Tópicos | marcha

Milhares de pessoas desfilaram neste sábado (2) pelo centro de Buenos Aires para pedir "um país sem violência institucional e religiosa e sem crimes de ódio", na 28ª Marcha pelo Orgulho que pela primeira vez não ostentou a tradicional sigla LGBT.

"Abandonamos as letras, porque deixaram de ser representativas. Há identidades que começam a ganhar visibilidade, embora já existissem", explicou Mariana Spagnuolo, do coletivo organizador, à imprensa.

Como sempre, a multidão marchou pela Avenida de Mayo, partindo da histórica Plaza de Mayo até chegar ao Congresso. A multidão caminhou, cantou e dançou, seguindo alegre, colorida, festiva e barulhenta, levando instrumentos musicais e bandeiras.

Spagnuolo disse que a manifestação convocou "todas as pessoas que sentem orgulho de não entrar nas normas sobre sexualidade e até companheiras e companheiros assexuais".

"Os heterossexuais são bem-vindos à marcha do Orgulho, nos acompanhando, mas não são o sujeito da marcha", acrescentou a ativista.

[@#galeria#@]

A sétima “Marcha Pernambuco Contra o Trabalho Infantil” reuniu cerca de 800 pessoas no Centro do Recife, nesta quinta-feira (10), em ato organizado pelo Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe). A ação teve participação e apoio de instituições públicas e privadas e seguiu do Parque 13 de Maio, no bairro de Santo Amaro, até o Marco Zero, no Bairro do Recife. 

Para Galba Izabel, 18, estudante e jovem aprendiz, a marcha é importante para evitar que crianças deixem de estudar. “A gente veio incentivar as pessoas a denunciarem os casos de trabalho infantil e incentivar as crianças a continuarem na escola”, disse. Segundo Giselle Carvalho, integrante da Comissão Executiva da Fepetipe, a desinformação precisa ser combatida. “Precisamos deixar claro para toda sociedade que nossas crianças não deveriam estar trabalhando”. 

De acordo com Lívia Macêdo, auditora fiscal do trabalho, representando a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, é preciso conscientizar a população de que lugar de criança é na escola. “A marcha serve para sensibilizar as pessoas sobre os malefícios do trabalho infantil e das consequências que ele pode gerar na vida das crianças”, explicou. 

Uma das organizações participantes da ação foi a UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau. Segundo Roberta Valle, coordenadora do programa de aprendizagem do grupo Ser Educacional, mantenedor da instituição de ensino, a marcha serve para lembrar que criança não pode trabalhar. “Até os 14 anos criança não trabalha”, reiterou. “Depois dos 14, só se for como jovem aprendiz”, concluiu. 

Matteo Salvini, líder do partido de extrema-direita Liga, convocou manifestações contra a recém-formada aliança entre o partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e o Partido Democrático (PD), acusando o novo governo de ter nascido "das sombras em Bruxelas".

Salvini marcou as manifestações para o dia 19 de outubro em Roma. "Eu não estou chateado por meus interesses pessoais. Estou bravo porque há uma usurpação da democracia acontecendo agora", disse Salvini, que acusa a União Europeia de ter conspirado com PD e M5S para tirá-lo do poder. (Com agências internacionais)

##RECOMENDA##

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Não empregaria mulheres com o mesmo salário", "você não merece ser estuprada", "talvez nós homens nos sintamos intimidados pelo crescente papel da mulher em nossa sociedade". Essas foram algumas das declarações, tidas como machistas, proferidas pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, que ocuparam as principais páginas dos jornais brasileiros nos últimos anos.

Os posicionamentos dividem opiniões e geralmente figuram nos debates da oposição, que cobra do governo maior responsabilidade e decoro. Mas o que pensam as mulheres? O LeiaJá foi à nona edição das Marcha das Vadias do Recife para ouvir a percepção delas em relação aos posicionamentos do Planalto.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Cerca de 200.000 rohingyas se manifestaram neste domingo em um campo de refugiados de Bangladesh para marcar o aniversário do que chamaram de "Dia do Genocídio", no segundo ano de seu exílio de Mianmar.

Cerca de 740.000 integrantes desta etnia muçulmana fugiram do estado de Rakain (oeste de Mianmar) em agosto de 2017 após uma operação de repressão por parte do exército deste país de maioria budista.

Famílias inteiras se uniram em condições muito difíceis a cerca de 200.000 rohingyas vítimas diretas das perseguições, e já estão instaladas no outro lado da fronteira, em Bangladesh.

No total, cerca de um milhão de pessoas estão atualmente distribuídas em cerca de 30 campos de refugiados do distrito fronteiriço de Cox's Bazar, no sudeste do país.

Sob o sol, crianças, mulheres com véus e homens vestidos com panos coloridos marcharam neste domingo aos gritos de "Deus é grande, longa vida aos rohingyas", no aniversário do que denominam "Dia do Genocídio".

Os presentes cantaram uma música já popular cuja letra evidencia a falta de esperança de seu povo: "O mundo não presta atenção à desgraça dos rohingyas".

"Vim para exigir justiça pela morte dos meus dois filhos. Continuarei lutando até meu último suspiro", declarou à AFP Tayaba Khatun, de 50 anos.

- 'Queremos voltar' -

Os rohingyas não são reconhecidos oficialmente como minoria pelo governo de Mianmar, que os considera bengalis e lhes nega a nacionalidade apesar de que muitas famílias vivem em Rakain há gerações.

A ONU denunciou um "genocídio" deste coletivo, chamando à perseguição penal dos generais birmaneses. Mianmar nega estas acusações, afirmando que apenas se defendeu dos ataques de rebeldes rohingyas contra postos policiais.

Um líder comunitário, Mohib Ullah, declarou neste domingo que os refugiados desejam voltar a Mianmar, mas com três condições: ter garantias sobre sua segurança, obter a nacionalidade birmanesa e poder voltar a suas localidades de origem.

Segundo Ullah, tentaram dialogar com o governo birmanês, mas até agora não obtiveram resposta. "Fomos espancados, assassinados, estuprados em Rakain. Mas não importa, continua sendo nosso lar. E queremos voltar".

Os refugiados organizaram orações em homenagem às vítimas. Alguns balançavam bandeiras birmanesas reivindicando a nacionalidade.

- 'Repatriação perigosa e inviável' -

No sábado, a polícia de Bangladesh declarou que tinha abatido dois rohingyas suspeitos de matar um responsável do partido no poder.

A segurança havia sido reforçada em Kutupalong, o maior campo de refugiados do mundo, onde vivem atualmente mais de 600.000 rohingyas.

"Centenas de policiais, soldados e agentes da guarda fronteiriça foram mobilizados para impedir qualquer incidente violento", indicou à AFP um responsável policial local, Abul Monsur.

Bangladesh e Mianmar assinaram um acordo de repatriação de refugiados em 2017, mas duas tentativas, em novembro passado e nesta semana, fracassaram porque eles se negam a partir.

A Anistia Internacional afirmou que a violência atual no estado de Rakain "torna perigosa e inviável qualquer repatriação imediata".

Manifestantes seguiram pela Conde da Boa Vista até a rua da Aurora. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

##RECOMENDA##

Pondo em prática o mote “lugar de mulher é onde ela quiser”, a nona edição da Marcha das Vadias tomou as ruas do Centro do Recife, na tarde deste sábado (24). De orientação feminista, a mobilização teve sua concentração marcada para às 13h, na praça Oswaldo Cruz, no bairro da Soledade, de onde partiu rumo à rua da Aurora, onde as manifestantes se juntaram à manifestação pró-Amazônia. O ato foi marcado pela já tradicional batucada feminista, atos performáticos e por palavras de ordem a favor de bandeiras como a descriminalização do aborto e o combate ao feminicídio. 

Primeira aluna transexual da Unidade Acadêmica de Serra Talhada da Universidade Federal de Pernambuco (UAST-UFPE), a estudante Rayana Souza veio para o Recife, exclusivamente para comparecer à marcha. “Estou aqui para dizer às mulheres trans que este espaço também é nosso e precisamos ocupá-lo. Recentemente, um homem trans que passou no vestibular da Uast já entrou em contato comigo para saber como funcionava a questão do nome social. É muito importante abrir esses espaços”, afirma.

Rayana veio de Serra Talhada apenas para comparecer à marcha. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

Membra da Coletiva das Vadias, a ativista Ju Dolores ressalta a escolha do tema da marcha de 2019: “Dias Mulheres Virão”. “Esse ano, apesar de os números serem estarrecedores, a gente precisou falar da potência das mulheres juntas. Dentro desse retrocesso que estamos vivendo, temos que manter a fé e nos fortalecer, porque a gente sabe que não tem nenhuma mulher forte que um dia não precise da ajuda de outra”, comenta. Dolores reforça ainda o caráter interseccional da marcha. “A Coletiva das Vadias é antirracista, antisexista, antiprobicionista e a gente tem orgulho de ter transformado a Marcha das Vadias do Recife em uma marcha diversa. A gente vê mulheres mães, negras, trans e de todas as idades”, comemora.

Perfomance

Durante a marcha, o Coletivo Rua das Vadias realizou a performance “Rojas”, previamente divulgada nas redes sociais com uma convocatória aberta a mulheres cisgênero e transgênero. Portando tinta guache vermelha e baldes, o grupo repetiu a executada nas ruas do Centro do Recife, no dia 14 de agosto.

Uma casa foi encontrada em cima de uma árvore durante a Marcha da Cidadania e Ordem, realizada na manhã desta segunda-feira (19), no Corte de Cantagalo, Rio de Janeiro. Um homem, que dormia no local, foi encaminhado ao Centro de Triagem da Prefeitura do Rio, na Ilha do Governador.

Pedaços de madeira, um colchão, solvente e uma tesoura foram encontrados com o rapaz. Ele relatou à polícia que era marceneiro e tinha uma residência na Baixada Fluminense, mas optou em construir a casa no alto da árvore para ficar mais próximo de um suposto emprego.

##RECOMENDA##

“É uma demanda da sociedade pelo seu direito de ir e vir [...] Vamos elaborar um plano para que esta ação aconteça todos os dias”, afirmou o secretário de Governo e Relações Institucionais, Cleiton de Souza Rodrigues, ao G1. A iniciativa do governo carioca visa combater a 'desordem urbana', e mira pessoas em situação de rua, usuários de droga e o comércio irregular. Ainda nesta segunda, a Marcha segue com a varredura nas orlas de Ipanema e do Arpoador.

[@#galeria#@]

O Fórum Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro realizou neste domingo (28), pelo quinto ano consecutivo, a Marcha das Mulheres Negras, na orla de Copacabana, zona sul da capital, com o tema "Mulheres Negras resistem: em movimento por direitos, contra o racismo, o sexismo e outras formas de violência". O ato contou com a presença de mulheres negras de todas as idades, desde bebês a “vovós” de mais de 80 anos.

##RECOMENDA##

Coordenadora do fórum, Ana Gomes disse à Agência Brasil que o intuito do evento é mostrar para o público as questões que afligem e mobilizam as mulheres negras no Rio de Janeiro e no país. Uma das reivindicações é dar visibilidade ao fato de que as mulheres negras são as maiores vítimas do feminicídio. Ainda segundo ela, apesar de a violência doméstica contra as mulheres brancas ter diminuído, os números referentes às mulheres negras aumentaram.

O ato também denuncia o genocídio da juventude negra. “Na medida em que morre um jovem negro, é uma mulher negra que está na ponta sofrendo”, destacou Ana.

A falta de creches, a precariedade das escolas e o acesso restrito às urbanidades, além da violência praticada contra os povos tradicionais de matriz africana também estão entre as críticas das mulheres negras. “Tanta coisa que o racismo acaba nos colocando nessa situação de desprestígio, de desumanização”, explicou Ana Gomes.

A Marcha das Mulheres Negras também comemora o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, instituído no dia 25 de julho de 1992, durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, realizado na República Dominicana.

Homenagens

Uma oficina de cartazes, realizada pela manhã no Posto 4 da Praia de Copacabana, abriu a marcha que se estendeu até o Leme. Durante o evento, várias homenagens à vereadora Marielle Franco, assassinada com seu motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018.

Na Praça Heloneida Studart, foi montada a exposição “Vitrine Negra”, com trabalhos artesanais de afro-empreendedoras. O evento será encerrado à noite, com a roda de samba “Divas Negras – Nossa Africanidade”.

Adesão

A marcha contou com a participação de movimentos de mulheres negras de vários municípios e regiões fluminenses. A organização não governamental (ONG) Mulheres Yepondás, que desenvolve ações sociais, culturais e artísticas, montou um “painel de afroestima”, no qual as pessoas podiam colocar um turbante ou outro acessório disponibilizado pelo grupo e tirar fotografias.

O professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Walkimar Carneiro compareceu à marcha pela primeira vez. “As mulheres e, particularmente, as mulheres negras, ainda estão em uma situação difícil no país. Se a gente olhar para o mercado de trabalho, para as condições de vida como um todo, para o tratamento das pessoas, ainda há muita discriminação. Portanto, acho importante que haja essas manifestações. Todos temos que apoiar”, destacou.

Luíza de Figueiredo, 12 anos, disse que os cartazes cobrando respostas para o assassinato de Marielle chamaram a sua atenção. Estudante da 8ª série do ensino fundamental, Luíza defendeu as mulheres de todas as raças.

“Nós, mulheres, em geral, somos sempre diminuídas. E as mulheres negras, principalmente, são colocadas em um patamar muito inferior ao dos homens e das mulheres brancas. Então, acho muito importante a mulher negra mostrar que ela é também mulher e tem os mesmos direitos de todo mundo, assim como as mulheres têm os mesmos direitos dos homens.”

Com roubas exuberantes, carros e cartazes coloridos, milhares de pessoas foram às ruas da Cidade do México neste sábado (29) a favor da diversidade sexual e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A avenida da Reforma ficou lotada na marcha anual do Orgulho LGBTTTI (lésbicas, gays, transsexuais, transgênero, travestis e intersexuais). Em um ambiente festivo, a parada chegou até o Zócalo - a principal praça do país -, com mais de 70.000 presentes, segundo cifras do governo da capital.

"Este é o sexto ano que venho, um amigo me convidou e vi ali algo mágico e maravilhoso", disse à AFP Rafaela Figueroa, uma mulher transgênero que confeccionou durante quatro meses um elaborado vestido folclórico vermelho.

"É afetuoso, por isso vale a pena cada lantejoula que costuro porque vejo o prazer com que as pessoas me pedem uma foto, essa é a satisfação", afirmou, em meio a bandeiras nas cores do arco-íris.

O casamento homossexual é legal em metade dos 32 estados que formam o México, um país profundamente machista.

Naqueles distritos onde não foi aprovado, os casais devem interpor um juízo apelando a uma decisão da Suprema Corte emitida em junho de 2015, segundo a qual nenhum juiz civil pode negar a união de duas pessoas do mesmo sexo.

Em maio, a chancelaria mexicana anunciou que os cidadãos com companheiros do mesmo sexo poderão se casar em todos os consulados do México no mundo.

Em fevereiro de 2009, a Cidade do México foi a primeira jurisprudência da América Latina a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Foram feitas reformas legais para que os casais homossexuais tenham acesso aos mesmos benefícios de seguridade social que os heterossexuais.

O ex-presidente Enrique Peña Nieto promoveu em 2016 uma lei para aprovar o casamento gay em todo o México, mas a norma foi rechaçada no Legislativo.

O pastor Silas Malafaia gravou mais um vídeo, desta vez para afirmar que não existe desvio de dinheiro público no evento denominado Marcha para Jesus. O líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo é réu em ação por improbidade administrativa. Malafaia disse que a decisão da juíza Mirela Erbisti, da 3ª Vara de Fazenda Pública do Rio, que recebeu a acusação feita pelo Ministério Público, é parte de uma “perseguição religiosa”.

“Uma verdadeira perseguição religiosa contra mim e contra a Marcha para Jesus. Minha gente, improbidade é quando um agente público usa uma verba para alguma coisa que não podia usar, o que não é o caso da Marcha para Jesus. Não tem nada a ver com roubo, não tem nada a ver com desvio de dinheiro”, garantiu.

##RECOMENDA##

Ao reafirmar que toda a verba do evento foi investida na marcha, Malafaia questionou os valores recebidos para a realização da parada gay. “Ninguém se aproveitou de nada e tem mais, você é obrigado a detalhar todo o gasto para ter a aprovação no Tribunal de Contas. A marcha não é evento de igreja nenhuma e, sim, um evento para promover paz, alegria e abençoar cidades e que existe em mais de 100 nações do mundo e, no Brasil, feita em mais de 3 mil cidades. Quase todas apoiadas com verbas públicas de prefeituras e algumas com verba dos governos estaduais e federal. A mesma coisa que a parada gay. Porque ninguém questiona as verbas que o governo dá para a parada gay? O que é que eles têm a mais do que nós?”, indagou.

“E outra: a parada usa verba pública para cometer crime, que é digno de cadeia. É estabelecido no código penal, artigo 208, vilipendio a imagens de religião. Isso é uma verdadeira perseguição religiosa”, complementou o pastor.

A juíza também teria dito que Malafaia promoveu “seu nome pessoal e a associação, concorreu ainda para o gasto aparentemente irregular do município”. Ele rebateu. “Meritíssima, isso é uma vergonha. Eu precisar de marcha para me promover? Deixa eu lhe dizer uma coisa aqui para o povo. Em 2011, eu sai na revista época como um dos 100 brasileiros mais influentes, em 2012, de novo. Em 2012 já tinha programa de televisão em rede nacional. Isso é uma tentativa de denegrir a minha imagem porque o povo não entende o que é improbidade administrativa”, se defendeu. 

O pastor disse que no canal do youtube da magistrada há um tema defendendo os transgêneros. “Eu começo a entender. Eu sou um dos mais veementes com batedores da ideologia do ativismo gay. Isso é uma verdadeira perseguição religiosa. Não foi cometido crime nenhum, a verba foi toda usada no evento e eu acredito na Justiça”. 

A marcha das mulheres volta a ocorrer em Washington neste sábado, em meio a uma controvérsia e com rota abreviada devido à paralisação parcial do governo. A marcha original em 2017, um dia depois da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atraiu milhares de pessoas.

Os organizadores apresentaram este ano uma solicitação de permissão para participação de até 500 mil pessoas, mas esperava-se que o comparecimento fosse menor. Marchas paralelas foram planejadas em dezenas de cidades dos EUA.

##RECOMENDA##

O plano original era que participantes se reunissem no parque National Mall, em Washington. Mas, com a previsão de neve e chuva, e o Serviço Nacional de Parques sem recolher a neve por causa da paralisação parcial do governo, os organizadores mudaram a localização da marcha e a rota para começar no Freedom Plaza, a poucos quarteirões da Casa Branca, e seguir pela avenida Pennsylvania, passando pelo hotel Trump International.

A marcha deste ano também esteve no centro de um debate ideológico. Em novembro, Teresa Shook, uma das fundadoras do movimento, acusou os quatro principais líderes da organização nacional de anti-semitismo. A acusação tinha como alvo duas líderes principais: Linda Sarsour, uma norte-americana de origem palestina que já criticou a política israelense, e Tamika Mallory, que manteve uma associação com o líder da Nação do Islã, Louis Farrakhan.

Shook, uma advogada aposentada do Havaí, foi creditada como a agitadora do movimento, tendo criado um evento no Facebook que se transformou no protesto maciço de 21 de janeiro de 2017. Em um post no Facebook, ela disse que Sarsour e Mallory, juntamente com os outros organizadores Bob Bland e Carmen Perez, afastaram o movimento "de seu verdadeiro curso" e pediu que todos os quatro se afastassem. Os quatro organizadores negaram a acusação, mas Sarsour lamentou publicamente que eles não foram "mais rápidos e mais claros em ajudar as pessoas entender nossos valores".

Apesar dos pedidos de unidade, uma marcha alternativa de mulheres surgiu em protesto e planejava uma caminhada paralela em Nova York no sábado a poucos quarteirões de distância do protesto oficial da Marcha das Mulheres de Nova York. Fonte: Associated Press.

O deputado federal Eurico da Silva (Patriota), que recentemente garantiu que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) é um homem “competente”, polemizou mais uma vez por meio das redes sociais ao publicar um vídeo no qual aparece o capitão da reserva anunciando que no dia 20 de junho de 2019 será realizada a Marcha para Jesus. 

O pastor comentou o vídeo afirmando que as coisas estão mudando no Brasil e aproveitou para detonar o mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “No passado os ministros de Lula promoviam a Marcha da Maconha, do orgulho gay e das vadias. Agora, o próximo presidente anuncia a marcha para Jesus”, ressaltou. 

##RECOMENDA##

Eurico chegou a dizer que Bolsonaro tem responsabilidade com a sociedade, com a família e com o povo. “O Bolsonaro que eu conheço não existe negociata, não existe falcatrua, não existe arrumadinho, é ou não é”, garantiu.

Ainda abaladas pela luta perdida em relação a um candidato a ministro da Suprema Corte dos Estados Unidos acusado de abuso sexual, milhares de mulheres devem marchar neste sábado em Chicago para protestar contra a "agenda antimulher" da administração Donald Trump.

O protesto organizado por Women's March Chicago é uma mostra das consequências políticas da luta partidária para confirmar Brett Kavanaugh, candidato do presidente Trump à corte mais alta da nação, apesar das acusações de agressão sexual por várias mulheres.

A marcha acontece em meio à campanha para as eleições de meio de mandato de 6 de novembro, quando os democratas podem arrebatar dos republicanos o controle da câmara baixa do Congresso.

Os organizadores do protesto adiantaram que manifestações parecidas, alimentadas pela ira que desatou a confirmação de Kavanaugh, estão programadas para o final de outubro em outros estados, incluindo os baluartes republicanos de Texas, Geórgia e Carolina do Sul.

"As mulheres estão muito incomodadas com a confirmação de Kavanaugh e estão loucas para votar", disse à AFP a porta-voz de Women's March Chicago, Harlene Ellin.

Todos os republicanos no Senado menos um votaram a favor da nomeação de Kavanaugh à Suprema Corte. E todos os democratas menos um votaram contra.

A Women's March Chicago afirmou em um comunicado que o protesto era contra a "agenda antimulher da Casa Branca e do Partido Republicano".

Após a marcha, os manifestantes irão aos centros de votação antecipada em Chicago para emitir seus votos.

"Recuperar o controle"

Os republicanos têm atualmente o controle da Casa Branca e de ambas as câmaras do Congresso, mas muitos integrantes do partido temem que os eleitores anti-Trump superem os partidários do presidente nas eleições de meio mandato.

Os protestos começaram quando a votação antecipada estava aumentando em Illinois e já havia sido iniciada em mais de uma dezena de estados. Outros acontecerão nos próximos dias.

A maioria dos estados permitem a votação antecipada por e-mail em número limitado de centros de votação. O processo possibilita que aqueles que não possam comparecer às urnas no dia da votação.

Os organizadores da marcha em Chicago insistiram que seu evento não favorece a nenhum partido, apesar de o financiamento ter vindo em grande parte de sindicatos e grupos alinhados com os democratas.

"Queremos recuperar o controle de um governo que está fora de controle e dá-lo aos legisladores, que poderão nos guiar sempre na direção correta", disse Eman Hassaballa Aly, organizadora da Women's March Chicago, em uma coletiva de imprensa no começo da semana.

Marchas simultâneas serão realizadas em cidades próximas nas áreas republicanas de Illinois, fora do bastião democrata de Chicago.

"Com a confirmação de Brett Kavanaugh, as mulheres de todo o país pediram marchas mais gerais em que possam expressar sua insatisfação sobre a ascensão (do juiz) a uma das posições mais poderosas de nosso país", escreveu a organização.

Será a primeira aparição do "dirigível do Bebê Trump", como chamou a imprensa britânica, em um grande protesto nos EUA.

O boneco inflável do presidente americano foi feito durante sua visita à Grã Bretanha em meados deste ano.

Os ativistas em Nova Jersey criaram seis réplicas, que serão espalhadas por todo o país. Depois de Chicago, aparecerá em Los Angeles e Nova York.

Após a carreata realizada no Grande Recife com os apoiadores do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), outro ato já foi marcado para acontecer no próximo domingo (23). Denominado "Marcha da Família com Bolsonaro", a partir das 9h, apoiadores do capitão da reserva irão realizar uma caminhada na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. 

A concentração da caminhada será em frente à padaria Boa Viagem. Os militantes e simpatizantes de Bolsonaro seguirão em direção ao segundo Jardim. A ideia do PSL é intensificar a agenda do presidenciável com a realização de grandes eventos em todo o país. 

##RECOMENDA##

Durante a concentração da carreata realizada no último domingo, em frente ao Centro de Convenções de Pernambuco, os eleitores de Bolsonaro provocaram por muitos momentos os motoristas e passageiros dos veículos e ônibus que passavam pela área. Alguns momentos de tensão aconteceram quando os militantes gritaram a frase "eu vim de graça". Opositores que passavam chegaram a falar o nome de Lula para revidar.

No dia 30 de setembro, o último domingo do mês, mais uma carreata está prevista para acontecer na Avenida Mascarenhas de Moraes, sentido Prazeres, com saída às 9h. 

Cerca de 200 mulheres e homens, entre eles estrelas de Hollywood, se reuniram neste sábado nos arredores da sede do Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF) para exigir igualdade salarial e respeito às mulheres que trabalham neste setor.

"As mulheres arrasam!", gritaram os manifestantes durante a marcha, em meio a crescentes chamados à indústria para que sejam realizadas mais histórias lideradas por mulheres e sejam destinados papéis substanciais para elas, na esteira do movimento #MeToo.

##RECOMENDA##

Dirigindo-se à multidão, a atriz Geena Davis falou da necessidade de começar cedo a eliminar os preconceitos de gênero, por exemplo, assegurando-se que haja mais personagens femininos nos programas de televisão e filmes infantis.

"Por que ensinamos às crianças uma coisa da qual nos esforçamos tanto para nos desfazermos mais adiante? Por que estamos treinando-os para que tenham um preconceito de gênero inconsciente desde o início, quando sabemos que é tão difícil se desfazer dele depois?", questionou.

As atrizes Amanda Brugel, da série "Handmaid's Tale", e Mia Kirshner, cofundadora da campanha #AfterMeToo, também estiveram presentes, pedindo às pessoas da indústria do cinema que apoiem as vozes femininas.

"Trata-se de que todos se unam e reconheçam uma cultura que é pouco saudável e tóxica e que não ajuda ninguém", disse à AFP Callum Middleton, um garçom de Vancouver de 23 anos que participou da marcha.

Anteriormente, Cameron Bailey, chefe do Festival Internacional de Cinema de Toronto, reiterou o compromisso do TIFF com a igualdade de gênero na indústria.

A proporção de filmes de mulheres exibidos no TIFF este ano foi de 35%, um pouco mais que em 2017. Também houve 136 protagonistas mulheres.

O festival estabeleceu, ainda, uma linha direta para o pessoal, os voluntários, os convidados e os membros da audiência, e colocou cartazes destacando sua tolerância zero para o assédio ou o abuso.

Manifestantes neonazistas e antifascistas são esperados no domingo (12) diante da Casa Branca para uma tensa manifestação, um ano depois dos violentos protestos que demonstraram o crescimento da extrema-direita nos Estados Unidos.

As autoridades reforçaram a segurança na capital americana para a marcha convocada em nome dos "direitos cívicos dos brancos" e organizada pela Unite the Right. Esta é a mesma rede supremacista que convocou o protesto do ano passado em Charlottesville, na Virgínia, que terminou em sangue.

Grupos antifascistas também planejam uma contramanifestação na mesma área, e muitos temem um novo confronto.

"O objetivo da polícia é manter os grupos separados", declarou o chefe da Polícia de Washington.

Em 11 de agosto de 2017, centenas de simpatizantes neonazistas, acompanhados de homens portando fuzis e tochas acesas e gritando frases racistas, marcharam pelas ruas de Charlottesville, em uma cena que lembrou as marchas da Ku Klux Klan no sul dos Estados Unidos antes do movimento pelos direitos civis dos negros.

O grupo protestava contra a remoção de estátuas de líderes da Confederação, o conjunto de estados americanos que lutou para manter a escravidão durante a Guerra Civil no final do século XIX.

No dia seguinte, houve enfrentamentos entre simpatizantes neonazistas e antifascistas do grupo Antifa.

De repente, um elemento neonazista jogou seu carro contra a multidão de manifestantes antifascistas, matando Heather Heyer, de 32 anos, e ferindo outras 19 pessoas.

- Os EUA de Trump -

Cerca de 400 simpatizantes da Unite the Right serão admitidos no pequeno parque Lafayette, diante da Casa Branca, e os contramanifestantes também estão autorizados a se reunir no mesmo local. Todas as armas estarão proibidas no perímetro, mesmo para quem possui permissão de portá-las.

Os manifestantes de extrema-direita começam a se reunir na tarde de domingo em uma estação de metrô no centro da cidade antes de marchar para a Casa Branca.

Lecia Brooks, analista do Southern Poverty Law Center (SPLC), um observatório de monitoramento de grupos extremistas, disse à AFP que a marcha reflete "a crescente ousadia dos nacionalistas brancos neste país".

Vários candidatos abertamente racistas buscam entrar no Congresso, nas eleições de novembro, incluindo Arthur Jones, um nazista declarado que se apresenta em Illinois pelo Partido Republicano, ou Paul Nehlen, figura da extrema-direita que lidera a corrida dos republicanos em Wisconsin.

Alguns veem essas expressões como o reflexo de uma tácita aquiescência do presidente Donald Trump, ao não condenar abertamente os grupos neonazistas pela violência em Charlotesville.

"Ninguém deve estar surpreso. Este são os Estados Unidos de Trump. Estas são as forças que ele desencadeou", afirmou o presidente do grupo que luta contra o ódio no Southern Poverty Law Center, Richard Cohen, em uma carta aberta.

"Em vez de tentar unir o país depois de Charlottesville, em vez de examinar o impacto de sua própria retórica e ações, Trump dobrou a aposta na xenofobia tóxica e na semente de terror que alimentou sua vida política", acrescentou.

Para a marcha de domingo, a Unite the Right pediu a seus simpatizantes que levem bandeiras americanas, ou confederadas, consideradas um símbolo racista.

Do outro lado do parque, estará a Answer Coalition, um grupo que convocou uma ação em massa para protestar contra quem se descreve como racista, fascista, neonazista e supremacista branco.

Após percorrer mais de 100 quilômetros, a “Marcha Lula Livre, Lula Inocente”, que saiu de Caruaru, chega ao Recife nesta sexta-feira (20). A direção do PT-PE marcou para acontecer a partir das 15h, na Praça do Derby, o lançamento da pré-candidatura de Lula à Presidência da República em conjunto com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e com a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

De acordo com a legenda, a militância está “sintonizada” com a vontade popular de ter o líder petista de novo presidente do Brasil. “Em todos os levantamentos de pesquisas eleitorais realizados, Lula desponta como o favorito pela esperança do povo de que possa tirar o país da crise. Lula pode e será inscrito como nosso candidato à presidência da República”, destacaram por meio de nota. 

##RECOMENDA##

 No protesto marcado para amanhã, haverá uma coleta de assinaturas para um abaixo-assinado pedindo ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que anulem a prisão do ex-presidente. O objetivo também é fortalecer a mobilização para o próximo dia 15 de agosto quando o PT afirma que registrar a candidatura de Lula junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Até a próxima sexta-feira (20), centrais sindicais, movimentos e partidos que integram a Frente Brasil Popular de Pernambuco seguem em uma marcha em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta terça-feira (17), o grupo segue de Gravatá até Pombos.

A mobilização iniciou por Caruaru, no Agreste do Estado, nessa segunda-feira (16). Depois seguiu por Bezerros e Gravatá.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Nesta quarta (18), a marcha sairá de Pombos e vai até Vitória de Santo Antão. No dia seguinte, recomeça o trajeto até Moreno e na sexta-feira chega ao Recife. Na capital pernambucana, um ato está agendado para às 15h na Praça do Derby. 

Membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do PT participam da mobilização. De acordo com eles, a estimativa é de percorrer mais de 100 quilômetros. 

O ex-presidente Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês de prisão pela qual foi condenado na Lava Jato. 

Com bandeiras do arco íris, música festiva e reivindicações, milhares de pessoas encheram as ruas do centro de Madri no 40º aniversário da primeira marcha do Orgulho Gay na capital espanhola.

Depois de receber em 2017 a celebração do World Pride, a capital espanhola demostrou de novo a potência de sua movimento LGTB com uma marcha que contou com a participação de dois ministros do novo governo socialista de Pedro Sánchez e da prefeita de Madri Manuela Carmena.

"Defendemos que os direitos e liberdades formalmente reconhecidos tenham conteúdo material, que têm substancialmente, mas ainda podemos avançar muito mais", disse o ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, o primeiro abertamente homossexual.

Com o lema "Conquistando a igualdade, TRANSformando a sociedade", milhares de pessoas ocuparam o Paseo del Prado, enfrentando o forte calor madrilenho e aplaudindo a passagem dos coloridos carros de som com música e dançarinos.

A reivindicação do movimento LGTB se concentrou um pedir uma lei que reconheça o direito de autodeterminação de gênero dos transsexuais e que a igualdade reconhecida por lei seja garantida no dia a dia.

Este ano também se comemora o 40º aniversário da primeira marcha do Orgulho na capital espanhola em 1978, três ano depois da morte do ditador Francisco Franco, que perseguia o movimento.

Em outra capital europeia, Londres, milhares de pessoas também participaram da marcha do Orgulho Gay, que percorreu pontos emblemáticos da cidade, como Picadilly Circus, Regent Street e Trafalgar Square, invadidos por uma bandeiras de arco íris.

Cerca de 30.000 pessoas pertencentes a 472 organizações participaram do desfile.

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, disse nesta quarta-feira, 23, que o partido está entrando com medidas judiciais para que o ex-presidente Lula possa conceder entrevistas para emissoras de televisão como pré-candidato à Presidência da Repúblico pelo partido. Segundo a senadora, a pré-campanha de Lula será lançada oficialmente no próximo dia 9 de julho, em Belo Horizonte.

"Lula é pré-candidato e não tem nada que lhe retire os direitos de pré-candidato. Não tem transito em julgado de sua sentença. Nessa fase, tem que ser facultado a ele a participação de ele externar suas opiniões. Estamos entrando com medida judicial pedindo que a juíza despache (o pedido de participação em sabatina do SBT, Folha e UOL). Também estamos entrando com medidas judiciais para que ele possa se manifestar publicamente, através de vídeos, de entrevistas, de gravações como têm direito todos os demais pré-candidatos", afirmou em entrevista coletiva.

##RECOMENDA##

Nesta quarta-feira, Gleisi representou Lula na XXI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada nesta na capital federal. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que organiza o encontro, abriu espaço para que todos os pré-candidatos à Presidência participassem da marcha desde terça-feira, e estendeu a mesma oportunidade ao petista, que enviou a presidente do PT para ler uma carta em seu lugar.

A presidente da sigla disse também que neste domingo, dia 27, o partido fará um "esquenta", espécie de mobilização nacional, com um manifesto no qual reafirmará a candidatura do petista. "Nesse domingo dia 27 fazemos uma ação em todo o Brasil com os PTs municipais para entregar um manifesto sobre a situação do Lula e as questões do Brasil e para reafirmar a candidatura do Lula. É um esquenta, uma mobilização nacional", explicou. "No dia 9 de julho vamos lançar a pré-candidatura nacionalmente. Vai ser em Belo Horizonte, acertamos hoje com os governadores. O plano de governo vai ser finalizado e aprovado no dia 28 de julho, na convenção nacional do PT", disse.

Gleisi disse ainda que o partido já está discutindo o nome de um provável vice para a chapa de Lula e elogiou o empresário Josué Alencar (PR), disputar por partidos de centro. "Vamos abrir a discussão do vice com a base aliada. Queremos fazer composição, queremos um vice para o presidente Lula de outro partido. Se for possível até a convenção finalizarmos a chapa. Se não for, finalizaremos na data do registro de candidatura", disse.

A presidente petista também citou o caso do senador tucano Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), quando questionada sobre como Lula iria fazer uma campanha presidencial mesmo correndo o risco de ficar inelegível. "Se impedissem o Lula, seria a primeira vez que isso aconteceria desde os anos 2000, da Lei da Ficha Limpa. Temos exemplos de políticos que disputaram com registro suspenso e levantaram sua inelegibilidade antes da diplomação", disse ao lembrar Cunha Lima.

"No Paraná, temos exemplos de prefeitos que fizeram a disputa presos. Seria uma violência contra o Lula, a primeira da Justiça Eleitoral. A inelegibilidade é momentânea e pode ser levantada até a diplomação. Os acordos que vamos fazer é programático. Os outros partidos conhecem essa realidade", explicou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando