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Um ex-presidiário tentou estuprar duas turistas de Brasília que faziam um passeio no Forte Orange, em Itamaracá, no Litoral Norte de Pernambuco. De acordo com a polícia, o fato só não foi consumado porque as vítimas reagiram. Diante disso, o suspeito começou a agredi-las com um pedaço de madeira.

Populares viram as agressões e partiram para cima do suspeito, que tentou fugir pelo mar, mas foi capturado pela Polícia Militar. De acordo com o órgão de segurança, às 16h desta segunda-feira (8), a ocorrência foi formalizada na delegacia de Polícia Civil da ilha.

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'Ninguém solta a mão de ninguém'. A frase que virou grito de guerra entre internautas de diferentes localidades, gêneros e classes sociais, ao redor do Brasil, recentemente, há muito já era conhecida em Pernambuco. O Estado é berço da ciranda, dança circular em que os participantes dançam de mãos dadas e que pode ser classificada como uma das mais democráticas manifestações culturais brasileiras.

Na roda de ciranda brincam crianças, adultos e velhos, independente de sua cor de pele, crenças e contas bancárias, lado a lado. Organizando a brincadeira, estão os mestres e mestras, detentores da ciência tradicional e de um senso de resistência que só pode ser explicado por eles mesmos.

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Mestre Santino Cirandeiro tem 78 anos de vida e 62 de ciranda. Ele lembra com saudade dos tempos de menino em que ia brincar a ciranda na "casa de um e de outro", depois do trabalho pesado nos engenhos de cana de Nazaré da Mata, cidade onde mora até hoje. O cirenadeiro conta que os trabalhadores rurais e moradores do entorno se juntavam - entre eles, muitas mulheres que ajudavam a cantar, uma vez que não havia músicos para tocar qualquer instrumento. A 'apresentação' se dava a troco de bolo e cachaça e prosseguia até o raiar do dia.

Foi nessas festas, nas casas dos vizinhos e conhecidos, que Santino teve vontade de cantar também. Na escola, ele escrevia cirandas quando a professora pedia trabalhos e esperou a reticência do pai - preocupado pela pouca idade do menino - acabar para entrar de vez na brincadeira. Isso aconteceu quando o jovem chegou aos 15 anos. "Eu chegava numa ciranda pedia pra cantar, o mestre deixava... Naquilo eu fui e cheguei a ser o dono da minha própria ciranda, até hoje", conta o mestre da Ciranda Popular, grupo criado em 1989.

Daquele tempo para cá, algumas coisas mudaram para o mestre cirandeiro. Mas nem todas. Ele hoje se orgulha de poder registrar sua música gravando discos. "Agora tem uma coisa melhor do que antes, era que quando a gente brincava ninguém falava em gravar nada. Ninguém sabia de nada, tudo matuto dos engenhos. Hoje, por outro lado, você vai cantar e o pessoal vai gostando e você vai achando bom e daí a pouco você grava um CD", conta Santino, que já tem três trabalhos gravados.

O que não mudou muito é a invisibilidade dos artistas populares. Mesmo sendo ele o mestre mais antigo em atividade no segmento da ciranda, com viagens internacionais no currículo e o trabalho de 30 anos da Ciranda Popular, Santino é mais um expoente da cultura pernambucana a lamentar a falta de apoio e reconhecimento. "Eu até agora não ganhei nada. A não ser, o dinheiro de quando a gente brinca, eu recebo. Mas, de bondade, de homenagem, nada. A cultura, não sei porque ela é tão sem ajuda. Os mestres, os artistas, merecem, a cultura merece ajuda, a pessoa vai ficando velha, não pode mais cantar, devia ter uma ajuda, mas até hoje, nada".

O mestre Santino  pensa às vezes em calar sua ciranda e parar. Diabético e próximo de completar 80 anos, ele se diz cansado e preso a um dilema. "É complicado mas o interessante é que a gente gosta dela. Às vezes, eu não vou brincar, dia de sábado, quando a gente vai dormir, que eu tô deitado e ouço o bombo, a bateria, aquilo me dá uma agonia uma vontade, eu digo: 'eu vou pra ciranda', a mulher diz: 'pra onde tu vai essa hora?'; é porque a gente se acostumou com aquilo, acha que vai morrer com aquilo".

Lia de Itamaracá, outra grande mestra cirandeira, apontada como a "diva da música negra", pelo jornal americano The New York Times, também se vê fazendo ciranda para sempre. "Eu não desisto, não; eu vou lutar até ‘Mané’ chegar. Enquanto ‘Mané’ não chegar eu não paro. Quero chegar aos 100 anos", diz a cirandeira de 75, Patrimônio Vivo de Pernambuco. Ela tem lugar de destaque na cultura popular pernambucana, sendo a responsável por levar o nome do Estado e as tradições que aprendeu nas areias da praia de Jaguaribe a todo o mundo.

Mesmo sendo muito festejada em outros lugares do país e de fora dele, a mestra se ressente da pouca ou quase nenhuma assistência que recebe em seu próprio lugar. "Eu me sinto acorrentada, sem poder fazer nada. Todo dinheiro que a gente pega, a gente joga aqui (em seu centro cultural). Se for esperar os mestres morrerem, é o que tá acontecendo. Assinou a lei da ciranda, tá certo, e os mestres que estão parados"?

Ela se refere à Lei nº 77/2019, de autoria do deputado estadual Waldemar Borges, que institui o dia 10 de maio como o Dia Estadual da Ciranda. A data faz referência ao nascimento do Mestre Baracho, considerado um dos maiores cirandeiros pernambucanos, mas não foi recebida com tanto entusiasmo nem por Lia, nem pelo Mestre Santino: ambos acreditam que pouco ou nada irá mudar após a instituição do dia comemorativo. Uma das filhas de Baracho, Dona Severina, a Biu, canta com Lia, além de manter seu próprio grupo com a irmã, As Filhas de Baracho.

Lia luta pela retomada do funcionamento de seu espaço cultural, o Estrela de Lia, localizado na praia de Jaguaribe, em Itamaracá. Desativado desde 2015, quando fortes chuvas derrubaram toda sua estrutura, o espaço aguarda a liberação de uma verba de aproximadamente R$ 250 mil, segundo a cirandeira, presa na prefeitura local, para a construção de banheiros, camarins, palco e salas de aula, para que o lugar possa retomar suas atividades educativas e artísticas.

Enquanto esperam que a iniciativa pública local, e até mesmo a privada, deem as mãos para fortalecer suas cirandas, os mestres continuam em seu movimento de resistência, motivados pelo amor que sentem por sua cultura. Eles vão se alimentando do prestígio que conquistaram fora de casa, motivo de orgulho e de manutenção do seu trabalho. "A gente praticamente é mais divulgado lá fora do que no próprio lugar que mora", diz Lia; “Somos muito bem recebidas (lá fora), nunca vi gente pra gostar tanto de ciranda como lá no Rio”, comenta Dona Severina; ao que o Mestre Santino completa: “Eu já andei um bocado, já conheci quatro países de fora, Portugal, França, Inglaterra e Itália. Me tratam como se eu fosse de lá mesmo”.

Independentemente da pouca assistência e reconhecimento, esses mestres continuam de mãos dadas com sua cultura. Segurando com força a ciranda à qual tanto se dedicam para que nunca se deixe de cirandar.

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Fotos: Júlio Gomes/Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

A culinária tradicional do litoral norte pernambucano é o mote da 1ª Mostra de Gastronomia das Mestras Cozinheiras de Vila Velha. O festival começa no dia 1° de junho, às 17h, no centro de Vila Velha, em Itamaracá, reunindo marisqueiras, cozinheiras e doceiras da região.

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Com o objetivo de difundir e preservar a culinária do sítio histórico de Itamaracá, o evento vai promover uma feira de sabores dos frutos do mar e do mangue, junto com doçarias. A mostra integra o projeto Do mangue até a cozinha, o turismo é sustentável e tem o apoio da Secretaria de Turismo, Cultura e Eventos da Ilha de Itamaracá.

Além dos quitutes e pratos característicos da região, os visitante também vão encontrar apresentações artísticas, com o Maracatu Mosca de Fogo, o grupo Nossa Cultura Tem Som e o SaGrama.

 

Dois pescadores foram presos com 525 quilos de lagostas que estavam sendo capturadas em período proibido. O flagrante ocorreu no mar de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na última quinta-feira (9).

Os presos são Mario Jonas Silva Amorim, de 34 anos, e Lucas Batista da Silva, 21. Eles foram detidos durante a Operação Argos, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recuros Naturais Renováveis (Ibama).

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Ao serem abordados, os pescadores informaram que estavam pescando de linha. Dentro da embarcação, entretanto, foram encontrados cilindros de oxigênio, compressor, botijão de gás e mangueira de mergulho, todos itens característicos de pesca submarina predatória. O período de defeso da lagosta, quando o animal está no período de reprodução, começou no dia 1º de dezembro de 2018 e vai até o próximo dia 31 de maio.

No porão da embarcação, também foi encontrada grande quantidade de lagosta vermelha. Muitas estava acondicionadas em um isopor com gelo, fora das especificações legais, de peso, tamanho e em fase de reprodução. O barco já estava há sete dias em alto mar.

Os suspeitos receberam voz de prisão e foram autuados pelo crime de pesca em período proibido. A pena para esse crime varia de um a três anos de detenção mais multa. A polícia arbitrou uma fiança de R$ 5 mil, porém os autuados não tiveram condições de pagar. Mario e Lucas foram encaminhados para a audiência de custódia e, em seguida, ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. As lagostas foram enviadas para o banco de alimentos do Serviço Social do Comércio (SESC), que já as encaminhou para instituições cadastradas, voltadas para a alimentação de população de baixa renda.

O sítio histórico Engenho São João, localizado em Itamaracá, acaba de ganhar uma nova loja de artesanato, a Seres Artesanato. O diferencial é que nela são vendidos produtos feitos por detentos de cinco presídios do estado de Pernambuco. O objetivo da loja é oportunizar o trabalho para os reeducandos além de valorizar a cultura local.

Mantido pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), o estabelecimento conta com mais de 40 tipos de trabalhos artesanais, como animais, barcos, mesas e jogos educativos. O horário de funcionamento da loja será, inicialmente, das 9h às 17h, e o atendimento será feito por uma reeducanda da Colônia Feminina de Abreu e Lima.

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Além da loja, o Engenho São João mantém outras atividades desenvolvidas por reeducandos do sistema prisional de Pernambuco. Dentre elas estão agricultura e pecuária. As atividades são realizadas por reeducandos do regime semi-aberto da Penitenciária Agroindustrial São João (PAISJ).

Policiais militares do 26º Batalhão da Polícia Militar (BPM) prenderam, na manhã desta terça-feira (23), um homem acusado de invadir uma casa de praia na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O acusado estava com duas espadas no momento da prisão.

A PM fazia rondas na área quando foi alertada por populares sobre um roubo que estaria ocorrendo no bairro de Baixa Verde. No local, moradores informaram que o suspeito havia acabado de sair da casa levando dois ventiladores.

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O suspeito foi encontrado pouco depois carregando um botijão de gás. Próximo a ele foram encontrados os ventiladores e uma sacola com duas espadas e uma caixa de som. Ele foi encaminhado para a delegacia, sendo autuado por furto qualificado.

 

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Após contagem dos presos da Penitenciária Barreto Campelo, localizada na Ilha de Itamaracá, Grande Recife, a Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES) confirmou a fuga de sete detentos. A verificação se deu no início da tarde desta quinta-feira (14), após contagem nominal dos detentos.

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A fuga desses presidiários aconteceu por volta das 20h30 da última quarta-feira (13), resultando na morte do um sargento da Polícia Militar Rinaldo Azevedo Campelo, atingido com um tiro na cabeça. Entre os fugitivos está José Maria Pedro Rosendo Barbosa, condenado por ser mandante do assassinato do promotor Thiago Faria Soares, ocorrido em outubro de 2013.

Confira a lista dos fugitivos

José Maria Pedro Rosendo Barbosa, 58 anos (art. 121 - homicídio e tráfico) (art. 159 - extorsão mediante sequestro)                                   

Reinaldo Martins da Silva, 34 anos (art.121 – homicídio e tráfico)

Antônio Gilson Pessoa dos Santos, 52 anos (art. 33 – tráfico)

José da Silva Monteiro, 35 anos (art. 121 – homicídio e tráfico)

Robério dos Santos Alves, 30 anos (art. 157 – latrocínio)

André Luiz Gomes, 24 anos (art. 121 – homicídio e tráfico)

Hugo Wemerson de Moraes Florêncio, 25 anos (art. 157 – latrocínio)

A SERES garante que as forças policiais de Pernambuco seguem com o trabalho de captura dos fugitivos e com a investigação da ocorrência.

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A cirandeira e Patrimônio Vivo de Pernambuco, Lia de Itamaracá, comemora 75 anos de vida recebendo diversas homenagens no Estado desde tributo musical, abertura de exposição fotográfica e lançamento de livro. No entanto, apesar de tanto reconhecimento merecido, nem tudo são flores. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, nesta sexta-feira (11), a cantora desabafou sobre a falta de incentivo à cultura, principalmente no tocante ao poder público.

Para Lia, falta incentivo e valorização. “Estão deixando os artistas locais tudo a ver navio, a espera de uma ajuda que não chega nunca, só tira do que não tem, aí é difícil para a cultura. Falta incentivo, valorização e também ajudar o próximo, o que é muito importante”. 

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“Se eles tivessem consciência do que estão fazendo seria diferente. Se o governo tivesse consciência do que faz, quando ele deita a cabeça no travesseiro quando vai dormir, não se deitam pensando no que estão fazendo e em tudo que não está sendo resolvido?”, indagou. 

Apesar das dificuldades, ela pede para que os artistas populares, em especial os que estão começando, não desistam. “Insistam porque a vida e a cultura para mim não foi fácil também não, mas eu lutei até chegar aonde cheguei com muito trabalho, muita luta e ainda estou lutando, mas estou dando graças a Deus porque eu sou Lia de Itamaracá”

Sobre a festa de hoje à noite, no Espaço Sinspire, localizado no Recife Antigo, onde será lançada a obra “Lia de Itamaracá: 75 anos cirandando com resistência, sorrisos e simplicidade”, Lia falou que o sentimento é só de felicidade. “Alegria, tranquilidade e muita calma porque eu sou fiel a Deus e confio no que eu faço”.

“Nunca imaginei que minha história poderia ser narrada em um livro. Nunca coloquei isso na minha cabeça, mas como Deus é pai e é bom para os filhos dele, apareceu um filho que fizesse esse trabalho com Lia de Itamaracá”, disse entusiasmada.

A artista da terra ainda deixou um recado para todos os pernambucanos. “Mande o povo vir para a exposição, comprar o livro de Lia, pode vir que estou aqui para autografar esse grande livro e evento. A vida de Lia está nesse livro e ainda temos umas canecas muito maravilhosas e umas camisas bonitas para comprar e guardar com muito amor, avise que venha. Estou vendendo meu peixe”, brincou à gargalhadas. 

Amanhã é dia de festa para os fãs da considerada Rainha da Ciranda, Lia de Itamaracá. Nesta sexta-feira (11), no Recife Antigo, será lançado o livro “Lia de Itamaracá: 75 anos cirandando com resistência, sorrisos e simplicidade”. O evento acontece, a partir das 17h30, no Espaço Sinspire, localizado no Recife Antigo. 

A obra reúne momentos que sobre a vida da cantora e compositora, que estavam guardadas até agora como o casamento com o músico Toinho, a difícil relação com o poder público e a luta para manter de pé um trabalho voltado para a cultura popular.

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O livro de memórias reúne textos que foram extraídos do livro-reportagem “O mito, a mulher, a ciranda”, do jornalista pernambucano Marcelo Henrique Andrade, conterrâneo também é da Ilha de Itamaracá. O trabalho é o produto final do Mestrado em Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba, concluído em 2018. “As pessoas sabem quem é a artista Lia, a cantora que está no palco ou fazendo ciranda. Poucos sabem que é a mulher, a resistente e a história de vida que ela carrega”, conta

 A curadoria é de Maria Luciana Nunes, criadora do Sinspire Hub, com apoio da Jeep, que se propôs a incentivar o material comemorativo. “O coletivo é capaz de realizar muitas coisas. Esse trabalho é resultado do encontro de diversas pessoas e da Jeep, que se disponibilizaram para homenagear um ícone da nossa cultura. Lia merece todas as homenagens”, ressaltou Luciana. 

No evento também haverá uma exposição do fotógrafo Alfeu Tavares e de objetos da cirandeira como vestidos usados nos shows. Ainda será exibido sessões de cinema no Cine Lia, com curtas que contam a história da Negra Cirandeira. As exibições serão entre às 10h30 e 11h da manhã e das 16h às 18h até o fim da exposição. 

O acesso à exposição e aos shows terá uma entrada simbólica de R$ 15. Todo o dinheiro arrecadado com a bilheteria e com a venda do livro será revertido para as ações sociais e culturais do Centro Cultural Estrela. 

Seis pacientes do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR), fugiram na manhã do domingo (6). A unidade é direcionada a pessoas que cometeram crimes e tiveram diagnóstico de doença mental comprovado pela Justiça.

Dos seis foragidos, apenas Ricardo Alves Neves foi recapturado. Os outros são Jonatan Alves Borges da Silva, Diego Nascimento Borges, José Carlos Monteiro da Silva, Daniel Bernardino Barboza e Cleyton Rafael Gusmão Luz.

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O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sindasp) informou que a fuga foi percebida durante a abertura dos pavilhões para o café da manhã. O grupo escapou após quebrar cadeado do portão do banho de sol.

O interno identificado como Clayton tem o comportamento de se cortar nos braços. Ele também já foi atendido por ferir a própria cabeça.

Os agentes penitenciários fizeram buscas dentro e fora da unidade. Para o Sindasp, esse tipo de fato se dá por causa do déficit de efetivo e guardas externas desativadas.

Um tumulto na Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, Região Metropolitana do Recife, resultou em dois detentos mortos e um ferido na noite da quarta-feira (24). Os envolvidos foram alvejados por arma de fogo. A Polícia Civil investiga o ocorrido.

O detento Jaime José Moisinho, de 51 anos, morreu a caminho do Hospital de Itapissuma. Ele tinha passagem no sistema prisional por tráfico de drogas. Leandro de Araújo de Assis, de 26 anos, faleceu na unidade prisional.

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O ferido Evaldo José de Gouveia está internado no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, na RMR, e tem quadro estável. Estiveram na unidade prisional a Polícia Militar, Polícia Civil, Instituto de Criminalística, Batalhão de Choque e Corpo de Bombeiros. A Delegacia de Itamaracá ficará responsável pelas investigações.

Uma mulher foi presa após espancar um primo de nove anos no bairro Baixa Verde, em Itamaracá, no Grande Recife. De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu no dia 10 de abril. A prisão aconteceu após o estado de saúde do garoto piorar.

Em depoimento, a acusada, que tem 19 anos, assumiu o crime e disse que o espancamento aconteceu após ela brigar com a mãe da criança. Após a briga, a família do menino foi até a delegacia. "Eu mandei ela ir para casa e, à tarde, ela foi esperar o menino na escola para espancá-lo", detalhou o delegado Roberto Geraldo Pereira, responsável pela investigação do caso. 

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A criança sofreu uma perfuração no pulmão e teve uma costela quebrada. O menino está internado no Hospital da Restauração, no bairro do Derby, na área central do Recife. A mulher apresentou laudos que comprovam que ela faz uso de remédios controlados e foi encaminhada ao Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em Itamaracá.

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Na madrugada desta segunda-feira (12), sete pessoas privadas de liberdade conseguiram fugir do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), em Itamaracá, Litoral Norte de Pernambuco. Para conseguir sucesso na fuga, segundo informado pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários, os fugitivos amarraram as pernas, braços, além de amordaçar um chaveiro e seus auxiliares. 

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Os sete conseguiram evadir-se do local por um buraco feito na estrutura do HCTP. Em nota, a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informou que já acionou o Centro Integrado de Operações e Defesa Social (CIODS/PM) e abrirá sindicância "a fim de apurar as circunstâncias em que o fato ocorreu".

 

O ministro da Educação, Mendonça Filho, autorizou a abertura de licitação para a contrução de uma nova escola na Ilha de Itamaracá, Litoral Norte de Pernambuco. A assinatura autorizando o processo foi feita, na tarde deste sábado (20), durante o evento de entrega do Conjunto Habitacional Ciranda da Ilha, em Itamaracá.

A nova escola será construída em Jaguaribe e custará o valor de R$ 1.305.046,63. A unidade contará com seis salas e terá capacidade para atender até 360 alunos, em dois turnos, matutino e vespertino, além de 180 alunos em período integral. O prazo para finalização da construção, no entanto, ainda não foi anunciado.

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O ministro das Cidades, Alexandre Baldy (PP), entrega 900 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida em Pernambuco neste sábado (20). O governador Paulo Câmara (PSB) também participará das agendas do auxiliar do presidente Michel Temer (MDB). Às 10h, eles entregam o Conjunto Habitacional Ciranda da Ilha, em Itamaracá, com 500 moradias. 

Já à tarde, às 15h, os dois vão para Olinda onde inauguram o Conjunto Habitacional Vila Brasília, no bairro de Ouro Preto. Na Marim dos Caetés serão 400 apartamentos e os beneficiários são oriundos das localidades de áreas de risco existentes no Morro do Cuscuz, Ilha do Maruim, Carlos Melo, Caixa D’Água e outras. 

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Esta é a primeira vez o que o ministro das Cidades vem ao estado depois que assumiu o cargo no lugar do pernambucano e deputado federal, Bruno Araújo (PSDB). Recentemente, uma ação de Baldy causou reação negativa entre os parlamentares. Ele revogou a portaria assinada por Araújo que autorizava a contratação de 55 mil unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida para todo o país - deste total, 2.687 eram destinadas a Pernambuco.

 

Um sargento reformado assassinou a esposa com tiros na cabeça no início da tarde desta terça-feira (16) na Ilha de Itamaracá, Litoral Norte de Pernambuco. Após o crime, o policial militar se matou.

Segundo informações iniciais, o policial já havia agredido a companheira anteriormente e ela já teria denunciado o marido na delegacia. O delegado Abrãao Didier foi o responsável por fazer o registro da ocorrência. As investigações devem ser repassadas para o delegado Roberto Pereira, titular da Delegacia de Itamaracá.

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A Polícia Militar confirmou que foi acionada para averiguar a ocorrência. A equipe do 17° batalhão isolou a área até a chegada do Instituto de Medicina Legal (IML). 

O caso se assemelha ao que ocorreu em Vitória de Santo Antão, Mata Norte de Pernambuco, no último sábado (13), quando um policial militar de 36 anos matou a companheira e em seguida se suicidou. O soldado trabalhava na corporação há cinco anos. 

Na madrugada deste sábado (6) um detento identificado como Ronaldo Rocha Lins, de 40 anos, fugiu da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo informações preliminares, o homem usou uma "tereza" (corda feita com vários panos) para conseguir evadir-se do local.

Em nota enviada ao LeiaJá, a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informou que "o fato foi encaminhado à delegacia de captura e a gerência da unidade prisional que está apurando as circunstâncias em que o fato ocorreu a fim de tomar providências cabíveis".

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O ano de 2018 começou com uma tragédia em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Um homem de 36 anos morreu afogado na manhã desta segunda-feira (1º), após descer de uma tirolesa localizada no Parque Lagoa Azul, localizado no município.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), a equipe de mergulho foi acionada por volta das 11h30 para retirar o corpo da água. A identidade do homem não foi revelada. Ainda não foram esclarecidas as circunstâncias do acidente. O Parque Lagoa Azul é conhecido por oferecer diversas práticas voltadas ao turismo náutico, como passeios de caiaque e pedalinho.

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Em busca de pássaros ilegalmente postos em cativeiro, um fiscal da Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) acabou encontrando uma rinha para briga de galos com três arenas, em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife. O proprietário foi multado em R$ 7,2 mil.

Ao todo, 36 galos estavam no local. De acordo com a CPRH, os animais, vítimas de maus-tratos, eram preparados para brigas nas arenas.

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O dono do imóvel chegou a alegar que usava a rinha apenas para treinamento, mas terminou sendo conduzido à Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma), no Recife, onde prestou depoimento. 

A equipe de fiscalização também vistoriou padarias da região por denúncia de que usavam madeira de origem ilegal. Não foi encontrada lenha ilegal, mas oito delas encontram-se sem o licenciamento e terão que regularizar a situação. 

 

Antes de passar pela ponte que liga o município de Itapissuma ao de Itamaracá, ambos na Região Metropolitana do Recife (RMR), uma parada à esquerda é quase obrigatória. Com a vista privilegiada em frente ao Canal de Santa Cruz, mais conhecido como “maré” pelo moradores locais, cerca de dez comércios, divididos em boxes no Centro Comercial Jaime Ferreira do Rego, são algumas das melhores opções gastronômicas do Litoral Norte de Pernambuco.

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Foi lá, que na década de 1980, a cozinheira Maria Irene, hoje com 89 anos, diz ter inventado o famoso carro-chefe da cidade há quase 40 anos, a caldeirada. O prato é uma verdadeira mistura de tudo que ela vendia em seu pequeno comércio, na época. A “rainha da caldeirada”, como é conhecido no Estado, diz que criou um prato no final de um dia com um movimento muito forte. Ela relata que praticamente todos os quitutes estavam se acabando e chegou um grupo de 20 clientes para fazer uma confraternização em seu bar.

Dona Irene relembra que jogou as comidas em uma grande panela. Misturou ostra, siri mole, arraia, marisco, sururu, camarão, polvo e lagosta. Colocou um pouco de manteiga para dar gosto, uns temperos e depois separou o caldo para acrescentar farinha e servir um pirão. Os clientes ficaram encantados com a culinária servida pela cozinheira e a caldeirada ganhou fama no Brasil e no mundo.

Atualmente, Irene não trabalha mais em seu comércio por conta da idade e de problemas de saúde, mas deixou seu herdeiro à frente cozinha da “Caldeirada da Irene” para dar segmento ao negócio. “Vem gente de todos os cantos do mundo. Já atendi gente da China, Estados Unidos, Amazonas e do Rio de Janeiro. São pessoas que passam por aqui só para provar o prato que criei. É muita felicidade”, diz ela.

Alberto Luís, 49, toma conta do negócio e hoje é o responsável pela caldeirada. Ele diz que aprendeu toda a receita e o gosto é o mesmo; continua saboroso. “Minha mãe dava a receita para quem pedisse, no começo do sucesso. Ela nunca foi mesquinha e apesar de muita gente ter criticado a comida no início, depois viram que dava certo. Agradava tanto que começaram a fazer também. Hoje, todos bares aqui servem caldeirada”, conta o herdeiro do comércio.

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Serviço

Praça Agagenon Magalhães - 8 - Espinheiro, Itapissuma

Das 9h às 18h 

Preço varia entre R$ 15 e R$ 90

(81) 3548-1347

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