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A representante do mandato coletivo Juntas (PSOL), Jô Cavalcanti, subiu à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para criticar a ação realizada no Recife contra o comércio informal no Terminal Integrado de Afogados, na Zona Oeste do Recife.

De acordo com a parlamentar, a ação, que aconteceu nesta quarta-feira (14), apreendeu três caminhões com mercadorias que seriam vendidas por ambulantes nas plataformas de acesso ao metrô e aos ônibus.

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“Mais de cem profissionais que exerciam atividades com o objetivo de levar o sustento para suas famílias foram perseguidos e tiveram produtos recolhidos. A justificativa era combater assaltos, homicídios e tráfico, mas ninguém foi preso. Não havia nenhuma prova”, argumentou Jô, que também já foi ambulante.

A codeputada também lembrou que o trabalho informal termina sendo uma das únicas saídas para o brasileiro em tempos de recessão econômica e desemprego atingindo 13 milhões de pessoas no país.

“Os trabalhadores vão para o comércio informal para não ir para a bandidagem”, continuou. Jô também acredita que a tentativa de criminalizar esse setor é histórica e não há políticas para legalização da categoria ou inclusão no mercado formal. “Repudio a atitude da Prefeitura do Recife e peço que o Estado garanta a regularização dos ambulantes”, concluiu.

A Rua da Aurora, na área central do Recife, volta a ser tomada na tarde desta terça-feira (13) por estudantes contrários às medidas tomadas pelo Ministério da Educação e pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Dezenas de grupos estudantis, entidades sindicais, além de políticos se reúnem em frente ao Ginásio Pernambucano na concentração da mobilização, que vai sair em caminhada pelas ruas do centro do Recife.

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As do-deputadas do mandato coletivo Juntas (PSOL) estiveram presentes na mobilização. De acordo com Carol Vergolino, o ato vai muito além da educação. “Esse governo tem um projeto de extermínio é esse extermínio tem gênero e tem cor. As mulheres negras são os principais alvos de quem está no poder. Elas são as que mais sofrem com todos esses retrocessos do governo”, pontua Carol.

A também co-deputada Katia Cunha avalia como ‘absurdo’ o que Bolsonaro vem fazendo a frente do Planalto. “São desmontes para todo lado e ele quer retirar dinheiro em uma das principais áreas para o desenvolvimento do país, que é a educação. Aproximadamente R$ 1 milhão foi desviado da educação para comprar votos pela reforma da Previdência. Nós vamos enfrentar”, garante Katia.

A mobilização desta terça é uma continuação dos atos que já aconteceram, no mesmo formato, nos dias 15 e 30 de maio. Outros grupos, além dos estudantes, endossam o movimento como metroviários, sem terras e LGBTs.

 

As codeputadas do mandato coletivo Juntas (PSOL), que atuam na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desde o início do ano legislativo de 2019, lançarão o edital Estamos Juntas no próximo mês de outubro com o objetivo de “incentivar e fortalecer projetos e iniciativas sócio-eco-político-culturais em Pernambuco”.

De acordo com as parlamentares, a ideia surgiu durante a campanha em 2018 e visa potencializar as diversas lutas contra as desigualdades e pelo bem-viver espalhadas pelas comunidades e municípios pernambucanos, além de fomentar a formação de uma rede autogestionada amplificada.

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O projeto é viabilizado através de doações voluntárias das codeputadas e das coordenadoras do mandato das Juntas. Elas doam de 20% a 30% dos seus salários todo mês, em um compromisso firmado em cartório. Estes subsídios mensais formam o fundo, que concretizará as doações a partir dos critérios estabelecidos no edital.

Cada iniciativa selecionada pelo projeto receberá um subsídio de R$ 5 mil para realizar suas atividades. O apoio financeiro será efetivado em janeiro de 2020, após o processo de seleção. Uma rede de profissionais e ativistas externos às parlamentares, com reconhecida trajetória nos movimentos sociais, será convidada a atuar voluntariamente no processo de seleção das propostas e indicações dos projetos a serem apoiados pelo fundo.

Podem participar do projeto iniciativas sócio-eco-político-culturais no estado de Pernambuco, que apresentem projetos de ações continuadas (não pode ser uma ação pontual) que visem à promoção dos direitos humanos. Desta forma, serão aceitas para a seleção iniciativas dos mais variados segmentos, pautas e formatos, podendo ser atividades que já existem ou que ainda aguardam apoio para virar realidade.

O edital completo será lançado no próximo dia 30 de setembro e as inscrições para participar vão de 1º a 31 de outubro, no site das Juntas. Também é possível realizar a inscrição presencialmente, de 22 a 31 de outubro, em horário comercial, no escritório das codeputadas no Recife, além de com mobilizadores nas cidades de Surubim e de Afogados da Ingazeira. O escritório das Juntas no Recife é localizado na Rua Doutor Sebastião Alves, ao lado do Cinema São Luís, na área central da capital pernambucana.

No Sindicato dos Bancários de Pernambuco, o mandato coletivo Juntas (PSOL) promoverá um debate com o movimento LGBTI que visa discutir as propostas que pautam o projeto político-legislativo sobre direitos dessa comunidade.

 O encontro será nesta quarta-feira (29), às 18h30, na sede do sindicato, que fica na Rua Bispo Cardoso Ayres, 111, na Boa Vista. "A mandata coletiva, popular, antirracista e antiLGBTfóbica das Juntas sabe das necessidades específicas e urgentes da população LGBTI e da importância de construir conjuntamente soluções e encaminhamentos de competência legislativa para o avanço das políticas públicas de defesa dos direitos dessa população, para que visibilidade, cidadania e liberdade sejam efetivas", diz a convocação das parlamentares para o encontro.

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 O convite ainda reforça que a oportunidade é uma chance de aproximação e visibilidade dessas pessoas. "Como espaço e ferramenta de participação popular, a plenária é um ambiente de aproximação, visibilidade e formulação de ações eficazes para a construção de políticas públicas que atendam às parcelas mais invisibilizadas e vulneráveis na nossa população", afirma.

A titular do mandato coletivo Juntas (PSOL), deputada Jô Cavalcanti, apresentou, nessa segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os encaminhamentos da Comissão de Cidadania, aprovados na audiência pública sobre os direitos dos povos indígenas em Pernambuco.

 Entre as medidas previstas está a criação de uma Frente Parlamentar para a defesa dos povos originários. O colegiado pedirá ao Governo do Estado a regulamentação da categoria de professor escolar indígena e a realização de uma reunião para tratar do abastecimento de água nos territórios indígenas.

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 O grupo também vai acompanhar de perto as discussões sobre a construção de uma usina nuclear em Itacuruba – tema de outra audiência pública a ser realizada em breve. A parlamentar salientou que a audiência pública da última sexta-feira (10) reuniu cerca de 300 índios de 13 povos. Um relatório sobre a discussão será enviado à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.

 No Plenário, Jô Cavalcanti defendeu ainda que a gestão de saúde indígena não seja municipalizada, como pretende o Governo Federal. Também argumentou em favor da realização, em Pernambuco, de concurso para contratação de professores indígenas.

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Os direitos dos povos indígenas foram defendidos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta sexta-feira (10), em audiência pública da Comissão de Cidadania, que é presidida pelo mandato coletivo Juntas (PSOL). Durante o encontro, foram ouvidas as demandas do segmento. Treze povos indígenas participaram do debate.

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 “Consideramos fundamental a ocupação dessa Casa por todos os povos. Para que seja possível sair da invisibilidade. E para que todos possamos mostrar nossa força e nossas pautas”, declarou Jô Cavalcanti, do mandato coletivo Juntas. Também codeputada, Joelma Carla pontuou a preocupação de lutar contra o desmonte da saúde e o sucateamento da educação nos territórios indígenas. O Juntas falou, ainda, sobre a participação no 15º Acampamento Terra Livre (ATL), realizado em Brasília no mês passado.

O deputado João Paulo (PCdoB) avaliou que “o momento atual é de ameaça aos direitos”. “O presidente da República parece não se preocupar com o número de mortes da população indígena. Ao contrário, tem feito comentários racistas. Palavras que têm virado ação”, declarou.

Deputado federal, Carlos Veras (PT) também falou sobre a reforma, que, “ao impor um cadastramento, vai deixar de fora indígenas e trabalhadores rurais”. O parlamentar também aumentou o anúncio de cortes na educação e a aprovação de afrouxamento nas regras para armas de fogo e munição, na última terça (7). “Vai liberar armas para quem quer matar indígenas”, avaliou.

Sarapó Pankararu falou sobre a morte de índios no contexto da disputa de terra. “O território é o pontapé inicial dos nossos direitos, mas até hoje não vimos o cumprimento do que a Constituição Federal prevê. Quem luta pela terra é assassinado ou criminalizado”, declarou. Cobrando as demarcações, cacique Marcos Xukuru pontuou que “a população indígena tem uma relação de ancestralidade com o lugar em que vive”. “Nossos territórios não são simples espaços de terra”, frisou.

Deputado federal, Túlio Gadelha (PDT) avaliou que “o Brasil está vivendo um momento de tentativa de extermínio direto, indireto e cultural da população indígena”. Também agradeceu a pressão dos povos indígenas junto ao Congresso Nacional para garantir o retorno da Fundação Nacional do Índio (Funai) ao Ministério da Justiça. Na última quinta (9), também foi aprovada Emenda Modificativa nº 426/2019, de autoria do parlamentar, retirando a demarcação de terras indígenas das atribuições do Ministério da Agricultura e devolvendo para a Funai.

 

A deputada Jô Cavalcanti, do mandato coletivo Juntas (PSOL), criticou a não realização de cirurgia para colocação de prótese ocular em um jovem de 18 anos, baleado por um policial militar, em janeiro, durante encontro de dança na rua, no Recife.

Em pronunciamento no Grande Expediente desta quarta-feira (17) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a parlamentar explicou que a Fundação Altino Ventura – instituição filantrópica que atua na área de oftalmologia – teria se recusado a realizar o procedimento no rapaz em virtude da suspensão de repasses de recursos públicos estaduais.

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Segundo a psolista, há um ano, o Governo do Estado não executa transferências de verbas para a entidade. “O total que deixou de ser repassado pelo Poder Executivo para a Fundação Altino Ventura chega a R$ 2 milhões. Enquanto isso, a família do jovem, que não tem condições de pagar pela cirurgia no valor de R$ 1 mil, aguarda por uma definição dessa situação”, lamentou Jô Cavalcanti.

Ainda durante o discurso, a parlamentar se queixou de abordagens feitas por servidores da Assembleia Legislativa a assessores das Juntas. De acordo com ela, uma das funcionárias do gabinete teria sido “barrada” na entrada de um dos plenarinhos por policial lotado na Casa. “Classifico como uma atitude discriminatória. A mandata é majoritariamente composta por pessoas de periferia, negras”, observou, sugerindo, ainda, “a realização de uma formação para os servidores”.

O mandato coletivo 'Juntas, atuante na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), abriu seleção de estágio. A vaga é direcionada a estudantes do curso de direito.

A pessoa aprovada atuará com as codeputadas na Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Alepe. “Queremos alguém que possua familiaridade com as temáticas compreendidas nas lutas pelos Direitos Humanos e que tenha predisposição a trabalho em grupo”, informou o Juntas pelas redes sociais.

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Os candidatos devem cursar direito, a partir do terceiro período, em instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). O estágio terá 20 horas semanais e oferece bolsa mensal no valor de R$ 820,68, além de ajuda de custo para transporte de R$ 147,20.

A seleção será conduzida por uma comissão formada pelas codeputadas e pela Coordenação do Núcleo Legislativo/Jurídico. Análise curricular, redação e entrevista são as etapas do processo seletivo.

Os interessados devem se inscrever até 21 de abril pelo e-mail selecaojuntascdh@gmail.com; o resultado está previsto para 10 de maio. Outras informações podem ser vistas no Facebook do Juntas

Na manhã desta terça-feira (16), uma assessora negra do Juntas (PSOL) foi vítima de racismo ao ser barrada na entrada da Assembléia Legislativa de Pernambuco pelo segurança do local. A mulher - que teve a identidade mantida em sigilo - iria cobrir a reunião ordinária da Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres.

De acordo com um texto compartilhado pelas codeputadas estaduais, a fotógrafa, que trabalha há três meses no local, foi abordada de maneira agressiva pelo policial, que questionou sua presença naquele local. Duas codeputadas da Juntas foram chamadas pela assessora. Segundo relatam, elas também acabaram sendo alvos de comentários machistas e racistas.

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As cinco codeputadadas classificaram esse episódio como racismo institucional e acionaram a Superintendência de Segurança da Casa. "Não aceitaremos a naturalização da violência que pressupõe perfis adequados para estar numa casa parlamentar, que é a casa povo", escreve a assessoria da Juntas, que tem 50% de pessoas negras em sua formação, além de 70% do grupo ser integrado por mulheres.

As codeputadas estaduais lembraram os recentes casos de racismo institucional na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, quando as deputadas estaduais negras Mônica Francisco e Dani Monteiro, ambas do PSOL do Rio, foram barradas por seguranças quando tentavam acessar os espaços do local. 

A jornalista e codeputada do mandato coletivo Juntas, Carol Vergolino, esteve presente, junto com suas outras amigas de mandato, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nesta quinta-feira (11), para acompanhar o psolista Guilherme Boulos.

Em entrevista ao LeiaJá, Carol comentou a importância de estar presente em um debate com a comunidade academia nesse modelo. “Receber uma liderança nacional, que discute nossas pautas, que tá numa mobilização da união das esquerdas é imprescindível. Estamos nas universidades, com a juventude, existindo e resistindo”, comentou a deputada.

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O fuzilamento de um carro com 80 tiros, que aconteceu no último domingo (7) no Rio de Janeiro, também foi mencionado por Carol.

“Não foi por engano que uma família negra foi alvejada. Negros são assassinados todos os dias. A gente vive um racismo institucional que só explícita como a nossa sociedade é. Precisamos e vamos continuar lutando por esse causa”, garantiu. 

No próximo sábado (6), a cantora Pitty chega ao Recife com sua Turnê Matriz. Para essa circulação pelo país, a roqueira armou um projeto para dar vez e voz aos artistas autorais e independentes das regiões por onde a tour vai passar, o Palco Aberto. No Recife, a selecionada foi Flaira Ferro que, por sua vez, convidou outras cantoras e compositoras pernambucanas para dar uma canja ao lado dela, no show de abertura da noite; elas são Dani Carmesim, Mayara Pera e Joanna D'arc.

Após inúmeros compartilhamentos com as hashtags do projeto, feitos pelo público, e de passar pela curadoria do Palco Aberto, Flaira foi convidada para abrir o show de Pitty no Recife. A bailarina, compositora e cantora, que tem sido apontada como um sopro de renovação do centenário ritmo pernambucano frevo, comemorou a notícia com seus fãs nas redes sociais afirmando estar realizando um sonho: "Subirei naquele palco carregando o sim de cada ser que vibrou pra essa magia ser real. E no que depender de mim, levarei outros artistas locais que também estavam afim desse rolê para cantarem em coro comigo", disse através de seu Instagram.

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E a artista cumpriu sua promessa. Na última terça (2), Flaira anunciou que levaria com ela, para essa apresentação, três cantoras e compositoras da cena independente do Recife, Dani Carmesim, Mayara Pera e Joanna D'arc: "Eu não podia perder a oportunidade de celebrar esse sonho em coro com essas 'mulé rocheda'", anunciou pelas redes sociais. As convidadas dão uma canja, ao lado de Flaira Ferro, no próximo sábado (6), no show que acontece no Baile Perfumado.

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Serviço

Pitty - Turnê Matriz - show  de abertura com Flaira Ferro e convidadas

Sábado (6) | 21h

Baile Perfumado (R. Carlos Gomes, 390 - Prado)

R$ 60

Durante pronunciamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a deputada e integrante do mandato coletivo Juntas (PSOL), Jô Cavalcanti, fez referência ao Dia Internacional da Mulher, lembrado no próximo dia 8 de março.

A parlamentar convidou as pernambucanas para irem às ruas em um ato público pelo fim da violência de gênero, contra a Reforma da Previdência e em memória da vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, Marielle Franco.

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“Em defesa da vida das mulheres, vamos fazer o nosso protesto por um Brasil livre do machismo, do racismo e do capitalismo”, enfatizou Jô, nessa quinta-feira (28). A parlamentar ainda citou outros pleitos como a ampliação do funcionamento das Delegacias da Mulher, a legalização do aborto e a concretização do Plano Estadual de Habitação.

“Também estamos contra a Reforma da Previdência, porque nós mulheres somos a maioria no setor informal, temos os menores salários, somos demitidas com mais frequência, então seremos as mais impactadas com as mudanças propostas pelo Governo Federal”, finalizou.

Durante a sessão Plenária na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desta quarta-feira (27), a deputada Jô Cavalcanti, representante do mandato coletivo Juntas (PSOL), afirmou ter sido agredida verbalmente pelo prefeito de Goiana, Osvaldo Rabelo Filho.

A agressão teria acontecido nessa terça-feira (26), durante uma visita que a parlamentar fez ao município para mediar uma negociação entre a Prefeitura e ambulantes da localidade.

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Durante as conversas com ambos os lados, Jô teria sido surpreendida pelo comportamento invasivo do gestor. “Fomos à cidade cumprir acordo feito ainda na semana passada, quando ambulantes nos procuraram para mediar esse conflito. A gestão municipal vem oprimindo os trabalhadores”, disse.

A parlamentar ainda afirmou que “o prefeito agrediu verbalmente e colocou o dedo na cara de uma parlamentar mulher, negra e eleita para representar o povo”. A deputada finalizou afirmando que não vai permitir esse tipo de tratamento “machista e preconceituoso”.

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O coletivo Juntas (PSOL) vai presidir a Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A eleição da codeputada [como elas se intitulam] Jô Cavalcanti - que representa o mandato em grupo entre oficialmente entre os parlamentares - aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (14), depois de uma tumultuada sessão.

A ascensão das Juntas ao cargo também foi fruto de um acordo firmado com a bancada do governo, liderada pelo deputado Isaltino Nascimento (PSB). A deputada Clarissa Tércio (PSC) também pleiteou o cargo, mas não conquistou êxito porque o PSB trocou o titular do colegiado, o deputado Adalto Santos (PSB), pelo próprio Isaltino que apoiou as Juntas. 

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Além de Jô Cavalcanti, a condução dos trabalhos na Comissão será partilhada por Carol Vergolino, Robeyoncé Lima, Joelma Carla e Kátia Cunha. As cinco formam o coletivo do PSOL. 

Embate

Antes da eleição das Juntas, um embate duro entre os deputados marcou a reunião de instalação da Comissão de Direitos Humanos, que foi acompanhada por membros de movimentos sociais que chegaram a disparar contra parlamentares. Os que compunham a bancada evangélica e faziam parte do colegiado reivindicaram o posto e contestaram o acordo feito pela bancada do governo para que o coletivo fosse eleito. 

“Se eu eu tivesse batido chapa aqui naquele dia [terça-feira] eu tinha ganho. Manobra terrível do deputado Isaltino Nascimento. O governo está apadrinhando a deputada Jô Cavalcanti”, disparou Clarissa Tércio, fazendo referência a troca dos deputados do PSB do colegiado.

Quem também questionou a atitude governista foi o deputado Joel da Harpa (PP) que, inclusive, acusou a gestão de Paulo Câmara (PSB) de interferir no Legislativo. “Me estranha, e meu posicionamento é pessoal, a bancada do governo indicar as Juntas que tem totalmente um perfil de ser oposição. Não quero jamais colocar em xeque o trabalho que as Juntas irão desempenhar nesta Casa, mas é estranho o líder do governo indicar alguém com perfil de oposição”, cravou, pontuando ainda que a disputa era entre governo e oposição e não entre ser “evangélico ou não”.

“A questão não é ser evangélicos. Essa comissão é de Direitos Humanos, não é de evangélicos ou de LGBTs. Seja quem for que esteja a frente essa comissão precisa estar aberta a todos e todas”, completou.

Líder da oposição, o deputado Marco Aurélio (PRTB), por sua vez, disse que o cenário era um “vergonha” para a Alepe. “Fica claro a justificativa da tratoragem do líder do governo. Isto não é democrático. É uma vergonha. O presidente da Alepe está começando muito mal”, disparou, mencionando o presidente Eriberto Leão (PP).

Eriberto, inclusive, precisou ser chamado a estar na comissão para esclarecer pontos do regimento interno antes das Juntas serem anunciadas oficialmente eleitas. 

Nesta quinta-feira (14) aconteceu na Assembleia Legislativa de Pernambuco a votação para a presidência da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular, que elegeu o mandato coletivo Juntas para o cargo. Mas o deputado estadual Joel da Harpa parece não ter gostado muito do andamento da votação e, enfático, ao afirmar que o Governo do Estado deixou de lado a família pernambucana e só quer agradar a um público: os gays e lésbicas de Pernambuco. 

“Ora, como pode tanta interferência na composição da comissões da Assembléia Legislativa somente para colocar a Juntas na liderança da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular?”, indagou.

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Harpa ainda questionou se essa popularização do Juntas é uma imposição da vice-governadora escolhida para o atual mandato, Luciana Santos, “que sempre foi defensora do movimento LGBT”. O deputado lembrou que na legislatura passada a Comissão em questão foi presidida por Edilson Silva (Psol). “É obrigatório permanecer com o mesmo partido, que sempre representou uma minoria? E os demais partidos?”, questionou.

Em seu posicionamento, Harpa também falou sobre a peça “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu”, no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que traz o personagem de Jesus sendo interpretado por uma travesti e causou grande polêmica. “Parece que o Governo do Estado não aprendeu com o transtorno causado com a insistência na apresentação da peça”, finalizou.

Após um adiamento, deve acontecer nesta quinta-feira (14), a partir das 11h30, a votação que vai definir a presidência e a vice-presidência da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A escolha deveria ter acontecido nessa terça (12) e o adiamento teria sido provocado pela  quebra de acordos entre as bancadas.

A deputada Clarissa Tércio (PSC) se candidatou a vaga e isso teria sido um dos motivos para o adiamento. Clarissa detém um eleitorado formado, em sua maioria, por evangélicos. A polêmica também se acentua no fato de que já teria sido definido que o primeiro mandato coletivo do Estado, as Juntas (PSOL), iria presidir a Comissão.

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O mal estar envolvendo as candidaturas para essa presidência chegou a envolver, inclusive, o líder do governo, Isaltino Nascimento (PSB), e Marco Aurélio (PRTB), líder da oposição. O presidente da Alepe, Eriberto Medeiros (PSB), ainda tentou mediar o conflito.

Comandar uma presidência como essa em questão é de grande interesse da bancada evangélica, isso porque, desta maneira, eles poderiam introduzir pautas mais conservadoras no meio e impedir o andamento de ideias de caráter progressista.

Uma das integrantes do Juntas, Carol Vergolino afirmou que o coletivo esperava que os acordos fossem mantidos. Carol ainda enfatizou que o Juntas é oposição ao governo e faz parte de uma bancada independente.

Seguindo a lógica da primeira votação, a vice-presidência ficaria com o deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP), mas a decisão não entrou em um consenso mais uma vez. Na última legislatura, o deputado Edilson Silva (PSOL) era o presidente da Comissão, mas ele não conseguiu ser reeleito para o cargo.

 

Após o feito histórico que conseguiram ao lançar um mandato coletivo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e saírem vitoriosas, o grupo Juntas conseguiram mais uma conquista nesta quinta-feira (7): a presidência da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular na assembleia. 

Por meio do Instagram, elas comemoraram e afirmaram que seguirão fortes para avançar cada vez mais. “Nas pautas fundamentais que defendemos em nossa mandato. Nossa gratidão a todas e todos que se juntaram a nós nesta primeira batalha”, agradeceram. 

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Antes mesmo do resultado, as codeputadas ressaltaram que a luta pelos direitos humanos está no DNA de cada uma. “Entendemos nossa presença como ponte importante para o necessário diálogo entre a casa legislativa e a sociedade. Essa demanda é coletiva e apoiada pela força popular que elegeu nossas pautas. Não vamos abrir mão”, chegaram a destacar. 

O mandato coletivo do PSOL, que resolveu inovar, apareceu nas urnas com o registro da ambulante Jô Cavalcanti, mas ao lado dela vem estão as chamadas codeputadas [como se autointitulam]: Carol Vergolino, que é produtora audiovisual; Robeyoncé Lima, advogada trans; Joelma Carla, estudante; e Kátia Cunha, professora.

As integrantes do mandato coletivo Juntas (PSOL) anunciaram, em nota divulgada à imprensa, que vão adotar uma postura de independência na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). As codeputadas Carol Vergolino, Robeyoncé Lima, Joelma Carla, Jô Cavalcanti e Kátia Cunha disseram que não estarão alinhadas nem ao governo nem à oposição.

“Por princípio, coerência ideológica e conexão com a prática política que nos move, tomaremos a posição de independência das bancadas de oposição e de governo. Nossa postura independente será pautada pela crítica dialogada com as bancadas, numa atuação voltada para a conquista e salvaguarda dos direitos dos nossos públicos prioritários: mulheres, população negra, população LGBTQ+, juventudes, povos tradicionais e pessoas com deficiência”, detalha o quinteto, no texto.

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Além disso, a nota também reforça o desejo das Juntas, já adiantado pelo LeiaJá, de presidir a Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Alepe. O comando dos colegiados específicos deve ser fechado nesta terça-feira (5), a partir de um acordo firmado entre as lideranças partidárias e o presidente da Casa, Eriberto Medeiros (PP).

“Por nosso DNA e pelas pautas que abarcamos, reivindicamos firmemente a presidência da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Alepe, entendendo nossa presença como ponte importante para o necessário diálogo entre a casa legislativa e a sociedade, processo constitutivo da democracia, mas raramente concretizado… Para nós, a vida só será boa se for boa para todas as pessoas viventes”, observam, pontuando a existência de uma carta-manifesto com a assinatura de mais de 140 movimentos endossando o pleito.

A primeira advogada trans do Norte e Nordeste, Robeyoncé Lima, co-deputada estadual eleita pelas Juntas, fez história na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta sexta-feira (1°), ao tomar posse do cargo junto da ambulante Jô Cavalcanti; da produtora audiovisual Carol Vergolino, da estudante de Letras Joelma Carla, e da professora Kátia Cunha. Em entrevista concedida ao LeiaJá, logo após a solenidade, a deputada garantiu que não se incomodou com alguns olhares diferentes porque enfrentou preconceito a vida inteira. 

“Eu sei lidar com as críticas. Preconceito a gente já sofre a vida toda muito antes da gente entrar aqui, a gente sofria preconceito e risco de vida, inclusive. A gente provoca um incômodo, mas é um incômodo que, no final das contas, é bom porque traz para a sociedade a necessidade de mudar esses paradigmas, de mudar esses padrões”, declarou. 

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Robeyoncé expôs que muitos chegaram a duvidar da vitória. “Quem diria que teria uma advogada travesti e, agora, quem diria uma deputada travesti na Alepe. O sentimento é de alegria, de muita felicidade, mas ao mesmo tempo é uma vontade de fazer uma política nova, de fazer algo diferente, de trazer o povo para ir a um projeto político participativo, que a gente diz que é cinco, mas na verdade somos cinquenta, quinhentas, cinco mil, somos cinquenta mil pessoas em um projeto de política popular com as pessoas”. 

A parlamentar pediu por reflexão sobre essa nova forma de fazer política em Pernambuco. “No sentido de desconfigurar esta política porque, caso não, a gente vai continuar nessa mesma estatística de mais de 180 anos de historia de assembleia legislativa, mas de mil deputados em toda essa história, e menos de 50 mulheres deputadas”. 

“Será um mandato histórico. Já está sendo. Nós, cinco mulheres, co-deputadas em um espaço institucional como este de tomada de decisão já é um fato político. Nosso corpo está aqui neste plenário já é um fato histórico”, concluiu. 

O quinteto do Psol quer presidir Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Casa. Esta é a primeira vez que a Alepe terá entre seus 49 deputados um mandato coletivo. Em outubro, na corrida por uma cadeira na Casa, elas pretendiam reproduzir no Estado uma iniciativa do PSOL que deu certo na Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte e conquistaram êxito. Elas foram eleitas com quase 40 mil votos.  

As integrantes do coletivo Juntas (PSOL), que tomam posse na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na tarde desta sexta-feira (1º), querem presidir a Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Casa. Nos últimos anos, o PSOL comandou o colegiado com o ex-deputado Edilson Silva e de acordo com uma das co-deputadas, a produtora audiovisual Carol Vergolino, elas já estão se articulando para manter o protagonismo do partido na comissão.

“A gente tem uma carta já circulando [entre os movimentos populares] com várias assinaturas que a gente vai lançar, já na segunda-feira (4),  da nossa posição de articular isso com os movimentos para pressionar [e buscar a presidência da] Comissão. Vem um retrocesso muito grande por aí, e que já está se refletindo na Alepe, pois já temos mandatos bem retrógrados”, observou Carol, pouco antes de iniciar o ‘arrastão popular’, no Centro do Recife, que antecedeu a cerimônia de posse na Alepe.

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O desejo expresso por Carol Vergolino também é comungado pelas outras componentes do Juntas: Robeyoncé Lima, advogada trans; Joelma Carla, estudante; Jô Cavalcanti, ambulante; e Kátia Cunha, professora. As presidências das comissões devem ser definidas até o fim da próxima semana. Ainda segundo Carol, todos os parlamentares com quem elas já conversaram foram informados do desejo.

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Primeiro mandato coletivo da Alepe       

Esta é a primeira vez que a Alepe terá entre seus 49 deputados um mandato coletivo. Em outubro, na corrida por uma cadeira na Casa, elas pretendiam reproduzir no Estado uma iniciativa do PSOL que deu certo na Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte e conquistaram êxito. Elas foram eleitas com quase 40 mil votos.  

Em entrevista ao LeiaJá, Jô Cavalcanti, que representará o coletivo nas votações em plenário, disse que na Alepe a pretensão do Juntas é “priorizar o povo” nas pautas que contemplem a defesa da mulher, moradia, direito a cidade, cultura, educação e políticas LGBT.

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