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No fim da manhã deste domingo (1º), um banhista morreu afogado na praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Outras três pessoas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 

O acionamento ocorreu por volta das 11h38 e indicava o envolvimento de cinco vítimas. Quatro foram atendidas pelo Samu e uma quinta pelo Corpo de Bombeiros. 

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Duas ambulâncias de suporte básico e uma de suporte avançado foram enviadas pelo Samu, que encaminhou duas pessoas para unidades de saúde e confirmou a morte de um dos envolvidos ainda no local. Uma quarta vítima não precisou de atendimento hospitalar. 

Informações pessoais das vítimas como idade e gênero não foram repassadas pela equipe de resgate.

A China vai revogar a quarentena obrigatória para todos os que viajarem para o país asiático a partir de 8 de janeiro — anunciaram as autoridades sanitárias nesta segunda-feira (26), uma medida que se soma ao levantamento da maioria das restrições anticovid, adotado no início de dezembro.

A partir do mês que vem, vai-se exigir apenas um teste negativo recente de todos que quiserem ingressar em território chinês, informou em um comunicado a Comissão de Saúde, órgão com funções equivalentes às de um ministério.

O setor turístico da China permanece prejudicado pois este é o único grande país do mundo a exigir quarentena para quem viaja ao seu território.

Atualmente, o confinamento dura cinco dias e é seguido por observação domiciliar por três dias.

A Comissão de Saúde não considera mais a Covid-19 como pneumonia, mas uma doença "contagiosa" menos perigosa.

Antes, as autoridades chinesas haviam reduzido pela metade a duração da quarentena obrigatória para os recém-chegados no país, de 21 para 10 dias.

No entanto, as fronteiras da China estão praticamente fechadas desde o início da pandemia, em janeiro de 2020. Desde então, o país reduziu drasticamente a concessão de vistos de turismo e as conexões aéreas com outros países.

No trimestre terminado em janeiro, faltou trabalho para 27,758 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com os dados do mês nesta sexta-feira (18).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 25,7% no trimestre até outubro de 2021 para 23,9% no trimestre até janeiro. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até janeiro de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,0%.

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A população subutilizada caiu 7,2% ante o trimestre até outubro, 2,149 milhões de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até janeiro de 2021, houve um recuo de 15,5%, menos 5,098 milhões de pessoas.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 10,7% e 11,8%, com mediana de 11,3%.

Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,5%. No trimestre encerrado em dezembro de 2021, a taxa de desocupação estava em 11,1%.

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A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.489 no trimestre encerrado em janeiro. O resultado representa queda de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 232,594 bilhões no trimestre até janeiro, queda de 0,9% ante igual período do ano anterior, segundo o IBGE.

A queda de 0,1% no volume de serviços prestados no País em janeiro ante dezembro fez o setor de serviços funcionar em patamar 7,0% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País. Em dezembro, os serviços estavam 7,1% acima do pré-covid. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em janeiro, os transportes passaram a operar 13,1% acima do nível pré-pandemia de Covid-19, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 13,2% abaixo.

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Os serviços de informação e comunicação estão 7,3% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 0,6% aquém. Os serviços profissionais e administrativos estão 1,4% acima do patamar de fevereiro de 2020.

As vendas do comércio varejista subiram 0,8% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana (0,3%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 2,1% a alta de 1,6%.

Na comparação com janeiro de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram queda de 1,9% em janeiro de 2022. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 4,2% a estabilidade (0,0%), com mediana negativa de 2,9%.

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As vendas do varejo restrito acumularam recuo de 1,9% no ano e alta de 1,3% em 12 meses. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,3% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio melhor que a mediana (-1,2%) do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 3,9% a avanço de 1,3%.

Na comparação com janeiro de 2021, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 1,5% em janeiro de 2022. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução de 4,9% a elevação de 1,5%, com mediana negativa de 3,3%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 1,5% no ano e aumento de 4,6% em 12 meses.

O desempenho da indústria brasileira em janeiro voltou a ser afetado tanto por problemas de oferta quanto de demanda, mostrando que a alta de dezembro "acabou sendo um movimento muito atípico", avaliou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção industrial recuou 2,4% em relação a dezembro, depois de ter crescido 2,9% no mês anterior, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal. Nos últimos 13 meses a produção recuou em nove deles.

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"E na maior parte das vezes com perfil disseminado de taxas negativas", frisou André Macedo. "O ano de 2022 inicia com características muito próxima do que foi 2021 para o setor industrial", completou o pesquisador, confirmando que o avanço de dezembro foi um ponto fora da curva.

Segundo Macedo, o desempenho de janeiro de 2022 foi derrubado por uma ocorrência maior de férias coletivas em plantas industriais, pela base de comparação mais elevada em função do aumento na produção em dezembro, pelo avanço no número de contaminações da covid-19 provocado pela variante Ômicron, mas também por fatores pontuais, como as "chuvas mais intensas ocorridas em Minas gerais, que alcançaram de forma importante o setor extrativo, mais especificamente o minério de ferro", justificou.

Ele lembra que a indústria permanecia impactada por problema preexistentes, como o encarecimento e a dificuldade de obtenção de insumos, pelo lado da oferta. Sob a ótica da demanda doméstica, houve impacto do crédito mais caro pela elevação de juros, da inflação corroendo o poder de compra das famílias, da precarização do emprego e dos salários menores.

Agora, a invasão da Ucrânia pela Rússia tem potencial para "intensificar a magnitude de perdas" já existentes na produção industrial brasileira, afirmou o gerente do IBGE. Para ele, o cenário de incertezas pode trazer consequências sobre o processo de produção e decisões de consumo e de investimentos, além de reduzir a oferta de matérias-primas e bens.

"A gente já tinha o setor industrial muito afetado pelo desarranjo das cadeias produtivas, pela oferta de insumos", lembrou Macedo. "Tem chance de que isso seja intensificado. Também pode ter um encarecimento de custos de produção", disse ele.

O pesquisador ressalta que ainda não é possível prever o tamanho do impacto do conflito sobre a indústria brasileira, mas confirma que "a guerra traz reflexos negativos para a produção doméstica".

A produção industrial caiu 2,4% em janeiro de 2022 ante dezembro de 2021, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio próximo do piso das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 2,7% a alta de 1,1%, com mediana negativa de 1,8%.

Em relação a janeiro de 2021, a produção caiu 7,2%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um recuo de 7,8% a elevação de 0,7%, com mediana negativa de 6,0%. Em 12 meses, a produção acumula alta de 3,1%.

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A produção da indústria de bens de capital caiu 5,6% em janeiro ante dezembro. Na comparação com janeiro de 2021, o indicador recuou 8,1%. No acumulado em 12 meses, houve elevação de 25,5% na produção de bens de capital.

Em relação aos bens de consumo, a produção registrou queda de 2,5% na passagem de dezembro para janeiro. Na comparação com janeiro de 2021, houve redução de 12,0%. No acumulado em 12 meses, a produção de bens de consumo encolheu 0,8%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção caiu 11,5% em janeiro ante dezembro. Em relação a janeiro de 2021, houve queda de 25,8%. Em 12 meses, a produção ficou estável (0,0%).

Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve queda de 0,5% na produção em janeiro ante dezembro. Na comparação com janeiro do ano anterior, a produção caiu 8,4%. A taxa em 12 meses ficou negativa em 1,0%.

Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção caiu 1,9% em janeiro ante dezembro. Em relação a janeiro do ano passado, houve uma queda de 5,0%. No acumulado em 12 meses, os bens intermediários tiveram alta de 2,6%.

O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou alta de 0,1% em janeiro.

O mês de janeiro teve alta de 10% nas vendas dos shoppings em comparação com o mesmo período do ano passado. O maior avanço foi visto nas regiões Norte (27,1%) e Sudeste (11,7%), seguidas por Nordeste (8,7%), Sul (8,4%) e Centro-Oeste (5,5%). Os dados são do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers, divulgado nesta terça-feira pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

O valor médio gasto pelos consumidores nas lojas de shoppings fechou janeiro de 2022 em R$ 130,94, valor 16,4% superior aos R$ 112,46 de janeiro de 2021.

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O estudo apontou que o fluxo de visitantes nos centros de compras em janeiro teve crescimento de 22,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O presidente da Abrasce, Glauco Humai, afirmou em nota que apesar das condições macroeconômicas adversas, o setor vem mostrando uma retomada gradual, especialmente a partir dos avanços da vacinação e normalização do funcionamento (horário e capacidade de ocupação).

Segundo ele, isso vem favorecendo o fluxo de visitantes e a recuperação das vendas. "Fechamos 2021 com números bons e iniciamos 2022 com uma boa performance. Estimamos alcançar um crescimento nas vendas de 13,8% no ano. O aumento no fluxo de visitantes nos shoppings é um sinal positivo para o começo do ano", afirmou o executivo.

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo em janeiro somaram 3.566 unidades, segundo pesquisa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), obtida com exclusividade pelo Estadão. O resultado é 6,1% superior ao registrado em janeiro de 2021 e 58,6% inferior ao registrado em dezembro de 2021.

Já no acumulado de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022, foram vendidas 66.296 unidades, volume que representa aumento de 27,3% em relação ao período anterior.

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Para Ely Wertheim, presidente executivo do Secovi-SP, os números indicam que o mercado imobiliário se mantém estável. "O crescimento de 6,1% representa uma estabilidade do mercado. É até um pouco surpreendente, se levarmos em consideração que a taxa de juros em janeiro de 2021 era muito menor", diz.

Em janeiro também foram lançadas 945 unidades residenciais na cidade, 47,3% menor do que em janeiro de 2021.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A atividade industrial começou o ano seguindo a tendência de desaceleração verificada no segundo semestre de 2021. A informação é da Sondagem Industrial, divulgada nesta terça-feira (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa aponta ainda que a utilização da capacidade instalada, a produção e o emprego recuaram de dezembro de 2021 para janeiro de 2022.

"O resultado do mês é uma continuidade do que já vinha acontecendo. Dificuldades na produção por conta do problema nas cadeias de suprimentos e demanda mais fraca, por conta da incerteza da economia, desocupação ainda elevada e a perda do poder de compra das famílias por conta da inflação", avalia o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

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De acordo com o levantamento, o índice de evolução da produção manteve-se em 43,1 pontos, o que reforça a tendência de queda da produção industrial. O indicador varia de zero a 100, sendo que números abaixo de 50 indicam queda na produção. O emprego industrial apresentou recuo em janeiro deste ano na comparação com dezembro de 2021. O índice de evolução do número de empregados ficou em 48,8 pontos em janeiro ante 48,6 pontos registrados em dezembro do ano passado.

Com relação à utilização da capacidade instalada (UCI), ela foi de 67% em janeiro, o que representa um recuo de um ponto porcentual em relação ao último mês de 2021. De acordo com a CNI, esse é o segundo mês consecutivo de queda da UCI. O resultado ainda é dois pontos porcentuais menor que o registrado em janeiro de 2021 (69%).

O indicador de utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual registrou 41,4 pontos em janeiro. Esse resultado é 2,2 pontos menor que o verificado em dezembro de 2021 e é o menor indicador para o mês dos últimos cinco anos.

O índice que mede o nível de estoque efetivo em relação ao planejado ficou em 49,9 pontos em janeiro, o que significa, de acordo com a CNI, que o estoque efetivo se encontra praticamente no nível do planejado pelas empresas.

"Desde outubro de 2021, os resultados desse índice vêm ficando próximos aos 50 pontos, ou seja, há quatro meses que o nível de estoques se encontra próximo do planejado pelo empresário", diz a pesquisa.

Já o índice de evolução do nível de estoques foi de 49,4 pontos, um pouco abaixo da linha divisória dos 50 pontos, indicando uma pequena queda dos estoques em relação ao mês anterior.

Expectativas

Apesar da desaceleração na atividade industrial, as expectativas dos empresários seguem otimistas em fevereiro, mas assim como em janeiro, "o otimismo é moderado".

Segundo o levantamento, todos os resultados seguem acima da linha dos 50 pontos, o que indica expectativa de crescimento nos próximos seis meses. Apesar disso, todos os índices estão entre os menores para meses de fevereiro de anos recentes.

O índice de expectativa de demanda teve alta de 1,3 ponto na comparação de janeiro com fevereiro, chegando a 56,7 pontos. O índice de expectativa de exportação registrou 54,0 pontos, um recuo de 1,1 ponto em relação a janeiro. O indicador que mede expectativa de número de empregados ficou em 52,1 pontos, um aumento de 0,5 ponto em relação a janeiro. O índice de expectativas de compras de matérias-primas ficou em 54,1 pontos, o mesmo registrado em janeiro.

Com relação à intenção de investimento, a pesquisa mostrou que o indicador ficou praticamente inalterado, passando de 57,9 pontos em janeiro para 58,2 pontos em fevereiro.

"Assim, permaneceu acima da média histórica, de 50,9 pontos, o que releva intenção elevada de investir", destaca a CNI.

A Sondagem Industrial foi feita de 1º a 10 de fevereiro, com 1.806 empresas, sendo 760 de pequeno porte, 625 médio porte e 421 de grande porte.

Diante do aumento de casos de covid-19, impulsionado pela Ômicron, o Brasil registrou recorde de mortes notificadas pelos cartórios de registro civil em janeiro deste ano - foi o primeiro mês do ano mais mortal desde o início da série histórica, em 2003. A alta de vítimas de pneumonia, segundo a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-BR), ficou em cerca de 70% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Embora tenha sido apontada como menos letal, a nova variante foi responsável por uma explosão de infectados e também já fez aumentar a taxa de óbitos, sobretudo entre não vacinados, idosos e pacientes com comorbidades.

Para a entidade, "a elevação de infectados pela Ômicron e seus diferentes reflexos no organismo humano" podem ser a provável explicação para o recorde. Alguns casos registrados como síndrome respiratória aguda grave são confirmados como pacientes de covid-19 apenas depois, diante das dificuldades de ter os resultados dos testes rapidamente.

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Em janeiro deste ano foram registrados, no total, 144.341 óbitos no País, alta de 5% ante o mesmo período do ano passado, quando o balanço foi de 137.431 mortes. O primeiro mês de 2021, época em que começava a ganhar força a segunda onda da pandemia no Brasil, já havia tido crescimento de 22% nas mortes em relação a janeiro de 2020, ainda antes do início da crise sanitária.

"Os números dos cartórios de registro civil mostram, mais uma vez, em tempo quase que real, o retrato fidedigno do que acontece com a população brasileira", diz Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Arpen/BR, em nota divulgada pela entidade. Embora haja diminuição clara nos óbitos por covid-19 na comparação com outras fases mais críticas da pandemia, destaca ele, ainda não se conhecem todos os efeitos das novas variantes e a Ômicron parece ter puxado a alta de vítimas neste momento.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados administrada pela Arpen-BR, abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos 7.658 cartórios de registro civil do Brasil - presentes em todos os 5.570 municípios brasileiros -, e cruzados com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que utilizam como base os dados dos próprios cartórios brasileiros.

Em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, também foi registrado o aumento de mortes por doenças do coração: AVC (20%), enfarte (17%) e causas cardiovasculares inespecíficas (19%). Também registraram crescimento as mortes por septicemia - infecção no sangue (23%), Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) (9%) e indeterminada (9%). Já os óbitos registrados por covid-19 tiveram redução de 55% no período.

A entidade alerta ainda que o número de óbitos registrados nos próximos meses de 2022 ainda pode aumentar. "Assim como a variação da média anual e do período, uma vez que os prazos para registros chegam a prever intervalo de até 15 dias entre o falecimento e o lançamento do registro no Portal da Transparência", afirma. Além disso, alguns Estados brasileiros expandiram o prazo legal para comunicação de registros em razão da situação de emergência causada pela covid-19.

A Amazônia volta a registrar volume recorde de desmatamento. Entre 1º e 31 de janeiro, 430 quilômetros quadrados de floresta nativa foram desmatados. É o mesmo que abrir 430 campos de futebol na mata, em apenas um mês. São números oficiais, coletados pelo sistema de satélite Deter, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O volume representa um aumento explosivo em relação ao mesmo período do ano passado, com alta de 418% em relação a janeiro de 2021, mesmo considerando que tenha chovido mais na região neste ano. A devastação de janeiro, conforme os dados, representa a maior área desde 2016, quando foram iniciadas as medições pelo sistema Deter-B.

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Os alertas de desmatamento recebidos pelo Inpe se concentram, principalmente, nos Estados de Mato Grosso, Rondônia e Pará. A porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil, Cristiane Mazzetti, afirma que os estímulos para o desmatamento da região são evidentes, principalmente na gestão do governo Jair Bolsonaro, fazendo com que meses de menor devastação, como janeiro, devido ao período chuvoso na região amazônica, registrem altos índices de desmate.

"Esse é um momento de ouro para quem desmata e/ou rouba terras públicas, já que existe uma falta proposital de fiscalização ambiental e expectativa de alteração na legislação para regularizar a invasão de terras públicas", diz Mazzetti.

Segundo análise do Greenpeace Brasil, 22,5% da área com alertas de desmatamento entre 1º e 21 de janeiro deste ano se concentraram nas florestas públicas não destinadas, que são alvos frequente de grilagem de terras.

A devastação da Amazônia verificada em três anos de gestão Bolsonaro cresceu em níveis alarmantes, como mostrou levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e divulgado na semana passada. Relatório da instituição publicado mostra que o desmatamento no bioma foi 56,6% maior entre agosto de 2018 e julho de 2021 que no mesmo período de 2015 a 2018.

Segundo o instituto, o avanço ficou evidente ainda no segundo semestre de 2018, como consequência das eleições presidenciais daquele ano. As pesquisadoras do levantamento avaliam que o efeito tende a se repetir neste ano.

Os aumentos consecutivos desde 2018 são resultado do enfraquecimento de órgãos de fiscalização e, portanto, pela falta de punição a crimes ambientais, bem como pela redução significativa de ações imediatas de combate e controle e pelos retrocessos legislativos.

De acordo com o relatório, 51% do desmatamento do último triênio ocorreram em terras públicas, sendo 83% dessas ações em áreas de domínio federal. Em termos absolutos, as chamadas Florestas Públicas Não Destinadas foram as mais atingidas: tiveram alta de 85% na área desmatada, passando de 1.743 km² derrubados anualmente para mais de 3.228 km². No último ano, essa categoria de floresta pública concentrou um terço de todo o desmatamento no bioma.

Os aluguéis residenciais ficaram 1,86% mais caros em janeiro, depois de já terem subido 0,66% em dezembro de 2021. Os dados são do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), divulgado nesta quinta-feira (10) pela Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Nos 12 meses encerrados em janeiro, a taxa ficou positiva em 1,23%. Em 2021, o Ivar fechou com queda de 0,61%, após subir 4,08% em 2020.

O Ivar foi lançado no mês passado. O índice foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis. Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.

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Em janeiro, houve alta nas quatro capitais pesquisadas pelo novo índice da FGV, com aceleração ante dezembro de 2021. O aluguel residencial em São Paulo passou de aumento de 0,48% em dezembro para um salto de 2,45% em janeiro. No Rio, o índice saiu de alta de 1,03% em dezembro para alta de 1,30% em janeiro; em Belo Horizonte, passou de 1,17% para 2,08%; e em Porto Alegre, de 0,43% para 1,06%.

No acumulado em 12 meses até janeiro, os aluguéis avançaram 0,40% em São Paulo. No Rio, subiram 1,85%. Em Porto Alegre, subiram 0,84%. Em Belo Horizonte, subiram 3,69%.

O salário mínimo ideal para atender às necessidades de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 5.997,14 em janeiro. É o que afirma a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e divulgada nesta segunda-feira, 7. O valor corresponde a 4,95 vezes o piso federal atual, de R$ 1.212.

A estimativa do Dieese é realizada mensalmente e indica qual é o rendimento mínimo necessário para que um trabalhador e sua família possam suprir as despesas do mês com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. A estimativa do valor ideal para janeiro tem como base os preços da cesta básica de São Paulo, com custo de R$ 713,86, a mais cara do mês entre as 17 capitais que são analisadas na pesquisa.

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Segundo o Dieese, considerando o preço da cesta básica, o trabalhador que recebe um salário mínimo comprometeu em média 55,20% do seu rendimento líquido de janeiro para adquirir os produtos alimentícios básicos, mesmo com o reajuste de 10,18% dado ao salário mínimo.

O valor ideal de janeiro, de R$ 5.997,14, representa um aumento de 3,4% em relação à estimativa da pesquisa para o salário mínimo ideal de dezembro de 2021, que foi de R$ 5.800,98, também levando em conta a cesta básica de São Paulo. Em dezembro, o piso nacional era R$ 1.100.

Alta de preços

O Dieese indica também que o valor da cesta básica aumentou em janeiro em 16 das 17 capitais nas quais a pesquisa é realizada, com as maiores altas ocorrendo em Brasília (6,36%), Aracaju (6,23%), João Pessoa (5,45%), Fortaleza (4,89%) e Goiânia (4,63%).

A cesta básica mais cara, como mencionado anteriormente, foi a de São Paulo (R$ 713,86), seguida por Florianópolis (R$ 695,59), Rio de Janeiro (R$ 692,83), Vitória (R$ 677,54) e Porto Alegre (R$ 673,00).

As maiores altas acumuladas em 12 meses ocorreram em Natal (21,25%), Recife (14,52%), João Pessoa (14,15%) e Campo Grande (14,08%).

Mais de 240 mil contribuintes vão recerber nesta segunda-feira (31) o crédito bancário relativo ao lote residual de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) do mês de janeiro de 2022. O pagamento da restituição será feito diretamente na conta bancária informada na declaração de Imposto de Renda.

De acordo com a Receita Federal, a soma dos valores restituídos é de R$ 281.936.411,15. Desse total, R$ 96.664.742,30 são referentes a contribuintes que têm prioridade legal, sendo 3.586 contribuintes idosos acima de 80 anos, 28.358 contribuintes entre 60 e 79 anos, 2.129 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 9.233 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

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Foram contemplados ainda 197.438 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 16 de janeiro deste ano.

Para consultar o lote residual, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet, clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, em Consultar a Restituição. Se identificar alguma pendência na declaração, pode retificá-la, corrigindo as informações erradas.

A Receita Federal disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que permite consultar informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

Se, por algum motivo, o crédito não for realizado, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o contribuinte pode reagendar o crédito dos valores de forma simples e rápida pelo Portal BB, ou ligando para a Central de Relacionamento BB pelos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate a restituição no prazo de um ano, deverá solicitá-lo pelo Portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, acessando o menu Declarações e Demonstrativos, Meu Imposto de Renda e clicando em Solicitar restituição não resgatada na rede bancária.

No Camará Shopping, a terceira edição do Saldão de Verão já está atraindo os consumidores. No mall, as lojas estão com promoções de até 70% em diversos produtos. De acordo com a gerente de Marketing, Ângela Rodrigues, a expectativa é aumentar o fluxo de clientes em cerca de 12%.

José Carlos Poroca, superintendente do mall, demonstra confiança no aumento das vendas para este ano. "As vendas das operações do Camará, em 2022, serão maiores em relação aos anos de 2021 e 2020. Essa é a nossa expectativa", informou o gestor.  

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No último trimestre de 2021, o centro de compras recebeu seis novas operações. Além disso, existe a prospecção para a captação de um mix mais amplo neste ano. "Hoje, empregamos diretamente mais de 1.000 pessoas. Trouxemos várias marcas importantes, temos a agência da Caixa que atende clientes de todas as faixas, estamos ampliando a oferta de serviços (já temos lotérica, clínicas, cartório, caixas eletrônicos) e pretendemos fortalecer o mix com operações dos mais variados segmentos", concluiu Poroca.

Além do Camará, o Shopping Costa Dourada também está promovendo o tradicional Liquida Verão entre os dias 14 e 20 de janeiro. A ação conta com produtos com até 70% de desconto em diversos segmentos. Para os pais em busca de material escolar, as lojas contam com promoções especiais com o objetivo de atender a demanda de início de semestre letivo. Além disso, há baixa de preços nos itens de moda, beleza, alimentação e mais.

Já no centro do Recife, o Shopping Boa Vista reúne descontos que possibilitam que o consumidor adquira um produto por até metade do preço. No mall, marcas como Melissa, Boticário, Loja Cristine, entre outras, contam com reajustes nas vitrines de até 60%. Além das vitrines, os consumidores também podem acompanhar as promoções nas redes sociais do centro de compras.

No Recife Outlet, em Moreno, os estoques para o início de 2022 foram reforçados. No local, mais de 70 lojas, com marcas nacionais e internacionais como Diesel, Guess, Levis, Tommy Hilfiger, Calvin Klein, Kipling, Aramis, Crocs, Hering, entre outras, irão oferecer descontos que vão de 20% a 70% neste mês de janeiro.

Da assessoria

Star Wars Jedi: Fallen Order é um dos jogos gratuitos da Prime Gaming para o mês de janeiro. A oferta está disponível apenas para jogadores de PC no Origin até 7 de fevereiro. Tudo o que o assinante precisa fazer para reivindicar o jogo é acessar o Prime Gaming com uma conta Amazon Prime, obter o código e resgatá-lo através do Origin. 

Fallen Order foi publicado pela EA. desenvolvido pela Respawn Entertainment, e lançado em novembro de 2019. É um jogo de ação e aventura em terceira pessoa que segue Padawan Cal Kestis cinco anos após os eventos de Revenge of the Sith. Cal vai em uma missão para começar a reconstruir a Ordem Jedi após ser descoberto por dois inquisidores, se aventurando em muitos planetas diferentes, onde desbloqueia várias habilidades Jedi ao longo do caminho. 

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Os jogadores de PlayStation não precisam se sentir excluídos. A edição padrão de Fallen Order está atualmente com 65% de desconto na PlayStation Store, com preço de R$ 83,61 para PS4 ou 5. Essa oferta termina em breve, em 8 de janeiro. Atualmente não há venda listada na loja do Xbox, embora grandes varejistas como a Target tenham o preço de aproximadamente R$ 100, além de estar disponível no Game Pass Ultimate, uma vez que inclui o serviço de assinatura da EA também. 

2022 promete ser um grande ano para os jogos Star Wars. É esperada a chegada do muito aguardado LEGO Star Wars: The Skywalker Saga. O jogo para celular Star Wars Hunters deve chegar às lojas de aplicativos e ao Nintendo Switch em breve. Também há esperança de notícias sobre a última sequência de Fallen Order, dita como estando em desenvolvimento para um possível lançamento em 2023.

Ao baixar o aplicativo Amazon Games para PC, o jogador poderá adicionar vários outros títulos à sua coleção - como o sucessor espiritual do Theme Hospital, Two Point Hospital, o precursor do Heavy Rain Fahrenheit: Indigo Prophecy Remastered e WRC 7. Também estão incluídos, como cosméticos e outros itens para Assassin's Creed: Valhalla, Fall Guys, Apex Legends e Destiny 2, bem como moedas para GTA Online. 

A lista completa de jogos da Amazon Prime de janeiro é a seguinte: 

- Star Wars: Jedi Fallen Order (Origin) 

- Total War: Warhammer (Epic) 

- World War Z: Aftermath (Epic) 

- Two Point Hospital (Amazon) 

- Fahrenheit: Indigo Prophecy Remastered (Amazon) 

- WRC 7 (Amazon) 

- Abandon Ship (Amazon) 

- Paper Beast (Amazon) 

- In Other Waters (Amazon)

Os trabalhadores que optarem pelo saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos poucos começam a ter acesso à cota de 2022. As retiradas ocorrem conforme o mês de aniversário do trabalhador. Cerca de 1,3 milhão de cotistas nascidos em janeiro podem fazer o saque desde a última segunda-feira (3).

Criada em 2019 e em vigor desde 2020, essa modalidade permite a retirada de parte do saldo de qualquer conta ativa ou inativa do fundo a cada ano, no mês de aniversário, em troca de não receber parte do que tem direito em caso de demissão sem justa causa. Até agora, cerca de 17,8 milhões de pessoas aderiram ao saque-aniversário.

O período de saques começa no primeiro dia útil do mês de aniversário do trabalhador. Os valores ficam disponíveis até o último dia útil do segundo mês subsequente. Caso o dinheiro não seja retirado no prazo, volta para as contas do FGTS em nome do trabalhador.

Confira o calendário do saque-aniversário em 2022

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Adesão

A adesão a esse tipo de modalidade é voluntária e pode ser feita por meio do aplicativo oficial do FGTS, disponível para smartphones e tablets dos sistemas Android e iOS. O processo também pode ser feito no site da Caixa Econômica Federal ou nas agências do banco. Se quiser receber o dinheiro no mesmo ano, o trabalhador deverá optar pelo saque-aniversário até o último dia do mês de nascimento. Caso contrário, só receberá a partir do ano seguinte.

Ao retirar uma parcela do FGTS a cada ano, o trabalhador deixará de receber o valor depositado pela empresa caso seja demitido sem justa causa. O pagamento da multa de 40% nessas situações está mantido. As demais possibilidades de saque do FGTS – como compra de imóveis, aposentadoria e doenças graves – não são afetadas pelo saque-aniversário.

Cuidados

A qualquer momento, o trabalhador pode desistir do saque-aniversário e voltar para a modalidade tradicional, que só permite a retirada em casos especiais, como demissão sem justa causa, aposentadoria, doença grave ou compra de imóveis.

A decisão, porém, exige cuidado. Ao voltar para o saque tradicional, o trabalhador ficará dois anos sem poder sacar o saldo da conta no FGTS, mesmo em caso de demissão. Se for dispensado, receberá apenas a multa de 40%.

Como sacar

Por causa da pandemia de covid-19, a Caixa orienta o resgate por meio do aplicativo FGTS. Nesse caso, o trabalhador pode programar a transferência do dinheiro para qualquer conta em seu nome, independentemente do banco. A operação não tem custo.

As retiradas podem ser feitas nas casas lotéricas e em terminais de autoatendimento para quem tem senha do Cartão Cidadão. Quem tem Cartão Cidadão e senha pode sacar nos correspondentes Caixa Aqui, caso esses estabelecimentos estejam autorizados a abrir. Basta apresentar documento de identificação.

Valores

O valor a que o trabalhador que aderiu ao saque-aniversário tem direito a retirar a cada ano depende do saldo em cada conta do FGTS. Para contas com saldo de até R$ 500, poderá ser retirado 50% do total. A partir daí, o percentual cai, mas será paga um valor fixo adicional, que aumenta conforme o saldo total. O cálculo ocorre da seguinte forma.

As companhias aéreas americanas, que ameaçaram processar as operadoras de telefonia AT&T e Verizon para pedirem que adiassem o lançamento da tecnologia 5G, anunciaram na segunda-feira à noite (3) que chegaram a um acordo de princípio para transferir a implementação para 19 de janeiro.

Conforme representantes da indústria aérea, obteve-se um rascunho de acordo de última hora com a AT&T e, depois, com a Verizon, o que significa um novo adiamento de 15 dias da instalação de novas bandas de frequência 5G.

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Em conversa com AFP, uma porta-voz da AT&T confirmou que um acordo foi firmado com o Departamento dos Transportes e que "se aceitou duas semanas a mais para a implantação do serviço".

As duas operadoras "concordam em não implantar a tecnologia 5G em 5 de janeiro, ou seja, na quarta-feira, mas em 19 de janeiro", disse outro funcionário da indústria aérea.

No domingo (2), Verizon e AT&T haviam rejeitado um pedido das autoridades para voltar a adiar o início da rede 5G.

Embora as companhias aéreas invoquem possíveis interferências nos dispositivos a bordo de aeronaves, em particular, a entrada em serviço do 5G, inicialmente programada para 5 de dezembro, já havia sido adiada e deveria entrar em vigor nesta quarta-feira.

"Ninguém assinou nada ainda, mas, no momento, estamos processando a demanda deste período de duas semanas", disse um representante das companhias aéreas.

As empresas se preparavam para entrar com uma ação na Justiça, de modo a conseguir este adiamento e modificações técnicas na implantação da rede de conexão de alta velocidade.

Durante esse "intervalo de duas semanas", as alterações feitas, em especial, nas instalações dos aeroportos, precisarão ser revistas pela autoridade reguladora da aviação federal dos Estados Unidos, a FAA (na sigla em inglês), "para garantir que cumprem todas as condições de segurança para os voos".

As bandas de frequência de 3,7 GHz a 3,8 GHz foram concedidas à AT&T e à Verizon em fevereiro, após uma oferta bilionária.

Diante das preocupações com possíveis problemas de interferência com dispositivos que medem a altitude nos aviões, a FAA emitiu novas regras, limitavam o uso desses aparelhos em aviões, em determinadas situações.

As companhias aéreas americanas protestaram contra os possíveis custos da aplicação das novas disposições e pediram às autoridades que encontrem uma solução rapidamente.

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