempre as empresas geram lucro logo de início.

Fuja dos juros: Evite fazer empréstimos. Se sua necessidade for grande é essencial que seja montado um plano de negócios com cautela para se organizar em relação ao empréstimo e ao retorno financeiro necessário para pagá-lo mais na frente.

Pense grande, invista ‘pequeno’: A depender do montante, talvez seja mais interessante investir em algo menor, como uma micro franquia ou um food truck. Segundo o analista José Monteiro, a área de serviços geralmente é uma boa aposta. “Por exemplo, se você abrir um salão de cabeleireiro  você vai ter um gasto muito menor do que se resolver abrir uma loja de cosméticos, pois você teria que se preocupar em comprar muito mais produtos, fechar negócios com fornecedores, etc.”, explica.

Separação: Não misture o dinheiro da empresa com o do empresário. É necessário que haja um dinheiro destinado às contas pessoais e outro destinado às contas da empresa, como aluguel, funcionários, energia, etc. “Quem mistura isso pode entrar num caminho para a dificuldade financeira”, diz Monteiro.

Paciência: Esteja ciente de que o retorno do dinheiro investido leva, em média, de 1 ou 2 anos para acontecer. Portanto, faça um bom planejamento, cumpra-o e seja paciente. 

A Petrobrás reduziu de US$ 20 bilhões para US$ 17 bilhões a projeção de investimento em 2017. Ao detalhar o resultado financeiro do primeiro trimestre, a diretora de Exploração e Produção da petroleira, Solange Guedes, garantiu que os cortes não afetarão a produção de petróleo e gás natural neste ano.

A estatal diz que vai economizar com redução de custo decorrente de ganhos de produtividade e também de negociações com fornecedores. Além disso, o atraso de licenciamentos ambientais acaba influenciando cronograma de projetos. A Petrobrás ainda postergou pagamentos, sem efeitos sobre a produção, segundo a executiva.

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"Pagamentos que a Petrobrás se programou para fazer em 2017 não ocorrerão agora", disse Solange, em teleconferência com analistas de mercado.

Durante a apresentação do resultado financeiro, a estatal também informou os próximos passos do seu programa de venda de ativos: US$ 21 bilhões até o fim do ano que vem. "A gente está trabalhando intensamente e espera ainda no primeiro semestre levar as informações ao mercado sobre cada um dos ativos que vão compor um novo portfólio do programa de desinvestimento", afirmou o diretor financeiro, Ivan Monteiro.

A revisão do programa foi exigida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) como forma de garantir mais transparência ao processo. Segundo o diretor, o trabalho tem sido na identificação de ativos e na melhor maneira de apresentá-los ao mercado.

A Petrobrás já manifestou publicamente que incluiu na lista de desinvestimentos a Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), assim como a BR Distribuidora - ambas envolvidas na Lava Jato. Durante a teleconferência, os executivos da empresa ressaltaram o bom momento da subsidiária de distribuição de combustíveis que será colocada à venda, apesar da retração do consumo interno por conta da crise econômica.

"Estamos implementando um programa de margens na BR", destacou o diretor de Refino de Gás Natural, Jorge Celestino, complementando que, com uma série de medidas que estão sendo tomadas, a Petrobrás pretende alinhar os ganhos da subsidiária ao das suas concorrentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Petrobras registrou no primeiro trimestre deste ano lucro líquido de R$ 4,4 bilhões. Segundo a empresa, o resultado reverte o prejuízo registrado no mesmo período do ano passado, quando houve perda de R$ 1,2 bilhão. “Sem dúvida alguma, foi um bom trimestre para a nossa companhia”, disse o presidente da Petrobras, Pedro Parente, no início da entrevista à imprensa para apresentar os resultados operacionais e financeiros da empresa referentes aos três primeiros meses de 2017.

De acordo com a companhia, o resultado foi influenciado por menores gastos com importações de petróleo e gás natural, pela maior participação do óleo nacional na carga processada e maior oferta de gás nacional.

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Além disso, houve aumento de 72% nas exportações, que atingiram 782 mil barris/dia, com preços médios de petróleo mais elevados; redução de 27% nas despesas com vendas, gerais e administrativas; queda de 11% nas despesas financeiras líquidas; e menores despesas com baixa de poços secos e/ou subcomerciais e com ociosidade de equipamentos.

Pedro Parente aproveitou para agradecer o trabalho dos petroleiros que contribuíram para o lucro obtido.

O corte de gastos do governo federal, para cobrir o rombo bilionário no orçamento, castigou os investimentos e deixou alguns órgãos praticamente à míngua. Entre janeiro e abril, o volume de pagamentos feitos pela União caiu para menos da metade em relação a igual período de 2016, de R$ 19,1 bilhões para R$ 8,1 bilhões. Trata-se do menor valor aplicado no período desde 2009, segundo levantamento da ONG Contas Abertas.

Boa parte dos pagamentos feitos até abril refere-se a orçamentos de anos anteriores e que não foram gastos dentro do próprio exercício. Apenas 24% do volume desembolsado no período é do orçamento atual, que sofreu forte contingenciamento no fim de março para cobrir o rombo fiscal. "Não há mágicas nem coelhos para tirar da cartola. É no investimento que o governo encontra margem para cortar o orçamento", afirma Gil Castello Branco, secretário-geral da Contas Abertas.

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Exemplo disso é o Ministério dos Transportes, que normalmente tem um orçamento mais gordo. No primeiro trimestre deste ano, o volume de desembolsos caiu R$ 2,4 bilhões em relação a igual período do ano passado. Em 2016, a pasta investido, até abril, R$ 5,1 bilhões. Neste ano, foram R$ 2,7 bilhão.

Outros ministérios ligados à infraestrutura também sofreram com a falta de dinheiro nos primeiros quatro meses do ano. No Ministério de Cidades, os pagamentos caíram 60% e no da Integração Nacional, 45%. "O ministério está adequando suas ações ao novo orçamento", disse a pasta da Integração, em nota, ressaltando que o projeto de Transposição do Rio São Francisco não será prejudicado.

Deterioração

Situação pior vive o Ministério da Defesa, cujos pagamentos despencaram 73%, de R$ 3,3 bilhões para R$ 879 milhões. Na prática, isso significa a deterioração da infraestrutura existente, já que o governo mal tem conseguido fazer a manutenção da rede atual. "Em todo esse processo, a infraestrutura será a mais prejudicada. Na medida que o tempo for passado, as carências vão se acentuar; vai virar um caos", afirma o economista Raul Velloso, especialista em contas públicas. Segundo dados da consultoria Inter.B, no ano passado, os investimentos em infraestrutura ficaram em torno de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o necessário apenas para manter a estrutura existente está acima de 3%.

Neste ano, o volume de investimento continuará reduzido. "A expectativa nos próximos meses é espremer ainda mais o orçamento. Os investimentos desabaram e vão desabar ainda mais", diz Velloso. Ele explica que as despesas com serviços previdenciários e outros gastos considerados fixos têm crescido acima da inflação. Ou seja, esse aumento tem de ser compensado com o corte de outros gastos.

Nesse processo, o governo não tem conseguido cumprir a promessa de retomar as cerca de 1,6 mil obras paradas no País. "Uma parte andou, mas a maioria não. Essas obras têm um componente de reequilíbrio de contratos e também dependem de contrapartidas dos governos estaduais e municipais", diz o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais expectativa e incerteza acerca do parque Mirabilandia. O empreendimento, que funciona desde 2002 na área externa do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, deve sair do tereno nos próximos dias. A Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) afirmou, por meio de nota, que entrará ainda esta semana com uma ação na justiça contra o Mirabilandia Park Ltda.

O pedido é para a reintegração de posse do terreno onde atualmente funciona o parque de diversão, localizado ao lado do Centro de Convenções. De acordo com a Empetur, não foram cumpridos os acertos feitos pela empresa, o que provocou a ação jurídica. Há cinco anos que a administração do parque vem negociando com o Governo para ficar no local, mas o prazo para que o Mirabilandia desocupasse a área terminou no último sábado (1º).

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Ainda segundo a assessoria da Empetur, desta vez não houve nenhum comunicado oficial de negociação antes que o prazo limite terminasse. No acordo firmado entre ambas as partes, a empresa deveria transferir o parque de diversões para outra localidade - terreno na Mata do Ronda, em Paulista -, havendo assim a reincorporação do espaço pela Empetur. Segundo a assessoria do parque, o Mirabilandia não irá se pronunciar sobre o caso, porque ainda está em negociação com o Governo de Pernambuco

Entenda o caso 

O imbróglio vem se arrastando desde 2011, com renovações e mudanças. De acordo com a assessoria de imprensa do Mirabilândia, a direção do parque alegou, mais uma vez, que precisaria de dois anos para as obras de implantação do parque no seu terreno próprio na BR 101 Norte, em Paulista. Se continuar em funcionamento, serão viabilizados a manutenção dos atuais 200 funcionários e o cronograma da obra, com menor necessidade de financiamento bancário.

Essa solicitação já tinha sido feita em 2014, porém, o parque espera nova sensibilidade do Governo no sentido de atender o pleito, como forma de manter o parque funcionando em Pernambuco como um importante atrativo turístico. Tendo em vista esse pleito, a expectativa é que a inauguração do novo parque ocorra no meio do ano de 2019, enquanto que as atividades seriam encerradas no atual terreno seis meses antes.

Ainda de acordo com a direção do empreendimento, uma das pendências, que envolvia a autorização da Agência Estadaual de Meio Ambiente (CPRH), já foi resolvida. Em nota, a assessoria reforçou que o parque dispõe das licenças ambientais necessárias para dar andamento às obras, resultado de estudos de impacto ambiental e compromissos assumidos com a preservação da fauna e da flora do local.

Crescimento e empregabilidade

Para o novo empreendimento, além dos brinquedos do parque atual, outros equipamentos devem ser adquiridos, dentro de um processo natural de renovação e ampliação das atrações. Na estrutura atual, o parque dispõe, por exemplo, de duas montanhas russas adquiridas e ainda não montadas, à espera da implantação do parque no seu novo endereço, passando a contar com três montanhas, além de outros itens que não possui hoje, como anfiteatro, teatro fechado e área para shows.

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Segundo o planejamento, o orçamento para implantação do novo parque é de R$ 50 milhões em três etapas, gerando cerca de 300 empregos na construção e cerca de 500 empregos na operação, a partir da inauguração, devendo impactar em empregos indiretos entre fornecedores.

Mobilidade

A partir da sua inauguração, o novo parque prevê 2 mil vagas de estacionamento, com área exclusiva para ônibus de turismo e para excursões de frequentadores. Ainda conforme a assessoria de imprensa do parque, todo o sistema de acessibilidade está aprovado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e pelas Prefeituras do Recife e de Paulista, com vias exclusivas programadas e que não vão impactar no fluxo da estrada, além de linhas de ônibus que devem ser criadas.

Com colaboração de Nicole Simões

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As Nações Unidas advertiram nesta terça-feira sobre a situação "desesperadora" dos refugiados sírios, um dos aspectos abordados pela conferência de dois dias organizada entre a ONU e a União Europeia (UE) em Bruxelas para discutir o futuro da Síria e a ajuda internacional.

"A situação está ficando vez mais desesperadora", disse em um comunicado o alto comissário da ONU para os refugiados, Filippo Grandi, que celebrou as doações "já realizadas", mas advertiu que "elas não respondem na realidade às necessidades".

As agências da ONU para os Refugiados (ACNUR) e para o Desenvolvimento (PNUD) indicaram que a ONU recebeu apenas 433 milhões de dólares dos 4,63 bilhões considerados necessários para ajudar em 2017 os cinco milhões de refugiados que vivem no Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia.

"Sem fundos adicionais, todas as áreas serão limitadas neste ano", alertam no comunicado. De acordo com Grandi, "já estamos vendo crianças que não podem ir à escola, famílias que não podem ter acesso a um refúgio adequado ou cobrir suas necessidades básicas".

A ajuda da ONU também serve para atender aos cerca de 4,4 milhões de habitantes dos países vizinhos, cujas vidas são afetadas pela presença de um grande número de refugiados. "A história é a mesma em toda a região", disse Helen Clark, administradora do PNUD.

Esperava-se que a conferência, à qual foram convidados mais de 70 países e organizações internacionais, servisse para fazer um balanço sobre as promessas e doações feitas pela comunidade internacional em fevereiro de 2016 durante um encontro similar em Londres. Na época, foram prometidos cerca de 11 bilhões de dólares em ajuda e 41 bilhões de dólares em empréstimos com taxas de juros reduzidas e a vários anos.

Mas a ONU fechou o ano de 2016 sem financiamento para quase a metade de seus programas relacionados ao conflito sírio, que descreveu como "a pior catástrofe provocada pelo homem desde a Segunda Guerra Mundial". Nas cidades sitiadas, os poucos hospitais que resistiram aos bombardeios, ou nos campos de refugiados nos países vizinhos, as necessidades são enormes.

Para 2017, as Nações Unidas calculam que precisarão de 8,1 bilhões de dólares, 4,7 bilhões dos quais seriam destinados aos refugiados sírios e às comunidades dos países da região que os acolhem.

Além disso, a União Europeia (UE) espera que a conferência também seja útil para as negociações entre a oposição e o regime sírio, sob os auspícios da ONU, discutindo as possíveis ações para reconstruir a Síria.

Embora a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, tenha admitido há alguns meses que conversar sobre o pós-guerra na Síria poderia parecer um pouco "surreal", afirmou na segunda-feira que estas negociações "não começarão até o início de uma transição política."

Em busca de aumentar a sua participação no Brasil, a Cabify anunciou nesta terça-feira (4) o investimento de US$ 200 milhões no país para competir diretamente com o Uber. O aporte será utilizado para que a Cabify aumente sua presença onde já oferece seus serviços, como em São Paulo e no Rio de Janeiro, além de auxiliar no início de operações em outras cidades.

Presente atualmente nas cidades de São Paulo (SP), Santos (SP), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR), a plataforma está estruturando sua chegada em Brasília (DF) e, ainda neste semestre, chegará ao Nordeste.

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"Temos um apetite de crescimento bastante forte e esse investimento vem no momento certo para que possamos ampliar ainda mais nossa estrutura e nosso time. Estamos com um ritmo de contratações acelerado e vamos aumentar ainda mais nossa oferta de vagas disponíveis", o diretor geral da Cabify no Brasil, afirma Daniel Velazco-Bedoya.

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A Marinha vai investir US$ 1,8 bilhão na construção, no Brasil, de quatro corvetas médias, da nova classe Tamandaré, de 2,7 mil toneladas. Pelo projeto, serão navios avançados, com ampla carga digital, sistemas e armamento de última geração.

O projeto vai atender à necessidade da Força de renovar seus meios de escolta e de emprego geral, além de contemplar futuros negócios no mercado internacional de equipamentos de Defesa. Cada unidade vai sair por US$ 450 milhões. Os estaleiros nacionais envolvidos no empreendimento trabalharão consorciados com empresas estrangeiras, especializadas na produção e desenvolvimento de embarcações militares, em regime de ampla transferência de tecnologia. Segundo o contra-almirante Petrônio Aguiar, diretor de gestão de projetos da Marinha, a iniciativa "contribuirá para a capacitação da Marinha no domínio do ciclo completo da produção de seus próprios navios".

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Ao longo dos próximos meses, até o fim do ano, a Marinha cumprirá uma agenda de consultas técnicas aos estaleiros interessados no projeto, daqui e do exterior. O processo licitatório será encerrado em 2018. O início da construção está previsto para 2019 e as entregas serão feita no período de 2022 a 2025 - na cadência de um navio por ano.

A longo prazo, as encomendas podem chegar a 12 unidades. O Arsenal da Ilha das Cobras, no Rio, principal instalação industrial da Marinha nesse setor, será considerado na negociação, provavelmente nas tarefas de integração final dos sistemas.

Substituição

Há uma certa pressa na execução do processo. A frota de seis fragatas de 3,8 mil toneladas, mais duas de 4,4 mil toneladas, está completando 40 anos de atividade na Marinha brasileira. Passaram por um ciclo de modernização e receberam novos recursos de aperfeiçoamento em vários momentos durante o tempo de serviço. Mas, segundo especialistas militares ouvidos pelo Estado, um outro procedimento do mesmo tipo teria de ser muito extenso e os custos seriam elevados, com resultado incerto. O grupo será gradualmente retirado de operação na próxima década.

O conceito das corvetas Tamandaré faz delas uma espécie de minifragatas. A geração imediatamente anterior, a V-34 Barroso, construída no Brasil, desloca pouco mais de 1,7 mil toneladas - mil a menos que a nova classe. Claro, são os menores modelos de navios de combate, pouco confortáveis para a tripulação, têm menor capacidade de autonomia e de raio de ação, e também menores alcances dos sensores de vigilância e das armas. Todavia, cumprem a missão: em 2015, a Barroso integrou a Força Tarefa Marítima da ONU no Líbano, substituindo a fragata União.

Mais ampla, a V-35 Tamandaré terá espaço para receber os tubos de lançamento dos mísseis antinavio Mansup, brasileiros, da mesma classe dos Exocet MM-40/3, e os casulos de disparo vertical dos Sea Ceptor, antiaéreos, comprados da MBDA europeia. O desenho crítico das linhas do casco reduz a visibilidade nas telas do radar, dando à embarcação uma certa condição "stealth", de furtividade. A bordo haverá acomodações para 136 pessoas - tripulantes, mergulhadores, fuzileiros, mais pilotos e mecânicos do helicóptero orgânico, provavelmente configurado para o combate antissubmarino.

Plano revisto

Em 2010, como resultado da economia estável e da decisão do governo de reequipar as Forças Armadas, a Marinha apresentou o projeto ProSuper, destinado a renovar o conjunto de suas embarcações de superfície, compreendendo 11 navios, com investimentos estimados em US$ 6 bilhões.

O inventário abrangia, então, cinco fragatas de 6 mil toneladas, quatro navios-patrulha oceânicos, de 1,8 mil toneladas, e um navio de apoio, de 22 mil toneladas. Correndo por fora, poderia entrar na lista um gigante de múltiplo emprego, de 32 mil toneladas, capaz de transportar tropas, blindados, lançadores de foguetes, lanchas de desembarque e muitos helicópteros. Porém, faltou dinheiro, e o programa não avançou.

Mesmo com a escassez de recursos, a Marinha mantém em andamento avançado o programa ProSub, contratado com a Odebrecht Defesa e Tecnologia e a DCNS, da França, por cerca de ¤ 6,7 bilhões, e que resultará em quatro submarinos convencionais de 2,2 mil toneladas da classe Scórpene/Br, de tecnologia francesa, mais um de propulsão nuclear. O negócio cobre a construção do estaleiro de onde sairão os navios e de uma base de operações, tudo em Itaguaí, no litoral sul do Rio de Janeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministro da Educação, Mendonça Filho, esteve reunido com representantes do Banco Mundial na última quarta-feira (29) para apresentar o projeto de reforma do Ensino Médio, com o objetivo de conseguir financiamento para as mudanças pretendidas pelo governo nas escolas do país. Atualmente, o orçamento do banco para projetos do governo brasileiro é de, aproximadamente, R$ 5 bilhões. 

A reunião foi realizada pela Secretaria Executiva e pela Secretaria de Educação Básica do MEC. A negociação com o Banco Mundial já estava em andamento para a elaboração de uma carta consulta e de um acordo para a execução de projeto de financiamento de políticas públicas de educação por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). 

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O documento deve ser finalizado ainda no primeiro semestre de 2017 e o projeto deverá ser concluído e apresentado ao Banco Mundial no final do ano. Os recursos podem ser liberados em 2018 mas também há a chance de adiamento para o ano de 2019 devido ao calendário eleitoral. 

Uma das inaugurações mais comentadas esta semana foi a do Centro Comunitário da Paz (Compaz) Escritor Ariano Suassuna, realizada na última segunda-feira (27), no bairro do Cordeiro. Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), falou da construção do novo Centro, desacreditado por muitos. 

O prefeito da capital pernambucana definiu a abertura do novo Compaz como um momento de muita alegria e de uma satisfação única, porque o Brasil passa por muitas dificuldades. A tese da crise econômica foi bastante usada durante sua campanha para reeleição, em 2016, na qual saiu vitorioso. “Os municípios brasileiros estão, infelizmente, sem conseguir pagar sua folha. Tem governo de estados ricos como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais que a gente escuta tantas notícias difíceis e nós estamos aqui conseguindo fazer um equipamento como esse”, vibrou. 

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Durante a conversa, Geraldo Julio contou que o Compaz Escritor Ariano Suassuna irá atender não apenas o Cordeiro, mas todos os bairros da redondeza que são, aproximadamente, 28. Segundo ele, desde o primeiro dia, muitas pessoas foram inscrever seus filhos nas atividades esportivas e culturais. “É uma procura muito grande, que demostra que foi um investimento acertado. As pessoas realmente estavam precisando. É uma oportunidade que eles esperavam durante muito tempo”, enfatizou. 

Apesar de receber algumas críticas, o Compaz tem uma grande estrutura. São 17 mil metros quadrados onde serão oferecidos diversos serviços como atividades esportivas, educacionais e cidadãs. Inicialmente, o equipamento vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Segundo o socialista, a missão principal é incluir a população em situação de vulnerabilidade social garantindo a inclusão social objetivando o “fortalecimento comunitário e difusão da cultura de paz”.

Há cerca de um ano, no mês de março, a Prefeitura do Recife inaugurou o Compaz Governador Eduardo Campos, também conhecido como Compaz do Alto Santa Terezinha. Ele falou do assunto. “O do Alto do Santa Terezinha já tem resultados demonstrados transformando a vida de muitas pessoas. A gente está comemorando um ano do Alto Santa Terezinha vendo a transformação que esse equipamento esta causando em muitos bairros como Linha do Tiro, Água Fria, Bomba do Hemetério, o próprio Alto de Santa Terezinha, e outros bairros da Zona Norte”. O terceiro Compaz, de acordo com o socialista, será inaugurado em marco de 2018. “É um compromisso”, prometeu. Essa unidade poderá ser construída em um dos seguintes bairros: Ibura, Santo Amaro e Totó.

Ontem, o vereador Renato Antunes (PSC) fez um pedido coletivo aos parlamentares da Câmara Municipal do Recife, durante repercussão sobre a inauguração Compaz do Cordeiro. Ele quer que o projeto do Centro do Ibura se concretize por ser um dos mais populosos do Recife. "Durante o período eleitoral, o Ibura sempre é um dos mais procurados, sendo palco de grandes atividades, comícios e reuniões. Creio que chegou a hora de honramos o povo daquele bairro e de toda aquela região. Isso não é um pedido pessoal, mas entendo que deve ser uma solicitação de nós que somos representantes do povo recifense”, chegou a dizer. 

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, sugeriu que seu país poderia oferecer mais dinheiro para a União Europeia, argumentando que investir na Europa é "um investimento em nosso próprio futuro". Gabriel fez sua sugestão em um artigo para o jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung nesta quarta-feira.

A Alemanha é um contribuinte líquido para o orçamento da UE. No entanto, Gabriel afirmou que "cada euro que colocamos no orçamento da UE nos volta várias vezes, direta ou indiretamente". E disse que alguns parceiros do bloco, como Suécia e Holanda, pagam mais por cabeça à UE.

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Gabriel sinalizou que a Alemanha poderia pagar mais, ao invés de "lutar por uma redução em nossos pagamentos". Ele não disse quanto mais. Fonte: Associated Press.

Informações divulgadas nesta sexta-feira (10) pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) trazem os primeiros detalhes do novo empreendimento da instituição. A partir de março de 2019, um complexo educacional deverá entrar em funcionamento no Recife, em uma área de 30 mil metros quadrados.

O empreendimento, batizado de Complexo Senai Santo Amaro, ficará no bairro de mesmo nome, área central da capital pernambucana. De acordo com o Serviço, o espaço contará com laboratórios, oficinas tecnológicas e salas de aula. O projeto espera aproveitar o prédio da Unidade Santo Amaro, além das áreas físicas do Departamento Regional e toda a área do antigo Centro de Tecnologia Automotiva.

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Com um investimento de R$ 74 milhões, o prédio abrigará a Faculdade Senai e um instituto de inovação, com capacidade para atender 3 mil estudantes diariamente. Existe ainda a previsão de vagas para mais 340 automóveis, quase 80 motocicletas e mais de 160 bicicletas.

De acordo com o Senai, durante o processo de construção e implantação do complexo, 1.250 empregos diretos e indiretos deverão ser gerados. As obras, inclusive, já tiveram início. Confira no vídeo a seguir um panorama do empreendimento:

   

O município de São Paulo receberá R$ 27 milhões do Ministério da Educação (MEC) para compra de equipamento de informática para a rede escolar. Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e o anúncio foi feito ontem (9), na capital paulista, após reunião do ministro Mendonça Filho com o prefeito João Doria, além de secretários da Educação do município e do estado. Durante o ato, foi anunciado ainda que São Paulo será a primeira cidade a incorporar a Base Nacional Comum Curricular que está em elaboração pelo governo federal.

De acordo com Doria, serão comprados 8.470 notebooks e 242 impressoras 3D para 242 escolas, beneficiando 228 mil estudantes. Para o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, a medida transformará o conceito do uso da tecnologia nas escolas. “Os estudantes terão aulas de programação e robótica. Estamos mudando o paradigma. Não será um laboratório de informática, mas um laboratório de educação digital”, disse. A expectativa é que os equipamentos estejam disponíveis no começo do segundo semestre do ano.

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Base

O ministro Mendonça Filho disse que a Base Nacional Comum Curricular ainda está em elaboração e deve ser enviada em abril para o Conselho Nacional de Educação, que é a instância responsável pela homologação da proposta. “À medida que tenhamos a homologação, que vai orientar a elaboração dos currículos com todas as redes de educação, há uma decisão do prefeito João Doria de liderar esse processo de adaptação do currículo.”

Mendonça disse que será finalizado, inicialmente, o documento relativo à educação infantil até o 9° ano e, em seguida, a que diz respeito ao ensino médio, com previsão de conclusão para o fim do ano.

Avaliação

O município de São Paulo firmou ainda um termo de cooperação com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para melhorar o sistema de avaliação da rede municipal. A ideia é recalibrar a escala da Prova São Paulo de acordo com o que é utilizado no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

“O sistema de avaliação é básico para que possamos avaliar o processo de avaliação em qualquer lugar, seja municipal ou estadual. São Paulo tem compromisso com a qualidade e estamos melhorando o intercâmbio de informação”, disse o ministro.

Mais de 30 milhões de trabalhadores devem buscar a Caixa Econômica Federal para sacar recursos de contas inativas do FGTS a partir do próximo mês. Só terão direito ao saque aqueles com contratos de trabalho finalizados até 31 de dezembro de 2015 e que não tenham sacado o benefício. Segundo a Caixa, há 49,6 milhões de contas nessa situação – 95% delas com valores até R$ 3 mil e 5% com valores superiores a R$ 3 mil. Com o recurso em mãos, surge a dúvida: o fazer com esse dinheiro?

A primeira dica, na avaliação de especialistas ouvidos pela Agência Brasil, é ser prático e pagar ou diminuir o saldo de dívidas. “Como o brasileiro médio está endividado, é preciso regularizar essa situação, a recomendação é quitar a sua dívida, se possível, ou adiantar parcelas a vencer para diminuir os juros e encargos”, aconselha o professor do departamento de ciências contábeis e atuariais da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Bocaccio.

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Segundo ele, em geral, as pessoas tendem a usar esse dinheiro para necessidades de consumo imediato. No entanto, o especialista aconselha que após quitar as dívidas e suprir necessidades básicas, o ideal “seria aplicar a parte que sobrar em algum investimento com a remuneração mais elevada do que a do FGTS”.

Investimentos

Para o professor, se a necessidade de consumo for alta, o melhor é investir em algum bem durável, de médio e longo prazo, porque usando o dinheiro para consumo imediato, ele se esvai. “É importante que a pessoa se lembre que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foi criado para garantir um socorro lá na frente, para o beneficiário ou seus dependentes. Então, é essencial que esse valor seja bem utilizado em uma capitalização ou em bens duráveis”, explica.

Bocaccio acredita que aqueles que vão receber uma quantia mais alta possivelmente já têm investimentos e podem aplicar o valor do FGTS inativo de acordo com o seu perfil. “Para quem quer correr os riscos, investir em renda variável, como bolsa de valores, é aconselhável, mas isso exige cuidado, pesquisa e sangue frio”, diz o especialista.

Já para os conservadores, ele sugere a aplicação em renda fixa ou no Tesouro Direto. “No caso do Tesouro Direto, a pessoa vai escolher de acordo com a remuneração e prazo do investimento. Essas opções não exigem tanta pesquisa e acompanhamento sistemático, são mais fáceis de se fazer”, exemplifica Bocaccio.

O economista Carlos Alberto Ramos avalia que, em geral, a quantia que as pessoas vão receber é muito baixa e a taxa de juros no Brasil, muito alta. “Em termos de lógica econômica, se alguém vai receber o dinheiro e tem dívida, o ideal é pagar essa dívida”, afirma.

Ramos pondera que, como a taxa de emprego está baixa no país, é possível também que parte dos beneficiados estejam desempregados e queiram consumir alguns bens básicos. “A prioridade é quitar as dívidas ou diminuir o valor da dívida. É muito difícil se fazer algum investimento com esse dinheiro, porque as pessoas que vão receber o FGTS, nessas condições, são pessoas de renda média ou baixa, que dificilmente poupam. Não faz muito sentido também investir um dinheiro em uma aplicação que possivelmente tem o rendimento menor do que o juros da dívida da pessoa”, avalia.

Benefício

Os valores das contas inativas estarão disponíveis para saque até o dia 31 de julho. Depois dessa data, o trabalhador deverá se enquadrar nas opções tradicionais de saque (como aposentadoria ou aquisição de moradia própria, por exemplo) para receber os valores.

O FGTS, na prática, funciona como seguro nos casos de demissão sem justa causa, mas também como uma espécie de poupança. Trata-se de um depósito mensal que toda empresa faz para os funcionários contratados pelo regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

"Tinha peixe, muitos pescadores vinham pra cá. Olhe lá os barcos encostados. Aqui era cheio de plantio: coentro, alface, feijão, milho. Agora? Agora vamos esperar por Deus". Sob o sol impiedoso do Agreste pernambucano, o agricultor José Rodrigues Tavares, 70 anos, observava da sua casa a Barragem do Bitury, em Belo Jardim. Seca, completamente seca. No relato de quem, há mais de 30 anos, é vizinho do local, há um misto de melancolia e esperança por dias melhores.

A pior seca do século, como tem sido considerada por muitos, atingiu de maneira devastadora os municípios agrestinos. Desde 2012, todos os anos chove menos que o esperado na região. Dezenas de barragens entraram em colapso, como Bitury e Pedro Moura Júnior, em Belo Jardim, e a principal do Agreste, Jucazinho, no município de Surubim. "Muita gente tá começando a sair daqui. Indo pra Petrolina, pra um bocado de canto. A crise tá séria e é pra todo mundo", lamenta José Rodrigues ao comentar sobre os moradores locais. 

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Sem água nas torneiras, a população fica à mercê de carros-pipa e poços artesianos. Nivaldo Francisco Lins, nascido em Belo Jardim há 56 anos, trabalha como distribuidor de galões de água na cidade. "É de cortar o coração. Situação dramática. É a pior (seca) de todos os tempos e isso já era para (o Governo) ter cuidado há muito tempo". 

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A ausência de recursos básicos impacta diretamente a criação de animais e muitos perecem. Nas proximidades de São Caetano, carcaças e ossadas de cavalos eram o reflexo do cenário preocupante na região. O racionamento de água é cada vez mais rigoroso. Nesta segunda-feira (30), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) confirmou um novo calendário de abastecimento para quatro cidades do Agreste: João Alfredo, Bom Jardim, Orobó e Surubim. Estas duas últimas passarão a ter um rodízio de dois dias com água e 24 sem. A medida é para preservar o pouco de água restante na Barragem de Pedra Fina.

Bilhões investidos, obras arrastadas 

Lançada em 2004, a homérica obra de transposição do rio São Francisco segue em câmera lenta. Em agosto do ano passado, o governo federal lançou o Plano Novo Chico e prevê, até 2028, investimentos de mais de R$ 10 bilhões. O projeto afeta a vida dos moradores do Sertão e Agreste de Pernambuco. Nesta segunda (30), o presidente Michel Temer veio ao estado para inaugurar a terceira estação de bombeamento do Eixo Leste da obra, na cidade de Floresta.

Antes da transposição, o governo de Pernambuco promete acelerar os serviços da Adutora do Agreste, iniciada em 2013, cujo orçamento total é de R$ 1,4 bilhão. De acordo com a Compesa, dos 420 quilômetros da adutora, quase 300 estão prontos (cerca de 70%). Interligada à do Agreste, a Adutora do Moxotó também ganhará celeridade nas obras, segundo o governo do Estado. São R$ 100 milhões em investimentos e uma previsão de entrega para março de 2018. 

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Há ainda R$ 60 milhões destinados ao Sistema do Pirangi, que deve levar água do município de Catende, na Mata Sul, para a Barragem do Prata, em Bonito, beneficiando dez cidades do Agreste. Entre outras obras em andamento estão a da Adutora do Siriji (R$ 33 milhões investidos), a recuperação da Barragem de Jucazinho (R$ 53 milhões), a transposição do Rio Serinhaém (R$ 2,1 milhões) e a ampliação no abastecimento de água de Limoeiro (R$ 1,6 milhão).

Não há previsão de melhora

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) oficializará a previsão para os municípios do agreste no mês de março. De antemão, o Gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas do órgão, Patrice Oliveira, explicou que as perspectivas não são as melhores. 

"Nós teríamos que ter um ano muito chuvoso para melhorar a situação. Coisa que em 2017 não vai acontecer. Não temos parâmetro algum que diga que será um ano chuvoso". De acordo com Oliveira, tanto a agricultura como os recursos hídricos continuarão a sofrer o impacto da longa estiagem na região. 

Nesta segunda-feira (23), foi formalizada pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, a liberação de R$ 980 mil para obras de urbanização e melhorias nas instalações de três unidades da Universidade de Pernambuco (UPE). Todo valor destinado pelo Ministério da Educação através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE beneficiará os campi de Petrolina, Nazaré da Mata e Caruaru. 

A reunião, realizada no escritório do MEC no Recife, contou com a presença do reitor da UPE, Pedro Falcão. Mendonça garantiu que o Ministério da Educação estaria à disposição para ajudar no desenvolvimento de ações na Universidade e na avaliação de projetos que beneficiem professores e alunos.

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Na unidade de Petrolina, onde mais de 4 mil alunos de graduação, pós-graduação e alunos de sua Escola de aplicação estudam, as obras acontecerão no espaço de convivência, onde será construído um ponto de encontro para promoção de eventos. Em Nazaré da Mata, o convênio entre o MEC e a UPE vai garantir a execução da obra do estacionamento da unidade. O projeto vai suprir uma antiga demanda do Campus e possibilitar o estacionamento dos ônibus que transportam estudantes e professores dentro da Universidade. Já as obras de urbanização em Caruaru vão garantir a segurança dos mais de 8.250 alunos, 340 professores e 130 funcionários, distribuídos entre os 37 cursos de graduação. Serão realizadas obras de iluminação e manutenção do espaço. 

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