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Antes considerado rebeldia, o cabelo raspado ganhou um novo significado que alia moda e arte. O penteado agora abusa do colorido e tornou-se uma tela para pinturas diversas e que trazem personalidade ao estilo. Nesse sentido, valeu apostar nas cores vibrantes, grafismos, animal print e no tie dye, inspirado na técnica milenar de tingimento de roupas. "Tenho recebido muitos pedidos como tie dye, corações e bolinhas. Muitas pessoas com fios longos estão raspando e aderindo a essa nova febre", explica a cabelereira Larissa Damiane, proprietária do salão Atypical. 

O ato de raspar a cabeça, no entanto, não é novidade. O corte tem um histórico de diferentes simbologias, como as militares, religiosas e ancestrais. E é por meio da composição que cores e grafismos tornam-se uma oportunidade para aflorar o lado artístico do cabelereiro. "Quando meus clientes me pedem algo diferente, sinto que posso colocar minha criatividade em prática", conta Larissa.

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O youtuber Kevin Lopes segue a tendência do cabelo raspado, colorido e com desenho | Foto: Instagram / @kevinlopes

Quem adotou o estilo de penteado é o youtuber de beleza Kevin Lopes. "Sempre tive cabelo comprido. Raspar a cabeça para mim era fora de cogitação, porém, mudando minhas visões sobre algumas coisas, decidi raspar", comenta ele, que levou em consideração seu trabalho nas redes e como tinha que impactar seu público com possibilidades coloridas. "Por conta da popularização das fotos, investi cada vez mais em trabalhos dessa forma, resultando em vídeos com grandes visualizações e fotos com muitos likes no Instagram. As pessoas realmente estão amando isso e fiz até em alguns amigos meus", complementa Lopes.

 

As cantoras Pabllo Vittar e Gloria Groove estão na capa da edição de outubro da Vogue Brasil, versão nacional da revista de moda mais influente do mundo. A publicação chega às bancas no dia 9.

Na edição histórica, Pabllo Vittar, que foi fotografada por Hick Duarte, aparece vestida com a marca Gucci, e dá uma entrevista em que fala sobre a carreira e a vida pessoal. "Não é errado você se amar, se cuidar. As pessoas vão ter que aprender a te respeitar sendo quem é", diz à revista. Em seu Instagram, a cantora agradeceu e comemorou o resultado para a Vogue Brasil. "Muito feliz em ser capa e mostrar que podemos ocupar todos os espaços".

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Capas da Vogue Brasil de outubro | Foto: Divulgação / Vogue Brasil

Gloria Groove também publicou nas redes sociais a capa em que aparece em close com maquiagem artística, peruca à Maria Antonieta (1755-1793) da Oficina da Malonna e presilhas Gucci. Na legenda, a cantora celebrou a edição: "Strike a pose! Que honra Vogue Brasil fazer parte desta história sendo uma cover queen. Ser drag queen mudou a minha vida pra sempre! Bichas no topo". A direção de moda ficou por conta de Pedro Sales e fotografia também é de Hick Duarte.

 

A banda inglesa de rock e eletrônica New Order se uniu a Adidas para lançar a nwrdrSPZL, uma nova coleção inspirada na estética e no som do grupo.

Os produtos transitam entre casacos, uma jaqueta listrada com patches nas mangas, uma camisa de futebol com um gráfico do conjunto 39 Tour, e um tênis exclusivo pensado e desenvolvido por Bernard Summer, vocalista do New Order. O item foi inspirado no par de tênis Wilsy SPZL, que o artista utilizou em diversos shows.

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Acompanhe o vídeo de lançamento:

O projeto intimista fez com que os roqueiros viajasse até a sede da marca, na Alemanha, para ter contato direto com os designers. "Esse lançamento é construído em sinergias existentes e tanto Bernard Summer quanto o Warren Jackson fizeram viagens ao QG da Adidas, em Herzogenaurach, para supervisionar e concordar em cada detalhe comigo e com a equipe", disse o fundador da marca, Gary Aspden, em entrevista ao site britânico New Music Express (NMW).

Sasha Meneghel e o namorado, o cantor João Figueiredo, deram o que falar nas redes sociais na última quinta-feira (3). A filha de Xuxa e Luciano Szafir, de 22 anos, aproveitou a madrugada para responder algumas perguntas e curiosidades dos seguidores.

Ela, que mora em Nova York, nos Estados Unidos, e passa a quarentena por causa da pandemia do coronavírus com a mãe no Rio de Janeiro, disse que finalmente se formou na universidade de moda, mesmo após as aulas presenciais terem sido canceladas.

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"As últimas aulas e a entrega do meu TCC foram online, mas graças a Deus eu me formei", comemorou ela, ao falar sobre o curso de Designer de Moda na Parsons School of Design.

Conquistar a paquita

Enquanto isso, o namorado da beldade, o cantor gospel João Figueiredo chamou a atenção por interagir com os seguidores do Twitter. Após brincar que usa o xampus infantis de Xuxa, João mostrou bom humor ao mandar uma mensagem para um internauta que pediu conselhos amorosos.

"Eu estou apaixonado, só não sei como passar pra segunda fase", disse o rapaz. "Vem na DM, famos fazer um passo a passo", disse João.

"Meu Deus, João, você conquistou a filha da Xuxa, não existe outra pessoa melhor que você para ensinar", respondeu o internauta. "Viu? Vou te ajudar a conquistar a sua paquita", declarou o cantor, relembrando das assistentes de palco de Xuxa.

João e Sasha assumiram o namoro em abril deste ano, durante o período de isolamento social. Nas redes sociais, eles frequentemente trocam declarações e fotos.

Nesta segunda-feira (10), a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes abre inscrições para 160 vagas em qualificação profissional para cursos de moda, tecnologia (aplicativos e games) e elaboração de plano de negócios para empreendimentos e empreendedores de Economia Criativa. As aulas terão início no dia 31 de agosto e serão realizadas no modo presencial. 

Serão disponibilizadas 60 vagas para Moda com 70 horas de carga horária; 40 para Aplicativos, também com 70 horas; 20 para Games, com 70 horas; e 40 vagas para Elaboração de Plano de Negócios, com carga horária de 50 horas.Os participantes ainda terão a oportunidade de participar das Consultorias Tecnológicas com carga horária de 50 horas. Com a volta das aulas presenciais dos chamados cursos livres, as aulas acontecerão na rua Coronel Francisco Galvão, nº 769, Piedade.

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Diante da pandemia da Covid-19, o protocolo de segurança será obedecido, durante a realização dos cursos. Haverá distanciamento de no mínimo 1,5m por participante, acesso ao prédio usando máscara, uso do álcool gel, portas e janelas permanecerão abertas para o ambiente ficar arejado e será realizada sanitização frequentemente nas dependências onde acontecerão os cursos. As inscrições podem ser feitas através do site https://trabalho.jaboatao.pe.gov.br/. Mais informações através do telefone (81) 99975-3918.





 

A crise do coronavírus (Covid-19) tem obrigado os segmentos de moda a rever seus conceitos, o que inclui a maneira de se vestir e enxergar as tendências lançadas no mercado. Devido a isso, algumas mudanças devem ocorrer em consequência da pandemia.

A prática de home-office ganhou forças na quarentena, tornando obrigatório o equilíbrio entre o conforto e a qualidade nos produtos de moda. “Você se imagina em casa com uma calça de couro, botas, maquiagem cheia de detalhes e correntes penduradas no pescoço? Ou seja, a moda, até mesmo a criada por grandes grifes, vai precisar adequar suas coleções”, explica a designer de joias Monica Rosenzweig.

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De acordo com Monica, a moda não é apenas para “ocasiões especiais”, mas também é uma maneira de interação social e, durante o home-office, as pessoas vão optar por roupas confortáveis, fáceis de lavar, que oferecem praticidade, porém, que não ignore a vaidade de quem quer se sentir bem vestido, mesmo estando em casa.

Outro fator que deverá ser revisto é o preço dos produtos, pois no atual cenário o poder de aquisição diminuiu, as pessoas estão comprando apenas o necessário e a "compra por impulso", que sempre se mostrou presente nesse segmento, está cada vez menor.

“O mundo inteiro está sofrendo os impactos na economia desde o início da pandemia. Os salários foram reduzidos, assim como a necessidade de compra de alguns produtos e isso obriga as empresas a rever seus preços”, comenta a designer de joias.

Neste momento, as pessoas procuram por peças que transmitam uma simbologia ou mensagem positiva.

“Nós, designers e estilistas, teremos que ressignificar nosso trabalho. Eu, por exemplo, passei a consumir muito o que me traz sensações de proteção e isso será uma tendência na moda de uma forma geral”, afirma.

O atual momento tem mostrado uma tendência mais atemporal, com menor destaque para os produtos de moda específicos para uma determinada ocasião.

“De modo geral, será a celebração do bom e velho jeans, das camisetas de cores que se complementam, de blazers, calças e vestidos de cortes mais sequinhos e confortáveis, dos acessórios que pontuam cor e estilo, mas sem exageros”, detalha a profissional.

Segundo a designer de joias, as pessoas vão perceber, com a quarentena, que consomem mais do que realmente precisam. Isso cria o conceito "armário-cápsula", uma coleção de roupas com menos peças, mas que se complementam entre si. Ainda de acordo com a profissional, isso também se aplica a outros acessórios, como pulseiras, brincos ou colares. Por se tratar de um reflexo da sociedade, os profissionais que criam os produtos da moda,não podem fechar os olhos para a realidade e as marcas precisam tornar o processo de produção mais sustentável.

“Devem evitar tecnologias que poluem o meio ambiente, assim como o uso de peles, que já não deveria ser tolerado há muito tempo ou testes em animais para novos produtos, o que também deve ser banido”, destaca Monica. 

A cantora Beyoncé apresentou mais um trabalho antagônico com o álbum visual "Black Is King". Com uma fotografia que exalta a história do povo negro por uma perspectiva não escravocrata, a artista uniu música, arte e moda, com looks memoráveis de grifes consagradas e novos nomes.

Confira os looks:

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O primeiro impacto visual acontece quando, ao se apresentar usando uma estampa de lua crescente, Beyoncé surge ao lado de dançarinas que vestem a mesma peça assinada por Marine Serre. A estilista usou o look em um jogo de basquete no ano passado.

No clipe "Already", os looks contam com grafismos e estruturas, como na composição com uma jaqueta geométrica estruturada, do designer Loza Maléombho, da Costa do Marfim. Já o vestuário que carrega um dos mais polêmicos animal prints da moda, a estampa de vaca, é de Ricardo Tisci, estilista no comando da britânica Burberry, famosa pela estampa xadrez presente em inúmeras peças e acessórios da marca.   

Beyoncé entrega no final do álbum um visual de lantejoulas com estampa de oncinha pertencente a grife italiana Valentino, atualmente comandada pelo estilista Pierpaolo Piccioli. A peça foi apresentada durante a penúltima semana de alta costura de Paris, em julho de 2019.

 

A venda de bicicletas explodiu em todo mundo, chegando a 5.000% em alguns lugares. Porém, após meses paralisadas pela pandemia, as fabricantes, sobrecarregadas, não respondem à crescente demanda por esse modo alternativo de transporte.

Como prova de que pedalar está na moda, desde fevereiro, a busca por ciclovias no Google Maps aumentou 69%, um recorde. Também houve recorde na busca por conserto de bicicletas, segundo a gigante da Internet.

Para os cidadãos, é uma maneira de evitar metrôs e ônibus lotados, especialmente em tempos da Covid-19, e também para recuperar um sentimento de liberdade após semanas de confinamento.

Na Europa, a venda de bicicletas dobrou, de acordo com um porta-voz da rede de lojas de artigos esportivos Decathlon. Na China, segundo o mesmo porta-voz, a demanda multiplicou por cinco após o confinamento.

As vendas on-line nos Estados Unidos atingiram um recorde em meados de maio. O número de bicicletas vendidas foi 5.000% superior do que em meados de maio de 2019.

As vendas totais de bicicletas - on-line e nas lojas - no país dos veículos grandes cresceram 81% em maio em relação a maio de 2019, atingindo 1,1 bilhão de dólares, de acordo com a People for Bikes, um grupo de fabricantes e varejistas.

Pancho Pimentel, gerente de marketing da Summit Bicycles, que tem cinco lojas na Califórnia, observa que "em todo lugar, várias marcas de bicicletas e até peças estão esgotadas".

A indústria "está trabalhando com uma cadeia de suprimentos global que foi interrompida pela Covid-19, e as consequências estão sendo sentidas em todas as categorias".

"Perdemos cerca de três meses na produção de peças (entre os diferentes confinamentos), e nossos estoques acabaram em apenas dois meses", disse à AFP o secretário-geral da Associação Europeia de Fabricantes de Bicicleta (EBMA), Moreno Fioravanti.

- 'Tudo esgotado' -

"Nas últimas três semanas, comprar bicicletas tem sido muito difícil. Tenho uma dúzia de clientes esperando, mas, para alguns deles, devolvi o depósito porque não tenho ideia de quando as bicicletas serão entregues", disse à AFP Federico Mosca, um vendedor independente de bicicletas em Paris.

Nicolas, um parisiense de 31 anos, teve de ir a oito lojas até encontrar a bicicleta dos seus sonhos. E seu orçamento explodiu, porque as bicicletas mais acessíveis não estavam mais disponíveis.

"Tudo estava esgotado", disse ele à AFP.

Há também uma lista de espera na Decathlon, mas a empresa oferece bicicletas de segunda mão para os clientes mais impacientes.

Essa cadeia garante que 98% das bicicletas vendidas na Europa são fabricadas no continente. Mas a Confederação da Indústria Europeia da Bicicleta (CONEBI) estima que entre 45% e 50% das peças de bicicletas montadas na Europa são importadas da Ásia.

Em 2019, 7,3 milhões de bicicletas (mecânicas e elétricas) foram importadas para a Europa, principalmente de Taiwan e Camboja, de acordo com CONEBI.

A Giant de Taiwan, maior fabricante mundial, viu suas vendas na Europa aumentarem 140% em junho em comparação com o mesmo mês em 2019. E sua carteira de pedidos está cheia até a primeira metade de 2021.

"A situação do mercado não é tão ruim quanto algumas pessoas pensam", diz o diretor-geral da CONEBI, Manuel Marsilio, que prevê um retorno à normalidade para setembro, graças à "flexibilidade dos produtores europeus, muitos dos quais não tirarão suas férias de verão", a fim de diminuir a diferença entre oferta e demanda.

O ato de se vestir, é primeiramente cultural, sendo também, na sociedade contemporânea, uma forma de individualidade e pertencimento, considerando as tribos culturais e sociais das quais as pessoas fazem parte. As roupas que as pessoas escolhem usar podem facilitar uma possível leitura de personalidade e estilo.

"A vestimenta reflete nossa essência, nossos gostos e nosso estilo pessoal, que pode se desenvolver baseado nos segmentos da moda ou apenas por livre e espontâneo gosto’’, explica o estilista Gux Woop.

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Entre as questões envolvidas para escolher uma roupa, que deve ser prática e utilitária para enfrentar as questões diárias, o humor e as sensações do momento são fatores que influenciam  decisão.

"Vestir-se, hoje, está muito ligado a como cada um quer se apresentar para outras pessoas, como querem ser vistos e reconhecidos e principalmente: como podem ser aceitos pelas outras pessoas e a sociedade’’, diz a psicóloga Ana Carolina Boian.

Ela afirma que a escolha de cada look está relacionada à auto estima de cada um e declara que o fator "vestir-se" se refere ao "sentir-se bem", ressalvando que, ao escolher uma roupa, deve estar clara a necessidade de suprir apenas as expectativas de quem a usa.

Para realizar essa escolha de forma mais consciente, Woop sugere pesquisar sobre a psicologia das cores e como elas influenciam no humor e quem as insere. "A partir desse estudo básico, você consegue montar looks e ornar mais as cores no seu guarda-roupas, de acordo com o tipo de ocasião", ensina. 

Quem segue conteúdo de moda no Instagram sempre vê alguém ostentando uma peça feita com a técnica do tie-dye. Com cores expressivas, o estilo que está em alta dominou as vestimentas da comunidade hippie dos anos 1960 e 1970.

Para esclarecer do que se trata: tie-dye significa, literalmente, "amarrar e tingir". A irregularidade da estampa existe há muito tempo em países como Japão, China, Índia e Peru, onde há registros do uso da técnica dos séculos VI ao IX. Cada povo utilizou o processo além de suas bases de tingimento a partir de elementos naturais, como as cascas de cebola.  

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Mas foi graças aos movimentos de contracultura dos Estados Unidos, com aliados como a cantora Janis Joplin (1943-1970), que a estampa, chamada de shibori no Japão e bandhani na Índia, passou a ser mundialmente conhecida, o que explica o motivo do termo em inglês ser o mais utilizado no Ocidente, inclusive no Brasil. Por sua irregularidade e criação por meio de um processo que não permite controle absoluto do resultado, o tie-dye era visto como uma expressão de liberdade. Uma característica forte é o uso de cores intensas que, mescladas de maneira imprevisível, ganham um aspecto psicodélico. 

Pelo Pinterst, uma das principais plataformas de pesquisa de imagens, é possível exemplificar tal popularidade. A busca por técnicas de tye-dye dobrou. A pesquisa por bleach tie-dye aumentou 13 vezes, enquanto a ice tie-dye aumentou 4,5, como revelou pesquisa do Business of Fashion, site especializado em tendências e mercado de moda.

Especialistas acreditam que o retorno e a demanda pelo estilo está ligado ao momento pandêmico que o mundo enfrenta. "Além de sua extravagância e técnica artesanal, a estampa, da qual não sabemos o resultado até vê-la pronta, carrega em si um ar de rebeldia, liberdade e luta social. Tudo o que estamos enfrentando agora", comentou a estilista e especialista em tendências e desenvolvimento de coleção Fernanda Faustino.

 

Devido a pandemia, as típicas festas e quermesses do mês de junho tiveram que ser canceladas. Mas julho está logo aí e ainda é possível fazer um arraial sem sair de casa e, claro, arrasar no look. "Os famosos vestidos e camisas xadrezes tomam conta da vestimenta dos brasileiros nessa época. É uma tradição fortíssima", explica o estilista Gux Woop.

A veterinária Marjorrie Jarró, 22 anos, aproveita o momento festivo para investir em uma pequena comemoração para curtir com os familiares em casa. Todos são adeptos da comemoração junina, e ela "ama camisa xadrez". "Decidimos fazer a festinha bem em cima da hora. Um dia antes fui ao mercado e comprei os ingredientes para as comidas típicas e bandeirinhas para enfeitar", conta. É neste momento que a roupa conquista seu espaço e importância. A composição, nas mais variadas situações, serve de ferramenta visual para explicar o que quer ser comunicado. "Coloquei uma peça xadrez em cima, uma saia jeans e uma botinha, para ficar bem com cara de quadrilha junina", brinca.

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A estudante de Farmácia Larissa Carvalho, 21 anos, conta que sua família sempre organiza a festa junina, porém, desta vez, não foi possível reunir todos da forma que gostaria. Dessa vez, eles adaptaram os comes e bebes e comemoraram via chamada de video. "Na última hora, peguei um jeans e uma camisa só para que eu me sentisse realmente em uma festa junina", comenta.

Segundo Woop. as roupas de festas juninas e julinas nada mais são que figurinos históricos do povo nordestino que, hoje, encanta a todos. Porém, assumir a força do xadrez não é sinônimo de padronização. "Aposte em coloridos que te agrade. Não é necessário apenas aquela camisa de flanela vermelha. Há muitos outros tipos de tecidos que podem ser explorados, obtendo um resultando mais individual e fashionista", indica. "Aposte em patchworks, como aqueles remendos como corações ou tecidos sobrepostos. A caracterização de um look para uma determinada ocasião agrega não só a estética como também é motivacional para que outras pessoas entrem no clima", finaliza.

O cinema dispõe de uma composição visual e sonora que vai além da atuação. O desenvolvimento de personagens se dá através de uma junção de fórmulas que transformam e direcionam a trama e o figurino é ponto essencial dessa transformação. Hoje, o LeiaJá separou 5 filmes que contém figurinos incríveis para assistir na quarentena e se inspirar para criar looks estilosos.

1 – Os Homens Preferem as Loiras (1953)

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Estrelado por Marilyn Monroe (1926-1962) e Janne Russell (1921-2011), o filme explora a vida de Lorelei Lee, uma dançarina de cabaré que está noiva de um jovem rico. De férias, ela vai a um cruzeiro com sua melhor amiga, Dorothy Shaw, e juntas aprontam muito. Cenas do filme serviram de inspiração para muitos outros artistas, como Madonna, no clipe de "Material Girls", de 1984.

 

2 – Cinderela em Paris (1957)

O famoso fotógrafo de moda Dick Avery (Fred Astaire), trabalha para uma conceituada revista feminina. Dick cumpre as determinações da editora Maggie Prescott (Kay Thompson), que quer encontrar um "novo rosto". Dick o encontra em Jo Stockton (Audrey Hepburn), a balconista de uma livraria no Greenwich Village. Após certa resistência, Maggie aceita Jo como a modelo que irá à Paris para fotografar e ser o símbolo da revista. Jo só concorda pois lá poderá conhecer Emile Flostre (Michel Auclair), um intelectual cujas ideias ela idolatra. Entretanto, ao chegarem a Paris as coisas não correm como o planejado. O figurino foi assinado por Hubert Givenchy (1927-2018), que desenvolveria uma genuína amizade com a atriz dentro e fora dos estúdios. 

 

3– Bonequinha de Luxo (1961)

Também estrelado por Audrey Hepburn (1929-1993), que logo se tornaria o maior símbolo da moda de sua época. O filme é ícone da primeira metade dos anos 1960 e explora a personagem Holly Golightly, uma garota de programa de Nova York que se apaixona por um escritor. O figurino também foi assinado pelo próprio estilista Hubert Givenchy.

 

4 – O Grande Gatsby (2013)

Vencedor dos Oscars de ‘’Melhor Direção de Arte’’ e ‘’Melhor Figurino’’, o filme é protagonizado por Leonardo DiCaprio e explora a década de 1920 através das chamadas ‘’melindrosas’’, uma geração de jovens mulheres que aboliram o espartilho, aderiram às saias e cabelos curtos e dançavam jazz. Miuccia Prada, estilista da gripe que carrega seu sobrenome, contribuiu com cerca de 40 looks.

 

5 - Adoráveis Mulheres (2019)

Remake do clássico homônimo de 1994, a adaptação de Greta Gerwig conta com Emma Watson no elenco e ganhou um Oscar na categoria ‘’Melhor Figurino’’. O longa é ambientado nos anos seguintes à Guerra da Secessão e explora a vida de cinco irmãs que têm suas vidas alteradas quando uma delas desenvolve uma grave doença.

Desde o dia 7 de maio o uso de máscaras passou a ser obrigatório pelas ruas de todo o Estado de São Paulo. De item opcional na luta contra o contágio do novo coronavírus, todos passaram a precisar utilizá-las após decreto do governador João Doria (PSDB).

A maioria das máscaras, tal qual os carros na cidade, segue um padrão discreto no rosto daqueles que por um motivo ou outro precisam sair às ruas - de cores preta, branca ou azul marinho, combinam sem alarde com o tradicional cinza paulistano. Algumas, no entanto, fogem dessa regra monocromática e chamam a atenção pela forma como combinam com o restante da roupa ou pelo carinho com o qual foram escolhidas. A reportagem do Estadão ouviu algumas histórias sobre como foram feitas, compradas ou obtidas. Enfim, quais são os motivos das estampas e outros detalhes a respeito desse inusitado item do vestuário que, ao que tudo indica: veio para ficar.

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Vestindo jaqueta verde militar, boné estampado e óculos escuros, o haitiano Edwigt Espera, de 33 anos, os últimos sete morando no Brasil, compunha o modelo "street wear de sobrevivência das ruas do pós-normal" com seu pano preto de estampa branca amarrado no rosto. "O uso das bandanas é muito comum no meu país, são fáceis de achar, baratas e muito simples de usar", resumiu ele, antes de sumir pelas alamedas grafitadas da Vila Madalena.

Em seguida, surge o desempregado Marcio de Oliveira Souza, de 50 anos. "Era inspetor de alunos de uma faculdade em Higienópolis e fui demitido em janeiro desse ano. As coisas já não estavam fáceis antes desse vírus aparecer, imagine agora", completa. Vestia uma máscara camuflada preta, branca e cinza, que ganhou da esposa. As mulheres, aliás, parecem mesmo ser as grandes provedoras de máscaras dos parceiros, namorados, maridos e filhos.

A printer Milena de Oliveira, 27 anos, que exerce seu trabalho de designer em um ateliê de impressão, que o diga. Com o parceiro, o tatuador Jefferson Torquato, de 31 anos, exibiam intrigante máscara de pano com estampas de motivos tropicais. "Fiz essas duas máscaras a partir de uma ecobag antiga que tinha produzido. Ela estava em casa, cortei o pano, costurei, coloquei os elásticos. O desenho fui eu que fiz também."

Para combinar com a máscara artesanal, os dois vestiam um clássico das ruas paulistanas: calça de sarja preta e camiseta branca.

Mas toda regra tem uma exceção e, nesse caso, isso foi atestado pela história da professora aposentada Selma Bitelli, de 62 anos, fotografada com uma máscara azul clara com desenhos discretos de coroas portuguesas, formando um elegante degradê com sua camiseta estampada de pássaro. "Ganhei minha máscara do meu filho", resumiu orgulhosa.

No Largo da Batata, caminhava a elegante corretora de imóveis Jucilene de Jesus Cintra, de 43 anos. Sua máscara rosa ornava altiva com uma camiseta de mesma cor, casaquinho branco realçando as cores vivas da composição. "Você está focalizando na foto a minha camisa também? Escolhi porque combina com a cor da máscara, percebeu? O turbante eu coloquei porque meu cabelo está muito grande e sem corte, desse jeito dou uma disfarçada", dispara. A máscara foi comprada com outras que adquiriu de um costureiro boliviano, em uma rua paralela ao largo.

No semáforo em direção à Marginal do Pinheiros, o motoboy Rafael Vicente, de 36 anos, aguardava o verde do sinal para seguir apressado e vencer o vírus, a crise e as contas que não param de chegar, tudo isso no entanto, sem esquecer o bom humor, evidente na máscara comprada no Brás. O apetrecho exibia uma estampa com o detalhe de um clássico das tardes de tantas gerações, o bigode do Seu Madruga, personagem do seriado mexicano Chaves.

Na ciclovia da Faria Lima transitava com sua inseparável bike Fábio Tenório, de 40 anos. Ele trabalha numa bicicletaria próxima à Faria Lima e usa todo dia o veículo de duas rodas para se transportar pela cidade.

Adivinhem a máscara - no seu caso uma bandana - que usava? Um pano cinza com multicoloridas bicicletas. "Já tenho essa bandana faz uns dois anos e já a usava para me proteger do frio. As orelhas, principalmente. Agora, claro, passei a usar mais", afirma.

As estampas temáticas não param de aparecer pela Avenida Faria Lima. A bancária Daniella Souza, de 27 anos, exibia caveiras mexicanas. "Adoro esses desenhos, minha mãe achou esse modelo e me deu de presente", disse, antes de entrar apressada no banco.

O designer Alessandro Pontes, de 44 anos, comprou por meio de uma rede social uma máscara com divertidos desenhos de cães. "Pesquisei alguns lugares que estavam vendendo máscaras que fugiam um pouco do comum até achar essas." A advogada Renata Leuzzi, de 35 anos, vestia uma com motivos florais comprada de "umas meninas que vendiam na frente do Pão de Açúcar da Gabriel Monteiro da Silva".

Por fim, os últimos fotografados foram o motorista de aplicativos José Augusto Faria, de 44 anos, com seu filho o pequeno Gabriel, de 4 anos. Eles exibiam as tais máscaras discretas, mas a fofura do pequeno Gabriel chamou a atenção da reportagem e rendeu um belo retrato de pai e filho. Uma cena que nos mostra que a delicadeza e a alegria estão sempre presentes, mesmo em momentos difíceis como esse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Com a Lei 9.051/2020, que torna obrigatório o uso de máscaras em via pública no Estado do Pará, há pessoas confeccionado suas próprias peças, e ainda para vendas, doações, com muita criatividade. Alunos do curso de Bacharelado em Moda da UNAMA - Universidade da Amazônia também decidiram inovar: criaram máscaras de proteção contra o novo coronavírus com imagens de obras de artistas plásticos e fotógrafos paraenses.

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Dentro do curso de Moda da universidade há uma disciplina chamada Semiótica aplicada à moda, ministrada pela professora Lucy Teixeira. Como atividade prática, a professora teve a ideia de passar o projeto para os alunos do 3º semestre.

A aluna Sara Magno disse que a professora disponibilizou uma lista com obras de artistas para que os alunos buscassem inspiração. “O artista que eu escolhi foi o Marinaldo Santos (artista plástico). Através de elementos ele tenta repassar alguma coisa para o público. Eu aprendi a observar com uma maior profundidade as obras do artista e tenho algumas na minha casa”, explicou.

Cleide Alves, aluna da disciplina, também escolheu o artista plástico Marinaldo Santos com a obra "Feliz Círio", que remete às festas da Nossa Senhora de Nazaré, com imagens da Santa e objetos de miriti.

A aluna Julia Mendes também se encantou com o projeto. “Pesquisei por artistas paraenses que tivessem obras que se assemelhassem ao meu gosto pessoal, e durante minha pesquisa bati o olho em uma das obras de Jorge Eiró, um artista notável paraense. Fiquei encantada com a forma diferente que cada lado do quadro foi pintado e pensado, tendo sido inspirado nos estilos de Van Gogh (pintor holandês) e Hokusai (pintor japonês), que são artistas por quem eu já tinha simpatia antes. Por ter também representado as ondas e o oceano, me despertou um carinho pelo quadro ‘A Grande Onda em Nazaré - Surfando com Hokusai e Van Gogh’”, contou.

A aluna Erika Santos optou pelo fotógrafo Luiz Braga, e a obra escolhida foi a fotografia com o nome “Tajá”. “É uma casinha de madeira amarela, azul, vermelha com umas plantas verde-musgo na frente dela. Como estamos 'protegidos' dentro de casa, então pensei em representar a casa literalmente na máscara, assim dando a sensação de proteção”, explicou.

Eduarda Brandão escolheu o fotógrafo Miguel Chikaoka, que traz em suas fotografias em preto e banco expressões da melancolia. “Não costuma ser o tipo de estilo que costumo apreciar. Entretanto, precisava ser algo em preto e branco, pois só tinha nanquim (corante preto originário da China) como material. Para a minha sorte esse fotógrafo tinha exatamente essa característica e foi o primeiro dentre os nomes que escolhi para buscar (tenho um gato chamado Miguel, então gostei do nome), e estava procurando uma imagem referência quando uma me fixou a atenção”, disse.

A aluna Maria Helena escolheu a obra "Cortejo dos Olhos", de Emanuel Franco. “Devido eu não ter nenhum material para confeccionar a máscara, fiz digital, no illustrator. Desenvolvi uma estampa me inspirando em uma das obras de Emanuel Franco. O que me chamou muita atenção foi que essas obras remetem a adereços e máscaras do folclore paraense, características do folclore do município de São Caetano de Odivelas, nordeste paraense. Com isso, na estampa desenvolvi olhos me inspirando nas mesmas cores das obras de Emanuel Franco”, destacou.

 

A necessidade em se manter dentro de casa durante a pandemia do novo coronavírus fez com que as empresas optassem em trabalhar no esquema home office. Com o isolamento social, o aconchego do lar se mistura à obrigação de estar atento às atividades profissionais e até mesmo no que vestir durante uma reunião.

No que depender da criatividade da marca de roupas Whatever Inc., os patrões não vão saber que os funcionários vestem pijamas ao invés de trajes sociais. A fábrica japonesa elaborou a Work From Home Jammies (WFH Jammies), coleção que imita as vestimentas usadas no ambiente oficial de trabalho, que destaca conforto e elegância durante a jornada em casa.

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As peças são compostas por uma camisa social na parte superior e moletom na parte de baixo. O conjunto também envolve uma calça no mesmo tecido do agasalho. As peças da WFH Jammies foram produzidas nas cores branco e cinza, rosa e preto e azul e cinza. As peças estão à venda por € 112 (cerca de R$ 720) no site www.kickstarter.com.

A pandemia de coronavírus (Covid-19) tem afetado o mercado da moda e modificado as expectativas para o futuro do setor. Com desfiles cancelados, lojas fechadas e coleções inteiras adiadas, algumas tendências seram impactadas por causa das medidas adotadas para evitar que o vírus se espalhe, como o isolamento e o home office. Até os famosos editoriais de moda repensam suas publicações com ensaios remotos.

Com a quarentena, inúmeros artistas passaram a fazer shows e espetáculos online. Museus e galerias oferecem um tour virtual pelos espaços, hoje fechados para evitar aglomeração, e o ambiente virtual deve ser a nova passarela em que acontecerão as temporadas de moda, dessa vez, sem plateia.

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Além dos eventos no ambiente virtual, o minimalismo virá à tona no vestuário pós-pandemia. "A ideia de menos é mais vai guiar os consumidores daqui para frente", comenta Fernanda Faustino, 23 anos, estilista, especialista em pesquisa, planejamento e desenvolvimento de coleção. O estilo também vale para o campo do design.

As pessoas se preocuparão mais em mostrar quem são por meio da individualidade estética consciente do que pela última tendência da passarela. Especialistas apontam que a preocupação com a sustentabilidade fará com que o consumo desenfreado diminua. Com isso, é a vez do aluguel de roupas e das compras em brechós cravarem seu espaço.

Essa tendência do bom, bonito e barato já foi sugerida em 2010, no filme "Sex and The City". Reaproveitar roupas virou febre entre as celebridades e profissionais da moda no último ano. Assim, roupas vintages e poucas peças dentro do armário serão a nova tendência pós-pandemia.

 

Olivier Bruynincx trabalha "sete dias por semana". Seu emprego? Vendedor de pequenas máquinas de costura que, com a confecção de máscaras para combater a pandemia de coronavírus, experimenta um retorno "histórico" na Bélgica.

À frente desde 2014 de uma pequena empresa familiar na comuna de Ixelles, esse comerciante se viu sobrecarregado pela demanda de particulares, apesar das restrições de confinamento.

A ponto de trabalhar "sete dias por semana, quase dia e noite, para consertar máquinas de costura", diz Bruynincx, cuja experiência fez de sua empresa uma das mais conceituadas da capital belga.

Em meados de março, quando as lojas fecharam por causa do confinamento decretado na Bélgica, "primeiro entramos em pânico, porque não sabíamos o que ia acontecer", reconhece o homem de 41 anos.

Mas "continuamos atendendo o telefone e muito rapidamente começamos a receber muitos pedidos de reparos (...), porque muitas pessoas tiraram do armário sua máquina antiga para começar a costurar máscaras", acrescenta à AFP.

Nesse contexto, diz ele, "era muito difícil recusar". "Reduzi meus prazos de entrega de 15 para cerca de 3-4 dias para ajudar o mais rápido possível", explica Bruynincx, para quem a demanda por tiras elásticas é outra consequência.

"Não estou exagerando. Recebo 40 ou 50 ligações por dia para pedir elásticos. Era um item que nunca vendíamos em geral, talvez 10 metros por ano. Agora, venderei quilômetros e quilômetros".

Na segunda-feira, Olivier Bruynincx respirou "aliviado". Como todas as lojas de tecidos e mercearias na Bélgica, seu comércio reabriu no primeiro dia de desconfinamento, operando em um setor considerado prioritário.

- "Sempre gostei de costurar" -

O uso de uma proteção que cubra o nariz e a boca é obrigatório no transporte público para maiores de 12 anos, além de ser recomendado para qualquer movimento nas ruas da Bélgica. No entanto, é difícil implementar medidas de distanciamento social em uma loja estreita, onde há o risco de atingir os carretéis de linha.

"Tentamos nos adaptar", diz ele. Sua loja aceita apenas quatro clientes por vez. Uma vendedora e seu pai, aposentado, ajudam. Em frente à loja, um punhado de clientes é forçado a esperar na fila, a uma boa distância um do outro.

Entre eles, Nathalie Cable precisa comprar tiras e fios elásticos. A designer de interiores, que agora faz máscaras para uma das 19 comunas de Bruxelas, deixou seu trabalho habitual para se dedicar a costurar essas proteções "entre 15 e 20 horas por semana".

Costurar é "algo que eu sempre gostei", confessa, sorrindo. E quando sua comuna chamou voluntários, ela rapidamente começou a fazer até 30 máscaras faciais por semana.

"Imagino que há pessoas que vão mais rápido que eu. Não sou profissional", admite a mulher. "Mas todos precisam contribuir com seus grãos de areia para ajudar a sair dessa crise".

Corona Kumar, Covid Marie, entre outras variações: na Ásia cada vez mais pais dão a seus recém-nascidos um nome com referência ao coronavírus, visivelmente indiferentes às consequências de sua escolha a longo prazo.

Quando Tabesa Hill deu à luz em 13 de abril em Bacolod, Filipinas, decidiu, de acordo com o pai da menina, John Tupas, de 23 anos, que a filha a filha deveria ter um "nome que nos recordasse que escapamos da Covid-19". Por este motivo, a recém-nascida virou Covid Marie.

Poucas semanas antes, duas mães do sudeste da Índia tiveram a mesma ideia. Algumas pessoas destacaram que a ideia veio de um médico do hospital onde nasceram as crianças. Uma se chama Corona Kumar e a outra Corona Kumari.

"Eu disse que ajudaria a sensibilizar (a população) sobre a doença e a acabar com os preconceitos a respeito", confirmou o médico, S.F. Basha. "Para minha surpresa, aceitaram", revelou.

Um casal de migrantes do nordeste da Índia, que ficou bloqueado a milhares de quilômetros de sua residência no estado de Rajasthan, optou pelo nome "Lockdown", que em inglês significa confinamento, para seu filho.

"Nós demos o nome Lockdown para recordar todos os problemas que enfrentamos durante este período difícil", explicou o pai da família à imprensa local.

A rapper e modelo Chynna Rogers morreu nesta quinta-feira (9), aos 25 anos, no Brooklyn, em Nova York (EUA). A informação foi concedida à imprensa por seu empresário, John Miller. No comunicado, ele também compartilhou uma mensagem da família da cantora: "Chynna era profundamente amada e sentiremos muito sua falta". A causa da morte não foi divulgada.

Segundo o jornal Daily Mail, embora a rapper tenha lutado contra o vício de opioides (composto químico psicoativo que produz efeitos farmacológicos semelhantes aos do ópio) no ano passado, não há nenhuma indicação de que a morte seja relacionada a isso.

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Chynna começou a carreira como modelo aos 14 anos, pela empresa Ford, quando conheceu e se aproximou do rapper A$AP Yams (1988-2015). Ela lançou seu primeiro single "Self" em 2013. A música foi responsável por levar seu nome ao mainstream.

A empresária, designer de interiores e ícone fashion Iris Apfel, 98 anos, se tornou a pessoa com mais idade a ser homenageada pela Barbie. A boneca mais famosa do mundo já fez inúmeras parcerias com personalidades da indútria pop, como o designer de moda Karl Lagerfeld (1933-2019), a atriz Elisabeth Taylor (1932-2011) e a cantora Cher.

A boneca inspirada na magnata nascida em Nova York (EUA) veste um terno verde esmeralda Gucci, uma gola azul e diversos acessórios. O brinquedo foi apresentado pela conta de Apfel no Instagram com a legenda "Está na hora de mudar algo... Iris está ganhando sua própria Barbie".

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No entanto, a Barbie Apfel não está à venda. Ela faz parte de uma coleção exclusiva da Mattel para homenagear diversos ícones da moda e do design entre estilistas, arquitetos, editores e modelos.

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