Tópicos | Morre Eduardo Campos

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Acompanhadas das mães, três crianças com dificuldades de locomoção nas pernas prestaram agradecimentos a Eduardo Campos, na manhã deste sábado (16), em frente ao Palácio do Campos das Princesas, na área central do Recife. Com flores em mãos para deixar no local, os pequenos contaram que fazem parte do Programa PE Conduz, cuja responsabilidade é transferir os menores aos hospitais da cidade, a fim de que todos recebam tratamentos especiais.                                              

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Encima de uma cadeira de rodas cor-de-rosa, a pequena Emily Vitória trazia consigo duas fotos com o presidenciável e uma rosa vermelha. Em seu rosto, havia um sorriso de esperança e gratidão por tudo que Eduardo já tinha feito por ela.

"Quando eu conheci Eduardo, pedi para fazer uma oração por ele e ele ficou muito feliz", relembra. A pequena ainda contou aos jornalistas do momento em que soube do acidente que tirou a vida do presidenciável. "Eu estava na AACD quando meu pai me contou que ele (Eduardo) tinha morrido. Na hora, fiquei muito triste. As fotos que tenho com ele ficarão guardadas pra sempre no meu coração", disse Vitória.

Segundo a mãe da criança, Joana Darc da Silva, Emily conheceu Eduardo durante uma cerimônia de entrega de vans ao PE Conduz, realizada no ano passado, no Centro de Convenções (Cecon), em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. "Emily era a menina dos olhos de Eduardo. Sei ele que tinha um carinho imenso por ela", contou. A pequena Emily sofre de artofria espinhal progressiva e, por tanto, não tem força nas pernas.

 

 

 

 

 

Filho do escritor Maximiliano Campos, neto de Miguel Arraes, um dos incentivadores do Movimento de Cultura Popular (MCP) na década de 60, sobrinho do cineasta Guel Arraes e amigo íntimo do escritor Ariano Suassuna, Eduardo Campos, como homem público, também deixou um legado para a cultura pernambucana. Entre outras marcas, duas áreas receberam maior atenção do ex-governador do Estado: os investimentos no Fundo Pernambuco de Incentivo à Cultura (Funcultura) e o cinema pernambucano, que conta atualmente com um orçamento fixo anual no Funcultura na ordem de R$ 11,5 milhões.

Foram mais de sete anos à frente do Governo de Estado (de 2007 a 2014) e, consequentemente, das políticas públicas implantas em Pernambuco. No âmbito da cultura, quando Eduardo Campos assumiu o governo a instituição responsável pela elaboração e gestão das políticas culturais do Estado era a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), que até 2011 estava vinculada à Secretaria de Educação. Ainda em 2007, Ariano Suassuna, escritor cuja recente morte emocionou o ex-governador no dia do anúncio, foi nomeado secretário especial de Cultura de Pernambuco, cargo vinculado ao gabinete do governador, mas sem responsabilidade de gestão cultural.

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Retrospectiva: Eduardo Campos e a Cultura de Pernambuco

Em 2011, início do segundo mandato de Campos, foi criada a Secretaria de Cultura (Secult/PE), que passou a centralizar e responder pelas políticas culturais de Pernambuco, incluindo a Fundarpe.  A Secult/PE inicialmente contou com Fernando Duarte como o primeiro secretário, mas hoje é comandada por Marcelo Canuto. Segundo informações da Secult/PE, em 2007 o orçamento destinado para a cultura foi de R$ 46 milhões, e para 2014 a previsão orçamentária estava na ordem de R$ 133 milhões. Em relação à gestão da Fundarpe, Severino Pessoa passou a responder pela presidência do órgão público em 2011.

Campos morre no mesmo dia do falecimento de Arraes

Investimentos no Funcultura

Criado em 2003, o Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura foi uma das iniciativas públicas na cultura que mais cresceu em recursos durante a gestão de Eduardo Campos. Antes de 2007, primeiro ano da gestão socialista no Estado, o Fundo tinha um orçamento médio de R$ 4 milhões ao ano. A partir do primeiro ano de governo de Campos, o orçamento subiu para R$ 8,1 milhões e hoje conta com R$ 33,5 milhões de caixa, garantidos pela Lei 15.225/2013. Desse montante, R$ 11,5 milhões são destinados ao Funcultura Audiovisual – também criado em 2007 e voltado para o fomento do cinema local.

Funcultura Audiovisual e cinema pernambucano

Atualmente, o Edital do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual de Pernambuco – Funcultura Independente está na sua sétima edição. Com incentivo do Governo do Estado, realizadores e profissionais do cinema podem inscrever projetos nas áreas de produção, difusão, formação e pesquisa na área audiovisual. Dentre os projetos contemplados este ano, além dos novos realizadores, cineastas com mais anos de estrada também integram a lista. Alguns exemplos são Lírio Ferreira, com Sangue Azul, Renata Pinheiro, com Amor, Plástico e Barulho, Cláudio Assis, com Piedade, Marcelo Pedroso, com Brasil S/A, Gabriel Mascaro, com Ventos de Agosto, e Prometo Um Dia Deixar Essa Cidade, de Daniel Aragão

Kleber Mendonça Filho, diretor de filmes premiados como O Som Ao Redor, lamentou a morte do ex-governador de Pernambuco no Facebook. “A importância de Eduardo Campos na área de cinema-cultura em Pernambuco já é histórica, factual, creio que livre de partidarismos. Tratou o cinema pernambucano com respeito, pela primeira vez. Eu lembro como era antes. Salvou o Cinema São Luiz da extinção, transformando-o num equipamento de cultura, o que não é pouca coisa", comentou o cineasta pernambucano, relembrando ainda o momento em que Campos convidou os realizadores para discutir sobre a sétima arte produzida no Estado.

Música terá Funcultura específico, afirma secretário

FPNC e Sistema Nacional de Cultura

Criado em 2008, segundo ano de governo de Eduardo Campos, o Festival Pernambuco Nação Cultural (FPNC) se tornou um momento de culminância das diversas ações e políticas culturais do Estado. Além dos shows de atrações nacionais e locais, o evento congrega mostras de todas as linguagens artísticas, como cinema, teatro, dança, circo, fotografia e artesanato, entre outras, além de encontros de cultura popular e de povos tradicionais, oficinas e seminários.

De 2007 a 2011, a média era de cinco edições do festival realizadas por ano. A partir do início do segundo mandato de Eduardo Campos e com as mudanças na gestão das políticas culturais do Estado, o festival passou a ter uma média de dez edições anuais - com destaque para o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que passou a integrar o FPNC - e a percorrer todas as regiões pernambucanas.

No que diz respeito ao Sistema Nacional de Cultura (SNC), no dia 22 de novembro do ano passado o governador de Pernambuco Eduardo Campos anunciou a adesão do Estado ao Sistema Nacional de Cultura (SNC), após boatos de que a Secretaria de Cultura seria extinta. Pernambuco tem agora dois anos para estruturar o Plano Estadual de Cultura e reformular o Conselho Estadual de Cultura, as duas pendências que faltam para a inserção completa no sistema. Já há um projeto de lei que cria este novo conselho em discussão, e em relação ao Plano Estadual de Trabalho, a Secult/PE informa que está recompondo sua Comissão Interna de Trabalho para cumprir a agenda de reuniões, fóruns e validação com a sociedade civil. No entanto, prazos ainda não foram divulgados.

O secretário de imprensa do Governo de Pernambuco, Ivan Maurício, declarou que o primeiro velório dos restos mortais do ex-governador Eduardo Campos será apenas para familiares e amigos, na área interna do Palácio do Campo das Princesas, no Recife. A informação foi divulgada na manhã deste sábado (16). Os familiares das outras vítimas do acidente também terão esse momento.

“As famílias precisam ficar a sós com seus entes queridos antes do velório aberto para o público. Precisam desse tempo”, afirmou Ivan Maurício. Ele complementa dizendo que o Instituto de Medicina Legal de São Paulo (IML) ainda é responsável pelos restos mortais e sobre qualquer mudança nos horários. Ainda não há informações oficiais sobre o horário da chegada dos restos mortais ao Recife.

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Além dos grupos brasileiros que estão investigando a causa da queda do jato executivo que matou o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e mais seis pessoas, uma equipe dos Estados Unidos chegou ao Brasil nessa sexta-feira (15) para ajudar nas atividades. Os investigadores são especialistas do National Transportation Safety Board (NTSB), uma das principais autoridades norte-americanas em investigações de acidentes.

De acordo com o site da NTSB, a investigação, realizada na cidade de Santos, em São Paulo, está sendo conduzida pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Ainda não há uma previsão para a finalização dos processos investigatórios.  

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O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou ontem à noite que os trabalhos de identificação dos restos mortais das sete vítimas do acidente com o jato Cessna podem ser concluídos por volta de 14h deste sábado (16). Se isso se confirmar, os corpos serão liberados no final da tarde. "Essa é a expectativa. Mas vamos saber amanhã (hoje) cedo", disse.

Segundo Alckmin, a equipe do Instituto Médico Legal (IML) vai passar a noite confrontando as amostras genéticas das vítimas. De acordo com o governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), que acompanhou ontem em São Paulo os trabalhos de identificação, os restos mortais de Campos devem ser embarcados para o Recife às 17h, na base aérea de Guarulhos.

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No fim da manhã de ontem, a Secretaria de Estado de Segurança Pública divulgou uma nota informando que a equipe do IML, formada por 50 profissionais, fazia os exames de DNA dos restos mortais. Os primeiros exames devem ficar prontos na manhã de hoje. A partir desta etapa, a equipe terá um perfil genético dos restos mortais para comparar com as informações genéticas dos parentes das vítimas, para então conseguir identificar os mortos.

Segundo a pasta, cinco caminhões vieram de Santos transportando os restos mortais. Ontem à tarde o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, esteve no IML.

Liberação. Conforme os corpos forem sendo identificados, atestados de óbito serão emitidos e as vítimas liberadas para o velório. A família de Eduardo Campos quer que todos saiam do IML ao mesmo tempo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria de Imprensa de Pernambuco divulgou, na manhã deste sábado (16), um novo percurso do translado dos restos mortais do ex-governador do Estado, Eduardo Campos, e dos componentes da sua equipe. Segundo a nota enviada à imprensa, no caminho da Base Aérea do Recife ao Palácio do Campo das Princesas, a grande alteração é que o transporte não passará pela Avenida Boa Viagem. Entretanto, o horário da chaga dos restos mortais ainda não está definido. Confira abaixo como será o deslocamento:

Deslocamento Base Aérea do Recife ao Palácio do Campo das Princesas:

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Base Aérea, Rua Maria Irene, Avenida Mascarenhas de Moraes, Ponte Motocolombó, Largo da Paz, Avenida Sul, Rua Nicolau Pereira, Estrada dos Remédios, Avenida Visconde de Albuquerque, Rua José Bonifácio, Rua Cônego Barata, Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, Avenida Cruz Cabugá, Rua do Hospício, Rua Princesa Isabel, Praça da República, Palácio do Campo das Princesas.

De acordo com a Secretaria, o percurso do Palácio do Campo das Princesas ao Cemitério de Santo Amaro continua o mesmo: Ponte Princesa Isabel, Rua da Aurora, Av. Mário Melo, Rua Treze de Maio, entrada principal do Cemitério de Santo Amaro. O sepultamento está previsto para este domingo (17).

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Um dos pilares do governo de  Eduardo Campos foi a implantação do Programa Pacto pela vida. Lançada em 2007, a primeira política de segurança pública de Pernambuco perdeu na última quarta-feira (13) um dos seus idealizadores. Eduardo Campos não hesitava em demonstrar o orgulho que tinha do Programa. Mas não era para menos, pois o Pacto foi reconhecido internacionalmente. A organização das Nações Unidas (ONU) concedeu, em 2013, ao Governo de Pernambuco, um prêmio na categoria ‘Melhoria na Entrega de Serviços Públicos’  do United Nations Public Services Forum Day and Awards, que premia boas práticas administrativas desenvolvidas em todo o Mundo. Ao receber o prêmio, em Brasília, Campos declarou a seguinte frase:  “Este título é muito importante para todos nós pernambucanos, que construímos juntos o Pacto Pela Vida. Além de ser um reconhecimento pelo sucesso na redução da violência, é também uma demonstração da nossa capacidade de inovar, dialogar e unir forças”.

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Como então candidato à Presidência do Brasil, Eduardo Campos pretendia implantar um sistema nacional de segurança, o qual seguiria o mesmo mote do Pacto. Mas o socialista não teve tempo hábil para levar sua proposta adiante. Porém, na véspera da sua morte, em entrevista a um veículo de comunicação, Campos foi conciso em dizer que o Brasil necessita de uma política de segurança efetiva, assim como Pernambuco conquistou a sua, em função do Programa.  

Após a criação do Pacto pela Vida, Pernambuco conseguiu diminuir os índices de violência. De acordo com o secretário de Planejamento e Gestão do Estado e presidente do comitê gestor do Pacto Pela Vida, Fred Amancio, o engajamento de Eduardo Campos foi fundamental para a conquista dos resultados. “ O ex-governador Eduardo Campos tomou a área da segurança pública como uma prioridade nas duas gestões que comandou. Foi com muita determinação e planejamento que conseguimos, ano a ano, diminuir os índices de homicídios que eram alarmantes em Pernambuco. No início do Pacto pela Vida, em 2007, Pernambuco e Recife ocupavam a segunda posição no ranking dos lugares considerados mais violentos, segundo dados do DATASUS. Nas duas gestões de Eduardo Campos, as ações do Pacto Pela Vida conseguiram reduzir em 30% a taxa de homicídios no Estado e em 42,6% os homicídios na Capital”, afirmou. 

Além do título concedido pela ONU, o programa foi reconhecido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o prêmio ‘Governarte : a Arte do Bom Governo’. O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, considera o Pacto pela Vida uma revolução na segurança pública. O Programa , que era o menino dos olhos da administração de Campos,  vai continuar buscando os melhores resultados e honrar os anseios do ex-governador do Estado. “A importância do governador Eduardo Campos foi vital, pois com sua presença marcante, foi o grande timoneiro de todo o processo, que derrubou os números da violência ano a ano. Sua partida prematura, de forma brutal e inesperada, no entanto, nos fortalece ainda mais para tocar o barco em frente, como já vem fazendo o governador João Lyra Neto e sua equipe", destacou Carvalho.

O Pacto pela Vida virou lei e, mesmo sem o seu ‘pai’, terá continuidade. O governador João Lyra Neto, que assumiu a gestão de Pernambuco desde que Eduardo Campos abriu mão do cargo para participar da disputa presidencial, deu prosseguimento aos trabalhos. Segundo o secretário de Planejamento, independente de quem será o administrador do Estado, a política de segurança pública continuará galgando os melhores resultados. “Um conjunto de medidas foi desenvolvido e oficializado em lei, a fim de garantir a continuidade do programa independentemente de gestões posteriores. Todos que fazem o Pacto Pela Vida estão firmes no propósito de continuar determinados no trabalho iniciado por Eduardo Campos, que deixou como importante legado a garantia da continuidade de um dos programas de segurança pública mais eficientes do país”, concluiu Fred Amancio.

A assessoria de comunicação do governo de Pernambuco definiu, na noite desta sexta-feira (15), alguns detalhes do velório do ex-governador Eduardo Campos, do assessor Carlos Percol e do fotógrafo Alexandre Severo. Todos vítimas do acidente aéreo ocorrido em Santos, na última quarta-feira (13). 

De acordo com o gerente da secretaria de imprensa, Félix Filho, o cerimonial e a Casa Militar estão preparados para todas as possibilidades que possam ser escolhidas pelos familiares, mas, a princípio, o velório e a missa serão realizados da área externa do Palácio. Os corpos ficarão sob um estrutura de metal coberta, onde só familiares e autoridades poderão circular.

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O corpo do cinegrafista Marcelo Lyra será o único que não será velado no local. A assessoria informou que ao chegar no Recife, o corpo será levado ao cemitério Morada da Paz, em Paulista.

O gerente também falou que a expectativa é de que, aproximadamente, 20 governadores estejam presentes no velório.  Confirmaram presença Tião Viana (AC), Luiz Fernando Pezão (RJ), Rosalba Ciarlini (RN), Geraldo Alckmin (SP), Beto Richa (PR), Renato Casagrande (ES), Cid Gomes (CE), Jacques Wagner (BA), Alberto Pinto Coelho (MG) e Agnelo Queiroz (DF). Os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) também participarão da cerimônia de despedida de Campos, além da vice da chapa do PSB, Marina Silva. Em relação ao público, são aguardadas 150 mil pessoas.

A data e o horário do velório seguem sem definição, porque não houve confirmação de quando os restos mortais serão liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo. No Palácio do Campo das Princesas há uma expectativa de que o funeral seja concluído até domingo, uma vez que a logística montada para o cortejo e o velório consideram a rotina da cidade no fim de semana. Os assessores do governo estadual também querem evitar que a despedida a Campos se estenda até segunda-feira (18), dia do aniversário da viúva Renata Campos.

Esquema- Ainda nesta noite, a Prefeitura do Recife também divulgou o esquema de trânsito e saúde durante o velório e enterro das vítimas. Segundo a gestão municipal, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) vai utilizar um efetivo de 100 agentes de trânsito, 40 motos e 16 viaturas, para acompanhar o cortejo da base aérea até o Palácio do Campo das Princesas e, posteriormente, da sede do Governo do Estado até o Cemitério de Santo Amaro. Para garantir a segurança do público que vai acompanhar a cerimônia e organizar a circulação das vias, a Companhia também vai montar pontos de monitoramento e bloqueio na área central do Recife. A CTTU aconselha à população que não use carro para se deslocar às cerimônias, devido ao grande movimento esperado para a área.

Também será montado um suporte de saúde, com assistência do SAMU no Palácio do Campo das Princesas. No local terá uma Unidade de Suporte Avançado/UTI móvel na área interna do Palácio; uma Unidade de Suporte Básico e um Posto Médico Avançado próximo ao Teatro Santa Isabel; e uma equipe com dois médicos, dois enfermeiros, cinco técnicos de enfermagem e dois condutores socorristas.

Já no Cemitério de Santo Amaro, onde será realizado o enterro do ex-governador Eduardo Campos e do ex-secretário de Imprensa do Recife, Carlos Percol, terá uma Unidade de Suporte Avançado/UTI móvel, uma Unidade de Suporte Básico e um Posto Médico Avançado de prontidão, para atendimento de urgência.

Ciclofaixa- Devido ao luto de oito dias, decretado pela Prefeitura do Recife, em decorrência do trágico acidente aéreo da última quarta-feira (13), a Ciclofaixa de Turismo e Lazer do Recife não irá funcionar neste domingo (16).

O projeto Lazer na Rua, realizado no Segundo Jardim da Avenida Boa Viagem, e todos os passeios do Olha! Recife também foram cancelados. As inscrições para o Olha! Recife feitas esta semana serão confirmadas e replicadas na próxima.

Com informações da Agência Estado

O senador Humberto Costa compareceu à casa da viúva do ex-governador Eduardo Campos, no fim da tarde desta quinta-feira (15). O senador falou sobre a importância política de Campos, destacando que o socialista era um adversário perigoso. Apesar de tentar driblar os jornalistas, Humberto Costa comentou que o PT ainda não está especulando quem encabeçará a chapa do PSB na disputa presidencial, no lugar de Eduardo. Mas enfatizou que se Eduardo Campos disputasse o segundo turno com Dilma Rousseff, o pessebista teria grandes chances de vencer. 

O senador ressaltou o quão Campos era atencioso e relembrou que há dois meses, quando perdeu o pai, Eduardo ligou para prestar solidariedade a ele. Segundo Humberto Costa, a última vez que eles se encontraram foi no velório do escritor Ariano Suassuna de 24 de julho, onde trocaram algumas palavras. 

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* Com informações de Yasmin Castro

O gravador de voz do jato Cessna 560XL em que viajava a comitiva do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, e que caiu quarta-feira (13), em Santos (SP), não registrou as conversas ou sons ambientes durante o último voo da aeronave.

Segundo a assessoria da Aeronáutica, as duas horas de áudio gravadas e já analisadas por peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não correspondem ao voo em que Campos e mais seis pessoas morreram.

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A Aeronáutica explicou que, como o gravador de voz, o chamado cockpit voice recorder, não registra a data em que as conversas ocorreram, ainda não é possível afirmar em que voo os dados já obtidos foram gravados. “As razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação”, informa nota da Aeronáutica. “É importante ressaltar que os dados obtidos no gravador de voz representam apenas um dos elementos levados em consideração durante o processo de investigação, não sendo imprescindíveis para a identificação dos possíveis fatores contribuintes”.

Proveniente do Rio de Janeiro, o avião da comitiva do ex-governador de Pernambuco caiu por volta das 10h de quarta-feira (13) em uma área residencial da cidade de Santos. Quando se preparava para o pouso, a aeronave arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com o avião. Os dois tripulantes e os cinco passageiros morreram.

Onze pessoas que moravam ou estavam próximos ao local do acidente sofreram ferimentos e tiveram que ser atendidas em unidades hospitalares. O único ferido que ficou internado, uma criança de 1 ano e meio, deixou a Santa Casa de Misericórdia de Santos nesta manhã.

O modelo da aeronave usada por Campos só tinha uma caixa-preta, o chamado cockpit voice recorder, que grava os sons internos da cabine, principalmente as conversas entre os pilotos. Diferentemente de aeronaves de maior porte, o jatinho executivo não é obrigado a ter o mecanismo chamado flight data recorder, que registra os parâmetros de voo, como a velocidade, as posições em que estavam posicionados os manetes e quais os comandos que foram acionados.

O Prefeito do Recife, Geraldo Julio, disse, na tarde desta sexta-feira (15), que viaja pra São Paulo ainda hoje e só retorna a capital pernambucana quando a identificação dos corpos das vítimas do avião for concluída. O pronunciamento foi feito em frente a casa onde o presidenciável morava, localizada no bairro de Dois Unidos, Zona Norte do Recife.

Em conversa com o prefeito de São Paulo, Geraldo Alckmin, o representante Pernambuco afirmou que ainda não existe muitas novidades acerca dos cadáveres."O trabalho continua intenso, porém, ninguém ainda foi identificado", disse o prefeito. Ainda segundo Geraldo Julio, o trabalho de reconhecimento dos corpos deve ser encerrado neste sábado (16), mas não há horário definido.

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Em entrevista concedida a imprensa, o Prefeito do Recife ainda falou sobre o estado emocional de Renata Campos e dos filhos que a viúva tinha com Eduardo. "Eles estão muito unidos, com muita força e muita fé. Um está ajudando o outro", concluiu.

A família do ex-governador Eduardo Campos falecido em um acidente aéreo na última quarta-feira (13) decidiu mobilizar à imprensa para tentar fazer com que os moradores de Santos, local onde aconteceu a tragédia, procurem uma corrente usada pelo pernambucano. De acordo com os parentes, o artefato tinha "valor sentimental muito grande". No início da manhã, o dentista da família, Fernando Cavalcanti, afirmou ter ouvido falar que teriam achado a joia, no entanto a informação não foi confirmada.

A corrente era tinha como pingente diversas medalhas de santos, um R inicial do nome de Renata Campos, um Tal, símbolo religioso franciscano, e bonequinhos representando os cinco filhos. Algumas das medalhas foram presentes de Renata ao marido. O pedido é para que se encontrada, a pessoa entre em contato com o PSB ou líderes políticos locais para devolver. 

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A manhã desta sexta-feira (15) foi longe de integrar o cotidiano normal da Rua Luís da Mota Silveira, em Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife. No local fica a casa do ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), falecido na última quarta-feira (13). Assim como tem
acontecido desde a quarta, políticos entram e saem constantemente da residência, onde se confortam a esposa do pernambucano, Renata Campos, e os seus cinco filhos.  

Quem chegou cedo ao local foi o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), ele foi direcionado pelos parentes para ser um dos porta-vozes oficial durante a expectativa para a chegada dos corpos ao Recife. De acordo com o gestor, não a expectativa é que os trabalhos periciais sejam finalizados em São Paulo até o fim da tarde do sábado (16). No fim do dia, Geraldo concederá uma nova coletiva à imprensa. 

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Entre os políticos que visitaram a família, está o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), o ex-prefeito de Olinda e tio de Renata Campos, Germano Coelho, e o ex-governador Joaquim Francisco. 

Para Francisco, o momento agora é de muita tristeza para toda a família. O ex-governador lembrou a trajetória política de Campos e ressaltou a ousadia e coragem do amigo. “Ele soube dialogar com os políticos, construir e ser um bom realizador. Estas marcas ficam”, cravou Joaquim. Sobre a questão política, ele concordou que Pernambuco fica órfão de um grande líder. “O exemplo dele guiará os próximos passos”, reforçou. 

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), se recusou a conjecturar a o cenário político após a morte de Campos. “Recuso-me a pensar em política agora. Continua sendo um momento de muita dor. Ela não vai passar nunca. Vamos viver este momento para seguir adiante levantando as mesmas bandeiras de antes”, disse emocionado. 

Entre os populares, líderes comunitários, vizinhos e ícones culturais também prestaram homenagem a Eduardo Campos. “Ele sempre lembrava de mim, participei da abertura do São João de Caruaru e da abertura do Cais do Sertão. Era um grande governador e seria um presidente melhor ainda”, afirmou o caruaruense Giderson Tenório, 61 anos, que faz o personagem Capitão Tenório, na Feira Municipal da capital do Agreste. 

Além das presenças das pessoas, pode-se contar por três vezes a chegada de telegramas do Correios. Centenas de pessoas expressando em cartas o carinho e respeito pelo socialista falecido.   

Representantes do Cerimonial do governo de Pernambuco, Casa Militar e órgãos operativos de segurança, como Corpo de bombeiros, Polícia Militar e CTTU estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (15) para decidir o traslado dos restos mortais de Eduardo Campos, Carlos Percol, Alexandre Severo e Marcelo Lyra. 

Assim que chegar ao Recife, os corpos serão transportados da Base Aérea da capital pernambucana até o Palácio do Campo das Princesas, pelo Corpo de Bombeiros, 

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O cortejo seguirá o seguinte percurso: Base Aérea, Rua Maria Irene, retorno pelo túnel, Av. Mascarenhas de Moraes, Viaduto Tancredo Neves, Rua Ernesto de Paula Santos, Av. Boa Viagem, Av. Antônio de Góes, Ponte Paulo Guerra, Cais José Estelita, Viaduto das Cinco Pontas, Cais de Santa Rita, Ponte Giratória, Rua Alfredo Lisboa, Rua Marquês de Olinda, Rua Martins de Barros e Praça da República.

Após o velório e a Missa de Campal, os restos mortais do ex-governador de Pernambuco seguirão para o Cemitério de Santo Amaro, onde Eduardo Campos será enterrado, ao lado do avô, Miguel Arraes. O corpo de Bombeiros conduzirá o corpo pela Ponte Princesa Isabel, Rua da Aurora, Av. Mário Melo, Rua Treze de Maio até a entrada principal do Cemitério de Santo Amaro.

O enterro está previsto para o domingo (17), mas ainda não há definição do horário. O secretário de Imprensa do governo de Pernambuco, Ivan Maurício, confirmou que o corpo de Marcelo Lyra também será velado ao lado de Eduardo Campos, Carlos Percol e Alexandre Severo.

Algumas autoridades políticas já confirmaram que participarão do velório e enterro de Campos. Dentre eles a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. 

A Gerência de Relações com a Imprensa do Governo de Pernambuco divulgou, no início da tarde desta sexta-feira (15), como será o percurso para o transporte dos restos mortais de Eduardo Campos, e das demais vítimas, no dia do velório e enterro (data ainda não confirmada). O avião com os corpos desembarcará na Base Aérea do Recife e fará o seguinte trajeto:

Da Base segue pela Rua Maria Irene, retorno pelo túnel, Avenida Mascarenhas de Moraes, Viaduto Tancredo Neves, Rua Ernesto de Paula Santos, Avenida Boa Viagem, Avenida Antônio de Góes, Ponte Paulo Guerra, Cais José Estelita, Viaduto das Cinco Pontas, Cais de Santa Rita, Ponte Giratória, Rua Alfredo Lisboa, Rua Marquês de Olinda, Rua Martins de Barros e Praça da República, onde ocorrerá o velório das vítimas. 

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Já o deslocamento do Palácio do Campo das Princesas até o Cemitério de Santo Amaro será feito pela Ponte Princesa Isabel, Rua da Aurora, Avenida Mário Melo, Rua Treze de Maio. O cortejo seguirá pela entrada principal do Cemitério. Na tarde desta sexta-feira (15), a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano deve anunciar como funcionará a logística em relação ao tráfego de veículos. 

No caso de acidentes como o da última quarta-feira (13), que vitimou sete pessoas, entre elas o ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos, laboratórios de genética atuam junto aos familiares dos envolvidos no acidente, com o objetivo de coletar material genético de parentes próximos das vítimas e de obter informações que possam ajudar na identificação dos corpos.

Dados sobre tratamentos médicos podem auxiliar o trabalho dos peritos, através do relato das particularidades físico-biológicas de cada pessoa envolvida no acidente. Informações relacionadas à saúde bucal das vítimas também contribuem para a identificação dos corpos.

O levantamento de dados sobre possíveis implantes, próteses ou dentes a menos na arcada dentária dos corpos está entre o trabalho dos peritos e pode ser fundamental no processo de identificação.

Segundo o dentista da família Campos (foto ao lado), Francisco Cavalcanti, a arcada dentária de Eduardo Campos não foi encontrada e a perícia terá que continuar a partir do DNA do ex-governador.

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O tio de Renata Campos e ex-prefeito de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, Germano Coelho, ressaltou, nesta sexta-feira (15), ao chegar a Casa do ex-governador Eduardo Campos que acredita da herança política do filho mais velho do presidenciável, João Campos, de 20 anos.

“João vai assumir cedo o exemplo e a luta do pai, continuando a luta de Miguel Arraes e de Eduardo Campos”, afirmou o ex-gestor. João não é apenas uma aposta dos familiares, o filho mais velho de Campos foi cogitado em junho deste ano para assumir a direção da Secretaria de Juventude do PSB no estado. Na época, o estudante de engenharia deixou claro que só seria candidato quando estivesse pronto.

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"Só farei isso quando entender que estou pronto, respeitando todos os processos democráticos de escolha. Apresentarei meus argumentos e espero ser reconhecido pelos meus méritos e não pelas minhas ligações familiares", expressou numa carta direcionada à imprensa. 

No início do ano, ele também foi cogitado como possível candidato a deputado federal. Nessa quinta (14), o jovem disse, através do primo Joaquim Pinheiro, que não poderá deixar os ideais do pai serem esquecidos. “Tem de se dar um jeito para que a bandeira dele não caia, porque os ideais dele são o futuro do Brasil.”

O tio de Renata falou ainda da responsabilidade da sobrinha em direcionar o legado do marido falecido. “Ela fica com a responsabilidade de Eduardo em cima dela. Ela conduziu ao lado de Eduardo altivamente, em todo o tempo. Este legado que o povo brasileiro espera é uma mudança profunda na política”, pontuou Germano. Ele disse acreditar também que para a substituição de Campos na chapa que disputa à presidência da República, Renata Campos deve indicar Marina Silva (PSB). “Muito além disso (de indicar), ela vai cooperar com Marina. É indicar Marina e a gente apoiar uma candidata pobre”, finalizou. 

Com a morte do candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos, muitos políticos foram à casa da família, no bairro de Dois Irmãos, Zona Oeste do Recife, para prestar solidariedade à esposa e aos filhos do ex-governador de Pernambuco. Em entrevista nesta sexta-feira (15), José Queiroz (PDT), prefeito da cidade de Caruaru, afirmou que a cidade inteira está de luto devido ao acidente da última quarta-feira (13).

“Quando se perde um timoneiro, a gente procura um norte. É isso que está acontecendo hoje”, lamenta. Segundo ele, a cidade de Caruaru está totalmente impactada com o que ocorreu. “Ainda estamos deixando a ‘ficha cair’”, disse.

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José Queiroz também demonstrou esperança em relação ao cenário político do Estado e do país: “Tenho certeza que vamos absorver a energia de Eduardo para transformar seus sonhos em realidade”.

Ainda segundo ele, muitas pessoas do interior de Pernambuco estão se organizando para vir ao Recife acompanhar o velório de Campos. “Não só pessoas de Caruaru, mas praticamente toda a população do interior está na expectativa em relação à chegada do corpo. Vamos ter muita gente para se despedir de Eduardo”, afirma. 

O grande número de pessoas esperadas para acompanhar o enterro do ex-governador Eduardo Campos, no Cemitério de Santo Amaro, centro do Recife, fez com que a administração do local promovesse mudanças no funcionamento. No dia do sepultamento do político, que pode ser no próximo domingo (17), não haverá outros enterros no cemitério.

A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), responsável pela gestão das necrópoles da capital pernambucana. Segundo o órgão, a orientação dada às casas funerárias e à população é a realização dos enterros em outros cemitérios públicos da Região Metropolitana, como o de Casa Amarela e o de Tejipió. 

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Além de Eduardo, o corpo de Carlos Percol, assessor do político, também será sepultado em Santo Amaro, segundo informações confirmadas pela família da vítima. Ainda não se sabe se os outros integrantes da equipe de Eduardo Campos, vitimados no acidente aéreo, também serão enterrados no mesmo local. 

O dentista da família Campos, Fernando Cavalcanti, que foi a São Paulo participar da identificação dos corpos a partir da arcada dentária, afirmou, nesta sexta-feira (15), que existe uma dificuldade grande em identificar os corpos. De acordo com o odontologista, ele retornou ontem à tarde para Pernambuco porque não foi possível "desvendar a partir da arcada dentária" a quem pertencia os restos mortais.

"O estrago foi muito grande. Não se consegue determinar quem é Eduardo, o fotógrafo, o assessor. É um quadro muito triste. Se disser a você que aquilo é um amontoado de barro ou papel você vai acreditar. Só que sabemos que são restos humanos. Não dá para identificar. Os corpos foram pulverizados.  É um quebra-cabeça, eles vão ter que montar", afirmou, ao chegar na casa de Eduardo Campos, na Zona Norte do Recife. Cavalcanti admitiu que não seriam encontradas todas as partes das vítimas.

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O médico garantiu que a árcada dentária de Campos não foi encontrada. "Infelizmente a gente não encontra corpo. Não foi possível desvendar a partir da arcada dentária, ela não foi encontrada. Só o exame de DNA é que vai efetivamente fazer a confirmação de quem é quem", disse o dentista. Ele contou também que foi a primeira vez que se encontrou nesta situação. Cavalcanti é dentista da família há 25 anos e levou toda a documentação radiográfica do ex-governador para contribuir com a perícia.

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